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RELAÇAO ENTRE AS DERIVAÇÕES, AS PAREDES ACOMETIDAS E AS ARTÉRIAS OCLUIDAS. Esta é a posoção anatomica do coração com suas primicipais artérias. O nosso objetivo é fazer voce entender como as derivações e suas alterções podem dizer sobre a localização da injuria no miocardio. Se fizermos uma representação geométrica do coração veríamos o coração dessa forma e as seguintes paredes. Neste caso as derivações D1, D3 e aVF são aquelas que podem dar indícios sobre a lesão na parece inferior. Esta parede é irrigada pela artéria coronária direita. Observe pela figura que a ARTÉRIA CORONÁRIA DIREITA NUTRE A PARTE INFERIOR DO CORAÇÃO. Logo, alterações nessas derivações podem informar que a parede inferior do coração pode estar sendo lesionada devido a uma obstrução na artéria coronária direita. Parede Inferior D1, D3 e aVF Artéria Coronária Direita Na figura abaixo, temos a representação das derivações V1, V2, V3 e V4 e a seta aponta apara a artéria interventricular anterior. Qual quer alteração em V1 até V4 indicam obstrução da ARTÉRIA INTERVENTRICULAR ANTERIOR, POIS A MESMA IRRIGA TANTO VENTRÍCULOS DIREITO E ESQUERDO. Na figura abaixo se observa todas as derivações horizontais de V1 até V6 que registra a impressão de dados da parede anterior em toda a sua extensão. Qual quer alteração em V1 até V6 indicam obstrução da ARTÉRIA INTERVENTRICULAR ANTERIOR, POIS A MESMA IRRIGA TANTO VENTRÍCULOS DIREITO E ESQUERDO. SE HOUVER DIMINUIÇÃO DO FLUXO SANGUINEO NA ORIGEM DESSA ARTÉRIA (NO CASO A ARTERIA CORONÁRIA ESQUERDA) TODAS AS DERIVAÇÕES ESTARÃO ALTERADAS. V1 11 1 V2 11 1 V3 11 1 V3 11 1 Parede Anterior V1, V2, V3,V4 V4 11 1 V6 11 1 V5 11 1 V4 11 1 V2 11 1 V1 11 1 Parede Anterior extensa V1......V6 Artéria Interventricular Anterior Artéria Interventricular Anterior Abaixo se destaca as derivações V5, V6, D1 e AVL. Essas derivações registam alterações da parede lateral do coração. Qual quer alteração em V5, V6, DI e aVL indicam obstrução proximal da ARTÉRIA CIRCUNFLEXA, POIS A MESMA IRRIGA TANTO O AE QUANTO A PAREDE POSTERIOR DO VE. (lembre-se que dela surte o ramo marginal esquerdo – que nutre a parede posterior do VE). Abaixo se destaca as derivações D1 e AVL. Essas derivações registam alterações da parede lateral do coração. Alterações em DI e aVL indicam obstrução distal da ARTÉRIA CIRCUNFLEXA, POIS A MESMA IRRIGA TANTO O AE QUANTO A PAREDE POSTERIOR DO VE. É importante lembrar que dela surte o ramo marginal esquerdo que nutre a parede posterior do VE no sentido base-ápice e provavelmente este ramo não foi (totalmente) ocluído e por isso não teve repercussão no ECG em V5 e V6. Parede lateral V5, V6, DI e aVL V5 11 1 V6 11 1 D1 AVL AVL D1 Parede lateral alta D1 e aVL Abaixo se destaca as derivações V1 e, V2. Essas derivações registam alterações da parede anterior do coração, na camada mais interna e principalmente no septo. Qual quer alteração em V1 e V2 indica obstrução da ARTÉRIA INTERVENTRICULAR ANTERIOR, POIS A MESMA IRRIGA TANTO O VD QUANTO O VE NA REGIÃO ANTERIOR. Sabe-se que tal ramificação possui ramificações menores que penetram nas câmaras cardíacas e nutrem os miócitos do septo. Abaixo a representação das derivações V3R e V4R que indicam alterações no ventrículo direito. Qual quer alteração em V3R e V4R indica obstrução da ARTÉRIA CORONÁRIA DIREITA, POIS A MESMA IRRIGA TANTO O VD QUANTO O VE NA REGIÃO INFERIOR (DIAFRAGMÁTICA). V1 11 1 V2 11 1 Parede septal V1 e V2 Ventrículo D V3R e V4R RESUMO Relação entre paredes, derivações e artérias acometidas. Parede Derivações Provável artéria Inferior DII, aVF e DIII Coronária direita Anterior V1-4 Anterior Anterior extensa V1-6 Anterior Lateral V5, V6, DI e aVL Circunflexa Lateral alta DI e aVL Circunflexa Septal V1 e V2 Anterior Ventrículo direito V3R ou V4R Coronária direita