Buscar

AGENTE PENITENCIÁRIO - SEJUS PI

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 415 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 415 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 415 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

AGENTE PENITENCIÁRIO
- SEJUS/PI -
Editora Aprovare
Licenciado para Felipe Val Silva - 05197815388 - Protegido por Eduzz.com
Editora Aprovare
www.editoraaprovare.com.br
contato@editoraaprovare.com.br
Secretaria de Estado da Justiça do Piauí: Agente Penitenciário. Apostila Teórica Com-
pleta. Curitiba: Aprovare, 2016.
415 p.; 21x29,7 cm.
1.Secretarias Estaduais. 2. Concursos Públicos.
Apostila baseada no EDITAL do Concurso Público.
Organização e Diagramação: Editora Aprovare.
TODOS OS DIREITOS DESTE MATERIAL SÃO RESERVADOS. Nenhuma parte desta publicação poderá 
ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização da Editora Aprovare. A viola-
ção dos direitos autorais é crime previsto na Lei 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Código Penal.
Licenciado para Felipe Val Silva - 05197815388 - Protegido por Eduzz.com
APRESENTAÇÃO
É com grande satisfação que a Editora Aprovare, especialista em apostilas e livros jurídicos para 
concursos públicos, traz ao público a presente “Apostila Teórica para a Concurso Público da Secretaria 
de Estado da Justiça do Piauí: Agente Penitenciário”, escrita por uma competente equipe de professores 
especialistas.
Trata-se de material didático exclusivo: completo, minucioso e atualizado. A apostila foi totalmente 
estruturada de acordo com o Edital e contempla as disciplinas arroladas no aludido documento. 
O certo é que o candidato que se prepara com o material da Aprovare terá acesso ao melhor mate-
rial do mercado para o certame que se aproxima e pode confiar no seu conteúdo, pois foi elaborado de 
acordo com a metodologia testada e aprovada em outros concursos públicos.
Trata-se, pois, de um material imprescindível para que o candidato possa ter um adequado roteiro 
de estudos e uma preparação de qualidade para encarar a prova vindoura.
Dito isso, desejamos bons estudos a todos os candidatos a esta nobre carreira pública.
Conselho Editorial Aprovare.
Licenciado para Felipe Val Silva - 05197815388 - Protegido por Eduzz.com
Licenciado para Felipe Val Silva - 05197815388 - Protegido por Eduzz.com
SUMÁRIO
① LÍNGUA PORTUGUESA
② NOÇÕES DE INFORMÁTICA
③ ATUALIDADES
④ NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO
⑤ NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL
⑥ NOÇÕES DE DIREITO PENAL
⑦ NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL
⑧ LEGISLAÇÃO APLICADA
Licenciado para Felipe Val Silva - 05197815388 - Protegido por Eduzz.com
Licenciado para Felipe Val Silva - 05197815388 - Protegido por Eduzz.com
01 FONÉTICA
02 ORTOGRAFIA
03 MORFOLOGIA - ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS
04 MORFOLOGIA - CLASSIFICAÇÃO E FLEXÃO DAS PALAVRAS
05 ANÁLISE SINTÁTICA
06 REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL
07 CRASE
08 CONCORDÂNCIA
09 FUNÇÕES DO SE
10 FUNÇÕES DO QUE
11 PONTUAÇÃO
12 COLOCAÇÃO PRONOMINAL
13 INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
14 REDAÇÃO DE DOCUMENTOS OFICIAIS
01 LÍNGUA PORTUGUESA
Licenciado para Felipe Val Silva - 05197815388 - Protegido por Eduzz.com
Licenciado para Felipe Val Silva - 05197815388 - Protegido por Eduzz.com
Língua Portuguesa
3
01 FONÉTICA
FONEMAS E LETRAS
Os fonemas, conforme conceituação de Cegalla 
(2008), “são as menores unidades sonoras da fala”. São 
os sons cuja combinação é capaz de formar sílabas e 
palavras inteiras. 
Não se deve confundir fonema com letra. O fonema 
está relacionado ao som produzido pelo ser humano 
no momento da fala, enquanto a letra é a forma como, 
na escrita, é representado o som. As letras são, então, 
o signo utilizado para representar graficamente os fo-
nemas.
O alfabeto da língua portuguesa apresenta as se-
guintes letras:
VOGAIS: a, e, i, o, u.
CONSOANTES: b, c, d, f, g, h, j, k, l, m, m, p, q, r, s, 
t, v, w, x, y, z.
As letras em negrito (k, w, y) foram incorporadas 
ao nosso vocabulário pelo Acordo Ortográfico de 1990, 
que entrará em vigor definitivamente em 1o de janeiro 
de 2016. Até essa data, conviverão, no Brasil, as duas 
ortografias oficiais: a de antes e a de depois do Acordo.
As palavras podem ter...
... número de letras igual ao número de fonemas, 
como prato, casto, escola;
... número de letras maior do que o número de 
fonemas, como cachorro (caXoRo);
... número de letras menor do que o número de 
fonemas, como táxi (táCSi).
Então, não confunda: letra é o que se escreve; fone-
ma, o que se fala.
CLASSIFICAÇÃO DOS FONEMAS
a. Vogal: sons correspondentes a a, é, ê, i, ó, ô, u, 
assim como suas variantes nasais, como em mãe e tem-
peratura.
b. Semivogais: sons correspondentes a i e u átonos 
e que formam uma sílaba acompanhados de uma vo-
gal. As letras e e o poderão ser semivogais. Isso acon-
tecerá quando elas tiverem, respectivamente, som de 
i e u. Veja os exemplos com as semivogais em negrito:
pai, afoita, mamão, aéreo.
c. Consoantes: os fonemas consonantais são os pro-
duzidos quando os órgãos responsáveis pela fala pro-
duzem resistência à passagem de ar, como em praticar 
e correr.
ENCONTROS VOCÁLICOS E CONSONANTAIS
Existem três tipos de encontros vocálicos: diton-
gos, tritongos e hiatos.
Ditongo: encontro de uma vogal e uma semivogal 
ou de uma semivogal e uma vogal em uma mesma sí-
laba. Os ditongos podem ser:
a. crescentes: a semivogal vem antes da vogal, 
como em história, bilíngue, quantidade.
b. decrescentes: a vogal vem antes da semivogal, 
como em pai, flauta, besouro.
Atenção: a letra l, em fim de palavra, por ser pro-
ferida com som de u, pode formar ditongos de-
crescentes fonéticos, perceptíveis na fala, mas 
não na escrita. São exemplos desse fenômeno:
funil (=funiu), feltro (feutro), soldado (=soudado).
c. orais: som passa pela cavidade bucal, com em 
dói, pleito, Rui.
d. nasais: som passa pela cavidade nasal, como 
em pães, muito (=mũito), tem (=tẽi).
Atenção: as semivogais dos ditongos nasais am e 
em não aparecem na escrita. Trata-se, então, de 
ditongos fonéticos, pois são percebidos na fala, 
mas não na escrita. São, dessa forma, ditongos:
também (tambẽi), cantaram (cantárão), morrem 
(morrẽi).
e. abertos: céu, pai, alegrai, heróico.
f. fechados: açougue, foi, zeugma. 
Tritongo: encontro de semivogal, vogal e semivo-
gal, na mesma sílaba, sempre nessa ordem. Os triton-
gos podem ser:
a. orais: Paraguai, desiguais, averiguei.
b. nasais: saguões, minguam (=mínguão), desá-
guam (=deságuão).
Atenção: as semivogais dos tritongos nasais uam 
e uem não aparecem na escrita. Trata-se de triton-
gos fonéticos.
Hiato: encontro, em uma palavra, de duas vogais 
que ficam em sílabas diferentes. Exemplos:
saída (sa-í-da), dia (di-a), leem (le-em), saúde 
(saú-de), Luísa (Lu-í-sa).
Encontro Consonantal: sequência de duas ou mais 
consoantes pronunciadas em uma palavra, na mesma 
sílaba ou em sílabas diferentes.
Licenciado para Felipe Val Silva - 05197815388 - Protegido por Eduzz.com
AGENTE PENITENCIÁRIO | SEJUS/PI
4
Na mesma sílaba: prato, oblongo, atrevido, bíceps, 
crente.
Em sílabas diferentes: escolar, apto, asteroide, naf-
talina.
Cuidado para não confundir encontros consonan-
tais com dígrafos, que serão estudados na sequência!
DÍGRAFOS
Dígrafos são conjuntos formados por duas letras 
que equivalem a um único fonema e que podem repre-
sentar sons de consoantes ou de vogais.
Dígrafos Consonantais: 
a. que ficam em sílabas separadas:
rr: arrepio, carro
ss: asseado, cassação
sc: crescer, piscina
sç: cresça, desça
xc: exceder, excitante
b. que ficam na mesma sílaba:
ch: cachoeira, enchente
lh: pilha, agulha
nh: dinheiro, apanhar
gu (antes de e ou i): águia, caran-
guejo
qu (antes de e ou i): queijo, quilo
Dígrafos Vocálicos: dígrafos vocálicos são repre-
sentados por vogais seguidas de m ou n. Nesse caso, 
as letras m e n são empregadas apenas para nasalizar o 
som da vogal que as antecede. São dígrafos vocálicos:
am/an (ã), em/en (ẽ), im/in (ĩ), om/on (õ) e um/un 
(ũ)
acampamento (=acãpamẽto), onde (=õde), tinto 
(=tĩto), imundo (=imũdo), vende (=vẽde)
Atenção: se m ou n vierem depois de vogal no 
final da palavra, não haverá dígrafo. Nesse caso, 
haverá ditongo, como visto anteriormente. Veja 
exemplos:
hífen (=ífẽi),latem (=látẽi), gritam (=grítão)
Atenção: a letra h, quando aparece antes de vo-
gais, não forma dígrafo. Isso acontece em pala-
vras como hífen, hora, horta, hospital e hemácia. 
Para evitar confusões, passemos à análise de alguns 
vocábulos:
1. Quantos encontros consonantais há na palavra 
entender?
A resposta é nenhum. Ao trocarmos as letras escritas 
pelos fonemas a elas correspondentes, veremos que a 
pronúncia dessa palavra é ẽtẽder. Há, em entender, dois 
dígrafos vocálicos, mas nenhum encontro consonantal.
2. Quantos encontros consonantais há na palavra 
cachorro?
Novamente, a resposta é nenhum. Escreve-se ca-
chorro, mas a pronúncia é caxoro. Há dois dígrafos 
consonantais, mas nenhum encontro vocálico.
Logo, antes de procurar pelos encontros consonan-
tais de uma palavra, devemos ver se ela apresenta dí-
grafos!
CLASSIFICAÇÃO DAS PALAVRAS QUANTO AO 
NÚMERO DE SÍLABAS
Em relação ao número de sílabas, pode-se classifi-
car as palavras da seguinte maneira:
a. monossílabas (ou monossílabos): palavras que 
possuem somente uma sílaba, como mão, réu, luz, sol, 
mar e nau.
b. dissílabas: palavras que possuem duas sílabas, 
como atroz, bambu, carro e mártir.
c. trissílabas: palavras que possuem três sílabas, 
como atacar, refletir, baiacu, aflição e areia.
d. polissílabas: palavras que possuem quatro ou 
mais sílabas, como matemática, hemograma, Nefertiti, pre-
clusivo e inconstitucional.
REGRAS DE DIVISÃO SILÁBICA
A separação silábica é um processo fonético, ou 
seja, deve-se pronunciar as palavras para verificar 
como é feita sua divisão em sílabas. Há, na língua por-
tuguesa, uma regra básica de separação silábica: não 
existe sílaba sem vogal. Semivogais e consoantes de-
pendem de uma vogal para formar uma sílaba.
Vejamos algumas regras práticas de separação si-
lábica:
1. Não se separam letras que formem ditongos 
e tritongos: é-guas, lau-da, rei-no, fai-na, ân-sia, 
ra-diou-vin-te, Pa-ra-guai. 
2. Devem-se separar as vogais que formam hia-
tos: ri-o, ba-la-ús-tre, zo-o-ló-gi-co, hi-a-to.
3. Não se separam os dígrafos ch, lh, nh, gu e qu: 
e-qui-dis-tan-te, co-a-lha-da, som-bri-nha, ta-char. 
4. Separam-se os dígrafos rr, ss, sc, sç e xc: ar-re
-pi-o, as-ses-sor, ex-ce-to, cres-ça.
Licenciado para Felipe Val Silva - 05197815388 - Protegido por Eduzz.com
Língua Portuguesa
5
5. A consoante que não for seguida de vogal fi-
cará na sílaba anterior: tungstênio: tungs-tê-nio 
(e não tun-gstê-nio); bíceps: bí-ceps (e não bí-ce-ps).
6. Consoante inicial que não é seguida de vo-
gal não pode formar sílaba sozinha: mne-mô-ni-
-ca, pneu-má-ti-co, psi-co-se.
7. A divisão silábica não leva em consideração 
os elementos mórficos das palavras (ver morfo-
logia - formação de palavras - prefixo, sufixo e ra-
dical): bi-sa-vô (e não bis-a-vô); tran-sa-tlân-ti-co (e 
não trans-a-tlân-ti-co); su-ben-ten-di-do (e não sub
-en-ten-di-do), hi-per-a-ti-vo (e não hiper-a-ti-vo).
Atenção: em alguns casos, uma sílaba correspon-
de a um elemento mórfico. Isso estará correto 
desde que se respeitem as regras de divisão si-
lábica. Exemplos: bis-coi-to (o prefixo bis formou 
uma sílaba sozinho); trans-por-te (o prefiro trans 
formou uma sílaba sozinho).
Observação: as palavras paroxítonas terminadas 
em ditongo crescente admitem duas leituras dife-
rentes. Pode-se ler o conjunto de sons vocálicos 
finais como ditongo ou como hiato. São exemplos 
as palavras história (que pode ser pronunciada 
como his-tó-ria ou his-tó-ri-a), memória (me-mó-
-ria ou me-mó-ri-a) e vácuo (vá-cuo ou vá-cu-o). 
Recomenda-se, porém, considerar palavras como 
essas como paroxítonas terminadas em ditongo, 
e não como proparoxítonas terminadas em hiato. 
Ao solucionar questões que cobrem divisão silábi-
ca ou acentuação gráfica, o candidato deve man-
ter sua atenção redobrada para esse detalhe.
CLASSIFICAÇÃO DAS PALAVRAS QUANTO AO 
ACENTO TÔNICO
O acento tônico é responsável por indicar, na pala-
vra, qual sílaba é proferida com mais intensidade. O 
acento tônico pode vir ou não marcado por um acento 
gráfico (agudo ou circunflexo). 
Em relação à posição do acento tônico (ou sílaba 
tônica), as palavras se classificam em monossílabos 
tônicos, oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas.
a. Monossílabos tônicos: palavras de uma sílaba 
que sejam pronunciadas com maior intensidade.
São monossílabos tônicos substantivos, verbos, ad-
jetivos e advérbios de apenas uma sílaba:
Céu, luz, mar, má, é, ser, mal, mau, bom, bem, sol, 
dor, há.
São monossílabos átonos (aqueles pronunciados 
com baixa intensidade e que, por isso, não possuem 
autonomia fonética) preposições, conjunções e artigos 
de apenas uma sílaba:
Mas, e, o, a, um, de, com, por.
Pronomes de uma só sílaba podem ser átonos ou 
tônicos. Atenção especial deve ser dada aos pronomes 
pessoais oblíquos átonos e tônicos e ao seu uso. (Veja 
o capítulo dedicado aos pronomes pessoais, em mor-
fologia).
b. Oxítonas: palavras em que o acento tônico recai 
sobre a última sílaba:
aMAR, agriculTOR, raPÉ, ciPÓ, guaraNÁ.
c. Paroxítonas: palavras em que o acento tônico re-
cai sobre a penúltima sílaba:
MÁRtir, TÁxi, aFÁvel, luminosiDAde, carpiDEIra.
d. Proparoxítonas: palavras em que o acento tônico 
recai sobre a antepenúltima sílaba:
QUÍmica, quiloMÉtrico, carNÍvoro, equiLÁtero.
ORTOPÉDIA E PROSÓDIA
A ortoépia é, conforme definição do dicionário 
Houaiss, o “estudo tradicional e normativo que deter-
mina os caracteres fônicos, considerados cultos e rele-
vantes, e a boa pronúncia”. Trata-se da preocupação 
em se pronunciarem as palavras conforme determina 
a norma padrão da língua, sem que sejam acrescenta-
dos, suprimidos ou modificados fonemas.
Incorre em um erro ortoépia quem troca, ao falar, 
andar, morango, meteorologia e digno por andá, murango, 
meterologia e díguino.
O mesmo acontece quando um falante não promo-
ve a ligação adequada entre as palavras em uma frase, 
unido o fim de umas ao início de outras.
A prosódia, por sua vez, preocupa-se com a correta 
acentuação tônica das palavras. Muitas vezes, falantes 
trocam a sílaba tônica de um vocábulo, proferindo, por 
exemplo, como proparoxítona uma palavra que é pa-
roxítona. A palavra ruBRIca (certo), que é paroxítona, 
muitas vezes é pronunciada como RÚbrica (errado). 
Outros casos são o de puDIco (certo), que se pro-
nuncia, com frequência, como PÚdico (errado) e o de 
ÍNterim (certo), que é erroneamente substituído por 
inteRIM (errado).
Ao erro de prosódia dá-se o nome de silabada.
Existem também palavras que admitem duas pro-
núncias como corretas, entre as quais se encontram:
proJÉtil e projeTIL; RÉptil e repTIL; saFÁri e safaRI; 
ortoÉpia e ortoePIa.
Licenciado para Felipe Val Silva - 05197815388 - Protegido por Eduzz.com
AGENTE PENITENCIÁRIO | SEJUS/PI
6
02 ORTOGRAFIA
A ortografia é a parte da gramática que trata da es-
crita adequada dos vocábulos, levando-se em conside-
ração o correto emprego de letras e sinais gráficos.
Existem algumas dicas que podem ser transmitidas 
aos alunos com vistas a facilitar o aprendizado das re-
gras ortográficas, mas nada é mais eficiente do que o 
contato constante com a variante escrita do idioma. A 
leitura frequente permite que se aprenda a grafar cor-
retamente mais e mais palavras. Trata-se, porem, de 
um grande desafio, pois nem sempre a ortografia se-
gue regras: muitas palavras são escritas de uma deter-
minada forma por causa de sua história, sua origem, 
sem que sua grafia se baseie em uma relação lógica 
com outras semelhantes. 
Atualmente, está em vigor o sistema ortográfico 
que decorre do Acordo Ortográfico de 16 de dezem-
bro de 1990, assinado com a finalidade de unificar a 
ortografia de diversos países lusófonos. O Acordo foi 
promulgado pelo Brasil em 2009 e deveria ter adquiri-
do vigência obrigatória em 1° de janeiro de 2013, mas 
o prazo de adaptação foi estendido até 1° de janeiro de 
2016. Até lá, serão consideradas válidas tanto a norma 
antiga quanto a nova.
Diante dessa situação, é provável que as bancas 
examinadorasmantenham a postura que vinham ado-
tando até então: apesar de, em sua maioria, terem ado-
tado a nova ortografia na elaboração de provas, vêm 
focando suas questões de ortografia em palavras que 
não foram modificadas pela reforma (ou, em alguns 
casos, fazem, de maneira explícita, questões que co-
bram as modificações promovidas pela reforma).
É importante ficar sempre atento ao edital e se lem-
brar também de que, nos casos em que haja prova de 
redação, é preciso escrever todo o texto conforme um 
único sistema ortográfico: deve-se escolher entre o an-
tigo e o novo, mas não misturá-los.
As mudanças na ortografia que afetam os brasilei-
ros envolvem, sobretudo, acentuação gráfica, uso do 
hífen e o trema. Neste capítulo, sempre que tratarmos 
de alguma regra alterada pelo Acordo, indicaremos 
como era e como ficou. 
ALGUMAS REGRAS ORTOGRÁFICAS
1. Emprega-se a letra E:
a. Ao se grafarem formas de verbos terminados em 
-UAR e -OAR:
Continuar, pontuar, habituar: continue (e não 
continui), pontue, habitue.
Magoar, entoar, abençoar: magoe (e não ma-
goi), entoe, abençoe.
b. Quando se usar o prefixo ANTE (anterior, antes), 
como em antevéspera, antebraço e anteontem.
2. Emprega-se a letra I:
a. Ao se grafarem formas de verbos terminados em 
-UIR:
Diminuir, concluir, possuir: diminui, (e não di-
minue), conclui e possui. 
b. Quando se usa o prefixo ANTI (contrário), como 
em antiácido, antiacadêmico e antibiótico.
3. Emprega-se a letra G:
a.Em substantivos terminados em -agem, -igem e 
-ugem, como vagem, ferrugem, fuligem, mensagem e 
viagem.
Observação: excetua-se à regra o substantivo pa-
jem.
b. Em palavras terminadas em -ágio, égio, -ígio, 
ógio e úgio, como pedágio, régio, vestígio, relógio e 
refúgio.
4. Emprega-se a letra J:
a. Na conjugação de verbos cujo infinitivo termine 
em -jar ou -jear.
Manejar: manejo, manejas, maneja, manejamos, 
manejais, manejam.
Atenção: o substantivo viagem é escrito com G, 
mas o verbo viajar, ao ser conjugado, dá origem à 
forma viajem, com J:
Desejo que eles viajem com segurança. (verbo)
Desejo-lhes uma boa viagem. (substantivo)
b. Em palavras de origem tupi-guarani ou africa-
na, como canjica, jiboia, jiló e pajé.
5.Emprega-se a letra S:
a. Em adjetivos pátrios formados co os sufixos -ês 
e esa, como inglês-inglesa, japonês-japonesa, portu-
guês-portuguesa.
b. Em verbos que derivam de palavras cujo radical 
termina em -S, como analisar (análise+ar), paralisar 
(paralisia+ar) e improvisar (improviso+ar).
c. Nas formas verbais de QUERER, PÔR e seus de-
rivados: quiser, puser, depusesse, impuseram etc.
6. Emprega-se a letra Z:
a. Em substantivos abstratos terminados em -eza, 
como limpeza, esperteza e riqueza.
Licenciado para Felipe Val Silva - 05197815388 - Protegido por Eduzz.com
Língua Portuguesa
7
b. Em verbos cujo infinitivo termina em -izar, 
pois seus radicais não terminam em -s, como vulga-
rizar (vulgar+izar), civilizar (civil+izar), escravizar 
(escravo+ar) e deslizar (deslize+ar).
7. Emprega-se a letra X:
a. Em palavras de origem indígena ou africana, 
como muxoxo, orixá,xará e maxixe.
b. Depois de ditongo, como feixe, rouxinol, baixo 
e caixote.
Exceção: caucho e derivados (como recauchuta-
gem).
Importante: palavras derivadas são grafadas com 
a mesma letra utilizada em sua respectiva palavra 
primitiva. Por isso:
Laranja: laranjeira, laranjal.
Nojo: nojento, nojeira.
Casa: casarão, casebre.
Cruz: cruzeiro, cruzeirense.
Vaso: extravasar.
ALGUMAS DIFICULDADES ORTOGRÁFICAS
1. O Porquê:
a. Escreve-se separado e sem acento: POR QUE.
• Quando é preposição por + pronome relativo que.
(equivale a pelo qual, pelos quais, pela qual ou pelas 
quais).
Com o passar do tempo, esqueceu-se da mulher por 
que fora tão apaixonado. (= pela qual).
Não entendo os motivos por que deixou de estudar. 
(= pelos quais).
• Quando é preposição por + pronome interrogativo 
que.
(equivale a por qual razão ou por qual motivo. Se vier no 
final da frase, deverá ser acentuado).
Por que você se atrasou ontem? (Por qual razão você 
se atrasou ontem?)
Você não disse por que se atrasou ontem. (Você não 
disse por qual motivo se atrasou ontem.)
b. Escreve-se separado e com acento: POR QUÊ.
• Quando é preposição por + pronome interrogativo 
quê.
(aparece no final de frases interrogativas diretas ou in-
diretas).
Ela reclamou por quê?
Ela reclamou e não disse por quê.
c. Escreve-se junto e sem acento: PORQUE.
• Quando for conjunção.
Ele está feliz porque passou em primeiro lugar no 
concurso.
Mariana está triste porque perdeu dez reais?
d. Escreve-se junto e com acento: PORQUÊ.
• Quando for substantivo. 
(Equivale a o motivo, a razão e, em geral, vem precedido 
de determinante).
O público precisa saber o porquê do cancelamento 
do show. (= a razão).
2. Em vez de e ao invés de:
Em vez de: pode ser usado sempre que uma coisa for 
substituir outra.
Ao invés de: só pode ser usado quando, além de haver 
uma substituição, houver, também, relação de contrarie-
dade.
Em vez de ir de carro, foi de ônibus. (certo)
Ao invés de ir de carro, foi de ônibus. (errado - não 
há oposição)
Em vez de vingar-se, perdoou-lhe as ofensas. (certo)
Ao invés de vingar-se, perdoou-lhe as ofensas. (cer-
to - há noção de oposição)
3. Mal e mau:
Mal: contrário de bem.
Mau: contrário de bom.
Leite me faz mal. (# leite me faz bem).
Estou de mau humor. (# estou de bom humor).
Ela vive mal humorada. (# ela vive bem humorada).
4. A cerca de, acerca de e há cerca de:
A cerca de: aproximadamente.
Ex.: O político se dirigiu a cerca de quinhentos ma-
nifestantes.
Ex.: Minha casa fica a cerca de três quilômetros da-
qui.
Acerca de: a respeito de.
Licenciado para Felipe Val Silva - 05197815388 - Protegido por Eduzz.com
AGENTE PENITENCIÁRIO | SEJUS/PI
8
Ex.: Pouco sabemos acerca da origem da vida.
Há cerca de: existir ou tempo passado + quanti-
dade aproximada.
Ex.: Moro aqui há cerca de cinco anos. (há/faz apro-
ximadamente...).
Ex.: Há cerca de cinquenta participantes inscritos. 
(há/existem aproximadamente...).
5. Afim e a fim (de):
Afim: significa afinidade.
A fim de: significa finalidade.
Eu e meu sócio temos ideias afins. Por isso a empresa 
vai tão bem. (afinidade).
Eu e meu sócio investimos em publicidade a fim de 
lucrar mais. (finalidade).
PARÔNIMOS E HOMÔNIMOS
Parônimos são palavras que possuem sentidos di-
ferentes, mas que têm grafia e pronúncia muito seme-
lhantes. Eis alguns exemplos de palavras parônimas:
Parônimos
Área (terreno, superfície) Ária (música, melodia)
Arrear (colocar arreios) Arriar (abaixar, cair)
Comprimento (extensão) Cumprimento (saudação)
Deferir (conceder) Diferir (divergir)
Descriminar (isentar de cul-
pa)
Discriminar (distinguir)
Emergir (vir à tona) Imergir (mergulhar)
Eminente (ilustre) Iminente (prestes a acon-
tecer)
Enformar (pôr em forma) Informar (dar informação)
Sortido (abastecido, varia-
do) 
Surtido (causado, produzi-
do)
Vultoso (grande, volumoso) Vultuoso (vultuosidade - 
faces e lábios vermelhos).
Os homônimos, por sua vez, são palavras também 
diferentes no sentido mas que apresentam alguma 
identidade entre si. Os homônimos podem ser:
Homônimos perfeitos: são aqueles idênticos na 
pronúncia e na escrita, apesar de diferentes no sentido. 
Vejam os exemplos:
Ele não está mais doente. Já está são. (= saudável - 
adjetivo).
A festa de São João é hoje. (= santo - substantivo).
Estes são meus irmãos. (verbo ser).
Mal posso esperar pelas férias de verão. (estação do 
ano - substantivo).
Se eles forem mesmo ao Nordeste, verão as mais be-
las praias do Brasil. (verbo ver).
Homônimos imperfeitos: não são totalmente idên-
ticos, e dividem-se em:
• Homônimos homógrafos: apresentam a mes-
ma grafia, mas diferem na pronúncia por causa 
da abertura da vogal tônica.
Sempre que corro, sinto muita sede. (ê - necessida-
de de ingerir líquido).
Hoje foi inaugurada a nova sede da empresa. (é - lo-
cal de funcionamento)
O almoço está servido. (ô - substantivo).
Eu almoço fora trêsvezes por semana. (ó - verbo).
• Homônimos homófonos: apresentam a mes-
ma pronúncia, mas grafia diferente. Vejam al-
guns exemplos:
Homônimos homófonos
Ascender (subir) Acender (atear fogo a)
Caçar (perseguir) Cassar (anular)
Cesta (recipiente de vime) Sexta (ordinal - número 
seis)
Círio (vela de cera) Sírio (originário da Síria)
Chá (infusão de folhas) Xá (soberano persa)
Concerto (combinação) Conserto (reparo)
Estático (sem movimento) Extático (em êxtase)
Exotérico (escritos aristoté-
licos)
Esotérico (sobrenatural)
Incipiente (iniciante) Insipiente (ignorante)
Tachar (censurar, atribuir 
defeito a)
Taxar (criar taxa, tributar)
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
As regras de acentuação gráfica elencadas abaixo 
estão de acordo com a nova ortografia da língua por-
tuguesa. Para facilitar o seu estudo, todavia, todas as 
mudanças trazidas pelo Acordo de 1990 serão aponta-
das logo abaixo da regra atualizada.
1. Monossílabos Tõnicos: acentuam-se os monos-
sílabos tônicos terminados em -A, -E e -O, seguidos ou 
não de -S:
São tônicos e acentuados: já, só, dó, ré, fá, é (verbo 
ser), más (adjetivo) chás, pés, pá, dê (verbo dar) etc.
São tônicos, mas não são acentuados: mar, luz, cruz, 
sol, Deus, pai, mal, bom, bem, etc.
Licenciado para Felipe Val Silva - 05197815388 - Protegido por Eduzz.com
Língua Portuguesa
9
Não são acentuados porque são átonos: e (conjun-
ção), mas (conjunção), de (preposição) etc.
2. Oxítonas: acentuam-se as oxítonas terminadas 
em -A, -E e -O, seguidas ou não de -S, em -EM e -ENS: 
São acentuados: cajá, maré, cipó, jilós, também, reféns, 
cortês, pontapé, robôs etc.
Não são acentuados: quati, isopor, andar, baiacu etc.
3. Paroxítonas: acentuam-se as paroxítonas termi-
nadas em
• ã, ãs, ão, ãos, guam, guem: órfão(s), órfã(s), enxá-
guam, enxáguem, bênção(s) etc.
• i, is, ei, eis: pônei, túneis, táxi, lápis, biquínis etc.
• l, n, r, x, on, ons, ps: túnel, hífen, mártir, elétron, 
íons, quadríceps etc.
• us, um, uns: bônus, álbum, médiuns, vírus etc.
• ditongo crescente, seguindo ou não de s: história(s), 
sábio(s), planície(s) cerimônia(s) etc.
Atenção: não se acentuam as paroxítonas termi-
nadas em -ENS: itens, jovens, imagens etc. De-
vem, todavia, ser acentuadas as paroxítonas ter-
minadas em -N. Logo, acentua-se hífen, mas não 
se acentua hifens. 
4. Proparoxítonas: acentuam-se todas as proparo-
xítonas.
término, xícara, binóculo, esferográfica, aborígine, 
receptáculo, pêssego, perdêssemos, andrógino etc.
5. Hiatos: acentuam-se o I e o U tônicos do hiato 
quando:
• I ou U forem a segunda vogal do hiato;
• Estiverem sozinhos na sílaba ou seguidos de S;
• Estiverem seguidos de NH.
São acentuados: saída, saúde, juízo, juíza, egoísta, 
Grajaú, Luís, reúne etc.
Não são acentuados: juiz, Luiz, rainha, cairdes, ainda, 
diurno etc. 
6. Ditongos abertos ÉU, ÓI e ÉI, seguidos ou não 
de S:
a. São acentuados em palavras oxítonas e em mo-
nossílabos tônicos: céu, véu, rói, dói, herói, pastéis, anéis, 
fiéis, lençóis etc.
b. Não são mais acentuados em palavras paroxíto-
nas: assembleia, heroico, jiboia, epopeia, proteico, onomato-
peia, joia etc.
ACORDO: o item B desta regra é uma novidade do 
Acordo Ortográfico. Antes, as palavras citadas aci-
ma eram acentuadas (assembléia, heróico, jibóia, 
epopéia, protéico, onomatopéia, jóia etc). Com o 
advento da reforma, tais vocábulos perderam o 
acento gráfico.
7. Hiatos EE e OO: não são mais acentuados. Antes 
do Acordo, esses hiatos levavam acento circunflexo na 
primeira vogal. Agora, eles não são mais acentuados. 
Como era antes Como é agora
VÔO VOO
ENJÔO ENJOO
CRÊEM CREEM
LÊEM LEEM
VÊEM VÊEM
8. Não são mais acentuadas as vogais tônicas I e U 
das palavras paroxítonas quando elas forem precedi-
das de ditongo decrescente. 
Trata-se de mais uma mudança do acordo. Vejamos 
o antes e o depois:
Como era antes Como é agora
BAIÚCA BAIUCA
BOIÚNO BOIUNO
CHEIÍNHO CHEIINHO
FEIÚRA FEIURA
MAOÍSMO MAOISMO
Atenção: 
• Continuam acentuadas normalmen-
te as vogais I e U tônicas precedidas de 
ditongo crescente, como em guaíba. 
• Nas palavras oxítonas, continuam acentuadas as 
vogais tônicas I e U, ainda que estejam precedidas 
de ditongo decrescente, quando estiverem no fim 
da palavra, seguidas ou não de S, como em Piauí 
e tuiuiú(s).
9. Acento Diferencial: 
Mantêm-se inalterados e continuam obrigatórios os 
seguintes acentos diferenciais:
Pôr (verbo) Por (preposição)
Pôde (pretérito) Pode (presente - vogal 
aberta)
Vêm (3a do plural de 
vir)
Vem (3a do singular de 
vir)
Têm (3a do plural de 
ter)
Tem (3a do singular de 
ter)
Licenciado para Felipe Val Silva - 05197815388 - Protegido por Eduzz.com
AGENTE PENITENCIÁRIO | SEJUS/PI
10
Observação: nos verbos derivados de ter e vir, a 3a 
pessoa do singular receberá acento agudo e a 3a do 
plural, circunflexo. Veja os exemplos:
Este envelope contém documentos importantes. 
(conter)
Estes envelopes contêm documentos importantes. 
(conter)
O presidente da empresa quase nunca intervém em 
nome dos diretores. (intervir)
Os diretores da empresa quase nunca intervêm em 
nome do presidente. (intervir)
Em relação aos acentos diferenciais, o Acordo Or-
tográfico trouxe algumas novidades:
• Tornou FACULTATIVO o acento circunflexo em 
fôrma (substantivo - recipiente) para que se faça a 
distinção de forma (substantivo - formato; conju-
gação do verbo formar). Tal acento diferencial só 
deve ser usado para se evitar ambiguidade.
• Eliminou os demais acentos diferenciais. Assim, 
perderam o acento as palavras pára (verbo), péla 
(verbo), pêlo (substantivo), pêra (substantivo), 
pólo (substantivo) etc. 
OUTRAS MUDANÇAS NA ACENTUAÇÃO 
GRÁFICA CAUSADOS PELO ACORDO DE 1990
1. Verbos arguir e redarguir: não apresentam mais 
acento quando a vogal U for tônica. A pronúncia, to-
davia, não se alterou.
Como era antes Como é agora
Eu ARGÚO Eu ARGUO
Tu ARGÚIS Tu ARGUIS
Que eu ARGÚA Que eu ARGUA
As formas verbais em que a vogal U não é tônica 
não sofreram alteração, como nós arguímos, vós arguís 
(sílaba tônica é I) e que nós arguamos (sílaba tônica A) e 
que vós arguais (sílaba tônica AIS).
2. Verbos aguar, apaziguar, obliquar, delinquir e corre-
latos: podem ser pronunciados de duas maneiras. Ou 
apresentam formas rizotônicas (sílaba tônica está no ra-
dical) ou arrizotônicas (sílaba tônica fora do radical). A 
mudança aconteceu apenas para as formas rizotônicas. 
Nesse caso, a vogal tônica será U, mas não haverá mais 
acento gráfico. A pronúncia permanecerá a mesma.
Como era antes Como é agora
Eu AVERIGÚO Eu AVERIGUO
Tu AVERIGÚAS Tu AVERIGUAS
Que eu AVERIGÚE Que eu AVERIGUE
É possível, também, conjugar esses verbos em for-
mas arrizotônicas. Nesse caso, não houve mudança. 
Exemplo (com sílabas tônicas em negrito):
Eu averíguo, tu averíguas, ele averígua, nós averigua-
mos, vós averiguais, eles averíguam. 
TREMA
O trema ( ¨ ) foi abolido pelo Acordo Ortográfico 
e não será mais usado em palavras portuguesas ou já 
aportuguesadas. 
 A eliminação do trema, no entanto, não acar-
reta mudança na pronúncia das palavras. Nenhuma 
das reformas promovidas pelo Acordo afeta a maneira 
de se pronunciarem os vocábulos.
Como era antes Como é agora
LINGÜIÇA LINGUIÇA
LINGÜETA LINGUETA
EQÜINO EQUINO
BILÍNGÜE BILÍNGUE
AQÜÍFERO AQUÍFERO
Atenção: em palavras estrangeiras, bem como em 
suas derivadas, o trema deve ser mantido. Assim, 
escrevem-se Müller, mülleriano, Hübner, hübne-
riano.
HÍFEN
O uso do hífen é tema que oferece grande dificul-
dade devido ao grande número de regras e, também, 
de incertezas que envolvem sua aplicação. É provável 
que, por essa razão, a quantidade de questões sobre 
hífen em provas de concursos não seja expressiva. 
Para facilitar seu estudo, buscamos esquematizar, 
de acordo com os ensinamentos de Evanildo Bechara 
(2008), representante brasileiro no Novo Acordo 
Ortográfico, as principais normas de utilização deste 
sinal. 
1. Nas formações com prefixos, USE O HÍFEN 
quando o 1° elemento terminar em vogal igual à que 
inicia o 2° elemento,como em anti-inflamatório, auto
-observação, contra-almirante, neo-ortodoxo, sobre-elevar, 
micro-ondas etc.
ATENÇÃO: com os prefixos CO, PRO, PRE e RE, NÃO 
use o HÍFEN e ESCREVA JUNTO, mesmo quando o 
segundo elemento se iniciar com E ou O: coobri-
gação, coordenar, cooperativa, preexistir, preesta-
belecer, preenchido, reedição, reedificar etc. 
2. Nas formações com prefixos, NÃO use o HÍFEN 
se o 1° elemento terminar em vogal diferente da que 
inicia o 2° elemento. Nesse caso, ESCREVA JUNTO, 
como em antiaéreo, agroindustrial, autoajuda, autoescola, 
infraestrutura, plurianual, pseudoepígrafe, socioeconômico 
etc. 
Licenciado para Felipe Val Silva - 05197815388 - Protegido por Eduzz.com
Língua Portuguesa
11
3. Nas formações com prefixos, USE O HÍFEN se o 
1° elemento terminar em consoante igual à que inicia o 
2° elemento, como em ad-digital, hiper-requintado, inter
-racial, sub-braquial, super-revista etc. 
4. Quando o primeiro elemento for PÓS, PRÉ ou 
PRÓ (acentuados graficamente), USE O HÍFEN, como 
em pós-graduação, pós-tônico, pré-datado, pré-história, pró
-africano, etc. 
ATENÇÃO: se esses mesmo prefixos forem átonos 
(sem acento gráfico), NÃO use o HÍFEN e ESCRE-
VA JUNTO, ainda que se unam duas vogais iguais: 
propor, proembrião, preeleito (também possível 
pré-eleito), proeminente, posfácio etc.
5. USE O HÍFEN quando o 1° elemento terminar 
em vogal, R ou B e o 2° se iniciar com H, como em 
ante-histórico, anti-herói, infra-hepático, inter-hemisfério, 
sobre-humano, sub-humano, super-homem etc.
EXCEÇÕES: cloridrato, cloridria, clorídrico, reidra-
tar, reumanizar, reabituar, reabitar, reabilitar, re-
aver etc. 
6. NÂO use o HÍFEN quando o 1° elemento termi-
nar em vogal e o 2° começar com R ou S. Nesse caso, 
DOBRE A CONSOANTE E ESCREVA EMENDADO, 
como em antessala, biorritmo, contrarregra, cosseno, cor-
réu, cosseno, eletrossiderurgia, infrarrenal, infrassom, mi-
nissaia, protossatélite, semirrígido, ultrassonografia etc. 
Lembre-se também que:
• Deve-se usar o hífen em palavras compostas 
cujos elementos conservam sua autonomia fonética 
(pronúncia e acentuação próprias), mas perderam seu 
significado original para, em conjunto, constituir outra 
unidade de significação. Assim, temos:
Amor-perfeito (flor), beija-flor (pássaro), guarda-chuva, 
arco-íris, ano-luz etc.
Atenção: quando se perder a noção de composi-
ção, deixa-se de usar o hífen. É o que aconteceu 
com aguardente, girassol, passatempo, rodapé 
etc.
• Deve usar o hífen em adjetivos compostos, como 
rio-grandense, latino-americano, sem-vergonha etc.
• Não se usa o hífen em substantivos compostos 
cujas partes integrantes sejam conectadas por elemen-
tos de ligação, como dia a dia, pé de moleque, mula sem 
cabeça etc.
Atenção: se os substantivos designarem espécies 
botânicas ou zoológicas, o hífen será mantido ainda 
que exista o elemento de ligação, como acontece 
em bem-te-vi, coco-da-baía, ervilha-de-cheiro etc. 
Essa regra exige um cuidado especial. Muitas ve-
zes, o mesmo conjunto de palavras pode representar 
ora uma espécie botânica ou zoológica, ora algo que 
não o seja. Nesse caso, o hífen deverá ou não ser usado, 
dependendo do significado. Alguns exemplos:
O jardim estava infestado de boca-de-lobo. (espécie 
de erva, com hífen).
Estragou a moto porque caiu em uma boca de lobo. 
(bueiro, sem hífen)
Plantou bico-de-papagaio no sítio dela. (árvore).
Sobrepeso é uma das causas de bico de papagaio. 
(problema de coluna).
03 MORFOLOGIA - ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS
A morfologia e a parte da gramática que se dedica 
ao estudo da estrutura e das classes das palavras. É 
isso que veremos a partir de agora.
ESTRUTURA DAS PALAVRAS
São os seguintes os elementos estruturais (ou mór-
ficos) das palavras:
a. Radical: elemento básico da palavra, que a ela 
atribui seu significado e ao qual se ligam os demais 
elementos mórficos. 
Exemplos: CAFEteira, CANTar, aPEDRejar.
Atenção: em algumas palavras, existe só o radical, 
como em sol e mar.
É o radical que nos permite identificar o “parentes-
co” existente entre palavras. Vocábulos que possuem 
o mesmo radical são chamados de cognatos ou de pa-
lavras de mesma família. Exemplos:
CANTar, CANToria, CANTor.
PORTo, exPORTar, imPORTação.
b. Tema: é o conjunto que surge quando se acresce 
ao radical uma vogal temática. 
A vogal temática é mais evidente nos verbos, e 
marca sua conjugação. São as seguintes:
1a conjugação: A (cantar, andar)
2a conjugação: E (bater, escrever)
3a conjugação: I (partir, redimir).
As vogais temática nominais são as letras A, E e O, 
Licenciado para Felipe Val Silva - 05197815388 - Protegido por Eduzz.com
AGENTE PENITENCIÁRIO | SEJUS/PI
12
quando forem átonas, finais e não indicarem gênero, 
como em ataque, perda e canto substantivo abstrato 
relacionado ao verbo cantar).
Quando unimos radical + vogal temática, temos o 
tema:
Cantar (CANT+A = CANTA)
Bater (BAT+E = BATE)
Partir (PART+I = PARTI)
c. Afixos: são elementos que modificam o sentido 
do radical a que se unem. Se vierem antes do radical, 
serão chamados prefixos. Se vierem depois, sufixos.
Infeliz (prefixo IN - ideia negação do radical).
Antebraço (prefixo ANTE - ideia de anteriorida-
de).
Exportar (prefixo EX - ideia de movimento para 
fora).
Boiada (sufixo ADA - ideia de quantidade gran-
de)
Secretário (sufixo ÁRIO - ideia de profissão)
Bronquite (sufixo ITE - ideia de inflamação)
d. Desinências: as desinências se prestam a indicar 
o gênero e o número dos nomes e o número, a pessoa, 
o tempo e o modo dos verbos.
Desinências nominais (substantivos, adjetivos e 
alguns pronomes): 
Desinências nominais de gênero
Masculino Feminino
O A
Menino Menina
Desinências nominais de número
Singular Plural
-- S
Menino/Menina Meninos/Meninas
Desinências verbais:
As desinências verbais podem ser desinências nú-
mero-pessoais, quando indicam:
• A pessoa (1a, 2a ou 3a)
• O número (singular ou plural)
Podem, ainda, ser desinências modo-temporais, 
quando indicam:
• O modo (indicativo ou subjuntivo)
• O tempo (presente, pretérito ou futuro, com 
suas respectivas variações)
Para maiores informações sobre as desinências ver-
bais, consultar o capítulo relativo ao estudo dos ver-
bos. Por ora, façamos a análise da forma verbal amás-
semos, do verbo amar.
AMAR:
• Radical: AM 
• Vogal temática: A (1a conjugação)
• Tema: AMA
AMÁSSEMOS
• Apresenta o radical e o tema (AM/AMA)
• SSE: desinência modo temporal (indica que 
o verbo está no tempo pretérito imperfeito do 
modo subjuntivo).
• MOS: desinência número-pessoal (indica que 
o verbo está na 1a pessoa do plural - NÓS).
e. Vogais e consoantes de ligação: fonemas que, 
em algumas palavras derivadas ou compostas, unem 
os elementos que as constituem para facilitar a pro-
núncia. Exemplos:
cha-l-eira, rod-o-via, capin-z-al, giras-s-ol, inset-i-cida.
ALGUNS CONCEITOS IMPORTANTES
a. Palavras simples: palavras que possuem somen-
te um radical, como prato, habitante, infelicidade, terreno, 
terra, florido, gelo etc.
b. Palavras compostas: palavras que possuem mais 
de um radical, como girassol, aguardente, bem-te-vi, pão-
-de-ló-de-mico, televisão etc.
c. Palavras primitivas: palavras que não derivam 
de outras, como mar, fumo, árvore, velho etc.
d. Palavras derivadas: palavras que se formam de 
uma palavra primitiva com o acréscimo de prefixo ou 
sufixo, como marinha, fumaça, arvoredo, envelhecer etc. 
PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS
Os principais processos de formação de palavras 
dividem-se em dois grandes grupos: composição e de-
rivação.
1. Composição: formação de palavras a partir da 
junção de dois ou mais radicais ou palavras, com ou 
sem uso do hífen. A composição pode se dar por justa-
posição ou aglutinação.
Licenciado para Felipe Val Silva - 05197815388 - Protegido por Eduzz.com
Língua Portuguesa
13
Composição por Justaposição: ocorre quando 
se unem dois ou mais radicais ou palavras sem 
que haja perda de fonemas, como em passatem-
po, girassol, mata-borrão, latino-americanoetc.
Composição por Aglutinação: ocorre quando 
se unem dois ou mais radicais ou palavras e 
ocorre perda de fonema, como em aguardente 
(água + ardente), fidalgo (filho+de+algo), embora 
(em+boa+hora), pernilongo (perna+longo) etc.
2. Derivação: ocorre quando se forma um novo vo-
cábulo a partir de um único radicou ou de uma única 
palavra já existentes. A derivação pode se dar por pre-
fixação, sufixação ou parassíntese. Existem também a 
derivação regressiva e a derivação imprópria.
Derivação por Prefização: ocorre quando se adi-
ciona um prefixo a um radical ou a uma palavra 
primitiva, como em incapaz, refazer, desleal, pré
-escolar, anti-inflamatório etc.
Derivação por Sufixação: ocorre quando se adi-
ciona um sufixo a um radical ou a uma palavra 
primitiva, como em secretária, lealdade, rapida-
mente, criançada etc.
Derivação Parassintética: ocorre quando se adi-
cionam, simultaneamente, um prefixo e um su-
fixo a um radical ou palavra primitiva. Vejamos:
en+velho+ecer = envelhecer (não existem as palavras 
“envelho” e nem “velhecer”. Logo, só se forma um 
novo vocábulo, neste caso, se forem utilizados, simul-
taneamente, prefixo e sufixo).
des+alma+ado = desalmado (não há “desalma” e nem 
“almado”).
Observa a diferença entre os exemplos acima e o 
caso abaixo:
des+leal+dade = deslealdade. 
• A palavra “desleal” existe.
• A palavra “lealdade” também existe.
• Quando as palavras formadas pelo prefixo ou 
pelo sufixo existirem isoladamente, não ocorre-
rá parassíntese. O que há, aqui, são os processos 
de prefixação e sufixação que aconteceram um 
após o outro.
E a palavra encarecimento, como se forma?
Trata-se de um processo de sufixação. Esse vocábu-
lo é formado pospondo-se o sufixo MENTO à palavra 
primitiva ENCARECER (encarecer + mento).
A palavra ENCARECER, por sua vez, é formada 
por parassíntese (en+caro+ecer), pois não há “encaro” 
e nem “carecer”. 
Derivação Regressiva: ocorre quando se substi-
tui a terminação verbal pelas vogais temáticas 
nominais (A, E ou O).
Verbo Nome
Ajudar Ajuda
Atacar Ataque
Chorar Choro
Cantar Canto
Pescar Pesca
Derivação Imprópria: ocorre quando se muda 
a classe gramatical de uma palavra sem que se 
altere sua grafia. Só pode ser identificada dentro 
de um contexo.
“Sigam-me os bons” (Chapolin Colorado) - (bons, 
originalmente um adjetivo, foi utilizado como subs-
tantivo).
O jantar está servido. (jantar, que é verbo, aqui fun-
ciona como substantivo).
Aquele bilionário sempre organiza festas monstro. 
(monstro, originalmente um substantivo, foi utiliza-
do como adjetivo).
PROCESSOS SECUNDÁRIOS DE FORMAÇÃO 
DE PALAVRAS
1. Redução: consiste na diminuição da forma ple-
na de certos vocábulos, como em foto (de fotografia), 
pneu (de pneumático), moto (de motocicleta), quilo 
(de quilograma) etc.
2. Hibridismo: consiste na formação de palavras a 
partir da combinação de elementos originários de lín-
guas diferentes:
• alcoômetro (álcool, do árabe + metro, do gre-
go)
• televisão (tele, do grego + visão, do latim)
• abreugrafia (Abreu, do português + grafia, do 
grego).
• etc.
3. Onomatopeias: criação de vocábulos a partir da 
imitação de sons próprios da natureza:
• tique-taque ou tiquetaquear (relógio)
• balir (som que faz a ovelha)
• arrulhar (som que faz o pombo)
• tilintar (som de moedas ou objetos metálicos)
• etc.
Licenciado para Felipe Val Silva - 05197815388 - Protegido por Eduzz.com
AGENTE PENITENCIÁRIO | SEJUS/PI
14
04 MORFOLOGIA - CLASSIFICAÇÃO E FLEXÃO DAS PALAVRAS
Existem dez classes de palavras, que são:
1. Substantivo
2. Artigo
3. Adjetivo
4. Numeral
5. Pronome
6. Verbo
7. Advérbio
8. Preposição
9. Conjunção
10. Interjeição
SUBSTANTIVOS
Substantivos são palavras que nomeiam seres, ca-
racterísticas, sentimentos, ações e estados.
CLASSIFICAÇÂO DOS SUBSTANTIVOS
a. Concretos e abstratos:
São concretos os substantivos que designam os se-
res de existência independente, como homem, mulher, 
pessoa, cachorro, casa, barco, navio, animal, José, Ana etc.
São concretos também os substantivos que desig-
nam seres de existência fictícia, discutível ou que de-
penda das crenças de cada pessoa, como gnomo, fada, 
Deus, diabo, dragão etc.
São abstratos os substantivos que designam ações, 
estados, sentimentos e qualidades, como beleza, malda-
de, limpeza, viagem, passeio, honestidade, resposta etc.
b. Comuns e próprios:
São comuns os substantivos utilizados de manei-
ra genérica, que não especificam um indivíduo, como 
carro, filho, gente, bairro, país, cidade, planeta etc.
São próprios os substantivos que fazem a designa-
ção específica de um indivíduo, como Brasil, América, 
Rafael, Florianópolis, Júpiter etc. 
c. Simples e compostos:
São simples os substantivos formados por um só 
radical: pé, flor, amor, sol etc.
São compostos os formados por mais de um radi-
cal: pé de moleque, beija-flor, amor-perfeito, girassol etc.
d. Primitivos e derivados:
São primitivos os substantivos que não derivam de 
outra palavra da língua portuguesa: vidro, casa, ferro 
etc.
São derivados os que derivam de outra palavra: vi-
draça, casebre, ferreiro etc.
e. Substantivos coletivos:
São coletivos os substantivos que, ainda que este-
jam no singular, referem-se a um conjunto de seres da 
mesma espécie, como alcateia (de lobos), arquipélago (de 
ilhas), caravana (de viajantes), enxame (de abelhas) etc.
FLEXÃO DOS SUBSTANTIVOS
Os substantivos sofrem flexão de gênero, número 
e grau.
Flexão de Gênero dos Substantivos:
Quanto à flexão de gênero, os substantivos podem 
ser biformes ou uniformes.
Os substantivos biformes apresentam uma forma 
para o masculino e outra para o feminino. Essa varia-
ção pode se dar:
• por heteronímia: quando o masculino e o fe-
minino possuem radicais diferentes, a exemplo 
de pai/mãe, boi/vaca, homem/mulher etc.
• por flexão: quando se utilizam as desinências 
nominais de gênero, como em menino/menina, 
mestre/mestra, senhor/senhora etc.
Existem, todavia, substantivos uniformes, ou seja, 
que não se flexionam. São os seguintes:
1. Epicenos: designam certas espécies animais. 
Utiliza-se “macho” ou “fêmea” para distinguir 
o gênero: a cobra (macho ou fêmea), o jacaré (ma-
cho ou fêmea) etc.
2. Comuns de dois gêneros: possuem uma só 
forma para designar homens ou mulheres. A 
distinção de gênero se faz com o uso de um de-
terminante: o pianista/ a pianista, artista famoso/ 
artista famosa, colega charmoso/ colega charmosa 
etc.
3. Sobrecomuns: possuem uma só forma para 
designar homens ou mulheres e não aceitam 
que o determinante sofra variação de gênero. 
Somente o contexto pode identificar o gênero 
do substantivo. A criança, a pessoa, a testemunha 
(sempre femininos); o cônjuge, o guia (sempre 
masculinos).
Ela foi o cônjuge que pediu o divórcio.
Marcos é uma criança levada.
Licenciado para Felipe Val Silva - 05197815388 - Protegido por Eduzz.com
Língua Portuguesa
15
Atenção: alguns substantivos mudam de sentido 
quando têm seu gênero alterado.
a testemunha (quem presencia um fato) x o teste-
munho (aquilo dito por alguém)
o cisma (dissidência) x a cisma (ideia fixa)
o moral x a moral; o guia x a guia; o lente x a lente
Flexão de Grau dos Substantivos: 
Aumentativo e diminutivo são os graus dos subs-
tantivos. A flexão de grau pode se dar de maneira ana-
lítica ou sintética.
1. Aumentativo e diminutivo analíticos: faz-se a 
flexão determinando o substantivo com um ad-
jetivo que indique aumento ou diminuição de 
tamanho, como casa grande, rua imensa, palácio 
enorme (aumentativos) e carro pequeno, planta 
minúscula, cachorro pequenino (diminutivos).
2. Aumentativo e diminutivo sintéticos: faz-se a 
flexão de grau com a utilização de sufixos au-
mentativos ou diminutivos, como em barcaça, 
muralha, bocarra, cabeçorra (aumentativos) e 
riacho, casebre, carrinho, papelucho (diminuti-
vos).
Atenção para a semântica: nem sempre o aumen-
tativo ou diminutivo têm o sentido literal de au-
mentar ou diminuir o tamanho de um substantivo. 
Por vezes, eles podem serusados para imprimir 
à fala um sentido em algumas vezes pejorativo e, 
em outras, afetivo. Somente o contexto pode dei-
xar clara a intenção do locutor.
Não suporto homenzinhos mimados. (sentido pe-
jorativo)
Flexão de Número dos Substantivos:
Em relação ao número, os substantivos podem es-
tar no singular ou no plural. 
Plural dos substantivos simples:
Terminação Plural Exemplo
Vogal Ditongo 
oral N
Acrescenta-se S 
ao singular
Regime - regimes 
Irmã - irmãs Pai - 
pais Elétron - elé-
trons
R Z Acrescenta-se ES 
ao singular
Colher - colheres 
Noz - nozes
AL EL OL UL Troca-se o L final 
por IS
Varal - varais Túnel 
- túneis Lençol - len-
çóis Raul - Rauis
IL Oxítonas - IS Pa-
roxítonas - EIS
Barril - barris Fóssil - 
fósseis 
M Troca-se por NS Som - sons Refém - 
reféns
S (monossíla-
bos e oxítonas)
Acréscimo de ES Gás - gases Deus - 
deuses Japonês - ja-
poneses
S (paroxítonas 
e proparoxíto-
nas)
Invariáveis O atlas - os atlas A 
íris - as íris
X Invariáveis O tórax - os tórax A 
fênix - as fênix
ÃO (1) Acréscimo de S Irmão - irmãos An-
cião - anciãos
ÃO (2) -ÕES Botão - botões Leão 
- leões
ÃO (3) -ÃES Cão - cães Guardião 
- guardiães
Curiosidades:
• As palavras paroxítonas réptil (plural: répteis) e 
projétil (plural: projéteis) admitem as variantes oxítonas 
reptil (plural: reptis) e projetil (plural: projetis).
• Hífen tem dois plurais: hifens e hífenes.
• Algumas palavras terminadas em -ÃO admitem 
mais de um plural.
o Aldeão: aldeões ou aldeãos.
o Ermitão: ermitões, ermitãos ou ermitães.
o Verão: verões ou verãos.
o Vilão: vilões ou vilãos.
o Refrão: refrãos ou refrães.
Plural dos substantivos compostos:
1. Os dois elementos vão para o plural nas seguin-
tes situações:
a. Substantivo + substantivo unidos por hífen sem 
elemento de ligação:
• decreto-lei - decretos-leis.
• abelha-rainha - abelhas-rainhas.
• tia-avó - tias-avós.
b. Substantivo + adjetivo:
• capitão-mor - capitães-mores.
• carro-forte - carros-fortes.
• guarda-civil - guardas-civis.
c. Adjetivo + substantivo:
• longa-metragem - longas-metragens.
• má-língua - más-línguas.
• livre-arbítrio - livres- arbítrios.
Licenciado para Felipe Val Silva - 05197815388 - Protegido por Eduzz.com
AGENTE PENITENCIÁRIO | SEJUS/PI
16
d. Numeral + substantivo:
• segunda-feira - segundas-feiras.
• quarta-feira - quartas-feiras.
• quinta-feira - quintas-feiras.
Atenção: o Vocabulário Ortográfico da Língua 
Portuguesa (VOLP - ABL) destaca as seguintes 
exceções: os grão-mestres, os grã-finos, os terra-
-novas, os claro-escuros (também admite-se “os 
claros-escuros”), os nova-iorquinos, os são-ber-
nardos, os cavalos-vapor.
2. Varia apenas o último elemento nas seguintes si-
tuações: 
a. Elementos unidos sem hífen:
• os girassóis, as autopeças, as autoescolas 
b. Verbo + substantivo:
• guarda-roupa - guarda-roupas.
• beija-flor - beija-flores.
• guarda-caça - guarda-caças.
c. Elemento invariável + palavra variável:
• vice-presidente - vice-presidentes.
• ex-marido - ex-maridos.
• alto-falante - alto-falantes.
d. Palavras repetidas:
• reco-reco - reco-recos.
• corre-corre - corre-corres.
• tico-tico - tico-ticos.
Atenção: neste caso, se as palavras repetidas fo-
rem verbos, podem as duas variar: corre-corre: 
corre-corres ou corres-corres. 
3. Varia apenas o primeiro elemento nas seguintes 
situações
a. Quando dois substantivos são conectados por 
preposição (substantivo + preposição + substantivo)
• pés de moleque, dias a dia, pães de ló, mulas sem 
cabeça.
b. Quando o segundo elemento determina o pri-
meiro, indicando limitação, finalidade, tipo, semelhan-
ça. Neste caso, o segundo elemento funciona como se 
fosse um adjetivo.
• navios-escola, peixes-boi, canetas-tinteiro. 
4. Ficam invariáveis os dois elementos nas seguin-
tes situações
a. Verbo + advérbio
• os bota-fora, os pisa-mansinho.
5. Casos especiais:
• o louva-a-deus - os louva-a-deus.
• o bem-te-vi - os bem-te-vis.
• o bem-me-quer - os bem-me-queres.
• o joão-ninguém - os joões-ninguém.
• o ponto e vírgula - os ponto e vírgula.
• o sem-terra - os sem-terra.
• o mico-leão-dourado - os micos-leões-dourados.
• o arco-íris - os arco-íris.
• entre outros.
Plural dos diminutivos
Para se fazer o plural dos diminutivos, deve-se, an-
tes, passar para o plural do substantivo no grau nor-
mal. Depois, acrescentam-se o sufixo -zinho ou -zito e a 
desinência de número -S.
Mulher: mulheres - mulherezinhas.
Coração: corações - coraçõezinhos.
Flor: flores - florezinhas.
ARTIGOS
O artigo é o principal determinante do substantivo, 
a ele transmitindo ideia de determinação ou indeter-
minação.
Artigos definidos: o, a, os, as (o cão, a casa,os carros, 
as bicicletas).
Artigos indefinidos: um, uma, uns, umas (um cão, 
uma casa, uns carros, umas bicicletas).
Encontrou-se com a amiga (uma amiga conhecida, 
já mencionada).
Encontrou-se com uma amiga. (uma amiga desco-
nhecida, indeterminada). 
Os artigos podem unir-se às preposições e, de, em e 
por, formando contrações e combinações (ao, aos, do, 
dos, no, nos, pelo, pelos, num, nuns, à, às, da, das, na, 
nas, pela, pelas, numa, numas).
Referiu-se ao problema.
Telefonou à amiga.
Os artigos são os principais responsáveis pela subs-
tantivação (transformar em substantivo uma palavra 
pertencente a outra classe gramatical).
Licenciado para Felipe Val Silva - 05197815388 - Protegido por Eduzz.com
Língua Portuguesa
17
A síndrome do comer compulsivo... (comer, original-
mente verbo, aqui é usado como substantivo).
ADJETIVOS
Adjetivos são palavras que caracterizam os subs-
tantivos, atribuindo-lhes qualidades, características, 
restrições.
“Panela velha é que faz comida boa” (Sérgio Reis)
O adjetivo pode sofrer flexões de gênero, grau e 
número.
Flexão de Gênero dos Adjetivos Simples:
a. Adjetivos uniformes: possuem uma só forma 
para os dois gêneros, como azul, inteligente, leal, cruel, 
otimista, interessante, veloz etc.
b. Adjetivos biformes: possuem duas formas, uma 
para cada gênero, como belo/bela, feio/feia, ativo/ativa, 
brasileiro/brasileira, claro/clara, escuro/escura, rápido/rápi-
da etc.
Flexão de Número dos Adjetivos Simples:
A flexão de número dos adjetivos simples segue as 
mesmas regras que a flexão de número dos substanti-
vos.
Flexão de Gênero e Número dos Adjetivos Com-
postos
a. Regra Geral: nos adjetivos compostos, somente o 
segundo elemento varia em gênero e número.
• pelo castanho-escuro; cabelos castanho-escuros.
• clínicas médico-cirúrgicas.
• camisa verde-clara; olhos verde-claros.
• família afro-brasileira; rapaz afro-brasileiro; turis-
tas afro-brasileiros.
b. Os compostos de adjetivo + substantivo são in-
variáveis.
• tecidos azul-bebê.
• gravata verde-musgo. 
• roupas azul-turquesa.
c. Os compostos formados a partir da locução cor + 
de +substantivo são invariáveis.
• Panteras cor-de-rosa.
• Olhos cor de carvão.
d. Nos compostos formados por elemento invariá-
vel + adjetivo, somente o segundo varia.
• Convidados mal-educados.
• Filhotes recém-nascidos.
e. Variam os dois elementos de surdo-mudo: surda-
-muda, surdos-mudos, surdas-mudas.
f. São invariáveis: azul-marinho, azul-celeste, azul-
-ferrete, ultravioleta, sem-par e sem-sal.
• Raios ultravioleta.
• Histórias sem-sal.
Flexão de Grau dos Adjetivos:
Os adjetivos apresentam graus comparativo e su-
perlativo.
1. Grau comparativo: 
• de igualdade (tanto/tão... quanto/como/quão)
o As provas do Cespe são tão complexas quanto 
as da Esaf.
• de superioridade (mais (do) que)
o As provas da Cesgranrio são mais fáceis (do) 
que as da FCC.
• de inferioridade (menos (do) que)
o Os salários da iniciativa privada são menos in-
teressantes do que os do funcionalismo público.
Atenção: os adjetivos abaixo, no comparativo de 
superioridade, devem ser usados na forma sintética:
Grau 
normal
Comparativo Grau 
normal 
Comparativo
BOM MELHOR PEQUENO MENOR
MAU PIOR GRANDE MAIOR
Água de coco é melhor (do) que chá gelado.
Quando se comparam grandezas domesmo ser, to-
davia, devem ser usadas as formas analíticas, como em 
“Marina é mais boa (do) que esperta”, ou “aquele sofá 
é mais grande (do) que confortável”.
2. Grau superlativo: 
a. Absoluto: o superlativo absoluto expressa carac-
terísticas dos seres em um grau elevado, sem levar em 
consideração nenhuma base de comparação. Ele pode 
ser:
• Absoluto analítico: usa-se um advérbio para 
intensificar a qualidade atribuída ao substanti-
vo.
o A prova estava muito difícil.
o Você perdeu muito peso. Está demasiadamente 
magro.
• Absoluto sintético: utiliza-se um sufixo para 
atribuir ao adjetivo a intensidade desejada.
Licenciado para Felipe Val Silva - 05197815388 - Protegido por Eduzz.com
AGENTE PENITENCIÁRIO | SEJUS/PI
18
o Ele não possui nada. É paupérrimo. (de pobre)
o A prova estava dificílima.
o Você perdeu muito peso. Está macérrimo. (de 
magro).
b. Relativo: o superlativo relativo intensifica a ca-
racterística atribuída a um ser levando em conside-
ração todos os demais seres do seu grupo. Pode ser 
identificado pelo uso das expressões o mais/o menos.
• Relativo de superioridade: o mais
o A magistratura é a mais desejada das carreiras.
o Marcos é o aluno mais inteligente da sala.
o Aquela foi a melhor viagem da minha vida.
• Relativo de inferioridade: 
o Ele é o menos inteligente entre nós.
o Aquela ali é a cantora menos talentosa que co-
nheço. 
Observação: de acordo com a norma padrão da lín-
gua, o adjetivo não possui os graus diminutivo e au-
mentativo. Todavia, podem-se fazer essas flexões na 
linguagem coloquial. Exemplos:
Comprou um carro grandão. (=muito grande, super-
lativo).
Gosto de beber água geladinha. (=muito gelada, su-
perlativo).
Locuções Adjetivas: é um conjunto de palavras que 
tem a mesma função de um adjetivo. Forma-se a partir 
da combinação de preposição + substantivo e, muitas 
vezes, pode ser substituída por um adjetivo simples.
atitude de rei (=régia), dama da noite (=noturna), rodas 
de liga leve, torneira de água quente etc.
PRONOMES
Pronomes são palavras que acompanham ou subs-
tituem os nomes. Se os acompanharem, serão chama-
dos pronomes adjetivos; se os substituírem, pronomes 
substantivos.
Alguns alunos chegaram (pronome adjetivo indefi-
nido).
Alguns chegaram. (pronome substantivo indefinido).
Os pronomes podem ser pessoais, possessivos, de-
monstrativos, indefinidos, interrogativos e relativos.
Pronomes Pessoais:
Designam as pessoas do discurso.
Pessoa 
do dis-
curso
Pro-
nomes 
retos
Pro-
nomes 
oblíquos 
átonos 
(sem pre-
posição)
Pro-
nomes 
oblíquos 
tônicos 
(com 
preposi-
ção)
SINGU-
LAR
1ª EU Me Mim, 
comigo
2ª TU Te Ti, con-
tigo
3ª ELE/ELA O, a, se, 
lhe
Si, consi-
go, ele/
ela
PLURAL 1ª NÓS Nos Nós, 
conosco
2ª VÓS Vos Vós, con-
vosco
3ª ELES/
ELAS
Os, as, 
se, lhes
Si, consi-
go, eles/
elas
Os pronomes pessoais retos desempenham função 
subjetiva (sujeito verbal). Os pronomes pessoais oblí-
quos, por sua vez, exercem função de complemento de 
outros termos (verbos ou nomes).
Os pronomes eu e tu são exclusivamente retos, ou 
seja, não podem exercer função de complemento.
Os pronomes ele/ela, nós, vós, eles/elas podem ser 
retos ou oblíquos, dependendo da função. Neste caso, 
serão precedidos de preposição.
Regras relativas ao uso dos pronomes pessoais:
1. Os pronomes oblíquos ME, TE, SE, NOS e VOS, 
quando complementam verbos, podem funcionar 
como OBJETO DIRETO ou OBJETO INDIRETO.
Enviaram-te flores. (objeto indireto)
Olharam-te com desconfiança. (objeto direto).
Pague-me, por favor. (objeto indireto)
Leve-me até a saída? (objeto direto)
2. Os pronomes oblíquos LHE e LHES, quan-
do complementam verbos, somente funcionam com 
OBJETO INDIRETO.
Se ele se desculpar, perdoar-lhe-emos todas as ofensas.
Disseram-lhe que tudo terminaria bem.
3. Os pronomes oblíquos O, A, OS, AS, quando 
complementam verbos, somente funcionam como 
OBJETO DIRETO.
Licenciado para Felipe Val Silva - 05197815388 - Protegido por Eduzz.com
Língua Portuguesa
19
O gerente a informou de todas as taxas devidas. 
Já que não os encontrei, fui sozinho ao cinema. 
Atenção:
• após verbos terminados em R, S ou Z, esses 
pronomes se transformam em LO, LA, LOS, 
LAS (cortam-se o R, o S e o Z do final do verbo):
o Não quero incomodá-los. (incomodar + os).
o Em relação à aquela prova, fi-la com muita 
tranquilidade. (fiz + a).
• após verbos que terminam em som nasal, 
esses pronomes se transformam em NO, NA, 
NOS, NAS:
o A matéria da prova é o capítulo três. Estudem-
-no com cuidado.
o A inscrição deve ser feita na página da Esaf. 
Acessem-na logo.
4. Os pronomes oblíquos O, A, OS, AS, ME, TE, 
SE, NOS e VOS podem funcionar como SUJEITO DO 
INFINITIVO. Isso ocorre em construções com os verbos:
• causativos: mandar, deixar, fazer + infinitivo
o Deixe-me ver, por favor. (= Deixe que eu 
veja).
• sensitivos: ver, ouvir, sentir + infinitivo
o Eu a vi chegar há dez minutos. (= Eu vi que 
ela chegava há dez minutos)
5. Os pronomes oblíquos ME, TE, SE, NOS, VOS, 
LHE e LHES podem funcionar como adjunto adnomi-
nal. Isso ocorre quando eles transmitem ideia de posse:
Tocou-lhe a mão. (tocou a mão dele/dela).
Roubaram-me a carteira (roubaram minha carteira).
6. Os pronomes oblíquos ME, TE, SE, NOS, VOS, 
LHE e LHES podem funcionar como complemento no-
minal. Isso ocorre quando eles complementam o sen-
tido de adjetivos, advérbios ou substantivos abstratos:
Tinha-lhe muito medo. (medo de algo/alguém).
Era-me impossível esquecê-la. (impossível a al-
guém).
7. Os pronomes SI e CONSIGO são sempre reflexi-
vos, ou seja, sempre se referem ao sujeito da oração em 
que se encontram.
Aquelas meninas trazem consigo as memórias de 
uma infância difícil.
Passou a tarde inteira falando de si.
8. A preposição COM e os pronomes oblíquos tôni-
cos MIM, TI, SI, NÓS e VÓS, originando comigo, con-
tigo, consigo, conosco e convosco.
Encontrar-me-ei contigo amanhã.
Venha à festa conosco!
Posso assistir ao filme convosco?
Atenção: devem-se usar as formas com nós e com 
vós quando o pronome pessoal é reforçado por um nu-
meral, por palavras do tipo mesmos, próprios, todos 
etc. ou outras que, de certa forma, determinem esses 
pronomes pessoais: 
• Ele se encontrará com nós alunos em sua sala.
• Viajarei com vós três.
9. Os pronomes EU e TU são exclusivamente retos. 
Por isso, não podem ser utilizados regidos de preposi-
ção. Use EU e TU quando os pronomes forem sujeitos 
de uma ação; substitua-os por MIM e TI, respectiva-
mente, quando não forem.
Nunca houve nada entre mim e ti.
Trouxe um livro para mim.
Trouxe um livro para eu ler. (o pronome eu é sujeito 
de ler).
Para mim, estudar matemática é muito difícil. (para 
mim complementa o adjetivo difícil).
Pronomes pessoais de tratamento:
São utilizados nas relações entre as pessoas e de-
vem ser selecionados de acordo com o grau de forma-
lidade da situação comunicativa.
Você (v.): tratamento informal
Senhor (Sr.)/Senhora (Sra.): tratamento respeito-
so
Senhorita (Srta.): mulheres solteiras
Vossa Senhoria (V.Sa.): pessoas de cerimônia, 
funcionários graduados
Vossa Excelência (V. Exa.): altas autoridades
Vossa Reverendíssima (V. Revma.): sacerdotes
Vossa Santidade (V.S.): Papa
Vossa Majestade (V.M.): reis e rainhas
Vossa Alteza (V.A.): príncipes, princesas e duques
Observe que as formas com “Vossa” devem usadas 
quando se fala diretamente com a pessoa (2ª pessoa). 
Quando se fala a respeito de alguém (3ª) pessoa, deve-
-se usar “Sua”.
Vossa Alteza está bem? (pergunta feita diretamen-
te ao príncipe/à princesa.)
Sua Alteza está bem? (pergunta feita a uma ter-
ceira pessoa).
Licenciado para Felipe Val Silva - 05197815388 - Protegido por Eduzz.com
AGENTE PENITENCIÁRIO | SEJUS/PI
20
Sempre que se utilizarem pronomes pessoais de 
tratamento, ainda que escritos com VOSSA, os verbos 
e os demais pronomes que a ele se referem devem con-
cordar na 3ª pessoa do singular ou do plural, conforme 
o caso.
Vossa Excelência pode ficar tranquilo. Seus documen-
tos já foramenviados, conforme suas ordens anteriores.
Pronomes Possessivos:
Indicam uma relação de posse, concordando em 
pessoa com o possuidor e em gênero e número com a 
coisa possuída.
Pessoa do 
discurso
Pronome 
possessivo
Pessoa do 
discurso
Pronomes 
possessivos
EU Meu, minha, 
meus, 
minhas
NÓS Nosso, 
nossa, 
nossos, 
nossas
TU Teu, tua, 
teus, tuas
VÓS Vosso, 
vossa, 
vossos, 
vossas
ELE/ELA Seu, sua, 
seus, suas
ELES/ELAS Seu, sua, 
seus, suas.
Pronomes Demonstrativos:
Situam os seres sobre os quais se fala no espaço, no 
tempo, no texto e na enumeração.
Os principais pronomes demonstrativos são: 
este(s), esta(s); esse(s), essa(s); isto, isso; aquele(s), 
aquela(s), aquilo.
Pronome Espaço Tempo Texto Enume-
ração
ESTE(S)
ESTA(S)
ISTO
Refere-
-se ao 
que está 
próximo 
de quem 
fala: 
veja esta 
blusa que 
estou 
usando!
Refere-se 
ao tempo 
presente: 
este será 
o melhor 
ano da 
minha 
vida! (o 
ano cor-
rente)
Refere-
-se ao 
que será 
dito: meu 
maior 
desejo é 
este: sem 
aprova-
do em 
primeiro 
lugar no 
concur-
so. 
Retoma 
o último 
elemento 
da se-
quência: 
estou em 
dúvida 
entre 
comprar 
um carro, 
uma 
bicicleta 
ou uma 
moto. 
Esta, sem 
dúvida, 
é a mais 
ágil. 
(moto)
ESSE(S)
ESSA(S)
ISSO 
Refere-
-se o 
que está 
próximo 
da 2a 
pes-
soa do 
discurso: 
onde 
você 
comprou 
esse 
relógio 
que está 
usando? 
Refere-
-se ao 
passado 
próximo: 
minhas 
férias 
acabaram 
ontem. 
Nunca 
vou me 
esquecer 
desses 
dias que 
passei na 
Europa! 
Refere-
-se a algo 
que já foi 
dito: ser 
aprova-
do em 
primeiro 
lugar no 
concurso: 
esse é 
o meu 
maior 
desejo. 
Retoma o 
elemento 
interme-
diário, 
quando 
houver. 
estou em 
dúvida 
entre 
comprar 
um carro, 
uma 
bicicleta 
ou uma 
moto. 
Essa 
é, sem 
dúvida, a 
mais eco-
lógica. 
(bicicleta)
AQUELE(S)
AQUELA(S)
AQUILO 
Refere-
-se ao 
que está 
distante: 
como é 
bonita 
aquela 
casa do 
outro 
lado da 
rua. 
Refere-
-se ao 
passado 
remoto: 
naquela 
época, 
quando 
meus 
pais ain-
da eram 
crianças, 
as cida-
des eram 
menos 
violen-
tas. 
Veja NA 
ENUME-
RAÇÃO
Retoma o 
primeiro 
elemento 
da enu-
meração: 
estou em 
dúvida 
entre 
comprar 
um carro, 
uma 
bicicleta 
ou uma 
moto. 
Aquele, 
sem dú-
vida, é o 
mais con-
fortável. 
(carro)
Também podem ser pronomes demonstrativos:
1. O, A, OS, AS
• Eu não entendi o que o professor explicou. (= aquilo 
que)
• Ela faleceu ano passado. Não o sabia? (= isso)
2. Mesmo(s), mesma(s), próprio(s), própria(s): 
quando equivalerem-se uns aos outros.
• Eu mesmo fiz o jantar. (= eu próprio fiz o jantar).
3. Tal, tais, semelhante(s):
• Tais atitudes são condenáveis.
• É indelicado fazer semelhante comentário!
Licenciado para Felipe Val Silva - 05197815388 - Protegido por Eduzz.com
Língua Portuguesa
21
Pronomes Indefinidos:
Referem-se de modo vago à 3ª pessoa do discurso..
Pronomes indefinidos invariáveis: alguém, algo, 
cada, nada, ninguém, tudo.
Pronomes indefinidos variáveis: algum(ns), 
alguma(s), batante(s), certo(s), certa(s), muito(s), 
muita(s), nenhum(ns), nenhuma(s), outro(s), 
outra(s), qualquer, quaisquer, tanto(s), tanta(s), 
todo(s), toda(s).
Locuções pronominais indefinidas: cada qual, 
cada um, qualquer um, quem quer que, um ou outro, 
etc.
Algumas observações acerca dos pronomes indefi-
nidos
1. Algum (e variações): se anteposto ao substantivo, 
tem sentido afirmativo; se posposto ao substantivo, 
tem sentido negativo.
• Algum aluno ficou satisfeito com a nota. (afirmativo)
• Aluno algum ficou satisfeito com a nota. (negativo)
2. Bastante: 
• Será pronome indefinido quando vier antes do 
substantivo e expressar quantidade inexata. É variá-
vel: o concurso que quero fazer cobra bastantes matérias.
• Será adjetivo quando vier depois do substantivo 
e significar “suficiente(s)”. Será variável: já temos pro-
blemas bastantes.
• Será advérbio quando modificar um verbo, um 
adjetivo ou um advérbio. Será invariável e equivalerá 
a “suficientemente”: tenho alguns amigos bastante inte-
ligentes. 
3. Certo (e variações): se anteposto ao substantivo, 
é pronome indefinido (= algum); se posposto ao subs-
tantivo, é adjetivo.
• Não dá para acreditar em certas pessoas. (= algu-
mas - pronome).
• É bom poder contar com amigos certos. (= confiá-
veis - adjetivo)
4. Todo (e variações): se seguido de artigo, significa 
totalidade, por inteiro; se não seguido de artigo, signi-
fica qualquer.
• Toda a sociedade tem que cuidar das crianças. (= 
a sociedade inteira).
• Toda sociedade tem que cuidar das crianças. (= 
qualquer sociedade).
Pronomes Interrogativos:
São os pronomes que, quem, quanto, quanta, quan-
tos, quantas e qual utilizados em frases interrogativas.
• Quantos alunos estão matriculados no curso?
• Qual será o vencedor do Oscar este ano?
• Quantos cães você tem?
Pronomes Relativos:
Pronomes relativos retomam substantivos ou pro-
nomes substantivos já mencionados anteriormente, in-
troduzindo uma oração subordinada adjetiva. São os 
seguintes:
Variáveis Invariáveis
O qual, os quais, a qual, 
as quais
que
Cujo, cujos, cuja, cujas quem
Quanto, quantos onde
Uso dos pronomes relativos
1. Os pronomes relativos QUE e O QUAL (e varia-
ções) podem retomar coisas ou pessoas:
• Os problemas que o Brasil enfrenta têm diferentes 
origens. (que = problemas)
• Não confio em político que muda sempre de parti-
do. (que = político)
• Telefone logo aos amigos com os quais você viaja-
rá. (os quais = amigos).
2. O pronome relativo QUEM somente pode re-
tomar pessoas: as pessoas em quem confio são poucas. 
(quem = pessoas)
3. O pronome relativo CUJO (e variações) somente 
pode ser utilizado quando houver ideia de posse. Ele 
retoma o termo antecedente e concorda com o conse-
quente:
• Aquele é o homem cujas filhas foram sequestradas. 
(cujas retoma homem e concorda com filhas).
Dica: para saber se o uso de cujo está correto, 
pergunte “de quem?” ao termo consequente. Se 
a resposta for o termo antecedente, o uso será 
adequado.
• Filhas de quem? Do homem.
4. QUANTO (e variações) são pronomes relativos 
quando precedidos de tudo, tanto(s), tanta(s), todos 
e todas (pronomes indefinidos): ele sempre compra 
tudo quanto quer.
Licenciado para Felipe Val Silva - 05197815388 - Protegido por Eduzz.com
AGENTE PENITENCIÁRIO | SEJUS/PI
22
5. O pronome relativo ONDE somente pode ser 
usado para retomar lugar. Pode ser substituído por 
EM QUE ou NO QUAL (e variações):
• A cidade onde nasci fica a 300 quilômetros da ca-
pital. (onde retoma cidade).
• A cidade em que/na qual nasci fica a 300 quilô-
metros da capital. (essas opções também são corretas).
Dica: EM QUE e NO QUAL (e variações) podem ser 
usados para retomar lugares ou outros tipos de 
referente e podem sempre substituir o pronome 
ONDE. O contrário, todavia, não é verdadeiro, já 
que este só pode ser usado para retomar lugar.
• Chegamos a um pequeno vilarejo onde moravam 
poucas pessoas. (certo)
• Chegamos a um pequeno vilarejo em que mora-
vam poucas pessoas. (certo).
• A situação onde me encontro é complexa. (errado: 
situação não é lugar).
• A situação na qual me encontro é complexa. (cer-
to).
ONDE AONDE
Use com verbos que 
exigem a preposição 
EM (ideia de posição 
estática)
Use com verbos que 
exigem a preposição A 
(ideia de movimento - 
destino)
O lugar onde moro é 
atendido por poucas li-
nhas de ônibus. 
O país aonde irei tem 
uma das melhores qua-
lidades de vida do mun-
do.
6. Atenção para a sequência de pronome demons-
trativo O + pronome relativo QUE:
Não sei o que fazer nesta situação. (= não sei aquilo 
que fazer nesta situação).
Atenção: quando o termo que vier após o pronome 
relativo, na oração adjetiva, exigir o uso de preposi-
ção, ela deverá ser utilizada antes do pronome relati-
vo. Exemplos:
• O livro que eu li é um best-seller.
o o verbo ler não exige preposição. Logo, não 
há preposição antes de que.
• O filme de que mais gosto passará na TV esta noite.
o O verbo gostar exige a preposição de. Logo, 
tal preposição deveaparecer antes do prono-
me relativo (gosto do filme).
• O cientista a cuja obra me referi é professor em 
Harvard.
o O verbo referir-se exige a preposição a. As-
sim, a preposição a aparece antes do prono-
me relativo cuja. 
NUMERAIS
Os numerais são palavras que quantificam ou orde-
nam os substantivos. Podem ser classificados em:
Cardinais: um, dois, cinco, dez, quinze, dezesseis, 
cem...
Ordinais: primeiro, segundo, quinto, décimo, déci-
mo quinto, décimo sexto, centésimo...
Multiplicativos: dobro/duplo, triplo, quíntu-
plo, décuplo...
Fracionários: meio, terço, quinto, décimo, quin-
ze avos, dezesseis avos, centésimo...
Atenção: as palavras ambos e zero são considera-
das numerais. Último, penúltimo e antepenúltimo 
são adjetivos.
VERBOS
Os verbos são palavras que indicam ação, fenôme-
no da natureza ou estado.
São as seguintes as flexões dos verbos: pessoa, nú-
mero, tempo, modo e voz.
Os verbos podem ser de três conjugações, depen-
dendo de sua terminação:
• 1ª conjugação: -AR (cantar, furar, jogar)
• 2ª conjugação: -ER (bater, prometer, reter)
• 3ª conjugação: -IR (sorrir, partir, demitir)
Atenção: o verbo PÔR e seus derivados incluem-se 
na segunda conjugação verbal. Isso ocorre porque 
esses verbos derivam da forma latina POER.
Podem-se classificar os verbos em:
1. Verbos regulares: seguem um padrão de con-
jugação, sem que se alterem seu radical ou suas 
terminações.
2. Verbos irregulares: sofrem variações no radi-
cal ou nas terminações quando são conjugados, 
afastando-se do padrão de conjugação.
3. Verbos defectivos: verbos que não possuem a 
conjugação completa.
São exemplos de verbos defectivos: abolir, adequar, 
colorir, demolir, explodir, falir etc. O verbo adequar, 
por exemplo, não possui a 1ª pessoa do singular (eu 
“adéquo”) e, consequentemente, os tempos que dela 
derivam). O verbo falir, por sua vez, no presente do 
indicativo, possui somente as pessoas nós e vós (fali-
mos e falis). 
4. Verbos abundantes: apresentam mais de 
uma forma de alguma de suas flexões. Na maio-
Licenciado para Felipe Val Silva - 05197815388 - Protegido por Eduzz.com
Língua Portuguesa
23
ria das vezes, o verbo abundante apresenta va-
riação no particípio. Exemplos:
Verbo Particípio re-
gular (-ADO/-
-IDO)
Particípio irre-
gular
Aceitar Aceitado Aceito
Anexar Anexado Anexo
Dispersar Dispersado Disperso 
Eleger Elegido Eleito
Expulsar Expulsado Expulso
Imprimir Imprimido Impresso
Matar Matado Morto
• Deve-se usar o particípio regular nas construções 
de voz ativa (verbos auxiliares: TER/HAVER): Quando 
fui conferir, ele já havia imprimido o documento.
• Deve-se usar o particípio irregular nas constru-
ções de voz passiva (verbos auxiliares: SER/ESTAR): 
Quando fui conferir, o documento já estava impresso.
TEMPOS E MODOS VERBAIS
Existem três modos verbais:
• Modo indicativo: exprime uma declaração, um 
fato certo.
• Modo subjuntivo: exprime uma hipótese, uma 
dúvida, uma possibilidade.
• Modo imperativo: exprime um pedido, uma or-
dem, uma sugestão.
Existem, também, três formas nominais do verbo:
• Infinitivo (AR/ER (OR)/IR): andar, varrer, sumir.
• Gerúndio (NDO): andando, varrendo, sumindo.
• Particípios (ADO/IDO): andado, varrido, sumido.
Na conjugação verbal, todos os tempos derivam do 
presente do indicativo, do pretérito perfeito do indica-
tivo e do infinitivo. 
Regras de conjugação verbal:
Para aprender as regras de conjugação verbal, usa-
remos os seguintes verbos regulares: cantar, bater e 
partir.
1. Tempos derivados do presente do indicativo:
Derivam do presente do indicativo: presente do 
subjuntivo, imperativo afirmativo e imperativo nega-
tivo.
As desinências verbais do presente do indicativo 
são as seguintes:
 
1ª conjugação 2ª e 3ª conjuga-
ções
D e s i n ê n c i a 
modo-tempo-
ral
NÃO POSSUI NÃO POSSUI
Singular Plural
1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª
D e s i n ê n c i a s 
número-pes-
soais
O S - MOS IS M
Presente do indicativo:
CANTAR BATER PARTIR
Eu canto Eu bato Eu parto
Tu cantas Tu bates Tu partes
Ele canta Ele bate Ele parte
Nós cantamos Nós batemos Nós partimos
Vós cantais Vós bateis Vós partis
Eles cantam Eles batem Eles partem
a. Formação do presente do subjuntivo:
Deriva da 1ª pessoa do singular do presente do in-
dicativo com a supressão da desinência número pes-
soal. Veja:
Passo 01: 1ª pessoa - “o” (cant-, bat-, part-), para for-
mar a base.
Passo 02:
• Verbos de 1ª conjugação: base + E
• Verbos de 2ª e 3ª conjugação: base + A
Passo 03: acrescentar as desinências modo-tempo-
rais do presente do subjuntivo.
As desinências do presente do subjuntivo são as 
seguintes:
1ª conjugação 2ª e 3ª conjuga-
ções
D e s i n ê n c i a 
modo-tempo-
ral
E A
Singular Plural
1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª
D e s i n ê n c i a s 
número-pes-
soais
S - MOS IS M M
Licenciado para Felipe Val Silva - 05197815388 - Protegido por Eduzz.com
AGENTE PENITENCIÁRIO | SEJUS/PI
24
Conjugação:
QUE
CANTAR BATER PARTIR
Eu cante Eu bata Eu parta
Tu cantes Tu batas Tu partas
Ele cante Ele bata Ele parta
Nós cante-
mos
Nós bata-
mos
Nós parta-
mos
Vós canteis Vós batais Vós partais
Eles cantam Eles batam Eles partam 
b. Formação do imperativo negativo: o imperativo 
negativo é idêntico do presente do subjuntivo prece-
dido da palavra não. Percebe-se que ele deriva indire-
tamente do presente do indicativo. O imperativo não 
apresenta a 1ª pessoa do singular e, ao conjugá-lo, a 3ª 
pessoa do singular e a do plural (ele/eles) devem ser 
convertidas em você e vocês.
CANTAR BATER PARTIR
- - -
Não cantes tu Não batas tu Não partas tu
Não cante você Não bata você Não parta você
Não cantemos 
nós
Não batamos nós Não partamos 
nós
Não canteis vós Não batais vós Não partais vós
Não cantem vo-
cês
Não batam vocês Não partam vo-
cês
c. Formação do imperativo afirmativo: 2ª pessoa do 
singular e 2ª pessoa do plural derivam diretamente do 
presente do indicativo, devendo der excluída a letra 
S; as demais pessoas são idênticas ao presente do sub-
juntivo. 
Presente do indi-
cativo
Imperativo afir-
mativo
Presente do sub-
juntivo
Eu canto - Que eu cante
Tu cantas Canta tu Que tu cantes
Ele canta Cante você Que ele cante
Nós cantamos Cantemos nós Que nós cante-
mos
Vós cantais Cantai vós Que vós canteis
Eles cantam Catem vocês Que eles cantem
Bater: bate tu, bata você, batamos nós, batei vós, 
batam vocês.
Partir: parte tu, parta você, partamos nós, parti 
vós, partam vocês.
Atenção para o verbo ser: sê tu (não use seja), seja 
você, sejamos nós, sede vós (não use sejais), se-
jam vocês.
2. Tempos derivados do pretérito perfeito do indi-
cativo
Derivam do pretérito perfeito do indicativo: preté-
rito mais-que-perfeito do indicativo, futuro do subjun-
tivo e pretérito imperfeito do subjuntivo.
As desinências verbais do pretérito perfeito do in-
dicativo são:
1ª conjugação 2ª e 3ª conjuga-
ções
D e s i n ê n c i a 
modo-tempo-
ral
NÃO POSSUI NÃO POSSUI
Singular Plural
1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª
D e s i n ê n c i a s 
número-pes-
soais
I STE - MOS STES RAM
Conjugação:
CANTAR BATER PARTIR
Eu cantei Eu bati Eu parti
Tu cantaste Tu bateste Tu partiste
Ele cantou Ele bateu Ele partiu
Nós cantamos Nós batemos Nós partimos
Vós cantastes Vós batestes Vós partis
Eles cantaram Eles bateram Eles partiram 
ATENÇÃO: a base utilizada para formar os tempos 
derivados do pretérito perfeito do indicativo é a 3ª 
pessoa do plural (eles) menos a terminação RAM 
(canta-, bate-, parti-).
a. Formação do pretérito mais-que-perfeito do in-
dicativo:
Passo 01: obtenha a base (3ª plural -RAM).
Passo 02: acrescente a desinência RA (RE para a 
2ª do plural - vós).
As desinências do pretérito mais-que-perfeito são 
as seguintes:
1ª conjugação 2ª e 3ª conjuga-
ções
D e s i n ê n c i a 
modo-tempo-
ral
RA/RE com pro-
núncia átona
RA/RE com pro-
núncia átona
Singular Plural
1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª
D e s i n ê n c i a s 
número-pes-
soais
- S - MOS IS M
Licenciado para Felipe Val Silva - 05197815388 - Protegido por Eduzz.com
Língua Portuguesa
25
Conjugação:
CANTAR BATER

Outros materiais