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FORMULAÇÃO DE PÃO TIPO ROSCA COM LINHAÇA, AMÊNDOAS E COBERTURA DE CARAMBOLA

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FORMULAÇÃO DE PÃO TIPO ROSCA COM LINHAÇA, 
AMÊNDOAS E COBERTURA DE CARAMBOLA.
Ellen Fernanda, Hellen Rebeca, Raquel Silva e Thainã Aparecida.
INTRODUÇÃO
A cronologia do pão, provavelmente
iniciou há quinhentos mil anos, com o
domínio do fogo, o produto da coleta
espontânea de sementes. Há 100 mil
anos, comprovam os registros, as
populações da Ásia e Mesopotâmia já
cozinhavam pães sobre pedras e
fogueiras.
As técnicas na arte de 
fazer pão evoluíram
Investem nos produtos 
como fator de inovação
Invenção de novos 
processos 
Inovações voltadas à 
regionalidade
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
Elaborar um pão tipo rosca, contendo na
formulação amêndoas de castanha de caju e
sementes de linhaça com cobertura de
carambolas cristalizadas.
JUSTIFICATIVA
Alimentos funcionais
Viabilidade econômica
Inovações no setor 
alimentício
Redução de patologias
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
PÃO
❖ A elaboração de pães existe desde os primórdios, difundiu-se ao
longo dos anos, resultando em uma grande variedade de tipos de
pães. Entretanto todos em sua maioria utilizam como ingredientes a
farinha de trigo, fermento e água.
❖ O pão tipo rosca é uma desses tipos de pães existente, trata-se de uma
fatia húngara também conhecida como caracol húngaro, é tradicional
pão de massa fofa contendo calda de coco e leite condensado, é um
pão bastante consumido e tem uma aparência atrativa bem como
sugestiva ao consumidor.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
❖ A amêndoa da castanha de caju é um dos
principais produtos utilizados através do
cajueiro. Elas são ricas em proteínas, lipídios,
carboidratos, fósforo e ferro, além de conter
zinco, magnésio, proteínas, fibras e gorduras
insaturadas, que auxiliam na redução do
colesterol no sangue.
AMÊNDOAS
Linhaça
A linhaça é geralmente encontrada como grão integral,
moído, ou na forma de óleo. Atribui-se a linhaça, o
sabor e o aroma de nozes, podendo ser facilmente
incorporada a diversos produtos, tanto integralmente,
como moída. Alguns exemplos de produtos são pães,
biscoitos, bolos tipo muffins, biscoitos tipo cookies e
bolos (Morris, 2001).
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Carambola
A carambola (Averrhoa carambola L.), fruta de
origem Asiática, é cultivada no Brasil com grande
êxito, pois a planta necessita de climas quentes e
úmidos. As carambolas são classificadas em dois
grandes grupos, o tipo ácido e o tipo doce
(ARAÚJO, 2001).
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Cristalização de frutas
Fruta cristalizada, é o produto preparado com frutas que
atende as definições dos padrões desta resolução, nas quais
se substitui parte da água de sua composição por açúcares,
por meio de tecnologia adequada, recobrindo-as ou não
com uma camada de sacarose (Krolow, 2008).
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
INFRAESTRUTURA
INFRAESTRUTURA
Piso
O piso deve ser antiaderente e com declive
adequado em direção aos ralos. Além disso, deve
ser resinado afim de evitar permeabilidade. É
imprescindível que o piso possua canaletas ou
ralos que permitam o perfeito escoamento. Os
ralos, quando existentes, devem ser sifonados e
possuir dispositivo que permita o seu
fechamento, inclusive os de canaletas.
INFRAESTRUTURA
Paredes
Paredes, divisões e tetos devem ser de material liso, impermeável
para que possam resistir a lavagens repetidas. É igualmente
importante que apresentem cores claras e sejam mantidos íntegros,
conservados, livre de rachaduras, trincas, vazamentos, infiltrações,
descascamentos, entre outros, e não devem transmitir contaminantes
aos alimentos.
INFRAESTRUTURA
Portas e Janelas
As portas e janelas devem ser de material impermeável, ajustadas aos
batentes e com barreiras que impeçam a entrada de pragas (telas milimétricas
removíveis, vedação na parte inferior das portas). Elas devem ser mantidas
limpas, sem acúmulo de sujidades. As aberturas para ventilação (exaustores)
também devem possuir telas removíveis. As portas das áreas de preparação,
armazenamento e sanitários devem ser providas de mola ou outro sistema que
permita o fechamento automático.
INFRAESTRUTURA
Teto
Os tetos devem ser mantidos livres de goteiras
e vazamentos, devendo ser construídos de modo a
minimizar o acúmulo de sujidades e não permitir
condensações.
INFRAESTRUTURA
Localização
Centro, na Rua 
Dorgival, entre a 
Maranhão
Próximos de escolas e 
lojas
Fácil acesso
INFRAESTRUTURA
Ambiente 
agradável
Referência para 
região 
Cheiro único do 
Pãozinho do 
Sertão
Área externa
EQUIPAMENTOS
Forno
EQUIPAMENTOS
Amassadeira
EQUIPAMENTOS
Divisora
d
EQUIPAMENTOS
Câmara Fria
EQUIPAMENTOS
Balança
bBA
EQUIPAMENTOS
Câmara de Fermentação
MATERIAIS UTILIZADOS
● Farinha de trigo Rosa Branca – 1 kg;
● Açúcar - 12 colher de sopa;
● Farinha de linhaça – 400 g;
● Farinha da amêndoa do caju - 300;
● Carambola em natura – 500 g;
● Sal;
● Ovos – 3 unidades;
● Leite em pó;
● Óleo – ½ copo am
● Sachê de fermento biológico seco – 2
unidades cada uma contendo 10 g;
● Manteiga primor - 1 colher de sopa;
● Água – 500 mL;
MATERIAIS UTILIZADOS
● Liquidificador- 1 unidade;
● Recipiente circular (vasilha) – 2 unidades;
● Colher – 2 unidades;
● Faca de serra- 1 unidade;
● Pincel de silicone- 1 unidade;
● Forma em alumínio- 3 formas;
● Plástico filme - 1 rolo;
● Forno - 1 unidade;
● Copo americano - 1 unidade.
PROCEDIMENTO REALIZADO
OBTENÇÃO DA FARINHA DA
AMÊNDOA DE CAJÚ
OBTENÇÃO DA FARINHA
DA LINHAÇA
PROCEDIMENTO REALIZADO
Fruta em natura fracionada,
e hingienização
Cozimento
Cozimento com açúcar
Fruta em natura fracionadaSecagem
CRISTALIZAÇÃO DA CARAMBOLA
PROCEDIMENTO REALIZADO
Mistura de ingredientes
Sova
Fermentação
Fruta em natura fracionadamodelagem e assamento
PREPARAÇÃO DE MASSA
PROCEDIMENTO REALIZADO
Diluiça de açucar em água
aquecimento
calda+carambola cristalizada
PREPARAÇÃO DA COBERTURA SOBRE PÃO
RESULTADOS OBTIDOS
A receita seguida foi a de pão caseiro para obtenção de um pão tipo
rosca, a padrão conhecida é a rosca húngara. A massa obtida após o
tempo de sova está disponível para visualização na imagem 1 e imagem
2.
RESULTADOS OBTIDOS
Amostra 1 Amostra 2
RESULTADOS OBTIDOS
Porções em processo de fermentação
RESULTADOS OBTIDOS
Porções assadas
RESULTADOS OBTIDOS
Porções assadas com cobertura de carambola
REFERÊNCIAS
CAMARGO, C. E. O.; FERREIRA-FILHO, A. W. P.; SALOMON, M. V. Temperature and pH of the
nutrient solution on wheat primary root growth. Sci. Agric., Piracicaba, v. 61, n. 3, p. 313-318, 2004.
COSTA, M. G. da; SOUZA, E. L. de; STAMFORD, T. L. M.; ANDRADE, S. A. C.
Qualidade tecnológica de grãos e farinhas de trigo nacionais e importados. Ciênc. Tecnol.
Aliment., Campinas, 2008.
GERMANI, R. Panificação – Geitec – Embrapa,
2021. Disponível em:
<https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/tecnologia_de_alimentos/arvore/CON
T000fid5sgie02wyiv80z4s473xsat8h6.html>. Acesso em: 08 de abril de 2021.
OSÓRIO, E. A.; WENDT, W. Duração do período de formação do grão de trigo. Sci. Agric., Piracicaba,
v. 52, n. 2, p. 395-398, 1995.
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REFERÊNCIAS
TAKEITI, C. Y. Trigo. Brasília: Agência Embrapa de Informação Tecnológica, 2015.
AGUIAR, L.R.D.; Araujo, R.M. Gestão da Inovação: Uma pesquisa no segmento de padarias da
Grande Natal, Revista Uniabeu, v.6, n°13, 2013.AGENCIA BRASIL; disponível em
<https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-11/ibge-pelo-menos-uma-doenca-cronica-
afetou-52-dos-adultos-em-2019>. Acesso em 17 de setembro de 2021.
ALMEIDA, C. L., BOAVENTURA, G. T., GUZMAN – SILVA, M. A., A linhaça (Linum
usitatissimum) como fonte de ácido α-linolênico na formação da bainha de mielina. Nutrição. v.22,
n.5, set.- out., 2009.
ARAÚJO, A.H.; CARDOSO, C.B.; PEREIRA, E.A.; LIMA L.M.; OLIVEIRA, A.S.; MIRANDA,
M.R.A.; XAVIER, J.F.; SALES, M.P. In Vitro Digestibility of Globulino from Cowpea(Vigna
ungniculata) and xerophitic algarob (Proposis juliflora) seeds by mammalian digestive proteinases: a
comparative study. Food Chemistry, v.78, p. 143- 147, 2002.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, P.S.R. de; SCARPARE FILHO, J.A.; MINANI, K. Seleção de Caramboleiras pelas
características biométricas e físico-química dos frutos. Scientia Agrícola, v. 58, n.1, p. 91-99, 2001.
BALBACH, A.; BOARIM, D.S.F. As frutas da medicina natural. 2. ed. Itaquaquecetuba: Vida Plena,
1992. 316p.
BALDINI, V.L.S.; DRAETA, I.S.; NOMURA, E.H. Avaliação bioquímica de carambola (Averrhoa
carambola, L.). Coletânea do ITAL, Campinas, v.12, p.283-291, 1982.
BRAGA, P. Pão da paz: 195 receitas de pão de países membros da ONU. São Paulo: Ed Gaia,
2006.240p. “Benefícios da carambola”; disponível em <https://www.ecycle.com.br/carambola/>.
Acesso em 17 de setembro de 2021.
CAUVAIN, S.P. Tecnologia da Panificação. Barueri, SP: Manole, 2009.
Nós do Pãozinho do 
Sertão, agradecemos a sua 
atenção!

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