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PARTE 4

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A INOVAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA O SUCESSO 
Profª. Valesca Persch Reichelt 
Atualizado por: Profª. Marie Cristine Fortes Rocha 
 
 
Nesta unidade temática, você vai aprender 
▪ A identificar oportunidades de inovação; 
▪ A conhecer a legislação relativa à inovação; 
▪ A analisar criticamente o processo de inovação nos diferentes segmentos 
profissionais. 
 
 
 
Introdução 
Falaremos do processo de inovação, seus conceitos, os processos existentes que 
possibilitam a geração de ideias inovadoras, bem como os três principais passos que 
devem ser seguidos pelo agente transformador para dar seguimento ao surgimento da 
criação. 
Outro ponto que será apresentado será o da tríplice Hélice (Universidade, Indústria e 
Governo), modelo desenvolvido por Henry Etzkovitz na década de 90, que fala da 
contrapartida de todos os envolvidos no processo de desenvolvimento da tecnologia, da 
pesquisa, da ciência e dos investimentos em inovação e expansão dos negócios, trazendo 
benefícios para toda a sociedade. 
Abordaremos também sobre a inovação, seus tipos e principais aspectos legais na 
construção de uma marca ou de um negócio. Traremos as vantagens que o processo de 
legalização de marcas e patentes proporciona para o inovador, assim como a proteção 
legal disponibilizada pelo Estado. 
Serão apresentadas as definições de marcas e patentes, a discussão da importância da lei 
de incentivo à inovação e à tecnologia e seus principais agentes financiadores. 
 
 
Entendendo a inovação 
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.mp4nezinw7gd
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.mp4nezinw7gd
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.p_oW3e00gxq_Ey
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.p_oW3e00gxq_Ey
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.p_m73AWgIr6OBP
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.p_m73AWgIr6OBP
https://sites.google.com/ulbra.br/g000004gs003/t001?authuser=0
Quando se pensa em inovação, a primeira palavra que vem em mente é Tecnologia. Mas 
a inovação não significa apenas isso, ela atinge muito mais áreas do que se imagina. Você 
entende que inovação é bem mais do que isso? Não é só trazer ideias tecnológicas, 
novidades no mundo high tech, automatização dos produtos e serviços, mas é também 
incrementar os modelos já existentes de negócios. 
Existem diferenças entre o que é inovar no sentido de trazer algo que ainda não existe e 
o que significa inovar algo que já foi criado, agregando valor ao produto ou serviço. 
Podemos definir esses dois tipos de inovação utilizando os seguintes termos: inovação 
incremental e inovação radical. 
 
 
Inovação Incremental: 
▪ É aquela que possui grau moderado de novidade, mas ainda proporciona 
ganhos significativos. Ocorre continuamente em uma indústria e se constitui 
de ajustes em produtos e processos existentes. 
 
 
 
 
Inovação Radical: 
▪ É aquela que provoca transformações nas regras competitivas, no 
processo produtivo, nos produtos e nos serviços. 
 
 
Processos existentes na inovação 
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.55dz9n9it1or
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.55dz9n9it1or
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.r70y26h5ahgw
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.r70y26h5ahgw
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.p_wAIk4pQt6WEm
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.p_wAIk4pQt6WEm
https://drive.google.com/file/d/15yFkPtqSYZsBFdIWNG71Gb6TYunwHNAM/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1vJaAuT1Pb8lKhKteGgBnkLScNPl6U-oF/view?usp=sharing
Existem diversos processos para se inovar, não somente na utilização de técnicas de 
criação pré-estabelecidas, mas também na forma variável em como se dá essa criação, os 
métodos adotados para o surgimento do processo criativo. Tais processos vão desde a 
maneira de se compreender o processo em si, os seus passos, até o plano traçado para 
reproduzir a ideia. Segundo Bessant e Tidd (2009, p.67), são três os processos existentes: 
▪ ▪ A compreensão da oportunidade 
▪ A geração de novas ideias 
▪ O planejamento para a ação 
Diversas ferramentas são utilizadas para se achar o problema e solução dentro de um 
processo. Uma das ferramentas mais conhecidas e estudadas é o Diagrama de Pareto, 
utilizado para determinar causa e efeito, identificando características mais impactantes no 
processo e seu grau de importância. Outro método também importante para a 
compreensão dos fatores determinantes do processo produtivo é o diagrama de teia de 
aranha e o brainstorm ilustrados a seguir: 
 
 
Figura 1: Diagrama de teia de aranha. 
Estas técnica que consiste na utilização de uma forma gráfica que representa uma ideia 
central, com ramificações em formato de teia, apresentando a relação entre causa e efeito. 
Outra etapa de análise do processo é a geração de novas ideias, mais conhecido como 
brainstorm, que é o método de surgimento de ideias de diversos componentes de um 
determinado grupo, que, a partir de todas as ideias surgidas em determinado momento, 
são selecionadas as melhores sugestões e aproveitadas na tomada de decisões e no 
planejamento estratégico. 
https://drive.google.com/file/d/1GHkbKARoExCakx0zGSETRvVprdrkjKLk/view?usp=sharing
Por fim, o planejamento para a ação requer um esforço maior, proporcionando a aceitação 
das ideias e implementação de soluções, após serem indagadas por um determinado 
grupo. Seria uma espécie de amadurecimento da ideia. Nesse caso, dentre uma variedade 
de ideias, existem aquelas mais específicas, que estão de acordo com a proposta inicial, 
que deverão ser refinadas e escolhidas para serem utilizadas. Tais considerações serão 
levadas em conta no momento da implementação. 
 
 
Tríplice Hélice: Universidade-Indústria-Governo 
Um modelo adotado para ampliar a relação da inovação com a sociedade é a aliança entre 
três setores da sociedade: Universidade, Indústria e Governo. Essa parceria é essencial 
para a melhoria dos investimentos em inovação. Através dela podem-se criar alternativas 
para ampliar os incentivos à inovação, contribuindo para o desenvolvimento econômico, 
social e tecnológico, assim como para a ampliação da competitividade. 
Esse modelo foi desenvolvido por Henry Etzkovitz na década de 90, unindo o 
conhecimento científico (setor universidade), com o conhecimento tecnológico 
(indústria). O Governo exerce papel de ampliador do desenvolvimento, levando o 
conhecimento adquirido por essa união para o campo dos investimentos. Unir esses três 
atores é essencial para o bom andamento de ideias inovadoras e desafios existentes no 
campo do desenvolvimento. “A ideia básica da hélice tríplice é que a chave para promover 
as condições de produção de inovação é a reunião daqueles três atores. As universidades 
como fonte de conhecimento, indústrias como recursos de implementação e o governo 
para determinar as regras do jogo e também aportar recursos” (ETZKOVITZ in 
VALENTE, 2018). Até então a ideia da tríade era simplesmente tratada como metáfora, 
algo totalmente implícito, sem forma determinada, mas esse conceito mudou após a 
observação de Henry Etzkovitz com o modelo da MIT (Massachussets Institute of 
Technology), nos Estados Unidos aonde já funcionavam de acordo com a hélice tríplice, 
mas não tinham a terminologia, nem uma teoria, sintetizando passou de :“Uma metáfora 
para um modelo, de uma teoria para uma prática”. 
 
 
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.p_arExTePY69qc
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.p_arExTePY69qc
https://drive.google.com/a/ulbra.br/file/d/17VO6Ur7h_aNnK9BhTYnlvv8bTIRdGVPk/view?usp=sharing
Figura 2: Modelo da tríplice Hélice de Henry Etzkovitz. Fonte:Silva, 2012. 
 
 
 
Fique de olho... 
Uma problemática do modelo de tríplice hélice é o tempo dispensado por cada um desses 
agentes, seja na busca por aceitaçãodo público, seja pelo tempo que se leva no campo da 
ciência e tecnologia, através de pesquisas que levam um certo tempo para serem estudadas 
e colocadas em prática. 
 
 
Tipos de inovação 
De acordo com Manual de Oslo, 1967 apud Finep (2018), existem alguns tipos de 
inovação: 
 
 
 
Inovação de serviços: 
▪ Quando a empresa cria um sistema de autoatendimento. Um sistema novo, 
proporcionando uma nova maneira de se relacionar com o cliente. 
 
 
 
Inovação de produtos: 
▪ Quando é criado um produto novo, que traga algum benefício para o 
usuário, cliente. 
 
 
 
Inovação de processos: 
▪ Quando há a implementação de uma função inovadora no processo, como, 
por exemplo, um controle novo de fluxo de processo, que garanta a redução de 
custo ou de prazo, acelerando um atendimento, facilitando os processos 
internos. 
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.l1mcvyfuxefz
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.l1mcvyfuxefz
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.p_9kQcD6oYqwXz
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.p_9kQcD6oYqwXz
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.gcj97xowooz8
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.gcj97xowooz8
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.7lehw3mdsx9b
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.7lehw3mdsx9b
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.7bp14jz3v1rr
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.7bp14jz3v1rr
 
 
 
Inovação de Marketing: 
▪ Quando se cria, por exemplo, uma embalagem, agregando valor 
significativamente. Seria como criar uma embalagem mais adequada para 
algum produto e que facilite o consumo por parte do cliente. 
 
 
 
Inovação Organizacional: 
▪ Quando a empresa desenvolve parcerias com outras organizações, o uso 
de uma nova técnica de realizar uma reunião, por exemplo, aproximando os 
parceiros de negócios. 
Esses conceitos são distintos, porém eles podem ter características específicas uns dos 
outros. A inovação de um produto pode ter características de inovação em marketing, por 
exemplo. A única distinção plausível é saber se o que está sendo criado é inovação ou não 
é inovação. Caso a criação ainda não exista, ela pode ser considerada inovação. Para 
Dornelas (2012), infere-se que o processo criativo pode ser desgastante, sisudo, 
burocrático, deve seguir a legislação pertinente, porém é um processo necessário para se 
obter segurança da propriedade intelectual do negócio. 
Imaginem se a regulamentação de uso de aeronaves não tripuladas, mais conhecidas por 
drones, uma das criações mais atuais, não tivesse sido colocada em prática? Qual seria o 
limite de uso dessa tecnologia? Quem seriam os responsáveis em caso de acidente? Como 
ficaria a questão da invasão de privacidade? As respostas viriam com a regulamentação 
da invenção. Por isso, é inevitável o uso de legislações para evitar questões preocupantes 
como no caso dos drones. São questões importantes que devemos atentar ao criar algo 
novo. Agora falaremos sobre o sistema de registro de marcas e patentes, essenciais para 
o processo de inovação. 
 
 
Legislação sobre registro de marcas e patentes 
Muitas pessoas associam os termos marcas e patentes a um mesmo significado, 
considerando-as sinônimos. Mas eles são totalmente diferentes, e correlacionam-se. É 
necessário fazer uma distinção entre esses dois termos, para que não haja confusão, o que 
pode acarretar no mau uso do direito. 
Há alguns pontos em comum, entre marcas e patentes, dando margem à distorção dos 
conceitos. É importante que os estudantes e profissionais saibam compreender o 
significado desses dois termos no mundo dos negócios. 
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.5laixe9shg6u
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.5laixe9shg6u
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.2c4imex4gzkb
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.2c4imex4gzkb
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.p_9J8bfGbZqxE0
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.p_9J8bfGbZqxE0
Para desfazer esse impasse, o manual de marca e o guia básico de patente, disponíveis no 
site do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual – INPI, definem o que é marca e o 
que é patente, deixando claro a distinção de ambos os termos: 
 
 
 
Marca: 
▪ tipos de sinais marcários, distintivos ou princípios legais que regem o 
direito de marcas e modalidades de busca. Pode ser classificada quanto à sua 
origem como brasileira e estrangeira. Quanto ao seu uso pode ser de produtos, 
de serviços, coletivas e de certificação. E quanto à apresentação ela pode ser 
Nominativa, Figurativa, Mista e Tridimensional. 
 
 
 
Patente: 
▪ Se você inventou uma nova tecnologia, seja para produto ou processo, 
pode buscar o direito a uma patente. A patente também vale para melhorias no 
uso ou fabricação de objetos de uso prático, como utensílios e ferramentas. Ela 
pode ser uma Patente de Invenção (PI) ou Patente de Modelo de Utilidade 
(MU). 
Quando se fala em marcas, estamos falando de criação intelectual que auxilia os 
empresários na divulgação de seus produtos e serviços e que ajuda a diferenciá-lo da 
concorrência. Patente é a proteção estatal, outorgada pelo estado, que é a proteção jurídica 
que o Estado reconhece para esses tipos de criações, que são as invenções e os modelos 
de utilidade, ou seja, aqueles que possuem direitos de exclusividades decorrentes, que são 
os melhoramentos práticos das invenções. Não há patente de marca, ela é meramente um 
registro. Resumindo os conceitos, marca é a criação em si e patente é a proteção do 
Estado. 
Outro ponto importante que se deve entender sobre marca e patente são seus pontos de 
convergência. Podem ser elencados diversos pontos em comum referentes a esses dois 
termos, porém o mais similar deles é que deve haver o registro num órgão governamental, 
que no Brasil é realizado através do INPI – Instituto Nacional de Proteção Industrial. 
Neste caso, o registro no Instituto serve para proteger tanto a marca quanto a patente, por 
meio do Estado brasileiro. Em outro caso, existem várias diferenças entre marcas e 
patentes. Uma delas é que a patente entra em domínio público com o tempo. A marca 
não! 
Ela tem uma proteção limitada há 10 anos, e esse prazo pode ser renovado a cada década, 
sucessivamente. Enfim, ter um contrato de sigilo, um termo de acordo, um registro, uma 
patente de uma invenção, é imprescindível à continuidade do desenvolvimento do 
processo de inovação. Corre-se o risco de se perder a ideia, por não ter colocado a termo 
o insight. Por este motivo é que existem as normas legais de registro de marcas e patentes. 
 
 
Leis de incentivo à inovação e à tecnologia 
Não adianta ter uma ideia brilhante, genial, mas não regulamentada. Fica difícil colocá-
la em prática dessa forma. A lei de incentivo à Inovação, lei 10.973 de 2004, veio trazer 
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.rv0m5ycgcabe
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.rv0m5ycgcabe
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.tu7c6fwe4ww3
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.tu7c6fwe4ww3
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.p_ugk2bKSIr3_x
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.p_ugk2bKSIr3_x
a segurança no mundo jurídico, em relação aos processos inovadores, normatizando a 
maneira de tratar a tecnologia e a inovação. Foi criada para promover parcerias 
estratégicas entre universidades, institutos tecnológicos e empresas. Além disso, visa 
estimular a inovação, principalmente nas empresas. 
Outro benefício que a lei de inovação trouxe foi o abatimento do imposto de renda para 
empresas que investissem em pesquisa e desenvolvimento. Hoje, muitas empresas 
brasileiras usufruem dos incentivos fiscais concedidos pelo Governo Federal,que 
passaram a investir muito mais em desenvolvimento tecnológico e inovação no País. Essa 
lei trouxe o incentivo à inovação, à tecnologia e à pesquisa científica, proporcionando um 
estímulo para que empresas e o setor público possam fazer investimentos, acarretando em 
benefícios à sociedade, melhorando assim a qualidade de vida dos indivíduos, 
transformando o conhecimento em riqueza. As empresas se beneficiam através dos 
incentivos fiscais, assim como as universidades em investimentos em pesquisa científica 
e o governo com a participação de empresas no setor público, angariando investimentos 
na gestão pública, infraestrutura e tecnologia integrada à sociedade. 
Hoje a sociedade emerge no mundo digital, tecnológico, e essa lei veio para auxiliá-la 
através do marco legal da inovação. No Brasil essa lei trata da regulamentação do 
incentivo à inovação, à tecnologia, parcerias entre as empresas, entre entidades públicas 
e privadas, investidores anjos, dentre outros envolvidos e interessados em inovar. Fala-se 
muito em investidores anjos, que além de aportar dinheiro nas empresas, também prestam 
consultoria para as empresas iniciantes ou uma já existente, mas que tem um negócio 
novo em mente. Esses investidores trazem uma série de outros recursos, além do 
financeiro, como o conhecimento de gestão, capital intelectual, relações de parcerias com 
outras empresas e entidades, dentre outras vantagens. E o que seriam as Startups? São 
instituições voltadas para o lançamento de uma nova empresa, um novo produto ou 
serviço. Nem todas startups obtém sucesso, mas é bastante viável no mundo dos negócios 
fazer parte dessa esfera inovadora, pois a maioria se sobressai no mercado. 
A tradução literal da palavra Startups já dá sinais do seu significado, pois possui um 
sentido de começo, de dar o start, o primeiro passo para implementação de algo inovador. 
No Brasil existe uma associação ligada à promoção do fortalecimento de incentivo à 
inovação e a tecnologia, a Associação Nacional de Entidades Promotoras de 
Empreendimentos Inovadores (ANPROTEC), que presta apoio às startups. 
Outro conceito bastante utilizado no mundo globalizado dos negócios, são as empresas 
incubadoras. Elas utilizam um espaço físico dedicado para dar instrução, prática e 
modernização para novas ideias de negócios. Muitas empresas não sabem como gerir um 
negócio e daí surge a necessidade de se inserir numa incubadora de empresas. Fazendo 
uma breve comparação, sabemos que existem as incubadoras que recebem os recém-
nascidos e que lá ficam amparados, num ambiente ideal para prover suas necessidades 
neonatais. É bem parecido com o que acontece com as empresas incubadas. Essas startups 
tem um acompanhamento constante das incubadoras que auxiliam na gestão tecnológica, 
comercialização de produtos e serviços, contabilidade, marketing e assistência jurídica. 
Pesquisas do SEBRAE apontam que mais de 80% das empresas incubadas dão certo e se 
mantém por mais tempo no mercado, atestando assim o sucesso da proposta. 
 
 
Saiba mais! 
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.gechmg2noapd
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.gechmg2noapd
A Lei 10.973/04, art. III, traz o conceito de incubadora de empresas, que são espaços de 
incentivo à produção de ideias inovadoras, prestando assistência em diversos ramos para 
as empresas. 
 
Outros agentes que auxiliam e dão incentivos à inovação e a tecnologia, para o 
desenvolvimento são listados abaixo, definidos pela ANPROTEC: 
 
 
Parques tecnológicos 
Constituem um complexo produtivo industrial e de serviços de base científico-
tecnológica. Planejados, têm caráter formal, concentrado e cooperativo, agregando 
empresas cuja produção se baseia em P&D. Assim, os parques atuam como promotores 
da cultura da inovação, da competitividade e da capacitação empresarial, fundamentados 
na transferência de conhecimento e tecnologia, com o objetivo de incrementar a produção 
de riqueza de uma determinada região. 
 
 
Aceleradoras 
São entidades jurídicas (com ou sem fins lucrativos) dedicadas a apoiar o 
desenvolvimento inicial de novos negócios inovadores (startups), por meio de um 
processo estruturado, com tempo determinado, que inclui a seleção, capacitação, 
mentorias, oportunidades de acesso a mercados, infraestrutura e serviços de apoio, além 
do aporte de capital financeiro inicial (próprio ou de sua rede de investidores), em troca 
de uma possível participação societária futura nos negócios acelerados.” 
 
 
Coworking 
É um modelo de trabalho que se baseia no compartilhamento de espaço e recursos de 
escritório, reunindo pessoas que trabalham não necessariamente para a mesma empresa 
ou na mesma área de atuação, podendo reunir entre os seus usuários os profissionais 
liberais, empreendedores e usuários independentes. É uma alternativa para aumentar a 
produtividade e fazer novos contatos de negócios através do networking. Pessoas e 
empresas usuárias de coworkings também utilizam este modelo de trabalho para 
estabelecer relacionamentos de negócios onde oferecem e/ou contratam serviços 
mutuamente. Alguns destes relacionamentos também visam favorecer o surgimento e o 
amadurecimento de ideias e projetos em grupo. 
 
 
Instituições científicas e tecnológicas (ICTs) 
Em seu conceito mais amplo, envolvem universidades e institutos de pesquisa públicos e 
privados que tenham como missão institucional, dentre outras, executar atividades de 
pesquisa básica ou aplicada de caráter científico ou tecnológico. 
 
 
Programas de aceleração 
Podem ter processos estruturados de capacitação, mentorias e, eventualmente, 
mecanismos de acesso a mercados. Essas iniciativas diferenciam-se das aceleradoras, 
principalmente pelo fato de serem conduzidas por entidades que não são pessoas jurídicas 
dedicadas ao processo de aceleração, por não investirem diretamente nas startups e, 
consequentemente, por não assumirem participação societária nessas empresas nascentes. 
 
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.planalto.gov.br%2Fccivil_03%2F_ato2004-2006%2F2004%2Flei%2Fl10.973.htm&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGTBRXRzGzmdOqr0NmmWJPqqYPeDQ
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.8oaeqapodvk
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.8oaeqapodvk
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.941st9waol0t
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.941st9waol0t
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.421zj9kobrsy
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.421zj9kobrsy
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.w4o6sj9j71ro
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.w4o6sj9j71ro
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.4yg3t2fq0mfg
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.4yg3t2fq0mfg
 
 
Infográfico 
 
 
 
 
 
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.p_YSjsVbZmvfna
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.p_YSjsVbZmvfna
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.p_jq0l-RcVvgfl
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003#h.p_jq0l-RcVvgfl
https://drive.google.com/file/d/1W-g-2BMg59Hjne47Lxf8HnAk7A2VJfl1/view?usp=sharing

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