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PEÇA 2- RECLAMAÇÃO TRABALHISTA DEMISSÃO DISCRIMINATÓRIA

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AO JUÍZO DA XXX VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE MINEIROS-GO.
Márcia Brandão, brasileira, estado civil XXX, atualmente desempregada, portadora da CTPS XXX, série XXX-GO, com Documento de Identidade de n° XXX, e inscrita no CPF sob o n° XXX, residente e domiciliada em XXX nesta cidade de Mineiros-Go, vêm perante Vossa Excelência, por sua procuradora, ut instrumento de mandato anexo, propor a presente:
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
C/C PEDIDO LIMINAR
Em face de Lanchonete Martins do Agreste LTDA., pessoa jurídica de direito privado, com CNPJ de n° XXX, sediada em XXX, nesta cidade de Mineiros-Go, pelas razões de fato e de direito aduzidos a seguir expostas:
I – SÍNTESE FÁTICA
A Reclamante foi contratada pela Reclamada em 18/05/2016, para exercer a função de atendente de lanchonete, com jornada de trabalho de segunda à sexta feira, contando com uma hora de intervalo para refeição e descanso, e fora despedida sem justa causa no dia 22/02/2021, sendo seu último salário mensal no valor de R$ 1.045,00. Contudo, a dispensa foi nula, haja vista que ocorreu de forma discriminatória, haja vista que após dois dias da comunicação pela reclamante feita à reclamada de sua condição física, a qual descobrira recentemente que era portadora do vírus HIV, e notadamente, no ato de sua demissão, feita pelo seu superior hierárquico, que neste ato representava a empresa demandada, deixou claro que a reclamante seria uma funcionária excepcional, consta até que a mesma teria sido promovida para chefe de departamento na empresa e com isto, liderando uma equipe de 5 empregados, todos estes da mesma empresa, ora reclamada, porém, esta não poderia mais continuar a prestar seus serviços naquela empresa, pois, dada a sua condição de saúde, ela poderia de alguma forma prejudicar a imagem da empresa, e também disse que não está incluso na filosofia da empresa ter por empregados pessoas com este tipo de moléstia.
Ocorre que a reclamante não gozou de suas férias referentes ao período aquisitivo de 2017/2018 e também não as recebeu em compensação monetária no ato de sua demissão, não cumprindo com o pagamento de todas as verbas rescisórias, motivo pelo qual vem em busca da tutela jurisdicional pela presente Reclamação Trabalhista.
II- DA DEMISSÃO DISCRIMINATÓRIA
Conforme narrado, a reclamante foi demitida sem justa causa, imediatamente após tornar-se público na empresa, e principalmente para seu superior hierárquico sua condição de portadora do vírus HIV.
Trata-se de fato notório pois os laudos e atestados trazidos pela reclamante e a data da baixa em sua carteira de trabalho, que tiveram um lapso temporal de 9 dias, demonstram o nexo inequívoco entre o conhecimento da doença e a demissão, haja vista que uma excelente funcionária, que laborava a um tempo considerável na empresa sem nunca ter levado sequer uma advertência verbal, e conseguido promoções dentro da empresa, ser demitida de uma hora para outra, contados dois dias após a própria funcionária comunicar a seu superior hierárquico sobre sua saúde e a descoberta que teria feito.
Por notória a debilidade física e emocional do colaborador, a demissão do empregador em casos de doenças graves assume a presunção de dispensa discriminatória. Para tanto, o ordenamento jurídico tratou de proteger sua força de trabalho, através da súmula 443 do TST:
Súmula nº 443 do TST
DISPENSA DISCRIMINATÓRIA. PRESUNÇÃO. EMPREGADO PORTADOR DE DOENÇA GRAVE. ESTIGMA OU PRECONCEITO. DIREITO À REINTEGRAÇÃO - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e27.09.2012
Presume-se discriminatória a despedida de empregado portador do vírus HIV ou de outra doença grave que suscite estigma ou preconceito. Inválido o ato, o empregado tem direito à reintegração no emprego.
Tal matéria fora sumulada justamente com o intuito de homogeneizar o entendimento sobre a matéria, e, principalmente, evitar que atos atentatórios à dignidade do trabalhador, como este, aconteçam, em clara estigmatização de algumas doenças.
O empregador tem o poder de rescindir unilateralmente o contrato de trabalho, mas essa liberdade que a ele é concedida, também é limitada pelo ordenamento jurídico, com isso, não podendo servir como pretexto para a prática de atos discriminatórios, em desvirtuamento de sua finalidade e em não observância aos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e do valor social do trabalho.
Nossa Constituição Federal, em seu art. 3º, IV, elenca, como um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, a erradicação do preconceito e de quaisquer outras formas de discriminação, in verbis:
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
(...)
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Contando também com o inciso I, do art. 7º da Constituição Federal que dispõe como um dos direitos fundamentais dos trabalhadores, a proteção contra a despedida arbitrária na relação de emprego:
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;
Nesse mesmo sentido, a Lei nº 9.029/1995, em seu art 1° dispõe:
Art. 1o É proibida a adoção de qualquer prática discriminatória e limitativa para efeito de acesso à relação de trabalho, ou de sua manutenção, por motivo de sexo, origem, raça, cor, estado civil, situação familiar, deficiência, reabilitação profissional, idade, entre outros, ressalvadas, nesse caso, as hipóteses de proteção à criança e ao adolescente previstas no inciso XXXIII do art. 7o da Constituição Federal.
Ratificando tal entendimento, temos o Decreto 62.150/68, que recepciona a Convenção Internacional nº 111 da OIT, dispõe claramente sobre a adoção de medidas suficientes para erradicar a discriminação em matéria de emprego e profissão.
Nosso ordenamento jurídico reforça a proteção do trabalhador, bem como repudia qualquer ato discriminatório que atente aos direitos humanos.
Assim, diante da presunção de dispensa discriminatória, configura ilegal a demissão sem justa causa do Reclamante, conforme precedentes sobre o tema:
DISPENSA DISCRIMINATÓRIA. PRESUNÇÃO. Malgrado o inciso I do artigo 7º não tenha sido regulamentado entendendo-se que o empregador pode despedir o empregado sem justificativa, nos casos em que o empregado encontra-se doente, em que se presume a discriminação, nos termos da Lei 9.029/95 e Súmula 443 do TST, tal faculdade encontra-se obstaculizada pela ordem jurídica, especialmente, pela função social do contrato, boa-fé, dignidade da pessoa humana e na vedação do abuso de direito. (...)(TRT-4 - RO: 00207275320165040334, Data de Julgamento: 24/10/2017, 3ª Turma)
DISPENSA DISCRIMINATÓRIA. DOENÇA. PRESUNÇÃO. SÚMULA 443 DO TST. MOTIVAÇÃO FINANCEIRA NÃO PROVADA. PREVALÊNCIA DA PRESUNÇÃO DE DISCRIMINAÇÃO. Dada a presunção e consequente inversão do ônus probatório, que decorre do despedimento de empregado portador de HIV ou qualquer outra doença grave, que suscite estigma ou preconceito, compete ao empregador, até mesmo em face da teoria dinâmica ou da aptidão da prova, demonstrar a natureza não-discriminatória do ato de desligamento do obreiro. Caso em que o ente patronal não se desincumbiu satisfatoriamente desse ônus, prevalecendo, em consequência, a presunção de discriminação. Desconhecimento da doença e motivação financeira não comprovados. SALÁRIOS IMPAGOS. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO. Ficha financeira não é documento hábil, de per si, para a comprovação da quitação de verbas salariais. Recurso conhecido e desprovido. (TRT-7 - RO: 00004177120165070001, Relator: MARIA ROSELI MENDES ALENCAR, Data de Julgamento: 26/07/2017, Data de Publicação: 27/07/2017)
III- DA REINTEGRAÇÃO
Assim sendo, resta comprovado que a despedida ocorreu por ser a reclamante portadora de doença grave, e presume-se discriminatória a conduta da reclamada, sendo necessárioreconhecimento da nulidade da demissão, com a imediata REINTEGRAÇÃO da reclamante.
Por tais razões, impõe-se declarar nula a despedida e determinar a reintegração ao emprego, com ressarcimento integral de todo período de afastamento, nos termos do art. 4º, I, da Lei nº 9.029/95:
"Art. 4º O rompimento da relação de trabalho por ato discriminatório, nos moldes desta Lei, além do direito à reparação pelo dano moral, faculta ao empregado optar entre:
I - a readmissão com ressarcimento integral de todo o período de afastamento, mediante pagamento das remunerações devidas, corrigidas monetariamente, acrescidas dos juros legais;"
Esse posicionamento é majoritário nos tribunais, conforme precedentes sobre o tema:
DISPENSA DISCRIMINATÓRIA. NULIDADE. REINTEGRAÇÃO. SÚMULA 443/TST. Considerando o teor da Súmula 443 do TST, presume-se discriminatória a dispensa de empregado portador de doença grave que suscite estigma ou preconceito. O fato de não ter sido apurada segregação explícita no ambiente de trabalho, não é suficiente para afastar a discriminação. O ato de dispensar uma pessoa portadora de doença grave é um forte indício de ato discriminatório, porque se trata de funcionário que, obviamente, trará uma menor produtividade e desempenho para a empresa, razão pela qual estará na linha de frente para a rescisão contratual. Declarada a nulidade da dispensa discriminatória, o trabalhador tem direito à reintegração ao emprego, que não decorre de estabilidade legal, mas da mácula indelével que permeou a conduta empresarial. (TRT-3 - RO: 00115095020165030165 0011509-50.2016.5.03.0165, Relator: Adriana Goulart de Sena Orsini, Decima Primeira Turma)
RECURSO ORDINÁRIO. EMPREGADO PORTADOR DO VÍRUS HIV. DISPENSA DISCRIMINATÓRIA. CONFIGURAÇÃO. REINTEGRAÇÃO. DEVIDA. Conforme a jurisprudência consubstanciada na Súmula nº 443, do C. TST, é presumida discriminatória a dispensa de empregado portador do vírus HIV. Conquanto o ato da dispensa do empregado esteja inserido no âmbito do poder diretivo do empregador, encontra limites nos princípios que fundamentam o ordenamento jurídico, não podendo ser exercido de forma abusiva, como ocorrido no caso em apreço em que o autor se encontrava doente quando de sua dispensa imotivada. Afigura-se, portanto, discriminatória a dispensa, sem justa causa, do empregado portador do vírus HIV. Logo, não pode a sua dispensa ser acobertada pelo manto do poder potestativo que, repita-se, encontra limites na ética e na boa-fé e no princípio da dignidade humana que devem nortear o contrato de trabalho. A reclamada, mesmo tendo ciência da doença do autor, optou por dispensá-lo sem justo motivo, restando configurada a dispensa discriminatória, impõe-se seja deferida a reintegração pretendida.
Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região TRT-1 - Recurso Ordinário Trabalhista : RO 00117520420155010482 RJ
RECURSO ORDINÁRIO. EMPREGADO PORTADOR DO VÍRUS HIV. DISPENSA DISCRIMINATÓRIA. CONFIGURAÇÃO. REINTEGRAÇÃO. DEVIDA.
Conforme a jurisprudência consubstanciada na Súmula nº 443, do C. TST, é presumida discriminatória a dispensa de empregado portador do vírus HIV. Conquanto o ato da dispensa do empregado esteja inserido no âmbito do poder diretivo do empregador, encontra limites nos princípios que fundamentam o ordenamento jurídico, não podendo ser exercido de forma abusiva, como ocorrido no caso em apreço em que o autor se encontrava doente quando de sua dispensa imotivada. Afigura-se, portanto, discriminatória a dispensa, sem justa causa, do empregado portador do vírus HIV. Logo, não pode a sua dispensa ser acobertada pelo manto do poder potestativo que, repita-se, encontra limites na ética e na boa-fé e no princípio da dignidade humana que devem nortear o contrato de trabalho. A reclamada, mesmo tendo ciência da doença do autor, optou por dispensá-lo sem justo motivo, restando configurada a dispensa discriminatória, impõe-se seja deferida a reintegração pretendida. ( Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região TRT-1 - Recurso Ordinário Trabalhista : RO 00117520420155010482 RJ )
Razões pelas quais, requer o imediato provimento da presente ação, com a declaração de nulidade da dispensa da reclamante, e, consequentemente a sua imediata reintegração, com ressarcimento integral de todo período de afastamento.
IV- DOS DANOS MORAIS
Ante o exposto, a reclamante foi submetida a situações de profundo abalo emocional ao perder seu emprego por manifesto ato de preconceito, fato este não admitido pela lei e amplamente ceifado pela jurisprudência, caracterizando o direito à indenização por danos morais, conforme precedentes sobre o tema:
RECURSO ORDINÁRIO DO RECLAMANTE. DISPENSA DISCRIMINATÓRIA. EMPREGADO PORTADOR DE DOENÇAS GRAVES (HIV E CÂNCER). REINTEGRAÇÃO NO EMPREGO. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL.Caso em que restou comprovado que o empregador tinha conhecimento de que o autor era portador de doenças graves, sendo discriminatória a sua despedida. Aplicação ao caso da Lei nº 9.029/95 e da Súmula nº 443 do TST. (TRT-4, RO 00214986820155040333, Relator(a):Luiz Alberto De Vargas, 8ª Turma, Publicado em: 12/09/2017)
Assim sendo, considerando que a reclamada ultrapassou os limites razoáveis do exercício de seu direito, afetando seriamente a dignidade da reclamante o expondo-a a constrangimentos indevidos, se mostra devida a indenização por danos morais:
"Lição de Aguiar Dias: o dano moral é o efeito não patrimonial da lesão de direito e não a própria lesão abstratamente considerada. Lição de Savatier: dano moral é todo sofrimento humano que não é causado por uma perda pecuniária. Lição de Pontes de Miranda: nos danos morais, a esfera ética da pessoa é que é ofendida; o dano não patrimonial é o que, só atingindo o devedor como ser humano, não lhe atinge o patrimônio." (TJRJ. 1a c. - Ap . - Rel. Carlos Alberto Menezes - Direito , j. 19/11/91-RDP 185/198).
A narrativa demonstra claramente o grave abalo moral sofrido pelo Autor em manifesto constrangimento ilegítimo. A doutrina ao lecionar sobre a matéria destaca:
“O interesse jurídico que a lei protege na espécie refere-se ao bem imaterial da honra, entendida esta quer como o sentimento da nossa dignidade própria (honra interna, honra subjetiva), quer como o apreço e respeito de que somos objeto ou nos tornamos mercadores perante os nossos concidadãos (honra externa, honra objetiva, reputação, boa fama). Assim como o homem tem direito à integridade de seu corpo e de seu patrimônio econômico, tem-no igualmente à indenidade do seu amor-próprio (consciência do próprio valor moral e social, ou da própria dignidade ou decoro) e do seu patrimônio moral.” (CAHALI, Yussef Said. Dano Moral. 2ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1998, p. 288).
Por tais razões que deve ser reconhecido o dano moral causado à reclamante com a reflexa condenação indenizatória.
V- DOS REQUERIMENTOS
Diante do exposto REQUER:
1. O deferimento do pedido liminar para:
1.1 que seja expedido alvará judicial, bem como a certidão narrativa, para que a reclamante possa sacar seu FGTS e habilitar-se no programa do Seguro Desemprego, nos termos do art. 300 do CPC, bem como seja imediatamente corrigida a notação e consequente liberação da CTPS, sob pena de multa diária, aplicado subsidiariamente por força do art. 769 da CLT;
2. A citação dos Réus para responder a presente ação, querendo;
3. A produção de todas as provas admitidas em direito, em especial a documental e testemunhal, com a inversão do ônus da prova nos termos do Art. 818, §1º da CLT;
VI- DOS PEDIDOS
A total procedência da presente Reclamatória, condenando a reclamado a:
5. Seja declarada a nulidade da dispensa do Reclamante, por discriminatória e, consequentemente, a sua imediata reintegração, com ressarcimento integral de todo período de afastamento em valor previsto de R$ XXX, cumulado com danos morais em valor não inferior a R$ XXX;
6. Seja a reclamada condenada ao pagamento dos reflexos do presente pedido nas verbas trabalhistas do seguinte período de XXX:
a) Salários - R$ XXX ;
b) Horas extras - R$ XXX ;
c) Férias - R$ XXX, mais o períodoque a reclamante não recebeu referente ao período aquisitivo de 2017/2018 :
d) Décimo terceiro - R$ XXX;
e) Aviso prévio, nos termos do Art. 487 da CLT - R$ XXX ;
f) FGTS sobre verbas rescisórias - R$ XXX;
g) Multa de 40% sobre saldo do FGTS - R$ XXX ;
7. Seja condenada a reclamada ao pagamento da multa do artigo 477, §8º, da CLT, pelo desatendimento do prazo para efetivação e pagamento da rescisão;
Valor devido R$ XXX
8. Seja condenado ao pagamento dos honorários do procurador da reclamante na razão de 15% sobre o valor bruto da condenação, nos termos do Art. 791-A;
9. Seja determinado o recolhimento da contribuição previdenciária de toda a contratualidade. Valor devido R$ XXX;
10. Seja determinado o pagamento imediato das verbas incontroversas, sob pena de aplicação da multa do artigo 467 da CLT;
11. Requer a produção de todas as provas admitidas em direito, em especial a documental, testemunhal e pericial;
12. Requer a aplicação de juros e correção monetária até o efetivo pagamento das verbas requeridas;
Junta em anexo os cálculos discriminados das verbas requeridas nos termos do Art. 840, §1º da CLT.
Dá à presente, para fins de distribuição, o valor de R$ XXX.
Nestes termos, pede deferimento.
Mineiros-GO, 26, de fevereiro de 2020
Ana Laura Ribeiro Marçal
OAB 12345

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