Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
--------------------~N~E~ Grau 4 27-28 semanas Grau 2 31 -32 semanas Grau 3 29-30 semanas Grau 1 33-34 semanas AGUIIA 4-1 Sumna de gr.adwçto pm a Jnlàç,õo da id.tk gaaciorul atmo6 do aunr da dpsuLt Y'MCIJv antmor do crut2l1no. (~J,, IIWIMrUIÚ J, HiJt,,,,. HM t1111: Aum111n1111[ lffl41UJMÍ 4ft i>J ,_,., ,f ti,, IUUlri,,r .-.Ja rlf"J'l, of ,h, /nu. J Ptdatr 1977:91. 4 55.) - • do corpo ccrebdar foram medidos por uluassonografia. Va-ificou-se que todos es.tcs achados estão com:lacionados com a idade gcstacional. 5. Comprimrnto ea:apubr fetal O comprimento escapular (cm) foi medido rm bebes entre IS e42 scm.uwdegcsaÇ30 (os bebês com idadegatacional > 26senu- ius somente foram incluídos se o seu pao fetal mimado ativesse entre os pcrcairis 10 e 90). Em bebês com crescimento normal, o c.omprimcnto da csdpula pode prcdiza a i<bdc garacional. 6. Alterações m.aruncionau na cor da pele. A cor da pele foi cum.inada com o uso de um fotocol~rímctro de trb estímulos. Com o amadurecimento, o "L", que repre- 5Cll!2 a daridadr ou a csa.tridão, passa da cor negra à cor branca, achado este que pode estar diretamente com:lacionado com a idade gcstacional. Referências Selecionadas Amid-Toon C: Neurologia! n-a.luarion of me maturiry of ncwborn inf.mt:s. Arrh Dis Cbi1J 1968:43:89. Balwd JL ct ai: A sirnplificd scorc for as.tc:ssmcnt of fetal maturation of nc:wly bom inf.rnt:s. J Ptdi.m 1979;95:769. Ballart! JL ct aJ: Ncw Bal.brd Scorc. expandcd to indude cxtremcly prcmature inf.rncs. J F'rdk," 1991 :119:417. Owtcrjcc MS ct aJ: Fetal fooc n-a.luation of gcstarional age. www.TheFctus.net, 1994. 5: f)(am• Físico do R1cjm-N11cido f)odd V: Gcsc.uional .ige UIICSffllmt. NtoNIUI Nnw 1996;15: 1. Dubowicz LM ct ai: Oi nicai asscsamenr of gcscational :age in chc ucwbom infun. / /',d;,u, 1970;n: I. Farr V ct ai: The ddinicion of some cx1crnal charaaerisria uJCd in rht &Slallmcnt o( gouàooal • in me ~m infaot. Dn, Mtd Chi/d Nnm>l 1966;8:657. fktcher MA: Ch. J ÂS1mmmtofC,matú,fllÚAtr, Phy,im/ Dutr,um, o/Nto,wu,"'i,. IR a!. Philadclphia: Lippincott Rncn, 1998;55-66. Hitmc:r HM et al: Asscssmcnt of gcstacional a~ by c:uminacion of thc: aotC"rior vascular c:ipsule of rhc: lcns. / Ptdiatr l9n ;9I :455. 35 Mackanjcc HR ec ai: Asscssmcnt of posmacaJ gcsnàonal age using sooographic mcuun:mc:nu of n:mur leogth. / UÍtrtwtnul Mtd 19%; 15(2): 115-120. Murphy NP cr ai: Cranial ultra.sound ~mcnt of gcscuional age in low binhwtigh1 inf.rna. Arrh Dis Chi/d l989;64:569-572. Shcrc:r DM cr ai: Fetal .scipular Jengch in the ulrrasooogr.iphic .wcssmc:n1 of gat:itional age. j Ulrrasoimd Mni 1994: 13(7):523-528. Ushcr R ct al: Judgmcnc of kraJ age: li. Clinicai signifiaocc of gcstacionaJ age and obj«tivc measuremcnt Ptdi,zrr Clin Nortb Am 1966; 13:835. Wawiabe M et ai: Marumional chaogcs in sk.in color o(Jap;mac ncwbom inbnB. Neo"'°"logy 2007 :91 :275-280. 5 Exame Físico do Recém-Nascido O exame dm m:ém-nascidos logo após o nascimento se dcsriru a vcriliar anomalias mais lignifi- caciv.u e assegurar que a transição para a vida cxtrau1criru não apn:scnD dillculd.ida. O bebe rc:cém-nascido ~ sec submetido a um exame flsico completo dentro de 24 horas do nascimcn- 10. l: mais &oi realizar primeiro a ausculta cudúca e pulrnorur, quando o bebê é calmo. O aquc- a mcnto do arcroscópio :in1cs de SC"U uso reduz a probabilidade: de o bebê chorar. 1. Sina.is vitais A. Tcmpaanua. indique se a 1cmptrarura é retal (que costuma ser mais clcwd.i que a oral em 1 grau), oral ou axilar (que coscuma ser m.ais baw que a oral cm I grau). 8. Rapirzção. A frcqu~ncia rapiratóri.t normal cm rttém-oascidos é de i0:60 inrut- sócs respiratórias por minuto (irpm). C. Prado ancrial A prcss.io ancrial csú dimamente corTClacionada com a útadc gcst:1- cional, a idade pós-natal e o peso de nascimento (pa,, consulw ~ curv1s nomuis de prcsúo aneriaJ, ver o Apêndia: Q. D. mqumcia c.anlíaa. A frcqu~ocia cardlaa normal JC sirw cn~ 100-180 batilTlC'ntos por minuto (bpm) (cm geral, 120-160 ac.onbdo e 70-80 dormindo). Em bebês sau- dáveis. a frcqulncia cudlaa x deva cum a cstimulaç.io. 11. l'crúndro a:fálico. comprimrnto, pao e idade garaciooal A. Perímetro cd:ílico e pauotil (para ronsulcar os gráfux» ~ crescimcmo, vu o Apcn- dicc E). Coloqllt' a fita mttrica cm tomo da parte fiontal da c:abc:ça (acim.a da asa (área fiontalj) e da área oc.cipitofiontal. A fita~ sa colocada acima das ordh». Essa região é conhecida como circuofcrêm:u occipitofronttl, que mede. normalmen- te, 32-37 cm cm bcbb a termo. JI NEONATOLOGIA 8. Compnnwnco ~ pctUIIW- P:an1 ;i con.suha 1105 grifioo_, dt' crocimnuo, "'' 0 ~di- cr E. C. i. ~ pm:cnál ()Ar.i a consult.l aos wflicos de oacimcnto, \'Cr o Apendice E. D. Anliaçio da idade gacacional Ver o Cipirulo 4. Ili. Aparfncia gnat Ol>scrvt' o~ e ~•rr a_su;a ;aparlncia g~ (p. c:x., atividade:, colora. ção d..i rele e IDOr11UliJado con~n11as c-v1dcntcs). Os movunenros cspontlncos Csd . . I' o nomms! O rôn~ d.i pdc cn.i nornu . fY. Pek. (',onsulre wnbém o Cap!n1lo 67. A Coe 1. Plctora (profunda. cor wnndha rotada [rósea)). A pl~ora é rrw, frcquc:nrc cm bcbá oom policirmua, cmbor:i wnbém possa ser obscn'ada cm bd>b suprroi.i~- iiados ou su~r.iqut'Cldru. Em qualquc-r bebê pictórico é mais rc:oome~vtl avaliar 0 hem:irócrito central. O crircma róxico é um.i ronJi~o na qual o bebê apracnt.1 uma ..olor:i~o cm~ o rubor e o avcrmdhado por todo o corpo. Conuma rnanifa- cir-se Jurante' o ~r!odo de tr.uniçlo. e pode ocom:r quando o bebê é estimulado Tm.i-se de um fenómeno noT11UI, que dura apenas algumas horas. 2. Jctmeia (c.olo~ mumada, x for ,c,cundária à hiperbilinubinmiia indima, e eswrdcada, x t«Undária à hipcrbiJirrubinemia direta). Nos Cl$OS de iacrfci.:i, os níveis de bilirrubina geralmente s-lo de '> mg/dl. Essa condição é anormal t'm hebá com menos de 14 horas de vida e pode signifiar incomparibilidade Rh, kp5e c- mftt-çoo TORCH (toxoplasmose. ourras, rubéola, citomcgalovírus dou vírus do hcq>e5 simples). Apó~ 14 horu de vida, pode resultar dcsras doenças, por outns causas comuns como incompatibilidade ABO ou causaJ fisiológicas. 3 . Palidn (aparmcia debilitada. esbranquiçada). A palidc-z pode ser secundária a ane- mia, asfixia ~rinaral, choquc- ou dueto arttrioso parente (PCA). P11/uJa tÚutil/ é uma cxprcu:w que costuma ser utilizada para dcnow a palida associada ao PCA. 4. Ganme (em geral. t oecaaária a dessaturação ck S g de hemogiobina para a ob.rrvação de cianox) L Cianoar ccntn.l (pdc azulada, induindo a Ungua e: 01 lábiot). A cianose central ( causada por uma b:iiu saturação de oxigEnio no sangue e pode: estar usoc.iada a cardiopacw congeniw e doenças pulmonares. b. CianoK pniféria (pde azulada. com os lábios e a língua rosadoa). A cianose pcriftria pode cmr :wociada 11 metemoglobincmia, que ocor~ quando a hc,. moglobina se oxida, passando da forma ferrosa à forma férrica: o sangue pode n-almemc adquirir um rom chocolate. A metemoglobina é incapaz de trans- porur oxi~njo ou dióxido de carbono. Essa doença pode ser causada pela a- posiç'o a cxrtas drog;u ou a subsclncias químicu (p. c-x., nitr:11os ou nimtos), podendo ser. ainda, hcredir.iria (p. ex. , a ddici~ncia de NADH-mctemoglobi- na reduci.w ou doença da hemoglobina M lo NADH é a forma reduzida da ni- cminamid.l adenina dmudcotídrol). Nesses casos, os bebês são tratados com 2ZUI de metileno. e. Acroc:immc (mnot1t apmu ck mãoa e pés). A acrocianosc pode ser uma mani- fcstiçlo normal em bcbb que tenham acabado de n:isccr (ou dcnrro das primei· r.1.1 hor~ de: vida), ou rm bcbb que tenham sido submetidos a esuc~-~ ou frio, Pode ser~ dmtro das primeiras 24 boras de vida. Se: ral condição for ob- K"rnda em bcbn com mais rempo de vida e: temptr.irun normal, deve k'.r consi• deracb a perfuslo pmfttica diminuída, rrcundária à hipovolemia. S. Eqwno.a c:omw. Podem csw usc.v:iadas a um pano prolongado e di6cil._ po- dendo ocuionu iut"rlcia precoce. A pn:smç:i de pcrNJuias (hemomftÍ:Ipunufor- S: Ex•m• F11lco do Rec6m-Nasc1do 11 me) pode estar lim.iuda a uma única úca. e n5o COlfUma .,- motivo de pr-r,oa,p.- çlo, Se: ew se c:spalhamn e progredirem. ~ ltT valorwd.u e devt-,c ronaide,. rar i nvcstig11çlo para a,agu1oparia. 6. "Azul eobre roa" 011 "roa~ aul". EnqlWlm alguns bcbá aprocnta111 uma coloraçio rósea e uma boa perfuw,, outros cu.lo visivelmente cianóuau e alguns outros nan mesmo ,e enquadram em qualquer desa.as arrpprw. flcs podem apre- sentar uma coloraç.io azulada. cnm tonalidade ró,n, ou uma coloração ró,a., CXllTI conalidadc arulada. Essa culora,;Jo pode rr m:undfoa • perfuslo. Oligmação ou ventilação inadequadas ou à policimnía. 7 . Sinal ck ukquim (c:olonçio) (linha definida de clcmuaçio CDCff unw úa de rritema e outra de colo~ normal). Trara-« de um fenómeno VDCUlar e I causa geralmente é desconhecida. A coloração pode= benigna e traraitória (gcr2l.mcnte durando pouros qundos a < 30 minu10S) ou po<k lef indicariV3 de um desvio do sangue (hipenrnsão pulmonar pcnir.tcntc ou ~ da aom). Podem ter observados graus variados de crimna e perfu.do. A linha dcma.rarória pode-•tc o>-- tendcr da ca~ ao abdome, dividindo o corpo em mecadcs (a direita e a aquc:Rb): ou.pode-se desenvolver na metade ,obre a qtUI o rc:cérn-nascido estiver dciQdo quando cm <lc:1.-úbno l:uc:raJ. E.ua metade infcriOf eo1ruma :apresentar uma vermc- lhi<¼o intensa e, a metade superior, palidez. E.ae epitódio é mais frcqumte cm bebês com peso mais baixo ao nasca. (Oba,....,•: n.ío se rraa dc ~ Arlequim: ver o parig12fo [V, A 12.) 8. O motQmc:nto (padrio ftfflldho rcndilbado) pode ,cr observado em bc:bb sau- d.ivc:is ou naqudcs que apresentem cwessc pelo frio, hipovolemia ou scpi;c. ~ ser cawado pela dilaração de capilares e geralmente t obJaVJdo nas a:1rcm1dadcs, embora rambtm possa ser visro no rronco. A cútia --,,,, ou motammto penútentc, é um fenômeno verificado nn bc:bb com síndrome ck Down. sfnJro. me de Cornélia de l.aogc e trissomia 13 ou 18. Tal CYCnto wnbbn pode xr ob,cr- vado nos casos de hipoó~idismo, hipertensão ardianscular e disfi.1~ do sute- m.l nervoso ccnrral. 9. V'"11.àaucotO. Em subsdncia br.anca sdog recobre a prle até a 3~ ,rm;ma de p- raçio, aruando como uma barreira ú.mida. É complea.mentc normal. 1 O. ~ colódio. E.ua condição confere 1a pele a aparmcia de um pergaminho, poden- do trazer alguma.~ limiações ao cn5eimcmo do rwiz e: cbs ordlus. Pode k't' normal ou, en120, uma manifcsuç5o de alguma outra doença. 11. Pdc ,ea. A maioria dos bcbá a termo não apracnt:1 pck ira.. Os bcbe:t pót-u-:nno podem o:ibir uma dc:sc:a.maç30 oa:ssiva da pele. A dfilis ~~nir:i e a andidíate podem-se manifcsrar com uma dcscunação de pele ao rwcunmto. 12. í-cto arlequim. Em é a forma mais gr.M: de i.ctiose congfnia. Os bd>á :aprcscnwn um opcssamento da camada dc- queratina da peJe. o que d.i o~.& pbca, groa,as. Os cuidados de supo= contribuíram para a mdhora na sobrc:v1da 4CSICS bdils. 13. Ap1asia cutânea. Ausfflcia de algumu ou de todas as amadas da v_,ck· A forma nuis comum é uma ma iwda no como cabdudo (70%). O prognósuco ~ or~tc. Sr a ma for extensa, poderJ ser otatdrio repam cirúrgico. 8 . RAiha cutàMos 1. MJi,nn. Miliwff t um rruh no qual são ob«rvados pequenos cis10I de mmçio acbiceos. As concreçõcs csbranquiçidu. do wnanho da ~ de um alfmctt. geralmente csdo localiucm no queixo, nari2. tesa e bochechas. N_, se -..ui~ ~ri- rcma. F...ucs cistos benignos dc:saparcttm dentro de poucas samanu :apóio na- 38 NEONATOLOGIA omcnto. O .,,,,/;,"'' é obscrvado cm 33% dos bcbà. Pérol.u são milia (plural de miú11,,,J isol.idos, de tunanho au.mcn12do .. que ~m ~ .mr na gcnitllia e aréola. 2. Ericana rmico. Nos 015m dr mtrma tóxico, sao VJSlvns inúmeras áreas pequenas de pele ~nndha com uma pdpula amarei~ no e.entro. As lesões se tornalll m:w visíveis a p:inir de 48 horas apó., o nasc1mmto, embora poaam apal"CQr em 7-10 dias. A coloraçio de Wright da pdpula m-cb a presença de cosinófilos. ~ ,wJ, b<nigno, que é o mais comum, rcsolvc-r espontaneamente. Se aparecer cm um bebê com idade gcsracion2' mmor que 34 semanas, é m:omcndávd dC5Cart:l, outras caus.u, pois cs.sc ripo de rruh é mais comum cm bcbb a termo. 3. Erupções por Go,,/iJ,, ""--u. A dermatite de fralda por CÀ1uÜd4 a/bicam se mani- festa como pbc.u c:ritcmatos:u, com bor<W bem demarcadas. Tam~m são observa- dos alguns a>rpos-5atéfüc (púsrulas sobre as áreas contíguas da pde). Em geral, afcr:un as dobras da pdc. A ooloraçio por Gram de um csfrcgaço ou de um preparado da lesão cm 10% de hidróxido de po~io revela a prc:scnça de esporos de fungo cm cracimcnro. que são facilmente tratados com a aplicaçio de uma pomada ou creme de nistatina sobre a lesão, diariamente, 4 vczcs ao dia, durante 7-10 dias. 4. A mel&DOK pusndar neonatal transitória é uma condiçio benigna, aurolimitada, que ~ ncccs.,ira de um uaramcnto espcdfico. 1:. caracteriz.tda por tres estágios de lesões, que podem apan:ccr pelo corpo incciro: a. Pústulas. b. Vcsicopúsrulas rompidas com dcsc:unaçio/aparéncia típic:i do halo. e. M:kulas hipcrpigmentadas. '>. Acv nconatal. As lesões costumam ser observadas sobre bochechas, queixo e lesta, sendo caracterizadas pela presença de comcdõcs e de pápulas. Em geral, a condiçio é benigna e njo necessita de cr:iramcnro; conrudo, certos casos graves podem ncccs- siw de tr:iramenco com agentes queratolíticos suaves. 6. Hapa simpcs. l\x!em ser obsavm ,,,sJ, vesicular, vcsícula.,, bolhas ou pdc desca- mada. Na maioria dos casos as erupções s:'io obsav.idas no local do monicor ~ no couro cahdudo, na região ocx:ipicJ ou nas ~ (loc:tl de apresentação no momento do pano). O c:sfrcg;iço de T zanck rc:vda a pm;cnça de células giganccs mulrinuclcadas. C. Nnus. Hanangionus na, proximidade dos olhos, do nariz ou da boc:i que imcrfercm nas funções vitais ou na visão. Podem n~irar de intervenção cirúrgica. 1. Hcmangioma macular (Mbicada de cegonha"). Um hemangioma marular é um verdadeiro nevo vascular que cosruma S(r observado na região occipital, nz pálpc- braJ e na glabela. Ju lesões dcsa.parcccm espontaneamente ao longo do primeiro ano de vida. 2. A mancha mi vinho do porto ( nert"'1 fonm,,nu) costuma ser observada ao oasci- mcnro. não se torna mais clara sob pressão e não desapan:cc com o passar do ccmpo. Se a !aio apa.rcc:cr sobre a ~ frontal e o ~bio superior, deverá ser descartada a síndrome de ~ -Weber (mancha cm vinho do porco sobre a região fronul e o libio superior, glaucorN e convulsões jacksonianas concr.alaccrais). 3. Mancha mongólica. As manchas mongólicas são núculas azul.um escuras ou pur- pwic» serndhantcs a equimosG gcr2'mencc localizad.as na regi.ão sacral. Gcralmencc Pl"C:SCJUC cm 90% dos negros e asiáticos cm menos de ')% das crianças brancas; desa- pam:rrn por volta doa 4 anos de idade. São os sinais de nascença mais comuns. 4. Hcmangioma ca~. Um hemangioma cavcrno,o gcra.lmence se apiucnra oomo uma ltW.1a vmndha grande, do úpo dsrica, firme e mal definida, e pode ser observado cm qualquc.r local do corpo. A maioria dosas lesões ~ride com a idade• IJW algumas neca5Ítam de terapia com conicostcroidcs. Nos asos mais graves, ª 5: Exame Flsico do Recém-Nascido 38 ressccçio cirúrgica pode ser n«cssária. Se estiver associado à uombocicopcnia. de- ve-se considerar a síndrome de Kuabach-Merrin (rrombociropcnia associada a, um hcmangiorna cm rápida expansão). Em gcTal, os pacientes portadores desa sln- drome ncccs.,iram rcc:cbcr transfusões de plaquetas r de F.11oro de coagulaç:5o. 5. Hcmangioma cm morango. Os hcmangiomas rm morango são plmos, vermelhos brilhantes e claramenrc demarcadas, cujas lesões são observadas. com nwor fre- qu~ncia, sobre a fuce. Geralmcncc ocorre n:grc:ssão cspon~nca (70% dos CllSOS desa- parecem aos 7 anos de idade). V. Cabeça. Observe a forma geral da cab<ça. lrupccionc para verificar quaisquer corres ou equimoses que possam ser sccundfoos ao uso dC' fórceps ou scnsoro para a moniroriu.- çio fetal. Nos C:lSOS gravesde hidroccf.ilia e de hidrancnccfulia, pode su ralizada uma cransiluminaçio. Avalie microcdàlia ou macrocefalia. A. Macrocdãlia. A circunferência occipitofronral é maior que o pcrcentil 10. Pode $Cf normal ou =nd.ária a hidrocC'falia. hidr.rnenccfalia ou a uma doença neuroendócri- na ou cromos:sômic:i. 8. Microcc&lia. A circunfctencia occipirofroncal é menor que o pcittnúl I O. Pode ocor- rer atrofia cerebral ou diminuiçlo no cimanho do c&cbro. C. Fontandas anterior e posterior. A funtanda anterior geralmente fecha aos 9-12 meses, e a posterior, 305 2-4 meses. O aumC'nto da funrancla anccrior é observado no1 casos de hipotircoidismo e wnb6n pode ser cnco.ntr.tdo em bcbô oom doença., aqudiócu. oomo osuogmcsc imperfcira, hipofusfurasia e anomalias croltl055Õmicas, e nos bd>b pequenos para a idade gcscacional. Urna foruancla abaulada pode estar .moc:iada a aumento na pressão incracr:iniana, meningice ou hidrocrlalia. Fontanda.s dq,rimidas são ob,crvadas em rccém-nascídos com dcsiclraraçio. Urna funranda anterior pequena pode esw associada a hipcnircoidismo, microa:f.tlia ou craniossinosrosc. D. Moldagem. A moldagem é uma :wimctria temporáru do crinio da:orrentc do pro- cesso de nascimento. Na maioria das situações, é obS(rvada :ipós a realização de partos prolongados e v;iginais, podendo ser também consl:ltada depois de part05 ccsá.n:os, se: a mãe tiver tido um trabalho de: parto prolongado. O formato da c:ib<ça cosruma vol- tar ao normal dentro dr 1 semana. E. Úlfl"I 111Cml1111non (bossa 1c:rossaoguinolenta). I:. um edema difuso dos tc:cid<M mo- les do couro cab<ludo que pode estender-se arravés das sururas. f sccun<lirio à pressão da parede do útero ou da vagina sobre as áreas que circundam a cabeça do fcro. Geral- mente se resolve demro de virios dias (Figura 5-1 ). F. O dfalo-hematoma é uma hemorragia subpcriostcal qur j a'1fllis se csccnde amm!s da sutura. Pode ser sc:cundário a um pano rraumácico ou a fórcq,s. Em caso de suspeita de &:uura de cinio (< 5% de rod.011 os ctf.alo-hcm2romas), devffl() ser realizadas radiogra- fias e/ou tomografia compuradorizam do cclnio. Os nfvris de hmutócriro e de bilirru- bina devem ser conuolad05 ncs.,cs paócntc5. A maioria cios ~hematomas desa~ e.e dentro de 2-3 scm2nas. R.uamcnrc é nc:ccssário aspiração do hcmarorna <Figura S-1 ). G. Hematoma/hemorragia ru.bgalcal. A hemomgia ocon-c abaixo da aponcuroec cpi- cranima. Pode cruzar a linha de sutura, chegando a atingir o pescoço e as orelhas. Po- de ser ameaçadora à vida e podem ser nea:sdrias rcposiçio do volumt' de sangue per- dido e correção da coaguloparia, se for o a,o. Pode ser causado por asfixia, cxrr.açio a vácuo ou coaguloparia (Figura 5-1 ). H. Aumento na prcaâo in~íana. A p~ aumentada pode ser ICCllndária a hidro- ccfulia, lesão cerebral hipóxico-i,quêmica. hemorragia incracraniana ou hematoma &ubdural. Os scguinn:s sinal, são evidentes em um bcbl com aumcoto na prcsslio in- tr:icran iana: co ep,aan.an.i - Penósteo-, CrAn,o-- , Bossa serosa Cefalematoma NEONATOLOGIA - RGUIIAS-1. lil""' de colt'Çiies d,, llq111dos no ap;iço cmadur:i.l d~ ttarn-naiculo... ( li>/p,-JJ· Neurology of th.! Snwbom, J,r/ ,d. Phtt,,J,q,I,,,,: WB S.,,,,,J,,,, 1995; ~ nmi 1,,,,,,.,,, ,J,,.,l,n extNÚÍOf M Rt,e KE n ,,l: Hnnorrtugr lschcmu and w Prnnaul Br.ún. ~h"" /R úppiJtaJn, 1979.) ' 1. Abaulamcmo cb fonwida anterior. 2. Separação de sururas. 3. Paralisia do olhar conjugado vertical para cima {sinal do sol poente). 4. Proeminência das veias do couro cabeludo. 5. Macrocefalia cr=nre. 1. Craniossinostosc. ~ o fechamento prematuro de uma ou mais suwras do crânio. Dcvc ser considerada cm qualquer bebê com crânio assimn.rico. Um:1 elevação óssea por sobre a linha de surura pode ser sentida n:i palpação do crânio e pode ocorrtt uma incapacidade de mover livremente os ossos do crânio. Devem ser realizadas radiogra- fias do crânio, podendo vir a ser ncccss.:lria uma consulta com um neurocirurgião. J. Cranioubcs. ~ uma condição benign:i que consiste cm um amolecimento ou addga- ç:unento do crinio. que geralmente ocorre cm tomo das suturas {nas partes superior e posterior cb cabeça) e dcsapa.rcc.c dentro de dias a poucas semanas após o nascimento. Pode cst.u- associado a raquitismo, ostrogêncsc imperfeita, sífilis e deficirncia de vita- mina D subclinica imraútcro. K Plagioccfalia. A plagioccf.ilia é uma forma oblíqua da cabeça, que se aprcscnra assimc'- rrica e achar.ida. Pode ser observada cm bebês prematuros e naqueles cuja cabc:ça per- maneça na mesma posição. A plagioccfalia anrcrior pode ser ocasionada por fusão prematura das sururas coronal ou lambdoide. L Bnquicdalia. É causada pelo fcchamcnro premaruro da sutura coronal, conkrindo à c.aba;3 um aspecto amplo e amo. Pode ser observada nos casos de trissomia do 21 ou síndrome de Apen. M. Anmcef.dia. O cubo neural anterior não se fecha e o cfrcbro é malformado. A rnai.ori:1 destes bebês é natimoru ou morre logo após o parto. N. Acrocef.wa. As sururas coronal e: sagital se fecham prcmaruramcncc. O crânio adquire uma aparência estreita, com a forma de cone na pane superior. Pode ser observada nas síndrolTIC5 de: Crouzon e Aperr. O. DolicoafalwE.scafoa~•· A · aJ e • • L . I" . _ _.....a. sutura sagn se rtt:n.1 prem:ituramcnrc, o que: uaz uma •micaçao ao crcsomcnto lateral do cérebro, confrrindo à cibcça um forma10 cs- tmto e alongado. 5: Exame Físico do Recém-Nascido 41 VI. Iucoço. O c:srúnulo do rcflc::xo de busca (~na 48) leva o ~ a vim a cabeça, f.zcili- rando o eumc do pescoço. -Palpe o músculo C:Slrmoclcidom.utóidc-o para dctccw um hc1Tl3toma a rircoidc:, para avaliar um aumento e cheque a presença de cimw do ducro ú- reoglosso. O encurtamento do pescoço é olwrvado nas síndromes de Turner, de Noo- nan e: de KJippel-Feil. O paa,ço a.lado (c.om c:xccsso de pele) pode $Cr observado nu sfn-- dromcs de Turner, Noonan e de Down. O bigrama cúrico , a maaa ccrvia.l maia co- mum. T rat,Mc de uma massa flutuante, que pode ser tramiluminada, e gcr.tlmc:mr é cn· contrada lateralmente ou sobre as cbvfculas. A presença de bócio ou de cisr01 do ducro tin:oglosso é rara nessa faixa c1ária. O torcicolo é um cocurumento do mWiCUlo cstc:m.o-- dcidomastóidco, que direciona a cibcça rumo ao lado afc:ado. VII. Face. Procure anormalidades visíveis. Observe a forma do nariz, da boca. e do queixo. Procure dctccw- movimentos desiguais da boa e: dos W>ios. Deve sc.r observada a pl'C'- sença de hipcrtdorismo (separação ampla dos olhoa) ou de baixa implant2Ç20 de orclh.u. A. laio do ncno f.acial. O oira.vo ramo unilateral do nervo facial é o mau c.omumcncr envolvido. Observa-se uma assimetria F.wal durante o choro. O canto da boca ai e o sulco nasolabial no lado paralisado dcsaparc:cc. O bcb~ pode não conseguir fochz os olhos ou mover os lábios e salivar no lado cb parcsia. Se a paralisia for seo..mdária a algum trauma, a maioria dos sintomas desaparecerá dentro da primeira =na de vida, embora. em alguns CISIOS, tal rcgrcsúo possa levar vários mcsc:s. Se a paralisia persistir, deverá ,cr descartada a hip6tc5e de ausência do nervo. VIII. Ordhaa. Observe qualquer formato incomum ou posição anormal. A posição normal é determinada pdo traçado de uma linha horizontal imaginária, partindo dos amos inter- no e: externo dos olhos e cruzando a fu:c, perpendicular ao eixo vcrcical da cabeça. Se: a hélice da orelha estiver abaixo dessa linha horiwncal, as orelhas são designada. com im- plantação baixa. Ordhas com implantação baixa são observadas cm muiw :inomalias congblitas {com maior &cqu~ncia, n:i síndrome de T~chcr C.ollins, uiploidia. ,índro- mes de trissomi:i 9 e 18 e cfci ros da slndromc de aminoptcrin:i fcal). 1:, comum :i praen- ça de apêndices pré-1lW'icul~ {papilonus), que são benignos. Pdos na, ordbu si<> ob- servados cm filhos de mãc::s dia.béri~. A audição gto'KÍra pode ser avalia.da quando o bebê pisca cm rcspost:i a ruídos altos. A miaotia é uma ord.ha displásica deformada, qur pode estar associadaa outras anomalias como as da orelha média. A oto1eopia nio cm- ruma _. rraliuda logo no primeiro eumc, µ. qw:, ne.ae momenu,, oa canais auditivoe ainda estio cheios de raíduos do ltquido amniótico. IX. Olhoa. Verifique o rcflcxo vermelho com um ofulmoscópio. Se a pupila C$ávcr branca, considere cataratas, glaucoma ou minoblastpma. Essa condiçio ncccssica scr imcdiara- mcme avaliada por um oftalmologisr.a. Nos casos de catanta, a opacifiação do cristalino e a perda do reflexo são sinais visíveis. A catarata congcnira n,qucr uma :w.diação prccocc por um oftalmologis12. Se o bebe for prematuro, a c:sclcra, que normalmcmc é branca. poderá aprcscnr.ir uma colo~ azulacb, j:i que, ncucs bcbô, da , mais dclg;ada do que em bebês a termo. Na presença de csclcra azul intenso, deve-se descartar a a.tcOgâ,ese impermta. No coloboma há um dc~ito na !ris cm furma de chave. A. Manchu de Brushfidd (manchas cm 'sal e pimenta~ na íris ou manchas brancas ou arnardas sobre da) são observada$, com frequ!ncia, cm pacientes com sindromr de Down, podendo, no enr.anro, ser normais. 8. Hemorragia subconjuntival. A ruptura de pequenos apilarcs conjuntivais pode ocorrer normalmcnrr, mas é mais comum após panos traumáticos. Essa condição é observada cm 5% dos bebês recém-nascidos. C. C.onjuntivite. Se houver secreção, consulte o Caplntlo 69. , 2 NEON~TOlOQ(A -. luJcm :l('r nomuis ou oh.~ nos auos dt' dnd (). PlqpS ,pdnuas- de nrlr da p;ilpd,r.1 ,upc-rior que rttobrc o canro i rume de: 1 '.l.l'""1: hJ unu prc-pl 1· · Otftno do olho 1 ,...A . Rtfkio dJ pupil.i hr.tn~'O anorm;a , qUt' pv-,c k"r ob,m..ado ~ Ollot de: E. Lc,acoCon&- not,bsmmJ, hrmorr.igi:t vílre-.t ou Je doa,lamcnro c:b rnina. f.x;_ ,11~r.irJ. ~• .,.. urna 1 ~o nui> ólprufurnbJ.i. ,,, "'"' · 1 ..., . d li li I<' de um movim<nlo invo un, .. rm o, o 105, gcralmrnre rJ ido F. Ni.~ hr.t1J 700 ~-• \T Ii~ ou muhi<.lim·ion.J (mi~o). Se for oc.asio~ ~r_ ' qlK" 1,._~c ser on •"'· . • t""'<' 14:r 1 por-ém 5t' ,,..r..1stir. ~ ser av:il111do. um C'\'cn1u nornu , • r- G Pro«. Qued.i cb p,1lpcbra \upcrior cau.'1<U por uma p.ir.thsi.i no ~ruiro nervo ~t- . Jno ou fw1um do músculo dcv.iJor d.i pálpebr.t. X. Nariz. ~ hot.i•Tr ,uspcu.i de Jll'ntJ Jc co;ina un1la1cral ou bilar<.'r.u, ~ rifiquc a ~ JJs n.arin.&S por m<'IO d.i intl'()(lu,.io dehcida dt' uma wnda rwiog-.is~ca. O, bt-w. l'elpi- ~tc pdo nariz; rorunro. se apl'e5t'nt;mm atresia de coana bilateral ~ • .uio.,e e Jcs..onfono rapirJtório grave: cm rrpou,o. O b.tti~nto ck a,as do ~ rcuo o '-·--• . ~ ,nJicmm de esforço ~pir.116rio. O ato de ''""'&"'' uum como a plTXllça ck Sttreçio, ~ upio> de 51tiJ0 con~ niu. E.,pirros podrm ser uma rcsposc à luz forte ou ólbstinln(i., 1 J ,oga.s. XJ. Boa. f..ummc 05 p.11.m» duro e molt' cm busca de fusura pmtal. Um frl nulo IÍQgual cuno pode nccnstrar de tm.1menw o rúrg1co (especialmente se~ mobilidade~ língua for linuucbJ. . A. fissura labial/palwJ. ~ ,ccund:iria a uma F.1lha na fuslo da linha média. 8. Rinub. 1\ rlnula é unu twndaçio dstia no assoaUio d.i boca que, na maioria dos =. ~pa= csp<>n1.1ncuncntc. C. Pnol» dr F.psttin. Esses ciscos oontcndo queratina, que são norm.lis, se loalimn nm pal..uos duro e mole e se rcsol-.-em espontaneamente. D. Mucocdl-. EsY pcqucn;i lolo na mucm;i oral é $t'Cllndfaa a um tr.wnu causado ~os duetos da gUnJula Sóllivar. Costuma ser lxnigna e dCSólparctt csponClncamenrc. E. Dento natais. Gcnlmcntc QO os incisivos inlmorcs. São ncccuárias radiogr.úw iura dimngwr os do1S àpos aballW. pois cada um exige uma conduta difucn1c: 1. Dmtiçio ptt-&ddua. Dm1cs supcmumcrários slo encontrados cm I a cida 4 .000 rwcimcnf05. Em geral são frouxos. desprovidos de ralzcs, ou rom rai:r.o fn. cas. 1:. ll<'CCSWÍo retirá-los pan cviw uma aspi~. l . Dmtiçáo d«ídUól "'rdadeira. f.Mcs ~ dentes verdadeiros, com erupção prccoo:. Ocont cm mt'nos Je 1 a ada 2.000 rwcimcmos. Eles não devem ser extr.údos. F. MacrogloMia. O aumento da línguól podt' ser congroito ou adquirido. A macroglosm loalaada C<lSluma ser sccund:iria aos hmungionw congtniros. A macroglo~ia pode sc.r obtcrvada. nos c:asos de úndromt' dr B«kwith (nuc.roglouia. gigantismo, oníak>- c.dc e h1poglKCmia gmc), doença de Pompe (doença de armazenamento de glicogt- mo tipo li) t' hipotircoicfumo. G. Saliwaç» abundantc. t. obst'rv:id:i, com frcqulncia, cm lxbês com arresi.l de esôfago com &rub rraqucoaofdg,a. H. bcomatitc. A cstonume oral, comum cm rcchn-rwcidos, é um sinal da P"""nça de e ,,u,iam. 1. Microg,tatia. Traa-sc de um daenvolvi~nto deficiente da mand.lbub obscrv.ido Oól aequmcia de Picm Robin. 5: Exame As,co do R1cím-N11c,do u XII. Tórax A. Ohm NÇID. Em primtiro llll?r. ~ 1e o tótax é simkria>. Uma -'mttria dr c6nax ~ indiar um aape dr ar, 001110 um pncwno(ÓRX h1pntffllM). Taquipnc:j.. rnra- çõcs ~mais t' intl'ltXllais e rul<b opirarórios indiam daconi>no rcspnrooo. 8. Amculta rapiratória. Autculre para ~rifar a prcamça e a igualdade dm rulcb ro- piratórios. Um bom lug;u a ser aU1CUltado é a ~ uil:ar dimta e e,qumb, Rulcb au,c:nto ou desigwai., podem ,u indlatM11 de pncumotóru ou atdtCWia. Rl1lcb rcspir:uórios rom a pffliCIIÇlt de pcristmr indiam uma hbnia diafragmfoa. ~ mcncb-,e II reali~ imediata de uma radiogr.afia. bem como uma conauha mm um ciru~ cm ouircr t'mngmcial . C. Rfflações. Rca-açõa lt'ws, pmrnrc subcom.is. do normai.1. Outros 1ii-de mn- çk> são indic:arivos de daconforto rcspir.ttório. D. P«,., _,,.,_, (dtpcasio toricia). O p«nu rxrlllltll!Úmt ~ aracrerizaJo por uma dcprculo no esterno. Em geral, tal oondiçio n!io .acarma qualqU('I' pmxupação díni- ca. Ela pode csw :usociada às síndrome de Marf.m e de Noonan. E. Prma ~ (pt>ito dt' pombo). f caUllldo por um.a protuberina.1 do cm·mo. Pode csru wociado às síndromes ck Marfm e de Noonan. F. T óru cm barril. Ocorre quando hii um awncnro no diimnro antm>J)O'fcrior do cór.ix. Pode = sccund:irio a vmtilaç:io mccinica. pnrumotór.u, pneumonia ou lcsõci expansivas. G. Aa günclu1M mamúw de um lfflffl-nucido • lfflTlO pmcnl.t' mcidm1 1 an de dilfflt'flO, tanto cm bcbb nwculinos quanto nos fcmininol. FJas podrm oar anor- malmente aumentad» (J-4 cm), cm ronscqublcia darm dm ~a nwm101. Es« dato, que dura IT1COO.\ de I semana. náo tem significado dlnioo. fudc csnr prc- smte uma lt'CJ'C'Çio, g-cnlmcrur brana. mnhccida oomo "làre de bnaà. Mamilo. supranumt'l'ários (politdia) do mamilos ~ruis loalmdos ao longo da linha l1WTlffll i linha do leite 1, cuja ocotr&cu ronsi&tt cm uma v.arianir normal: a 2111lCD- ~ a doenças rmais não é uma regra ronsunte, embora JCja dc'ICrita cm alguns csrudos. }(JII. Coação. ~ a frcqu&x:ia card1aca (a &ixa normal de 110-160 bpm aaxdado. poden- do cúr para 80 bpm durante o tono). o ritmo. a qualidadr doa batim:n1011 carda:m. a atm· dadc do prccóJwo e a~ dr IOpl'DS, A po&içio do coração pode a vcrifiacb atn\Ú da ausculta. As stndromc- awx::ixbs ~ tiJw anormal wo drs:rim no Caplrulo 78. A. Sopro,. Podem CStlll' :mociados às scguimcr condições: l. Dt>mro do ,cpto Yft'ltricular ou comunia1ÇM> intnYffltricubr (CIV): ~ o ck~ro cudlaco mais comum e rrpracnta um pt>tUnrual apmmnado de 25~ das cardio- patias congêniw. lipicuncntc, awcul12-1c um sopro alto, iúpm> e holouistólico (é mais lxm awculrado l1ól borda cstcrnal inferior esquerda). Os sinronw como a in• ruficiência audlac:a conptiva não CO$tUDW1l manifaur-~ ann:s de duas $t'T1WW de vida, sendo. cm geral. observadas entre 6 ,emanas t' 4 mcxs. A maioria dcslcs de- fritos n:so~sc espontaneamente ao final do primeiro ano de vida. 2. Dueto ancrioso patrn11e ou pcnittmàa do anal anmal ( PCA l ,t manífcsu com wn sopro áspero, ú.po maquinaria tlou º1rovã,t, Jendo. cm ga-al. obllcrvado no segundo ou 11ercciro dia de vida, loalizado no ,cgundo espaço intem>SW oqucnio. Podc-5e irradiar pan a davícula esquerda ou borda cstc:mal aquctda baixa. Um precórdio bipcnfuwnio> wnbmt pode ser observado. Os sinais d!oicos incluem alargunmro da pressão de pulso e pu1- amplm. 3. Coara.açãoda aoru (Coa) rum sopro de ejeção sistólica que Jt' irr~u para baixo, nwpndo o esterno a1é o imu e para a :l.rca intcfOCapular. O 10pro cosruma ICI' mais aud.lvd no dorso. NEONATOlOGIA -4 E.-- l'NlM dr ,..,._ pulmorwn (ERRP). Um sopro u6lico ~ aUJCU!odo . bJac,culmt-ntt no tôr.u ~•n,o(. cm ambas A1 uiw e c:m roJo o dot'IO. ~ sccun(li_ 00 l rurl,ullnca au,ud.a pelo tluxo anomw de unguc. porqur a anku pulmomr pnncipal ~ nwor do qUC' .u :amrm pulmorurcs pcrtftnas. Esac íOpffl, qUC' cosru- nu IICI' benigno. pode pcnuur an! ot J moes dr vi<b. Tambán pcxk aur woaado à iindromc da rubrob rongfmu. ~- 5i..t-do cor.çlo aquado bipopláaico (SCEH). Um sopro auto mc:sossistó- riro pode manifc,ur-x entre o I" e o 21° di;,. dc VK:b. Cosruma•x ouvir um nrmo dc~Jopc. 6. A tnraiop de FaUot (THF) tipiammo: é um 10pro alto, áspero, sili61ico ou ho- lmmtólioo. nu15 audfvd n.a bonla cucrnal C1qutnl.t.. A ,cgtJnda bulha ardiaa é úma. 7. Amm pulmonar (AP) a. Com clómo ,cpe.al ""'1tricuw. Um sopro sisrólico su.ivc próximo à primciri bulha ardlaa ou au,c:ntc. seguido por um d1quc de tjcçio. A rcgwKU bultu é alta e únia. b. Com ,qno wntricular Integro. ~ mooíQ doa casos não~ sopros e a quncb bulha canilaca é única. 8. Auaaa ,nallpidc (ATI. Ú>MUJN ter °"',ido um ,opro holo.lRÓlico cm roda a bonb csmnal esquerda e uma ~ bulha cardbca únia. 9. T~ dc>11 gr.mda - ITGV) ~ mais romum no acxo muculino que no ímun1no. a. l,olada (simples 1. O cume ardia.lógico gaalmmtc é normal, mas ocorrem da- ootr e caquipncia. com radiogiafia de cónx e dcuoardiograma normais. b. G,ai defeito erpu1 ffl'ltricuw. O sopro é alto e holoaistólico, 1tndo mais audí- vd o.a borda csrmta1 esquerda ba.w. Em p. o ~ apracnia insufioencia audúa roogcstmt cnttt 3-ó xmanas dr vim. 10. ~ de f.h«dn. Um sopro suroliro longo é c:scuado por sobre 2 porção antcri- oc do róru esquerdo. Podem csw prc,cnrcs um sopro di.utólico e ritmo de galope. 1 J. T,.,,_ ,,,,,,,_., (TA). Um sopro de qcção SISlólica, geralmente com frbnito. é ouvido na borda csmnal esquerda. A xgunda bulha cudíaa é al12 e única. 12. Ventrículo 4nico. ~-se um sopro de ~ wrolica alto, com segunda bulha anUaca alta e única. 1 J. Ddaro. do~ auw ou comuniaçlo inuratriaJ (CIA) a. Dc-kito tipo oniMm ~ raramente 11C apresenta com insuficitncia cardíaca congaon na inJlncia. Um sopro de ejeção siatólico suave é mais audlvcl na bor- da csurml c,qumfa ab. b. Ddnto ripo MIÍMM ,,--ramnmtc ocolff na inBnáa. Um ,opro de tjcçio pulmonar e um sopro sistólico inicial são ouvido& na borda c:saanal aqucrda bai- u. Escuta« um dctdobranxnto da segunda bulha ardíaca. e. O anal atrimmrricular comum 2 manifcsc:a. na iniància. oom insuficÍblcia atdlaa rong,:stiva. Um sopro sillólico úpcro é audffd cm rodo o tóru. Se o 8ux.o pulmonar csr.ivcr aumentado, a ,cgunda bulha cudíaa é desdobrada. 14. 0imagan anô,mb du YCÍ.u pwlYIGIUU a. ~m antimala parci;J du veias pulmonaia (DAPVP). Os achados são sc- mdhamcs aos do dckito ripo om,mr J«IDllblm (ver o Parigrafo XIII, A. 13a). b. ~ mómab taUI du .-áal pulmonaas (DATVP). No■ ca,os de obaru- çio g,:r,c. o aamc: pode não deftaar nenhum sopro. Se o paxntc apracnc:ar um grm modeudo de~ - um sopro sistólico ao longo da borda ottr· 1: Extmt FIIICO do Rtc6m-Nescldo 45 nal oquada e oaaionalmmtc um rirmo de galope. Tamb6n pode ,cr audlvd um 10pro oonrlnuo ao longo da borda c,crmaJ esquerda alm. d,re o k>C.o pul- monar. 15. f.ata101e a6nia conafniu (EA.I. 0u-um sopro silcdlia, grcaàro oom fifsni. ro._ q~ pode ~radiar ado pacoço e pam a borda csttnw aqucrda baiu. Se I iruu- facibtà1 -vmrncular oquada fur ~ o 10pro IICri de baia imensidade. No. ca,os graves de estmose, os bd>& podem aprcscnr:ar t'dcrna pulmonar e inauficiáicia ar- dlaa oong,cstiva. 16. E.stfflOK pulm-.r (com acpto ,-tricular íntcg,o). Se I rsti:n01C for gnvc. m aud/vcl um topro de cjcçio ástólicu alt0 no foa, pulmonar com irndiaçio para todo o prcaSrdio. Podem C:IQJ' presenta cianollC e insu6cimcia 11mtricular dímra. Se a csrrnoac for bc, IICri ouvido um sopro curto de tjcç.io mtólica no fuoo pulmo- nar, oom desdobramento da segunda bulha a.rdlaca. 8 . Palpe os pulso, (Ícmoral. podioso, radial e: braquial}. No■ a.. de PCA. podem sc:r oblcrvados pulsos amplos. A awmcia ou diminuição doa pu1- fanorais cmo ..,. ciadas à coara:ação da aon:a. C. Anlic sinais de inau6cimcia cardiaa congntm. Os ánai.s podem mcluir hcpaiomc- plia. ritmo de galope, raquipncia. sibilos e estertores. r.aquiard.ia e pulsos anormais. XIV. Abdome. Ver Cll'llbém 01 Cap!rulos 89 e 92. A. ~ -O, dcfàroc vislw:is podem induir os quinrr-.· oo&loaw, na qual 01 imari- nos são oobertos pelo pcritônio e 1- localindo na base do umbigo; .......-, m qual os inratinos não são oobcnos pelo pcrit/m.io (o dcfáro i,nlmmtc l obm wado à din:ira do umbigo): ou emofa da bc:ip. cm que cm 11C aprecn111 pma,m pano lado ClllanO. 8. Autrulu. Escute a pcnsulsc. C. P~~- Avalie o abdome para dctccw dimnsão, hipcrxnsibilidadr ou -. O abdome é mais faci.lmmtc pal~vcl quando o ~ está calmo e durantc a amamaua- ção. Sob circunsdncias normais, o flgado pode ser palpado l-2 an do rebordo C01tal. e a po1112 do baço. no rebordo costal. N0I a,os de insufic:ibicia cardJaca co11gc:sti~ hepatite ou IICplC, pode ,cr observada hcpacomcp.lia. Nas infccçõc:s por citOCnCplori- rus (CMV), rubéola ou ltplC, pode« observar csplcnomcplla. O polo in&rior de ambo5 os rins pcxk 1er palpado fn:qucnianmre. Os rins podem estar awncntado no& a.. de doença polidstica. trombo.e de -.áa rmal ou hidroncfro.c. A pracnça de massas abdominais csd relacionada. na maioria doa ca101, com o tr2t0 urinúio. D. Diásatc: do rctoabdominal. Trara..,c de uma protruslo, do a~ úfoidc.10 umbi- go. dcmmntc da scparaçio dos músculos ruoabdominais. ~ um achado benigno cm recém-nascidos. E. Abdome c:xafoide. Uma ~ressão abdominal, que pode scr obecrnda llOI a101 de hérnia clia&agrmtica. F. Slndromc de Prune Bdly. Geralmente obiavada no sem nwculino {97,1,) e de ori- gan gmétia daronhccida.. romistc na praença de wna parede abdominal 6na e enrugada. de imlfurmaç6a gmirurirw:iaa e de criptorquicfumo. Pode ter nea:ssíria uma intcncnçio cinirgica e 2 aa. de .,l,,nicb tem aumentado (Caplrulo 91). G. Unco pcnilltCllte. Hi uma comwúaçlo crure I bexiga e o umbigo. cem -'da de urina mffll do umbigo. t na:múia uma invatigaçlo aprofundada pua dacanu a poaibilidade dr uma obmuçlo do auo uruwio. XV. Umbigo. Normalmente o umbigD aprc:1cnca duas~ e - ,-àa. A auablcia de uma das utáia ocorre cm S-1 O a cada 1.000 nucimmms de ~ llniaJa. e cm 35-70 1 cada 1.000 nmmcnrm de ~ ml1ltipb. A p,aença de apmas dois_.. (uma anbia e uma wia) pode indicar problmw renais ou genáiai1 (na maioria doa-, wm amo- l NEUNATOLOOIA ~ -------------------~ mJJ lll) N," ,a ... ,Ir a 1nfo, 1a ilc 11nu 1\ni._-, JHtrb umhilic.il. vtiilia JC um:i prCVJ• ll nm aurnC'fll;a,U J C' ~,1111Jh.1J ,011i,.,tm1,1., (40% ), , rexfo1rn10 i111r.1u1mno ra11i1u e 11&.u ,lf' nl<lrt,d,,La.lr 1,..nru1.J 111JU rl1·v.l(l.1 .. ~ O\.Orrcr scrn qu;al,111rr o~ll,J 11nomrtlia, d C' , ~ mini ser h«:mgnu ~ tur "'"' iíluid.1 ,1u.al,11..-r 11norniall,líl1lc- nu umb1gn, l't(Omcnd.i« 11 rc.ih~1 Jc: uma uhnwon~n.fü alido111111al. Alfm J iito, oarmne qt1illq11cr ~,Ao, erHtJru ou Afcnu cm mmo ,IJ b.ut ,lo c111tl.w umb1liaal. j.l que 11i1 iin:iiJ ro,.lrm ser ln di._1111.-n, ck ur.ico l"'rsincnll' ou ontalirl'. () .. nnl.1o mnbtlieal Jl'Vr 8cr 1.r.in1lii(itfu; um.a ror aourdo-0\'rnla<l.t mgcn: unprcgn.1,110 por maónio, gcni.lmcnu: i;ccun~rio u .Jtifri, nwnto frui. Hnni,1., umb,liui, rot1harn de Íl'lllJll<?.a ,ln IIIÚ'l<.ulo d:i paft'Jc :uxlorninal <', cm ~ ui, nio m1uc~111 1r.1t.111l('1'1t0, XVI. Gcnillilu. Qualt1uer bd~ com di1t(1rblo do d~n,'Olvimmto ta.uai (prncnç.J de gcni- t.1lu CJUC' nlo ro-k "'' d.1ç,ilk 1cb como fcminim1 ou mJ.~ ulinJ, dC'~Í~nuda 11nn:rionnrn- rc romo •~cn11;{)1.1 amblitn.l°) nJo d('\•er.i ler o soo dt'tcrmin.1do ames dr ser rcaliucb uma Jv-.ifüç!o cndo .. nnolt\gioe urulngi .. -:. (üphulu R2). Um~ do SC'llu m;uculino. m m qu.;1-k\uc-r J110.m.ili.1 pc-nian.1, n!o dn-cnl 'tt"r circuncidado até M"r submetido à 3valia- çlo de um urolog,su 0 11 cirurgilo pcJiáirico. A. Gmiália muculina. A,-:ilic J p1-acn,.1 de hiposp;&dia (loc.,liu~'io :momul do mc:11u umul ,ob1T a supcrílnr vwtr.al do p<nis), epispadia (ltxali?:1,.Jo :111onn.1I do mc;i10 u1Ttr.1I sobl'C' a supcr&ir do~ Jo pênis}, de capuddo dona! (ll'k>Ciaclo à hipmp;i- Ju) e de d,oni,,,, (curv.iturJ J or:s:il ,Ju vc.11tr.1l do pênis). Dcrcrminc o l0<.--:tl do meato. O .. "Omprimcnto norm.11 do ~ni.i ao n:&Kimenro f > 2 ..:m. Um micropblis é "41udc .-u10 (jlffi:tnho é ck dois dcsvios-paJrlo abaixo d.1 mttlia dr c:ornprimcnro t" largur.t p.ir.1 ~ i<bde. O priapisruo (crcç.10 pcnisrc-mr do pênis) é um achado anorlltlll. que pock sc.-r drtN:r~lo nos c.lSOS J c policirrmia. Os oorn-n<&.«:idos do sno masculino !õ<mprc .1p~nw11 uma Amo,c acrn111a,b. Crnifiqut"-sc dt' que os rcsllculos e5tcjam ,u boi~ cscro1.1I e =mine a rt"gi:lo inttuinal p;i.n dacct:ir hérnias. Tcstkulos niio dcs- ccndrma ~ mm romuns cm bebes prcm.iru~. Hidroalcs são comuns e costu• m;1.m Ja.ip.ll'C'CCr com I ano Jc, v1J.1. :t menos que estejam ~udas a hérnia. Obscr- vr a color.&Ção J.t bo~ c:scror.u. A prcscnç-J de um:i oor azulada pode St~rir torção ou mauma tc:sticubr t' r«:qucr :av:r.liaç.lo imediata uro16gicvcin'~ic-J. ~ a termo 1erlo rugas J.t bolsa cscror.iJ bem ~nvolvidas: uma bok1 c:scro1:1l lis;i su~re prem:arurida- dc. 8. Gmitálu feminina. Euminr o, Líbios e o cliróris. Obst'rva-sc, em gcnl, uma placa de mUCOA colacb à para!e da v:r.gina. 1:. comum verificar 5CCffÇáo vaginal e frequen- temente sanguinolcora. sccundiria 11 inrc-rrupçío dos cscrogr.nios matemos. Se houver fu.do dos l.íbio5 e aumcmo do clitóris. dcvl"-sc suspeitar de nipcrpl:r.si:a supr.im:nal. A ditoromcgalÀ (aumcmo do clitóris) pode ser nomtal cm be~ prematuros ou pode c:sur ~ada à ingo!So dr drog.i.s pela m5c (excesso de anJrogr.nios durante a vida inrr.iurcrina} ou a um distúrbio do dc:scnvolvimcmo sexual. Em bebês a termo, os grandes Líbios são .1umm1Jdos. XVll. Llofonodot. Linfonodos pal~vc:is, genlmemr IUJ regiões inguinal e cervical, são en- contrados cm, aproxim.a~mc, 33% dos recém-nascidos norm,us. X'Vlll. Ànus e mo. Verifique a poimcia do ânus para dc:scaru.r um inm imperfurado (;1.uslncia de abc-rtura anal normal). Verifique a posição do :inus. Em bcbâ a tcnno, deve ocorrer elimi~ de mccônio até 48 horas do n.ucimcmo. Os bebes prematuros costumam apracntu um retardo na diminaç:io de mccônio. XIX f.x.tn:midadcs. Euminc os br.lÇ05 e a pernas, atcnundo cspccialmcntc par.i os dedos e par-.i as prcp palmam (Capítulo 123). 5: Eum, fl11co do Roc•ni-Nucldo 47 A. Sindacólia. ou Í11~ anormal dos dcc:l01, cnvolvt' mau cnmumcmc o tc:rtciro e qU.Jno dedo, e o segundo e m ceirc, dedot. 11,1 uma fone hi.tróru liam1líar, A c.irurgi2 1 rcali- t.llln quando os rcctm•nuc.ido, .1,110 mau .,dito,, 8. í'oUcbictiUa é a prc,c:nça de dr<loJ 1upnnumer.lri0t n;u mloi ou nm pó. P.aa oondi, çlo enJ u.ociac:L-i a unu foru- l'1i11óriu familiu. 1 >cvc r.cr rc.ilrt.uh urna r..dingr.ifor dQ.1 c:,rurmilfada p.1111 que M: pon:i vr.rificir SC' o dcJo aprescnra csrru111..-.., ósa:2,. ~ nlo Ío,r oh.w-rv-Jtb a prl'.'ICn(,.l de t:iiJ eunnur~. poc.k w-r amarl'ilJa uma Ml!lJr.t cm 10r- no Jo dedo art t111c dei aia. Se ele contiver o trurur:u óueu, ser.! nC'Cadri.l a real~- ç4o de uma drurgia pm a sua rctir.ac.la. A p~noi de J cd01 adicroru.iJ a:xtais e1t.i reb. cion:id;i com .inonuha, o rclfac.;is. C. Braquldactilia. ºlb1IM C de um cncun:imc:mo de um ou m2i1 drdos. Gcralrnrm:c f» nigna se- for ool:1d:i. D. Camptodactilia. Deformidade de ílcno que cosruma atingir o c:kdn mínimo e fa.t .:om llllC de pcrrn:incça dobr:t.lo. E. Anacnodaculia. Dedos c-m lormu de umha que podem ser obiicrv~os na slndromc de Marfun e na homocàtim'1ria. F. Oinodactilia. Gcr-J_lmcnrc cnvolvr o Jrdo mlnimo. ~ndo, cm gcnl, l,cnigna, e con, sim: cm um dovio radi~I ou uln.u. G. Artrog,ipc>K. Uma contr.atur:i pcrsistcnrc na) arric:.1.1laçõe( dos dr<l°'•· !Iode csor ;wo. dad:a li oligo-hiclr:lmnia. H. Pn:p timie!Q. A pracnça de uma prc~ palmar única e rran~rsal é obi(-rwda, com maior frrquencia, nos porradorcs de.- slndrome de Down, emboca ()O$SI ser, cm ;1.lguru casos, uma v:ari~mc normal. I. Pé ton.o equ.inovaro con~nito ~ mais comum no sexo masculino. O pé se man~ rn vi.r.ado par:, baixo e par:i dcmro, e a plam.1 ~ dircciono1do1 medial mente. Se GIi! proble- ma puder ser corrigido com ól aplicação de uma forç-.i 1uavc, de dc:sapan:ceii npoota· nc:amcnrc. Caso contr.irio, sc.-r.1 nc:casário proceder a um tr.illlmento onop&lico. bem como ao acompanhamento do paciente. J. Mctatuso varo é um defciro em que a ponra do pé sofre uma rotação para dcnuo (adução). E.ssa condição gc-ralmcmc é corrigida de forma espontânea. K. MttaWIO valgo é um defeito no qu;al a ponr.i do pé gira para fura. L Pts cm cadeira de balanço. Gcr.ilmcmc observados nos casos de crÍslomias 13 e 18, é wna alrcr.iç.ío do arco do pé, caUS:tndo a procmin~ncia do c.uclnco e um .irrcdonda- memo ela pl:mt:1. M. To~ tibial. Consis1.c cm um giro do OMO da tíbia para dentro, levando o pé a uma rof2Çáo interna. Na maioria dos casos é causada pel:a posição no úrrm. dcsapv-ccc.ndo c:spomancamcncc. N. Gmu 1Tí"llnNttum. O joelho COOKgUe ser dobr.ado para trás. E.ssa hipcrcxu·nsibilidadc anormal pode scr secundária a uma frol.llidão articular ou a um trauma, sendo obser- vada nos portadores das slndromcs de Marfan e de Ehlcrs-Danlos. XX. Tronco e coluna. Verifique quaisquer defdros vislvcis da coluna. Quaisque1 pigmcnra- ç.ócs anormais, tumcf.ação ou tufos pilosos na regi.ão lombossacra dc:vcm aumenrar a sus- peita de c:mtencia de alguma anomalia subjacente nas véncbns ou na coluna. Um dim- pk saem ou pilonidal pode indicar uma mcningocxlc pequena ou outra anomalia. Dim- pln sacrais abaixo da linha da fmda naral (glútca) são benignos. Se estiverem siruada.s :icÍ• ma desse local, india-sc a rcaliução de uma ultrassonognfia para a verificação de uma Rs1ula p-.11.1 a medula espinal. XXI. QUlldris (Capitulo 123). A displasi.a congênita do quadril ocorre cm aproximadamc.nre 1 a cada 800 nascidos vivos. É. mais frequente cm bebes brancos do sexo feminino ('): l), • NEONATOLOGIA e. na amona cb CIIOl. é unúattnl, cinolvmdo o quadril ':"lumio. Tambán é m.lis co.. mum ,r bou~ biJtória funilw pmiún. apracntaçáo pélvica ou cm bd,b com domç. ncu,omu,cub,o. Dois iirws díniml da ~ são a :mimcma das dobra. da pdc ri. supcr6cx donal e o cncurammro da prma ~ Anlic a~ de dilpbsia a>ngf- nia do quadnl por meio das..__, de Onowú e de Bulow. Coloque o bcbl na po- sição de pmw de gpo. Promma a abdução do quadril oom a u1ilmção do dedo midio, de modo a czrc:rr- uma p«aio su;&ff pua dcncro e par.a cima. por IObtt o troa.nfff mu- or (C>raabnà). Proada à aduçio dos quadria im.ndo o dedo polegar para~ wna pmuo par.a fur.a e pua cns, por mbrc a pmc m1cma da coxa (Butc,.). (AJguna clínicos não ~ o 1110 da manobr.a de 8.ulow, pois. l/0 aJonpr ~cc a áplub. da pode oonuibuir pua a imab~ do quadril) Em bd>b com daspl.i.a do quadril são ICII0001 um dique de mjuçio e outro de dcsloamcn10 na suspcia dma do- ença. devendo ,rr raliudol cumes de unagc:m (cx,mo a ul1ras.,onografu) e uma consw- a com ortopafua. XXII. 5-nna nn,,mo. Em primeiro lupr. ob!cne ~ucr monmcnro anomgJ (p. or., afivi. ~ oonvulsivaJ ou~ aassm. Em qwda. anlic OI qumcrs ~ffll: A. T õnm mUICIIW 1. Hipotoni.i. São ob,crvadas fraqucu e quah da abcça. l . Hipcrtoni.a. o aurnauo da rcsutmcaa é (VÍdcntt quando os braços e IS pernas allo cstcndidos. O paciam: wnhtm cosruma aprca-nw hipcn:cngo don.&J em punboe bcmc.rmdc». D. Rdlr.sm. ÜJ ,rgu11111:s rdlaos sio nonnau cm bd>b ruém-naa:idm. ÜJ rdbos pn- oúrios rdk:tcm uma :uiVl<bdc non:ru.l do r:ronco crrd>r.al. A impouibtlidaik de dcxnadcá-los lcYana uma suspcia de dq,rcmo do SNC. xndo c.cno que a pcnis-cmci.i desta rdhos. alán de uma ana idade podem sugerir lesão do córtex c.crcbral. 1. R.dlao dc bmca. Alix o lábao e o canro da bochcdu oom um dedo e o bcbl virari a abcça DC!A dircçio r abrir.f a boa. l. RdJao gW,da.r. Toque lcvmxncc na ,ou e OI olho. iJio pisar. J . R.dlcxo dc ~ (J>fftRMO ~ ). Coloque um dedo ou um objtto na palma da mão do bdJê e de !tá apmr o dedo (oconm uma Baão da. dedos). 4. Rdlcx-o de cndittsumrn10 da abcça e do tronco. Gire a abcça do ~ par.a a dircia ou c,qucrda e o l'l'ICMmCllro do ombro ooncralarcra.l scguin ma mesma dire- Ç30. 5. Rdkx.o de Moro. Apoie o~ coloando uma mão por trú das cmtu ddc, e, cm ,rgwda, f.iç;a quc de caia pua tcls 2: 1 cm par.a o colchão, maa não alán disso. Em manobn ~ mr li abdução iiméa-ia de ambos os braços e à cncnsão dos dedos. ,rgwdas pela 8cúo e aduçio dOI braços. Uma :mimetria pode india, fratura de cbvicula, hcmipcucsia ou lesão do i,'oo br2quw. 6. Rdlcxo de prc-en.a pbm.u. Quando~ roa na .fOla do~. os dedos.: crx::unam. 7. Rdlao da m.uma. Segure o bcbl na posição vcrrica.l e coloq~ o dor,o do ~ no amo da cama; o bd>f coloar.f o ~ sobre a supcrflcie. C. Nc:rYOS cnnúnc». Anfit a prcxnça dc: um nistagmo gros.,óro, a rcaçio pupiw e a c:apacicDdc do bcbl de acompanlw, com os olhos, objcms an lllOYlmcnto. D. Mo.imnt10. Anlir os movimcnlOI cspondncm dos membro., uonco, fxc r paco- ço. Um umior fino pmcnre ~ normal. Morimcnt.01 d6nicoe não são normais e podem ,cr OOICrVados DOS a.. de GOIIVWlio. E. ~ pcnfffle'CM 1. lcsoc1 do piem braquw. Elas ffll'Mml loões dos ncnos espinhais que i.ncmm o bnço, o antebraço e a mão. Sua cciologia é multiúmrial. e fle9ulaç lo T «mtel a. Parai.. dr Ed>-Dudwnne (panliaia da puw ..- cio braço) d«onr ~ uma ledo no qutnco e no raro llCTVOI cavicais. 1: a !aio do plao bniquw rtW1 comum. 0rormn adaaçí(> e toQÇio inruna do baço. O anid,nço liC encanto em posaçio p,onada. ~ uma lim.iQÇio na c:apKJ<lack dr extffllio. O punho pcrma.nca flaionado. f.su cnndiçlo pode CIUt -,áada li paralisia cfq. fragJnma. O rdloro de Moro é auxntc. h. Paralisia dc Klumplmr (panliaia da puw inkrior do braço) drmm de um.a la.ia 00 Jétímo C no OÍQW llCTVOI ccrviais e no prunaro ncr"YO rodoa>. A mio é ru. cida, com pouco ou nrnhum contmk. Se~ fibns ~ s mpaia, da pn· mon raiz torxia rivunn sado :aringic:ul. podcrlo ooorrcr pro« ipsibra21, cnof. cal.mia e miolc (IÍndmmc de Homa). Sua oconmcu ~ muito ma. e. P.anlisia toUI do braço. O braço incciro é fUcido e: não pode 11t ~ - Os ,dlc:- xos csdo awcnu:s.. l . Panlim do rwno fadai.. A comprado do tilimo ncrwo cr.aruano pode trr C2uucb pela poução rntr.1u1mna ou pelo uso dc fórceps. luo mula cm J)QMC, IUlcos rwc>- labais usimnricos C .ammctru do movimc,110 fxgl, J . Laia do nttVO &mico. Pode ser sccundina a UIN ~ do plao braquw. ÚUR par.alisia do diafraptu, levando a dnconfono l"C'lpir.uório. f- . Sinais grr.tis de domçu nnuo1ópca, 1. Si.n1omaa ck aumcn10 da pnw:io inu-x::rani.ana (~ulamcn10 da fonwwla amr- rior, dilauç5o das vcw do a>uro cabeludo, scpanç.io de .suruns e suw do "IOI poenrc1 (ver o l'arigrafo V, 1-1, 1-5). l . Hiporonia ou hipertonia. t lmubcl.icbdc ou hipcraciub~. 4. Rdcx01 de~ e ckglutiçio diminwdoa. 5. Rapinç6cs supnficws e i~ 6. Apnm. 7. Apam. 8. Olhar fixo. 9. Armcladc convulsiva (!Up' ou nmtip.r a Ungua. pÍlc:lr ~ p:{lpcbr», revirar os olha. e toluçar). 1 O. Rdlaos aw,cnro, compromctidm ou cucrrhaJos. 1 1. R.dloos assinlttric:oa. 6 Regulação Térmica A prcvmção bcrn-sucrdida oontra perdas orcasivaa de calor contribui, de fumg ac.cnruada, pan o awnmto ru chance de: tobrmdados ~rwcidos. Cmn ou finalidade, o~ ra:tm-n.ud- do ~ ,rr mantido cm um ~ eamooeuao. A ddiniçio dcac concrico ronapondc a uma Faiu de: temperatura dcncro da qual a ma mcabólia e, porwuo, o comwno de oxiplnlo cs1cjam no nívd mínimo, enquanto o bcbl manrÓl\ uma ianpcrarwa oorponl normal (Figuru 6-1 e 6-2, r Tabela 6-1). A caapaatun aad.- aonm1 dc: um m:bn-naaádo varia entre 36.0-J6,5ºC (96,8-?7,rf). A 1anpenmra cmcnl (mal) -t varia entre 36.S-37.5-C (97,7-99,5ºF), mquanio a tempa'IIW2 ailar pode ser 0,5-1,0"C maia baiu ~~98,6ºF). Uma tmlpcranua oorporal normal rdlttr .apenas um cqui.Ubrio cncrc a produção de aJor e a per-
Compartilhar