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FMU-Atividade 3 Cultura Audiovisual atividade 1

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FMU-CENTRO UNIVERSITÁRIO
ALUNO: Matheus Rodrigues Magalhães
6º Semestre-2021
Disciplina Cultura Audiovisual
ATIVIDADE 01
Popularização da GoPro inventa uma nova linguagem audiovisual 
Com seus ângulos inusitados, a pequena câmera, ideal para gravar esportes de ação, vira mania pelo mundo 
Pelo tamanho, ninguém dá nada por ela. Porém, não é exagero nenhum dizer que a pequenina filmadora GoPro (gopro.com) está mudando a gramática audiovisual num ritmo alucinante. Feita para produzir imagens de pontos de vista inusitados, é possível prendê-la na cabeça, no punho, no peito, em bicicletas, carros, pranchas, instrumentos e onde mais se conseguir usando os kits de agarras e traquitanas disponíveis para a maquineta. 
Assim, tomadas que antes custavam milhares de dólares agora podem ser conseguidas com um equipamento de preço médio de US$ 400, sem perda de qualidade. Ângulos que eram reservados apenas a atletas de ponta viraram recorrentes em vídeos on-line. Ver um tubo rodando pela perspectiva do surfista Kelly Slater, dar um close na roda de um carro em alta velocidade, mergulhar cara a cara com tubarões, saltar de uma montanha com base jumpers ou enviar câmeras num balão para filmar a Terra da atmosfera... Com a GoPro, isso é possível. 
Criada pelo surfista Nicholas Woodman, frustrado com a impossibilidade de registrar suas sessões com as mesma qualidade e proximidade dos profissionais (daí o nome: GoPro), a câmera evoluiu um bocado desde que foi lançada, em 2004, ainda como uma máquina fotográfica utilizando filmes: tornou-se digital, produzindo pequenos clipes de dez segundos, e no modelo atual faz imagens em HD 1080p, captadas por uma lente fixa de 170 graus, dando conta de quase tudo ao redor, encapsulada numa caixa estanque à prova d’água e de poeira e resistente a choques. É feita pra se arriscar. 
Com o aumento da qualidade das imagens, logo o cinema e a TV também passaram a explorar as possibilidades da câmera, e hoje ela tem sido utilizada para registros tão corriqueiros quanto o primeiro mergulho de um bebê. O que era um instrumento para praticantes de esportes radicais transformou-se numa linguagem. O mérito da GoPro está nas infinitas possibilidades de conteúdo que pode ser gerado. 
Por não possuir uma tela para acompanhar as imagens e funcionar com foco fixo e abertura automática, a pegada da GoPro é extremamente intuitiva. E dessa praticidade vêm a intimidade e o calor do que é filmado. Ao acoplar a câmera em lugares antes impossíveis para um equipamento normal e registrar situações de modo pessoal, consegue-se proximidade com assuntos inatingíveis com câmeras muito melhores. 
Diferentemente do que foi visto quando as câmeras fotográficas da Nikon e da Canon passaram a também filmar, estabelecendo uma espécie de ditadura estética, em que os vídeos (quase sempre filmados nos ajustes automáticos), tinham a mesma textura, cada vídeo da GoPro é uma viagem particular. 
*Transcultura é o coletivo que publica novidades da cultura alternativa no Segundo Caderno às sextas-feiras. 
Fonte: NATAL, Bruno. Popularização da go-pro inventa uma nova linguagem audiovisual. OGLOBO. https://oglobo.globo.com/cultura/popularizacao-da-gopro-inventa-uma-nova-linguagem-audiovisual-7325393; acesso em 25/07/2019 
Com base na reportagem acima, faça uma reflexão sobre a expressividade que proporcionam à linguagem audiovisual as diferentes técnicas de manuseio de câmera, tais como enquadramento, movimentos, cortes etc., comentando a tecnologia a que se refere o texto de Bruno Natal. Procure justificar o emprego do termo “gramática audiovisual” contida no primeiro parágrafo, caso concorde com ela, ou argumente sobre sua fragilidade, com propostas de expressões mais adequadas, caso discorde.
Como vimos, a linguagem audiovisual é considerada como um conjunto de códigos, distribuídos entre os sons e imagens em movimento.Esta linguagem atualmente vem crescendo de uma maneira cada vez mais grandiosa e qualificada com a tecnologia digital ao seu redor e para vários caminhos diferentes como o virtual, o simulatório, o interativo etc.
O limiar da humanidade coincide com o advento da linguagem, que funda uma nova relação do home consigo mesmo e com o mundo[...] (JAPIASSU, IT. 1978: 103.)
A principal idéia que compreendi, foi que a linguagem audiovisual constrói continuamente suas características transformando na medida que novas formas de captação e registros de sons e imagens vão sendo criados.E com essas evoluções novas formas de linguagem, geram, novas formas , oriundas de intercruzamento, nisso modificamos também a percepção a cada variação.
Devemos compreender que a importância da linguagem ao esta somente em suas funções de interlocução de nosso pensamentos através da fala,porém, por fornecer padrões e códigos de comunicação e representação para após isso fazermos uso deles. Entretanto não podemos fala da linguagem audiovisual sem mencionar sua gênese associando esteticamente e informativa para uma definição mais precisa na tríade: LINGUEGEM-DISCURSO-NARRATIVA, por sentindo de pelo homem e para o homem.
Para que possamos redigir um texto mesmo que seja pequeno, precisamos ter um conhecimento da linguagem portuguesa. O mesmo acontece com a linguagem audiovisual no lugar de palavras, há planos, mas a noção de ritmos e a mesma. Teleobjetiva, grade angular, steadycon, câmera na mão, plonge, contrâplonge.
Se há algo hoje em dia no cinema que mais pode-se movimentar no set de gravação esse algo é a câmera: a tecnologia vem permitindo os movimentos mais incríveis que vem da captação das imagens. Uma câmera presa a uma cabeça remota na ponta de uma grua pode descrever movimentos programados e executados por computador, com suavidade e grande precisão. Ou então pode passear através dos mais complicados cenários suspensa suavemente em equipamentos como o Steadicam. Hoje em dia esses movimentos tornaram-se comuns no dia a dia e não surpreendem mais o público - muitos já nasceram na era da computação e dos jogos eletrônicos, que reproduzem em animações movimentos complexos de câmera. A partir daí diversos movimentos foram sendo criados e com o tempo tornaram-se clássicos no cinema. 
Excetuando-se os complexos movimentos descritos pelos operadores de Steadicam e as cabeças remotas, podemos classificar academicamente os principais movimentos encontrados no cinema e vídeo com alguns nomes e significados, descritos a seguir.
· Pan (panorâmica ou panning) movimento efetuado com a câmera horizontalmente, geralmente em velocidade lenta, de um lado para outro. Para efetuar este movimento a câmera pode estar segura pelas mãos ou fixada sobre um monopé ou tripé. Neste último caso, trava-se no mesmo através de uma alavanca, a movimentação vertical de sua cabeça. Com isto, o único movimento efetuado pela câmera é o horizontal, conhecido como pan.
· Tilt movimento efetuado com a câmera verticalmente, geralmente em velocidade lenta, de cima para baixo ou vice-versa, revelando algo para cima ou para baixo do ponto de vista do expectador. Para efetuar este movimento a câmera pode estar segura pelas mãos ou fixada sobre um tripé. Neste último caso, trava-se no mesmo através de uma alavanca, a movimentação horizontal de sua cabeça. Com isto, o único movimento efetuado pela câmera é o vertical, conhecido como tilt.
· whip pan (swish pan) o movimento efetuado com a câmera é o mesmo efetuado em pan, porém com velocidade bem maior. A câmera que está enquadrando uma pessoa ou objeto A desloca-se repentina e rapidamente para a esquerda (ou direita), em busca de uma pessoa ou objeto B. Durante este deslocamento, a imagem torna-se borrada, não permitindo distinguir-se pessoas ou objetos durante o trajeto da câmera.
· Pedestal movimento de subida e descida da câmera ao longo de um eixo vertical. Este movimento , que recebe também os nomes "crane", "craning", "boom" ou "booming é efetuado através de uma grua. O nome "pedestal" também refere-se a uma pequena plataforma, encontrada em tripés do tipo fotográfico, fixada à coluna central do mesmo. Permite efetuarum ajuste suplementar na posição final da câmera (altura) após terem sido as pernas do tripé ajustadas. Geralmente possui uma alavanca que pode ser girada, fazendo com que a plataforma suba ou desça, e uma trava para fixar a mesma na posição desejada (ou então somente a trava, sem a alavanca, em modelos mais simples). A cabeça do tripé é presa à esta plataforma. O uso deste tipo de tripé não é recomendado em cinema e vídeo: além de não permitir movimentos suaves com a cabeça, também não permite o acionamento desta alavanca (nos modelos que a possuem) durante a gravação sem o risco de trepidações.
· Tracking nome utilizado para indicar a movimentação da câmera quando apoiada em um suporte do tipo dolly (visto mais adiante). O termo alternativo em francês é charriot. Esta movimentação pode ser de vários tipos, como para frente (forward ou dolly in), em sentido de aproximação ao objeto / pessoa ou para trás (backward ou dolly out). O movimento para frente é utilizado geralmente para chamar a atenção do expectador sobre um determinado assunto, para preceder a introdução de um novo personagem em determinada cena e para indicar a gravação a partir de um veículo que se move para frente (point-of-view), entre outros. O movimento para trás é utilizado geralmente para revelar elementos que compõem determinada cena, diminuir a importância do objeto/pessoa focalizado ou indicar a gravação a partir da parte de trás de determinado veículo, entre outros.
O movimento pode ser também transversal (transversal ou truck), onde a câmera é deslocada lateralmente em relação ao seu próprio eixo. Quando os trilhos são curvos, descrevendo um arco em torno da cena a ser gravada, o termo utilizado é arc ou circling. O movimento transversal é utilizado, entre outros, para revelar o ambiente onde as pessoas/objetos, para mostrar seus vários lados (destacando sua tridimensionalidade) ou simplesmente passar através da cena.
1) Um "dolly" efetuado para frente (ou para trás) é diferente, no resultado final na imagem, de uma aproximação efetuada com a lente zoom. Além da lente zoom não alterar a perspectiva (tamanho aparente de um objeto em relação a outro), somente aumentar ou diminuir as proporções de maneira uniforme, existe uma diferença em relação ao cenário focalizado. Com a câmera efetuando um movimento de "dolly" aproximando-se de uma pessoa por exemplo, o cenário à volta passa lateralmente, em cima e embaixo em relação à câmera, para trás. No mesmo movimento efetuado com a lente zoom, as partes todas aparecem na imagem como se movessem para fora da tela, em todas as direções.
2) Um "dolly" efetuado com movimentação lateral da câmera (transversal) é mais 'presente' do que a simulação do mesmo movimento através de uma panorâmica (pan). Enquanto esta é 'passiva', o "dolly" lateral participa mais da ação, acompanhando o movimento dos personagens lado a lado.
· Travelling nome dado ao movimento de tracking do tipo transversal onde, além da câmera se deslocar, também a pessoa / objeto faz o mesmo. Um uso típico é por exemplo acompanhar a caminhada de duas pessoas conversando, ao longo da calçada de uma rua.
· Boom (booming) nome dado ao movimento do tipo pedestal efetuado com a câmera.
· Crane (craning) nome dado ao movimento do tipo pedestal efetuado com a câmera e também ao suporte semelhante ao dolly, porém com sua haste podendo atingir até 15 metros de comprimento.
· dolly (truck) nome dado ao conjunto tripé + rodízios; podendo correr livremente ou guiado sobre trilhos, o conjunto (que pode ser mais sofisticado e incluir uma plataforma na qual os rodízios são fixos e o tripé é colocado sobre a mesma, ou mais ainda, onde a partir desta plataforma parte uma haste com até 4 metros de comprimento, suportando a câmera e/ou operador em sua extremidade) permite efetuar movimentos suaves de deslocamentos laterais ou para frente e para trás com a câmera. A trepidação é evitada se a superfície é lisa e plana ou então se são utilizados trilhos para guiar as rodas.
· dolly in outro nome dado ao movimento de tracking tipo forward efetuado pela câmera montada em um carrinho (dolly).
· dolly back outro nome dado ao movimento de tracking do tipo backward efetuado pela câmera montada em um carrinho (dolly).
· dolly out movimento da câmera montada em um carrinho (dolly) onde a mesma abandona o enquadramento de uma pessoa / objeto, verticalmente, horizontalmente ou em diagonal. Este movimento combina o movimento dolly back com a movimentação da câmera passando a apontar para outros locais da cena. Enquanto que no movimento dolly back a pessoa / objeto mantém-se enquadrados, no movimento dolly out este enquadramento deixa de existir, à medida que a câmera afasta-se dos mesmos.
· Roll movimento efetuado com a câmera em torno do eixo de suas lentes.

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