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EDWARDS ADVOCACIA 
 
Rua Júlio Barone, n. 424, Bairro São Francisco– Fone (067) 8138-9036– Campo Grande –MS – 
frankedwards@ig.com.br 
 
1 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 14ª VARA CÍVEL 
DA COMARCA DE CAMPO GRANDE/MS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Processo: nº 0812391-82.2016.8.12.0001 
Ação Monitória 
 
 
 
 
RODRIGO LUIZ DALEFI DE SANTANA, por 
intermédio de seu advogado e bastante procurador (procuração em 
anexo), com escritório profissional sito à Rua Júlio Barone, nº 
424, Bairro São Francisco, vem, respeitosamente à presença de 
Vossa Excelência, com fulcro no artigo 702 do Código de 
Processo Civil, opor 
 
EMBARGOS MONITÓRIOS C/C RECONVENÇÃO 
 
Em face de GOLD ARGELIA EMPREENDIMENTOS 
IMOBILIÁRIOS SPE LTDA., pessoa jurídica de direito privado, 
inscrita no CNPJ/MF sob o número 09.498.141/0001-50, com sede 
na Avenida Engenheiro Luis Carlos Berrini, nº 105, 11º andar, 
Cidade Monções, São Paulo/SP, CEP 04571-010, através de seus 
societários, pelas razões expostas a seguir: 
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 EDWARDS ADVOCACIA 
 
Rua Júlio Barone, n. 424, Bairro São Francisco– Fone (067) 8138-9036– Campo Grande –MS – 
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2 
DO PRAZO DOS EMBARGOS 
 
Em relação ao prazo para oferecimento 
dos Embargos, ainda não está correndo de acordo com a lei, haja 
vista que o Embargante não foi citado no processo, estando na 
fase de localização do réu. 
 
Posto isto, oferece os Embargos para o 
devido processamento. 
 
I - DOS FATOS 
 
O Embargante adquiriu da Embargada, 01 
(uma) unidade autônoma designada no memorial de incorporação 
como apartamento n. 72 - Torre 5 do Residencial Bela Vista, por 
meio de contratos celebrados em 02 de dezembro de 2011. 
 
O preço de venda foi de R$ 164.900.00 
(cento e sessenta e quatro mil e novecentos reais), em 
2011(fls. 40), conforme consta do instrumento particular de 
promessa de compra e venda, houve pagamento quase total desse 
valor, com o devido financiamento com a CEF. 
 
Foi dada a entrada no apartamento no 
valor de R$ 2.970,00(dois mil novecentos e setenta reais), e 
seria pago o restante de R$ 161.930,00, na forma das folhas 
40/41, acontece que houve o atraso da obra de forma 
injustificada, e o embargante não pagou parte das 
intermediárias, haja vista que ficou responsável também pela 
taxa de obra, não informada pela empresa na data da compra. 
 
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3 
Como houve o atraso, ou seja, a 
impontualidade no cumprimento do contrato por parte da 
Construtora, não houve o pagamento de algumas intermediárias, a 
embargada verificando o atraso das intermediárias, obrigou o 
embargante a realizar o contrato de “CONFISSÃO DE DÍVIDA”(fls. 
105/107), de forma intencional no último dia de prazo para 
entrega do apartamento(30/04/2013), com aumento substancial da 
obrigação, já tendo pago outras intermediárias(5) no decorrer 
das obras. 
 
Ficou estipulado após o atraso da obra 
pela Embargada, a confissão de dívida com o aumento dos valores 
e o pagamento de R$ 156.600,00, pago pela Caixa Econômica 
Federal (fls.71/104). 
 
Na prática, o embargante não pagou parte 
do compromisso de compra e venda, haja vista a inadimplência da 
entrega do apartamento. Verificando o embargante que o imóvel 
não iria ficar pronto no prazo acertado, não fez o pagamento de 
algumas intermediárias, mas continuou pagando a taxa de 
evolução de obra. 
 
Porém, o prazo de entrega não foi 
cumprido pela Embargada, visto que o mesmo deveria ter sido no 
último dia de abril de 2013. 
 
Motivo este que justifica a suspensão 
dos pagamentos das prestações em decorrência do desajuste 
financeiro sofrido pelo embargante por consequência do 
descumprimento contratual por parte da embargada. 
 
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4 
Ocorre que a Embargada não entregou o 
imóvel dentro do prazo acordado, ficando portanto, 
INADIMPLENTE. A entrega das chaves não foi realizada, mesmo 
após a empresa ter recebido quase que 100% (cem por cento) do 
valor do imóvel, datado de dezembro de 2011(fls. 40). 
 
A embargada afirmou que somente 
entregaria as chaves com o pagamento da dívida no valor de R$ 
19.845,63(doc. anexo), contudo, conforme consta do extrato da 
SERASA, o valor cobrado é de R$ 25.924,34, de novembro/2015, 
este não pagos pelo mesmo tendo em vista a inadimplência da 
mesma. 
 
Por ocasião do pagamento da corretagem 
em novembro de 2011, para a imobiliária, embargada informou que 
a entrega estava prevista para abril de 2013. 
 
Pois bem, o fato é que a empresa 
anunciou e fecharam a venda do imóvel afirmando que a entrega 
seria no último dia do mês de abril de 2013, tanto o é, que 
colocaram esse prazo no compromisso de compra e venda, por fim, 
não entregaram o imóvel no prazo combinado, o embargante ficou 
responsável pela taxa de obra e por último o embargante entrou 
na justiça contra a embargada (proc n.0821111-
72.2015.8.12.0001), distribuída nessa Vara, para obtenção das 
chaves e dos prejuízos sofridos, tendo a sentença transitado em 
julgado, comprovados os atos ilícitos da embargada(doc. anexo). 
 
A embargada, embora tenharecebido 
praticamente todo o valor referente ao imóvel, não cumpriu com 
o prazo avençado, atrasando substancialmente a entrega do 
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5 
imóvel, sendo os apartamentos entregues no início do ano de 
2015. 
 
Portanto, o atraso na entrega do imóvel 
trouxe inúmeros prejuízos ao embargante, visto que o mesmo 
programou toda sua ordem financeira com base no contrato 
assinado com a embargada e ao não ver o acordo assinado 
cumprido no prazo, viu-se em sérias dificuldades financeiras 
que acarretaram em uma nova realocação financeira e logística. 
 
Requer-se desta forma, seja indeferido o 
pedido de condenação do embargante nos valores pleiteados pela 
embargada, sendo que os valores cobrados são no valor de R$ 
20.892,27 (vinte mil oitocentos e noventa e dois reais e vinte 
e sete centavos), este atualizado de acordo com as datas de 
pagamento de fls. 106, quais sejam: 10/01/2015-R$ 547,97; 
20/08/2013-R$ 4.500,00, 20/10/2013 – R$ 4.500,00; 20/12/2013- 
R$ 11.344,30, estes valores atualizados e corrigidos de acordo 
com a sentença proferida por este douto juízo (doc. anexo), com 
multa moratória de 2% e juros de 1% ao mês em cima de cada 
parcela, com fundamento na cláusula 6.1 do contrato de compra e 
venda(fls.58), mantendo o equilíbrio contratual. 
 
 
II - DOS JUROS APLICADOS E ATUALIZAÇÃO 
ABUSIVA DO VALOR EXIGIDO- EXCESSO 
 
 
Conforme a própria embargada suscitou em 
sua exordial, as partes ajustaram um instrumento de confissão 
de dívida, juntados aos presentes autos, onde o embargante 
obrigou-se a pagar a quantia de R$ 20.892,27 (vinte mil, 
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6 
oitocentos e noventa e dois reais e vinte e sete centavos), 
conforme descritos nas fls. 105-107, porém, com o 
INJUSTIFICÁVEL atraso na entrega do imóvel, o embargante viu-se 
em uma situação insustentável, visto que havia se programado 
para mudar-se na data de entrega, o que não aconteceu e o mesmo 
foi obrigado a continuar arcando com o aluguel da casa onde 
morava mais a taxa de obra de valor superior a R$ 1.000,00 (um 
mil reais) mensais (doc. anexo). 
 
Ocorre que a embargada simplesmente 
exige o pagamento de um valor que corresponde ao DOBRO do 
originário, qual seja, ABSURDOS R$ 40.715,10 (quarenta mil, 
setecentos e quinze reais e dez centavos), atualizados até 
fevereiro/2016, ou seja, seguindo a aplicação de juros de 
atualização e multa exigida pela embargada, esse valor 
atualmente deve ultrapassar em muito os 100% do valor original. 
 
Isso é uma flagrante forma de 
enriquecimento sem causa, onde a embargada tenta de todas as 
formas extorquir seus clientes mesmo após descumprir 
abusivamente todos os prazos de entrega, no caso, impugna-se de 
forma absoluta os cálculos apresentados às fls. 108/109 e os 
valores ali descritos de forma unilateral, elencados de forma 
diversa da confissão de dívida (fls.106). 
 
Os valores atualmente exigidos pela 
embargada, empresa que descumpriu cabalmente todos os prazos de 
entrega do imóvel, vêm agora tentar obter vantagem indevida, 
aplicando juros surreais que tornam a dívida impagável, devendo 
o juízo analisar através de perícia judicial o verdadeiro valor 
do contrato (R$ 20.892,27), de fls. 106, com as devidas 
atualizações, tendo com base a sentença prolatada por este 
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7 
douto juízo, o qual inverteu a cláusula penal em favor do 
consumidor embargante, no seguinte sentido: 
 
 10/01/2015-R$ 547,97; 
 20/08/2013-R$ 4.500,00, 
 20/10/2013 – R$ 4.500,00; 
 20/12/2013- R$ 11.344,30. 
 
Estes valores atualizados e corrigidos 
de acordo com a sentença proferida por este douto juízo (doc. 
anexo), no caso de inadimplemento contratual, com multa 
moratória de 2% e juros de 1% ao mês em cima de cada parcela, 
com fundamento na cláusula 6.1 do contrato de compra e venda 
(fls.58), no caso, mantendo o equilíbrio contratual nas duas 
ações que discutem sobre o mesmo objeto. 
 
Assim, os valores corretos dos Embargos 
é no valor de R$ 37.607,88(trinta e sete mil seiscentos e sete 
reais e oitenta e oito centavos), contados da data de cada 
parcela descrita acima e prevista na confissão, tendo como 
termo final o dia 22/05/2017(atualizado), valor bem inferior 
aos cálculos da embargada, datados do dia 26/02/2016(fls. 
108/109), no valor de R$ 40.715,10. 
 
Diante do exposto, requer o embargante 
seja declarado inexistente o valor cobrado pela embargada, 
determinando novos cálculos de juros e atualização com base na 
sentença proferida pelo juízo (proc.n.0821111-
72.2015.8.12.0001) e cláusula 6.1 do contrato de compra e venda 
do imóvel (fls.39/70). 
 
 
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8 
III - DA COMPENSAÇÃO DE VALORES 
 
Com base nos valores corretos 
estipulados na cláusula 6.1 do contrato de compra e venda (fls. 
58), em caso de inadimplemento do comprador, mas também, na 
última hipótese, ainda que seja reconhecido o direito da 
Embargada em receber os valores absurdos que vêm cobrando do 
embargante, há que se efetuar a compensação(art. 368, CC), 
visto que este peticionante é credor do valor total de R$ 
166.085,12 (cento e sessenta e seis mil, oitenta e cinco reais 
e doze centavos) conforme sentença prolatada nos autos nº 
0821111-72.2015.8.12.0001 em trâmite na 14ª vara Cível da 
Comarca de Campo Grande/MS, já na fase de cumprimento de 
sentença(proc. n. 0811399-87.2017.8.12.0001). 
 
A compensação é forma de extinção de 
obrigações, quando duas pessoas forem, reciprocamente credora e 
devedora. Sendo requisitos da compensação: 
 
a) Cada uma das partes deve ser credora 
e devedora da obrigação principal; 
b) O objeto das obrigações deve ser 
coisas fungíveis, de mesma espécie e 
qualidade; 
c) As dívidas devem ser vencidas, 
exigíveis e líquidas; 
 
Nesse caso, deverá ser feita a 
compensação parcial, pois haverá a extinção da obrigação de 
menor valor, que é o caso desta ação. 
 
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9 
O processo está na fase de cumprimento 
de sentença, sob nº 0811399-87.2017.8.12.0001 com o direito 
deste embargante em receber os valores acima descritos 
devidamente reconhecidos, com o devido trânsito em julgado. 
 
Portanto, ainda que este embargante seja 
condenado ao pagamento dos valores pleiteados pela embargada, 
primeiro, como valor correto das atualizações da cláusula 6.1 
do contra de compra e venda , ou na remota hipótese dos valores 
cobrados pela embargada na inicial, há que se realizar a 
compensação de valores, deduzindo a quantia total de uma 
eventual condenação nestes autos, dos valores que a embargada 
fora condenada nos autos acima descritos. 
 
Assim prevê nosso ordenamento jurídico 
em seu art. 368 do Código Civil: 
 
“Se duas pessoas forem ao mesmo tempo 
credor e devedor uma da outra, as duas 
obrigações extinguem-se, até onde se 
compensarem”. 
 
Vejamos doutrina neste sentido, segundo 
o jurista Orlando Gomes em sua obra: 
 
“A compensação legal verifica-se, 
necessariamente, quanto há entre as mesmas 
pessoas, por título diverso, dívidas 
homogêneas, líquidas e exigíveis. A 
existência desses pressupostos é bastante 
para determina-la”. 
 
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10 
Portanto, preenchidos os requisitos para 
que haja a compensação, em uma eventual condenação deste 
embargante nesses autos, contudo, aplicando o valor correto de 
juros e atualização conforme a cláusula 6.1 do contrato de 
compra e venda, conforme determinado na sentença conexa com os 
presentes Embargos (fls.113/114), a compensação de valores é 
medida que se faz necessária e justa. 
 
 
IV - DO ATRASO NA ENTREGA DO IMÓVEL 
 
 
Como já exaustivamente demonstrado, a 
embargada não cumpriu com o prazo de entrega do imóvel. 
 
A sentença de fls. 521 nos autos 
0821111.72.2015.8.12.0001, foi prolatada pela 14ª Vara Cível da 
Comarca de Campo Grande em 29/06/2016 e assim decidiu acerca do 
demasiado atraso de entrega do imóvel (doc. anexo): 
 
 
“Dito isso, saliento que as rés, para justificarem o 
atraso confessado, apontaram à f. 251 que este decorreu 
da crise econômica mundial, bem como da demora para 
liberação do Habitese. Salta aos olhos que tais motivos 
não consistem fortuito ou força maior que pudesse 
justificar o atraso na entrega do empreendimento 
imobiliário em apreço, tampouco para além do prazo de 
tolerância, o que, aliás, não se refutou. A alegação de 
crise econômica no mercado imobiliário não é apta a 
caracterizar justa causa para o atraso na entrega do 
imóvel, uma vez que se trata de risco inerente à 
atividade empresarial exercida pelas rés. De igual modo, 
é sabido que a demora na expedição do habite-se junto aos 
órgãos administrativos relaciona-se com os riscos do 
próprio negócio da empresa do ramo da construção civil. 
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11 
Assim, cabia às rés a obrigação de diligenciar junto ao 
órgão competente com o fim de providenciar a expedição do 
documento em tempo hábil, a fim de não incidir em quebra 
de cláusula contratual. Com efeito, as rés inadimpliramo 
pactuado, a teor do art. 389 do Código Civil, que 
preconiza que, ''não cumprida a obrigação, responde o 
devedor por perdas e danos, mais juros e atualização 
monetária segundo índices oficiais regularmente 
estabelecidos, e honorários de advogado'', iniciando-se 
sua mora a contar do dia em que deveriam ter entregue as 
chaves do bem (abril de 2013). Não infirma essa conclusão 
o argumento da parte ré de que o autor estava em mora, 
porquanto ''não há como se considerar que o autor 
estivesse inadimplente com o pagamento das parcelas 
assinaladas para vencerem após o prazo inicial de entrega 
do imóvel (...) por força do artigo 476 do Código Civil, 
que dispõe que: 'Nos contratos bilaterais, nenhum dos 
contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode 
exigir o implemento da do outro'.'' (TJSP – Apelação 
1042262-51.2014.8.26.0100, j. 27.11.2014). Sob esse 
influxo, destaco que a planilha de débito apontada pela 
parte ré (f. 365) indica que todos os débitos do autor 
são posteriores à data prevista para entrega do imóvel, 
qual seja, 30/04/2013. Por outro lado, isso não significa 
que a cláusula que condiciona a entrega das chaves ao 
adimplemento das obrigações seja abusiva, como pretende o 
autor. 
Na realidade, o que se considera no caso concreto é, 
conforme alhures consignado, que as rés não podem exigir 
o cumprimento da obrigação do autor se elas mesmas não 
cumpriram com a obrigação de entregar o imóvel na data 
combinada. O mesmo não ocorreria se as rés estivessem 
adimplentes com as obrigações assumidas, hipótese na qual 
seria válido condicionar a entrega das chaves ao 
adimplemento do comprador. Portanto, não merece 
provimento o pedido de declaração de nulidade da aludida 
cláusula contratual, sem prejuízo do reconhecimento do 
inadimplemento contratual pela ré e da delimitação do 
dever de indenizar que se impõe às rés”. 
 
 
 
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12 
V – DA RECONVENÇÃO – COM FUNDAMENTO NO 
ARTIGO 343 DO CPC E ART. 702, PAR. 6, AMBOS DO CPC 
 
 
“Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu 
propor reconvenção para manifestar 
pretensão própria, conexa com a ação 
principal ou com o fundamento da defesa”. 
 
 
a) DA TUTELA DE URGÊNCIA PARA EXCLUSÃO 
DO NOME DO RECONVINTE FRENTE AOS 
ÓRGÃOS DE RESTRIÇÃO AO CRÉDITO 
 
 
Requisito básico para a propositura da 
Reconvenção, é a conexão com a ação principal (fls. 113/114), 
como se faz prova neste caso em específico, haja vista 
discussão em torno do mesmo imóvel, das mesmas cláusulas 
contratuais, mesmas partes e do inadimplemento contratual. 
 
Para que se garanta ao reconvinte o 
direito constitucional de livre acesso à Justiça e de 
tratamento igualitário entre as partes litigantes, cumpre seja 
concedida a tutela de urgência para retirar o seu nome dos 
registros do SERASA - documento em anexo, ardilosamente 
inscrito pelo reconvindo como vindita a conduta adotada pelo 
reconvinte. 
 
Sem dúvida, ilegal a estratégia adotada 
pelo reconvindo, por retaliação, procura coagir o Reconvinte a 
realizar o pagamento de importâncias indevidas mesmo com atraso 
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13 
na entrega do imóvel em questão nesta lide. Menos mal, no 
entanto, que os tribunais brasileiros têm sistematicamente 
rechaçado medidas abusivas de direito, como essa providência 
deflagrada mostrando clara violação ao princípio da boa-fé e 
lealdade processual (art. 5, CPC). 
 
Nota-se, que a Ação Revisional (proc. n. 
0821111.72.2015.8.12.0001) foi distribuída no dia 
18/06/2015(doc. anexo), com citação do reconvindo no dia 
26/06/2015(doc. anexo), demonstrando a ilegalidade e 
descumprimento do contrato por parte do reconvindo, este por 
má-fé na pendência da discussão das cláusulas contratuais com a 
ação em andamento, inseriu o nome do reconvinte no cadastro de 
inadimplente, de forma arbitrária e unilateral. 
 
Posteriormente, no julgamento da Ação 
Revisional, comprovou-se as ilegalidades praticadas com a 
devida sentença transitada em julgado, contudo, o reconvinte 
descobriu o seu nome no rol dos maus pagadores, tendo não 
cumprido o restante das parcelas intermediárias pelo 
inadimplemento contratual por parte do reconvindo, conforme 
amplamente demonstrado na sentença da 14ª Vara Cível. 
 
Conforme extrato da Serasa Experian 
anexo, datado de 02/05/2017, a embargada incluiu o embargante 
Rodrigo Dalefi de Santana, cobrando exatamente o valor total 
das prestações, qual seja, R$ 25.924,34 (vinte e cinco mil, 
novecentos e vinte e quatro reais e trinta e quatro centavos), 
inscrição desde 27/11/2015, ou seja, com a Ação Revisional em 
andamento, como forma de retaliação pelas discussões da 
cláusulas contratuais. 
 
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14 
O contexto, portanto, autoriza o pedido 
de urgência, na forma prevista no artigo 300(tutelas de 
urgência), e seguintes do CPC, senão vejamos: 
 
Art. 300 – A tutela de urgência será 
concedida quando houver elementos que 
evidenciem a probabilidade do direitoe o 
perigo de dano ou risco ao resultado útil. 
§1º - Para a concessão da tutela de 
urgência, o juiz pode, conforme o caso, 
exigir caução real ou fidejussória idône 
para ressarcir os danos que a outra parte 
possa vir a sofrer, podendo a caução ser 
dispensada se a parte economicamente 
hipossuficiente não puder oferece-la. 
§2º - A tutela de urgência pode ser 
concedida liminarmente ou após justificação 
prévia. Grifo nosso. 
 
 
Vejamos doutrina neste sentido: 
 
“A concessão da „tutela de urgência‟ pressupõe: (a) 
probabilidade do direito e (b) perigo de dano ou o 
risco ao resultado útil do processo (art. 300, 
caput). São expressões redacionais do que é 
amplamente consagrado nas expressões latinas fumus 
boni iuris e periculum in mora, respectivamente. 
(…) A „tutela de urgência‟ pode ser concedida 
liminarmente, isto é, no início do processo e sem a 
oitiva prévia da parte contrária, ou após 
justificação prévia (art. 300, § 2º). A 
justificação prévia, cabe anotar, é alternativa 
àqueles casos em que os pressupostos para a 
concessão da tutela de urgência não são passíveis 
de demonstração com a própria petição inicial 
(prova documental, ata notarial ou estudo técnico), 
sendo o caso, por exemplo, de ouvir testemunhas ou 
o próprio requerente da medida, o que merece ser 
justificado na própria petição em que é formulado o 
pedido. Nesta hipótese, o mais correto não é 
indeferir o pedido de tutela de urgência, mas 
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15 
designar a referida audiência para colheita da 
prova. De acordo com o § 3º do art. 300, „a tutela 
de urgência, de natureza antecipada, não será 
concedida quando houver perigo de irreversibilidade 
dos efeitos da decisão‟. Trata-se de previsão que 
se assemelha ao § 2º do art. 273 do CPC de 1973 e 
do „pressuposto negativo‟ para a antecipação da 
tutela a que se refere aquele artigo e que estava 
prevista no art. 302 do Projeto da Câmara e, 
felizmente, sem par no Projeto do Senado. Deve 
prevalecer para o § 3º do art. 300 do novo CPC a 
vencedora interpretação que se firmou a respeito do 
§ 2º do art. 273 do CPC de 1973, única forma de 
contornar o reconhecimento de sua 
inconstitucionalidade substancial: a vedação da 
concessão da tutela de urgência nos casos de 
irreversibilidade não deve prevalecer nos casos em 
que o dano ou o risco que se quer evitar ou 
minimizar é qualitativamente mais importante para o 
requerente do que para o requerido. Subsiste, pois, 
implícito ao sistema – porque isso decorre do 
„modelo constitucional‟ – o chamado „princípio da 
proporcionalidade‟, a afastar o rigor literal 
desejado pela nova regra.”. (Bueno, Cassio 
Scarpinella – Novo Código de Processo Civil 
anotado/Cassio Scarpinella Bueno. São Paulo: 
Saraiva, 2015. p. 219). 
 
Vejamos posicionamentos de nossos 
tribunais: 
 
“SERVIÇOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO - 
DISCUSSÃO JUDICIAL - IMPOSSIBILIDADE DE 
LANÇAMENTO. É justificável a exclusão do 
nome do devedor dos registros das 
instituições de restrição ao crédito 
enquanto perdurar a discussão judicial em 
torno do valor do débito. É que ao 
jurisdicionado deve ser concedida a 
tranqüilidade de litigar sem os 
constrangimentos impostos pela negativação 
de seu nome no Serasa ou congênere. (TJMG - 
PROC. 1.0024.06.127197-9/001(1) - Rel. Des. 
Unias Silva - DJ 01.03.2007). 
 
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16 
AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO REVISIONAL 
- NULIDADE DE CLÁUSULAS - CONTRATO DE 
FINANCIAMENTO - TUTELA ANTECIPADA - 
DETERMINAÇÃO PARA NÃO INCLUSÃO DA AUTORA 
EM CADASTRO DE INADIMPLENTES - HIPÓTESE 
DE MEDIDA CAUTELAR - CONCESSÃO - 
POSSIBILIDADE. Havendo qualquer processo 
judicial impugnando a existência ou 
montante da dívida, deve-se assegurar 
sempre a garantia de não-inscrição e/ou 
exclusão dos nomes dos devedores em 
cadastro de inadimplentes, até o 
trânsito em julgado da sentença que 
puser fim à demanda. (TJMG - PROC. 
100240570164790011 - Rel. Des. Mauro 
Soares de Freitas - DJMG 05.05.2006)”. 
 
 
Há nos autos “prova inequívoca” da 
ilicitude cometida pelo reconvindo, a qual anuncia a indevida 
cobrança de juros capitalizados mensalmente, em desacordo com a 
cláusula 6.1 do contrato de compra e venda (fls.58), a sentença 
judicial transitada em julgado (doc. anexo) que reconheceu o 
inadimplemento contratual, primeiro, por parte do reconvindo e 
a inscrição no SERASA do nome do reconvinte. 
 
Acerca do tema de prova inequívoca, 
Antônio Cláudio da Costa Machado doutrina que: “Inicialmente, é 
preciso deixar claro que „prova inequívoca‟, como verdade 
processual, não existe, porque toda e qualquer prova depende de 
valoração judicial para ser reconhecida como boa, ou má, em 
face do princípio do livre convencimento (art. 131). Logo, por 
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17 
„prova inequívoca‟ só pode o intérprete entender „prova 
literal‟, locução já empregada pelo CPC, nos arts. 814, I, e 
902, como sinônima de prova documental de forte potencial de 
convencimento”.(Machado, Antônio Cláudio da Costa. Código de 
Processo Civil interpretado e anotado: artigo por artigo, 
parágrafo por parágrafo. 4ª Ed. Barueri: Manole, 2012, p. 612). 
 
Nesse enfoque, professam Luiz Guilherme 
Marinoni e Sérgio Cruz Arenhart que: “O interessado, ao 
requerer a tutela antecipatória, pode valer-se de prova 
documental, de prova testemunhal ou pericial antecipadamente 
realizadas e de laudos ou pareceres de especialistas, que 
poderão substituir, em vista da situação de urgência, a prova 
pericial”. (Marinoni, Luiz Guilherme. Arenhart, Sérgio Cruz. 
Curso de Processo Civil. 10ª Ed. São Paulo: RT, 2011, vol. 2, 
p. 208). 
 
De outro contexto, há perigo de dano 
irreparável, na medida que a inserção do nome do reconvinte nos 
órgãos de restrições, trará ao mesmo (como a grande maiorias 
das pessoas engajadas no meio de trabalho) sequelas danosas, 
tais como: restrição ao crédito, não fornecimento de cheques, 
impedimento na compra de mercadorias e produtos. 
 
Diante do exposto, pleiteia o reconvinte 
a concessão imediata de tutela de urgência, inaudita altera 
pars, para: Determinar que o reconvindo, exclua o nome do 
reconvinte dos órgãos de proteção ao crédito, independentemente 
do depósito de quaisquer valor. 
 
 
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18 
Ademais, é bom lembrar que a dívida aqui 
discutida, nos Embargos Monitórios (R$40.715,10), de qualquer 
forma será objeto de COMPENSAÇÃO, forma legal de extinção 
da obrigação(art. 368, CC), tendo o reconvindo dívida no valor 
de R$ 166.085,12 (cento e sessenta e seis mil, oitenta e cinco 
reais e doze centavos) para com o reconvinte, não se fazendo 
necessário manter o nome do mesmo no rol de maus pagadores, 
tendo em vista a extinção da obrigação, discussão sobre o 
contrato e o imóvel objeto da compra, sendo ações conexas. 
 
A jurisprudência é latente em reconhecer 
a tutela antecipada na nos Embargos, inclusive do TJ/MS, no 
seguinte sentido: 
 
a) “TJ-MS - Agravo : AGV 13972 MS 2005.013972-
2 AGRAVO - EXCLUSÃO DOS NOMES DOS 
EXECUTADOS DOS CADASTROS DA SERASA - 
INSERÇÃO EFETUADA EM RAZÃO DA DISTRIBUIÇÃO 
DE AÇÃO EXECUTIVA - PROPOSITURA DE EMBARGOS 
- APONTADA A ILIQUIDEZ DO TÍTULO E EXCESSO 
DE EXECUÇÃO - TUTELA ANTECIPADA - 
REQUISITOS PRESENTES - RECURSO PROVIDO. É 
de ser deferida a antecipação da tutela, a 
fim de determinar a exclusão dos nomes dos 
executados dos cadastros da SERASA, quando 
presentes os requisitos autorizadores de 
sua concessão, quais sejam: a 
verossimilhança do direito invocado, tendo 
em vista a interposição de embargos pelos 
devedores, nos quais é apontada a ausência 
de liquidez do título exeqüendo e ainda 
suscitado o excesso de execução, estando, 
portanto, sub judice a definição do quantum 
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19 
debeatur, bem como verificado o fundado 
receio de dano irreparável, consubstanciado 
nos prejuízos que podem advir da restrição 
ao crédito, em decorrência das anotações 
invectivadas. 
Ementa - AGRAVO - EXCLUSÃO DOS NOMES DOS 
EXECUTADOS DOS CADASTROS DA SERASA - 
INSERÇÃO EFETUADA EM RAZÃO DA DISTRIBUIÇÃO 
DE AÇÃO EXECUTIVA - PROPOSITURA DE EMBARGOS 
- APONTADA A ILIQUIDEZ DO TÍTULO E EXCESSO 
DE EXECUÇÃO - TUTELA ANTECIPADA - 
REQUISITOS PRESENTES - RECURSO PROVIDO. É 
de ser deferida a antecipação da tutela, a 
fim de determinar a exclusão dos nomes dos 
executados dos cadastros da SERASA, quando 
presentes os requisitos autorizadores de 
sua concessão, quais sejam: a 
verossimilhança do direito invocado, tendo 
em vista a interposição de embargos pelos 
devedores, nos quais é apontada a ausência 
de liquidez do título exeqüendo e ainda 
suscitado o excesso de execução, estando, 
portanto, sub judice a definição do quantum 
debeatur, bem como verificado o fundado 
receio de dano irreparável, consubstanciado 
nos prejuízos que podem advir da restrição 
ao crédito, em decorrência das anotações 
invectivadas. 
 
b) TJ-RS - Agravo de Instrumento : AI 
70058368093 RS 
AGRAVO DE INSTRUMENTO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. 
LIMINAR CONFERIDA PARA EXCLUSÃO DO NOME DOS 
EXECUTADOS DOS CADASTROS DO SPC E SERASA. 
EXTENSÃO DOS EFEITOS DA LIMINAR AOS 
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20 
REGISTROS DO SISBABACEN. POSSIBILIDADE. 
IMPOSIÇÃO DE MULTA COMINATÓRIA. FACULDADE 
DO JUIZ. DESNECESSIDADE NO CASO CONCRETO. 
AGRAVO PROVIDO EM PARTE. UNÂNIME. 
 
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. EMBARGOS À 
EXECUÇÃO. LIMINAR CONFERIDA PARA EXCLUSÃO 
DO NOME DOS EXECUTADOS DOS CADASTROS DO SPC 
E SERASA. EXTENSÃO DOS EFEITOS DA LIMINAR 
AOS REGISTROS DO SISBABACEN. POSSIBILIDADE. 
IMPOSIÇÃO DE MULTA COMINATÓRIA. FACULDADE 
DO JUIZ. DESNECESSIDADE NO CASO CONCRETO. 
AGRAVO PROVIDO EM PARTE. UNÂNIME. 
(Agravo de Instrumento Nº 70058368093, 
Décima Sétima Câmara Cível, Tribunal de 
Justiça do RS, Relator: Gelson Rolim 
Stocker, Julgado em 17/04/2014). 
Ementa - AGRAVO DE INSTRUMENTO - EMBARGOS À 
EXECUÇÃO COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA - 
PRELIMINAR DE CERCEAMENTO DE DEFESA - 
INACOLHIMENTO- PLEITO PELO CANCELAMENTO 
DAS INSCRIÇÕES DOS NOMES DOS DEVEDORES NOS 
CADASTROS RESTRITIVOS AO CRÉDITO - LIMINAR 
INDEFERIDA - DISCUSSÃO QUANTO AO VALOR DO 
DÉBITO - ALEGAÇÃO DE DUPLA COBRANÇA DE 
ENCARGOS DE MORA - FATO QUE PENDE DE 
DISCUSSÃO EM JUÍZO - JUÍZO GARANTIDO -
ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA - 
ART. 273, §7º DO CPC -REQUISITOS REENCHIDOS 
- JUSTIÇA GRATUITA - SIMPLES DECLARAÇÃO - 
PROCURADOR COM PODERES PARA REQUERER - 
CONCESSÃO -RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO”. 
 
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http://www.jusbrasil.com/topicos/10711821/par%C3%A1grafo-7-artigo-273-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973
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21 
A inclusão do nome de suposto devedor 
nos órgãos de proteção ao crédito (SERASA, SPC e afins) 
justifica-se tão somente quando transita em julgado a demanda 
judicial na qual se discute a existência ou a extensão do 
débito. Assim, quando a matéria correlata encontra-se em 
discussão no Poder Judiciário, a inscrição do nome de quaisquer 
das partes nos mencionados órgãos constitui modalidade de 
violação aos direitos fundamentais, na medida em que o atributo 
atinente à inadimplência pode estar sendo conferido àqueles que 
juridicamente não o merecem. 
 
Ademais ninguém poderá ser privado dos 
seus bens sem o devido processo legal, sendo certo que no 
Brasil prevalece o princípio da legalidade absoluta devendo 
qualquer litígio ser dirimido somente pelo Poder Judiciário, 
conforme preceitua o art. 5° da Constituição Federal de 1988, 
destacando os seguintes incisos: 
 
“XXXV - a lei não excluirá da apreciação do 
Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito; 
LIII - ninguém será processado nem 
sentenciado senão pela autoridade 
competente; 
LV - aos litigantes, em processo judicial 
ou administrativo, e aos acusados em geral 
são assegurados o contraditório e ampla 
defesa, com os meios e recursos a ela 
inerentes”. 
 
É baseado nos diversos precedentes, 
pois, através deles vemos que se consolidou no sentido de que 
diante da discussão judicial do débito não se justifica a 
inscrição do devedor em cadastros de inadimplentes, motivo pelo 
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22 
qual se requer a exclusão do nome do embargante do sistema de 
proteção de crédito(SERASA/SPC) ou em cartório de protesto, até 
o julgamento dos embargos. 
 
VI- DOS PEDIDOS 
 
 
DIANTE DO EXPOSTO, requer digne-se a V. 
Exa.: 
 
1 - Quanto à reconvenção (CPC, art. 343): 
 
a) Em razão da reconvenção, cujas razões foram lançadas no item V, acima, 
notadamente em razão da inclusão do nome do reconvinte nos órgãos de 
restrição ao crédito, conceda os efeitos da Tutela de Urgência, 
INAUDITA ALTERA PARS, já justificada anteriormente, para o fim 
de determinara expedição de ofícios aos órgãos de proteção ao 
crédito (SERASA, SPC, SISBACEN, CADIN e Cartórios de protesto) 
para que excluam o nome do reconvinte, de seus cadastros, com 
relação às obrigações oriundas do contrato em discussão, vez 
que o mesmo encontra-se sub judice, mas também, sentença 
judicial transitado em julgado reconhecendo o inadimplemento do 
reconvindo e a compensação do valores, requisito essencial ao 
deferimento do pedido, que é feito devido estarem presentes o 
“periculum in mora e o fumus boni iuris”, expedindo-se para 
tanto os competentes ofícios, tendo como fundamento inclusive 
as decisões do nosso Tribunal de Justiça; 
 
b) A intimação do reconvindo para, querendo se manifestar acerca 
da Reconvenção, no prazo de 15 dias (CPC, art. 343, par 1º); 
 
 
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23 
c) A procedência da Reconvenção, confirmando a tutela de urgência, 
tendo como fundamento a compensação da dívida, devido ao 
cumprimento de sentença (proc. n. 0811399-87.2017.8.12.0001) 
interposto contra o reconvindo de valor bem superior ao 
requerido na inicial da ação Monitória, sendo ações conexas. 
 
2- Quanto aos Embargos Monitórios: 
 
a)Requer a suspensão da eficácia do mandado de pagamento, 
nos termos do artigo 702, paragrafo 4, do CPC, face a 
apresentação destes embargos; 
 
b) a) A intimação da Embargada para, em querendo se 
manifestar no prazo de 15 dias (CPC, art. 702, par. 5); 
 
c) Caso seja condenado o embargante, que se faça a 
compensação de valores, conforme amplamente demonstrado no 
item III, extinguindo a obrigação. 
 
2) Reconhecer a ilegalidade da cobrança da capitalização de 
juros e excesso de cobrança, realizada pela embargada, pois não 
respeitou os parâmetros contratuais, cobrando um valor abusivo 
ao aplicar os juros, aplicando no caso a cláusula 6.1 do 
contrato de compra e venda(fls. 58) de acordo com a sentença da 
Ação revisional no valor de R$ 37.607,88(trintae sete mil 
seiscentos e sete reais e oitenta e oito centavos) já 
atualizados até o dia 22/05/2017; 
 
6) Seja realizado novo cálculo dos valores em atraso, com a 
declaração de nulidade dos cálculos apresentados pela 
embargada, refazendo os cálculos com fundamento na cláusula 6.1 
do contrato de compra e venda(fls. 58), a mesma aplicada pelo 
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juízo da 14ª Vara Cível(sentença) na Ação Revisional, ou seja, 
multa moratória de 2% e juros de 1% ao mês pelo inadimplemento; 
 
7) Condene a embargada ao pagamento das custas e despesas 
processuais, bem como ao pagamento dos honorários advocatícios 
a serem fixados nos termos do Código de Processo Civil; 
 
8) Ao final, a procedência dos embargos para o fim de declarar 
inexistente o valor pleiteado pela embargada, determinando o 
valor correto(cláusula 6.1 do contrato) e após a análise do 
valor devido a consequente compensação da dívida e extinção da 
ação; 
 
 Protesta provar o alegado por todos os 
meios de prova em direitos admitidos, perícia, depoimento 
pessoal do embargante e documentos, além de outras provas que 
se fizerem necessárias no transcurso da presente. 
 
Dá- se à causa o valor de R$ 
37.607,88(trinta e sete mil seiscentos e sete reais e oitenta e 
oito centavos). 
 
 
Termos em que, 
 
P. Deferimento. 
 
Campo Grande, 22 de maio de 2017. 
Franklin Edwards Freitas Oliveira 
 OAB/MS 9493 
 
 
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