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Ferramentas e Jogos para Disortografia

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Licenciado para - Robson de Araújo ramos de carvalho - 00662421183 - Protegido por Eduzz.comLicenciado para - Carla Marega Schmitt - 97100676053 - Protegido por Eduzz.com
APRESENTAÇÃO 
 
 
 
 
 
Nesse volume abordamos a temática disortografia que é um fenômeno associado à 
dislexia específica de aprendizagem, que consecutivamente ocorre uma série de perturbações na 
gnosia (conhecimento) repercutindo na leitura e posteriormente na escrita do educando. 
 
Neste sentido, nosso objetivo é de apresentar estratégias de avaliação, intervenção e 
diagnóstico para amenizar os sinais da disortografia, bem como outros recursos, tecendo 
cuidadosamente os elementos desde como identificar até como trabalhar essas condições. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ESTRATÉGIAS DE ENSINO NA DISORTOGRAFIA 
 
 
 
 
A literatura aponta para a eficácia de modelos de intervenção e/ou estratégias adequadas ao 
ensino da escrita de alunos com disortografia, se considerar o perfil do aluno e traçar planos que 
contemplem as áreas e competências envolvidas na escrita, com propostas adequadas a idade e 
escolaridade de cada aluno (COIMBRA, 2013). 
 
A disortografia apenas pode ser diagnosticada quando o período de erros ortográficos 
superar o período de alfabetização, ou seja, o discente é alfabético, porém ainda comete erros na 
ortografia (exemplo troca de letras „p‟ por „b‟). 
 
Preliminarmente ao diagnóstico, são necessários registros dos erros como: caderno de classe, 
ditados, produções textuais direcionadas e espontâneas, e avaliações. Com todos estes objetos de 
estudo, devem-se observar quais são as incidências dos erros, quando eles ocorrem (na leitura e/ou 
na escrita individual, ou no ditado) e porque ocorrem (na semelhança de letras ou sons). 
 
Havendo a intervenção da disortografia, é necessário localizar as características semiológicas 
e fatores linguísticos ou cognitivos. Este processo não deve gerar no educando qualquer angústia ou 
desespero de que não é possível compreender/aprender. 
 
O processo de intervenção concretiza-se pelo ato de definir o que são sons, letras, 
nomenclatura das letras, diferenciação entre os sons, sua classificação nas vogais ou consoantes, 
exposição de suas relações (estáveis ou convencionais), tudo precedendo à gramática. 
 
Ainda sob a óptica de Fernandez (2010), faz-se desnecessário a mera memorização e 
exposição de escrita ao disortográfico, por não haver garantia de fixação de ortografia. 
 
Habitualmente, sabemos que a disortografia é um objeto de estudo frequente e de total 
domínio dos fonoaudiólogos, todavia este distúrbio esta relacionado ao aprendizado do educando, 
tornando-se assim em um objeto de estudo do educador, também. Em primazia ao conhecimento, os 
profissionais devem conhecer que a ortografia é a última competência a ser ensinada ao aluno. 
 
Uma comunicação afetiva e clara entre professor/aluno desencadeia uma confiança 
ininterrupta, causando um ciclo de trocas de conhecimento, medo, erro e insegurança que a criança 
retém a si. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PRIMEIRA SESSÃO 
 
 
A primeira sessão é subdividida em quatro técnicas de aplicações. Na aplicação I, solicita-se ao 
aluno que circule a sílaba “bla”, conforme figura 1. 
 
Figura 1: A técnica de aplicação I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A técnica de aplicação II pedirá para circular a palavra “bal”. Utilizando o mesmo quadro 
acima, entretanto sílaba distinta. 
 
A técnica de aplicação III se dividirá em dois pontos de atividades. 
 
A primeira atividade requisita que ligue palavras que iniciam pela mesma sílaba. 
 
 
Figura 2: Primeira atividade da técnica III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A segunda atividade solicita ao aluno completar as frases com as palavras descobertas 
(exercício anterior). Texto para completar e avaliar a tarefa. 
 
Figura 3: Segunda atividade da técnica III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A técnica de aplicação IV também é ramificada em duas atividades distintas. 
 
A primeira tem a função de ligar as sílabas que começam iguais. As sílabas são “bra”, “bar”, 
“bor”, “car” e “cor”. 
 
Figura 4: Primeira atividade da técnica IV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
E a segunda atividade proposta, era para completar as frases com suas respectivas lacunas com 
as palavras do exercício antecessor. 
 
 
 
 
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Figura 5: Segunda atividade da técnica IV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SEGUNDA SESSÃO 
 
A segunda sessão contém oito (08) técnicas de aplicação. 
 
Técnica de aplicação 1, é apresentada cinco (05) quadrados, enumerados de 1 a 5 e com 
sílabas em cada um deles. Pede para completar o quadro a abaixo seguindo a transcrição (completar 
com a sílaba) de cada numero. 
 
Figura 6: Técnica de aplicação 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Na técnica de aplicação 2, é exposto à criança quatro quadros, cada um com um desenho e sua 
respectiva escrita. Solicite para circular a palavra correta e logo em seguida escreva uma frase sobre 
sua figura. 
 
Figura 7: Exemplo de atividade da técnica de aplicação 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na técnica de aplicação 3, é mostrada nove figuras para o educando, e solicite que separe as 
sílabas e posteriormente letra por letra, peça que anote os números de ambas as separações. 
 
 
Figura 8: Exemplo de atividade da técnica de aplicação 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnica de aplicação 4, faz uma ordem para completar várias palavras com as seguintes 
sílabas: “cla, cle, cle, clo, clu; cal, col, cul, cel, cil” 
 
 
 
 
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Figura 9: Técnica de aplicação 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A técnica de aplicação 5, prossegue em completar uma série de palavras com as sílabas cra; 
cre; cri; cro; cru; car; cor; cur; cer; cir. 
 
A técnica de aplicação 6, apresenta três gravuras e pede – lhe que utilize as palavras anteriores 
e escreva o nome do desenho que visualiza. 
 
 
Figura 10: Técnica de aplicação 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A Técnica de aplicação 7, refere-se a completar uma série de palavras com as sílabas pla; ple; 
pli; plo; plu; pal; pol; pul; pel; pil. Já a Técnica de aplicação 8, tem como objetivo preencher várias 
palavras com as sílabas pra; pre; pri; pro; pru; par; por; pur; per; pir. 
 
 
TERCEIRA SESSÃO 
 
 
A terceira sessão discorre sobre sete técnicas: 
 
 
Técnica de aplicação 1 apresenta à criança três gravuras. Pede que usando as palavras 
anteriores escreva
o nome do desenho e faça uma frase. 
 
Técnica de aplicação 2, é demonstrado um quadro com alguns pronomes pessoais e 
preposições. Logo em seguida é solicitado à criança que separe e escreva as frases. 
 
Técnica de aplicação 3 mostra cinco quadros com cinco palavras cada e solicita que diga e 
circule no quadro a palavra que não rima com as outras. 
 
Técnica de aplicação 4 apresenta catorze quadros. Cada um com duas palavras e solicita que 
encontre a diferença entre as palavras. 
 
Técnica de aplicação 5 apresenta quatro quadros com sete palavras cada um. E pede que 
identifique em cada quadro o som comum e que escreva no quadro. 
 
Técnica de aplicação 6 apresenta sete quadros com 11 palavras cada. Pede que olhe para a 
palavra do modelo e procure nos respectivos quadros as palavras iguais e as circule. 
 
Técnica de aplicação 7 apresenta quatro quadros com palavras. Em cada quadro há um som 
que se repete. Solicita que identifique esse som e que o registre. 
 
 
 
QUARTA SESSÃO 
 
 
 
A quarta sessão percorre entre cinco técnicas. A Técnica de aplicação 1 explica o significado 
de duas palavras e pede que selecione uma das palavras e complete as frases. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 11: Técnica 1 da quarta sessão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na Técnica de aplicação 2, se utiliza do mesmo exercício porém com as palavras «coze» e 
«cose». As palavras utilizadas na Técnica de aplicação 3, são «cesta» e «sesta». Dando continuidade, 
as palavras «soar» e «suar» completam a Técnica 4. 
 
Finalizando com a Técnica de aplicação 5 explica-se a regra do uso dos rr e do r e pede que 
complete as palavras com «rr ou r». 
 
 
QUINTA SESSÃO 
 
 
A quinta sessão é composta por cinco técnicas. A Técnica de aplicação 1, é composta por 
quadro com imagem e escrita. O aluno observa a imagem e lê a palavra discriminando os sons ch/x. 
 
Na Técnica de aplicação 2, o aluno observa seis imagens de um personagem denominado 
Xavier e completa as frases, conforme figura 12. 
 
 
 
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Figura 12: Técnica 2 da quinta sessão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dando prosseguimento na quinta sessão, a Técnica de aplicação 3 apresenta várias palavras e 
pede-se que descubra as palavras que apresentem o som ch/x. Na Técnica de aplicação 4 é solicitado 
que complete com ch ou x as palavras cruzadas. Na última Técnica de aplicação 5, o aluno deve ler e 
escrever seis frases substituindo desenhos por palavras, conforme figura 13. 
 
 
Figura 13: Exemplo de atividade da quinta sessão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SEXTA SESSÃO 
 
 
A sexta sessão ramifica em seis técnicas. A Técnica de aplicação 1 trabalhará com os grupos 
an; en; in; on; un e ch. Na Técnica de aplicação 2 o professor oferece seis palavras e pede – lhe que 
escreva três palavras da família de cada uma, como exemplo a seguir: 
 
 
 
 
 
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Figura 14: Técnica de aplicação 2 da sexta sessão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Técnica de aplicação 3, consiste na leitura de um texto, e escrita de frases palavras retiradas 
do texto já lido. Já Técnica de aplicação 4 é composta por um quadro de 12 palavras, no qual o aluno 
completa com “ch ou x”. Completar a frase, de acordo com o desenho, perfaz a Técnica de aplicação 
5, como demonstra a figura 15. 
 
Figura 15: Exemplos de atividades da técnica de aplicação 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Finalizando a sexta sessão, na Técnica de aplicação 6, é explicado ao aluno a regra 
ortográfica do fonema /j/ para a escrita de palavras com “j e g” e solicita ao aluno a escrita de palavras 
de acordo com a atividade da figura 16: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 16: Técnica 6 da sexta sessão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÉTIMA SESSÃO 
 
 
A sétima sessão é dividida em três aplicações. 
 
Na Técnica de aplicação 1 pede-se que complete vinte e duas palavras com as letras “j ou g”. 
O trabalho com o fonema /s/ representado pela letra “c e s”, compõem as atividades da Técnica de 
aplicação 2. O aluno é orientado a escolher a sílaba correta que compõem a palavra, como demonstra 
a figura 17. Finalizando as atividades da sétima sessão, a Técnica de aplicação 3, é composta por um 
poema, em que aluno deve completar as palavras utilizando os grafemas “s; ss ;ç; c”. 
 
Figura 17: Técnica de aplicação 2 da sétima sessão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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OITAVA SESSÃO 
 
 
Esta sessão é composta com sete Técnicas de aplicação. Na aplicação 1 é solicitado ao aluno 
que complete as palavras com grafemas “z,s ou x” . Em um segundo momento, o aluno organiza as 
palavras para comporem uma frase. 
 
Na Técnica de aplicação 2 são apresentadas dezesseis imagens distribuídas em quatro blocos e 
o aluno deve indicar quais imagens apresentam o som / z/. 
 
A Técnica de aplicação 3 oferece cinco imagens, em que o aluno tem por finalidade circular 
em azul a palavra que corresponde a essa imagem, como ilustra a figura 18. 
 
Figura 18: Técnica de aplicação 3 da sessão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O trabalho com divisão silábica perfaz a Técnica de aplicação 4. O aluno observa a imagem 
e pinta a quantidade de círculos que correspondem às sílabas das palavras, conforme figura 19. 
 
Figura 19: Exemplos de atividades da técnica de aplicação 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Técnica de aplicação 5 tem o mesmo objetivo que a 4, porém ao invés de pintar os círculos, 
o aluno faz a correspondência com o número de sílabas de cada palavra. 
 
 
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Na Técnica de aplicação 6 e 7 é realizado o trabalho com aliteração, em que aluno deve fazer 
a correspondência de palavras que começam com o mesmo som. 
 
 
NONA SESSÃO 
 
A nona sessão é composta por quatro técnicas de aplicação, que serão descritas a seguir: 
 
Na Técnica de aplicação 1e 2, são trabalhadas habilidades silábicas, em que aluno deve 
identificar dentre várias imagens, aqueles que terminam com a mesma sílaba da palavra alvo. Já a 
Técnica de aplicação 3 apresenta atividades de subtração silábica. Para finalizar a sessão, na Técnica 
de aplicação 4, é pedido ao aluno que sublinhe as palavras que iniciam com um som diferente, como 
ilustra a figura 20. 
 
Figura 20: Técnica de aplicação 4 da nona sessão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DÉCIMA SESSÃO 
 
 
Técnica de aplicação 1- Apresentar o jogo de descodificar palavras. O tem por objetivo dizer 
um por um dos fonemas. 
 
Material: saco com 50 cartões e uma caneta para anotar os pontos. 
Como jogar: o professor fala os fonemas de uma vez, e a criança descobre a palavra. 
 
 
Figura 21: Técnica de aplicação 1 da décima sessão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Técnica de aplicação
2- Jogo Aprendo Sons e Letras. 
 
Objetivos: contar segmentos sonoros (sílabas) e dizer, letra a letra, como se escreve a palavra. 
Comparar o número de sons com o número de letras. A criança que tirar uma palavra, após retirar essa 
palavra deverá contar o número de sons (sílabas) e numa folha escreverá a palavra. De seguida 
compara o número de sons com o número de letras. 
 
Figura 22: Técnica de aplicação 2 da décima sessão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnica de aplicação 3 - apresenta à criança o jogo: Vamos descobrir a palavra certa. 
 
Objetivo: observar as palavras, descobrir as alterações e formar as palavras corretas. Material: 25 
palavras em cartões com omissão, posição invertida e acréscimo de fonemas, e sílabas. Papel e caneta 
para fazer os registros. 
 
Figura 23: Técnica de aplicação 3 da décima sessão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No tabuleiro inferior apresenta as palavras tal qual o aluno as escreveu: As palavras escritas a 
negrito são as que a criança errou. 
 
 
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Figura 24: Técnica de aplicação 3 da décima sessão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DÉCIMA PRIMEIRA SESSÃO 
 
 
Técnica de aplicação 1 - pede que leia um texto e a seguir faça um ditado. 
 
Figura 25: Técnica de aplicação 1 da décima primeira sessão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Técnica de aplicação 2 - apresenta um texto em que algumas das palavras são desenhos. A seguir 
pede que complete a receita. 
 
Figura 26: Técnica de aplicação 2 da décima primeira sessão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnica de aplicação 3 - apresenta o jogo autocorreção baseado no mini arco (Aprende; repete e 
controla). A seguir apresenta as regras do jogo. 
 
 
Regras do jogo: 
 
 
1ª – Abre a caixa e ordena no tabuleiro superior os cartões de 1 ao 12. 
 
2ª – Relaciona os desenhos e números da figura 1 com a correspondente na figura 2 do tabuleiro de 
 
baixo. 
 
3º - Vira o jogo e tem de te dar o puzzle correto. 
 
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Figura 27: Técnica de aplicação 3 da décima primeira sessão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para auxiliar o aluno com disortografia, as estratégias de intervenção segundo Casal (2013, 
p.90) seguem inicialmente por um diário de bordo, onde o objetivo foca em registrar toda e 
qualquer dificuldade e futuros avanços. Ele explica que toda leitura será realizada em voz altiva. 
 
Casal (2013) cria quinze (15) sessões de intervenção. 
 
Para começar a sessão um (desmitificar a disortografia) o autor explana as características e 
suas dificuldades causada pelo distúrbio, fala que pode ter algum caso em sua família (genética) e que 
tantas outras pessoas sofreram e sofrem com essa perturbação de nível cerebral. 
 
Pede para o indivíduo iniciar a leitura da “A lenda da serra da estrela”. Caso a pessoa não 
consiga realizar a leitura o investigador poderá prosseguir, porém deverá reconta a história pelo 
 
educando. 
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LEITURA: “A lenda da serra da estrela” 
 
 
Contava à lenda que havia um rei ao qual chegou a notícia de que todas as noites um pastor do 
alto da serra conversava com uma estrela. 
 
O rei mandou logo chamar o pastor e ordenou-lhe que lhe desse a sua estrela, prometendo em 
troca dar-lhe muitas riquezas e muitos dos seus bens. 
 
O pastor não aceitou, pois preferia ser pobre do que perder a sua estrela. Ao voltar à sua pobre 
cabana no alto da serra, o pastor ouviu uma doce melodia que era a sua estrela a cantar. Ela estava com 
receio de que o pastor se deixasse levar pela ambição da riqueza. 
 
O pastor ficou todo contente e a estrela prometeu que sempre seria sua amiga. 
 
Então o velho pastor exclamou: 
 
– De hoje em diante, esta serra há-de chamar-se Serra da Estrela. 
 
Conta a lenda que no alto da serra ainda hoje se vê uma estrela que brilha de maneira diferente 
das outras estrelas, como que à procura do bom e velho pastor amigo. 
 
 
Fonte Biblio AA. VV., - Literatura Portuguesa de Tradição Oral s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003 , p.L6 
 
 
Na sessão dois (Desejos com palavras), foi requerido do aluno um trabalho (feito em sua 
casa) de reconto do livro “A lenda da serra da estrela” sobre a leitura realizada no atendimento 
anterior. Logo em seguida inicia uma atividade de escrita, que teve com título “Conselho dos 
animais”, seu objetivo era localizar nomes de animais que rimassem cuja finalidade era associar sons 
a letras, falar diferentes palavras que tinham a mesma sílaba e identifica as diferentes letras e sílabas 
em falta. O intuito dessa atividade é dar possibilidade de consciência silábica, construir palavras, 
trocar, substituir, retirar e/ou acrescentar palavras. 
 
Após a leitura do texto o investigador elogia a leitura e a ilustração do indivíduo. Vale ressaltar 
que o objetivo não é marcar os erros da criança, mais localizá-los, e para isso ocorrer não deve haver 
qualquer inibição do discente. 
 
E o produto final para tal ato, é juntar informação sobre leitura, vocabulário, identificação de 
sons e letras, suas trocas de letras, etc. do educando. 
 
A sessão três (planificação do trabalho) dá por inicio com a leitura de uma trava-língua “Rato 
roeu a rolha da garrafa do rei da Rússia”. 
 
Depois desta leitura, o pesquisador convida para criar seu próprio trava-língua, sob o tema “O 
sapo saltou por cima do Simão”. Averiguado se há trocas no momento da leitura, o investigador 
verifica se as trocas perduram também em sua escrita. 
 
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Trava-Língua: “Rato roeu a rolha da garrafa do rei da Rússia” 
 
 
O rato roeu a rolha da garrafa do rei da Rússia. 
 
O raio do rato roeu a rolha da garrafa do rei da Rússia. 
 
O raio do rato roeu a rolha da garrafa de rum do rei da Rússia. 
 
O raio do rato roeu a rolha redonda da garrafa de rum do rei da Rússia. 
 
O raio do rato roeu a rolha redonda da garrafa de rum de Roberto, o rei da Rússia. 
 
O raio do rato roeu raivoso a rolha redonda da garrafa de rum de Roberto, o rei da Rússia. 
 
O raio do rato roeu raivoso e rápido a rolha redonda da garrafa de rum de Roberto, o rei da 
 
Rússia. 
 
O raio do rato roeu raivoso e rápido a rolha redonda da garrafa de rum de Roberto, o ruidoso rei 
da Rússia. 
 
- Raio! - ralhou o rei. - Rato rapace! 
 
- Raça! - rugiu o rato. - é rija a rolha! 
 
 
É sugerido pelo autor que se o indivíduo realizar a escrita em voz alta terá menos probabilidade 
 
de erros. 
 
Nesta sessão também não há necessidade de preocupar-se com os erros de escrita, mas em 
conhecer o rendimento de textos escritos pelo que o vem à cabeça. Caso a criança comece a notar e 
refletir sobre seu erro, já é um bom começo do princípio de autocorreção. 
 
A sessão quatro (processo da aprendizagem da escrita) começa por anedotas (textos curtos) 
sobre elefantes, elas por sua vez foram configuradas em forma de perguntas e respostas para criar e 
facilitar a entonação, ritmo e fluência na leitura. Dando como tarefa ao educando recontar algumas das
anedotas á seus colegas. 
 
A atividade seguida foi à leitura do texto “Abelhinha e o Gato Golias”, que centrava na 
construção de um texto dominado por letra ”p”. 
 
 
Leitura: “História da Abelhinha e o Gato Golias” 
 
 
Era uma vez uma abelhinha que nasceu com uma asa só. Ela não podia voar nem um 
pouquinho, por isso, ela vivia suspirando assim: a... a... 
A abelhinha tinha tanta vontade de voar... Se ela pudesse voar, quantas coisas maravilhosas 
haveria de fazer! 
A abelhinha contava tudo o que pensava a uma escova, amiga dela. 
A escova era mágica, mas a abelhinha não sabia. 
Um dia, a escova encantada disse à abelhinha: 
 
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- Querida abelhinha, você ainda há de ter asas deste lado também. Espere com paciência, minha 
amiga! 
A escova mágica explicou: Eu sou uma escova mágica. Posso fazer muita coisa boa. 
A abelhinha ficou muito feliz e pensativa. Toda vez que a escova via a abelhinha pensando, dizia 
com uma voz rouca e misteriosa: e... e... 
Todas as manhãs a abelhinha costumava brincar perto de um mato muito alto. 
Uma vez, ela viu as folhas do mato se mexerem. E, no mesmo instante, escutou um barulhinho 
assim: i... i... i... 
A abelhinha olhou para um lado, olhou para outro, e nada viu... começou a sentir um pouquinho 
de medo. 
Nisso saiu do mato um pequeno índio, todo enfeitado de 
penas. A abelhinha, muito espantada perguntou: 
- Foi você quem fez aquele barulhinho, foi? 
- Eu mesmo! Por quê? 
- Porque eu estava com medo. Mas agora já passou. Quer ser meu amigo, indiozinho? 
Sim, falou o pequeno índio. 
Então, os dois combinaram uma porção de brincadeiras. 
Uma tarde, a abelhinha e o índio brincavam no quintal de uma casa grande. A abelhinha viu no 
chão uma coisa muito esquisita. Olhou... olhou... Nunca tinha visto aquilo. 
A abelhinha resolveu perguntar: 
- Como é o seu nome? 
Mas a tal coisa esquisita só fez um barulhinho assim: “o”... “o”... 
Foi aí que a abelhinha viu que a tal coisa era uns óculos quebrados. 
Com muita pena, ela indagou: 
- O que foi que aconteceu com você, amigo 
óculos? Os óculos não disseram uma palavra. 
Então a abelhinha achou que os óculos estavam precisando de ajuda. 
- Eu vou ajudar você, ouviu? Vou pedir à minha amiga, escova mágica, que conserte 
você. O indiozinho apanhou os óculos e foram juntos até a casa da escova mágica. 
Eles iam andando, quando de repente viram junto de uma árvore surgir um ursinho, que quis fazer 
logo uma brincadeira com eles. Escondeu-se atrás da árvore e, para assustar os amigos, ele fez assim: 
u... u... 
Já estava ficando noite. 
Bem – falou a abelhinha – acho que hoje vou dormir aqui mesmo. Posso? E sem esperar resposta, 
deitou-se no meio dos pelos da escova encantada. E logo tirou um soninho. 
De repente, a abelhinha acordou e começou a gritar: 
- Socorro! Socorro! Socorro! Por favor, me acudam. 
- Que é que aconteceu com você? – perguntou o ursinho. 
A abelhinha respondeu com voz de choro: 
- A escova mágica está pegando fogo! 
Não é fogo não abelhinha! É um bichinho que tem uma luz... parece até uma lanterninha! Ele 
também está com medo. 
A escova encantada sacudiu os pelos, e o bichinho saiu voando. 
- Como é seu nome? – Quis saber a abelhinha. 
O bichinho, muito afobado, só conseguiu fazer um barulhinho assim: v... v... 
E mais uma vez a escova mágica explicou: 
- O som que vocês escutaram, meus amigos, veio dessa flor aí. Qualquer um que sacuda as 
pétalas dessa dália, pronto: a gente ouve logo esse barulhinho. 
O vaga-lume falou assim: 
- Eu estava voando lá no meio da mata. Nisso me assustei com os olhos de um lobo. Pareciam 
duas velas acesas andando de um lado para o outro na escuridão da noite. Logo depois escutei um uivo 
diferente. Quase morri de medo! 42 A abelhinha não se conteve e perguntou: 
 
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- E como era esse uivo, heim? 
- Não sou capaz de repetir – respondeu o vaga-lume. – Já experimentei muitas vezes, mas não 
consegui. 
A escova explicou tudo: 
- O lobo caiu numa armadilha. O laço apertou demais o pescoço dele. Por isso o uivo saiu 
diferente. Vocês querem saber como foi o uivo? 
A escova repetiu três vezes a palavra mágica: “quadiduvivu”. 
Todos escutaram o uivo abafado de um lobo. Era um uivo assim: l... l... 
A abelhinha quis logo saber: 
- E depois, que aconteceu? 
- Tratei de fugir depressa; e acabei perdido no meio da mata. 
- E depois? – perguntou o pequeno índio. 
- Depois continuei voando. Voei, voei... Fiquei tão cansado que caí no chão. E que é que havia de 
aparecer na minha frente? Uma minhoca! Uma minhoca comprida, muito vagarosa; cheia de 
requebros, cheia de dengos... Uma simpatia de minhoca! Ela chegou até junto de meu ouvido e 
começou a fazer um barulhinho engraçado. Eu acho que ela ia me contar algum segredo! Mas não 
entendi nada. Ah, se eu pudesse descobrir o que a minhoca queria dizer... 
Naquela hora a abelhinha, o pequeno índio e o ursinho olharam para a escova encantada. Ela 
adivinhou o pensamento de seus amigos e disse de novo, três vezes: “quadiduvivu”. 
Mal acabou de falar a palavra mágica, saiu do chão uma fumacinha muito branca, que foi subindo. 
Por fim desapareceu no ar. 
E, naquele mesmo lugar, todos viram, de repente, a minhoca aparecer. A minhoca se requebrando 
toda, começou logo a fazer um som engraçado, assim: m... m... 
Um dia a abelhinha viu lá no céu, uma pipa balançando pra lá, pra cá. Quando o vento batia na 
pipa com força, ela fazia um barulhinho assim: p... p... 
A abelhinha estava tão distraída ouvindo o barulhinho, que não viu o gato Golias chegar. 
- Abelhinha, que é que você está fazendo? Perguntou o gato, muito curioso. 
- Ah, eu estou sonhando, amigo Golias... Sabe com o quê? Com as asas que vou ganhar deste 
lado. Quando isto acontecer eu poderei... voar! A escova mágica me prometeu ajuda, mas disse que eu 
tenho que esperar. 
O gato, para alegrar a abelhinha, perguntou: 
- Você quer dar um passeio lá onde está a pipa? 
- Quero, sim! – respondeu ela bem depressa. 
Então o gato puxou a pipa. A abelhinha segurou-se nela e a pipa subiu outra vez. 
Golias prendeu a linha da pipa numa pedra e foi tirar uma soneca. Logo depois, o gato roncava 
fazendo um barulhinho assim: g... g... 
Perto dali, no buraco de um velho tronco, vivia escondido Roque-Roque. 
Roque-Roque era um rato levado. Ele tinha escutado a conversa do gato e da abelhinha, e achou 
que podia divertir-se à custa do bichano. 
Brincar com a abelhinha não dava, pois ela estava lá no alto, passeando na pipa... Mas o gato 
Golias estava dormindo logo ali, bem perto. Bastava uma corridinha e pronto! 
Sem fazer barulho, para não acordar o bichano, Roque-Roque saiu do buraco. Deu um puxão na 
cauda do Golias e quis voltar depressa para casa. Mas não conseguiu. Ficou tão atrapalhado que 
começou a fazer um barulhinho assim: r... r... 
O gato Golias ainda dormia quando Roque-Roque aproveitou a ocasião para nova brincadeira: 
deu um peteleco nas orelhas do bichano e fez cócegas no focinho dele. 
Depois procurou um lugar para se esconder. Não queria medir forças com o gato Golias, não! O 
ratinho não era bobo. 
Escondeu-se atrás de uma pedra e lá ficou muito quietinho. Mas agora Golias estava bem 
acordado. Golias saiu miando com raiva, querendo descobrir quem tinha mexido com ele. E assim a 
pipa ficou abandonada, balançando de um lado para outro. 
 
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A força do vento foi aumentando, até que a linha da pipa arrebentou. A pipa, levada pela ventania, 
acabou ficando presa
no alto de uma torre. 
O vento soprava cada vez mais forte! E como batia na torre... E como batia na 
pipa! E como sacudia a abelhinha!... 
De vez em quando, por causa da força do vento, a torre parecia que estava fazendo um barulhinho 
assim: t... t... 
Num dia de sol bem quente, a abelhinha estava com muita sede. Então a abelhinha entrou numa 
casa e viu, em cima do fogão, um bule. E pensou: Talvez eu ache água para beber nesse bule. 
A abelhinha chegou mais perto. Parecia que o bule estava resmungando. 
Ela ouviu um barulhinho assim: b... b... 
A abelhinha começou a pensar: Ué! Que coisa engraçada! Um bule resmungando... Não pode ser. 
Bobagem! Com certeza eu é que não ouvi direito. Vou prestar mais atenção. 
A abelhinha olhou de novo para o bule. Aí, ela compreendeu tudo: a água estava fervendo e a 
tampa do bule é que fazia barulho. 
Água fervendo! Não vou beber, não! Pensou a abelhinha. Vou matar a minha sede em outro lugar. 
A abelhinha bebeu água na pia. 
A abelhinha foi até a janela, olhou para fora e viu, perto da lagoa, um sapo de olhos esbugalhados. 
O sapo espiava um papel que estava no chão. Depois fechava os olhos, punha a língua de fora, 
balançava a cabeça devagarinho e fazia assim: s... s... 
A abelhinha não conseguia entender o misterioso sapo, nem por que ele fazia tantas caretas. 
E não foi só a abelhinha que não entendeu as caretas do sapo. 
Um jacaré, que morava na lagoa, achou também o sapo esquisito. E perguntou: 
- Por que é que você olha tanto para esse papel, amigo sapo? Por que sacode a cabeça? Por que é 
que está fazendo esse barulhinho? 
O sapo fingiu não ter ouvido nada. Há muito tempo ele queria dar uma lição no jacaré, que era 
muito misterioso. 
Morrendo de curiosidade, o jacaré aproximou-se do sapo. 
Foi aí que o sapo, ligeiro como um raio virou para baixo a folha de papel e 
perguntou: Você já viu esta figura? Na mesma hora o jacaré balançou a cabeça 
dizendo sim. Você viu mesmo, amigo jacaré? 
Um pouco envergonhado por ter falado uma mentira, o jacaré fez apenas um barulhinho assim: j... 
j... 
O sapo fingiu que não estava reparando na atrapalhação do jacaré. E fazia uma pergunta atrás da 
outra: 
Você já falou com ele? 
J... Foi só o que o jacaré disse. 
Ah! Agora tenho certeza: você está mentindo! Gritou o sapo com pose de vencedor. – Como você 
pode ter falado com ele, jacaré, se ele nem sabe falar... 
Rindo muito, mostrou a figura ao mentiroso... 
Aí, o jacaré ficou sem jeito mesmo. Deu uma corrida e tchibum! Mergulhou bem depressa na 
lagoa. 
O sapo foi embora pulando, todo contente, e deixou o papel no chão. 
A abelhinha resolveu ver de perto a figura que estava no papel. Ela queria saber o que era 
gordinho, sem dentes e não sabia falar. 
A figura nada mais era do que o retrato de um neném, o netinho de dona Júlia. 
A abelhinha achou que devia levar o retrato para casa da vovó. Mas como o retrato era grande e 
pesado! 
Sozinha ela não ia aguentar. Pensou em pedir ajuda ao vaga-lume. 
No mesmo instante o vaga-lume apareceu e foi logo ajudar a abelhinha. Chamou mais alguns 
vaga-lumes para levarem, juntos, o retrato do neném à casa da vovó. 
 
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Quando já iam saindo, a abelhinha reclamou: 
Esperem, esperem! E eu? Vocês se esquecerem de mim? Ou não sabem que eu também quero ir? 
E os vaga-lumes responderam: Você também vai, abelhinha! Suba logo no retrato, pois já está 
anoitecendo e temos que ir embora. 
Os vaga-lumes voaram pelo céu afora. Voaram... Voaram... De vez em quando, acendiam as 
lanterninhas para iluminar a escuridão da noite. 
Por fim, chegaram à casa da vovó. Entraram no quarto do neném. Ele brincava sozinho, na cama. 
Viu os vaga-lumes e gostou das luzinhas deles. Mas como não sabia falar, o neném começou a fazer 
assim: n... n... 
Os vaga-lumes não compreenderam o que o neném queria dizer. 
Os vaga-lumes foram procurar a vovó, na sala de jantar. 
A vovó estava preparando torradas. Ela cortava as fatias de pão com muita dificuldade, porque a 
faca estava cega. 
Todas as vezes que a faca roçava na casca do pão, fazia assim: f... f... 
Quando as torradas ficaram prontas, Dona Júlia quis descansar um pouco. Sentou-se na cadeira 
de balanço e acabou dormindo. 
Os vaga-lumes entraram voando na sala. Sem fazer barulho puseram, no colo da vovó o retrato do 
neném e a abelhinha. Depois os vaga-lumes foram embora. 
A abelhinha se escondeu numa dobra de saia xadrez de Dona Júlia. 
De repente, a abelhinha viu um caracol encostado no pé da cadeira e começou a pedir baixinho: 
Caracol, bota o chifre de fora. Caracol, bota o chifre de fora. 
E o caracol, nada! 
Será que o meu amigo está zangado?, pensou a abelhinha. Ou quem sabe, ele não me ouviu 
direito? Talvez esteja dormindo... 
Nisso, o caracol, lá dentro de sua casa, fez assim: c... c... 
A abelhinha ouviu o som que o caracol fazia e ficou um pouco espantada. Agora é que ela não 
estava entendendo nada. 
Nesse momento, o caracol pôs a cabeça de fora. A abelhinha, muito curiosa, perguntou: 
Foi você que fez o barulhinho que eu ouvi ainda há pouco, amigo caracol? 
Fui eu, sim – respondeu ele muito alegre – Às vezes, eu gosto de falar sozinho...É que tenho esse 
costume, sabe? Mas... porque é que você me chamou, abelhinha? 
Eu? Ah! Veja só caracol, não é que, com a nossa conversa, me esqueci do que eu queria 
dizer. - Ah! Caracol, você costuma brincar com o neném ? 
- Brinco com ele sim, minha amiga. Mas no outro dia, fiquei muito zangado com o neném. 
Imagine que ele jogou os óculos da vovó pela janela. Os óculos caíram no chão, lá no quintal. 
E a vovó? – quis logo saber a abelhinha. 
A vovó – respondeu o caracol – pediu à lavadeira que apanhasse os óculos. A lavadeira procurou 
por todos os cantos do quintal e não achou nada. Os óculos tinham desaparecido. Um verdadeiro 
mistério. 
A abelhinha interrompeu o caracol para dizer: Óculos quebrados da vovó, no quintal... Depois 
sumiram? Mistério... É isso mesmo! São os óculos que eu encontrei outro dia... 
A abelhinha ficou com muita pena da vovó. 
Ela chamou, então, três vezes a escova. Na mesma hora a escova apareceu. 
Que é que você quer de mim, abelhinha? – perguntou a escova. 
- Ah! Minha grande amiga! – suspirou a abelhinha. – Você prometeu ajudar os óculos quebrados, 
não foi? E disse que eles tinham de esperar um pouco. Acontece que esses óculos são da vovó e ela 
está precisando tanto deles... Se você consertasse os óculos agora mesmo, eu ficaria tão contente... 
Você é de fato uma boa abelhinha! – falou muito satisfeita a escova encantada.- Por isso vou 
fazer o que você me pediu. 
A escova disse três vezes a palavra quadiduvivu. E logo aparecem os óculos de Dona Júlia, já 
consertados. 
- Obrigada, obrigada! – agradeceu muito feliz a abelhinha. 45 A abelhinha e o caracol ficaram calados. 
 
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De repente, a abelhinha perguntou: Que é aquilo ali, caracol? 
Aquilo? Ah! Ah! Ah! Aquilo... Você não está vendo, abelhinha? 
É que essa zebra é de corda, e só anda fazendo ziguezague – explicou o caracol. – Vou mostrar a 
você como é, abelhinha. 
O caracol deu um empurrão, de leve na zebra. Ela ainda tinha um pouco de corda e começou a 
andar em ziguezague, fazendo um barulhinho assim: z... z... 
A zebra Ziguezague andou, andou... até a corda acabar. 
A abelhinha, que estava olhando para outro brinquedo, perguntou ao caracol: E aquele lá, quem é? 
- Aquele? Aquele é Xaveco, o boneco de molas mais travesso do mundo! Lá no canto do quarto, 
Xaveco começou a pular, fazendo um som assim: x... x.... Nisso, o caracol avisou à abelhinha: O 
neném está choramingando. A vovó acaba de acordar. 
- Caracol, veja
só como a vovó ajeita os óculos no nariz – falou baixinho a abelhinha. 
Ih! Agora ela começou a rir para o retrato do neném. Repare bem! Ela se levantou caracol! Pra 
onde será que ela vai? 
Dona Júlia está indo para o quarto do netinho – respondeu o caracol. 
Dona Júlia não viu a abelhinha e o caracol, quase pisando nos dois. 
Uf! Que susto eu levei! Reclamou a abelhinha. – É melhor a gente ir para o outro lado da sala. 
Nada de ficar na passagem, amigo caracol. 
É muito perigoso! 
 
 
- Fique bem quietinho! 
Xaveco endiabrado 
Deixe o meu netinho 
Dormir sossegado. 
A abelhinha e o caracol entraram no quarto do 
neném. Ele estava dormindo na sua caminha azul. 
A abelhinha foi logo perguntando ao caracol: 
- Como é o nome daquilo que está ali? 
- É uma harpa de brinquedo – respondeu o caracol. 
- Para que serve uma harpa? – tornou a perguntar a abelhinha. 
-A harpa serve para tocar música, abelhinha! Ela é da família do violão. Só que ela precisa de 
uma outra amiguinha para toca-la. Sozinha ela não faz som algum. 
A abelhinha convidou o caracol para irem até a cozinha. 
- Vamos sim, amiga abelhinha. 
Chegando lá, ouviram um barulhinho estranho. 
- Você está ouvindo isso, amigo caracol? 
- Sim, o que será? 
- Não sei, vamos chegar mais perto. 
- Olha ali, caracol! 
Era o ratinho que comia escondido o queijo da vovó. Toda vez que mordia o queijo fazia um 
barulhinho assim: q... q... 
Um dia , a abelhinha estava no jardim da casa da Dona Júlia. 
A abelhinha fechou os olhos e começou a pensar: Ah! Como seria bom se as minhas asas 
tivessem nascido! ... eu iria voar por estas árvores e estas flores. 
Foi ai que a abelhinha ouviu três vezes: quadiduvivu! Pensou logo: a escova mágica está 
aqui! Então a abelhinha resolveu abrir os olhos. 
Nesta hora, ela teve uma grande surpresa. Não é que ela, a abelhinha, estava lá em cima, no galho 
da árvore? Como é que tinha chegado até ali? Ela não podia voar... 
Justamente nesse momento, a abelhinha ouviu a escova mágica dizer: 
- Você agora, abelhinha, tem o que tanto queria. Mereceu bem esse prêmio. Voe, agora, todo o 
dia. 
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Então a abelhinha entendeu tudo: já tinha quatro asas. Agora podia voar para onde quisesse. A 
abelhinha quase chorou de alegria. 
A abelhinha estava muito feliz. Ela falava tão alto, fazia tanto barulho, que chamou a atenção do 
indiozinho e dos óculos. Eles estavam brincando ali perto e vieram depressa. 
Nessa hora, a escova mágica anunciou: Vou dar uma festa de arromba lá em casa. Uma festa que 
vai durar três dias e três noites. 
O indiozinho quis logo saber: 
- Festa? Por causa de quê? 
A abelhinha achou que devia responder: 
- Por minha causa, indiozinho. Quer ver uma coisa? 
E, muito feliz, a abelhinha começou a voar em volta dos amigos. 
Foi quando o indiozinho gritou: Que maravilha! A abelhinha já pode voar, minha 
gente! A abelhinha, muita prosa, voava, voava sem parar. 
A escova olhou para a abelhinha e pensou: Ela bem que merece essa felicidade, bem que 
merece... 
O melhor é irmos andando, disse a escova mágica. Temos de preparar a festa: arrumar a casa, 
fazer os doces, arranjar a música. Vamos precisar de que todos ajudem e... não podemos perder tempo. 
O indiozinho disse logo: Pode contar comigo!... 
Então a escova falou: Vocês querem convidar os outros amigos? E pedir que eles venham 
também ajudar? Essa festa tem de ser mesmo de arromba. Uma festa como ninguém ainda viu. Uma 
festa para a abelhinha! 
E a abelhinha gritou: 
 
- Essa festa é da escova também! Viva a escova! 
 
 
O objetivo do investigador era pontuar ao discente que sua escrita e de qualquer outra pessoa 
 
poderia ocorrer erros de inversão, omissão e até confusão de letras, mas que depois de um tempo 
 
essa fase era superada. 
 
Na sessão cinco (palavras ou palavras) novamente com a leitura de “Anedotas De Elefantes”; 
 
para verificar se ainda havia erros na leitura e falta de atenção. 
 
 
 
ANEDOTAS – ELEFANTES 
 
 
O que diz o Tarzan quando vê uma manada de elefantes no horizonte? 
- Vejam, uma manada de elefantes no horizonte ! 
 
- O que diz o Tarzan quando vê uma manada de elefantes com óculos de sol ? 
- Nada. Ele não os reconhece ! 
 
- O que diz o Tarzan quando vê uma manada de girafas no horizonte ? 
- Haha ! Vocês enganaram-me uma vez com esses disfarces, mas agora não ! 
 
- Qual é a diferença entre um elefante e uma ameixa ? 
- Um elefante é cinzento ! 
 
- O que diz Jane quando vê uma manada de girafas no horizonte ? 
- Vejam, uma manada de ameixas no horizonte ! 
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- Como se colocam quatro elefantes dentro de um Mini ? 
- Dois à frente e dois atrás. 
 
- Que jogam quatro elefantes dentro de um Mini ? 
- Squash ! 
 
- Como se coloca um elefante dentro de um frigorífico em três passos? 
- 1. Abre-se a porta. 
2. Coloca-se o elefante. 
 
3. Fecha-se a porta. 
 
- Como se coloca uma girafa dentro do frigorífico em quatro passos? 
- 1. Abre-se a porta. 
2. Tira-se o elefante. 
3. Coloca-se a girafa. 
4. Fecha-se a porta. 
 
- Como é que se sabe que estão dois elefantes dentro do frigorífico ? 
- A porta não se fecha. 
 
- Como é que se que sabe que estão três elefantes dentro do frigorífico ? 
- Está um à espera no Mini ! 
 
- Como é que se tira um elefante dentro da água ? 
- Molhado. 
 
- Como é que se tira dois elefantes da água ? 
- Um de cada vez. 
 
- Porque é que os elefantes usam sapatos com solas amarelas ? 
- Para que não se note quando estão numa tigela de leite-creme. 
 
- Alguma vês se viu um elefante numa tigela de leite-creme ? 
- Nao ! Claro que não. 
 
- Porque é que os elefantes vivem em manadas ? 
- Para conseguirem descontos na compra de sapatos com solas amarelas ! 
 
- Como se mata um elefante azul ? 
- Com uma arma azul ! 
 
- Como se mata um elefante vermelho ? 
- Não, não com uma arma vermelha. Apertasse-lhe o pescoço até ficar azul, depois mata-se com 
a arma azul. 
 
- Como se mata um elefante verde ? 
- Conta-lhe uma anedota tola, então torna-se vermelho, depois apertasse-lhe 
o pescoço até ficar azul e mata-se com a arma azul. 
 
- Como se mata um elefante amarelo ? 
- Alguma vez se viu elefantes amarelos ? 
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- Porque é que os elefantes são rugosos ? 
- Alguma vez tentou-se passar algum a ferro ? 
 
- Porque é que o elefante caiu da árvore ? 
- Porque estava morto ! 
 
- Porque é que o segundo elefante caiu da árvore ? 
- Estava colado ao primeiro! 
 
- Porque é que o terceiro elefante caiu da árvore ? 
- Pensava que era um jogo ! 
 
- Porque é que a árvore caiu ? 
- Pensava que era um elefante ! 
 
- Quantas patas tem um elefante ? 
- Quatro! Duas atrás e duas à frente ! 
 
- Porque é que o elefante atravessa a estrada ? 
- A galinha está de folga ! 
 
- O que é que o elefante está a fazer na autoestrada ? 
- à volta de 5 mph por hora. 
 
- Como se coloca um elefante dentro de um VolksWagen ? 
- Abre-se a porta, coloca-se o elefante, fecha-se a porta. 
 
- Como se coloca um elefante no frigorífico ? 
- Abre-se a porta do VolksWagen, tira-se o elefante, fecha-se a porta, abre-se a porta do 
frigorífico, coloca-se o elefante dentro e fecha-se a porta. 
 
- Como sabes se o Tarzan está no frigorífico ? 
- Ouve-se o Tarzan a gritar OOOUOOIOIOIOOOOOO! 
 
- Como se coloca dois Tarzans no frigorífico ? 
- Só existe um ! 
 
- Porque há tantos elefantes na floresta ? 
- O frigorífico não tem espaço para todos! 
 
- Quantos elefantes consegue-se colocar no frigorífico
? 
- Depende do número de elefantes ! 
 
- O Leão (rei da Selva) juntou todos os animais para uma reunião. Todos apareceram excepto 
os elefantes, porquê ? 
- Estavam todos presos no Mini ! 
 
- Quantas girafas consegue-se por num Mini ? 
- Nenhuma, os elefantes estão todos lá ! 
 
- O que se chama a dois elefantes numa bicicleta ! 
- Optimismo ! 
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- O que se consegue levando um elefante à cidade ? 
- Estancionamento livre ! 
- O que se consegue levando um elefante para o emprego ? 
- Privacidade no elevador. 
- Como se sabe que está um elefante num pub ? 
- A bicicleta está lá fora! 
- Como se sabe que estão dois elefantes no pub ? 
- Está uma mossa no corrimão ! 
- Porque é que os elefantes usam bonés verdes ? 
- Para atravessar uma mesa de snooker sem serem vistos ! 
- Quantos elefantes são precisos para mudarem uma lâmpada ? 
- Os elefantes não sabem mudar lâmpadas ! 
- Como é que se sabe que está uma elefante debaixo da cama ? 
- A tromba está a tocar no teto ! 
- Porque é que os elefantes usam sandálias ? 
- Para não se afundarem na areia. 
- Porque é que as ostras espreitam por cima da areia ? 
- Para verem os elefantes que não trouxeram sandálias ! 
- O que disse o Tarzan quando viu 1000 elefantes subindo o monte ? 
- Vejam, 1000 elefantes subindo o monte ! 
- O que disse o Tarzan quando viu 1000 elefantes com óculos de sol ? 
- Nada. Não os reconheceu! 
- Como se coloca um elefante no topo de um carvalho ? 
- Coloca-se o elefante de cima de uma bolota e espera-se 50 anos ! 
- E se não quiser esperar 50 anos ? 
- Colocasse-lhe um paraquedas e largamos-lo de uma avião! 
- Porque é que não é seguro trepar carvalhos entre as 2 e as 4 da tarde ? 
- É quando os elefantes estão a fazer "skydiving" ! 
- Porque é que os pigmeus são tão baixos ? 
- Trepam às árvores entre as 2 e 4 da tarde ! 
- Porque é que os patos têm patas lisas ? 
- Para apagarem os fogos nas florestas. 
- Porque é que os elefantes têm patas lisas ? 
- Para apagarem os patos que estão a arder. 
- Porque é que os elefantes têm as patas assim ? 50 
- Para passearem sobre os lírios ! 
 
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- Porque é que não é seguro ir para os campos de lírios entre as 4 e 6 da tarde ? 
- É quando os elefantes andam a passear sobre os lírios ! 
 
- Porque é que os sapos são tão baixos ? 
- Vão para os campos de lírios entre as 4 e 6 da tarde. 
 
- Porque é que não se deve ir para os bosques às 5 da manhã ? 
- É quando os elefantes treinam o paraquedismo ! 
 
 
- O que se pensa quando se vê três elefantes a passear na rua usando a mesma T-shirt ? 
- São do mesmo clube ! 
 
- O que se dá a um elefante enjoado ? 
- Muito espaço! 
 
- Porque não se deve ir para a floresta entre as 3 e 4 da madrugada ? 
- Porque os elefantes estão a saltar das árvores. 
 
- O que é mais difícil do que colocar um elefante no banco de trás de um carro ? 
- Colocar dois elefantes no banco de trás de um carro ! 
 
- O que é que é cinzento e coloca as florestas em fogo ? 
- O fumo e os elefantes ! 
 
- O que os amendoins dizem para os elefantes ? 
- Nada ! Eles não falam. 
 
- O que é que é bonito, cinzento e usa chinelos de cristal ? 
- Cinderelefante ! 
 
 
 
 
O exercício seguido propôs uma escrita de palavras rimasse com as doze (12) frases sobre cada 
 
mês do ano. Em reflexão conjunta ao investigador o aluno conclui que poderia ter escolhidos outras 
 
palavras das que foram escritas. 
 
A sessão seis (adjetivo /característica) por notar um interesse por parte do discente em decorar 
 
anedotas e contá-las aos amigos, prosseguiram com mais anedotas de elefantes. 
 
A atividade sobre “A profissões que vejo todos os dias”, constituía-se em descrever o máximo 
 
possível de profissões conhecidas pelo aluno. Terminando a escrita, solicitaram para separar as sílabas 
 
e identificar as distintas letras que a compõem. 
A segunda tarefa era para escrever sobre um animal de sua escolha e com a característica 
 
desejasse, esse texto é a primeira construção apenas do indivíduo. O autor focou não as palavras 
 
escritas pelo aluno, mas a sua forma gramatical de usá- las, como substantivo, adjetivo e verbo, para 
 
que o discente entenda como deve usar essa gramática em um contexto. 
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A sessão centrou em descobrir o quanto a criança produz sem estar sob estresse e se sua 
estruturação textual é relevante. 
 
Na sessão sete (introdução, desenvolvimento e conclusão) a atividade “o melhor brinquedo” 
solicita buscar rimas em nomes de animais e brinquedos. 
 
Após essa atividade, outra escrita espontânea intitulada pelo aluno de “O coelho simpático” 
foi desenvolvida, no entanto houve omissões e abreviações de palavras. Analisaram o texto em forma 
silábica (aluno e pesquisador), e adequaram sua história no reconto do aluno, visando à organização e 
coerência textual. 
 
A sessão oito (diálogos) começou com a exposição de uma lista com os nomes de diferentes 
cores, cada uma delas com uma cor diferente. Foi pedido para ler a cor, e não a palavra impressa. Caso 
o aluno não consiga abstrair a leitura pela cor, repita até que consiga pelos menos uma leitura com 
sucesso. 
 
Para continuar com a elaboração de textos da sessão anterior, pediram ao aluno para escreveu 
um diálogo de animais de sua escolha. Analisar o texto para averiguar se os erros persistem em sua 
estrutura de diálogo é de fácil de compreensão e desenvolvimento pelo aluno. 
 
Descrito na sessão nove (a minha personagem) apresentado dois novos textos (piadas) que 
consistia na troca de palavras empregues, onde objetivo se inseria em testar a compreensão do aluno; 
se a compreensão de leitura silenciosa não obter resultado, peça ler em voz alta. 
 
A segunda atividade foi criar um perfil de um personagem, um boletim de identidade para um 
animal herói. Em um terceiro momento convidar a criança para escrever em um diário o que seu herói 
mais gosta de fazer, logo após terminar a escrita, realizar uma analise conjunta entre pesquisador e 
aluno para localizar os erros na escrita. 
 
Na sessão dez (revisão) apresentam um novo texto, com uma mensagem que exige muito 
atenção e memorização para compreender, se após a leitura não houver compreensão releia em voz 
alta. 
 
Outra atividade foi pedida para o aluno, solicitou que escrevesse uma lista de compras para 
casa, a finalidade para esse exercício era desenvolver e reforçar a memória visual de suas palavras 
(vocabulário) referente ao léxico que faz parte de seu cotidiano. 
 
Terceiro e último exercício, continuava o diário do seu herói “O gato”, todavia pedia para o 
aluno escrever um dia comum de sua vida, mas inserindo um dos elementos escritos na lista anterior. 
Novamente procurar os erros (omissão, substituição, adição) de escrita por ambos participantes. Os 
exercícios de oralidade para desenvolver a segmentação e consciência silábica foram realizados, e 
também reviram a estrutura do trabalho. Esta atividade destacou em explicar que qualquer escrita deve 
ser revisada. 
 
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A sessão onze (para escutar e olhar) abordou-se nesta sessão leitura de curiosidades sobre 
animais, sempre observando como estava a leitura do indivíduo. Solicitaram para elaborar uma lista de 
objetos que possam ter a cor vermelha, após escrever a lista, deve-se
realizar um exercício oral de 
segmentação, separação silábica, e enunciar palavras com a mesma sílaba. 
 
Em outro exercício, o aluno escreverá uma página do diário do seu herói, relatando um dia 
cotidiano com alguns dos seus familiares e empregará algum ou algumas das palavras encontradas 
anteriormente, entretanto deverá fazer em silêncio (observar a capacidade de organização mental). 
 
Depois da escrita, o investigador lê em voz alta os erros da criança, e explica onde situa o erro, 
passado a identificação e correção dos erros, são criadas frases simples para as palavras corrigidas. A 
sessão doze (os primeiros progressos) por haver interesse por parte do aluno nas curiosidades, elas 
permanecem nesta etapa. 
 
A primeira atividade consiste em elaborar uma lista de objetos amarelos. Achando os erros, 
foram feitos segmento das palavras de acordo com a sílaba, e organizaram as palavras para criar 
outras. Em outra atividade para o diário, iniciaram relatando um dia normal da sua vida com o seu 
animal de estimação e agregando palavras do exercício anterior. O texto foi relido em vos altiva e 
observado se havia necessidade de acrescentar informações, logo após a estrutura textual foi analisada. 
 
A sessão treze (avaliação do trabalho do João) faz necessário mencionar que João é o objeto de 
pesquisa de Casal (2013.p.103). Prosseguiram em ler curiosidades de animais, porém mais longas. A 
primeira tarefa se inicia por redigir no diário sua personagem em dia normal da sua vida. O aluno 
deverá ser lembrado que no parágrafo inicial deve conter uma pista, elemento ou informação que 
chame a atenção do leitor de sua produção. 
 
A sessão catorze (quase no fim) começa por um momento de leitura por uma de suas 
atividades de escrita criativa referente ao diário do seu herói. Como o aluno apresentava ainda grande 
interesse por animais, foi concedido um texto sobre curiosidades à fauna marinha, em seguida 
perguntas foram lançadas ao indivíduo para avaliar se houve compreensão do texto. 
 
Segunda atividade proposta é redigir uma página do diário seu herói, onde este se diverte. O 
fim, sessão quinze (última sessão) esta etapa segue por leitura de texto (fauna marinha) de acordo com 
a faixa etária e ao nível de leitura; atividade de escrita criativa do diário do seu herói feita em voz alta. 
Para tarefa da escrita criativa foi pedido para elaborar em seu diário “O gato”, um texto que deu o 
título de “Hoje tenho fome”. 
 
Avaliaram a escrita para localizar algum erro. Se não há erros relacionados ao transtorno se dá 
por concluído. 
 
 
 
 
 
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AVALIAÇÃO 
 
 
Inicialmente, para avaliarmos uma criança, faz-se necessário munir de provas sobre qual o 
nível ortográfico do discente, também enumerar qual a frequência de erros, e quais são os erros 
predominantes. 
 
Partindo deste pressuposto, Fernandez (2014) cria uma divisão para classificar os erros: 
 
 
1) Erros de ortografia natural: Estão diretamente interligados ao fonema-grafema que 
correspondem aos termos unívoca e/ou biunívoca, que fazem menção a correspondência entre 
 
sons e letras, ou seja, representar o fonema pelo grafema representador, podendo ocorrer o 
processamento inverso (fonema-grafema ou grafema-fonema). 
 
1.1 Erros de correspondência fonema-grafema: correspondente a biunívoca e, unívoca referente 
ao contexto, [...] que estão diretamente relacionados com o processamento da fala e com a 
relação letra-som, justificando os erros de substituição grafêmica. (FERNANDEZ et al, 2010, 
p.4) 
 
1.2 Erros de sequenciação de grafemas: estão também associados ao processamento da fala e são 
detectados na escrita por adição e omissão de segmentos e alterações nos segmentos, 
posteriormente concebendo um impedimento de identificação precisa e satisfatória, relacionado 
 
à sequência fonética exata perdurando no processamento da fala e sua grafia, nada menos que 
sua correspondência. 
 
1.3 Erro é o de segmentação da cadeia de fala: gerando uma segmentação imprópria de palavras, 
do mesmo modo a união inadequada de palavras e que estão frontalmente relacionados com a 
consciência lexical. 
 
 
2. Os de ortografia arbitrária (caracterizado por ortografia dependente e independente, apoiando-se 
em memória visual, conhecimento de regras, morfologia e léxico). 
 
A avaliação de critérios relativos à área acadêmica, Coimbra (2013, p.50-51) relata que sua 
busca para avaliar a leitura, a cópia, e o ditado de texto foi selecionado com extrema cautela; iniciando 
por material em conforme pela sua faixa etária, textos que o referido discente não tivesse trabalhado 
 
em algum momento de sua vida escolar etc., o embasamento teórico de Coimbra foram [...] “Projeto 
Desafios - 2º ano, de Maria José Marques e Carolina Gonçalves, Santillana Constância [...] 
(COIMBRA, 2013, p.50-51) 
 
 
 
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De acordo Zorzi (2004, p.4), para corroborar que há uma dificuldade de aprendizagem, é 
necessário que haja uma averiguação no âmbito de condições e oportunidades de aprendizagem 
oferecida ao educando. 
 
Caso as oportunidades e condições não sejam apresentadas à criança, e mesmo assim ela é 
classificada com o distúrbio, dá-se a nomenclatura de pseudodistúrbio. 
 
Zorzi (2004) elenca uma série de disparidade nos aspectos de aprendizagem. O autor inicia 
mencionando crianças que tiveram contato com a linguagem escrita em ambientes extraescolares, onde 
permitiu uma interação mais intima com textos escritos, que facilitaria a consulta para sanar uma 
curiosidade ou até mesmo ocorrer um insight de aprendizagem anteriores, isto é, gerar uma 
aprendizagem significativa e, além de ter pessoas que fazem uso continuo de tal linguagem; 
obviamente uma inserida em um meio assim, teria sucesso total em sua aprendizagem. 
 
 
Entretanto, há ainda quatro aspectos a serem descritos, o segundo aspecto de aprendizagem 
está relacionado ao interesse do aprendiz em aprender, ou seja, ele tem todas as condições e 
oportunidades para aprender, como contato com a língua escrita, com pessoas letras e até um ambiente 
favorecedor no mundo letrado, porém seu baixo rendimento na aprendizagem se dá apenas por não 
obter interesse em aprender, mesmo suas estruturas cognitivas e linguísticas sendo capazes de 
assimilar o conhecimento. 
 
Já o terceiro aspecto implica em crianças, cujas capacidades cognitivas e linguísticas estão 
perfeitamente desenvolvidas, todavia a problemática está situada em condições econômicas e sócias 
não favoráveis, que acabam por limitar oportunidades de entrar e aprender em contato com a língua 
escrita; neste caso não há como construir um conhecimento, sem que ele faça parte do seu cotidiano. 
Para firmar que há crianças com transtornos de aprendizado, faz-se necessário que esses mesmos 
discentes tenham oportunidades e condições para que a aprendizagem possa ocorrer em via de fato. 
 
O quarto aspecto refere-se às crianças, cujos níveis oscilam nas dificuldades de aprendizagem, 
por expor modificação na ordem de seu desenvolvimento, como deficiências sensoriais, deficiência 
mental, distúrbios motores, distúrbios neurológicos e comportamentais, e todos esses tipos de 
deficiências são classificados como necessidades de um ensino especial. 
 
E quinto e ultimo, há educandos que não se adaptam as categorias de deficiências citadas 
acima, estes que exibem problemas na leitura, escrita e realização de cálculos, são denominados com 
transtorno/distúrbio de aprendizagem. Tanto para os classificados deficientes e com distúrbios, é 
necessário que a instituição de ensino tenha docentes qualificados e preparados e, além de obterem
recursos diferenciados para oferecer um ensino que alcance essa categoria de discentes. 
 
 
 
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Como os demais autores mencionados neste presente subtítulo, Zorzi também não é 
discrepante em relação à investigação sobre a vida intra e extraescolar do aluno. Como vias de regra, o 
autor também lista procedimentos para realizar um diagnóstico preciso analisando todos os âmbitos 
desde a possível dificuldade do aluno até a metodologia do professor em sala de aula, para 
posteriormente criar e aplicar uma intervenção que venha reparar as dificuldades apresentadas. 
 
A Anamnese ou Histórico do paciente é um instrumento que permite a obtenção de vários 
dados de fundamental importância, entre eles as características gerais da criança, aspectos familiares, 
possíveis problemas enfrentados ao longo de sua vida, incluindo a possibilidade do aparecimento de 
problemas já no nível da linguagem oral. 
 
 
No campo da avaliação os elementos centrados para analisar discorreram sobre: 
 
 
I- Linguagem oral 
 
 
• Compreensão / reprodução de fatos narrados oralmente 
 
• Características da fala 
 
• Vocabulário 
 
 
Construção de narrativas a partir da ordenação de figuras: além de permitir a verificação de 
aspectos linguísticos propriamente ditos (fala, morfossintaxe, léxico e pragmática) também possibilita 
a análise da compreensão não verbal e o estabelecimento de relações lógico-temporais entre os fatos. 
 
 
II- Linguagem Escrita Leitura 
 
 
• Palavras: familiares, não familiares e pseudo-palavras, as quais permitem verificar possíveis 
estratégias de leitura empregadas pela criança; 
 
• Frases: possibilitam a verificação da leitura, estratégias de decodificação, velocidade de 
leitura e também a compreensão do conteúdo; 
 
• Textos: além da compreensão, também permitem verificar aspectos relacionados à leitura; 
 
• Escrita; 
 
• Ditado de palavras: para verificar domínio da ortografia; 
 
• Elaboração de textos narrativos: com a finalidade de analisar aspectos lexicais, sintáticos, de 
estruturação da narrativa assim como elementos ligados à coesão e coerência textuais. 
 
 
 
 
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III- Aspectos relacionados à consciência fonológica: habilidades para segmentar e manipular 
unidades sonoras das palavras, ao nível da sílaba e do fonema. 
 
 
IV-Avaliação audiológica 
 
 
[...] Convém salientar que, considerando-se que os transtornos da linguagem estão sempre 
presentes nas alterações da aprendizagem, a avaliação fonoaudiológica desempenha um papel central 
neste conjunto de exames que podem levar ao diagnóstico e à definição das condutas terapêuticas. 
(ZORZI, 2004, p.19) 
 
 
Analisando pela vertente de Afonso (2010, p.40) a disortografia interage por duas estruturas: os 
neuropsicológicos que envolvem lateralidade, percepção e psicomotricidade; e os psicolinguísticos que 
incluem a sintaxe, semântica e fonologia. 
 
Afonso (2010) também menciona que há necessidade de buscar informação nos âmbitos 
escolar e familiar para observar se a disortografia advém de aspecto hereditário ou não. 
 
Os exercícios devem ser pautados nas estruturas fonológicas, perceptivas, discriminativas e 
memória visual e auditiva, para que possam alcançar sucesso às atividades devem ser oferecidas em 
processo individual, organizado e sistemático. 
 
O estímulo positivo para esses indivíduos devem ser proferidos com frequência, desde suas 
casas até o ambiente escolar. Esses educandos necessitam de uma atenção que possa privilegiar sua 
aprendizagem, como mantê-los longe de janelas, colegas de sala muito falantes e colocá-los sempre 
em carteiras que estão à frente. 
 
Maria Afonso (2010) aponta que os disortográficos devem ser capazes de realizar sua própria 
correção referente sua escrita, mas explica que para alcançar este objetivo é preciso que as habilidades 
do campo da percepção (visual e auditiva) sejam estimuladas. E para ocorrer esta estimulação, faz 
necessário a ensinar a palavra em contexto significativo que desfrutará de uma absorção quase ou 
plena da informação. 
 
A leitura em voz altiva e a retrospectiva dos fatos e dos personagens fazem com que o aluno 
acione sua fonologia da pronuncia e produção da palavra. 
 
Outro recurso mencionado por Afonso (2010, p.41) são a rima e canção, ela relata que a rima 
facilita para aprender as letras; leva o educando de encontro com a unidade de segmento fônico da 
palavra e auxilia a memória auditiva, pelo fato de haver inúmeras repetições; e fornece apoio para 
agrupar novas palavras embasadas na repetição sonora. E com este recurso serão acrescidos os (re) 
conhecimentos dos sons e o código gráfico, tais recursos podem ser aplicados a disortográficos como 
disléxicos também. 
 
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Ainda como meio de recursos, podem-se utilizar quadros com letras do alfabeto para promover 
consciência fonológica, em nomes de personagens, números, famílias silábicas, leitura de ritmos, 
escrita de estrutura rítmica e desenhos de figuras distintas ou não, esses recursos objetivam decodificar 
sons para posteriormente codificá-los, podendo também ocasionar o processo inverso (codificar para 
decodificar). 
 
A correção autônoma também se torna uma forte aliada, no aspecto de firmar a escrita correta 
na associação visual. Outros exemplos de atividades são textos lacunados e crucigramas (palavras 
cruzadas). Os alunos devem gozar de tempo para concluírem suas tarefas e não serem penalizados 
pelos seus erros ortográficos. 
 
A aplicação da avaliação contemplava as habilidades da linguagem, psicomotricidade, 
percepção, motricidade e competências acadêmicas. 
 
Para realizar avaliação da área/habilidade da linguagem os objetivos estabelecidos para nortear 
a subárea compreensão foram a analise de execução de ordens simples e complexas, desenvolvimento 
do diálogo estruturado, a audição e reconto de história simples; por outro lado à linguagem expressiva 
tinha por meta a verificação do vocabulário, sintaxe, organização de frases e articulação de palavras. 
 
Afonso (2010) explica que a criança (objeto de sua analise) foi abordada por assunto de 
descontração como, o que fizera no final de semana? Porém a indagação tinha um cunho observador e 
avaliativo, do qual o propósito do processo era sincronizar a aplicação da avaliação (que consistia em 
ouvir o educando) e preencher as grelhas (com o sucesso e insucesso da criança). 
 
Para chegar até esta conclusão, foi necessário traçar subáreas para obter uma avaliação concisa. 
 
Para subárea de compreensão os itens analisados foram: 
 
 

 Executar ordens simples; 

 Fazer recados simples; 

 Executar ordens com alguma complexidade; 

 Compreender histórias ouvidas; 

 Compreende histórias lidas; 

 Recontar histórias ouvidas; 

 Distinguir a personagem principal de um texto; 

 Reconhecer personagens secundários de um texto; 

 Formar áreas/conjuntos vocabulários; 

 Formar famílias de palavras; 

 Identificar formas de frases; 

 Inventar histórias a partir de gravuras; 

 Dar sinônimos de palavras simples e distinguir os sinônimos dos antônimos. 58 
 
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Os itens para subárea expressiva procedem pelas indagações como: 
 
 Narrar vivencias do dia-a-dia;

 Transmitir um recado simples;

 Formar frases a partir de palavras
dadas;

 Descrever gravuras com pormenor;

 Recontar histórias com suporte visual;

 Recontar histórias com suporte visual com lógica;

 Dar título a um texto;

 Inventar frases adequadas a gravuras;

 Articular corretamente as palavras;

 Expressar- se com correção morfológica e sintática;

 Saber sinônimo de palavras usuais;

 Usar antônimo de palavras habituais;

 Inventar histórias a partir de gravuras;

 Ler expressivamente textos em prosa e recitar adequadamente poemas simples.
 
 
A psicomotricidade analisou o domínio do esquema corporal, reconhecer e dominar a relação 
de lateralidade, cuja avaliação liberou uma notável precisão na orientação espacial pelo olhar real e 
gráfico; e a orientação temporal concedeu a permissão de averiguar a noção de tempo da criança. E 
para obter a analise dessa estratégia, a criança desenha um corpo humano e posteriormente constrói 
um puzzle (quebra-cabeça) da figura humana, depois de tudo isso o observador nomeia partes 
humanas e a criança indica no desenho, em si mesmo ou em outrem. Ah também o processo inverso 
em que o observador aponta e a criança nomeia. 
 
Houve exercícios com simetrias e perguntas relacionadas com dias e estação do ano, junto de 
todas as atividades o preenchimento da grelha perdurou. 
 
Criaram um quadro com subáreas para a área de psicomotricidade, com as respectivas 
perguntas no entorno de esquema corporal: 
 
Identificar partes do corpo em si/ no outro/ no espaço gráfico; 
 Nomear as diferentes partes do corpo em si e no outro/ espaço gráfico; 
 Completar gravuras de bonecos que faltam partes do corpo; 
 Recompor um boneco dividido em 5, 7 ou 11 partes; 
Sabe localizar alguns órgãos no corpo (coração, pulmão, estômago); 
 Desenhar figura humana completa e representar graficamente as diferentes partes do corpo. 
 
59 
 
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A subárea de lateralidade (dominância e reconhecimento) requeria atos de: 
 
 Executar com as mãos as ordens dadas;

 Executar com os pés as ordens dadas;

 Usar o olho dominante para espreitar por um monóculo;

 Usar o ouvido dominante para escutar;

 Reconhecer a simetria do corpo;

 Levantar a mão direita e o pé esquerdo;

 Tocar com a mão esquerda no ombro direito;

 Apontar com a mão esquerda o ombro direito de quem está à sua frente;

 Executar exercícios de lateralidade;

 Localizar objetos à direita e à sua esquerda;

 Localizar objetos à direita e à sua esquerda do outro (frente para ele);

 Identificar posições de um objeto visto em uma gravura;

 Localiza objeto à esquerda ou à direita de um espaço gráfico;

 Reconhecer a simetria no espaço gráfico e reproduzir exercícios corporais de outrem a 
sua frente.
 
 
A subárea de orientação espacial discorria por, compreender noções de: 
 
 (Perto/longe, á frente/atrás, em cima/em baixo, fora/dentro, ao lado/entre, antes/depois);

 Reproduzir figuras geométricas simples por transposição;

 Reproduzir figuras geométricas combinadas por transposição;

 Escrever o nome completo em maiúsculas impressas;

 Executar simetrias na horizontal/vertical;

 Executar grafismo simples/ complexos;

 Contornar figuras simples/complexas;

 Preencher espaços;

 Unir pontos simples previamente dispostos;

 Unir pontos complexos previamente dispostos;

 Percorrer labirintos retilíneos e percorrer labirintos circulares. 
 
 
A Sub área de orientação espacial: 
Ainda distingue passado/presente/futuro; 
60 
 
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 Tem noção de fim de semana;

 Discrimina e nomeia dias da semana;

 Tem noção de véspera/antevéspera ou ontem/amanhã;

 Tem noção de anteontem de depois de amanhã;

 Discrimina e nomeia os meses do ano;

 Conhece as estações do ano;

 Reconhece a estação no ano anterior e a posterior àquela que estamos;

 Relatar acontecimentos vividos em sequência;

 Organizar em sequência histórias em gravuras;

 Organizar dados cronológicos em sequência;

 Organizar sequencialmente figuras;

 Saber em sequência as aulas que tem nos dias da semana e contar sua história de vida 
sequencialmente.
 
 
No campo/área das percepções a avaliação fora dividida em três aspectos/subáreas: visão, 
audição e táctil quinestésico (o reconhecimento apto da letra, como forma e organização do padrão 
visual da letra). 
 
A audição permite saber se a criança identifica, reconhece e discrimina sons do meio, e se há 
reconhecimento por parte do discente em pequenas diferenças entre fonemas, palavras, e sequenciar 
sílabas e frases. O experimento se baseia em deixar o individuo ver e ouvir objetos cair um após o 
outro, logo após com os olhos vendados deve identificar os sons dos mesmos objetos, entre eles deve 
discriminar os sons do ambiente (da chuva, porta ao bater, vento e chave ao cair). Depois ouvir 
diversas e distintas palavras ditas pelo professor e dizer se eram iguais ou não, e por último deve 
discriminar fonemas com os sons parecidos e repetir seis (6) nomes inúmeras vezes e na mesma ordem 
em que o docente falar. 
 
 
Os elementos que dão parâmetro para a percepção auditiva são: 
 
 

 Identificar sons diversos; 
 Discriminar vozes humanas; 
 Discriminar pares de palavras com sons semelhantes; 
 Discriminar fonemas com sons semelhantes; 
 Memorizar e repete pela mesma ordem uma série de seis nomes de pessoas; 
 Memorizar e repetir pela mesma ordem uma série de cinco a quatro nomes de pessoas; 
 Memorizar e repetir frases simples; 
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 Memorizar e repetir pela mesma ordem uma série de seis algarismos; 
Licenciado para - Robson de Araújo ramos de carvalho - 00662421183 - Protegido por Eduzz.comLicenciado para - Carla Marega Schmitt - 97100676053 - Protegido por Eduzz.com
 Reproduzir batimentos rítmicos ouvidos;

 Memorizar e repetir frases completas;

 Ouvir e recontar histórias simples / mais complexas e ordenar sequencialmente umas 
figuras relativas a uma história ouvida.
 
 
No aspecto visual os exercícios se envolviam em descobrir semelhanças e divergências em 
imagens, reorganizar de memória objeto apresentados, reconhecer absurdos em imagens, reconhecer a 
figura em fundo, descriminar letras cuja grafia parecida. 
 
E para o enquadramento da percepção visual, o teste obterá relevância pelos seguintes 
questionamentos: 
 
 Identificar objetos;

 Identificar imagens;

 Compreender o que falta em figuras semelhantes;

 Completar figuras;

 Identificar diferença entre duas imagens;

 Identificar semelhança entre duas imagens;

 Reorganizar de memória (por ordem) objetos apresentados;

 Recordar de memória objetos retirados de um conjunto;

 Descrever de memória imagens observadas;

 Recordar até seis objetos vistos em uma gravura;

 Recordar e nomeia nomes de pessoas vistas;

 Reconhecer absurdos em imagens;

 Reconhecer a figura de fundo;

 Ordenar as imagens de uma história em sequência;

 Desenhar de memória a sequência de grafismos observados e discriminar letras com 
grafia semelhantes: b/d, p/q, m/n e e/i.
 
 
Avaliando a motricidade para obter uma relação se há problemas na coordenação fina (interligada 
ao traçado da escrita, controlo e destreza) ou ampla (compete ao equilíbrio e coordenação). 
 
A atividade ampla se focou em saltar ao pé coxinho (andar com um pé); caminhar sobre a linha 
no chão e subir e descer escadas alternando os pés, para os aspectos finos atividade com abotoar, 
recortar e copiar grafismos isolados e em sequencias. 
 
Durante este processo as anotações na grelha permaneceram

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