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Prévia do material em texto

ALEXANDRE CARDOSO DOS SANTOS
GABRIEL BENDER CONTINO
JOÃO PAULO CORREIA DA SILVEIRA
PLANEJAMENTO E CONTROLE DA QUALIDADE
“Utilização das ferramentas da qualidade em uma metalúrgica visando a resolução de um problema de qualidade no tratamento superficial em peças com tenox.”
Cachoeirinha - RS 2020
1. INTRODUÇÃO
Em consequência do aumento da competitividade entre as empresas em todo o mundo, a qualidade se tornou um item essencial dentro das organizações, pois resulta em ganhos importantes mantendo a sobrevivência no mercado. O uso de ferramentas da qualidade acarreta em melhoria de processos, redução de custos, qualidade e maior produtividade fatores importantes para que as empresas encontrem seu espaço em um mercado cada vez mais exigente.
As ferramentas da qualidade servem para definir, mensurar, analisar e propor soluções para os problemas que afetam o desempenho dos processos organizacionais. Especialistas afirmam que a maioria dos problemas empresariais podem ser analisados e resolvidos com a aplicação dessas ferramentas, como: fluxograma, folha de verificação, estratificação, diagrama de Pareto e diagrama de causa e efeito, entre outras. (PEINADO; GRAEML, 2007). 
Em uma empresa metalúrgica localizada em São Leopoldo, região do vale dos sinos, no estado do Rio Grande do Sul as ferramentas de gestão da qualidade foram aplicadas com o propósito de descobrir as causas e as soluções de um problema encontrado em sua linha de produção, o problema em questão era uma não conformidade nos produtos que estavam sendo produzidos, os mesmos não apresentavam os requisitos mínimos de qualidade exigidos pelos setores de inspeção da empresa. As ferramentas da qualidade auxiliam nesta busca pela melhoria continua de forma simples, ágil e eficaz, daí tamanha importância de tais ferramentas nas empresas (PANTALEAO et al, 2003).
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
2.1 FERRAMENTAS DA QUALIDADE 
 	Segundo Carvalho et al (2012), a exigência do cliente pela qualidade existe há muito tempo. Porém, até o final do século XIX o cliente estava perto de quem produzia. Por exemplo, o artesão, que sabia da necessidade de seus clientes e a reputação da qualidade de seu produto e a propaganda deste, era feita pelos próprios consumidores. Dessa forma, o objetivo era o controle da qualidade do produto, sendo deixado de lado o processo. Cada produto era único, como os veiculo fabricados antes da Primeira Guerra Mundial, onde o mesmo projeto era utilizado na fabricação de todos os carros, e o resultado eram diferentes tamanhos de automóveis e diferentes formatos das peças.
 	“As ferramentas da qualidade fazem parte de um grupo de métodos estatísticos elementares, usadas para a melhoria da qualidade de produtos, serviços e processos”. (MACÊDO, ROCHA, SANTOS e MELO, 2001, p. 2)	 
 	 Segundo Oakland (1994), as ferramentas de qualidade devem ser usadas para interpretar e maximizar o uso de dados. O objetivo principal é identificar os maiores problemas e através de análise adequada buscar a melhor solução. Estes métodos devem ser do conhecimento de todas as pessoas envolvidas em programas de qualidade, desde a alta gerência até o chão da fábrica, e devem fazer parte do programa básico de treinamento da qualidade. 	
 	 Galuch (2002), afirma que Ishikawa lançou a ideia das Sete Ferramentas para o Controle Estatístico de Qualidade. Ishikawa afirmava que o uso dessas ferramentas resolve aproximadamente 95% dos problemas de qualidade em qualquer tipo de organização, seja ela industrial, comercial, de prestação de serviços ou pesquisa.
 	Freitas et al. (2010), complementa que as sete Ferramentas do Controle de Qualidade são: Diagrama de Causa e Efeito, Estratificação, Folha de Verificação, Diagrama de Pareto, Histograma, Diagrama de Dispersão e Gráfico de Controle. Essas sete ferramentas fazem parte de um grupo de métodos estatísticos elementares que devem ser de conhecimento de todas as pessoas envolvidas com a empresa, do presidente aos colaboradores, e, por isso, devem fazer parte dos programas básicos de treinamentos das organizações.
2.2 OS 5 PORQUES
 	Weiss (2011) descreve de forma simplificada os 5 passos que devem ser dados para aplicar o método:
1 – Inicie a análise com a afirmação da situação que se deseja entender – ou seja, deve-se iniciar com o problema;
2 – Pergunte por que a afirmação anterior é verdadeira.
3 – Para a razão descrita que explica por quê a afirmação anterior é verdadeira, pergunte por quê novamente;
4 – Continue perguntando por quê até que não se possa mais perguntar mais por quês;
5 – Ao cessar as respostas dos por quês significa que a causa raiz foi identificada.
 	De acordo ainda com Weiss (2011), para análise dos 5 por quês, embora seja denominada assim, pode-se utilizar menos por quês (3 por exemplo), ou mais por quês, de acordo com a necessidade para que se encontre a causa raiz.
2.3 DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO	
	
 Segundo RAMOS (2000), o diagrama de causa e efeito é uma figura composta de linhas e símbolos, que representam uma relação significativa entre um efeito e suas possíveis causas. Este diagrama descreve situações complexas, que seriam muito difíceis de serem descritas e interpretadas somente por palavras. Existem, provavelmente, varias categorias de causas principais. Frequentemente, estas recaem sobre umas das seguintes categorias: Mão-de-obra, Máquinas, Métodos, Materiais, Meio Ambiente e Meio de Medição conhecidas como os 6Ms.
 	 Carpinetti (2016) confirma que o objetivo desse procedimento é tentar identificar as causas fundamentais para a ocorrência de problemas. O grau de importância de cada causa relacionada no diagrama deve ser estabelecido não somente com base na experiência e em impressões subjetivas, que muitas vezes podem ser enganadoras, mas também com base em dados. Como o grau de importância de cada causa relacionada no diagrama deve ser estabelecido com base em dados, tanto as causas quanto o efeito devem ser mensuráveis. Quando isso não for possível, é importante tentar encontrar variáveis alternativas substitutivas que sejam mensuráveis.
Figura 1 – Espinha de peixe
Fonte: Carpinetti (2016).
 	Conforme figura 1, Carpinetti (2016), relata o diagrama de causa e efeito foi desenvolvido para representar as relações existentes entre um problema ou o efeito indesejável do resultado de um processo e todas as possíveis causas desse problema.
3. DESENVOLVIMENTO
 Como podemos observar na literatura, existem 7 ferramentas da qualidade muito comuns e usadas de forma abrangente nas organizações. Tais ferramentas permitem um controle estatístico nos locais onde são utilizadas, diminuindo a variabilidade do processo e permitindo a realização de melhoria contínua. Nosso trabalho foi baseado em uma situação ocorrida em uma empresa do ramo metalúrgico, localizada em São Leopoldo, região do vale dos sinos, no Rio Grande do Sul.
 Esta determinada empresa, trabalha em uma espécie de três mini fábricas: usinagem, injeção MIM e montagem. As peças que saem das mini fábricas usinagem e injeção MIM abastecem o mercado, localizado na montagem. Antes de serem enviadas para o mercado, elas são inspecionadas por seus respectivos setores de metrologia, inspeção visual e qualidade. Entretanto, foram encontradas peças com o aspecto avermelhado na montagem. Esta característica reprova o produto final. Então foi realizado o recolhimento de todas as referidas peças na montagem e no mercado para estudar a causa do problema. Um grupo formado por diversas áreas da empresa, como qualidade, metrologia, engenharia e inspeção visual iniciou o trabalho de investigação. Através de um diagrama de causa e efeito, encontrou-se a causa raiz: Óleo contaminado com água (óleo de imersão) bem como o tempo de imersão em óleo insuficiente e a falta de adição de óleo após a Inspeção Visual. Em seguida, o mesmo grupo utilizou os 5 Porquês para dar seguimento na investigação. Por que foram evidenciadas peças apresentando aspecto avermelhado? Por que ocorre uma falta de aderência da camadade óleo na superfície da peça. Por que há uma possível contaminação do óleo (óleo de imersão) do final do processo de tratamento superficial. Por quê a etapa anterior ao processo de imersão em óleo é a etapa de lavagem em água, o que contamina o óleo na próxima etapa do processo. Diversas ações foram realizadas. A primeira, de forma imediata foi atualizar a instrução de trabalho, para aplicação de óleo após as inspeções visual e final das peças. Em seguida, providenciar uma armação padrão para usar como comparativo quanto ao critério de aprovação de peças avermelhadas na inspeção visual. Também disponibilizar óleo protetivo nos setores de inspeção visual e final para aplicação imediata nas peças oxidadas. Avaliar a possibilidade de inserir um meio de controle de tempo para as peças submersas no tanque de óleo (cronômetro, relógio, temporizador). Avaliar possibilidade de manter as peças suspensas por um determinado tempo após a lavagem em água para reduzir a possibilidade de contaminação do óleo na etapa seguinte (óleo + água). Realizar um registro de orientação nos setores de IV e inspeção final. Realizar um alinhamento de critérios de aprovação com o turno da noite. Os dois turnos de trabalho devem possuir os mesmos critérios de aprovação.
 Após as medidas serem tomadas, deve-se realizar uma nova auditoria no processo de tratamento superficial. Em paralelo, realizar um estudo para avaliar a possibilidade de implantarem uma inspeção visual no setor de tratamento superficial. Na empresa há uma junção das ferramentas, em um documento denominado PPS (Resolução Prática de Problemas). De um modo geral, uma determinada ferramenta de qualidade não exclui a outra. Na pratica, uma completa a outra, tornando-se uma importante aliada para a resolução de problemas e melhoria contínua nas organizações.
Segue abaixo o PPS da ação realizada na referida empresa
3.1. PPS
4. CONCLUSÃO
Podemos concluir através de analises bibliográficas e aplicações práticas realizadas na empesa que o uso das ferramentas da qualidade não se dá somente de forma isolada mas também podem ser usadas simultaneamente onde uma ferramenta complementa a outra. Os resultados encontrados através da aplicação das ferramentas da qualidade resultaram em ações tomadas para a resolução do problema encontrado na produção da empresa, estas ações trarão agilidade nos processos e melhoria na qualidade do produto.
O problema de peças avermelhadas causadas por oxidação superficial, que foram encontradas já no setor de montagem, teve sua causa raiz encontrada através do uso da ferramenta da qualidade Diagrama de Causa e Efeito aliada ao 5 Porquês e chegaram a conclusão que o óleo utilizado estava contaminado bem como o tempo de imersão das peças no óleo era insuficiente, ações como atualizar instruções de trabalho, aplicação de óleo após a as inspeções e alteração e maior controle nos tempos de imersão foram determinantes para a solução do problema.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARPINETTI, Lluiz. Gestão da Qualidade: Conceitos e técnicas. Rio de Janeiro: Saraiva, 2016.
CARVALHO, M. M. et al. Gestão da qualidade: teoria e casos. 2 ed. Elsevier: ABEPRO, 2012.
FREITAS, Kaliany Dias; QUEIROZ, Placido Carlos; MOURA, Ramon; BRITO, Annyelly; MELO, Vivianny. APLICAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE EM UMA PANIFICADORA COMO MÉTODO DE MELHORIA DO PROCESSO PRODUTIVO: ESTUDO DE CASO. ENEGEP, Curitiba, ano 2010, p. 1-20, 10 out. 2010.
GALUCH, L. Modelo para implementação das ferramentas básicas do controle estatístico do processo – CEP em pequenas empresas manufatureiras. 2002. 86f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, Santa Catarina.
MACÊDO, Rose; ROCHA, Sayonara; SANTOS, Esmeraldo; MELO, Marcus. O USO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE NO GERENCIAMENTO DO LIXO HOSPITALAR. 2001. 7 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia de Produção, Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Pep, Natal, 2001.
PANTALEÃO, L. H.; OLIVEIRA, R. M.; ANTUNES JUNIOR, J. A. V. Utilização de um jogo de produção como ferramenta de aprendizagem de conceitos de engenharia de produção. In: XXIII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, Ouro Preto, MG, 2003. Anais. Ouro Preto: Abepro, 2003.
PEINADO, Jurandir; GRAEML, Alexandre Reis. Administração da Produção (Operações Industriais e de Serviços). Curitiba: UnicenP, 2007. 750 p.
OAKLAND, J. S. Gerenciamento da qualidade total. São Paulo: Nobel, 1994.
ROTONDARO, R. G., MIGUEL, P. A. C., FERREIRA, J. J. A. Gestão da qualidade. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
RAMOS, A.W. CEP para processos contínuos e em bateladas. São Paulo: Fundação Vanzolini, 2000.
WEISS, A.E. Key business solutions: essential problem-solving tools and techniques that every manager needs to know. Grã-Bretanha: Pearson Education Limited, 2011.

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