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Pigmentação e Calcificação

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Letícia Andréa 105 – 3O 
 
 
 É um processo natural na formação de 
ossos e cartilagens 
 Na forma patológica, depósito anormal 
de sais de cálcio, em combinação com 
pequenas quantidades de ferro, 
magnésio e outros minerais 
 A entrada de cálcio na célula lesada 
representa sua morte 
 O cálcio acumula-se na mitocôndria e 
inibe a fosforilação oxidativa e ativa 
fosfolipases endógenas 
 A calcemia normal é de 8 a 10 mg/100 
Ml e o fósforo é de 3 a 4 mg/100 mL 
 O HPO4 encontra-se no plasma próximo 
a saturação 
 Fósforo e cálcio encontram-se em 
equilíbrio e o crescimento ou a queda 
de um, representa a queda ou o 
crescimento do outro 
 Sofre regulação pelo paratormônio – 
reabsorção óssea, absorção de cálcio no 
intestino e impede a reabsorção de 
fosfatos nos túbulos renais 
 A absorção de cálcio depende da 
vitamina D 
 
CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA 
 Ocorre com níveis séricos normais de cálcio 
 Encontra-se em tecidos com necrose, principalmente 
caseosa, coagulação e gordurosa 
 O produto final é a formação de fosfato de cálcio 
cristalino 
 Envolve iniciação e propagação – intra ou extracelular 
 A iniciação em sítios extracelulares ocorre em vesículas 
revestidas por membrana – na cartilagem se chama 
vesícula de matriz 
 Acredita-se que o cálcio esteja concentrado inicialmente 
nessas vesículas por sua afinidade com os fosfolipídios da 
membrana 
 Os fosfatos se acumulam como consequência da ação das fosfatases ligadas à membrana 
 A iniciação da calcificação intracelular ocorre nas mitocôndrias de células mortas ou que 
estão morrendo e que tenham perdido sua habilidade de regular o cálcio intracelular 
 A formação dos cristais depende da concentração de Ca2+ e PO4-, presença de inibidores 
minerais e grau de colagenização 
 Muito presente em ateromas e nas valvas cardíacas lesadas pela febre reumática ou em 
processos degenerativos 
 A alteração de pH no tecido lesado leva 
o organismo a querer neutralizar essa 
mudança pelo depósito 
 Trombos calcificam-se frequentemente, 
sobretudo os encontrados nas valvas 
cardíacas e nas veias 
 Cistos de qualquer natureza podem se 
calcificar e secreções retidas nos ductos 
pancreáticos – pancreatite aguda 
Letícia Andréa 105 – 3O 
 A calcificação distrófica das valvas aórticas é causa 
importante da estenose aórtica nos idosos 
 Sempre que existe necrose, há probabilidade de 
calcificação pela exposição de grupos ácidos que 
conjugam fosfatos e agem como núcleos para os 
depósitos de cálcio 
 Calcificam-se também os tecidos mortos por 
inflamação 
 A calcificação distrófica também é o tipo encontrado na média das artérias, notadamente 
dos membros inferiores 
 Encontra-se na média das artérias, membros inferiores (arteriosclerose de Monckeberg) 
 Comum nas placas ateroscleróticas das artérias, dificultando sobremaneira os enxertos 
coronarianos 
 Geralmente não apresenta sintomas clínicos, todavia, pode apresentar quando ocorre em 
áreas críticas 
 
CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA 
 Ocorre pelo aumento de cálcio circulante – hipercalcemia 
 Aumento do paratormônio, excesso de vitamina D e aumento da mobilização de cálcio ósseo 
 Ocorre na destruição de ossos por tumores e doenças renais crônicas que levam a retenção 
de fosfato 
 Sarcoidose, o hipertireoidismo, a doença de Addison, as leucemias, algumas síndromes 
paraneoplásicas e imobilizações ósseas prolongadas – podem causar essa calcificação 
 O cálcio em excesso se deposita em tecidos normais e acentua-se mais em tecidos lesados 
 É chamada de metastática pelo cálcio se depositar em locais distantes do seu local de origem 
 O cálcio deposita-se em locais de pH baixo – 
parede dos alvéolos pulmonar, glândulas 
profundas, túbulos intersticiais do rim e glândulas 
do fundo gástrico 
 O cálcio precipitado é visto como fosfatos 
 Cálculos de bilirrubinato de cálcio são presentes 
na vesícula biliar e de carbonato ou oxalato de 
cálcio, nas calculoses renais 
 
CALCIFICAÇÃO IDIOPÁTICA 
 Não tem relação com tecidos lesados ou hipercalcemia 
 Calcinose localizada no tecido subcutâneo 
 Pode aparecer também de forma isolada – necrose 
escrotal 
 Calcinose intersticial: depósito de cálcio próximo as 
articulações 
 Miosite ossificante: lesão pseudotumoral que aparece 
após traumatismo nos músculos esqueléticos 
 Não é raro que os focos de calcificação se calcifiquem 
 
 
 
Letícia Andréa 105 – 3O 
 
Pigmentos: substâncias de origem, composição química e significado biológico diversos que têm 
cor própria. 
Pigmentação: formação e/ou o acúmulo de pigmentos nos diversos tecidos do organismo, 
podendo este ser um processo fisiológico ou patológico. 
 Os três principais pigmentos humanos 
são a melanina, hemoglobina e 
lipocromos 
 Os pigmentos produzidos no organismo 
são chamados de endógenos 
 Pigmentos externos que alcançam 
algum tecido alterando sua cor são 
chamados de exógenos 
 Pigmentos são substâncias encontradas 
e conservadas em várias espécies 
 A variação de cores nem sempre ocorre 
por pigmentos 
 Pigmentos patológicos são resultados 
do aumento ou redução de atividades 
bioquímicas 
 
 
PIGMENTOS ENDÓGENOS 
Melanina 
 A coloração normal humana da pele, pelos e olhos 
é causada pela melanina 
 Do grego → melas = negro 
 A melanina é um pigmento acastanhado que 
aparece em negro quando mais concentrado 
 Contribui para a cor da pele o carotenoide 
(pigmento externo) e a hemoglobina 
 Quando acumulado mais profundamente na 
derme, o pigmento melânico pode aparecer com 
uma tonalidade azulada – nevo azul 
 Os melanócitos são as células responsáveis pela 
produção da melanina e são derivados de células 
precursoras da crista neural que migram para 
diversos tecidos do organismo 
 Encontrados na epiderme e nos anexos cutâneos, 
nas mucosas, no globo ocular e na leptomeninge 
 Existem dois tipos de melanócitos: melanócitos 
secretores e melanócitos continentes 
 Melanócitos secretores apresentam dendritos e 
estão presentes na epiderme e nos folículos pilosos 
 Melanócitos continentes não 
apresentam processos dendríticos e 
estão presentes nas leptomeninges, na 
retina e na derme 
 Os melanócitos secretores são os únicos 
que produzem melanina após a 
embriogênese 
 Na pele e nas mucosas, os melanócitos 
localizam-se primordialmente na 
camada basal do epitélio e também na 
matriz do folículo piloso 
 Os melanócitos sintetizam a melanina 
através da tirosina e cisteína 
Letícia Andréa 105 – 3O 
 Após produzida, a melanina é 
armazenada nos melanossomas e 
transferidos para os processos 
dendríticos 
 Uma vez que os melanossomas são 
incorporados pelos queratinócitos, 
estes são degradados por enzimas 
lisossomais 
 Grânulos de melanina que têm maior 
capacidade de proteger a pele da 
radiação ultravioleta 
 Alterações nos melanócitos podem 
envolver acúmulos patológicos de 
pigmento, alterações sensoriais, 
autoimunidade e neoplasias 
 Fatores ambientais como a radiação UV 
e fatores químicos combinados com 
alterações genéticas são os principais 
riscos associados às alterações dos 
melanócitos 
 Apresenta as funções de fotoproteção e 
termorregulação 
 Os distúrbios da pigmentação melânica 
podem ocorrer em consequência da 
formação excessiva ou falha na 
formação do pigmento 
 Pode ser um processo focal ou 
generalizado 
 Esses defeitos podem ser genéticos ou 
adquiridos, primários ou secundários 
em consequência de alterações em 
outros sistemas do organismo 
 Alterações na pigmentação também 
podem decorrer de neoplasias benignas 
ou maligna
 
Distúrbios com Substâncias Aparentadas com a Melanina 
 A melanosis cozli é uma condição em 
que a mucosa do cólon assume 
coloração enegrecida, geralmente de 
ocorrência em indivíduos que fazem 
uso de laxativos Mesmo aspecto da melanina que 
ocorre no interior de macrófagos da 
mucosa intestinal 
 Os grânulos de pigmento estão dentro 
de lisossomos e resultam da fagocitose 
de restos de células do revestimento 
mucoso que foram danificadas pela 
ação tóxica medicamentosa 
 A ocronose é uma condição 
autossômica recessiva que produz um 
defeito enzimático com falta de oxidase 
homogentísica 
 O nome ocronose se deve à cor ocre 
que os tecidos adquirem na doença 
 O ácido homogentísico é um produto 
intermediário normal do metabolismo 
da tirosina e fenilalanina 
 Transformado em ácido malil-
acetoacético pela oxidase no fígado e 
nos rins 
 Na ausência desta enzima, o ácido 
homogentísico permanece como tal, 
entra na circulação e é eliminado na 
urina 
 A urina, ao ser oxidada adquire cor 
enegrecida (alcaptonúria), 
característico da presença do ácido 
homogentísico 
 A oxidação deste ácido também dá 
origem ao pigmento, que é similar à 
melanina 
 O pigmento é depositado na pele, no 
tecido conjuntivo e nas cartilagens 
 
 
HEMOGLOBINA 
 A hemoglobina é um pigmento que dá a 
cor vermelha as hemácias 
 Responsável pelo transporte do 
oxigênio e do gás carbônico 
 Formada pela globina (proteína) e pelo 
heme (quatro anéis pirrólicos que 
contêm ferro) 
 Duram de 100 a 120 dias 
Letícia Andréa 105 – 3O 
 Retirada da circulação pelo sistema 
monocítico fagocitário, principalmente 
pelo baço 
 Na degradação se divide em três partes: 
globina, bilirrubina e ferro 
 Podem se formar dois pigmentos: 
hemossiderina e bilirrubina 
 As patologias provem da excessiva 
destruição de hemácias ou excessiva 
absorção intestinal 
 O excesso de ferro circulante é 
sequestrado por proteínas como 
ferritina, transferrina e hemossiderina 
 A ferritina está em equilíbrio com o 
ferro do plasma 
 No plasma, o ferro está ligado à 
transferrina, uma glicoproteína 
transportadora que o leva pelo fígado 
até medula para formação de novas 
hemácias 
 Com excesso de ferro, há seu deposito 
no fígado com a transferrina 
 A quantidade de ferro no organismo 
depende da destruição das hemácias e 
absorção intestinal 
 A eritropoiese dita a necessidade de 
ferro do organismo 
 Quando o ferro não é utilizado, 
acumula-se inicialmente como ferritina, 
depois, como hemossiderina 
 
Hemossiderina 
 Forma de armazenamento do ferro 
 Cerca de 20 a 30% da quantidade 
corporal de ferro está armazenada 
como hemossiderina e ferritina no 
fígado, no baço, na medula óssea e nos 
linfonodos 
 A hemossiderina é produto complexo e 
heterogêneo que contém quantidades 
variáveis de carboidratos, proteínas, 
lipídios e ferro 
 O ferro deve ter equilíbrio entre sua 
absorção, armazenamento, transporte 
e utilização 
 
 Em concentrações elevadas, o ferro é 
capaz de catalisar a formação de 
radicais livres, podendo peroxidar 
lipídios, proteínas e DNA 
 Para evitar o efeito oxidativo lesivo de 
seu excesso, ele é armazenado e/ou 
sequestrado por proteínas como a 
ferritina 
 A ferritina nas células é acumulada nos 
lisossomos secundários (siderossomos) 
 À medida que aumenta a quantidade 
de ferritina acumulada, suas moléculas 
agregam-se em micelas 
progressivamente maiores
 
 Formam-se micelas de hemossideina 
que são acúmulos de ferrina 
 A excessiva destruição de hemácias 
forma a hemossiderina, que se acumula 
principalmente em macrófagos do baço 
e, em menor proporção, nas células de 
Kupffer do fígado 
 O acúmulo de ferro ocorre por 
excessiva absorção intestinal, a 
deposição do pigmento se faz 
predominantemente no citoplasma dos 
hepatócitos e nos macrófagos do baço 
 A hemossiderina aparece também nas 
fibras cardíacas e nas células epiteliais 
do rim e do pâncreas 
 Em casos extremos, a pigmentação 
pode acometer vários órgãos e 
estruturas que normalmente não 
Letícia Andréa 105 – 3O 
acumulam ferro, inclusive a pele e 
anexos – hemocromatose 
 Na hemocromatose primária 
(idiopática), a causa é uma herança 
genética autossômica recessiva que 
causa aumento da absorção intestinal 
 A hemocromatose secundária tem uma 
alteração da transferrina com 
eritropoiese deficiente causando a 
deposição excessiva de hemossiderina, 
levando a: cirrose hepática, lesão 
endócrina e exócrina do pâncreas, 
diabetes e escurecimento da pele 
 A maior absorção de ferro pela 
presença na dieta causa depósito de 
hemossiderina nos hepatócitos 
 A hemossiderose pode ser focal ou 
difusa 
 A focal ocorre por hemorragias ou 
hematomas e a hemácia é 
metabolizada pelo SRE local e o seu 
pigmento aprisionado nos macrófagos 
ou depositados no colágeno 
 A degradação das hemácias não unidas 
ao ferro dá origem a um pigmento 
amarelado que é hematoidina 
 Na difusa é resultado da destruição 
excessiva de hemácias e a 
hemossiderina aparece nos macrófagos 
do SRE, sem maiores repercussões 
clínicas 
 
Pigmento Malárico 
 Os parasitos da malária crescem no 
interior das hemácias, consomem e 
alteram a hemoglobina e provocam 
rotura da célula vermelha 
 A hemoglobina alterada se transforma 
em pigmento negro que contém ferro 
 Não revelável pela clássica reação do 
azul da Prússia 
 O pigmento aparece fagocitado no 
citoplasma de macrófagos do baço e a 
sua quantidade 
 Ele tem sido designado como 
hemozoína e sua natureza comparada à 
hematina 
 A presença do pigmento no interior do 
citoplasma de macrófagos 
aparentemente não provoca maior 
alteração e pode persistir por muito 
tempo 
 
Pigmento Esquistossomótico 
 Indistinguível do pigmento malárico nas 
preparações histológicas comuns 
 O pigmento esquistossomótico é 
considerado de natureza hematínica 
 Produzido no interior do tubo digestivo 
do esquistossoma a partir do sangue do 
hospedeiro 
 Este sangue é ingerido, alterado e 
regurgitado pelos vermes adultos 
 
Bilirrubina 
 Origina da decomposição da hemoglobina e se constituirá no 
pigmento da bile 
 A bilirrubina está associada à função fisiológica antioxidante 
 A bilirrubina tem ação moduladora sobre o sistema 
imunológico, inibe a proliferação de leucócitos, produz de IL-
2 e citotoxicidade mediada por células dependentes ou 
independentes de anticorpos 
 É produzida em cinco etapas: 
 Formação da bilirrubina 
Letícia Andréa 105 – 3O 
 Transporte no sangue 
 Captação e transporte pelo hepatócito 
 Conjugação com o ácido glicurônico 
 Excreção nos canalículos biliares 
 A hemoglobina é inicialmente dividida em globina e heme 
 O heme sofre ação de uma enzima oxidante (heme-oxidase) 
 A heme-oxidase se liga ao citocromo P450 e converte o heme em 
biliverdina 
 A biliverdina é convertida em bilirrubina pela ação da biliverdina redutase 
 Na degradação do heme até a 
bilirrubina são facilmente visualizados 
em áreas de hematomas 
 A bilirrubina é o produto final da 
degradação da porção heme da 
hemoglobina 
 A bilirrubina é um produto 
potencialmente tóxico, quando livre 
 E é insolúvel em soluções aquosas de 
pH fisiológico 
 Acoplada à proteína transportadora, 
que faz parte da fração albumina do 
plasma, pode circular e ser excretada ou 
atingir o fígado, onde é captada pelos 
hepatócitos 
 Pode ocorrer hemólise grave em recém-
nascido ou dos prematuros, a 
bilirrubina não conjugada atravessa a 
barreira hematoencéfalica e causar 
lesão neuronal irreversível 
 A impregnação no SNC pela bilirrubina 
pode ser identificada 
macroscopicamente como áreas 
amareladas em diversas áreas – 
kernicterus ou icterícia nuclear 
 Nos distúrbios do metabolismo da 
bilirrubina, há elevações nos níveis 
normais e o pigmento amarelado pode 
impregnar a pele e outros tecidos 
(icterícia) 
 
** alterações metabólicas ** 
 Excessiva formação de bilirrubina 
 Dificuldade de conjugação da 
bilirrubina 
 Dificuldadede a célula hepática lesada 
executar o metabolismo da bilirrubina 
 Dificuldade de excreção da bile 
 
 
PIGMENTOS EXÓGENOS 
Antracose 
 SSÉ o mais frequente pigmento exógeno 
 Está relacionado ao carvão 
 Poluidor do ar atmosférico 
 Forma de pequenas partículas e atinge os alvéolos 
pulmonares 
 A maior parte do carvão é inspirada e retida ao longo 
da árvore respiratória pelo muco e expelido pelos 
movimentos ciliares e 
tosse 
 As partículas pequenas que chegam aos pulmões, são 
fagocitadas por macrófagos 
 Podem retornar com sua carga de carvão para o interstício 
pulmonar 
 Pode atingir vasos linfáticos e ser depositado neles ou nos 
linfonodos hilares e mediastínicos 
Letícia Andréa 105 – 3O 
 Quase todos os indivíduos adultos 
exibem pigmentação enegrecida 
pulmonar que, quando vista sob a 
pleura, dispõe-se em linhas, 
desenhando a periferia dos lóbulos 
 Nas áreas cicatriciais, principalmente 
em lesões tuberculosas, a pigmentação 
se acentua, porque a fibrose dificulta a 
drenagem linfática 
 Na antracose não há qualquer alteração 
funcional 
 Quando associada ao tabagismo, agrava 
os efeitos nocivos do fumo sobre os 
pulmões 
 
Siderose 
 Ocorre em trabalhadores que 
trabalham em minas de minérios de 
ferro 
 Pequenas partículas ferruginosas 
podem ser inaladas do ar atmosférico 
 Processo similar ao da antraco 
 Coloração ferruginosa dos pulmões 
 Frequentemente, há sideroantracose 
 Assim como a antracnose, desde que 
não haja sílica presente (fator 
fibrinogênico), não causa alterações das 
funções pulmonares 
 
Medicamentos 
 Doenças com uso crônico de analgésicos pode chegar aos 
tecidos 
 A fenacetina dá cor amarelada aos hepatócitos 
 Uso de antimaláricos pode chegar a pele e mucosas e deixar 
com pigmentação acinzentada 
 
Chumbo 
 Ocorre pela intoxicação pelo chumbo 
 Formação de linha azul ao redor das 
gengivas 
 Deposição de chumbo unido à albumina 
e reação com produtos sulfurados dos 
alimentos 
 
Tatuagem 
 Pigmentos inoculados deliberadamente na pele 
 Os pigmentos são fagocitados por macrófagos 
 Uma parte é drenada para os linfonodos, mas a maior parte fica 
depositada no local da inoculação permanentemente 
 A composição química dos pigmentos da tatuagem geralmente 
são alumínio, titânio e carbono 
 Na odontologia, tatuagem acidental da mucosa por amálgama 
(prata e mercúrio) das restaurações – deixando a área cinza-
enegrecida

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