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N1 - Controladoria Estratégica

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Controladoria Estratégica como norte para tomada de decisões – Case VDL Urbinati 
 Igor Eduardo Ferreira Alves 
A profissão Controller é uma das mais contemporâneas nas grandes organizações, suas atividades antes eram 
distribuídas entre a alta diretoria, os administradores e os gerentes administrativos e contábeis. A necessidade de uma 
avaliação mais concreta não somente das demonstrações contábeis, mas também de todas as atividades corporativas 
que atuam na geração de valor precisavam ser melhor geridas. Dessa necessidade surge a contabilidade gerencial, ou 
controladoria, que na sua essência busca tirar das demonstrações financeiras de uma empresa informações necessárias 
para tomar decisões coerentes e aplicáveis ao mercado de modo a se manter sustentável. 
A controlaria segundo Prado (2013) existe com a finalidade de garantir o cumprimento das normas contábeis existentes, 
o desenvolvimento e a saúde financeira das organizações, por meio de um planejamento orçamentário coerente com a 
realidade financeira da organização e com foco em leva-la ao objetivo empresarial existente. O chamado planejamento 
estratégico elaborado pelo Controller deve ser norteado pela missão, visão e valores das empresas, e abraçado por 
todas as pessoas da organização, desde o chão de fábrica até a alta diretoria. 
Vieira (2013) ressalta algumas ferramentas capazes de auxiliar o responsável pela controladoria, dentre elas o BSC que 
transformará as metas e objetivos do planejamento em ações concretas à serem executas para que se chegue a eles. 
Dessa forma, para que a empresa faça a aplicação dessa ferramenta será necessário definir a estratégia, elaborar o 
mapa estratégico e aplicar no dia a dia, devendo ser monitoradas por meio de indicadores. 
Outra ferramenta essencial para o entendimento da realidade financeira das organizações por meio da Controladoria é 
o Indicador de desempenho EVA, ou seja, o Valor Econômico Agregado. Esse indicador permite que os acionistas, 
executivos e investidores tenham uma visão transparente a respeito da rentabilidade da empresa. Ele é utilizado na 
avaliação de projetos de investimento, análise de resultados passados, criação de políticas de remuneração variável, e 
a elaboração de orçamentos empresariais. 
Ainda dentro das ferramentas da controladoria estão: COSO que atua diretamente na gestão de riscos corporativos, 
evitando fraudes e garantindo a transparência por meio do controle de eficiência operacional, garantir a confiança das 
demonstrações e resultados financeiros, e a conformidade com a legislação vigente. 
 Já o CoCo pretende realizar uma avaliação da organização como um todo com foco principal são os colaboradores, 
seus propósitos, anseios, competência, aprendizado, por meio de avaliações institucionais. Com essas avaliações se 
evita o risco operacional, de forma a identificar o clima organizacional e como sua variação pode afetar na normalidade 
operacional e financeira da organização. E por fim o COBIT tem seu foco na auditoria e governança da área de TI, 
garantindo que as tecnologias existentes e aplicadas nas atividades de gerenciamento de forma que as sistematizações 
dessas análises precisam ser realizadas de forma transparente, exata e sem precedentes para invalidação das decisões 
à serem tomadas pelo Controller. Além disso resguardar a empresa por meio da segurança cibernética evitando invasões 
e vazamento de seus dados. 
A controladoria é fundamental para sustentabilidade financeira e de governança empresarial, somente com uma análise 
coerente e baseada em estudos fundamentados sobre o passado, o presente e o futuro da organização é possível traçar 
corretamente metas, objetivos e ações à serem seguidos. Além disso, como ressalta Almeida Neto (1996) os investidores 
buscam cada vez mais transparência nas empresas com que negociam, de forma que a controladoria nas organizações 
vem para suprir essa necessidade e apresentar a tais investidores número concretos que garantam a sobrevivência da 
empresa, e rentabilidade dos seus investimentos, o que representa benefício mutuo. 
Referências: 
DO PRADO, Eduardo Vieira et al. Os desafios na implementação da controladoria estratégica nas 
organizações. Caderno Profissional de Administração da UNIMEP, v. 3, n. 2, p. 14-37, 2013. 
DA SILVA NETO, José Moreira. Processo de Controladoria Estratégica. In: Anais do Congresso Brasileiro de Custos-
ABC. 1996. 
VIEIRA, Patrícia Aparecida. Controladoria Estratégica: focando o futuro da organização. Pensar. Contábil,v.7, n. 27, 
2013.

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