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AVA 2 - SEMINÁRIOS AVANÇADOS

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Nome completo
Doenças crônicas não transmissíveis: um desafio atual
(seminário avançados em tecnlogias e métodos complementares ii)
Cabo frio
2021.2
Nome completo
Doenças crônicas não transmissíveis: um desafio atual
(seminário avançados em tecnlogias e métodos complementares ii)
Trabalho apresentado para a disciplina de Seminário avançados em tecnologias e métodos complementares II, pelo Curso de Enfermagem da Universidade Veiga de Almeida. 
Orientadora: nome do professor
Cabo frio
2021.2
INDICE
1 HIPERTENSÃO ARTERIAL............................................................................4
1.1 Fisiopatologia..............................................................................................4
1.2 Principais fatores predisponentes...............................................................5
1.3 Principais complicações............................................................................. 5
1.4 Medidas para manutenção da segurança do paciente...............................5
1.5 Dados epidemiológicos..............................................................................5
2 ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL.............................................................6
2.1 Fisiopatologia..............................................................................................6
2.2 Principais fatores predisponentes...............................................................6
2.3 Principais complicações..............................................................................7
2.4 Medidas para manutenção da segurança do paciente................................7
2.5 Dados epidemiológicos................................................................................7 
1 HIPERTENSÃO ARTERIAL
A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9). A pressão alta faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer com que o sangue seja distribuído corretamente no corpo.  A pressão alta é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de acidente vascular cerebral, enfarte, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca. (Ministério da Saúde)
1.1 Fisiopatologia
A HA é influenciada por componentes genéticos, ambientais, vasculares, hormonais, neurais e renais. Quanto aos fatores genéticos, observa-se que a HA é poligênica, resultando da interação de fatores ambientais sobre determinados genes. Em relação aos fatores ambientais, observa-se que indivíduos que tem um maior consumo de sal são mais predispostos à HA, isso porque o sódio aumenta o volume plasmático, a pré- carga, e com isso, o débito cardíaco. (SANAR)
No que tange aos fatores vasculares, é importante avaliar que o óxido nítrico (NO) é um potente vasodilatador estimulado por fatores como: estiramento pulsátil, estresse de cisalhamento e alterações da pressão arterial. Em pacientes hipertensos observa-se uma menor vasodilatação mediada pelo endotélio (via ação de NO), e isso faz com que pacientes hipertensos tenham maior resposta vasoconstritora que os normotensos. Além desse, outros fatores influenciam vascularmente, que são o remodelamento vascular e rigidez arterial. Essas alterações são a remodelação estrófica interna e rarefação na microcirculação, que atuam aumentando a resistência vascular, a ação vasoconstrictora e reduzem a capacidade de regulação do fluxo sanguíneo. O remodelamento e enrijecimento promovem a reflexão de ondas de pressão, que levam ao aumento da pressão sistólica e da pressão de pulso, e é a principal causa de HA em idosos. (SANAR)
1.2 Principais fatores predisponentes
Os fatores de risco para ocorrência de hipertensão arterial podem ser classificados como modificáveis ou não modificáveis, de acordo com o ministério da saúde 2002. 
Os principais fatores predisponentes da hipertensão arterial são: A herança genética, fatores socioambientais, a idade, consumo de álcool, tabagismo, estresse mental e maus hábitos alimentares. (DIAZ, 2015)
1.3 Principais complicações 
Quando não controlada, a pressão alta pode levar, em longo prazo, a diversos problemas em órgãos como o coração, cérebro e rins. Como trata-se de uma doença sem cura, o tratamento da hipertensão visa a prevenção das suas complicações, principalmente AVC (derrame cerebral), infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca e insuficiência renal crônica.
As principais complicações podem ser Lesão das artérias, Aneurismas. Angina de peito, Infarto agudo do miocárdio, Insuficiência cardíaca e AVC (derrame cerebral). (MD.SAÚDE)
1.4 Medidas para manutenção da segurança do paciente
Algumas medidas que podem ajudar na manutenção da segurança do paciente com hipertensão arterial é monitorar com frequência a pressão arterial, monitorar também os sinais e sintomas, promover a educação do próprio paciente para o autocuidado, orientar o paciente que pratique exercícios físicos, redução de bebidas alcoólicas, tabagismo, má alimentação e monitorar as possíveis complicações cuidando para que elas não ocorram.
1.5 Dados epidemiológicas 
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a hipertensão afeta de 20 a 40% da população adulta, sendo as maiores prevalências entre os homens e em países de média e baixa renda.
No Brasil, segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), a prevalência de hipertensão no ano de 2013 era de 21,4%, sendo 24,2% entre as mulheres e 18,3% entre os homens. Essa prevalência era maior conforme a idade: 20,6% entre os adultos de 30 a 59 anos, 44,4% entre os idosos de 60 a 64 anos e 52,7% entre os de 65 a 74 anos. A prevalência de hipertensão também foi maior em pessoas com baixa escolaridade, residentes em área urbana e no sudeste do Brasil.
Dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2016 mostraram que a prevalência de hipertensão no Brasil era de 25,7%, variando entre 16,9 e 31,7%. A prevalência foi maior entre as pessoas do sexo feminino (27,5%) do que entre as do masculino (23,6%). (FIÓRIO; CESAR; ALVES; GOLDBAUM, 2020).
2 ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea. É uma doença que acomete mais os homens e é uma das principais causas de morte, incapacitação e internações em todo o mundo. Existem dois tipos de AVC, que ocorrem por motivos diferentes: AVC hemorrágico e AVC isquêmico. (Ministério da Saúde)
2.1 Fisiopatologia
Um AVC isquêmico ocorre quando um vaso sanguíneo é bloqueado, frequentemente pela formação de uma placa aterosclerótica ou pela presença de um coágulo que chega através da circulação de uma outra parte do corpo e um AVC hemorrágico (acontece em 10% dos AVC’s) ocorre devido à ruptura de um vaso sanguíneo, ou quando a pressão no vaso faz com que ele se rompa devido à hipertensão. A hemorragia pode ser intracerebral ou subaracnóidea. Em ambos os casos, a falta de suprimento sanguíneo causa enfarto na área suprida pelo vaso e as células morrem. (SANAR MED)
2.2 Principais fatores predisponentes
Assim como a primeira doença que eu escolhi (Hipertensão Arterial) o AVC também podem ser classificados como modificáveis ou não modificáveis e os principais são a idade avançada, ser do sexo masculino, ser afrodescendente, tabagismo, obesidade, sedentarismo e a Hipertensão Arterial. (SANAR MED)
2.3 Principais complicações 
As principais complicações são as médicas, febre, distúrbios, edema, isquemia, neurológicas como alterações comportamentais e cognitivas, dificuldades na fala, dificuldade para se alimentar, constipação intestinal, epilepsia vascular, depressão e outras implicações decorrentes da imobilidade e pelo acometimento muscular. e hemorragia intracraniana. (SILVEIRA, 2015)
2.4 Medidaspara manutenção da segurança do paciente
Algumas medidas que podem ajudar na manutenção da segurança do paciente que sofreram um AVC é a imediata reabilitação para o paciente poder recuperar toda a sua integralidade, pois as pessoas que sofrem de AVC ficam com diversas alterações neurológicas e cada recuperação acontece de forma diferente, sendo assim, por isso é importantíssimo realizar um tratamento médico que pode minimizar as incapacidades, evitar sequelas e proporcionar ao indivíduo o retorno o mais breve possível às suas atividades e participação na comunidade.
2.5 Dados epidemiológicos
 O AVC é a segunda maior causa de morte no mundo, com aproximadamente 5,7 milhões de casos por ano, caracterizando cerca de 10% de todos os óbitos mundiais. São descritos que 85% dos óbitos são relacionados com países não desenvolvidos ou em desenvolvimento.
O AVC acomete principalmente indivíduos com mais de 50 anos, sendo que os homens são acometidos 19% a mais do que as mulheres. (BOTELHO, NETO, ARAÚJO, ASSIS, 2016).
No Brasil é a maior causa de incapacitação da população na faixa etária superior a 50 anos, sendo responsável por 10% do total de óbitos, 32,6% das mortes com causas vasculares e 40% das aposentadorias precoces no Brasil. O país está entre os dez primeiros com maiores índices de mortalidade por AVC. Dados provenientes de estudo prospectivo nacional indicaram incidência anual de 108 casos por 100 mil habitantes, taxa de fatalidade aos 30 dias de 18,5% e aos 12 meses de 30,9%, sendo o índice de recorrência após um 1 de 15,9%. Não existem, em nosso País, estatísticas sobre AVC em crianças e adolescentes, e os dados mundiais variam muito de acordo com a metodologia adotada para o estudo. (ABRAMCZUK; VILLELA, 2019).
REFERENCIAS
ABRAMCZUK, Beatriz; VILLELA, Edlaine. A luta contra o AVC no Brasil. ComCiência, n. 109, p. 0-0, 2009.
BOTELHO, NETO, ARAÚJO, ASSIS. Thyago de Souza, Célio Diniz Machado, Felipe Longo Correia e Samara Campos. Epidemiologia do acidente vascular cerebral no brasil. Volume 16, número 2. João Pessoa, 2016.
DIAZ, Yadira Mayre Cicera. Hipertensão Arterial e seus fatores de risco: Uma intervenção educativa. Minas Gerais: Universidade Federal de Minas Gerais, 2015.
FIÓRIO; CESAR; ALVES; GOLDBAUM. Cleiton, Chester, Maria Cecilia e Moisés. Prevalência de hipertensão arterial em adultos no município de São Paulo e fatores associados. Rev. bras. epidemiológicos. https://doi.org/10.1590/1980-549720200052. 23 de junho de 2020.
MD.SAÚDE. Doenças provocadas pela hipertensão Disponível em:https://www.mdsaude.com/hipertensao/complicacoes-da-hipertensao-arterial/. Acesso em: 19/10/2021
MINISTERIO DA SAÚDE: O que é hipertensão arterial? Disponível em: https://antigo.saude.gov.br/saudedeaz/hipertensao#:~:text=O%20que%20%C3%A9%20hipertens%C3%A3o,(ou%2014%20por%209). Acesso em: 18/10/2021
MINISTÉRIO DA SAÚDE: AVC Disponível em:https://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/acidente-vascular-cerebral-avc#:~:text=O%20Acidente%20Vascular%20Cerebral%20(AVC,interna%C3%A7%C3%B5es%20em%20todo%20o%20mundo. Acesso em: 15/10/2021
SANAR. Disponível em:<https://www.sanarmed.com/resumo-hipertensao-arterial-sistemica-ligas>. Acesso em: 13/10/2021
SANAR MED. Disponível em:https://www.sanarmed.com/avc-definicao-fatores-fisiopatologia-manifestacoes. Acesso em: 14/10/2021
SILVEIRA, Lara de Holanda Juca, 2015. Complicações do Acidente Vascular Cerebral. Disponível em: <http://petdocs.ufc.br/index_artigo_id_509_desc_Cl%C3%ADnica_pagina__subtopico_33_busca_>. Acesso em: 19/10/2021

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