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Vascularização do coração

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Clara Rosa Muniz Martins
 Vascularização do coração 
 Clara Rosa Muniz Martins
Nutrição do coração 
O coração recebe o primeiro sangue mais saturado em oxigênio para satisfazer suas altas necessidades metabólicas, através das artérias coronárias.
 
· Artérias coronárias:
São artérias epicárdicas que correm pela superfície do coração por meios de sulcos cardíacos, além das artérias
também correm as veias. As artérias coronárias se
enchem na diástole.
· Sulcos cardíacos:
- Sulco coronário ou atrioventricular: Está localizado entre o átrio e o ventrículo, onde está localizado o seio coronário - que drena o coração e desemboca no átrio direito. Nesse seio corre a coronária direita e parte da coronária esquerda (a circunflexa).
- Sulco longitudinal ou interventricular: Entre os ventrículos, é dividido em interventricular anterior na face esternocotal e posterior na face diafragmática. Corre uma parte da artéria coronária direita.
*Além das artérias coronárias correm a veias - Magna, 
interventricular posterior e parva.
 Anatomia das artérias coronárias
As artérias coronárias se originam no seio de valsalva nos óstios das coronárias, que se localizam na porção ascendente da artéria aorta, emergem da válvula semilunares da valva aórtica. Quando os óstios estão mais superiores aos seios de valsárvia pode ocorrer grandes danos, pois a artéria coronária pode sofrer dobradura, causando oclusão desse óstio, causando morte súbita.
As artérias coronárias são divididas em esquerda e direita, e estas possuem vários ramos importantes para a manutenção da nutrição do miocárdio.
Artéria coronária esquerda - Ramos
· Tronco da coronária esquerda se divide em:
Artéria descendente anterior (DA) - De onde vai emergir os ramos septais e diagonais.
Possui trajeto anterior entre a artéria pulmonar e a aurícula atrial esquerda, para alcançar o sulco interventricular. Percorre todo sulco interventricular anterior, terminando ao nível do ápice. Pode circular o ápice na sua incisura e penetrar na porção apical do sulco interventricular posterior, irrigando parte da parede diafragmática do VE.
Emergem os ramos septais - que irrigam 2/3 do septo interventricular / O ramos ventriculares direitos - são pequenos e participam da circulação colateral, assumem um papel importante quando uma artéria mais calibrosa se fecha, esses ramos se abrem para suprir o miocárdio - participam do anel anastomótico de Vieussens, que são artérias que fazem interligação do sistema direito e esquerdo / Diagonais - emergem do 2/3 iniciais da DA e se dirigem para baixo e para trás irrigando a parede anterior - lateral do ventrículo esquerdo, pode ser confundida com a DA.
Artéria circunflexa (Cx) - vão emergir os ramos marginais.
Percorre o sulco coronário, numa extensão variável, chegando a ultrapassar o sulco interventricular posterior, fornecendo nesses casos a descendente posterior, circunstância em CE é dominante.
Geralmente origina três ramos marginais obtusos, dos quais o primeiro costuma ser o maior.
- Ramos da Circunflexa (CX):
Atriais esquerdos / pósteros - laterais -destacam-se da CX em ângulo agudo e percorrem a borda cardíaca esquerda, frequentemente assume tamanho e calibre mais pronunciado recebendo nome de marginal, irrigam parede lateral do VE / póstero - inferiores.
* A artéria do nó sinusal ocasionalmente pode emergir da coronária esquerda
Quando há obstrução do tronco da coronária esquerda o coração esquerdo vai estar todo comprometido.
Ocasionalmente o tronco da coronária esquerda pode se trifurcar e além de se dividir em artéria descendente anterior e artéria circunflexa, pode se dividir em um ramo que se localiza no meio dessas duas artérias que é o ramo diagonalis, que se direciona ao lado do DA.
 
Artéria coronária direita
- Parte dela vai correr pelo sulco coronariano e parte vai percorrer pelo sulco interventricular posterior
- É menor que a coronária esquerda, vai irrigar basicamente o coração direito. Quando ela atinge o ápice, ela é dominante.
· Ramos da coronária direita:
Artéria do cone: nasce de óstio próprio, em cerca de 20 a 50% dos corações, dirige-se anteriormente para via de saída do ventrículo direito terminando ao nível da valva pulmonar. Assume grande importância nas obstruções proximais da CD e DA, quando forma um círculo anastomótico podendo irrigar parcialmente zonas isquêmicas ( anel Vieussens).
Ramos atriais: Dirigem-se para trás, em relação ao átrio direito, e são em número e importância variáveis. Destes, o mais frequente é a artéria do nó sinoatrial, que geralmente é o segundo ramo da CD - coronária direita, em cerca 60% dos corações, nos 40% restante é ramo da Cx - circunflexa.
Ramos ventriculares: em número de dois a cinco. O mais frequente e desenvolvido é o ramo marginal que nasce ao nível da margem direita. Os ramos ventriculares irrigam a maior parte das paredes anterior e posterior do ventrículo direito.
Artéria descendente posterior: ramo da coronária direita em cerca 80-90% , percorre o sulco interventricular posterior numa extensão variável, terminando mais frequentemente junto ao ápice.
Ramos ventriculares posteriores: seu aparecimento e desenvolvimento são dependentes do grau de dominância direita e se originam depois da artéria do nó A-V. São em número de 1 a 3 que irrigam a parede posterior do ventrículo esquerdo.
Ramo do nó sinoatrial: Irriga o nó sinoatrial. 
Veias coronárias
A maior parte das veias terminam no seio coronário. O que não consegue ser drenado pelo seio coronário é devolvido para é recolhido do miocárdio por veias pequenas que se abrem diretamente nas quatro câmaras cardíacas, principalmente do lado direito - venas de Tebesio.
· Sistema venoso:
Seio coronário
Veia cardíaca magna - Paralela ao ramo interventricular anterior da coronária esquerda
Veia cardíaca média - sulco interventricular posterior
Veia cardíaca parva - paralela ao ramo marginal direito da coronária direita
Veias posteriores do ventrículo esquerdo - drena a face lateral do ventrículo esquerdo e entra no seio coronário
Veias anteriores do ventrículo direito -
Veias cardíacas mínimas
*Não existe relevância clínica quando há trombose nas veias. 
 
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