Buscar

NOVAECONOMIA_20210923201812

Prévia do material em texto

NOVA ECONOMIA
1
“A economia sob demanda gera uma questão fundamental: O que vale a pena possuir – a plataforma ou o ativo subjacente? Em março de 2015, o estrategista de mídia Tom Goodwin escreveu em um artigo para o TechCrunch: “O Uber, a maior empresa de táxis do mundo, não possui sequer um veículo. O Facebook, o proprietário de mídia mais popular do mundo, não cria nenhum conteúdo. Alibaba, o varejista mais valioso, não possui estoques. E o Airbnb, o maior provedor de hospedagem do mundo, não possui sequer um imóvel”.
(SCHWAB, Klaus. A quarta revolução industrial. Trad. Daniel Moreira Miranda. São Paulo: Edipro, 2016, p. 28-29
2
QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 
Com a Quarta Revolução Industrial há uma transformação substancial na forma de explorar atividades econômicas, as quais passam a ocorrer mediante plataformas que atuam sob demanda dentro da chamada economia de compartilhamento.
3
AIRBNB
Moradia compartilhada
Oficialmente, o AirBnb é uma plataforma criada para facilitar algo que muita gente já faz: alugar imóveis por um período pré-determinado. Esse tipo de negócio é descrito inclusive por uma lei específica. O AirBnb surgiu para simplificar o processo e, ao mesmo tempo, criou uma rede social que avalia e recomenda os melhores imóveis para os viajantes, assim como informa aos inquilinos quais locadores são os mais confiáveis;
4
Críticas ao Airbnb
Aumento dos preços
Um problema para os grandes centros 
Conflitos entre regras de uso entre usuários e proprietários
A proibição da locação através da convenção do condomínio. REsp nº 1819075 
O uso do Airbnb com finalidades recreativas 
https://www.youtube.com/watch?v=6TsNg9MIkpk
5
Legislação aplicada. 
O Brasil ainda não possui uma regulamentação específica, mas o entendimento de alguns é que, assim como ocorreu com o Uber, 99, iFood e outras plataformas de transporte, o AirBnb e similares, bem como seus usuários (os donos de imóveis), devem seguir mesmas regras vigentes para hotéis e pousadas. Visão é normalmente defendida por grupos hoteleiros, que vêem nos apps uma ameaça a seus negócios.
A Lei Federal Nº 8.245/91 (conhecida como a Lei do Inquilinato), especificamente o Artigo 48, que dispõe sobre as regras acerca da locação para temporada diz outra coisa: desde que o período não exceda 90 dias, um indivíduo pode disponibilizar seu imóvel para outros e ser pago por isso, sem caracterizar estabelecimento comercial.
O Código Civil, ao mesmo tempo em que reconhece ao proprietário o direito de dispor livremente de sua unidade residencial, também lhe impõe o dever de observar a sua destinação e usá-la de maneira não abusiva, com respeito à convenção do condomínio – instrumento com força normativa, segundo o próprio código.
6
7
Relações trabalhistas e a nova economia
7
Elementos da relação de emprego
8
Há relação de emprego?
Sobre o polêmico assunto , se há ou não a configuração da relação de trabalho entre as empresas de compartilhamento e os motoristas, frequentemente questiona-se  se o elemento não eventualidade e estaria presente, considerando que o motorista pode escolher quando ligar o aplicativo e estar disponível e ainda o critério de subordinação, pois a empresa não dá ordens diretas ao motoristas e não questiona a quantidade de horas de serviço e produtividade do motorista, por exemplo.
9
Modernização das relações de trabalho
How to Customize this Slide
10
Controle de jornada e home office. 
Uso de celular, e-mail e notebook coorporativo. 
Necessidade de aviso prévio no próprio ambiente quando este não for privativo ou estiver sujeito ao monitoramento, servindo para validar a captação de dados, imagens e sons para serem usados posteriormente como prova.
Responsabilidade civil e criminal do empregador por atos do empregado. (REPONSABILDIADE OBJETIVA)
o artigo 75-B incluído na CLT pela lei 13.467/17, conhecida popularmente por Reforma Trabalhista, define teletrabalho como sendo "a prestação de serviços preponderantemente fora das dependências do empregador, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação que, por sua natureza, não se constituam como trabalho externo".
DA JORNADA DE TRABALHO (CLT)
 Art. 62 - Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo:          
...
III - os empregados em regime de teletrabalho.          
"o uso de instrumentos telemáticos ou informatizados fornecidos pela empresa ao empregado, por si só, não caracteriza regime de sobreaviso". SUMA 478 TST
10
CONTROLE DE JORNADA. POSSIBILIDADE. HORAS EXTRAS DEVIDAS. O mero exercício de atividade externa não induz, por si só, o enquadramento da hipótese na regra do art. 62, I, da CLT. Aliás, o entendimento uniformizado por esta Corte é de que, além de ser admissível o controle indireto da jornada de trabalho, basta a mera possibilidade de que tal controle seja exercido, para que se exclua a hipótese do dispositivo legal em questão. Logo, não é a ausência de fiscalização direta que caracteriza a exceção do art. 62, I, da CLT, e sim a impossibilidade de controle, hipótese não configurada no caso em análise, tendo em vista que a leitura do acórdão recorrido revela que a jornada de trabalho autoral era passível de fiscalização indireta, por meio dos Relatórios Semanais de Promotores de Vendas. Assim, constatada a possibilidade de controle, são devidas as horas extras pleiteadas. Recurso de revista conhecido e provido. (TST - RR: 8872120145120038, relator: Delaíde Miranda Arantes, data de julgamento: 26/6/19, 2ª Turma, Data de Publicação: DEJT 28/6/19)
NOVA ECONOMIA E FORMAS DE PAGAMENTO
12
Títulos de créditos eletrônicos
13
Elementos dos títulos de créditos:
Princípio da Cartularidade: o título deve existir como um documento material;
Princípio da Literalidade: apenas é validado o que consta escrito;
Princípio da Autonomia: cada pessoa que participa do título assume sua obrigação autônoma;
Princípio da Abstração: o título não depende daquilo que foi o motivo do negócio.
Art. 889 CC. Deve o título de crédito conter a data da emissão, a indicação precisa dos direitos que confere, e a assinatura do emitente.
...
§3º O título poderá ser emitido a partir dos caracteres criados em computador ou meio técnico equivalente e que constem da escrituração do emitente, observados os requisitos mínimos previstos neste artigo.
Títulos de créditos eletrônicos 
Nota promissória: é um título de crédito no qual uma pessoa promete incondicionalmente à outra, o pagamento de determinada quantia em dinheiro num prazo determinado; 
Cédula de crédito bancário: é um título de crédito emitido por pessoa física ou jurídica tendo como beneficiária uma Instituição Financeira, constando uma promessa de pagamento de quantia em dinheiro decorrente de operação de crédito. A Cédula de crédito bancária assim como outros contratos e títulos de crédito pode ser emitida e assinada de forma eletrônica, sendo que os requisitos de validade para emissão e cobrança também devem seguir as disposições legais; 
Duplicata virtual: é um título de crédito causal criado a partir de uma compra e venda mercantil ou prestação de serviços, com base em uma nota fiscal. É chamado de duplicata porque uma via fica com o vendedor e outra com o comprador. Sua emissão é feita pelo credor (o vendedor), prestador de serviços ou simplesmente através de borderôs com os números representativos das notas, que será repassado ao banco. Esse então será emitido na forma de boleto bancário para que o comprador efetue o pagamento. 
Todavia, hodiernamente, em razão do desenvolvimento da tecnologia, é costume, no mundo dos negócios, a realização de compra e venda e/ou de prestação de serviços sem a emissão da duplicata, o que gera entendimentos diferentes: 
Assim, apesar de ser usual e prática a emissão somente de boletos bancários para cobrança de débito advindo de negócio de compra e venda ou de prestação de serviços, deve o respectivo credor ter o cuidado de emitir o título, nos termos da Lei de Duplicata,sob pena de ser vencido em um eventual processo de indenização ou de sustação/cancelamento de protesto, caso o devedor não pague o mencionado boleto e a instituição financeira, com a autorização do credor, realize o protesto por indicação. Ademais, frise-se que apenas com a emissão da duplicata é que o credor, caso necessário, poderá propor um procedimento executivo contra o devedor.
Comércio eletrônico e responsabilidade 
17
Comércio eletrônico e pagamento 
Comércio de Bens Materiais e Imateriais – Natureza irrelevante
Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
O Código de Defesa do Consumidor não é aplicado em qualquer serviço de e-commerce: CDC se aplica a relações entre empresas, diz STJ. O Código de Defesa do Consumidor (CDC) também é aplicável às pessoas jurídicas desde que seja para a satisfação de necessidades próprias, de forma que a empresa seja destinatária final do produto.
É essencial para a caracterização do comércio eletrônico que a realização da transação aconteça em meio virtual e que o fornecedor seja estabelecimento ou empresa que atue no ambiente virtual.
Nos contratos virtuais, a oferta deve ser correta, clara, precisa, ostensiva e em língua portuguesa, devendo trazer informações sobre características, qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados.
Direito de arrependimento
Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.
Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados.
18
Criptomoedas e blockchain
19
Breve história do dinheiro 
20
Mercado de escambo
Elementos como moedas de troca, exemplos: China usava bambu, Egito argolas e Arábia usava fios.
Descoberta dos metais. 
Foi durante a Idade Média que surgiu o papel moeda: os comerciantes dessa época começaram guardar seus valores com os ourives e recebiam um recibo comprovando que tinham recebido aquela quantia e esse papel valia dinheiro.
No fim do Século XVII surge o primeiro banco, na Inglaterra. O procedimento era o mesmo: as pessoas levavam seus valores – ouro, prata, joias – para o banco e recebiam um recibo que garantia a entrega. 
Chegou um momento que o volumo de transações era grande e também começou a facilitar falsificações. Para controlar isso foi necessário que cada país criasse um órgão responsável por controlar essas transações.
 https://www.youtube.com/watch?v=5vpixQc3b2M
Curiosidade
Na Roma antiga, os soldados eram pagos através de uma quantia de sal, chamada de salarium, daí tem origem o termo salário que utilizamos hoje.
Com as primeiras moedas por autoridades as pessoas não precisavam mais se conhecer previamente e confiar umas nas outras para que houvesse as trocas. Foram escolhidos materiais mais por sua raridade do que por sua antiguidade. O ouro por exemplo somente é um bom condutor elétrico, mas é muito maleável.
 
A confiança sai das pessoas e vai para a moeda, criando então o dinheiro.
O dinheiro é uma abstração ainda maior, pois não temos nele nenhum valor intrínseco – o dinheiro é uma ideia, a maior ficção de todos os tempos. 
Até 1971 as moedas continham, como regra lastro em ouro, mas Richar Nixon acabou com esse lastro transformando o dólar em uma moeda fiduciária.
Hoje nem notas trocamos, trocamos informações digitais. Meu salário pagando minhas contas.
22
CRIPTOMOEDAS
Criptomoedas, blockchain e Altcoins | Nerdologia Tech
https://www.youtube.com/watch?v=PQQ0NpwqMlg
Quanto vale um bitcoin 
https://www.youtube.com/watch?v=h87O2xfUSv8
A criptomoeda é um recurso completamente digital que não é emitido por nenhum governo no mundo.
Esses ativos digitais trazem a mesma finalidade do dinheiro físico: servir como meio de troca em transações comerciais, porém, de uma maneira facilitada e sem intermediários.
Bitcoin e Altcoins
Estima-se que existam mais de 
23
Um engenheiro da área de tecnologia da informação jogou um disco rígido com bitcoins avaliado em mais de 230 milhões de libras esterlinas (cerca de R$ 1,6 bilhão) em um lixão, em 2013. O problema é que a área virou um aterro sanitário e, em uma iniciativa desesperada, o homem ofereceu 55 milhões de libras (R$ 385 milhões) para o Conselho local liberar o acesso para que ele possa encontrar e desenterrar o equipamento. No entanto, a organização não aceitou a proposta milionária e segue recusando as tentativas do azarado.... -
Stefan Thomas, um programador alemão, revelou que tem apenas mais duas tentativas de acesso a sua conta com 7 mil Bitcoins, avaliada em R$ 1,28 bilhão. Caso ele erre a senha duas vezes seguidas, toda a fortuna irá por água abaixo. Atualmente morando em São Francisco, nos EUA, Stefan contou ao jornal The New York Times que perdeu o pedaço de papel em que tinha as informações de acesso gravadas desde 2011, quando começou a armazenar a criptomoeda.... 
Entre as 18,5 milhões de Bitcoins existentes, cerca de 20% — atualmente valendo cerca de R$ 747 bilhões — aparentam estar em carteiras perdidas, de acordo com a empresa de dados de criptomoeda Chainalysis. Questionado pelo jornal norte-americano, o Serviço de Recuperação de Carteira disse estar respondendo a cerca de 70 solicitações por dia de pessoas com dificuldades para acessar o IronKey.... 
Blockchain
≠Criptografia: garante a autenticidade, a integridade, o não repúdio à transação e a confidencialidade da informação.
Blockchain é um sistema de banco de dados distribuído que atua como um “livro aberto” (também chamado livro-razão) para armazenar e gerenciar transações. Cada registro no banco de dados é chamado de bloco e contém detalhes como o timestamp da transação, bem como um link para o bloco anterior. Isso torna impossível para qualquer pessoa alterar informações sobre os registros retrospectivamente. 
Além disso, devido ao fato de que a mesma transação é registrada em múltiplos sistemas de banco de dados distribuídos, a tecnologia é segura por design. Portanto, Blockchain é imutável – a informação permanece no mesmo estado, desde que a rede exista.
Cada transação é digitalmente assinada com o objetivo de garantir sua autenticidade e garantir que ninguém a adultere, de forma que o próprio registro e as transações existentes dentro dele sejam considerados de alta integridade.
E o Direito nisso??
No ano de 2017 as bitcoins aumentaram muito seu valor de mercado atraindo a atenção dos ordenamentos jurídicos, na medida em que ela ganhou popularidade como poupança e até para maiores transações.
Diante de suas três principais características: ausência de agência de controle, ausência de lastro, a anonimidade das transações e seu registro
 
O direito pode proibi-la. A china chegou a proibir as criptomoedas, mas depois voltou atrás e a permitiu com diversas restrições. Não se pode utilizar a bitcoin em substituição à moeda tradicional. 
 
O direito precisa definir o que é criptomoeda: moeda? Dinheiro, ativo financeiro, modalidade de investimento, bem, deve ser declarado? Deve ser tributado? Qual a responsabilidade das corretoras? 
27
Atualmente no Brasil
	Hoje não há regulamentação jurídica no Brasil, o IRS (Receita Federal dos EUA) entende que elas são comparadas a um bem, uma propriedade e que os pagamentos realizados com ela devem ser tributados.A União Europeia, entende que a Bitcoin é uma moeda estrangeira e que elas devem ser equiparadas a uma operação de câmbio.
 
	Temos no Brasil um comunicado do BACEN 25.306/2014, que informa que banco central acompanha a expansão dessa modalidade, mas não a regulamenta.
 
	A CVM proibiu que fundos de investimentos realizassem investimentos em criptomoedas, alegando que elas não são ativos financeiros. A Receita Federa do Brasil equiparou a bitcoin a ativos financeiros, determinando que elas sejam declaradas em imposto de renda e tributando o ganho de capital sobre essa operação.
A proposta irá alterar a atual Lei do Mercado de Valor Mobiliários para inserir criptomoedas e derivados como uma categoria reconhecida legalmente de ativos. 
O texto considera pessoas jurídicas e prestadores de serviços (como exchanges, bolsas e plataformas de pagamentos) como intermediários de negociação, pós-negociação e custódia de criptoativos. Assim, a emissão de moedas digitais, por exemplo, seria legalmente reconhecida e permitida para esses órgãos que estejam devidamente registrados e atuantes em território brasileiro.
O Código Penal também será alterado. Uma nova modalidade de crime será criada para abranger a emissão de criptoativos sem permissão legal. A pena varia de 1 a 6 meses de detenção ou multa, de acordo com a análise da situação e decisão do juiz.
PL2060/2019
O CASO DA NIGÉRIA 
3º PAÍS DO MUNDO EM VOLUMES DE NEGOCIAÇÃO P2P (Negociação direta)
Em 2020 negociaram U$347 milhões 
Fev 2021 – O Banco central determinou que bancos e instituições financeiras do país deveriam identificar e fechar as contas que negociassem criptomoedas. 
Mas por quê os nigerianos adotaram tanto as moedas digitais??
	A adoção de criptoativos pela população nigeriana apenas cresceu nos últimos anos. Diante da inflação, moeda instável e desejo de internacionalização do povo, o bitcoin e outras moedas digitais são vistas como uma maneira de liberdade econômica. Contudo, o controle que os governos buscam ter sobre a economia nacional fraqueja diante da ampla adoção de ativos digitais.
	Ao longo de 2020, uma onda de protestos assolou a Nigéria e o bitcoin teve um papel muito importante para o financiamento dos organizadores. Muitas doações locais e internacionais foram feitas através de criptomoedas para os grupos protestantes, até que o governo nigeriano fechou as contas bancárias vinculadas às organizações.
	Na ocasião, as criptomoedas foram o que mantiveram os protestos vivos através de crowdfunding. Até que no começo de fevereiro deste ano o Banco Central da Nigéria adotou uma das mais duras restrições ao uso de criptomoedas já tomadas no mundo todo.
Bitcoin custa mais de US$ 87 mil na Nigéria após ser banido do país
 
Ranking de preços do bitcoin ao redor do mundo (Imagem: Reprodução/Bitcoin Price Map)
FEV 2021
	Esses efeitos também acontecem em países como a Malásia, Argentina e Africa do Sul, onde, por quaisquer que sejam as razões, a oferta e demanda do bitcoin é afetada. Por exemplo, a Argentina enfrenta uma dura crise econômica e a população sofreu restrições à compra de dólares para que as reservas nacionais não fossem esvaziadas diante da alta inflação e da dolarização do comércio.
	Como resultado, o bitcoin e outras criptomoedas são vendidas por exchanges argentinas a preços mais altos do que a média global diante da maior demanda. Cada vez mais criptoativos estão sendo vistos como opções viáveis de reserva de valor que pessoas do mundo todo podem ter acesso para se proteger de moedas fiduciárias instáveis e da inflação.
Criptomoedas e ações sociais
Funciona assim: instituições e associações cadastram seus projetos sociais ou comunidades no impactMarket. A plataforma lista os projetos aprovados em seu aplicativo e doadores do mundo todo, sejam pessoas físicas ou jurídicas, podem fazer suas contribuições. As doações são encaminhadas através da carteira com suporte das empresas, onde os beneficiários podem utilizar o valor da forma que acharem mais conveniente.

Continue navegando