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PEDRO SANTOS – ANATOMIA MAMAS As mamas consistem em glândulas mamárias, pele e tecido conjuntivo associado. Glândulas Mamárias são glândulas sudoríferas modificadas na fáscia superficial anteriormente aos músculos peitorais e à parede torácica anterior. As glândulas mamárias consistem em uma série de ductos e lóbulos secretores associados. Estes convergem para formar de 15 a 20 ductos lactíferos, que se abrem independemente na papila mamária. A papila mamária é rodeada por uma área circular pigmentada chama aréola da mama. Um estroma bem desenvolvido de tecido conjuntivo circunda os ductos dos lóbulos das glândulas mamárias. Em certas regiões, ele se condensa para formar ligamentos bem definidos, os ligamentos suspensores da mama, que a sustentam e são contínuo com a derme da pele. O carcinoma de mama cria uma tensão nesses ligamentos, causando depressões na pele. Na mulher não lactante, o componente predominante das mamas é a gordura, enquanto o tecido glandular é mais abundante nas mulheres lactantes. A mama situa-se na fáscia profunda relacionada ao músculo peitoral maior e a outros músculos ao redor. Uma camada de tecido conjuntivo frouxo (o espaço retromamário) separa a mama da fáscia profunda e confere certo grau de movimento sobre as estruturas subjacentes. A base, ou superfície fixa, de cada mama estende-se verticalmente das costelas II a VI e transversalmente do esterno até a linha axilar média lateralmente. IRRIGAÇÃO ARTERIAL A mama está relacionada à parede torácica e às estruturas associadas ao membro superior; portanto, a irrigação e a drenagem vascular podem ocorrer por múltiplas vias. Lateralmente, através de vasos da Artéria Axilar – Artéria Torácica Superior, Toracoacromial, Torácica Lateral e Subescapular; Medialmente, através de ramos da Artéria Torácica Interna; Da segunda Artéria Intercostal até a quarta, através de ramos que perfuram a parede torácica e o músculo sobrejacente. PEDRO SANTOS – ANATOMIA DRENAGEM VENOSA As veias que drenam a mama são paralelas às artérias torácicas e tem como objetivo drena para as Veias Axilar, Torácica Interna e Intercostal. INERVAÇÃO A inervação da mama ocorre através dos ramos cutâneos anteriores e laterais do segundo ao sexto nervos intercostais. A papila mamária é inervada pelo quarto nervo intercostal. DRENAGEM LINFÁTICA A drenagem linfática da mama ocorre da seguinte maneira: Aproximadamente 75% da drenagem ocorre através de vasos que drenam lateral e superiormente para Linfonodos Axilares. A maior parte da drenagem restante ocorre pelos Linfonodos Paraesternais profundos à parede torácica e associados à Artéria Torácica Interna. Alguma drenagem pode ocorrer através dos vasos linfáticos que seguem os ramos laterais das artérias intercostais posteriores e conectam-se aos linfonodos intercostais situados perto das cabeças e colos das costelas. Os Linfonodos Axilares drenam para os Linfonodos Subclávios; os Linfonodos Paraesternais drenam para os Troncos Broncomediastinais; e os Linfonodos Intercostais drenam para o Ducto Torácico ou para os Troncos Broncomediastinais. IMPORTANTE Para fins clínicos de diagnóstico, costuma-se dividir a mama em 4 quadrantes. A maioria dos tumores de mama são encontrados no QUADRANTE SÚPEROLATERAL da mama. Acredita-se que se deva ao fato de, nesse quadrante, haver maior volume de glândulas mamárias do que tecido adiposo, o que é oposto nos demais quadrantes. Apesar disso o PROGNÓSTICO DE CÂNCER DE MAMA LOCALIZADO NOS QUADRANTES LATERAIS SÃO MELHORES DO QUE OS LOCALIZADOS NOS MEDIAIS, devido à drenagem linfática.
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