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exame físico gomella neonato

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--------------------~N~E~ 
Grau 4 
27-28 semanas 
Grau 2 
31 -32 semanas 
Grau 3 
29-30 semanas 
Grau 1 
33-34 semanas 
AGUIIA 4-1 Sumna de gr.adwçto pm a Jnlàç,õo da id.tk gaaciorul atmo6 do aunr da dpsuLt Y'MCIJv 
antmor do crut2l1no. (~J,, IIWIMrUIÚ J, HiJt,,,,. HM t1111: Aum111n1111[ lffl41UJMÍ 4ft i>J ,_,., ,f 
ti,, IUUlri,,r .-.Ja rlf"J'l, of ,h, /nu. J Ptdatr 1977:91. 4 55.) - • 
do corpo ccrebdar foram medidos por uluassonografia. Va-ificou-se que todos es.tcs 
achados estão com:lacionados com a idade gcstacional. 
5. Comprimrnto ea:apubr fetal O comprimento escapular (cm) foi medido rm 
bebes entre IS e42 scm.uwdegcsaÇ30 (os bebês com idadegatacional > 26senu-
ius somente foram incluídos se o seu pao fetal mimado ativesse entre os pcrcairis 
10 e 90). Em bebês com crescimento normal, o c.omprimcnto da csdpula pode 
prcdiza a i<bdc garacional. 
6. Alterações m.aruncionau na cor da pele. A cor da pele foi cum.inada com o uso de 
um fotocol~rímctro de trb estímulos. Com o amadurecimento, o "L", que repre-
5Cll!2 a daridadr ou a csa.tridão, passa da cor negra à cor branca, achado este que 
pode estar diretamente com:lacionado com a idade gcstacional. 
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5 Exame Físico do Recém-Nascido 
O exame dm m:ém-nascidos logo após o nascimento se dcsriru a vcriliar anomalias mais lignifi-
caciv.u e assegurar que a transição para a vida cxtrau1criru não apn:scnD dillculd.ida. O bebe 
rc:cém-nascido ~ sec submetido a um exame flsico completo dentro de 24 horas do nascimcn-
10. l: mais &oi realizar primeiro a ausculta cudúca e pulrnorur, quando o bebê é calmo. O aquc-
a mcnto do arcroscópio :in1cs de SC"U uso reduz a probabilidade: de o bebê chorar. 
1. Sina.is vitais 
A. Tcmpaanua. indique se a 1cmptrarura é retal (que costuma ser mais clcwd.i que a 
oral em 1 grau), oral ou axilar (que coscuma ser m.ais baw que a oral cm I grau). 
8. Rapirzção. A frcqu~ncia rapiratóri.t normal cm rttém-oascidos é de i0:60 inrut-
sócs respiratórias por minuto (irpm). 
C. Prado ancrial A prcss.io ancrial csú dimamente corTClacionada com a útadc gcst:1-
cional, a idade pós-natal e o peso de nascimento (pa,, consulw ~ curv1s nomuis de 
prcsúo aneriaJ, ver o Apêndia: Q. 
D. mqumcia c.anlíaa. A frcqu~ocia cardlaa normal JC sirw cn~ 100-180 batilTlC'ntos 
por minuto (bpm) (cm geral, 120-160 ac.onbdo e 70-80 dormindo). Em bebês sau-
dáveis. a frcqulncia cudlaa x deva cum a cstimulaç.io. 
11. l'crúndro a:fálico. comprimrnto, pao e idade garaciooal 
A. Perímetro cd:ílico e pauotil (para ronsulcar os gráfux» ~ crescimcmo, vu o Apcn-
dicc E). Coloqllt' a fita mttrica cm tomo da parte fiontal da c:abc:ça (acim.a da asa 
(área fiontalj) e da área oc.cipitofiontal. A fita~ sa colocada acima das ordh». 
Essa região é conhecida como circuofcrêm:u occipitofronttl, que mede. normalmen-
te, 32-37 cm cm bcbb a termo. 
JI NEONATOLOGIA 
8. Compnnwnco ~ pctUIIW- P:an1 ;i con.suha 1105 grifioo_, dt' crocimnuo, "'' 0 ~di-
cr E. 
C. i. ~ pm:cnál ()Ar.i a consult.l aos wflicos de oacimcnto, \'Cr o Apendice E. 
D. Anliaçio da idade gacacional Ver o Cipirulo 4. 
Ili. Aparfncia gnat Ol>scrvt' o~ e ~•rr a_su;a ;aparlncia g~ (p. c:x., atividade:, colora. 
ção d..i rele e IDOr11UliJado con~n11as c-v1dcntcs). Os movunenros cspontlncos Csd 
. . I' o nomms! O rôn~ d.i pdc cn.i nornu . 
fY. Pek. (',onsulre wnbém o Cap!n1lo 67. 
A Coe 
1. Plctora (profunda. cor wnndha rotada [rósea)). A pl~ora é rrw, frcquc:nrc cm 
bcbá oom policirmua, cmbor:i wnbém possa ser obscn'ada cm bd>b suprroi.i~-
iiados ou su~r.iqut'Cldru. Em qualquc-r bebê pictórico é mais rc:oome~vtl avaliar 
0 hem:irócrito central. O crircma róxico é um.i ronJi~o na qual o bebê apracnt.1 
uma ..olor:i~o cm~ o rubor e o avcrmdhado por todo o corpo. Conuma rnanifa-
cir-se Jurante' o ~r!odo de tr.uniçlo. e pode ocom:r quando o bebê é estimulado 
Tm.i-se de um fenómeno noT11UI, que dura apenas algumas horas. 
2. Jctmeia (c.olo~ mumada, x for ,c,cundária à hiperbilinubinmiia indima, e 
eswrdcada, x t«Undária à hipcrbiJirrubinemia direta). Nos Cl$OS de iacrfci.:i, os 
níveis de bilirrubina geralmente s-lo de '> mg/dl. Essa condição é anormal t'm 
hebá com menos de 14 horas de vida e pode signifiar incomparibilidade Rh, kp5e c-
mftt-çoo TORCH (toxoplasmose. ourras, rubéola, citomcgalovírus dou vírus do 
hcq>e5 simples). Apó~ 14 horu de vida, pode resultar dcsras doenças, por outns 
causas comuns como incompatibilidade ABO ou causaJ fisiológicas. 
3 . Palidn (aparmcia debilitada. esbranquiçada). A palidc-z pode ser secundária a ane-
mia, asfixia ~rinaral, choquc- ou dueto arttrioso parente (PCA). P11/uJa tÚutil/ é 
uma cxprcu:w que costuma ser utilizada para dcnow a palida associada ao PCA. 
4. Ganme (em geral. t oecaaária a dessaturação ck S g de hemogiobina para a 
ob.rrvação de cianox) 
L Cianoar ccntn.l (pdc azulada, induindo a Ungua e: 01 lábiot). A cianose central 
( causada por uma b:iiu saturação de oxigEnio no sangue e pode: estar usoc.iada a 
cardiopacw congeniw e doenças pulmonares. 
b. CianoK pniféria (pde azulada. com os lábios e a língua rosadoa). A cianose 
pcriftria pode cmr :wociada 11 metemoglobincmia, que ocor~ quando a hc,. 
moglobina se oxida, passando da forma ferrosa à forma férrica: o sangue pode 
n-almemc adquirir um rom chocolate. A metemoglobina é incapaz de trans-
porur oxi~njo ou dióxido de carbono. Essa doença pode ser causada pela a-
posiç'o a cxrtas drog;u ou a subsclncias químicu (p. c-x., nitr:11os ou nimtos), 
podendo ser. ainda, hcredir.iria (p. ex. , a ddici~ncia de NADH-mctemoglobi-
na reduci.w ou doença da hemoglobina M lo NADH é a forma reduzida da ni-
cminamid.l adenina dmudcotídrol). Nesses casos, os bebês são tratados com 
2ZUI de metileno. 
e. Acroc:immc (mnot1t apmu ck mãoa e pés). A acrocianosc pode ser uma mani-
fcstiçlo normal em bcbb que tenham acabado de n:isccr (ou dcnrro das primei· 
r.1.1 hor~ de: vida), ou rm bcbb que tenham sido submetidos a esuc~-~ ou frio, 
Pode ser~ dmtro das primeiras 24 boras de vida. Se: ral condição for ob-
K"rnda em bcbn com mais rempo de vida e: temptr.irun normal, deve k'.r consi• 
deracb a perfuslo pmfttica diminuída, rrcundária à hipovolemia. 
S. Eqwno.a c:omw. Podem csw usc.v:iadas a um pano prolongado e di6cil._ po-
dendo ocuionu iut"rlcia precoce. A pn:smç:i de pcrNJuias (hemomftÍ:Ipunufor-
S: Ex•m• F11lco do Rec6m-Nasc1do 11 
me) pode estar lim.iuda a uma única úca. e n5o COlfUma .,- motivo de pr-r,oa,p.-
çlo, Se: ew se c:spalhamn e progredirem. ~ ltT valorwd.u e devt-,c ronaide,. 
rar i nvcstig11çlo para a,agu1oparia. 
6. "Azul eobre roa" 011 "roa~ aul". EnqlWlm alguns bcbá aprocnta111 uma 
coloraçio rósea e uma boa perfuw,, outros cu.lo visivelmente cianóuau e alguns 
outros nan mesmo ,e enquadram em qualquer desa.as arrpprw. flcs podem apre-
sentar uma coloraç.io azulada. cnm tonalidade ró,n, ou uma coloração ró,a., CXllTI 
conalidadc arulada. Essa culora,;Jo pode rr m:undfoa • perfuslo. Oligmação ou 
ventilação inadequadas ou à policimnía. 
7 . Sinal ck ukquim (c:olonçio) (linha definida de clcmuaçio CDCff unw úa de 
rritema e outra de colo~ normal). Trara-« de um fenómeno VDCUlar e I causa 
geralmente é desconhecida. A coloração pode= benigna e traraitória (gcr2l.mcnte 
durando pouros qundos a < 30 minu10S) ou po<k lef indicariV3 de um desvio do 
sangue (hipenrnsão pulmonar pcnir.tcntc ou ~ da aom). Podem ter 
observados graus variados de crimna e perfu.do. A linha dcma.rarória pode-•tc o>--
tendcr da ca~ ao abdome, dividindo o corpo em mecadcs (a direita e a aquc:Rb): 
ou.pode-se desenvolver na metade ,obre a qtUI o rc:cérn-nascido estiver dciQdo 
quando cm <lc:1.-úbno l:uc:raJ. E.ua metade infcriOf eo1ruma :apresentar uma vermc-
lhi<¼o intensa e, a metade superior, palidez. E.ae epitódio é mais frcqumte cm 
bebês com peso mais baixo ao nasca. (Oba,....,•: n.ío se rraa dc ~ Arlequim: 
ver o parig12fo [V, A 12.) 
8. O motQmc:nto (padrio ftfflldho rcndilbado) pode ,cr observado em bc:bb sau-
d.ivc:is ou naqudcs que apresentem cwessc pelo frio, hipovolemia ou scpi;c. ~ ser 
cawado pela dilaração de capilares e geralmente t obJaVJdo nas a:1rcm1dadcs, 
embora rambtm possa ser visro no rronco. A cútia --,,,, ou motammto 
penútentc, é um fenômeno verificado nn bc:bb com síndrome ck Down. sfnJro. 
me de Cornélia de l.aogc e trissomia 13 ou 18. Tal CYCnto wnbbn pode xr ob,cr-
vado nos casos de hipoó~idismo, hipertensão ardianscular e disfi.1~ do sute-
m.l nervoso ccnrral. 
9. V'"11.àaucotO. Em subsdncia br.anca sdog recobre a prle até a 3~ ,rm;ma de p-
raçio, aruando como uma barreira ú.mida. É complea.mentc normal. 
1 O. ~ colódio. E.ua condição confere 1a pele a aparmcia de um pergaminho, poden-
do trazer alguma.~ limiações ao cn5eimcmo do rwiz e: cbs ordlus. Pode k't' normal 
ou, en120, uma manifcsuç5o de alguma outra doença. 
11. Pdc ,ea. A maioria dos bcbá a termo não apracnt:1 pck ira.. Os bcbe:t pót-u-:nno 
podem o:ibir uma dc:sc:a.maç30 oa:ssiva da pele. A dfilis ~~nir:i e a andidíate 
podem-se manifcsrar com uma dcscunação de pele ao rwcunmto. 
12. í-cto arlequim. Em é a forma mais gr.M: de i.ctiose congfnia. Os bd>á :aprcscnwn 
um opcssamento da camada dc- queratina da peJe. o que d.i o~.& pbca, groa,as. 
Os cuidados de supo= contribuíram para a mdhora na sobrc:v1da 4CSICS bdils. 
13. Ap1asia cutânea. Ausfflcia de algumu ou de todas as amadas da v_,ck· A forma nuis 
comum é uma ma iwda no como cabdudo (70%). O prognósuco ~ or~tc. Sr 
a ma for extensa, poderJ ser otatdrio repam cirúrgico. 
8 . RAiha cutàMos 
1. MJi,nn. Miliwff t um rruh no qual são ob«rvados pequenos cis10I de mmçio 
acbiceos. As concreçõcs csbranquiçidu. do wnanho da ~ de um alfmctt. 
geralmente csdo localiucm no queixo, nari2. tesa e bochechas. N_, se -..ui~ ~ri-
rcma. F...ucs cistos benignos dc:saparcttm dentro de poucas samanu :apóio na-
38 NEONATOLOGIA 
omcnto. O .,,,,/;,"'' é obscrvado cm 33% dos bcbà. Pérol.u são milia (plural de 
miú11,,,J isol.idos, de tunanho au.mcn12do .. que ~m ~ .mr na gcnitllia e aréola. 
2. Ericana rmico. Nos 015m dr mtrma tóxico, sao VJSlvns inúmeras áreas pequenas 
de pele ~nndha com uma pdpula amarei~ no e.entro. As lesões se tornalll 
m:w visíveis a p:inir de 48 horas apó., o nasc1mmto, embora poaam apal"CQr em 
7-10 dias. A coloraçio de Wright da pdpula m-cb a presença de cosinófilos. ~ 
,wJ, b<nigno, que é o mais comum, rcsolvc-r espontaneamente. Se aparecer cm 
um bebê com idade gcsracion2' mmor que 34 semanas, é m:omcndávd dC5Cart:l, 
outras caus.u, pois cs.sc ripo de rruh é mais comum cm bcbb a termo. 
3. Erupções por Go,,/iJ,, ""--u. A dermatite de fralda por CÀ1uÜd4 a/bicam se mani-
festa como pbc.u c:ritcmatos:u, com bor<W bem demarcadas. Tam~m são observa-
dos alguns a>rpos-5atéfüc (púsrulas sobre as áreas contíguas da pde). Em geral, afcr:un 
as dobras da pdc. A ooloraçio por Gram de um csfrcgaço ou de um preparado da 
lesão cm 10% de hidróxido de po~io revela a prc:scnça de esporos de fungo cm 
cracimcnro. que são facilmente tratados com a aplicaçio de uma pomada ou creme 
de nistatina sobre a lesão, diariamente, 4 vczcs ao dia, durante 7-10 dias. 
4. A mel&DOK pusndar neonatal transitória é uma condiçio benigna, aurolimitada, 
que ~ ncccs.,ira de um uaramcnto espcdfico. 1:. caracteriz.tda por tres estágios de 
lesões, que podem apan:ccr pelo corpo incciro: 
a. Pústulas. 
b. Vcsicopúsrulas rompidas com dcsc:unaçio/aparéncia típic:i do halo. 
e. M:kulas hipcrpigmentadas. 
'>. Acv nconatal. As lesões costumam ser observadas sobre bochechas, queixo e lesta, 
sendo caracterizadas pela presença de comcdõcs e de pápulas. Em geral, a condiçio 
é benigna e njo necessita de cr:iramcnro; conrudo, certos casos graves podem ncccs-
siw de tr:iramenco com agentes queratolíticos suaves. 
6. Hapa simpcs. l\x!em ser obsavm ,,,sJ, vesicular, vcsícula.,, bolhas ou pdc desca-
mada. Na maioria dos casos as erupções s:'io obsav.idas no local do monicor ~ no 
couro cahdudo, na região ocx:ipicJ ou nas ~ (loc:tl de apresentação no momento 
do pano). O c:sfrcg;iço de T zanck rc:vda a pm;cnça de células giganccs mulrinuclcadas. 
C. Nnus. Hanangionus na, proximidade dos olhos, do nariz ou da boc:i que imcrfercm 
nas funções vitais ou na visão. Podem n~irar de intervenção cirúrgica. 
1. Hcmangioma macular (Mbicada de cegonha"). Um hemangioma marular é um 
verdadeiro nevo vascular que cosruma S(r observado na região occipital, nz pálpc-
braJ e na glabela. Ju lesões dcsa.parcccm espontaneamente ao longo do primeiro 
ano de vida. 
2. A mancha mi vinho do porto ( nert"'1 fonm,,nu) costuma ser observada ao oasci-
mcnro. não se torna mais clara sob pressão e não desapan:cc com o passar do ccmpo. 
Se a !aio apa.rcc:cr sobre a ~ frontal e o ~bio superior, deverá ser descartada a 
síndrome de ~ -Weber (mancha cm vinho do porco sobre a região fronul e o 
libio superior, glaucorN e convulsões jacksonianas concr.alaccrais). 
3. Mancha mongólica. As manchas mongólicas são núculas azul.um escuras ou pur-
pwic» serndhantcs a equimosG gcr2'mencc localizad.as na regi.ão sacral. Gcralmencc 
Pl"C:SCJUC cm 90% dos negros e asiáticos cm menos de ')% das crianças brancas; desa-
pam:rrn por volta doa 4 anos de idade. São os sinais de nascença mais comuns. 
4. Hcmangioma ca~. Um hemangioma cavcrno,o gcra.lmence se apiucnra 
oomo uma ltW.1a vmndha grande, do úpo dsrica, firme e mal definida, e pode ser 
observado cm qualquc.r local do corpo. A maioria dosas lesões ~ride com a idade• 
IJW algumas neca5Ítam de terapia com conicostcroidcs. Nos asos mais graves, ª 
5: Exame Flsico do Recém-Nascido 38 
ressccçio cirúrgica pode ser n«cssária. Se estiver associado à uombocicopcnia. de-
ve-se considerar a síndrome de Kuabach-Merrin (rrombociropcnia associada a, 
um hcmangiorna cm rápida expansão). Em gcTal, os pacientes portadores desa sln-
drome ncccs.,iram rcc:cbcr transfusões de plaquetas r de F.11oro de coagulaç:5o. 
5. Hcmangioma cm morango. Os hcmangiomas rm morango são plmos, vermelhos 
brilhantes e claramenrc demarcadas, cujas lesões são observadas. com nwor fre-
qu~ncia, sobre a fuce. Geralmcncc ocorre n:grc:ssão cspon~nca (70% dos CllSOS desa-
parecem aos 7 anos de idade). 
V. Cabeça. Observe a forma geral da cab<ça. lrupccionc para verificar quaisquer corres ou 
equimoses que possam ser sccundfoos ao uso dC' fórceps ou scnsoro para a moniroriu.-
çio fetal. Nos C:lSOS gravesde hidroccf.ilia e de hidrancnccfulia, pode su ralizada uma 
cransiluminaçio. Avalie microcdàlia ou macrocefalia. 
A. Macrocdãlia. A circunferência occipitofronral é maior que o pcrcentil 10. Pode $Cf 
normal ou =nd.ária a hidrocC'falia. hidr.rnenccfalia ou a uma doença neuroendócri-
na ou cromos:sômic:i. 
8. Microcc&lia. A circunfctencia occipirofroncal é menor que o pcittnúl I O. Pode ocor-
rer atrofia cerebral ou diminuiçlo no cimanho do c&cbro. 
C. Fontandas anterior e posterior. A funtanda anterior geralmente fecha aos 9-12 meses, 
e a posterior, 305 2-4 meses. O aumC'nto da funrancla anccrior é observado no1 casos de 
hipotircoidismo e wnb6n pode ser cnco.ntr.tdo em bcbô oom doença., aqudiócu. 
oomo osuogmcsc imperfcira, hipofusfurasia e anomalias croltl055Õmicas, e nos bd>b 
pequenos para a idade gcscacional. Urna foruancla abaulada pode estar .moc:iada a 
aumento na pressão incracr:iniana, meningice ou hidrocrlalia. Fontanda.s dq,rimidas 
são ob,crvadas em rccém-nascídos com dcsiclraraçio. Urna funranda anterior pequena 
pode esw associada a hipcnircoidismo, microa:f.tlia ou craniossinosrosc. 
D. Moldagem. A moldagem é uma :wimctria temporáru do crinio da:orrentc do pro-
cesso de nascimento. Na maioria das situações, é obS(rvada :ipós a realização de partos 
prolongados e v;iginais, podendo ser também consl:ltada depois de part05 ccsá.n:os, se: 
a mãe tiver tido um trabalho de: parto prolongado. O formato da c:ib<ça cosruma vol-
tar ao normal dentro dr 1 semana. 
E. Úlfl"I 111Cml1111non (bossa 1c:rossaoguinolenta). I:. um edema difuso dos tc:cid<M mo-
les do couro cab<ludo que pode estender-se arravés das sururas. f sccun<lirio à pressão 
da parede do útero ou da vagina sobre as áreas que circundam a cabeça do fcro. Geral-
mente se resolve demro de virios dias (Figura 5-1 ). 
F. O dfalo-hematoma é uma hemorragia subpcriostcal qur j a'1fllis se csccnde amm!s da 
sutura. Pode ser sc:cundário a um pano rraumácico ou a fórcq,s. Em caso de suspeita de 
&:uura de cinio (< 5% de rod.011 os ctf.alo-hcm2romas), devffl() ser realizadas radiogra-
fias e/ou tomografia compuradorizam do cclnio. Os nfvris de hmutócriro e de bilirru-
bina devem ser conuolad05 ncs.,cs paócntc5. A maioria cios ~hematomas desa~ 
e.e dentro de 2-3 scm2nas. R.uamcnrc é nc:ccssário aspiração do hcmarorna <Figura S-1 ). 
G. Hematoma/hemorragia ru.bgalcal. A hemomgia ocon-c abaixo da aponcuroec cpi-
cranima. Pode cruzar a linha de sutura, chegando a atingir o pescoço e as orelhas. Po-
de ser ameaçadora à vida e podem ser nea:sdrias rcposiçio do volumt' de sangue per-
dido e correção da coaguloparia, se for o a,o. Pode ser causado por asfixia, cxrr.açio a 
vácuo ou coaguloparia (Figura 5-1 ). 
H. Aumento na prcaâo in~íana. A p~ aumentada pode ser ICCllndária a hidro-
ccfulia, lesão cerebral hipóxico-i,quêmica. hemorragia incracraniana ou hematoma 
&ubdural. Os scguinn:s sinal, são evidentes em um bcbl com aumcoto na prcsslio in-
tr:icran iana: 
co 
ep,aan.an.i -
Penósteo-, 
CrAn,o-- , 
Bossa serosa 
Cefalematoma 
NEONATOLOGIA -
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1. Abaulamcmo cb fonwida anterior. 
2. Separação de sururas. 
3. Paralisia do olhar conjugado vertical para cima {sinal do sol poente). 
4. Proeminência das veias do couro cabeludo. 
5. Macrocefalia cr=nre. 
1. Craniossinostosc. ~ o fechamento prematuro de uma ou mais suwras do crânio. 
Dcvc ser considerada cm qualquer bebê com crânio assimn.rico. Um:1 elevação óssea 
por sobre a linha de surura pode ser sentida n:i palpação do crânio e pode ocorrtt uma 
incapacidade de mover livremente os ossos do crânio. Devem ser realizadas radiogra-
fias do crânio, podendo vir a ser ncccss.:lria uma consulta com um neurocirurgião. 
J. Cranioubcs. ~ uma condição benign:i que consiste cm um amolecimento ou addga-
ç:unento do crinio. que geralmente ocorre cm tomo das suturas {nas partes superior e 
posterior cb cabeça) e dcsapa.rcc.c dentro de dias a poucas semanas após o nascimento. 
Pode cst.u- associado a raquitismo, ostrogêncsc imperfeita, sífilis e deficirncia de vita-
mina D subclinica imraútcro. 
K Plagioccfalia. A plagioccf.ilia é uma forma oblíqua da cabeça, que se aprcscnra assimc'-
rrica e achar.ida. Pode ser observada cm bebês prematuros e naqueles cuja cabc:ça per-
maneça na mesma posição. A plagioccfalia anrcrior pode ser ocasionada por fusão 
prematura das sururas coronal ou lambdoide. 
L Bnquicdalia. É causada pelo fcchamcnro premaruro da sutura coronal, conkrindo à 
c.aba;3 um aspecto amplo e amo. Pode ser observada nos casos de trissomia do 21 ou 
síndrome de Apen. 
M. Anmcef.dia. O cubo neural anterior não se fecha e o cfrcbro é malformado. A 
rnai.ori:1 destes bebês é natimoru ou morre logo após o parto. 
N. Acrocef.wa. As sururas coronal e: sagital se fecham prcmaruramcncc. O crânio adquire 
uma aparência estreita, com a forma de cone na pane superior. Pode ser observada nas 
síndrolTIC5 de: Crouzon e Aperr. 
O. DolicoafalwE.scafoa~•· A · aJ e • • L . I" . _ _.....a. sutura sagn se rtt:n.1 prem:ituramcnrc, o que: uaz 
uma •micaçao ao crcsomcnto lateral do cérebro, confrrindo à cibcça um forma10 cs-
tmto e alongado. 
5: Exame Físico do Recém-Nascido 41 
VI. Iucoço. O c:srúnulo do rcflc::xo de busca (~na 48) leva o ~ a vim a cabeça, f.zcili-
rando o eumc do pescoço. -Palpe o músculo C:Slrmoclcidom.utóidc-o para dctccw um 
hc1Tl3toma a rircoidc:, para avaliar um aumento e cheque a presença de cimw do ducro ú-
reoglosso. O encurtamento do pescoço é olwrvado nas síndromes de Turner, de Noo-
nan e: de KJippel-Feil. O paa,ço a.lado (c.om c:xccsso de pele) pode $Cr observado nu sfn--
dromcs de Turner, Noonan e de Down. O bigrama cúrico , a maaa ccrvia.l maia co-
mum. T rat,Mc de uma massa flutuante, que pode ser tramiluminada, e gcr.tlmc:mr é cn· 
contrada lateralmente ou sobre as cbvfculas. A presença de bócio ou de cisr01 do ducro 
tin:oglosso é rara nessa faixa c1ária. O torcicolo é um cocurumento do mWiCUlo cstc:m.o--
dcidomastóidco, que direciona a cibcça rumo ao lado afc:ado. 
VII. Face. Procure anormalidades visíveis. Observe a forma do nariz, da boca. e do queixo. 
Procure dctccw- movimentos desiguais da boa e: dos W>ios. Deve sc.r observada a pl'C'-
sença de hipcrtdorismo (separação ampla dos olhoa) ou de baixa implant2Ç20 de orclh.u. 
A. laio do ncno f.acial. O oira.vo ramo unilateral do nervo facial é o mau c.omumcncr 
envolvido. Observa-se uma assimetria F.wal durante o choro. O canto da boca ai e o 
sulco nasolabial no lado paralisado dcsaparc:cc. O bcb~ pode não conseguir fochz os 
olhos ou mover os lábios e salivar no lado cb parcsia. Se a paralisia for seo..mdária a 
algum trauma, a maioria dos sintomas desaparecerá dentro da primeira =na de 
vida, embora. em alguns CISIOS, tal rcgrcsúo possa levar vários mcsc:s. Se a paralisia 
persistir, deverá ,cr descartada a hip6tc5e de ausência do nervo. 
VIII. Ordhaa. Observe qualquer formato incomum ou posição anormal. A posição normal é 
determinada pdo traçado de uma linha horizontal imaginária, partindo dos amos inter-
no e: externo dos olhos e cruzando a fu:c, perpendicular ao eixo vcrcical da cabeça. Se: a 
hélice da orelha estiver abaixo dessa linha horiwncal, as orelhas são designada. com im-
plantação baixa. Ordhas com implantação baixa são observadas cm muiw :inomalias 
congblitas {com maior &cqu~ncia, n:i síndrome de T~chcr C.ollins, uiploidia. ,índro-
mes de trissomi:i 9 e 18 e cfci ros da slndromc de aminoptcrin:i fcal). 1:, comum :i praen-
ça de apêndices pré-1lW'icul~ {papilonus), que são benignos. Pdos na, ordbu si<> ob-
servados cm filhos de mãc::s dia.béri~. A audição gto'KÍra pode ser avalia.da quando o 
bebê pisca cm rcspost:i a ruídos altos. A miaotia é uma ord.ha displásica deformada, qur 
pode estar associadaa outras anomalias como as da orelha média. A oto1eopia nio cm-
ruma _. rraliuda logo no primeiro eumc, µ. qw:, ne.ae momenu,, oa canais auditivoe 
ainda estio cheios de raíduos do ltquido amniótico. 
IX. Olhoa. Verifique o rcflcxo vermelho com um ofulmoscópio. Se a pupila C$ávcr branca, 
considere cataratas, glaucoma ou minoblastpma. Essa condiçio ncccssica scr imcdiara-
mcme avaliada por um oftalmologisr.a. Nos casos de catanta, a opacifiação do cristalino 
e a perda do reflexo são sinais visíveis. A catarata congcnira n,qucr uma :w.diação prccocc 
por um oftalmologis12. Se o bebe for prematuro, a c:sclcra, que normalmcmc é branca. 
poderá aprcscnr.ir uma colo~ azulacb, j:i que, ncucs bcbô, da , mais dclg;ada do que 
em bebês a termo. Na presença de csclcra azul intenso, deve-se descartar a a.tcOgâ,ese 
impermta. No coloboma há um dc~ito na !ris cm furma de chave. 
A. Manchu de Brushfidd (manchas cm 'sal e pimenta~ na íris ou manchas brancas ou 
arnardas sobre da) são observada$, com frequ!ncia, cm pacientes com sindromr de 
Down, podendo, no enr.anro, ser normais. 
8. Hemorragia subconjuntival. A ruptura de pequenos apilarcs conjuntivais pode 
ocorrer normalmcnrr, mas é mais comum após panos traumáticos. Essa condição é 
observada cm 5% dos bebês recém-nascidos. 
C. C.onjuntivite. Se houver secreção, consulte o Caplntlo 69. 
, 2 
NEON~TOlOQ(A -. luJcm :l('r nomuis ou oh.~ nos auos dt' dnd 
(). PlqpS ,pdnuas- de nrlr da p;ilpd,r.1 ,upc-rior que rttobrc o canro i rume de: 
1 '.l.l'""1: hJ unu prc-pl 1· · Otftno do 
olho 1 ,...A 
. Rtfkio dJ pupil.i hr.tn~'O anorm;a , qUt' pv-,c k"r ob,m..ado ~ Ollot de: 
E. Lc,acoCon&- not,bsmmJ, hrmorr.igi:t vílre-.t ou Je doa,lamcnro c:b rnina. f.x;_ 
,11~r.irJ. ~• .,.. urna 
1 ~o nui> ólprufurnbJ.i. ,,, "'"' · 1 ..., . d li li I<' de um movim<nlo invo un, .. rm o, o 105, gcralmrnre rJ ido 
F. Ni.~ hr.t1J
700
~-• \T Ii~ ou muhi<.lim·ion.J (mi~o). Se for oc.asio~ ~r_ ' 
qlK" 1,._~c ser on •"'· . • t""'<' 14:r 
1 por-ém 5t' ,,..r..1stir. ~ ser av:il111do. um C'\'cn1u nornu , • r-
G Pro«. Qued.i cb p,1lpcbra \upcrior cau.'1<U por uma p.ir.thsi.i no ~ruiro nervo ~t-
. Jno ou fw1um do músculo dcv.iJor d.i pálpebr.t. 
X. Nariz. ~ hot.i•Tr ,uspcu.i de Jll'ntJ Jc co;ina un1la1cral ou bilar<.'r.u, ~ rifiquc a ~ 
JJs n.arin.&S por m<'IO d.i intl'()(lu,.io dehcida dt' uma wnda rwiog-.is~ca. O, bt-w. l'elpi-
~tc pdo nariz; rorunro. se apl'e5t'nt;mm atresia de coana bilateral 
~ • .uio.,e e Jcs..onfono rapirJtório grave: cm rrpou,o. O b.tti~nto ck a,as do ~ 
rcuo o '-·--• . 
~ ,nJicmm de esforço ~pir.116rio. O ato de ''""'&"'' uum como a plTXllça ck Sttreçio, 
~ upio> de 51tiJ0 con~ niu. E.,pirros podrm ser uma rcsposc à luz forte ou ólbstinln(i., 1 
J ,oga.s. 
XJ. Boa. f..ummc 05 p.11.m» duro e molt' cm busca de fusura pmtal. Um frl nulo IÍQgual 
cuno pode nccnstrar de tm.1menw o rúrg1co (especialmente se~ mobilidade~ língua 
for linuucbJ. . 
A. fissura labial/palwJ. ~ ,ccund:iria a uma F.1lha na fuslo da linha média. 
8. Rinub. 1\ rlnula é unu twndaçio dstia no assoaUio d.i boca que, na maioria dos 
=. ~pa= csp<>n1.1ncuncntc. 
C. Pnol» dr F.psttin. Esses ciscos oontcndo queratina, que são norm.lis, se loalimn 
nm pal..uos duro e mole e se rcsol-.-em espontaneamente. 
D. Mucocdl-. EsY pcqucn;i lolo na mucm;i oral é $t'Cllndfaa a um tr.wnu causado ~os 
duetos da gUnJula Sóllivar. Costuma ser lxnigna e dCSólparctt csponClncamenrc. 
E. Dento natais. Gcnlmcntc QO os incisivos inlmorcs. São ncccuárias radiogr.úw 
iura dimngwr os do1S àpos aballW. pois cada um exige uma conduta difucn1c: 
1. Dmtiçio ptt-&ddua. Dm1cs supcmumcrários slo encontrados cm I a cida 
4 .000 rwcimcnf05. Em geral são frouxos. desprovidos de ralzcs, ou rom rai:r.o fn. 
cas. 1:. ll<'CCSWÍo retirá-los pan cviw uma aspi~. 
l . Dmtiçáo d«ídUól "'rdadeira. f.Mcs ~ dentes verdadeiros, com erupção prccoo:. 
Ocont cm mt'nos Je 1 a ada 2.000 rwcimcmos. Eles não devem ser extr.údos. 
F. MacrogloMia. O aumento da línguól podt' ser congroito ou adquirido. A macroglosm 
loalaada C<lSluma ser sccund:iria aos hmungionw congtniros. A macroglo~ia pode 
sc.r obtcrvada. nos c:asos de úndromt' dr B«kwith (nuc.roglouia. gigantismo, oníak>-
c.dc e h1poglKCmia gmc), doença de Pompe (doença de armazenamento de glicogt-
mo tipo li) t' hipotircoicfumo. 
G. Saliwaç» abundantc. t. obst'rv:id:i, com frcqulncia, cm lxbês com arresi.l de esôfago 
com &rub rraqucoaofdg,a. 
H. bcomatitc. A cstonume oral, comum cm rcchn-rwcidos, é um sinal da P"""nça de 
e ,,u,iam. 
1. Microg,tatia. Traa-sc de um daenvolvi~nto deficiente da mand.lbub obscrv.ido Oól 
aequmcia de Picm Robin. 
5: Exame As,co do R1cím-N11c,do u 
XII. Tórax 
A. Ohm NÇID. Em primtiro llll?r. ~ 1e o tótax é simkria>. Uma -'mttria dr c6nax 
~ indiar um aape dr ar, 001110 um pncwno(ÓRX h1pntffllM). Taquipnc:j.. rnra-
çõcs ~mais t' intl'ltXllais e rul<b opirarórios indiam daconi>no rcspnrooo. 
8. Amculta rapiratória. Autculre para ~rifar a prcamça e a igualdade dm rulcb ro-
piratórios. Um bom lug;u a ser aU1CUltado é a ~ uil:ar dimta e e,qumb, Rulcb 
au,c:nto ou desigwai., podem ,u indlatM11 de pncumotóru ou atdtCWia. Rl1lcb 
rcspir:uórios rom a pffliCIIÇlt de pcristmr indiam uma hbnia diafragmfoa. ~ 
mcncb-,e II reali~ imediata de uma radiogr.afia. bem como uma conauha mm um 
ciru~ cm ouircr t'mngmcial . 
C. Rfflações. Rca-açõa lt'ws, pmrnrc subcom.is. do normai.1. Outros 1ii-de mn-
çk> são indic:arivos de daconforto rcspir.ttório. 
D. P«,., _,,.,_, (dtpcasio toricia). O p«nu rxrlllltll!Úmt ~ aracrerizaJo por uma 
dcprculo no esterno. Em geral, tal oondiçio n!io .acarma qualqU('I' pmxupação díni-
ca. Ela pode csw :usociada às síndrome de Marf.m e de Noonan. 
E. Prma ~ (pt>ito dt' pombo). f caUllldo por um.a protuberina.1 do cm·mo. 
Pode csru wociado às síndromes ck Marfm e de Noonan. 
F. T óru cm barril. Ocorre quando hii um awncnro no diimnro antm>J)O'fcrior do 
cór.ix. Pode = sccund:irio a vmtilaç:io mccinica. pnrumotór.u, pneumonia ou lcsõci 
expansivas. 
G. Aa günclu1M mamúw de um lfflffl-nucido • lfflTlO pmcnl.t' mcidm1 1 an de 
dilfflt'flO, tanto cm bcbb nwculinos quanto nos fcmininol. FJas podrm oar anor-
malmente aumentad» (J-4 cm), cm ronscqublcia darm dm ~a nwm101. 
Es« dato, que dura IT1COO.\ de I semana. náo tem significado dlnioo. fudc csnr prc-
smte uma lt'CJ'C'Çio, g-cnlmcrur brana. mnhccida oomo "làre de bnaà. Mamilo. 
supranumt'l'ários (politdia) do mamilos ~ruis loalmdos ao longo da linha 
l1WTlffll i linha do leite 1, cuja ocotr&cu ronsi&tt cm uma v.arianir normal: a 2111lCD-
~ a doenças rmais não é uma regra ronsunte, embora JCja dc'ICrita cm alguns csrudos. 
}(JII. Coação. ~ a frcqu&x:ia card1aca (a &ixa normal de 110-160 bpm aaxdado. poden-
do cúr para 80 bpm durante o tono). o ritmo. a qualidadr doa batim:n1011 carda:m. a atm· 
dadc do prccóJwo e a~ dr IOpl'DS, A po&içio do coração pode a vcrifiacb atn\Ú da 
ausculta. As stndromc- awx::ixbs ~ tiJw anormal wo drs:rim no Caplrulo 78. 
A. Sopro,. Podem CStlll' :mociados às scguimcr condições: 
l. Dt>mro do ,cpto Yft'ltricular ou comunia1ÇM> intnYffltricubr (CIV): ~ o ck~ro 
cudlaco mais comum e rrpracnta um pt>tUnrual apmmnado de 25~ das cardio-
patias congêniw. lipicuncntc, awcul12-1c um sopro alto, iúpm> e holouistólico (é 
mais lxm awculrado l1ól borda cstcrnal inferior esquerda). Os sinronw como a in• 
ruficiência audlac:a conptiva não CO$tUDW1l manifaur-~ ann:s de duas $t'T1WW 
de vida, sendo. cm geral. observadas entre 6 ,emanas t' 4 mcxs. A maioria dcslcs de-
fritos n:so~sc espontaneamente ao final do primeiro ano de vida. 
2. Dueto ancrioso patrn11e ou pcnittmàa do anal anmal ( PCA l ,t manífcsu com 
wn sopro áspero, ú.po maquinaria tlou º1rovã,t, Jendo. cm ga-al. obllcrvado no 
segundo ou 11ercciro dia de vida, loalizado no ,cgundo espaço intem>SW oqucnio. 
Podc-5e irradiar pan a davícula esquerda ou borda cstc:mal aquctda baixa. Um 
precórdio bipcnfuwnio> wnbmt pode ser observado. Os sinais d!oicos incluem 
alargunmro da pressão de pulso e pu1- amplm. 
3. Coara.açãoda aoru (Coa) rum sopro de ejeção sistólica que Jt' irr~u para baixo, 
nwpndo o esterno a1é o imu e para a :l.rca intcfOCapular. O 10pro cosruma ICI' 
mais aud.lvd no dorso. 
NEONATOlOGIA 
-4 E.-- l'NlM dr ,..,._ pulmorwn (ERRP). Um sopro u6lico ~ aUJCU!odo 
. bJac,culmt-ntt no tôr.u ~•n,o(. cm ambas A1 uiw e c:m roJo o dot'IO. ~ sccun(li_ 
00 l rurl,ullnca au,ud.a pelo tluxo anomw de unguc. porqur a anku pulmomr 
pnncipal ~ nwor do qUC' .u :amrm pulmorurcs pcrtftnas. Esac íOpffl, qUC' cosru-
nu IICI' benigno. pode pcnuur an! ot J moes dr vi<b. Tambán pcxk aur woaado 
à iindromc da rubrob rongfmu. 
~- 5i..t-do cor.çlo aquado bipopláaico (SCEH). Um sopro auto mc:sossistó-
riro pode manifc,ur-x entre o I" e o 21° di;,. dc VK:b. Cosruma•x ouvir um nrmo 
dc~Jopc. 
6. A tnraiop de FaUot (THF) tipiammo: é um 10pro alto, áspero, sili61ico ou ho-
lmmtólioo. nu15 audfvd n.a bonla cucrnal C1qutnl.t.. A ,cgtJnda bulha ardiaa é 
úma. 
7. Amm pulmonar (AP) 
a. Com clómo ,cpe.al ""'1tricuw. Um sopro sisrólico su.ivc próximo à primciri 
bulha ardlaa ou au,c:ntc. seguido por um d1quc de tjcçio. A rcgwKU bultu é 
alta e únia. 
b. Com ,qno wntricular Integro. ~ mooíQ doa casos não~ sopros e a quncb 
bulha canilaca é única. 
8. Auaaa ,nallpidc (ATI. Ú>MUJN ter °"',ido um ,opro holo.lRÓlico cm roda a 
bonb csmnal esquerda e uma ~ bulha cardbca únia. 
9. T~ dc>11 gr.mda - ITGV) ~ mais romum no acxo muculino que no 
ímun1no. 
a. l,olada (simples 1. O cume ardia.lógico gaalmmtc é normal, mas ocorrem da-
ootr e caquipncia. com radiogiafia de cónx e dcuoardiograma normais. 
b. G,ai defeito erpu1 ffl'ltricuw. O sopro é alto e holoaistólico, 1tndo mais audí-
vd o.a borda csrmta1 esquerda ba.w. Em p. o ~ apracnia insufioencia 
audúa roogcstmt cnttt 3-ó xmanas dr vim. 
10. ~ de f.h«dn. Um sopro suroliro longo é c:scuado por sobre 2 porção antcri-
oc do róru esquerdo. Podem csw prc,cnrcs um sopro di.utólico e ritmo de galope. 
1 J. T,.,,_ ,,,,,,,_., (TA). Um sopro de qcção SISlólica, geralmente com frbnito. é 
ouvido na borda csmnal esquerda. A xgunda bulha cudíaa é al12 e única. 
12. Ventrículo 4nico. ~-se um sopro de ~ wrolica alto, com segunda bulha 
anUaca alta e única. 
1 J. Ddaro. do~ auw ou comuniaçlo inuratriaJ (CIA) 
a. Dc-kito tipo oniMm ~ raramente 11C apresenta com insuficitncia cardíaca 
congaon na inJlncia. Um sopro de ejeção siatólico suave é mais audlvcl na bor-
da csurml c,qumfa ab. 
b. Ddnto ripo MIÍMM ,,--ramnmtc ocolff na inBnáa. Um ,opro de tjcçio 
pulmonar e um sopro sistólico inicial são ouvido& na borda c:saanal aqucrda bai-
u. Escuta« um dctdobranxnto da segunda bulha ardíaca. 
e. O anal atrimmrricular comum 2 manifcsc:a. na iniància. oom insuficÍblcia 
atdlaa rong,:stiva. Um sopro sillólico úpcro é audffd cm rodo o tóru. Se o 
8ux.o pulmonar csr.ivcr aumentado, a ,cgunda bulha cudíaa é desdobrada. 
14. 0imagan anô,mb du YCÍ.u pwlYIGIUU 
a. ~m antimala parci;J du veias pulmonaia (DAPVP). Os achados são sc-
mdhamcs aos do dckito ripo om,mr J«IDllblm (ver o Parigrafo XIII, A. 13a). 
b. ~ mómab taUI du .-áal pulmonaas (DATVP). No■ ca,os de obaru-
çio g,:r,c. o aamc: pode não deftaar nenhum sopro. Se o paxntc apracnc:ar um 
grm modeudo de~ - um sopro sistólico ao longo da borda ottr· 
1: Extmt FIIICO do Rtc6m-Nescldo 45 
nal oquada e oaaionalmmtc um rirmo de galope. Tamb6n pode ,cr audlvd 
um 10pro oonrlnuo ao longo da borda c,crmaJ esquerda alm. d,re o k>C.o pul-
monar. 
15. f.ata101e a6nia conafniu (EA.I. 0u-um sopro silcdlia, grcaàro oom fifsni. 
ro._ q~ pode ~radiar ado pacoço e pam a borda csttnw aqucrda baiu. Se I iruu-
facibtà1 -vmrncular oquada fur ~ o 10pro IICri de baia imensidade. No. ca,os 
graves de estmose, os bd>& podem aprcscnr:ar t'dcrna pulmonar e inauficiáicia ar-
dlaa oong,cstiva. 
16. E.stfflOK pulm-.r (com acpto ,-tricular íntcg,o). Se I rsti:n01C for gnvc. m 
aud/vcl um topro de cjcçio ástólicu alt0 no foa, pulmonar com irndiaçio para 
todo o prcaSrdio. Podem C:IQJ' presenta cianollC e insu6cimcia 11mtricular dímra. 
Se a csrrnoac for bc, IICri ouvido um sopro curto de tjcç.io mtólica no fuoo pulmo-
nar, oom desdobramento da segunda bulha a.rdlaca. 
8 . Palpe os pulso, (Ícmoral. podioso, radial e: braquial}. No■ a.. de PCA. podem sc:r 
oblcrvados pulsos amplos. A awmcia ou diminuição doa pu1- fanorais cmo ..,. 
ciadas à coara:ação da aon:a. 
C. Anlic sinais de inau6cimcia cardiaa congntm. Os ánai.s podem mcluir hcpaiomc-
plia. ritmo de galope, raquipncia. sibilos e estertores. r.aquiard.ia e pulsos anormais. 
XIV. Abdome. Ver Cll'llbém 01 Cap!rulos 89 e 92. 
A. ~ -O, dcfàroc vislw:is podem induir os quinrr-.· oo&loaw, na qual 01 imari-
nos são oobertos pelo pcritônio e 1- localindo na base do umbigo; .......-, m qual os 
inratinos não são oobcnos pelo pcrit/m.io (o dcfáro i,nlmmtc l obm wado à din:ira do 
umbigo): ou emofa da bc:ip. cm que cm 11C aprecn111 pma,m pano lado ClllanO. 
8. Autrulu. Escute a pcnsulsc. 
C. P~~- Avalie o abdome para dctccw dimnsão, hipcrxnsibilidadr ou -. O 
abdome é mais faci.lmmtc pal~vcl quando o ~ está calmo e durantc a amamaua-
ção. Sob circunsdncias normais, o flgado pode ser palpado l-2 an do rebordo C01tal. 
e a po1112 do baço. no rebordo costal. N0I a,os de insufic:ibicia cardJaca co11gc:sti~ 
hepatite ou IICplC, pode ,cr observada hcpacomcp.lia. Nas infccçõc:s por citOCnCplori-
rus (CMV), rubéola ou ltplC, pode« observar csplcnomcplla. O polo in&rior de 
ambo5 os rins pcxk 1er palpado fn:qucnianmre. Os rins podem estar awncntado no& 
a.. de doença polidstica. trombo.e de -.áa rmal ou hidroncfro.c. A pracnça de 
massas abdominais csd relacionada. na maioria doa ca101, com o tr2t0 urinúio. 
D. Diásatc: do rctoabdominal. Trara..,c de uma protruslo, do a~ úfoidc.10 umbi-
go. dcmmntc da scparaçio dos músculos ruoabdominais. ~ um achado benigno cm 
recém-nascidos. 
E. Abdome c:xafoide. Uma ~ressão abdominal, que pode scr obecrnda llOI a101 de 
hérnia clia&agrmtica. 
F. Slndromc de Prune Bdly. Geralmente obiavada no sem nwculino {97,1,) e de ori-
gan gmétia daronhccida.. romistc na praença de wna parede abdominal 6na e 
enrugada. de imlfurmaç6a gmirurirw:iaa e de criptorquicfumo. Pode ter nea:ssíria 
uma intcncnçio cinirgica e 2 aa. de .,l,,nicb tem aumentado (Caplrulo 91). 
G. Unco pcnilltCllte. Hi uma comwúaçlo crure I bexiga e o umbigo. cem -'da de 
urina mffll do umbigo. t na:múia uma invatigaçlo aprofundada pua dacanu a 
poaibilidade dr uma obmuçlo do auo uruwio. 
XV. Umbigo. Normalmente o umbigD aprc:1cnca duas~ e - ,-àa. A auablcia de uma 
das utáia ocorre cm S-1 O a cada 1.000 nucimmms de ~ llniaJa. e cm 35-70 1 cada 
1.000 nmmcnrm de ~ ml1ltipb. A p,aença de apmas dois_.. (uma anbia e 
uma wia) pode indicar problmw renais ou genáiai1 (na maioria doa-, wm amo-
l 
NEUNATOLOOIA ~ -------------------~ 
mJJ lll) N," ,a ... ,Ir a 1nfo, 1a ilc 11nu 1\ni._-, JHtrb umhilic.il. vtiilia JC um:i prCVJ• 
ll nm aurnC'fll;a,U J C' ~,1111Jh.1J ,011i,.,tm1,1., (40% ), , rexfo1rn10 i111r.1u1mno ra11i1u e 
11&.u ,lf' nl<lrt,d,,La.lr 1,..nru1.J 111JU rl1·v.l(l.1 .. ~ O\.Orrcr scrn qu;al,111rr o~ll,J 11nomrtlia, d C' 
, ~ mini ser h«:mgnu ~ tur "'"' iíluid.1 ,1u.al,11..-r 11norniall,líl1lc- nu umb1gn, l't(Omcnd.i« 
11 rc.ih~1 Jc: uma uhnwon~n.fü alido111111al. Alfm J iito, oarmne qt1illq11cr ~,Ao, 
erHtJru ou Afcnu cm mmo ,IJ b.ut ,lo c111tl.w umb1liaal. j.l que 11i1 iin:iiJ ro,.lrm ser ln 
di._1111.-n, ck ur.ico l"'rsincnll' ou ontalirl'. () .. nnl.1o mnbtlieal Jl'Vr 8cr 1.r.in1lii(itfu; um.a 
ror aourdo-0\'rnla<l.t mgcn: unprcgn.1,110 por maónio, gcni.lmcnu: i;ccun~rio u .Jtifri, 
nwnto frui. Hnni,1., umb,liui, rot1harn de Íl'lllJll<?.a ,ln IIIÚ'l<.ulo d:i paft'Jc :uxlorninal 
<', cm ~ ui, nio m1uc~111 1r.1t.111l('1'1t0, 
XVI. Gcnillilu. Qualt1uer bd~ com di1t(1rblo do d~n,'Olvimmto ta.uai (prncnç.J de gcni-
t.1lu CJUC' nlo ro-k "'' d.1ç,ilk 1cb como fcminim1 ou mJ.~ ulinJ, dC'~Í~nuda 11nn:rionnrn-
rc romo •~cn11;{)1.1 amblitn.l°) nJo d('\•er.i ler o soo dt'tcrmin.1do ames dr ser rcaliucb 
uma Jv-.ifüç!o cndo .. nnolt\gioe urulngi .. -:. (üphulu R2). Um~ do SC'llu m;uculino. 
m m qu.;1-k\uc-r J110.m.ili.1 pc-nian.1, n!o dn-cnl 'tt"r circuncidado até M"r submetido à 3valia-
çlo de um urolog,su 0 11 cirurgilo pcJiáirico. 
A. Gmiália muculina. A,-:ilic J p1-acn,.1 de hiposp;&dia (loc.,liu~'io :momul do mc:11u 
umul ,ob1T a supcrílnr vwtr.al do p<nis), epispadia (ltxali?:1,.Jo :111onn.1I do mc;i10 
u1Ttr.1I sobl'C' a supcr&ir do~ Jo pênis}, de capuddo dona! (ll'k>Ciaclo à hipmp;i-
Ju) e de d,oni,,,, (curv.iturJ J or:s:il ,Ju vc.11tr.1l do pênis). Dcrcrminc o l0<.--:tl do meato. 
O .. "Omprimcnto norm.11 do ~ni.i ao n:&Kimenro f > 2 ..:m. Um micropblis é "41udc 
.-u10 (jlffi:tnho é ck dois dcsvios-paJrlo abaixo d.1 mttlia dr c:ornprimcnro t" largur.t 
p.ir.1 ~ i<bde. O priapisruo (crcç.10 pcnisrc-mr do pênis) é um achado anorlltlll. que 
pock sc.-r drtN:r~lo nos c.lSOS J c policirrmia. Os oorn-n<&.«:idos do sno masculino 
!õ<mprc .1p~nw11 uma Amo,c acrn111a,b. Crnifiqut"-sc dt' que os rcsllculos e5tcjam 
,u boi~ cscro1.1I e =mine a rt"gi:lo inttuinal p;i.n dacct:ir hérnias. Tcstkulos niio dcs-
ccndrma ~ mm romuns cm bebes prcm.iru~. Hidroalcs são comuns e costu• 
m;1.m Ja.ip.ll'C'CCr com I ano Jc, v1J.1. :t menos que estejam ~udas a hérnia. Obscr-
vr a color.&Ção J.t bo~ c:scror.u. A prcscnç-J de um:i oor azulada pode St~rir torção ou 
mauma tc:sticubr t' r«:qucr :av:r.liaç.lo imediata uro16gicvcin'~ic-J. ~ a termo 1erlo 
rugas J.t bolsa cscror.iJ bem ~nvolvidas: uma bok1 c:scro1:1l lis;i su~re prem:arurida-
dc. 
8. Gmitálu feminina. Euminr o, Líbios e o cliróris. Obst'rva-sc, em gcnl, uma placa 
de mUCOA colacb à para!e da v:r.gina. 1:. comum verificar 5CCffÇáo vaginal e frequen-
temente sanguinolcora. sccundiria 11 inrc-rrupçío dos cscrogr.nios matemos. Se houver 
fu.do dos l.íbio5 e aumcmo do clitóris. dcvl"-sc suspeitar de nipcrpl:r.si:a supr.im:nal. A 
ditoromcgalÀ (aumcmo do clitóris) pode ser nomtal cm be~ prematuros ou pode 
c:sur ~ada à ingo!So dr drog.i.s pela m5c (excesso de anJrogr.nios durante a vida 
inrr.iurcrina} ou a um distúrbio do dc:scnvolvimcmo sexual. Em bebês a termo, os 
grandes Líbios são .1umm1Jdos. 
XVll. Llofonodot. Linfonodos pal~vc:is, genlmemr IUJ regiões inguinal e cervical, são en-
contrados cm, aproxim.a~mc, 33% dos recém-nascidos norm,us. 
X'Vlll. Ànus e mo. Verifique a poimcia do ânus para dc:scaru.r um inm imperfurado (;1.uslncia 
de abc-rtura anal normal). Verifique a posição do :inus. Em bcbâ a tcnno, deve ocorrer 
elimi~ de mccônio até 48 horas do n.ucimcmo. Os bebes prematuros costumam 
apracntu um retardo na diminaç:io de mccônio. 
XIX f.x.tn:midadcs. Euminc os br.lÇ05 e a pernas, atcnundo cspccialmcntc par.i os dedos e 
par-.i as prcp palmam (Capítulo 123). 
5: Eum, fl11co do Roc•ni-Nucldo 47 
A. Sindacólia. ou Í11~ anormal dos dcc:l01, cnvolvt' mau cnmumcmc o tc:rtciro e qU.Jno 
dedo, e o segundo e m ceirc, dedot. 11,1 uma fone hi.tróru liam1líar, A c.irurgi2 1 rcali-
t.llln quando os rcctm•nuc.ido, .1,110 mau .,dito,, 
8. í'oUcbictiUa é a prc,c:nça de dr<loJ 1upnnumer.lri0t n;u mloi ou nm pó. P.aa oondi, 
çlo enJ u.ociac:L-i a unu foru- l'1i11óriu familiu. 1 >cvc r.cr rc.ilrt.uh urna r..dingr.ifor 
dQ.1 c:,rurmilfada p.1111 que M: pon:i vr.rificir SC' o dcJo aprescnra csrru111..-.., ósa:2,. ~ 
nlo Ío,r oh.w-rv-Jtb a prl'.'ICn(,.l de t:iiJ eunnur~. poc.k w-r amarl'ilJa uma Ml!lJr.t cm 10r-
no Jo dedo art t111c dei aia. Se ele contiver o trurur:u óueu, ser.! nC'Cadri.l a real~-
ç4o de uma drurgia pm a sua rctir.ac.la. A p~noi de J cd01 adicroru.iJ a:xtais e1t.i reb. 
cion:id;i com .inonuha, o rclfac.;is. 
C. Braquldactilia. ºlb1IM C de um cncun:imc:mo de um ou m2i1 drdos. Gcralrnrm:c f» 
nigna se- for ool:1d:i. 
D. Camptodactilia. Deformidade de ílcno que cosruma atingir o c:kdn mínimo e fa.t 
.:om llllC de pcrrn:incça dobr:t.lo. 
E. Anacnodaculia. Dedos c-m lormu de umha que podem ser obiicrv~os na slndromc 
de Marfun e na homocàtim'1ria. 
F. Oinodactilia. Gcr-J_lmcnrc cnvolvr o Jrdo mlnimo. ~ndo, cm gcnl, l,cnigna, e con, 
sim: cm um dovio radi~I ou uln.u. 
G. Artrog,ipc>K. Uma contr.atur:i pcrsistcnrc na) arric:.1.1laçõe( dos dr<l°'•· !Iode csor ;wo. 
dad:a li oligo-hiclr:lmnia. 
H. Pn:p timie!Q. A pracnça de uma prc~ palmar única e rran~rsal é obi(-rwda, com 
maior frrquencia, nos porradorcs de.- slndrome de Down, emboca ()O$SI ser, cm ;1.lguru 
casos, uma v:ari~mc normal. 
I. Pé ton.o equ.inovaro con~nito ~ mais comum no sexo masculino. O pé se man~ rn 
vi.r.ado par:, baixo e par:i dcmro, e a plam.1 ~ dircciono1do1 medial mente. Se GIi! proble-
ma puder ser corrigido com ól aplicação de uma forç-.i 1uavc, de dc:sapan:ceii npoota· 
nc:amcnrc. Caso contr.irio, sc.-r.1 nc:casário proceder a um tr.illlmento onop&lico. bem 
como ao acompanhamento do paciente. 
J. Mctatuso varo é um defciro em que a ponra do pé sofre uma rotação para dcnuo 
(adução). E.ssa condição gc-ralmcmc é corrigida de forma espontânea. 
K. MttaWIO valgo é um defeito no qu;al a ponr.i do pé gira para fura. 
L Pts cm cadeira de balanço. Gcr.ilmcmc observados nos casos de crÍslomias 13 e 18, é 
wna alrcr.iç.ío do arco do pé, caUS:tndo a procmin~ncia do c.uclnco e um .irrcdonda-
memo ela pl:mt:1. 
M. To~ tibial. Consis1.c cm um giro do OMO da tíbia para dentro, levando o pé a uma 
rof2Çáo interna. Na maioria dos casos é causada pel:a posição no úrrm. dcsapv-ccc.ndo 
c:spomancamcncc. 
N. Gmu 1Tí"llnNttum. O joelho COOKgUe ser dobr.ado para trás. E.ssa hipcrcxu·nsibilidadc 
anormal pode scr secundária a uma frol.llidão articular ou a um trauma, sendo obser-
vada nos portadores das slndromcs de Marfan e de Ehlcrs-Danlos. 
XX. Tronco e coluna. Verifique quaisquer defdros vislvcis da coluna. Quaisque1 pigmcnra-
ç.ócs anormais, tumcf.ação ou tufos pilosos na regi.ão lombossacra dc:vcm aumenrar a sus-
peita de c:mtencia de alguma anomalia subjacente nas véncbns ou na coluna. Um dim-
pk saem ou pilonidal pode indicar uma mcningocxlc pequena ou outra anomalia. Dim-
pln sacrais abaixo da linha da fmda naral (glútca) são benignos. Se estiverem siruada.s :icÍ• 
ma desse local, india-sc a rcaliução de uma ultrassonognfia para a verificação de uma 
Rs1ula p-.11.1 a medula espinal. 
XXI. QUlldris (Capitulo 123). A displasi.a congênita do quadril ocorre cm aproximadamc.nre 
1 a cada 800 nascidos vivos. É. mais frequente cm bebes brancos do sexo feminino ('): l), 
• NEONATOLOGIA 
e. na amona cb CIIOl. é unúattnl, cinolvmdo o quadril ':"lumio. Tambán é m.lis co.. 
mum ,r bou~ biJtória funilw pmiún. apracntaçáo pélvica ou cm bd,b com domç. 
ncu,omu,cub,o. Dois iirws díniml da ~ são a :mimcma das dobra. da pdc ri. 
supcr6cx donal e o cncurammro da prma ~ Anlic a~ de dilpbsia a>ngf-
nia do quadnl por meio das..__, de Onowú e de Bulow. Coloque o bcbl na po-
sição de pmw de gpo. Promma a abdução do quadril oom a u1ilmção do dedo midio, 
de modo a czrc:rr- uma p«aio su;&ff pua dcncro e par.a cima. por IObtt o troa.nfff mu-
or (C>raabnà). Proada à aduçio dos quadria im.ndo o dedo polegar para~ wna 
pmuo par.a fur.a e pua cns, por mbrc a pmc m1cma da coxa (Butc,.). (AJguna clínicos 
não ~ o 1110 da manobr.a de 8.ulow, pois. l/0 aJonpr ~cc a 
áplub. da pode oonuibuir pua a imab~ do quadril) Em bd>b com daspl.i.a do 
quadril são ICII0001 um dique de mjuçio e outro de dcsloamcn10 na suspcia dma do-
ença. devendo ,rr raliudol cumes de unagc:m (cx,mo a ul1ras.,onografu) e uma consw-
a com ortopafua. 
XXII. 5-nna nn,,mo. Em primeiro lupr. ob!cne ~ucr monmcnro anomgJ (p. or., afivi. 
~ oonvulsivaJ ou~ aassm. Em qwda. anlic OI qumcrs ~ffll: 
A. T õnm mUICIIW 
1. Hipotoni.i. São ob,crvadas fraqucu e quah da abcça. 
l . Hipcrtoni.a. o aurnauo da rcsutmcaa é (VÍdcntt quando os braços e IS pernas allo 
cstcndidos. O paciam: wnhtm cosruma aprca-nw hipcn:cngo don.&J em punboe 
bcmc.rmdc». 
D. Rdlr.sm. ÜJ ,rgu11111:s rdlaos sio nonnau cm bd>b ruém-naa:idm. ÜJ rdbos pn-
oúrios rdk:tcm uma :uiVl<bdc non:ru.l do r:ronco crrd>r.al. A impouibtlidaik de 
dcxnadcá-los lcYana uma suspcia de dq,rcmo do SNC. xndo c.cno que a pcnis-cmci.i desta rdhos. alán de uma ana idade podem sugerir lesão do córtex c.crcbral. 
1. R.dlao dc bmca. Alix o lábao e o canro da bochcdu oom um dedo e o bcbl virari 
a abcça DC!A dircçio r abrir.f a boa. 
l. RdJao gW,da.r. Toque lcvmxncc na ,ou e OI olho. iJio pisar. 
J . R.dlcxo dc ~ (J>fftRMO ~ ). Coloque um dedo ou um objtto na palma 
da mão do bdJê e de !tá apmr o dedo (oconm uma Baão da. dedos). 
4. Rdlcx-o de cndittsumrn10 da abcça e do tronco. Gire a abcça do ~ par.a a 
dircia ou c,qucrda e o l'l'ICMmCllro do ombro ooncralarcra.l scguin ma mesma dire-
Ç30. 
5. Rdkx.o de Moro. Apoie o~ coloando uma mão por trú das cmtu ddc, e, cm 
,rgwda, f.iç;a quc de caia pua tcls 2: 1 cm par.a o colchão, maa não alán disso. Em 
manobn ~ mr li abdução iiméa-ia de ambos os braços e à cncnsão dos dedos. 
,rgwdas pela 8cúo e aduçio dOI braços. Uma :mimetria pode india, fratura de 
cbvicula, hcmipcucsia ou lesão do i,'oo br2quw. 
6. Rdlcxo de prc-en.a pbm.u. Quando~ roa na .fOla do~. os dedos.: crx::unam. 
7. Rdlao da m.uma. Segure o bcbl na posição vcrrica.l e coloq~ o dor,o do ~ no 
amo da cama; o bd>f coloar.f o ~ sobre a supcrflcie. 
C. Nc:rYOS cnnúnc». Anfit a prcxnça dc: um nistagmo gros.,óro, a rcaçio pupiw e a 
c:apacicDdc do bcbl de acompanlw, com os olhos, objcms an lllOYlmcnto. 
D. Mo.imnt10. Anlir os movimcnlOI cspondncm dos membro., uonco, fxc r paco-
ço. Um umior fino pmcnre ~ normal. Morimcnt.01 d6nicoe não são normais e 
podem ,cr OOICrVados DOS a.. de GOIIVWlio. 
E. ~ pcnfffle'CM 
1. lcsoc1 do piem braquw. Elas ffll'Mml loões dos ncnos espinhais que i.ncmm o 
bnço, o antebraço e a mão. Sua cciologia é multiúmrial. 
e fle9ulaç lo T «mtel 
a. Parai.. dr Ed>-Dudwnne (panliaia da puw ..- cio braço) d«onr ~ 
uma ledo no qutnco e no raro llCTVOI cavicais. 1: a !aio do plao bniquw rtW1 
comum. 0rormn adaaçí(> e toQÇio inruna do baço. O anid,nço liC encanto 
em posaçio p,onada. ~ uma lim.iQÇio na c:apKJ<lack dr extffllio. O 
punho pcrma.nca flaionado. f.su cnndiçlo pode CIUt -,áada li paralisia cfq. 
fragJnma. O rdloro de Moro é auxntc. 
h. Paralisia dc Klumplmr (panliaia da puw inkrior do braço) drmm de um.a la.ia 
00 Jétímo C no OÍQW llCTVOI ccrviais e no prunaro ncr"YO rodoa>. A mio é ru. 
cida, com pouco ou nrnhum contmk. Se~ fibns ~ s mpaia, da pn· 
mon raiz torxia rivunn sado :aringic:ul. podcrlo ooorrcr pro« ipsibra21, cnof. 
cal.mia e miolc (IÍndmmc de Homa). Sua oconmcu ~ muito ma. 
e. P.anlisia toUI do braço. O braço incciro é fUcido e: não pode 11t ~ - Os ,dlc:-
xos csdo awcnu:s.. 
l . Panlim do rwno fadai.. A comprado do tilimo ncrwo cr.aruano pode trr C2uucb 
pela poução rntr.1u1mna ou pelo uso dc fórceps. luo mula cm J)QMC, IUlcos rwc>-
labais usimnricos C .ammctru do movimc,110 fxgl, 
J . Laia do nttVO &mico. Pode ser sccundina a UIN ~ do plao braquw. ÚUR 
par.alisia do diafraptu, levando a dnconfono l"C'lpir.uório. 
f- . Sinais grr.tis de domçu nnuo1ópca, 
1. Si.n1omaa ck aumcn10 da pnw:io inu-x::rani.ana (~ulamcn10 da fonwwla amr-
rior, dilauç5o das vcw do a>uro cabeludo, scpanç.io de .suruns e suw do "IOI 
poenrc1 (ver o l'arigrafo V, 1-1, 1-5). 
l . Hiporonia ou hipertonia. 
t lmubcl.icbdc ou hipcraciub~. 
4. Rdcx01 de~ e ckglutiçio diminwdoa. 
5. Rapinç6cs supnficws e i~ 
6. Apnm. 
7. Apam. 
8. Olhar fixo. 
9. Armcladc convulsiva (!Up' ou nmtip.r a Ungua. pÍlc:lr ~ p:{lpcbr», revirar os 
olha. e toluçar). 
1 O. Rdlaos aw,cnro, compromctidm ou cucrrhaJos. 
1 1. R.dloos assinlttric:oa. 
6 Regulação Térmica 
A prcvmção bcrn-sucrdida oontra perdas orcasivaa de calor contribui, de fumg ac.cnruada, pan 
o awnmto ru chance de: tobrmdados ~rwcidos. Cmn ou finalidade, o~ ra:tm-n.ud-
do ~ ,rr mantido cm um ~ eamooeuao. A ddiniçio dcac concrico ronapondc a 
uma Faiu de: temperatura dcncro da qual a ma mcabólia e, porwuo, o comwno de oxiplnlo 
cs1cjam no nívd mínimo, enquanto o bcbl manrÓl\ uma ianpcrarwa oorponl normal (Figuru 
6-1 e 6-2, r Tabela 6-1). A caapaatun aad.- aonm1 dc: um m:bn-naaádo varia entre 
36.0-J6,5ºC (96,8-?7,rf). A 1anpenmra cmcnl (mal) -t varia entre 36.S-37.5-C 
(97,7-99,5ºF), mquanio a tempa'IIW2 ailar pode ser 0,5-1,0"C maia baiu ~~98,6ºF). 
Uma tmlpcranua oorporal normal rdlttr .apenas um cqui.Ubrio cncrc a produção de aJor e a per-

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