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Cabeça Óssea NEUROCRÂNIO • É a caixa óssea do encéfalo e das membranas que o revestem, as meninges cranianas. • O neurocrânio em adultos é formado por oito ossos: o FRONTAL – 01 o OCCIPITAL - 01 o ESFENOIDE - 01 o ETMOIDE - 01 − É um osso irregular que forma uma parte mediana pequena do neurocrânio, mas faz parte principalmente do viscerocrânio o TEMPORAL - 02 o PARIETAL – 02 • Tem um teto abobadado, a calvária, e um assoalho ou base do crânio o Os ossos que formam a calvária são basicamente planos (frontal, temporal e parietal) e formados por ossificação intramembranácea do mesênquima da cabeça a partir da crista neural. − A maioria dos ossos da calvária é unida por suturas entrelaçadas fibrosas o Os ossos da base do crânio são basicamente irregulares e têm grandes partes planas (esfenoide e temporal) formadas por ossificação endocondral da cartilagem (condrocrânio) ou por mais de um tipo de ossificação o OS ossículos da audição (MARTELO, BIGORNA E ESTRIBO), fazem parte do neurocrânio VISCEROCRÂNIO • Inclui a região facial, que é dividida em 5 regiões bilaterais e 3 medianas associadas aos elementos superficiais (regiões oral e da bochecha), passando por estruturas de tecidos moles mais profundas (região parotideomassetérica), até as estruturas ósseas (regiões orbital, infraorbital, nasal, zigomática e mentual). • Esqueleto facial é formado por: o Mandíbula - 01 o Vômer - 01 o Maxilas – 02 o Zigomáticos - 02 o Osso lacrimais - 02 o Conchas nasais inferiores - 02 o Palatinos - 02 o Ossos nasais - 02 COURO CABELUDO • O couro cabeludo é formado por pele (normalmente com pelos) e tecido subcutâneo, que cobrem o neurocrânio desde as linhas nucais superiores no occipital até as margens supraorbitais do frontal • Lateralmente, o couro cabeludo estende-se sobre a fáscia temporal até os arcos zigomáticos. • O couro cabeludo tem cinco camadas, sendo que as três primeiras são muito próximas e se movem como uma só (p. ex., ao enrugar a fronte e movimentar o couro cabeludo). o PELE − Fina, exceto na região occipital; contém muitas glândulas sudoríferas e sebáceas, além de folículos pilosos. − A irrigação arterial é abundante e há boa drenagem venosa e linfática o TECIDO CONJUNTIVO DENSO − Forma a tela subcutânea espessa, densa e ricamente vascularizada, bem suprida por nervos cutâneos, unido fortemente à pele, superficialmente, e à gálea aponeurótica, profundamente. o APONEUROSE (APONEUROSE EPICRÂNICA) − A lâmina tendínea larga e forte que cobre a calvária e é o local de inserção dos ventres musculares que convergem da fronte e do occipício (o músculo occipitofrontal) e dos temporais de cada lado (os músculos temporoparietal e auricular superior Está localizado a partir das linhas nucais superiores do osso occipital até as margens supra- orbitais do osso frontal. Estende-se lateralmente sobre a fáscia do temporal até os arcos zigomáticos. − O ventre frontal do músculo occipitofrontal traciona o couro cabeludo anteriormente, enruga a fronte e eleva os supercílios. − O ventre occipital do músculo occipitofrontal traciona o couro cabeludo posteriormente, esticando a pele da fronte. − O músculo auricular superior (uma parte posterior especializada do músculo temporoparietal) eleva a orelha. Todas as partes do epicrânio (músculo e aponeurose) são inervadas pelo nervo facial o TECIDO CONJUNTIVO FROUXO − Camada esponjosa contendo espaços virtuais, que podem ser distendidos por líquido em caso de lesão ou infecção. − Essa camada permite o livre movimento do couro cabeludo propriamente dito (as três primeiras camadas – pele, tecido conjuntivo e aponeurose epicrânica) sobre a calvária o PERICRÂNIO − Camada densa de tecido conjuntivo que forma o periósteo externo do neurocrânio. − Está firmemente inserido, mas pode ser arrancado do crânio de pessoas vivas, exceto nos locais onde é contínuo com o tecido fibroso nas suturas do crânio. Pele Tecido Conjuntivo Denso Camada Aponeurótica Camada Aponeurótica Tecido Conjuntivo Denso Pele Osso Pericrânio Tecido Conjuntivo Frouxo Pericrânio Tecido Conjuntivo Frouxo S: skin – Pele C: close subcutaneous tissue – Tecido conjuntivo denso A: aponeurose – Gálea aponeurótico L: loose subapaneurótic tissue – tecido subaponeurótico P: pericrânio – periósteo externo do crânio ÁREA PERIGOSA: TECIDO SUBAPONEURÓTICO FROUXO • Contém veias emissárias • Permite movimentos livres das três primeiras camadas • Facilmente rompida em feridas profundas do couro cabeludo • Propagação de infecção através das veias emissárias para as estruturas intracranianas Correlações clin icas Lacerações e incisões • Lacerações “rompimento da Gália” o Bordas afastadas e irregulares o Sangram muito porque as artérias que entram na periferia do couro cabeludo sangram pelas duas extremidades por causa das anastomoses abundantes. As artérias não se retraem quando laceradas porque são mantidas abertas pelo tecido conjuntivo denso presente na segunda camada do couro cabeludo. Espasmos do músculo occipitofrontal podem aumentar o afastamento das margens das feridas no couro cabeludo. O sangramento das lacerações do couro cabeludo pode ser fatal se não for controlado (p. ex., por suturas). Como a face não tem fáscia muscular distinta e o tecido subcutâneo entre as inserções cutâneas dos músculos da face é frouxo, as lacerações na face tendem a se abrir (afastar-se muito). Assim, a pele tem de ser suturada com cuidado para evitar cicatrizes. o A frouxidão da tela subcutânea também possibilita o acúmulo de líquido e sangue no tecido conjuntivo frouxo após contusão. o Do mesmo modo, a inflamação da face causa edema considerável (p. ex., uma picada de abelha na ponte do nariz pode causar o fechamento dos dois olhos). • Incisão superficial (lesão até a Gália) = pele e tecido conjuntivo denso o Bordas uniformes Lesões de face lateral do crânio • Ptério - Junção da asa maior do esfenoide, parte escamosa do temporal, frontal e parietal; no trajeto da divisão anterior da artéria meníngea média o Saída a artéria meníngea media − É a principal artéria que irriga a dura-máter craniana, uma das três meninges, ou seja, membranas de tecido conjuntivo que revestem o nosso encéfalo. o O ptério é um importante ponto de referência ósseo porque indica a localização do ramo frontal da artéria meníngea média. O centro do ptério localiza-se aproximadamente 4cm acima do arco zigomático e 3,5cm atras da sutura front-zigomatica Incisão superficial Laceração do escalpo Traumatismo • Suas complicações incluem hemorragia, infecção e lesão do encéfalo (p. ex., concussão) e dos nervos cranianos. • O comprometimento do nível de consciência é a manifestação mais comum Hematoma • Rompimento de vaso, levando a uma coleção sanguínea • Naturalmente, o sangue é reabsorvido pelos vasos sanguíneos e o hematoma desaparece depois de alguns dias. Em casos extremos, quando o sangue não é absorvido naturalmente, o coágulo precisa ser extraído Equimose Palpebral “sinal de guaxinim” • Decorre do extravasamento de sangue para a tela subcutânea e para a pele das pálpebras e regiões adjacentes. IRRIGAÇÃO DO ESCALPO • A. CARÓTIDA EXTERNA o A. temporal superficial o A. auricular posterior o A. occipital • A. CARÓTIDA INTERNA o A. supra trocleares o A. supra orbital VASCULARIZAÇÃO DA CABEÇA E FACE ARTÉRIA ORIGEM TRAJETO DISTRIBUIÇÃO Fácil A. carótida externa Ascende profundamente à glândula submandibular Espirala-se ao redor da margem inferior da mandíbula e entra na face Músculos da expressão facial e face Labial Inferior A. facial perto do ângulo da boca Segue medialmente no lábioinferior Lábio inferior Labial Superior Segue medialmente no lábio superior Lábio superior e asa (lateral) e septo nasal Nasal Lateral A. facial quando ascende ao longo do nariz Segue até a asa do nariz Pele na asa e dorso do nariz Angular Ramo terminal da A. facial Segue até o ângulo medial do olho Parte superior da bochecha e pálpebra inferior Occipital A. carótida externa Segue medial ao ventre posterior do M. digástrico e processo mastoide; Acompanha o N. occipital na região occipita Couro cabeludo do dorso da cabeça, até o vértice Auricular Posterior A. carótida externa Segue posteriormente, profundamente à glândula parótida, ao longo do processo estiloide, entre o processo mastoide e a orelha Orelha e couro cabeludo posterior à orelha Temporal Superficial Ramo terminal menor da A. carótida externa Ascende anteriormente à orelha até a região temporal e termina no couro cabeludo Músculos faciais e pele das regiões frontal e temporal Facial Transversa A. temporal superficial na glândula parótida Atravessa a face superficialmente ao M. masseter e inferiormente ao arco zigomático Glândula parótida e ducto parotídeo, músculos e pele da face Mentual Ramo terminal da A. alveolar inferior Emerge do forame mentual e segue até o mento Músculos faciais e pele do mento Supraorbital Ramos terminais da A. oftálmica Segue superiormente a partir do forame supraorbital Músculos e pele da fronte e couro cabeludo e túnica conjuntiva superior Supratroclear Segue superiormente a partir da incisura supratroclear DRENAGEM DA CABEÇA VEIA ORIGEM TRAJETO TÉRMINO ÁREA DRENADA Supratroclear Começa no plexo venoso na fronte e no couro cabeludo, através do qual se comunica com o ramo frontal da V. temporal superficial, a veia contralateral e V. supraorbital Desce perto da linha mediana da fronte até a raiz do nariz, onde se une à V. supraorbital V. angular na raiz do nariz Parte anterior do couro cabeludo e da fronte Supraorbital Começa na fronte ao se anastomosar com a tributária frontal da V. temporal superficial Segue medialmente superior à órbita; une-se à V. supratroclear; um ramo atravessa a incisura supraorbital e se une à V. oftálmica superior Angular Começa na raiz do nariz pela união das Vv. supratroclear e supraorbital Desce obliquamente ao longo da raiz e face lateral do nariz até a margem orbital inferior Torna-se a V. facial na margem inferior da órbita Parte anterior do couro cabeludo e fronte; pálpebras superior e inferior e túnica conjuntiva; pode receber a drenagem do seio cavernoso Facial Continuação da V. angular além da margem inferior da órbita Desce ao longo da margem lateral do nariz, recebendo as Vv. nasal externa e palpebral inferior; depois segue obliquamente através da face para cruzar a margem inferior da mandíbula; recebe comunicação da V. retromandibular (depois do que, às vezes, é denominada V. facial comum) V. jugular interna oposta ou inferior ao nível do hioide Parte anterior do couro cabeludo e fronte; pálpebras; parte externa do nariz; região anterior da bochecha; lábios; mento; e glândula submandibular Facial Profunda Plexo venoso pterigóideo Segue anteriormente sobre a maxila, superiormente ao M. bucinador e profundamente ao M. masseter, emergindo medialmente à margem anterior do M. masseter para a face Entra na face posterior da V. facial Fossa infratemporal (a maioria das áreas supridas pela A. maxilar) Temporal Superficial Começa a partir do amplo plexo venoso na lateral do couro cabeludo e ao longo do arco zigomático As tributárias frontal e parietal se unem anteriormente à orelha; cruza a raiz temporal do arco zigomático para sair da região temporal e entrar no tecido da glândula parótida Une-se à veia maxilar posteriormente ao colo da mandíbula para formar a V. retromandibular Região lateral do couro cabeludo; face superficial do M. temporal; e orelha externa Retromandibular Formada anteriormente à orelha pela união das Vv. temporal superficial e maxilar Segue posterior e profundamente ao ramo da mandíbula através da substância da glândula parótida; comunica-se na extremidade inferior com a veia facial Une-se à V. auricular posterior para formar a V. jugular externa Glândula parótida e M. masseter DRENAGEM LINFÁTICA DA CABEÇA INERVAÇÃO DA CABEÇA Músculos da Expressão Facial • LOCALIZAÇÃO o Tela subcutânea o Couro cabeludo o Face e Pescoço • MOVIMENTOS o Movimentam a pele o Modificam a expressão facial o Exprimem o humor • FIXAÇÃO o Pele e mucosas o Cartilagens e ossos CARACTERÍSTICAS GERAIS • São músculos delicados, que ficam abaixo da pele. • Estão relacionados com a mastigação, fonação e o piscar dos olhos. • O nervo motor desses músculos é o facial. • Suas funções são indicadas pelos seus próprios nomes. • Todos os músculos da expressão facial desenvolvem-se a partir do mesoderma nos segundos arcos faríngeos. MÚSCULO DO COURO CABELUDO M. OCCIPITOFRONTAL • É digástrico e plano, e seus ventres occipital e frontal têm um tendão comum, a aponeurose epicrânica • A contração independente do ventre occipital retrai o couro cabeludo e a contração do ventre frontal o protrai. • O ventre posterior (músculo occipital) fixa a aponeurose epicranianapara ação do frontal, enquanto que o ventre anterior (músculo frontal) eleva o supercílio, ocasionando pregas hotizontaisna fronte. MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO PRINCIPAIS AÇÕES VENTRE FRONTAL Aponeurose epicrânica Pele e tela subcutânea dos supercílios e da fronte - Eleva os supercílios e enruga a pele da fronte - Protrai o couro cabeludo (indicando surpresa ou curiosidade) VENTRE OCCIPITAL Dois terços laterais da linha nucal superior Aponeurose epicrânica - Retrai o couro cabeludo - Aumenta a eficácia do ventre frontal 2 ventres Occipitais → Occipital 2 ventres Frontais → Frontal Aponeurose Intermediária → Gálea Aponeurótica M. TEMPOROPARIETAL • Origem: Fáscia temporal. • Inserção: Borda lateral da gálea aponeurótica. • Principais funções o Traciona para trás a pele das têmporas o Combina-se com o occipitofrontalpara enrugar a fronte e ampliar os olhos o Expressão de medo e horror. M. AURICULARES MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO PRINCIPAIS FUNÇOES Auricular anterior Na aponeurose epicrânica Espinha da hélice. Movimento da orelha Auricular médio Na aponeurose epicrânica Face medial da orelha. Auricular posterior Processo mastoide Eminência da concha. M. ORBITAIS - Orbicular do olho • Origem: Margem orbital medial; ligamento palpebral medial; lacrimal • Inserção: Pele ao redor da margem da órbita; lâminas tarsais superior e inferior • Principais funções: Fecha as pálpebras: a parte palpebral o faz com suavidade; a parte orbital, com firmeza (piscar) − Parte palpebral: originada no ligamento palpebral medial e localizada principalmente nas pálpebras, as quais fecha suavemente (como ao piscar ou dormir) para evitar o ressecamento da córnea − Parte profunda: passa posteriormente ao saco lacrimal e movimenta as pálpebras medialmente, auxiliando a drenagem das lágrimas − Parte orbital: sobrejacente à margem orbital e fixada ao frontal e à maxila medialmente, fecha as pálpebras com firmeza (como ao piscar com força ou semicerrar os olhos) para proteger os bulbos dos olhos contra a luz e a poeira. VENTRE FRONTAL M. occiptofrontal VENTRE OCCIPITAL M. occiptofrontal M. CORRUGADOR DO SUPERCÍLIO • Origem: Extremidade medial do arco superciliar • Inserção: Pele superiorao meio da margem supraorbital e arco superciliar • Principais funções: Leva o supercílio medial e inferiormente “traciona a sobrancelha ínfero-medialmente”, criando rugas verticais acima do nariz (que exprimem interesse ou preocupação, reflexão, concentração e sofrimento) M. PRÓCERO • Origem: Fáscia aponeurótica que cobre o osso nasal e a cartilagem nasal lateral • Inserção: Pele da fronte inferior, entre os supercílios “PELE DA REGIÃO DA GLABELA” • Principais funções: Traciona inferiormente e aproxima os supercílios. o Abaixa a extremidade medial do supercílio o Enruga a pele sobre o dorso do nariz (exprimindo desdém ou aversão) M. NASAL • Origem: fossa incisiva • Inserção o Inserção parte alar: asa do nariz. o Inserção parte transversa: dorso do nariz. • Principais funções: Abaixa a asa lateralmente, dilatando a abertura nasal anterior (“alargando as narinas”, como durante a raiva ou o esforço) M. ORBICULAR DA BOCA • Origem: Parte medial da maxila e mandíbula; face profunda da pele perioral; ângulo da boca (modíolo) o quase todo cutâneo, fossas incisivas da maxila e mandíbula. • Inserção: pele e mucosa dos lábios • Principais funções o O tônus fecha a rima da boca o A contração fásica comprime e protrai os lábios (ao beijar) ou resiste à distensão (ao soprar) M. BUCINADOR • Origem: Mandíbula, processos alveolares da maxila e parte alveolar da mandíbula, rafe pterigomandibular • Inserção: Ângulo da boca (modíolo); orbicular da boca • Principais funções: Pressiona a bochecha contra os dentes molares; atua com a língua para manter o alimento entre as faces oclusais e fora do vestíbulo da boca; resiste à distensão (ao soprar) Modíolo - é um quiasma dos músculos faciais mantidos juntos por tecido fibroso, localizado lateralmente e ligeiramente superior a cada ângulo da boca. É importante na movimentação da boca, expressão facial e na odontologia. Ele obtém seu suprimento de nervo motor do nervo facial e seu suprimento de sangue de ramos labiais da artéria facial. É constituído pelos músculos: orbicular da boca, bucinador, elevador da boca da boca, depressor da boca da boca, zigomático maior, risório, platisma, elevador do lábio superior. M. RISÓRIO • Origem: Fáscia parotídea e pele da boca (muito variável) • Inserção: Ângulo da boca (modíolo) • Principais funções o Traciona lateralmente o ângulo da boca (tração leve) o Riso forçado. M. LEVANTADOR DO LÁBIO SUPERIOR • Origem: Margem infraorbital (maxila) • Inserção: pele do lábio superior. • Principais funções o Levantar o lábio superior, projetando-o anteriormente. o Desaprovação, insulto e riso. M. LEVANTADOR DO LÁBIO SUPERIOR E ASA DO NARIZ • Origem: Processo frontal da maxila (margem inferomedial da órbita) • Inserção: pele da asa do nariz e do lábio superior. Principais funções: Abaixa a asa lateralmente, dilatando a abertura nasal anterior (i.e., “alargando as narinas”, como durante a raiva ou o esforço) M. ZIGOMÁTICO MAIOR • Origem: Face lateral do zigomático • Inserção: Ângulo da boca (modíolo) Principais funções: Parte dos Mm. dilatadores da boca; elevam a comissura labial – bilateralmente para sorrir (felicidade); unilateralmente para zombar (desdém) M. ZIGOMÁTICO MENOR • Origem: Face anterior, zigomático • Inserção: Pele do lábio superior • Principais funções: Parte dos Mm. dilatadores da boca; retraem (elevam) e/ou evertem o lábio superior; aprofundam o sulco nasolabial (exprimindo tristeza) o Traciona o lábio superior, súpero-lateralmente. M. LEVANTADOR DO ÂNGULO DA BOCA • Origem: Maxila infraorbital (fossa canina) • Inserção: Ângulo da boca (modíolo) • Principais funções: Parte dos Mm. dilatadores da boca; alarga a rima da boca, como ao sorrir com os dentes à mostra ou fazer careta M. DEPRESSOR DO ÂNGULO DA BOCA • Origem: Base anterolateral da mandíbula • Inserção: Ângulo da boca (modíolo) • Principais funções: Parte dos Mm. dilatadores da boca; abaixa a comissura labial bilateralmente para exprimir reprovação (tristeza) M. DEPRESSOR DO LÁBIO INFERIOR • Origem: Platisma e parte anterolateral do corpo da mandíbula • Inserção: Pele do lábio inferior • Principais funções: Parte dos Mm. dilatadores da boca; retrai (abaixa) e/ou everte o lábio inferior (“fazer beicinho”, tristeza) M. MENTUAL OU MENTAL • Origem: Corpo da mandíbula (anterior às raízes dos incisivos inferiores) • Inserção: Pele do mento (sulco mentolabial) • Principais funções: Eleva e protrai o lábio inferior; eleva a pele do mento (exprimindo dúvida ou choro) Fraturas Le Fort Fraturas da maxila e dos ossos associados Fratura Le Fort I: uma grande variedade de fraturas horizontais da maxila, que seguem superiormente ao processo alveolar maxilar (i. e., às raízes dos dentes), cruza o septo nasal ósseo e, possivelmente, as lâminas do processo pterigoide do esfenoide Fratura Le Fort II: segue das partes posterolaterais dos seios maxilares (cavidades nas maxilas) em sentido superomedial através dos forames infraorbitais, lacrimais ou etmoides até a ponte do nariz. Assim, toda a parte central da face, inclusive o palato duro e os processos alveolares, é separada do restante do crânio Fratura Le Fort III: fratura horizontal que atravessa as fissuras orbitais superiores, o etmoide e os ossos nasais, e segue em direção lateral através das asas maiores do esfenoide e das suturas frontozigomáticas. A fratura concomitante dos arcos zigomáticos separa a maxila e os zigomáticos do restante do crânio.