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7 - Iontoforese e Galvanização

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galvanização
 e
IONTOFORESE
Profa. Ma. Tânia Mara Ruivo
Corrente galvânica
É também chamada de corrente contínua, direta, constante, unidirecional, ou seja, tipo de corrente em que o fluxo de elétrons acontece em apenas uma direção (BORGES, 2010).
 Apresenta fluxo de corrente polar.
A aplicação da corrente galvânica pode ser dividida em galvanização e iontoforese.
galvanização
A galvanização é o uso da corrente galvânica para se obterem os efeitos do ponto de vista fisiológico, os quais podem ser polares e interpolares, desencadeando ambos alterações locais e sistêmicas.
Efeitos fisiológicos
Com a movimentação de íons dentro dos tecidos, teremos como resultado efeitos polares, com consequências físicas e posteriormente químicas, classificadas em: 
efeitos eletroquímicos, 
efeitos osmóticos, 
modificações vasomotoras, 
alterações na excitabilidade (AGNES, 2017).
Associados aos efeitos polares de transferência iônica ocorrem outros efeitos, denominados interpolares, que são:
Eletroforese: ocorre por causa da migração de soluções coloidais, células do sangue, bactérias, sob efeito da corrente contínua devido à absorção ou à oposição de íons.
Eletrosmose ou endosmose: envolve a transferência de líquido de um polo para outro, produzindo modificações da água nos tecidos, ocorrendo no polo positivo anaforese e no polo negativo cataforese. 
Vasodilatação da pele: sob influência da corrente elétrica, ocorrerá liberação de energia com aumento da temperatura local, produzindo aumento da temperatura local, a qual está associada à resistência dos tecidos à passagem da corrente (efeito Joule). 
Eletrotônus: associado à alteração na excitabilidade e na condutibilidade que a corrente elétrica produz nos tecidos.
Aneletônus: efeito que ocorre no polo positivo, provocando diminuição da excitabilidade nervosa e podendo gerar analgesia. 
Cateletônus: ocorre no polo negativo, provocando aumento da excitabilidade nervosa, e gerando estimulação para peles desvitalizadas.
A corrente galvânica, ao passar sobre o tecido, transfere íons de um polo para o outro. 
Agem sobre os nervos vasomotores, tornando a hiperemia mais ativa, atinge tecidos mais profundos por estimulação reflexa. Isso ocasiona um aumento da irrigação sanguínea e da nutrição dos tecidos mais profundos, maior oxigenação e aumento do metabolismo. 
Agnes (2017) destaca os seguintes efeitos dos polos: 
 No cátodo (polo negativo): 
■ possui características irritantes e estimulantes; 
■ vasodilatação, provoca hiperemia na pele; 
■ capacidade de hidratar os tecidos; 
■ produz liquefação tornando os tecidos menos “endurecidos”. � .
No ânodo (polo positivo): 
■ possui características analgésicas e sedantes; 
■ vasoconstritor promovendo menor hiperemia;
■ auxilia na drenagem dos tecidos.
Técnicas realizadas com a corrente galvânica
Desincrustração
 É um procedimento de ação eletroquímica cujo objetivo é retirar o excesso de sebo das peles seborreicas, onde se utiliza a corrente galvânica para se obter uma limpeza profunda da pele (BORGES, 2010). Essa técnica possui como característica o princípio galvânico, isto é, tensão contínua, constante e com polaridade determinada (polo positivo e polo negativo). Seu objetivo estético é retirado de forma suave de elementos que estejam incrustrados na superfície da pele, principalmente aquelas que são extremamente seborreicas. Não é indicada para peles alípicas.
Eletrolifting (microgalvanopuntura)
Técnica muito usada na área da estética, também conhecida como galvanopuntura, a qual utiliza uma microcorrente galvânica. Sua característica não invasiva emprega uma agulha acoplada ao eletrodo caneta e ao polo negativo da microcorrente contínua. O polo positivo colabora para a dispersão e está conectado ao corpo para que a corrente seja transmitida — se o procedimento é facial, fica conectado pelo braço. A agulha é colocada entre as camadas da epiderme (camada mais superficial da pele).
contraindicações
 DIU; 
 portadores de marca-passo ou outros dispositivos eletrônicos;
 gestantes;
 feridas abertas e processos inflamatórios; 
 não deve ser usada sob as pálpebras;
 dermatites;
 pinos ou placas; 
 TVP e problemas venosos graves;
 câncer
Atenção
Cada tratamento com corrente galvânica vai trazer um tipo de resultado. 
�Desincrustes: diminuição da oleosidade da área trabalhada. 
Eletrolifting: suavização de rugas e estrias. 
Ionização: melhora da permeação de ativos sobre a área trabalhada.
iontoforese
A iontoforese é usada há mais de um século e já era mencionada na literatura desde os anos 1700 e 1800 (KAHN, 2001).
 Foi primeiro descrita por Le Duc, em 1903, como técnica de transportar produtos químicos por meio de uma membrana por corrente elétrica como força motriz (PRENTICE, 2014)
definição
A iontoforese é uma técnica não invasiva que usa potencial ou corrente elétrica para promover uma maneira controlada de aumentar a transferência transdermal de uma variedade de fármacos. Na iontoforese, a corrente originária do aparelho é transferida do eletrodo para a pele por meio da solução contendo agentes ativos (BORGES, 2007).
definição
A iontoforese é o método de administração pela pele, com o uso de corrente contínua, de substâncias que serão utilizadas com propósito terapêutico específico. A corrente galvânica é apropriada para permeação de substâncias terapêuticas, em razão da capacidade de influenciar na movimentação dessas substâncias, quando apresentam formatação iônica
A introdução de substâncias através da pele em direção ao tecido subcutâneo possui três rotas potenciais:
1. o folículo piloso e as glândulas sebáceas associadas; (menor penetração que ductos sudoríparos)
2. ductos sudoríparos; ( maior penetração aqui)
3. através do próprio estrato córneo, entre seus apêndices e falhas (rota intercelular)
Obs: em decorrência das características hidrofóbicas e negativas do estrato córneo e de sua matriz lipoproteica, drogas ionizadas dificilmente penetram a pele.
Benefícios da iontoforese
a redução de riscos e inconvenientes da infusão intravenosa contínua; 
a prevenção de alterações na absorção e no metabolismo do paciente, muitas vezes observadas após a administração oral do medicamento; 
o aumento da eficácia terapêutica pela eliminação do metabolismo de primeira passagem pelo fígado; 
a redução da possibilidade de superdosagem ou subdosagem, pelo transporte contínuo da droga programado dentro da faixa terapêutica desejada; 
o fornecimento de um regime terapêutico simplificado, levando à melhor aceitação do paciente ao tratamento (FIALHO; CUNHA, 2004)
Intensidade segura de aplicação: 0,1 mA/cm2 da superfície do eletrodo ativo. 
Outra variável importante refere-se ao tempo de aplicação, que a penetração é maior nos 6 primeiros minutos, duplicar o tempo de tratamento, 12 minutos, aumenta em 25% o índice de penetração.
Há diversos eletrodos utilizados na iontoforese para tratamentos faciais e corporais. A diferença entre eles está nas superfícies que se pretende tratar. 
Os eletrodos são assim usados
Bastonetes — podem ser usados no corporal e no facial ou para fechar o campo (eletrodo passivo) com o eletro ativo;
Rolinhos — podem ser usados tanto no corporal como no facial;
Placas — utilizadas geralmente para fechar o circuito (corrente).
As indicações do uso da iontoforese na clínica estética têm como objetivo obter os benefícios de permeação de ativos sobre a pele, sendo eles:
a revitalização cutânea, 
o tratamento de peles oleosas, 
o tratamento de FEG, 
hidratação, 
nutrição, 
tratamentos para gordura localizada, 
tratamentos de seborreia, 
rugas, 
estrias
As desvantagens do transporte de substâncias por iontoforese são os riscos de queimaduras e choques resultantes da utilização de correntes elétricas elevadas e por longos períodos (FIALHO; CUNHA, 2004).
Aplicação da técnica de iontoforese
Não há uma quantidade obrigatória de sessões de iontoforese.
Manutenção quando o cliente observa a minimização do efeito.
intensidade
A intensidade da corrente variade acordo com o tamanho do eletrodo que se vai utilizar. 
É extremamente importante trabalhar com baixa intensidade, as quais são mais efetivas como força direcional, de acordo com a sensibilidade do cliente e aumentá-la lentamente
A corrente pode causar a sensação de cócegas ou coceira; conforme a intensidade aumenta, a sensação passa para um leve formigamento. Intensidade em demasia gera a sensação de agulhada, ardência e dor, podendo chegar a queimaduras
A intensidade não deve ultrapassar 0,1 mA/cm2 de área de eletrodo ativo.
Exemplo: um eletrodo de 1cm2 , deve-se colocar uma dose de 0,1 mA/cm2
Maior penetração 6 primeiros minutos, aumenta 25% o índice de penetração se duplicar o tempo , 12 minutos.
O tempo de uso da técnica varia conforme o tamanho do eletrodo usado, sendo muito importante realizar movimentos lentos.
O tempo de aplicação não deve ser maior do que 30 minutos em áreas grandes.
Na aplicação da técnica de iontoforese:
1. o cliente deve estar com a pele higienizada e livre de oleosidade, assim, a corrente elétrica será melhor conduzida; 
2. além da higienização, é importante esfoliar a pele, pois, diminuindo a espessura, automaticamente facilitará a permeação dos ativos com a corrente elétrica; 
3. utilizar o eletrodo ativo de acordo com a informação do fabricante; 
4. aplicar o produto ionizável na região em que se realizará o tratamento; 
5. passar o eletrodo ativo específico lentamente, respeitando os parâmetros indicados.
Técnica de aplicação corporal/facial
Umidificar a esponja com água.
Ajustar no equipamento a mesma polaridade do princípio ativo.
A intensidade deverá estar adequada ao limite de 0,1 mA/cm2 de eletrodo ativo, respeitando a sensibilidade do paciente.
Tempo de aplicação de 5 a 10 minutos.
Técnica de aplicação corporal
Umidificar as esponjas com água.
O princípio ativo deverá ficar no polo ativo (jacaré vermelho). O equipamento deve ser ajustado na mesma polaridade do ativo.
Deve haver distância entre os eletrodos. 
A intensidade deverá estar adequada ao limite de 0,1 mA/cm2 de área de eletrodo ativo, respeitando a sensibilidade do paciente. 
Tempo de aplicação de 5 a 10 minutos.
Veja algumas precauções importantes na utilização da técnica
Mantenha seu aparelho sempre em boas condições de uso, pois um apare-lho descalibrado pode provocar choques, queimaduras e lesões no cliente. 
 Na iontoforese, diferentemente da microcorrente, o cliente sente a corrente elétrica, assim tenha o cuidado de respeitar os limites de intensidade que cada pessoa aguenta sentir. 
 Higienize seus eletrodos com álcool 70%, ou siga as orientações do fabricante. 
Cuidado com os fios de seus eletrodos, guarde-os de maneira adequada de acordo com o fabricante do aparelho para evitar danos nele e possíveis choques elétricos. 
Mantenha sempre o seu eletrodo ativo em movimento para evitar queimaduras na pele do cliente e não os retire da pele deste sem desligá-los. 
 Tenha o cuidado em pedir ao cliente que retire todos os objetos de metais enquanto estiver recebendo o procedimento.
Para conhecer mais sobre iontoforese
https://goo.gl/3p6516

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