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Incontinência urinária Alan Paz – Passo Fundo 2021 A presença de incontinência urinária deve SEMPRE ser avaliada: Perguntar diretamente se a pessoa idosa perdeu urina recentemente ou sentiu-se molhada é uma forma rápida de verificar o problema. • Não é considerada consequência inevitável do envelhecimento fisiológico ou senescência. A menos que sejam investigados, as pessoas não relatam Incontinência Urinária. • Apesar da sua frequência e das repercussões funcionais, é a queixa mais negligenciada no exame clínico usual. • A ocorrência de Incontinência Urinária tende a aumentar à medida que aumentam o número de medicamentos em uso e as comorbidades. EPIDEMIOLOGIA: A prevalência no idoso varia de 30 – 60% dependendo do grau de fragilidade; 30% das pessoas idosas não institucionalizadas costumam apresentá-la e nem sempre a referem na avaliação clínica ou por vergonha ou por acharem ser isso normal no processo de envelhecimento. A frequência e a importância do evento estão associadas às repercussões emocionais e sociais. A prevalência da Incontinência Urinária é maior nas mulheres que nos homens entre os 50 e 75 anos, não apresentando variações por sexo na idade mais avançada. Idosos institucionalizados e os providos de internação hospitalar recente, apresentem incontinência urinária de 25 a 30%, podendo chegar a 80%. CONCEITOS E DEFINIÇÕES: • A incontinência urinária (IU) é definida como qualquer perda involuntária de urina pela uretra ou extrauretral. Pode ocorrer em qualquer idade, tendendo a manifestarse mais frequentemente com o aumentar da idade, principalmente, nas mulheres, na perimenopausa. • A Incontinência Urinária pode ser definida como “a perda de urina em quantidade e frequência suficientes para causar um problema social ou higiênico”. • Pode variar desde um escape ocasional até uma incapacidade total para segurar qualquer quantidade de urina. A principal alteração é a redução da pressão máxima de fechamento uretral, consequência de danos secundários à partos, cirurgias, radiação, tabagismo, obesidade, distúrbios neurológicos, da redução da vascularização e hipotrofia dos tecidos que revestem e envolvem a uretra, a bexiga e a vagina e outros. • O aumento da próstata é, provavelmente, o principal fator responsável pelas alterações do fluxo urinário Algumas alterações da função vesical e da uretra ocorrem em ambos os sexos e incluem: Redução da contratilidade e da capacidade vesical, Declínio da habilidade para retardar a micção, Aumento do volume residual (para não mais de 50 a 100 ml) e Aparecimento de contrações vesicais não inibidas pelo detrusor. No idoso: alterações da mobilidade, da destreza manual (dificultando a retirada rápida das vestes), da motivação e a tendência a excretar maiores volumes após deitar-se (em consequência da maior filtração renal) também predispõem à incontinência. • Define-se AUMENTO DA FREQUÊNCIA URINÁRIA NORMAL quando há necessidade de realizar a micção pelo menos 8 vezes em um período de 24 h, incluindo-se 2 ou mais vezes à noite • Define-se NOCTÚRIA como o ato de acordar mais de uma vez, à noite, para urinar. É comum que idosos apresentem noctúria, seja pela perda do pico noturno de secreção do hormônio antidiurético (ADH), característica do envelhecimento, seja por patologias comuns da idade, como aumento da próstata ou apneia do sono. ALTERAÇÕES MORFOFUNCIONAIS DO ENVELHECIMENTO: A Fisiologia do Envelhecimento do Sistema Urinário no Idoso inclui: • Aumento nas fibras de colágeno na bexiga e diminuição da sua elasticidade – os receptores de pressão também se alteram, explicando o surgimento de contrações intempestivas durante a fase de enchimento vesical; • Hiperatividade do detrusor (encontrada em 21% de idosos saudáveis e continentes na comunidade) • A uretra, por sua vez, torna-se mais fibrosa, menos flexível e com perda de sua densidade muscular, o que pode acarretar falha esfincteriana. • Na mulher, o hipoestrogenismo contribui para menor irrigação dos tecidos. A mucosa uretral se atrofia e resseca, tornando-se mais sensível a infecções, o que favorece irritação dos receptores de pressão; • Na vagina, as carências hormonais, a diminuição ou mesmo a ausência de atividade sexual, assim como as sequelas do parto e das intervenções ginecológicas, interferem na qualidade dos tecidos vaginais, no pH e na flora, favorecendo infecções. O períneo é fragilizado por diversas razões: envelhecimento muscular, carências hormonais, partos, gravidez, sequelas de intervenções uroginecológicas ou radioterapia pélvica. Sintomas crônicos, tais como tosse e constipação intestinal, podem exercer pressão sobre essa fáscia muscular. • No homem, HPB ou adenoma de próstata: principal fator relacionado com alterações do fluxo urinário. A formação de um obstáculo urinário pode se manifestar por jato fraco, gotejamento terminal, aumento na frequência e noctúria. • O envelhecimento renal provoca diminuição do número de néfrons e, por consequência, uma redução da capacidade de concentrar urina. Esse fenômeno, junto com a diminuição da secreção de hormônio antidiurético, contribui para o aumento da frequência urinária; Por si só, o envelhecimento não causa incontinência, mas induz mudanças funcionais e estruturais no trato urinário que tornam o idoso suscetível a esse problema. Ocorrem redução da capacidade da bexiga, aumento do volume residual e certa hiperatividade do detrusor. Na uretra, observa-se diminuição da pressão de fechamento uretral. Nos homens há aumento do volume da próstata e, nas mulheres, uma redução na produção de estrogênio. CLASSIFICAÇÃO E CAUSAS DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA: • A IU resulta da interação de inúmeros fatores: • Próprios do envelhecimento; • Derivados de lesões no sistema nervoso ou no sistema urinário; • Derivam das comorbidades ou dos medicamentos ingeridos; • Provêm de declínio funcional e/ou cognitivo; Pode ser chamada de: • IU AGUDA (de curta duração): geralmente apresenta causas transitórias (fecaloma, ITU, fármacos, etc.), • IU CRÔNICA (de longa duração): cuja classificação depende da causa subjacente. Muitas das causas são reversíveis ou temporárias, também chamadas transitórias (agudas) - devem ser investigadas e descartadas antes de se realizar qualquer outra intervenção. CAUSAS AGUDAS: Também chamadas Transitórias ou Reversíveis; Surge em situações especiais, nas quais a associação de fatores contribui para perda urinária, sem existir de fato uma disfunção permanente do trato urinário. Em geral, a incontinência desaparece quando o fator causador é eliminado. • CAUSAS AGUDAS ENDÓCRINAS: Hiperglicemia, hiperpotassemia, diabetes, vaginite atrófica. A hipotrofia dos tecidos periuretrais e vaginais ocorre em mulheres após a menopausa e implica em adelgaçamento epitelial com perda do selo mucoso da uretra, irritação local, mucosa vaginal friável, com petéquias e eritema. A incontinência é caracterizada por urgência e disúria. • CAUSAS AGUDAS FARMACOLÓGICAS: Efeitos adversos tratamentos medicamentosos. Os principais fármacos ou substâncias que podem causar incontinência são: diuréticos, anticolinérgicos,antidepressivos, antipsicóticos, hipnóticos-sedativos, narcóticos, agonista alfa- adrenérgico, antagonista alfaadrenérgico, bloqueadores de cálcio, cafeína e álcool. • CAUSAS AGUDAS INFECCIOSAS: Infecção do trato urinário (ITU) sintomática é uma importante causa transitória de incontinência urinária, uma vez que os sintomas de urgência miccional e disúria podem ser intensos a ponto de não permitir a chegada ao banheiro a tempo. • CAUSAS AGUDAS PSICOLÓGICAS: Depressão → quando severa, pode levar a pessoa a não se importar com perda urinária ou reduzir a iniciativa de chegar ao banheiro. • CAUSAS AGUDAS NEUROLÓGICAS: Delírio, demência, doença vascular cerebral, doença de Parkinson, hidrocefalia normotensa. Delirium - deve ser identificado,principalmente pela eventual morbimortalidade de sua causa de base. Uma vez revertida essa causa, tanto o delirium como a incontinência precipitada normalmente se resolvem. Redução da consciência – perda da capacidade voluntária de contração esfincteriana. • CAUSAS AGUDAS POR REDUÇÃO DA MOBILIDADE: Redução da mobilidade pode impedir a pessoa de acessar o banheiro a tempo e pode ser causada por fatores físicos (limitação ao leito ou cadeira de rodas) ou dificuldades de deambulação, por neuropatia diabética ou osteoartrose, má acuidade visual, ou outras causas. • CAUSAS AGUDAS – CONSTIPAÇÃO: Obstipação Intestinal - impactação fecal (fecaloma) que pode levar a incontinência urinária e fecal e deve-se fazer suspeita em caso da coexistência de ambas as condições. O mecanismo pode envolver o estímulo mecânico de receptores opióides ou da uretra e bexiga. A remoção do fecaloma resolve ambas as condições. OBSERVAÇÃO: Incontinência Urinária por Excesso de Débito Urinário, constitui-se uma causa aguda, decorrente de outras causas, também agudas, como em hiperglicemia e hipercalcemia e com o uso de diuréticos, inclusive cafeína e álcool. • DE ESFORÇO: A perda de urina, nesse caso, é desencadeada por situações como tosse, espirro e agachamento. Ocorre quando aumentos na pressão intraabdominal superam a pressão de fechamento esfincteriano, na ausência de contrações vesicais. De todos os casos de IU, 30% ocorrem em mulheres, devido ao deslocamento da uretra de sua posição anatômica durante a realização de esforço (hipermobilidade uretral) e/ou por deficiência esfincteriana intrínseca. Em geral, a incontinência de esforço decorre de traumatismos do assoalho pélvico durante o trabalho de parto e de perda do suporte do assoalho pélvico secundária a hipoestrogenismo e envelhecimento tecidual. Ocorre por deficiência esfincteriana, normalmente em consequência de lesão causada por prostatectomia radical. • DE URGÊNCIA: A bexiga hiperativa neurogênica decorre de qualquer afecção neurológica que envolva vias ou estruturas ligadas à micção (cérebro, ponte, cerebelo, medula, gânglios periféricos). Bexiga hiperativa é uma síndrome que inclui urgência urinária com ou sem incontinência, frequência elevada (oito ou mais micções em 24 h) e noctúria (dois ou mais despertares pra urinar). O córtex cerebral, especialmente o lobo frontal, exerce controle inibitório sobre o sistema nervoso parassimpático durante o enchimento vesical. A inibição cortical deficiente pode ocorrer em indivíduos com doenças neurológicas como AVE, esclerose múltipla, insuficiência cognitiva (síndromes demenciais de qualquer etiologia) ou que apresentam tumores e traumatismos cranianos, causando bexiga hiperativa. Em idosos, a hiperatividade do detrusor pode ocorrer em pacientes cuja contratilidade vesical está preservada e em pacientes com comprometimento da contratilidade da bexiga associado. Essa condição conhecida como “hiperatividade do detrusor com hipocontratilidade” é a mais frequente em idosos frágeis, cursa com volumes residuais pós miccionais elevados e seu reconhecimento é importante para diferenciar outras causas de retenção urinária.] • POR TRANSBORDAMENTO: Tipo de incontinência urinária no qual há gotejamento ou perda contínua de urina associada a esvaziamento vesical incompleto, jato urinário fraco, esforço miccional, intermitência, hesitação, frequência e noctúria. o É provocada por dois mecanismos distintos: ➔ Hipocontratilidade do detrusor: em consequência de hipoestrogenismo, neuropatia periférica ou lesão das vias eferentes do detrusor (herniação discal, estenose de canal medular, tumores) ➔ Obstrução de saída: que ocorre no homem por aumento da próstata ou estenose uretral e nas mulheres devido a obstrução uretral (pós-cirúrgica) ou prolapsos genitais graves. • FUNCIONAL: Acomete pacientes sem comprometimento dos mecanismos controladores da micção. Deve-se à incapacidade desses pacientes para alcançar o toalete a tempo de evitar a perda de urina, seja por limitações físicas, transtornos psíquicos, déficit cognitivo, hostilidade ou limitações do ambiente (p. ex., iluminação inadequada, banheiro de difícil acesso). Pacientes idosos hospitalizados que não são prontamente atendidos pelo corpo de enfermagem ou por um cuidador durante o desejo de urinar podem, com o tempo, tornar-se funcionalmente incontinentes • MISTA: Consiste na associação dos sintomas da urgincontinência com os sintomas de IU de esforço. É bastante frequente em mulheres. CONSEQUÊNCIAS E COMPLICAÇÕES: Embora não tenha impacto direto na mortalidade, está associada a aumento no risco de quedas e fraturas, infecções do trato urinário recorrentes (sendo muitas vezes o primeiro sintoma), perda de função renal, candidíase perineal, celulite, maceração e ruptura da pele, dermatite de fraldas, úlceras por pressão, disfunções sexuais, distúrbios do sono, estigmatização, além de contribuir para constrangimento, isolamento social, depressão, estresse do cuidador e institucionalização precoce, causando grande impacto social na vida dos indivíduos afetados. A qualidade de vida é adversamente afetada pela Incontinência Urinária, havendo uma tendência à auto percepção negativa de saúde por parte das pessoas idosas. Constitui uma das principais causas de institucionalização de idosos. DIAGNÓSTICO: COMO INVESTIGAR? O diagnóstico de incontinência urinária deve ser seguido por uma ampla investigação das possíveis causas. ANAMNESE (HISTÓRIA CLÍNICA DETALHADA) + EXAME FÍSICO MINUCIOSO + EXAMES COMPLEMENTARES. A presença de incontinência urinária deve ser prontamente reconhecida, solicitando-se ao paciente a descrição da sua micção (volume, frequência, intervalo, aspecto, etc.), dandose ênfase na presença de urgência miccional e noctúria, sintomas comumente associados a incontinência urinária. EXAME FÍSICO: Consiste em uma avaliação abdominal, genital, pélvica (mulher), retal e neurológica. EXAMES COMPLEMENTARES: • Exames laboratoriais: Todos os pacientes com queixa de incontinência urinária devem realizar um sumário de urina para investigação de sinais de infecção, hematúria e glicosúria. Pacientes selecionados deverão realizar dosagem de eletrólitos, glicemia, ureia e creatinina de acordo com a suspeita clínica. • Medida do volume residual pós-miccional: É útil para excluir retenção urinária significativa. Pode ser realizada por cateterização vesical ou ultrassonografia • Estudo urodinâmico: É um exame caro e invasivo; tem como objetivo avaliar a qualidade das contrações vesicais e dos esfíncteres uretrais. Compreende as seguintes etapas: cistometria, medida da pressão de perda sob esforço e urofluxometria. Embora seguro, não existem evidências de que o diagnóstico urodinâmico altere o desfecho no tratamento de idosos frágeis. As últimas diretrizes recomendam avaliação urodinâmica antes de procedimentos cirúrgicos ou minimamente invasivos do trato urinário inferior ou na avaliação de sintomas de bexiga hiperativa após falha no tratamento inicial. • Cistoscopia: Deve ser realizada quando houver suspeita de fístulas ou de outras patologias associadas (presença de hematúria, dor ou desconforto pélvico) TRATAMENTO: 1) Não medicamentoso: o processo de diagnóstico deve identificar claramente o tipo e a causa da incontinência e assim, qual o melhor tratamento. 2) Comportamental: todos fatores que possam precipitar uma incontinência transitória devem ser avaliados e manejados 3) Medicamentoso: medidas gerais devem fazer parte da orientação de todas as pessoas com incontinência O tratamento da incontinência urinária nos homens de idade avançada estará ligado com frequência às evidências que regem o tratamento dos sintomas urinários do trato urinário inferior associados a uma patologia prostática. Em todas as pessoas nos quais se inicia o tratamento medicamentoso, deve-se observar o surgimento dosseguintes efeitos secundários relacionados aos fármacos: Oxibutinina e Tolterodina (Retenção aguda de urina; Constipação; Deterioração da cognição; Xerostomia (redução da saliva). Terazosina (Hipotensão). TRATAMENTO MEDICAMENTOSO – ANTAGONISTAS ALFA ADRENÉRGICOS: Indicados para homens com bexiga hiperativa associada a HPB, podem beneficiar também pacientes portadores de obstrução vesical neurogênica decorrente de lesão medular suprassacral. ➢ São menos eficazes em pacientes do sexo feminino. Terazosina, doxazosina, tansulosina, alfuzosina e sulodosina têm eficácia terapêutica semelhante, mas diferem quanto aos efeitos colaterais de hipotensão postural e tontura, que são maiores com doxazosina e terazosina. TRATAMENTO MEDICAMENTOSO – ANTIDEPRESSIVOS: Indica-se a imipramina. Tem atividade α-agonista e anticolinérgica, e pode ser indicada para mulheres jovens com incontinência urinária mista. Os efeitos anticolinérgicos e sobre a pressão arterial (hipotensão ortostática) limitam seu uso em idosos. TRATAMENTO MEDICAMENTOSO – ESTROGÊNIO: Uso tópico vaginal. Promovem aumento da vascularização e melhoram o trofismo da mucosa uretral e o tônus da musculatura periuretral, podendo ser utilizados por pacientes com incontinência urinária leve. TRATAMENTO MEDICAMENTOSO – TOXINA BOTULÍNICA: Injetada diretamente no músculo detrusor por via cistoscópica, leva a uma denervação química local e reversível, acarretando uma paralisia flácida. Indicada para os casos de hiperatividade vesical refratária aos tratamentos convencionais. Em geral, a melhora perdura por 9 meses, sendo necessária repetição do tratamento após esse período. Os principais efeitos colaterais são infecção urinária e retenção urinária. Não deve ser indicada se o paciente não aceita ou não consegue realizar cateterismo intermitente. TRATAMENTO POR ELETROESTIMULAÇÃO DE NERVOS SACRAIS: É realizado por meio da neuromodulação sacral. Consiste no implante cirúrgico de eletrodos na raiz nervosa sacral S3 e de um gerador de impulsos elétricos, implantado no tecido subcutâneo. É uma alternativa para casos de hiperatividade vesical refratária aos tratamentos convencionais (farmacológicos e de toxina botulínica) QUANDO REFERENCIAR? ➔ A pessoa idosa deverá ser encaminhada ao urologista quando as medidas implementadas para tratar a incontinência urinária temporária fracassarem ou se a pessoa apresenta incontinência urinária crônica que não melhora com as medidas iniciais. Cabe ressaltar, que mesmo que a pessoa idosa seja acompanhada por especialista, a equipe da Atenção Primária deverá manter o acompanhamento da mesma. EMERGÊNCIA: Retenção aguda de urina é uma emergência real, que pode se manifestar como incontinência urinária, delirium ou déficit funcional, ainda que sem presença de dor, e deve ser tratada por meio de sondagem vesical, encaminhando-se imediatamente ao serviço de urgência ou emergência. CONCLUSÕES: • A IU, frequente em idosos, causa grande impacto na qualidade de vida dos indivíduos afetados. • É importante que médicos trabalhem com seus pacientes no que diz respeito à identificação e ao manejo da incontinência urinária. • Muitos fatores potencialmente modificáveis são associados a incontinência urinária e médicos podem explorá-los com seus pacientes. • O primeiro tratamento escolhido deve ser o menos invasivo e com o menor risco de complicações. Geralmente, a opção não farmacológica deve ser considerada antes da opção cirúrgica e farmacológica Incontinência urinária Alan Paz – Passo Fundo 2021 CONCEITOS E DEFINIÇÕES: ALTERAÇÕES MORFOFUNCIONAIS DO ENVELHECIMENTO: CLASSIFICAÇÃO E CAUSAS DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA: EXAMES COMPLEMENTARES: TRATAMENTO: QUANDO REFERENCIAR? CONCLUSÕES:
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