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DERIVAÇÕES, PAREDES E INFARTO (1)

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RELAÇAO ENTRE AS DERIVAÇÕES, AS PAREDES ACOMETIDAS E AS ARTÉRIAS OCLUIDAS. 
 
Esta é a posoção anatomica do coração com suas primicipais artérias. O nosso objetivo é fazer voce entender 
como as derivações e suas alterções podem dizer sobre a localização da injuria no miocardio. 
 
 
Se fizermos uma representação geométrica do coração veríamos o coração dessa forma e as seguintes 
paredes. Neste caso as derivações D1, D3 e aVF são aquelas que podem dar indícios sobre a lesão na parece 
inferior. Esta parede é irrigada pela artéria coronária direita. 
 
 
 
 
Observe pela figura que a ARTÉRIA CORONÁRIA DIREITA NUTRE A PARTE INFERIOR DO 
CORAÇÃO. Logo, alterações nessas derivações podem informar que a parede inferior do coração pode 
estar sendo lesionada devido a uma obstrução na artéria coronária direita. 
Parede Inferior 
D1, D3 e aVF 
Artéria 
Coronária 
Direita 
 
 
 
Na figura abaixo, temos a representação das derivações V1, V2, V3 e V4 e a seta aponta apara a artéria 
interventricular anterior. 
 
Qual quer alteração em V1 até V4 indicam obstrução da ARTÉRIA INTERVENTRICULAR 
ANTERIOR, POIS A MESMA IRRIGA TANTO VENTRÍCULOS DIREITO E ESQUERDO. 
 
Na figura abaixo se observa todas as derivações horizontais de V1 até V6 que registra a impressão de dados 
da parede anterior em toda a sua extensão. 
 
Qual quer alteração em V1 até V6 indicam obstrução da ARTÉRIA INTERVENTRICULAR 
ANTERIOR, POIS A MESMA IRRIGA TANTO VENTRÍCULOS DIREITO E ESQUERDO. SE 
HOUVER DIMINUIÇÃO DO FLUXO SANGUINEO NA ORIGEM DESSA ARTÉRIA (NO CASO A 
ARTERIA CORONÁRIA ESQUERDA) TODAS AS DERIVAÇÕES ESTARÃO ALTERADAS. 
 
 
V1
11
1 
V2
11
1 
V3
11
1 
V3
11
1 
Parede Anterior 
V1, V2, V3,V4 
V4
11
1 
V6
11
1 
V5
11
1 
V4
11
1 
V2
11
1 
V1
11
1 
Parede Anterior 
extensa 
V1......V6 
 
Artéria 
Interventricular 
Anterior 
 
Artéria 
Interventricular 
Anterior 
 
 
 
Abaixo se destaca as derivações V5, V6, D1 e AVL. Essas derivações registam alterações da parede lateral 
do coração. 
 
Qual quer alteração em V5, V6, DI e aVL indicam obstrução proximal da ARTÉRIA CIRCUNFLEXA, 
POIS A MESMA IRRIGA TANTO O AE QUANTO A PAREDE POSTERIOR DO VE. (lembre-se 
que dela surte o ramo marginal esquerdo – que nutre a parede posterior do VE). 
 
Abaixo se destaca as derivações D1 e AVL. Essas derivações registam alterações da parede lateral do 
coração. 
 
 
Alterações em DI e aVL indicam obstrução distal da ARTÉRIA CIRCUNFLEXA, POIS A MESMA 
IRRIGA TANTO O AE QUANTO A PAREDE POSTERIOR DO VE. É importante lembrar que dela 
surte o ramo marginal esquerdo que nutre a parede posterior do VE no sentido base-ápice e provavelmente 
este ramo não foi (totalmente) ocluído e por isso não teve repercussão no ECG em V5 e V6. 
Parede lateral 
V5, V6, DI e aVL 
V5
11
1 
V6
11
1 
D1 
AVL 
AVL 
D1 
Parede lateral 
alta 
D1 e aVL 
 
 
Abaixo se destaca as derivações V1 e, V2. Essas derivações registam alterações da parede anterior do 
coração, na camada mais interna e principalmente no septo. 
 
Qual quer alteração em V1 e V2 indica obstrução da ARTÉRIA INTERVENTRICULAR ANTERIOR, 
POIS A MESMA IRRIGA TANTO O VD QUANTO O VE NA REGIÃO ANTERIOR. Sabe-se que tal 
ramificação possui ramificações menores que penetram nas câmaras cardíacas e nutrem os miócitos do 
septo. 
 
Abaixo a representação das derivações V3R e V4R que indicam alterações no ventrículo direito. 
 
Qual quer alteração em V3R e V4R indica obstrução da ARTÉRIA CORONÁRIA DIREITA, POIS A 
MESMA IRRIGA TANTO O VD QUANTO O VE NA REGIÃO INFERIOR (DIAFRAGMÁTICA). 
 
 
V1
11
1 
V2
11
1 
Parede septal 
V1 e V2 
Ventrículo D 
V3R e V4R 
RESUMO 
Relação entre paredes, derivações e artérias acometidas. 
Parede Derivações Provável artéria 
Inferior DII, aVF e DIII Coronária direita 
Anterior V1-4 Anterior 
Anterior extensa V1-6 Anterior 
Lateral V5, V6, DI e aVL Circunflexa 
Lateral alta DI e aVL Circunflexa 
Septal V1 e V2 Anterior 
Ventrículo direito V3R ou V4R Coronária direita

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