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A INOVAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA O SUCESSO

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18/03/2021 T003
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003 1/25
A INOVAÇÃO COMO 
FERRAMENTA PARA O 
SUCESSO
Profª. Valesca Persch Reichelt
Atualizado por: Profª. Marie Cristine Fortes Rocha 
 
https://sites.google.com/ulbra.br/g000004gs003/t001?authuser=0
18/03/2021 T003
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003 2/25
Nesta unidade temática, você vai aprender
A identificar oportunidades de inovação;
A conhecer a legislação relativa à inovação;
A analisar criticamente o processo de inovação nos diferentes segmentos profissionais.
Introdução
Falaremos do processo de inovação, seus conceitos, os processos existentes que possibilitam a
geração de ideias inovadoras, bem como os três principais passos que devem ser seguidos pelo
agente transformador para dar seguimento ao surgimento da criação.
Outro ponto que será apresentado será o da tríplice Hélice (Universidade, Indústria e Governo),
modelo desenvolvido por Henry Etzkovitz na década de 90, que fala da contrapartida de todos
os envolvidos no processo de desenvolvimento da tecnologia, da pesquisa, da ciência e dos
investimentos em inovação e expansão dos negócios, trazendo benefícios para toda a
sociedade.
Abordaremos também sobre a inovação, seus tipos e principais aspectos legais na construção
de uma marca ou de um negócio. Traremos as vantagens que o processo de legalização de
marcas e patentes proporciona para o inovador, assim como a proteção legal disponibilizada
pelo Estado.
Serão apresentadas as definições de marcas e patentes, a discussão da importância da lei de
incentivo à inovação e à tecnologia e seus principais agentes financiadores.
 
https://sites.google.com/ulbra.br/g000004gs003/t001?authuser=0
18/03/2021 T003
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003 3/25
Entendendo a inovação
Quando se pensa em inovação, a primeira palavra que vem em mente é Tecnologia. Mas a
inovação não significa apenas isso, ela atinge muito mais áreas do que se imagina. Você
entende que inovação é bem mais do que isso? Não é só trazer ideias tecnológicas, novidades
no mundo high tech, automatização dos produtos e serviços, mas é também incrementar os
modelos já existentes de negócios.
Existem diferenças entre o que é inovar no sentido de trazer algo que ainda não existe e o que
significa inovar algo que já foi criado, agregando valor ao produto ou serviço. Podemos definir
esses dois tipos de inovação utilizando os seguintes termos: inovação incremental e inovação
radical.
Inovação Incremental: 
 
https://drive.google.com/file/d/15yFkPtqSYZsBFdIWNG71Gb6TYunwHNAM/view?usp=sharing
https://sites.google.com/ulbra.br/g000004gs003/t001?authuser=0
18/03/2021 T003
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003 4/25
Inovação Radical:
 
https://drive.google.com/file/d/1vJaAuT1Pb8lKhKteGgBnkLScNPl6U-oF/view?usp=sharing
https://sites.google.com/ulbra.br/g000004gs003/t001?authuser=0
18/03/2021 T003
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003 5/25
Processos existentes na inovação
Existem diversos processos para se inovar, não somente na utilização de técnicas de criação
pré-estabelecidas, mas também na forma variável em como se dá essa criação, os métodos
adotados para o surgimento do processo criativo. Tais processos vão desde a maneira de se
compreender o processo em si, os seus passos, até o plano traçado para reproduzir a ideia.
Segundo Bessant e Tidd (2009, p.67), são três os processos existentes:
A compreensão da oportunidade
A geração de novas ideias
O planejamento para a ação
Diversas ferramentas são utilizadas para se achar o problema e solução dentro de um
processo. Uma das ferramentas mais conhecidas e estudadas é o Diagrama de Pareto, utilizado
para determinar causa e efeito, identificando características mais impactantes no processo e
seu grau de importância. Outro método também importante para a compreensão dos fatores
determinantes do processo produtivo é o diagrama de teia de aranha e o brainstorm ilustrados
a seguir:
 
https://sites.google.com/ulbra.br/g000004gs003/t001?authuser=0
18/03/2021 T003
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003 6/25
 
https://drive.google.com/file/d/1GHkbKARoExCakx0zGSETRvVprdrkjKLk/view?usp=sharing
https://sites.google.com/ulbra.br/g000004gs003/t001?authuser=0
18/03/2021 T003
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003 7/25
Figura 1: Diagrama de teia de aranha.
Estas técnica que consiste na utilização de uma forma gráfica que representa uma ideia central,
com ramificações em formato de teia, apresentando a relação entre causa e efeito. Outra etapa
de análise do processo é a geração de novas ideias, mais conhecido como brainstorm, que é o
método de surgimento de ideias de diversos componentes de um determinado grupo, que, a
partir de todas as ideias surgidas em determinado momento, são selecionadas as melhores
sugestões e aproveitadas na tomada de decisões e no planejamento estratégico.
Por fim, o planejamento para a ação requer um esforço maior, proporcionando a aceitação das
ideias e implementação de soluções, após serem indagadas por um determinado grupo. Seria
uma espécie de amadurecimento da ideia. Nesse caso, dentre uma variedade de ideias, existem
aquelas mais específicas, que estão de acordo com a proposta inicial, que deverão ser refinadas
e escolhidas para serem utilizadas. Tais considerações serão levadas em conta no momento da
implementação.
 
https://drive.google.com/file/d/1GHkbKARoExCakx0zGSETRvVprdrkjKLk/view?usp=sharing
https://sites.google.com/ulbra.br/g000004gs003/t001?authuser=0
18/03/2021 T003
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003 8/25
Tríplice Hélice: Universidade-Indústria-
Governo
Um modelo adotado para ampliar a relação da inovação com a sociedade é a aliança entre três
setores da sociedade: Universidade, Indústria e Governo. Essa parceria é essencial para a
melhoria dos investimentos em inovação. Através dela podem-se criar alternativas para ampliar
os incentivos à inovação, contribuindo para o desenvolvimento econômico, social e tecnológico,
assim como para a ampliação da competitividade.
Esse modelo foi desenvolvido por Henry Etzkovitz na década de 90, unindo o conhecimento
científico (setor universidade), com o conhecimento tecnológico (indústria). O Governo exerce
papel de ampliador do desenvolvimento, levando o conhecimento adquirido por essa união
para o campo dos investimentos. Unir esses três atores é essencial para o bom andamento de
ideias inovadoras e desafios existentes no campo do desenvolvimento. “A ideia básica da hélice
tríplice é que a chave para promover as condições de produção de inovação é a reunião
daqueles três atores. As universidades como fonte de conhecimento, indústrias como recursos
de implementação e o governo para determinar as regras do jogo e também aportar recursos”
(ETZKOVITZ in VALENTE, 2018). Até então a ideia da tríade era simplesmente tratada como
metáfora, algo totalmente implícito, sem forma determinada, mas esse conceito mudou após a
observação de Henry Etzkovitz com o modelo da MIT (Massachussets Institute of Technology),
nos Estados Unidos aonde já funcionavam de acordo com a hélice tríplice, mas não tinham a
terminologia, nem uma teoria, sintetizando passou de :“Uma metáfora para um modelo, de
uma teoria para uma prática”.
 
https://sites.google.com/ulbra.br/g000004gs003/t001?authuser=0
18/03/2021 T003
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003 9/25
 
https://sites.google.com/ulbra.br/g000004gs003/t001?authuser=0
18/03/2021 T003
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003 10/25
Figura 2: Modelo da tríplice Hélice de Henry Etzkovitz. Fonte:Silva, 2012. 
 
https://drive.google.com/a/ulbra.br/file/d/17VO6Ur7h_aNnK9BhTYnlvv8bTIRdGVPk/view?usp=sharing
https://sites.google.com/ulbra.br/g000004gs003/t001?authuser=0
18/03/2021 T003
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003 11/25
Fique de olho...
Uma problemática do modelo de tríplice hélice é o tempo dispensado por cada um desses
agentes,seja na busca por aceitação do público, seja pelo tempo que se leva no campo da
ciência e tecnologia, através de pesquisas que levam um certo tempo para serem estudadas e
colocadas em prática.
Tipos de inovação
De acordo com Manual de Oslo, 1967 apud Finep (2018), existem alguns tipos de inovação:
 
https://sites.google.com/ulbra.br/g000004gs003/t001?authuser=0
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https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003 12/25
Inovação de serviços: 
 
https://sites.google.com/ulbra.br/g000004gs003/t001?authuser=0
18/03/2021 T003
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003 13/25
Inovação de produtos: 
 
https://sites.google.com/ulbra.br/g000004gs003/t001?authuser=0
18/03/2021 T003
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003 14/25
Inovação de processos: 
 
https://sites.google.com/ulbra.br/g000004gs003/t001?authuser=0
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https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003 15/25
Inovação de Marketing:
 
https://sites.google.com/ulbra.br/g000004gs003/t001?authuser=0
18/03/2021 T003
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003 16/25
Inovação Organizacional: 
Esses conceitos são distintos, porém eles podem ter características específicas uns dos outros.
A inovação de um produto pode ter características de inovação em marketing, por exemplo. A
única distinção plausível é saber se o que está sendo criado é inovação ou não é inovação. Caso
a criação ainda não exista, ela pode ser considerada inovação. Para Dornelas (2012), infere-se
que o processo criativo pode ser desgastante, sisudo, burocrático, deve seguir a legislação
pertinente, porém é um processo necessário para se obter segurança da propriedade
intelectual do negócio.
Imaginem se a regulamentação de uso de aeronaves não tripuladas, mais conhecidas por
drones, uma das criações mais atuais, não tivesse sido colocada em prática? Qual seria o limite
de uso dessa tecnologia? Quem seriam os responsáveis em caso de acidente? Como ficaria a
questão da invasão de privacidade? As respostas viriam com a regulamentação da invenção.
Por isso, é inevitável o uso de legislações para evitar questões preocupantes como no caso dos
drones. São questões importantes que devemos atentar ao criar algo novo. Agora falaremos
sobre o sistema de registro de marcas e patentes, essenciais para o processo de inovação.
 
https://sites.google.com/ulbra.br/g000004gs003/t001?authuser=0
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https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003 17/25
Legislação sobre registro de marcas e patentes
Muitas pessoas associam os termos marcas e patentes a um mesmo significado, considerando-
as sinônimos. Mas eles são totalmente diferentes, e correlacionam-se. É necessário fazer uma
distinção entre esses dois termos, para que não haja confusão, o que pode acarretar no mau
uso do direito.
Há alguns pontos em comum, entre marcas e patentes, dando margem à distorção dos
conceitos. É importante que os estudantes e profissionais saibam compreender o significado
desses dois termos no mundo dos negócios.
Para desfazer esse impasse, o manual de marca e o guia básico de patente, disponíveis no site
do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual – INPI, definem o que é marca e o que é
patente, deixando claro a distinção de ambos os termos:
Marca: 
 
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https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003 18/25
Patente: 
 
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Quando se fala em marcas, estamos falando de criação intelectual que auxilia os empresários
na divulgação de seus produtos e serviços e que ajuda a diferenciá-lo da concorrência. Patente
é a proteção estatal, outorgada pelo estado, que é a proteção jurídica que o Estado reconhece
para esses tipos de criações, que são as invenções e os modelos de utilidade, ou seja, aqueles
que possuem direitos de exclusividades decorrentes, que são os melhoramentos práticos das
invenções. Não há patente de marca, ela é meramente um registro. Resumindo os conceitos,
marca é a criação em si e patente é a proteção do Estado.
Outro ponto importante que se deve entender sobre marca e patente são seus pontos de
convergência. Podem ser elencados diversos pontos em comum referentes a esses dois
termos, porém o mais similar deles é que deve haver o registro num órgão governamental, que
no Brasil é realizado através do INPI – Instituto Nacional de Proteção Industrial. Neste caso, o
registro no Instituto serve para proteger tanto a marca quanto a patente, por meio do Estado
brasileiro. Em outro caso, existem várias diferenças entre marcas e patentes. Uma delas é que a
patente entra em domínio público com o tempo. A marca não!
Ela tem uma proteção limitada há 10 anos, e esse prazo pode ser renovado a cada década,
sucessivamente. Enfim, ter um contrato de sigilo, um termo de acordo, um registro, uma
patente de uma invenção, é imprescindível à continuidade do desenvolvimento do processo de
inovação. Corre-se o risco de se perder a ideia, por não ter colocado a termo o insight. Por este
motivo é que existem as normas legais de registro de marcas e patentes.
Leis de incentivo à inovação e à tecnologia
Não adianta ter uma ideia brilhante, genial, mas não regulamentada. Fica difícil colocá-la em
prática dessa forma. A lei de incentivo à Inovação, lei 10.973 de 2004, veio trazer a segurança no
mundo jurídico, em relação aos processos inovadores, normatizando a maneira de tratar a
tecnologia e a inovação. Foi criada para promover parcerias estratégicas entre universidades,
institutos tecnológicos e empresas. Além disso, visa estimular a inovação, principalmente nas
empresas.
Outro benefício que a lei de inovação trouxe foi o abatimento do imposto de renda para
empresas que investissem em pesquisa e desenvolvimento. Hoje, muitas empresas brasileiras
usufruem dos incentivos fiscais concedidos pelo Governo Federal, que passaram a investir
muito mais em desenvolvimento tecnológico e inovação no País. Essa lei trouxe o incentivo à
inovação, à tecnologia e à pesquisa científica, proporcionando um estímulo para que empresas
e o setor público possam fazer investimentos, acarretando em benefícios à sociedade,
melhorando assim a qualidade de vida dos indivíduos, transformando o conhecimento em
riqueza. As empresas se beneficiam através dos incentivos fiscais, assim como as universidades
em investimentos em pesquisa científica e o governo com a participação de empresas no setor
público, angariando investimentos na gestão pública, infraestrutura e tecnologia integrada à
sociedade.
Hoje a sociedade emerge no mundo digital, tecnológico, e essa lei veio para auxiliá-la através do
 
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marco legal da inovação. No Brasil essa lei trata da regulamentação do incentivo à inovação, à
tecnologia, parcerias entre as empresas, entre entidades públicas e privadas, investidores
anjos, dentre outros envolvidos e interessados em inovar. Fala-se muito em investidores anjos,
que além de aportar dinheiro nas empresas, também prestam consultoria para as empresas
iniciantes ou uma já existente, mas que tem um negócio novo em mente. Esses investidores
trazem uma série de outros recursos, além do financeiro, como o conhecimento de gestão,
capital intelectual, relações de parcerias com outras empresas e entidades, dentre outras
vantagens. E o que seriam as Startups? São instituições voltadas para o lançamento de uma
nova empresa, um novo produto ou serviço. Nem todas startups obtém sucesso, mas é
bastante viável no mundo dos negócios fazer parte dessa esfera inovadora, pois a maioria se
sobressai no mercado.
A tradução literal da palavra Startups já dá sinais do seu significado, pois possui um sentido de
começo, de dar o start, o primeiro passo para implementação de algo inovador. No Brasilexiste
uma associação ligada à promoção do fortalecimento de incentivo à inovação e a tecnologia, a
Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (ANPROTEC),
que presta apoio às startups.
Outro conceito bastante utilizado no mundo globalizado dos negócios, são as empresas
incubadoras. Elas utilizam um espaço físico dedicado para dar instrução, prática e
modernização para novas ideias de negócios. Muitas empresas não sabem como gerir um
negócio e daí surge a necessidade de se inserir numa incubadora de empresas. Fazendo uma
breve comparação, sabemos que existem as incubadoras que recebem os recém-nascidos e
que lá ficam amparados, num ambiente ideal para prover suas necessidades neonatais. É bem
parecido com o que acontece com as empresas incubadas. Essas startups tem um
acompanhamento constante das incubadoras que auxiliam na gestão tecnológica,
comercialização de produtos e serviços, contabilidade, marketing e assistência jurídica.
Pesquisas do SEBRAE apontam que mais de 80% das empresas incubadas dão certo e se
mantém por mais tempo no mercado, atestando assim o sucesso da proposta.
 
https://sites.google.com/ulbra.br/g000004gs003/t001?authuser=0
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Saiba mais!
A Lei 10.973/04, art. III, traz o conceito de incubadora de empresas, que são espaços de
incentivo à produção de ideias inovadoras, prestando assistência em diversos ramos para as
empresas.
Outros agentes que auxiliam e dão incentivos à inovação e a tecnologia, para o
desenvolvimento são listados abaixo, definidos pela ANPROTEC:
Parques tecnológicos
Aceleradoras
Coworking
Instituições científicas e tecnológicas (ICTs)
 
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.planalto.gov.br%2Fccivil_03%2F_ato2004-2006%2F2004%2Flei%2Fl10.973.htm&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGTBRXRzGzmdOqr0NmmWJPqqYPeDQ
https://sites.google.com/ulbra.br/g000004gs003/t001?authuser=0
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https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003 22/25
Programas de aceleração
Infográfico
 
https://drive.google.com/file/d/1W-g-2BMg59Hjne47Lxf8HnAk7A2VJfl1/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1W-g-2BMg59Hjne47Lxf8HnAk7A2VJfl1/view?usp=sharing
https://sites.google.com/ulbra.br/g000004gs003/t001?authuser=0
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https://drive.google.com/file/d/1W-g-2BMg59Hjne47Lxf8HnAk7A2VJfl1/view?usp=sharing
https://sites.google.com/ulbra.br/g000004gs003/t001?authuser=0
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https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003 24/25
 
https://drive.google.com/file/d/1W-g-2BMg59Hjne47Lxf8HnAk7A2VJfl1/view?usp=sharing
https://sites.google.com/ulbra.br/g000004gs003/t001?authuser=0
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https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t003 25/25
Referências
BESSANT, John; TIDD, Joe. Inovação e Empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2009.
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 4. ed. 
Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
FINEP. Manual de Oslo: Diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. 3. 
ed. 1997. Disponível em: <http://www.finep.gov.br/images/apoio-e-fi-
nanciamento/manualoslo.pdf> Acesso em: 29 mar. 2018.
SILVA, Carlos Alberto Figueiredo da. O argumento da hélice-tríplice: pontos e contrapontos. 
2012. Disponível em: <https://pt.slideshare.net/carlosfigueiredo/o-argumento-da-hlice-trplice-
aula-1a-parte> Acesso em: 28 fev. 2018.
SOUZA, Jefferson R. M. de; SILVA, Carlos Eduardo. Revista Brasileira de Administração 
Científica, Aquidabã, v. 2, n. 1, junho, 2011.
VALENTE, Luciano. Hélice tríplice: metáfora dos anos 90 descreve bem o mais sustentável 
modelo de sistema de inovação. Conhecimento & Inovação, v. 128 Ciência, Inovação e 
Empreendedorismo 6, n. 1, Campinas, 2010. Disponível em: 
<http://inovacao.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S198443952010000100002&lng=pt&nrm=is>. Acesso em: 9 abr. 2018.
Créditos
Produzido por Núcleo de Audiovisual e Tecnologias Educacionais (NATE) - ULBRA EAD
Universidade Luterana do Brasil
Todos os direitos reservados.
 
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