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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS NATURAIS UNIDADE ACADÊMICA DE FÍSICA LABORATÓRIO DE ÓPTICA, ELETRICIDADE E MAGNETISMO Engenharia Fácil Circuito RC Professor: Laerson Duarte Da Silva Turma: 01 Campina Grande - PB 2021 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 3 1.1 Objetivo Geral ....................................................................................................... 5 2 MATERIAIS UTILIZADOS ...................................................................................... 5 3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ................................................................... 5 4 CONCLUSÃO ............................................................................................................ 10 5 ANEXOS .................................................................................................................... 11 6 REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 11 3 1. INTRODUÇÃO A princípio, um capacitor é um dispositivo cuja propriedade fundamental é armazenar carga elétrica através de um campo elétrico, e possui uma relação bem definida com a tensão, pois a razão entra a carga e a tensão é sempre constante e denominada capacitância. No SI, temos a capacitância em Faradas (F). Um circuito composto de um resistor, um capacitor e uma força eletromotriz, é denominado de circuito RC. O fenômeno transitório mais simples é o que aparece num circuito constituído de um resistor simples e um capacitor associados em série, denominado é o circuito RC. Na figura abaixo, é mostrado a representação esquemática deste tipo de circuito. Figura 1 - Circuito RC Com o capacitor inicialmente descarregado, é ligado a chave na posição de carga e foi observado que a força eletromotriz fazia com que os elétrons se movessem da placa superior para a placa inferior através do fio, de modo que após um certo tempo a placa superior tinha cargas positivas em excesso, ou seja, ficava carregada positivamente com carga +q, e consequentemente a placa inferior com –q. Portanto, será gerado um campo eletrostático entre as placas. A energia fornecida pela f.e.m. apresenta uma parte dissipada pelo resistor, por causa do efeito Joule, e a outra parte era armazenada pelo capacitor na forma de campo elétrico. À medida que a placa inferior se carregava negativamente, ficava difícil de introduzir cargas negativas em nela, portanto, a corrente diminuía continuamente até que num determinado instante, a diferença de potencial entre as placas do capacitor torna-se https://www.infoescola.com/fisica/resistores/ https://www.infoescola.com/fisica/forca-eletromotriz/ 4 igual a força eletromotriz e praticamente não haveria mais movimento de cargas. Ou seja, era notório que o capacitor estava carregado. Desse modo, aplicando a 2º lei de Kirchhoff no circuito RC, e observando que nesse circuito a corrente era a taxa de aumento da carga no capacitor, obtemos a seguinte equação: R E RC tq dt tdq =+ )()( Essa equação é denominada equação diferencial de primeira ordem não homogênea, e cuja solução é do tipo: )1()( /0 RCteqtq −−= Portanto, é mais fácil medir a corrente I do que a carga q, por isso geralmente a equação 2 é descrita em termos da corrente: RCte R E dt tdq tI / )( )( −== Uma vez carregado o capacitor, ele se descarrega quando a chave seletora é alterada para a posição de descarga e desligada a f.e.m. Isso ocorre, pois as cargas voltarão ao equilíbrio com os elétrons caminhando da placa inferior para a placa superior através do fio, fornecendo uma corrente no sentido anti-horário, até atingir a situação de equilíbrio q = 0. Aplicando a 2º lei de Kirchhoff na malha fechada com a chave na posição de descarga, e sabendo que a taxa de diminuição da carga no capacitor é igual a corrente que circula através do circuito, temos: 0 )()( )( === RC tq dt tdq tI A corrente I(t) será, portanto: 5 RCte R E dt tdq tI / )( )( −−== Pode fim, pode ser concluído experimentalmente, que a corrente atravessa o circuito e a d.d.p. no resistor e no capacitor, introduzindo um amperímetro no circuito e um voltímetro no resistor e no capacitor. O objetivo do experimento é constante de tempo de descarga de um circuito RC serie e analisar o comportamento transitório de um circuito RC no Osciloscópio. 1.1 Objetivos O objetivo do experimento é determinar a constante de tempo de descarga de um circuito RC série e analisar o comportamento transitório de um circuito RC no Osciloscópio. 2. MATERIAL UTILIZADO - Osciloscópio - Gerador de ondas quadradas e senoidais - Painel com plugs de conexão e cabos de ligação - Fonte de tensão - Micro amperímetro - Resistor e capacitor 6 3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Medição do Tempo RC (Carregamento) Inicialmente, foi montado o circuito (figura 1) para carregar o capacitor (R = 100 k e C = 1000 F). Após isso, foi realizada uma verificação nas polaridades da fonte, do amperímetro e do capacitor, se estavam conectados corretamente. Verificação conferida ligou-se a chave S na posição a, e foi analisada a corrente no micro amperímetro. Figura 1: Circuito para carregar capacitor. Ademais, no instante que a chave foi conectada na posição “a”, como mencionado anteriormente, o cronômetro foi acionado. Para analisar os valores da corrente de 10 em 10s, durante 150 segundos, com uma corrente inicial de Io=50A e anotados na tabela 1 abaixo. Que, por segurança, repetiu-se o procedimento da coleta de valores 3 vezes, para que posteriormente fosse calculado média. Tabela 1: Valores da corrente de 10 em 10s no capacitor em carregamento. t(s) 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 I(A) 45,0 41,0 37,0 34,0 31,0 28,0 26,5 23,5 21,0 19,0 17,5 15,0 14,0 13,0 12,0 I(A) 45,0 40,5 37,0 33,5 30,5 27,5 25,0 22,5 20,5 19,0 17,0 15,5 14,5 12,5 11,5 I(A) 45,0 41,0 36,5 33,5 30,5 28,0 25,0 22,5 20,5 19,0 17,0 15,5 14,5 12,5 12,0 I(média) 45,0 40,8 36,8 33,7 30,7 27,8 25,5 22,8 20,7 19,0 17,2 15,3 14,3 12,7 11,8 7 Gráfico do circuito em carregamento (papel milimetrado) Para plotar o gráfico em papel milimetrado é preciso calcular o logaritmo dos valores de I, ou seja, os ln(I). Logo, segue valores na tabela abaixo (tabela 2). Tabela 2: Tempo em segundos por logaritmo da corrente no circuito de carregamento. t(s) 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 ln(I) 3,8 3,7 3,6 3,5 3,4 3,3 3,2 3,1 3,0 2,9 2,8 2,7 2,7 2,5 2,5 Gráfico do circuito em carregamento (papel monolog) 8 𝑹𝑪 ( 𝑻𝒆ó𝒓𝒊𝒄𝒐) = 100𝑥103𝑥1000𝑥10−6 = 𝟏𝟎𝟎𝒔 𝑃1 = (2; 49) 𝑃2 = (110; 4,6) 𝒕𝒈 𝜶 = log ( 4,6 49) 110 − 2 = −9,7027214265 𝑥 10−3 𝟏 𝑹𝑪 = −𝒕𝒈 𝜶 = 9,7027214265 𝑥 10−3 𝑅𝐶 = 1 9,7027214265 𝑥 10−3 = 𝟏𝟎𝟑, 𝟎𝟔 𝒔 RC (Teórico) RC (Experimental) Desvio (%) 100k X 1m=100s 103,06 s 3.06% Medição do Tempo RC (Descarregamento) Utilizando o mesmo circuito anterior, desligando a chave na posição “a”, inverteu- se as ligações do amperímetro e foi ligada a chave na posição “b”, representada na figura 1. E novamente foi analisado os valores a corrente de descarga que passara pelo micro amperímetro no intervalo de 10 em 10s até 150s, e anotados na tabela abaixo (tabela 3). Iniciando, novamente com a corrente inicial de Io=45A. t(s) 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 I(A) 45,040,5 37,5 34,0 30,5 27,5 25,0 23,0 21,0 19,0 17,5 15,5 14,5 12,5 11,5 I(A) 45,0 41,0 36,5 33,5 30,5 28,5 25,0 22,5 20,5 19,0 17,0 15,5 14,0 13,0 12,0 I(A) 45,0 40,5 37,0 33,5 30,0 27,5 25,0 22,5 20,5 19,0 17,0 15,5 14,0 13,0 11,7 I(média) 45,0 40,7 37,0 33,7 30,3 27,8 25,0 22,7 20,7 19,0 17,2 15,5 14,2 12,8 11,7 9 Gráfico em descarregamento (papel milimetrado) Analogamente ao caso anterior, para plotar o gráfico em papel milimetrado é preciso calcular o logaritmo dos valores de I, ou seja, os ln(I). Logo, segue valores na tabela abaixo (tabela 3). Tabela 2: tempo em segundos por logaritmo da corrente no circuito de descarregamento. t(s) 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 ln(I) 3,8 3,7 3,6 3,5 3,4 3,3 3,2 3,1 3,0 2,9 2,8 2,7 2,7 2,5 2,5 Gráfico do circuito em descarregamento (papel monolog) 10 𝑹𝑪 ( 𝑻𝒆ó𝒓𝒊𝒄𝒐) = 100𝑥103𝑥1000𝑥10−6 = 𝟏𝟎𝟎𝒔 𝑃1 = (2; 49) 𝑃3 = (115; 3,0) 𝒕𝒈 𝜶 = log ( 3,0 49 ) 115 − 2 = −9,958125035 𝑥 10−3 𝟏 𝑹𝑪 = −𝒕𝒈 𝜶 = 9,958125035 𝑥 10−3 𝑅𝐶 = 1 9,958125035 𝑥 10−3 = 𝟏𝟎𝟎, 𝟒𝟐 𝒔 RC (Teórico) RC (Experimental) Desvio (%) 100k X 1m=100s 100,42s 0,42% 11 4. CONCLUSÕES Pôde-se observar durante a experiência que, no carregamento do capacitor, a corrente inicial que passa por ele é máxima. Neste momento, a força eletromotriz introduz cargas negativas na placa inferior. Este é um processo rápido, pois a única resistência a ser vencida é a do resistor. No decorrer do tempo, a corrente diminui até que em um certo instante, a d.d.p entre as placas do capacitor torna-se igual a f.e.m, não havendo mais movimento de cargas. No descarregamento, as cargas voltarão ao equilíbrio com os elétrons caminhando da placa inferior para a placa superior. Até que a carga seja igual à zero. Todos os valores obtidos experimentalmente são próximos dos valores teóricos, ficando todos eles dentro da margem de erro com um desvio percentual de 3,06% para Carregamento e um desvio percentual de 0,42% para descarregamentos, o que demonstra um trabalho satisfatório e objetivo alcançado. O desvio obtido no tempo RC provavelmente ocorreu devido à tolerância do resistor à resistência interna dos fios e aparelhos, e talvez porque o capacitor não tenha carregado completamente para o descarregamento 12 5. REFERÊNCIAS NASCIMENTO, Pedro Luiz do. Apostila auxiliar do Laboratório de Eletricidade e Magnetismo da Universidade Federal de Campina Grande, 2019. 6. ANEXOS CÁLCULOS DAS MÉDIAS ARITIMÉTICAS Circuito RC (carregamento) �̅� = 𝑥1 + 𝑥2 + 𝑥3 + ⋯ + 𝑥𝑛 𝑛 �̅�10 = 45,0 + 45,0 + 45,0 3 = 45,0 �̅�20 = 41,0 + 40,5 + 41,0 3 = 40,8 �̅�30 = 37,0 + 37,0 + 36,5 3 = 36,8 �̅�40 = 34,0 + 33,5 + 33,5 3 = 33,7 �̅�50 = 31,0 + 30,5 + 30,5 3 = 30,7 �̅�60 = 28,0 + 27,5 + 28,0 3 = 27,8 �̅�70 = 26,5 + 25,0 + 25,0 3 = 25,5 �̅�80 = 23,5 + 22,5 + 22,5 3 = 22,8 �̅�90 = 21,0 + 20,5 + 20,5 3 = 20,7 �̅�100 = 19,0 + 19,0 + 19,0 3 = 19,0 �̅�110 = 17,5 + 17,0 + 17,0 3 = 17,2 �̅�120 = 15,0 + 15,5 + 15,5 3 = 15,3 �̅�130 = 14,0 + 14,5 + 14,5 3 = 14,3 �̅�140 = 13,0 + 12,5 + 12,5 3 = 12,7 �̅�150 = 12,0 + 11,5 + 12,0 3 = 11,8 Circuito RC (descarregamento) �̅� = 𝑥1 + 𝑥2 + 𝑥3 + ⋯ + 𝑥𝑛 𝑛 �̅�10 = 45,0 + 45,0 + 45,0 3 = 45,0 �̅�20 = 40,5 + 41,0 + 40,5 3 = 40,7 �̅�30 = 37,5 + 36,5 + 37,0 3 = 37,0 �̅�40 = 34,0 + 33,5 + 33,5 3 = 33,7 �̅�50 = 30,5 + 30,5 + 30,0 3 = 30,3 �̅�60 = 27,5 + 28,5 + 27,5 3 = 27,8 �̅�70 = 25,0 + 25,0 + 25,0 3 = 25,0 �̅�80 = 23,0 + 22,5 + 22,5 3 = 22,7 �̅�90 = 21,0 + 20,5 + 20,5 3 = 20,7 �̅�100 = 19,0 + 19,0 + 19,0 3 = 19,0 �̅�110 = 17,5 + 17,0 + 17,0 3 = 17,2 �̅�120 = 15,5 + 15,5 + 15,5 3 = 15,5 �̅�130 = 14,5 + 14,0 + 14,0 3 = 14,2 13 �̅�140 = 12,5 + 13,0 + 13,0 3 = 12,8 �̅�150 = 11,5 + 12,0 + 11,7 3 = 11,7 CÁLCULO PARA OS GRÁFICOS MILIMETRADOS Escala em x 1) Inclusão da origem Valor maior em x / 2 150 / 2 = 75 (inclui o 0) 2) Módulo da escala em x (150 mm valor estipulado para o cálculo) Mx = Lx / (Xf – X0) Mx = 150 mm / (150 – 0) My = 150 / 150 Mx = 1 3) Equação da escala em x Lx = 1,0 (X – X0) Lx = 1,0X 4) Passo usado Δlx= 20 mm 5) Degrau da escala em Δx Δlx = 1Δx 20 mm = 1 mm Δx Δx = 20 / 1 Δx = 20 Escala em y 1) Inclusão da origem Valor maior em y / 2 45/ 2 = 22,5 (não inclui o 0) 2) Módulo da escala em y (100 mm valor estipulado para o cálculo) My = Ly / (Yf – Y0) My = 100 mm / (45 - 0) My = 100 / 45 My = 2,22 ~ 2 3) Equação da escala em y Lx = 2 (Y – Y0) Lx = 2Δy 4) Passo usado Δly= 20 mm 5) Degrau da escala em Δy Δly = 2Δy 20 mm = 2 mm Δy Δy = 20 / 2 Δy = 10 CÁLCULO PARA O EIXO X - t (s) DOS GRÁFICOS EM MONOLOG Escala em x 1) Inclusão da origem Valor maior em x / 2 14 150 / 2 = 75 (inclui o 0) 2) Módulo da escala em x (150 mm valor estipulado para o cálculo) Mx = Lx / (Xf – X0) Mx = 150 mm / (150 – 0) Mx = 1 3) Equação da escala em x Lx = 1,0 (X – X0) Lx = 1,0X 4) Passo usado Δlx= 20 mm 5) Degrau da escala em Δx 20 mm = 1 mm Δx Δx = 20 / 1 Δx = 20 Cálculo do coeficiente angular (Carregamento) A = (Y2 - Y1) / X2 – X1 A = (45 – 15,3) / 10 – 120 A = - 0,27 B = Y1 – AX1 B = 15,3 + 0,27(120) B = 47.7 Cálculo do coeficiente angular (Descarregamento) A = (Y2 - Y1) / X2 – X1 A = (45 – 15,5) / 10 – 120 A = - 0,27 B = Y1 – AX1 B = 15,5 + 0,27(120) B = 47.9 15 PREPARAÇÃO – CIRCUITO RC 1. Quais as diferenças, basicamente, de um resistor para um capacitor? R: O resistor tem a função de diminuir a tensão que passa pelo circuito, já o capacitor é responsável por armazenar energia. Caso o circuito seja fechado entre o resistor e o capacitor, este funcionará como fonte. 2. As cargas não podem atravessar o capacitor e, no entanto, pode haver corrente no circuito RC. Não há nisto uma incoerência? Explique R: Não, pois em cada placa, o número de cargas positivas é igual ao número de cargas negativas, ou seja, existe equilíbrio eletrostático entre as placas. Ao aplicarmos uma força eletromotriz ao circuito, a mesma faz com que os elétrons saiam da placa superior e se dirijam a placa inferior através do fio, ou seja, esse movimento de cargas pode ser representado pela corrente I no sentido anti-horário. 3. Quais as características qualitativas e quantitativas da corrente num circuito RC série? R: Qualitativas: Pode assumir valor positivo (carga) ou negativo (descarga), ou seja, sentidos anti-horário e horário respectivamente. Quantitativas: O valor da corrente varia exponencialmente em função do tempo t. 4. Que diferença há entre a corrente de carga e a de descarga no circuito RC série? Qual o significado especial que possui o tempo RC no circuito resistivo-capacitivo? Quais são os valores das tensões Vr e Vc no momento em que t = RC, durante o carregamento do capacitor? Quantas vezes o fator RC será necessário para a corrente no circuito atingir o valor mínimo? R: Sabe-se que em um circuito resistivo-capacitivo, a corrente varia com o tempo, ou seja, a corrente é função do tempo e é dada por: I(t) = (E/R).[e(− t/R.C)] No carregamento do capacitor a corrente é máxima para t = 0 e, praticamente nula, para t = ∞ . I(0) = E /R e I( ∞) = 0 16 No descarregamento do capacitor a corrente é mínima para t = 0 e, praticamente nula, para t =∞. I(0) = E/ R e I( ∞) = 0 RC é a constante de tempo de decaimento (tc = RC) que é o tempo necessário para a corrente atingir 37 % do seu valor inicial. Para t = RC, durante o carregamento, tem-se que: Vc (t ) = E.[1 − e (-t/RC )] , substituindo t = RC, tem-se: Vc ( RC ) = E.[1 − e(−RC/RC)]⇒ Vc( RC ) = 0,63E Logo: Vr (t ) = E.e(−t /RC), substituindo t = RC, tem-se: Vr ( RC ) = E.e(− RC /RC)⇒Vr ( RC ) = 0,37 E Sendo assim: Vc ( RC ) + Vr ( RC ) = 0,63 E + 0,37 E ⇒ Vc ( RC ) + Vr ( RC ) = E Para que a corrente atinja o valor mínimo é necessário termos, pelo menos, um tempo de t = 4RC. 5. No descarregamento, o que é feito da energia U = q2 /2C acumulada no capacitor? R: Ela se dissipa no resistor por efeito joule. 6. Para um circuito RC série o que se pode afirmar com relação ao tempo de carga para um valor de R muito pequeno e R muito grande. R:Quando R for muito pequeno, a carga passará com facilidade e o capacitor irá carregar rapidamente. Já quando R for muito grande, a carga encontrará muita resistência para passar pelo circuito e o capacitor levará muito tempo para carregar.
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