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A INOVAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA O SUCESSO Profª. Valesca Persch Reichelt Atualizado por: Profª. Marie Cristine Fortes Rocha Nesta unidade temática, você vai aprender ▪ A identificar oportunidades de inovação; ▪ A conhecer a legislação relativa à inovação; ▪ A analisar criticamente o processo de inovação nos diferentes segmentos profissionais. Introdução Falaremos do processo de inovação, seus conceitos, os processos existentes que possibilitam a geração de ideias inovadoras, bem como os três principais passos que devem ser seguidos pelo agente transformador para dar seguimento ao surgimento da criação. Outro ponto que será apresentado será o da tríplice Hélice (Universidade, Indústria e Governo), modelo desenvolvido por Henry Etzkovitz na década de 90, que fala da contrapartida de todos os envolvidos no processo de desenvolvimento da tecnologia, da pesquisa, da ciência e dos investimentos em inovação e expansão dos negócios, trazendo benefícios para toda a sociedade. Abordaremos também sobre a inovação, seus tipos e principais aspectos legais na construção de uma marca ou de um negócio. Traremos as vantagens que o processo de legalização de marcas e patentes proporciona para o inovador, assim como a proteção legal disponibilizada pelo Estado. Serão apresentadas as definições de marcas e patentes, a discussão da importância da lei de incentivo à inovação e à tecnologia e seus principais agentes financiadores. Entendendo a inovação https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.mp4nezinw7gd https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.mp4nezinw7gd https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.p_oW3e00gxq_Ey https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.p_oW3e00gxq_Ey https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.p_m73AWgIr6OBP https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.p_m73AWgIr6OBP https://sites.google.com/ulbra.br/g000004gs003/t001?authuser=0 Quando se pensa em inovação, a primeira palavra que vem em mente é Tecnologia. Mas a inovação não significa apenas isso, ela atinge muito mais áreas do que se imagina. Você entende que inovação é bem mais do que isso? Não é só trazer ideias tecnológicas, novidades no mundo high tech, automatização dos produtos e serviços, mas é também incrementar os modelos já existentes de negócios. Existem diferenças entre o que é inovar no sentido de trazer algo que ainda não existe e o que significa inovar algo que já foi criado, agregando valor ao produto ou serviço. Podemos definir esses dois tipos de inovação utilizando os seguintes termos: inovação incremental e inovação radical. Inovação Incremental: ▪ É aquela que possui grau moderado de novidade, mas ainda proporciona ganhos significativos. Ocorre continuamente em uma indústria e se constitui de ajustes em produtos e processos existentes. Inovação Radical: ▪ É aquela que provoca transformações nas regras competitivas, no processo produtivo, nos produtos e nos serviços. Processos existentes na inovação https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.55dz9n9it1or https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.55dz9n9it1or https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.r70y26h5ahgw https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.r70y26h5ahgw https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.p_wAIk4pQt6WEm https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.p_wAIk4pQt6WEm https://drive.google.com/file/d/15yFkPtqSYZsBFdIWNG71Gb6TYunwHNAM/view?usp=sharing https://drive.google.com/file/d/1vJaAuT1Pb8lKhKteGgBnkLScNPl6U-oF/view?usp=sharing Existem diversos processos para se inovar, não somente na utilização de técnicas de criação pré-estabelecidas, mas também na forma variável em como se dá essa criação, os métodos adotados para o surgimento do processo criativo. Tais processos vão desde a maneira de se compreender o processo em si, os seus passos, até o plano traçado para reproduzir a ideia. Segundo Bessant e Tidd (2009, p.67), são três os processos existentes: ▪ ▪ A compreensão da oportunidade ▪ A geração de novas ideias ▪ O planejamento para a ação Diversas ferramentas são utilizadas para se achar o problema e solução dentro de um processo. Uma das ferramentas mais conhecidas e estudadas é o Diagrama de Pareto, utilizado para determinar causa e efeito, identificando características mais impactantes no processo e seu grau de importância. Outro método também importante para a compreensão dos fatores determinantes do processo produtivo é o diagrama de teia de aranha e o brainstorm ilustrados a seguir: Figura 1: Diagrama de teia de aranha. Estas técnica que consiste na utilização de uma forma gráfica que representa uma ideia central, com ramificações em formato de teia, apresentando a relação entre causa e efeito. Outra etapa de análise do processo é a geração de novas ideias, mais conhecido como brainstorm, que é o método de surgimento de ideias de diversos componentes de um determinado grupo, que, a partir de todas as ideias surgidas em determinado momento, são selecionadas as melhores sugestões e aproveitadas na tomada de decisões e no planejamento estratégico. https://drive.google.com/file/d/1GHkbKARoExCakx0zGSETRvVprdrkjKLk/view?usp=sharing Por fim, o planejamento para a ação requer um esforço maior, proporcionando a aceitação das ideias e implementação de soluções, após serem indagadas por um determinado grupo. Seria uma espécie de amadurecimento da ideia. Nesse caso, dentre uma variedade de ideias, existem aquelas mais específicas, que estão de acordo com a proposta inicial, que deverão ser refinadas e escolhidas para serem utilizadas. Tais considerações serão levadas em conta no momento da implementação. Tríplice Hélice: Universidade-Indústria-Governo Um modelo adotado para ampliar a relação da inovação com a sociedade é a aliança entre três setores da sociedade: Universidade, Indústria e Governo. Essa parceria é essencial para a melhoria dos investimentos em inovação. Através dela podem-se criar alternativas para ampliar os incentivos à inovação, contribuindo para o desenvolvimento econômico, social e tecnológico, assim como para a ampliação da competitividade. Esse modelo foi desenvolvido por Henry Etzkovitz na década de 90, unindo o conhecimento científico (setor universidade), com o conhecimento tecnológico (indústria). O Governo exerce papel de ampliador do desenvolvimento, levando o conhecimento adquirido por essa união para o campo dos investimentos. Unir esses três atores é essencial para o bom andamento de ideias inovadoras e desafios existentes no campo do desenvolvimento. “A ideia básica da hélice tríplice é que a chave para promover as condições de produção de inovação é a reunião daqueles três atores. As universidades como fonte de conhecimento, indústrias como recursos de implementação e o governo para determinar as regras do jogo e também aportar recursos” (ETZKOVITZ in VALENTE, 2018). Até então a ideia da tríade era simplesmente tratada como metáfora, algo totalmente implícito, sem forma determinada, mas esse conceito mudou após a observação de Henry Etzkovitz com o modelo da MIT (Massachussets Institute of Technology), nos Estados Unidos aonde já funcionavam de acordo com a hélice tríplice, mas não tinham a terminologia, nem uma teoria, sintetizando passou de :“Uma metáfora para um modelo, de uma teoria para uma prática”. https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.p_arExTePY69qc https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.p_arExTePY69qc https://drive.google.com/a/ulbra.br/file/d/17VO6Ur7h_aNnK9BhTYnlvv8bTIRdGVPk/view?usp=sharing Figura 2: Modelo da tríplice Hélice de Henry Etzkovitz. Fonte:Silva, 2012. Fique de olho... Uma problemática do modelo de tríplice hélice é o tempo dispensado por cada um desses agentes, seja na busca por aceitaçãodo público, seja pelo tempo que se leva no campo da ciência e tecnologia, através de pesquisas que levam um certo tempo para serem estudadas e colocadas em prática. Tipos de inovação De acordo com Manual de Oslo, 1967 apud Finep (2018), existem alguns tipos de inovação: Inovação de serviços: ▪ Quando a empresa cria um sistema de autoatendimento. Um sistema novo, proporcionando uma nova maneira de se relacionar com o cliente. Inovação de produtos: ▪ Quando é criado um produto novo, que traga algum benefício para o usuário, cliente. Inovação de processos: ▪ Quando há a implementação de uma função inovadora no processo, como, por exemplo, um controle novo de fluxo de processo, que garanta a redução de custo ou de prazo, acelerando um atendimento, facilitando os processos internos. https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.l1mcvyfuxefz https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.l1mcvyfuxefz https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.p_9kQcD6oYqwXz https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.p_9kQcD6oYqwXz https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.gcj97xowooz8 https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.gcj97xowooz8 https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.7lehw3mdsx9b https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.7lehw3mdsx9b https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.7bp14jz3v1rr https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.7bp14jz3v1rr Inovação de Marketing: ▪ Quando se cria, por exemplo, uma embalagem, agregando valor significativamente. Seria como criar uma embalagem mais adequada para algum produto e que facilite o consumo por parte do cliente. Inovação Organizacional: ▪ Quando a empresa desenvolve parcerias com outras organizações, o uso de uma nova técnica de realizar uma reunião, por exemplo, aproximando os parceiros de negócios. Esses conceitos são distintos, porém eles podem ter características específicas uns dos outros. A inovação de um produto pode ter características de inovação em marketing, por exemplo. A única distinção plausível é saber se o que está sendo criado é inovação ou não é inovação. Caso a criação ainda não exista, ela pode ser considerada inovação. Para Dornelas (2012), infere-se que o processo criativo pode ser desgastante, sisudo, burocrático, deve seguir a legislação pertinente, porém é um processo necessário para se obter segurança da propriedade intelectual do negócio. Imaginem se a regulamentação de uso de aeronaves não tripuladas, mais conhecidas por drones, uma das criações mais atuais, não tivesse sido colocada em prática? Qual seria o limite de uso dessa tecnologia? Quem seriam os responsáveis em caso de acidente? Como ficaria a questão da invasão de privacidade? As respostas viriam com a regulamentação da invenção. Por isso, é inevitável o uso de legislações para evitar questões preocupantes como no caso dos drones. São questões importantes que devemos atentar ao criar algo novo. Agora falaremos sobre o sistema de registro de marcas e patentes, essenciais para o processo de inovação. Legislação sobre registro de marcas e patentes Muitas pessoas associam os termos marcas e patentes a um mesmo significado, considerando-as sinônimos. Mas eles são totalmente diferentes, e correlacionam-se. É necessário fazer uma distinção entre esses dois termos, para que não haja confusão, o que pode acarretar no mau uso do direito. Há alguns pontos em comum, entre marcas e patentes, dando margem à distorção dos conceitos. É importante que os estudantes e profissionais saibam compreender o significado desses dois termos no mundo dos negócios. https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.5laixe9shg6u https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.5laixe9shg6u https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.2c4imex4gzkb https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.2c4imex4gzkb https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.p_9J8bfGbZqxE0 https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.p_9J8bfGbZqxE0 Para desfazer esse impasse, o manual de marca e o guia básico de patente, disponíveis no site do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual – INPI, definem o que é marca e o que é patente, deixando claro a distinção de ambos os termos: Marca: ▪ tipos de sinais marcários, distintivos ou princípios legais que regem o direito de marcas e modalidades de busca. Pode ser classificada quanto à sua origem como brasileira e estrangeira. Quanto ao seu uso pode ser de produtos, de serviços, coletivas e de certificação. E quanto à apresentação ela pode ser Nominativa, Figurativa, Mista e Tridimensional. Patente: ▪ Se você inventou uma nova tecnologia, seja para produto ou processo, pode buscar o direito a uma patente. A patente também vale para melhorias no uso ou fabricação de objetos de uso prático, como utensílios e ferramentas. Ela pode ser uma Patente de Invenção (PI) ou Patente de Modelo de Utilidade (MU). Quando se fala em marcas, estamos falando de criação intelectual que auxilia os empresários na divulgação de seus produtos e serviços e que ajuda a diferenciá-lo da concorrência. Patente é a proteção estatal, outorgada pelo estado, que é a proteção jurídica que o Estado reconhece para esses tipos de criações, que são as invenções e os modelos de utilidade, ou seja, aqueles que possuem direitos de exclusividades decorrentes, que são os melhoramentos práticos das invenções. Não há patente de marca, ela é meramente um registro. Resumindo os conceitos, marca é a criação em si e patente é a proteção do Estado. Outro ponto importante que se deve entender sobre marca e patente são seus pontos de convergência. Podem ser elencados diversos pontos em comum referentes a esses dois termos, porém o mais similar deles é que deve haver o registro num órgão governamental, que no Brasil é realizado através do INPI – Instituto Nacional de Proteção Industrial. Neste caso, o registro no Instituto serve para proteger tanto a marca quanto a patente, por meio do Estado brasileiro. Em outro caso, existem várias diferenças entre marcas e patentes. Uma delas é que a patente entra em domínio público com o tempo. A marca não! Ela tem uma proteção limitada há 10 anos, e esse prazo pode ser renovado a cada década, sucessivamente. Enfim, ter um contrato de sigilo, um termo de acordo, um registro, uma patente de uma invenção, é imprescindível à continuidade do desenvolvimento do processo de inovação. Corre-se o risco de se perder a ideia, por não ter colocado a termo o insight. Por este motivo é que existem as normas legais de registro de marcas e patentes. Leis de incentivo à inovação e à tecnologia Não adianta ter uma ideia brilhante, genial, mas não regulamentada. Fica difícil colocá- la em prática dessa forma. A lei de incentivo à Inovação, lei 10.973 de 2004, veio trazer https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.rv0m5ycgcabe https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.rv0m5ycgcabe https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.tu7c6fwe4ww3 https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.tu7c6fwe4ww3 https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.p_ugk2bKSIr3_x https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.p_ugk2bKSIr3_x a segurança no mundo jurídico, em relação aos processos inovadores, normatizando a maneira de tratar a tecnologia e a inovação. Foi criada para promover parcerias estratégicas entre universidades, institutos tecnológicos e empresas. Além disso, visa estimular a inovação, principalmente nas empresas. Outro benefício que a lei de inovação trouxe foi o abatimento do imposto de renda para empresas que investissem em pesquisa e desenvolvimento. Hoje, muitas empresas brasileiras usufruem dos incentivos fiscais concedidos pelo Governo Federal,que passaram a investir muito mais em desenvolvimento tecnológico e inovação no País. Essa lei trouxe o incentivo à inovação, à tecnologia e à pesquisa científica, proporcionando um estímulo para que empresas e o setor público possam fazer investimentos, acarretando em benefícios à sociedade, melhorando assim a qualidade de vida dos indivíduos, transformando o conhecimento em riqueza. As empresas se beneficiam através dos incentivos fiscais, assim como as universidades em investimentos em pesquisa científica e o governo com a participação de empresas no setor público, angariando investimentos na gestão pública, infraestrutura e tecnologia integrada à sociedade. Hoje a sociedade emerge no mundo digital, tecnológico, e essa lei veio para auxiliá-la através do marco legal da inovação. No Brasil essa lei trata da regulamentação do incentivo à inovação, à tecnologia, parcerias entre as empresas, entre entidades públicas e privadas, investidores anjos, dentre outros envolvidos e interessados em inovar. Fala-se muito em investidores anjos, que além de aportar dinheiro nas empresas, também prestam consultoria para as empresas iniciantes ou uma já existente, mas que tem um negócio novo em mente. Esses investidores trazem uma série de outros recursos, além do financeiro, como o conhecimento de gestão, capital intelectual, relações de parcerias com outras empresas e entidades, dentre outras vantagens. E o que seriam as Startups? São instituições voltadas para o lançamento de uma nova empresa, um novo produto ou serviço. Nem todas startups obtém sucesso, mas é bastante viável no mundo dos negócios fazer parte dessa esfera inovadora, pois a maioria se sobressai no mercado. A tradução literal da palavra Startups já dá sinais do seu significado, pois possui um sentido de começo, de dar o start, o primeiro passo para implementação de algo inovador. No Brasil existe uma associação ligada à promoção do fortalecimento de incentivo à inovação e a tecnologia, a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (ANPROTEC), que presta apoio às startups. Outro conceito bastante utilizado no mundo globalizado dos negócios, são as empresas incubadoras. Elas utilizam um espaço físico dedicado para dar instrução, prática e modernização para novas ideias de negócios. Muitas empresas não sabem como gerir um negócio e daí surge a necessidade de se inserir numa incubadora de empresas. Fazendo uma breve comparação, sabemos que existem as incubadoras que recebem os recém- nascidos e que lá ficam amparados, num ambiente ideal para prover suas necessidades neonatais. É bem parecido com o que acontece com as empresas incubadas. Essas startups tem um acompanhamento constante das incubadoras que auxiliam na gestão tecnológica, comercialização de produtos e serviços, contabilidade, marketing e assistência jurídica. Pesquisas do SEBRAE apontam que mais de 80% das empresas incubadas dão certo e se mantém por mais tempo no mercado, atestando assim o sucesso da proposta. Saiba mais! https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.gechmg2noapd https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.gechmg2noapd A Lei 10.973/04, art. III, traz o conceito de incubadora de empresas, que são espaços de incentivo à produção de ideias inovadoras, prestando assistência em diversos ramos para as empresas. Outros agentes que auxiliam e dão incentivos à inovação e a tecnologia, para o desenvolvimento são listados abaixo, definidos pela ANPROTEC: Parques tecnológicos Constituem um complexo produtivo industrial e de serviços de base científico- tecnológica. Planejados, têm caráter formal, concentrado e cooperativo, agregando empresas cuja produção se baseia em P&D. Assim, os parques atuam como promotores da cultura da inovação, da competitividade e da capacitação empresarial, fundamentados na transferência de conhecimento e tecnologia, com o objetivo de incrementar a produção de riqueza de uma determinada região. Aceleradoras São entidades jurídicas (com ou sem fins lucrativos) dedicadas a apoiar o desenvolvimento inicial de novos negócios inovadores (startups), por meio de um processo estruturado, com tempo determinado, que inclui a seleção, capacitação, mentorias, oportunidades de acesso a mercados, infraestrutura e serviços de apoio, além do aporte de capital financeiro inicial (próprio ou de sua rede de investidores), em troca de uma possível participação societária futura nos negócios acelerados.” Coworking É um modelo de trabalho que se baseia no compartilhamento de espaço e recursos de escritório, reunindo pessoas que trabalham não necessariamente para a mesma empresa ou na mesma área de atuação, podendo reunir entre os seus usuários os profissionais liberais, empreendedores e usuários independentes. É uma alternativa para aumentar a produtividade e fazer novos contatos de negócios através do networking. Pessoas e empresas usuárias de coworkings também utilizam este modelo de trabalho para estabelecer relacionamentos de negócios onde oferecem e/ou contratam serviços mutuamente. Alguns destes relacionamentos também visam favorecer o surgimento e o amadurecimento de ideias e projetos em grupo. Instituições científicas e tecnológicas (ICTs) Em seu conceito mais amplo, envolvem universidades e institutos de pesquisa públicos e privados que tenham como missão institucional, dentre outras, executar atividades de pesquisa básica ou aplicada de caráter científico ou tecnológico. Programas de aceleração Podem ter processos estruturados de capacitação, mentorias e, eventualmente, mecanismos de acesso a mercados. Essas iniciativas diferenciam-se das aceleradoras, principalmente pelo fato de serem conduzidas por entidades que não são pessoas jurídicas dedicadas ao processo de aceleração, por não investirem diretamente nas startups e, consequentemente, por não assumirem participação societária nessas empresas nascentes. http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.planalto.gov.br%2Fccivil_03%2F_ato2004-2006%2F2004%2Flei%2Fl10.973.htm&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGTBRXRzGzmdOqr0NmmWJPqqYPeDQ https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.8oaeqapodvk https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.8oaeqapodvk https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.941st9waol0t https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.941st9waol0t https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.421zj9kobrsy https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.421zj9kobrsy https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.w4o6sj9j71ro https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.w4o6sj9j71ro https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.4yg3t2fq0mfg https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.4yg3t2fq0mfg Infográfico https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.p_YSjsVbZmvfna https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.p_YSjsVbZmvfna https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.p_jq0l-RcVvgfl https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.p_jq0l-RcVvgfl https://drive.google.com/file/d/1W-g-2BMg59Hjne47Lxf8HnAk7A2VJfl1/view?usp=sharing
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