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Portfólio - Produção Textual

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO SERVIÇO SOCIAL - 3º SEMESTRE
LILIANE MOTA MARCÍLIO FERREIRA
 MAGNA DE CASSIA SEVERINO FONSECA
PETRONILHA DE CASSIA CRAVO
 THAYNARA DE MELLO EPIFÂNIO
PRODUÇÃO TEXTUAL
Três Rios
2020
2
LILIANE MOTA MARCÍLIO FERREIRA
 MAGNA DE CASSIA SEVERINO FONSECA
PETRONILHA DE CASSIA CRAVO
 THAYNARA DE MELLO EPIFÂNIO
PRODUÇÃO TEXTUAL
Seminário de Projeto Integrado apresentado ao Curso Bacharelado em Serviço Social da Universidade Pitágoras – UNOPAR, como requisito das Disciplinas: Antropologia; Ciência Política; Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II; Sociologia Cristã; e Atividades Interdisciplinares.
	
Orientadora: Profa. Monira Janani Ghadban Sassine
		Três Rios
2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................03 
2. DESENVOLVIMENTO.........................................................................................06
2.1 O impacto das relações de trabalho pelo contexto de crise da saúde decorrente do Covid-19 ..........................................................................................................................06
2.2 Os jovens, a relação de trabalho na sociedade atual e a vulnerabilidade de seu trabalho frente ao cenário da pandemia .........................................................................07
2.3 A Ciência Política e suas contribuições no debate sobre as instituições no cenário de pandemia e precarização do trabalho ........................................................................08
2.4 O Serviço Social na defesa dos direitos historicamente constituídos, frente à pandemia do COVID 19 ..................................................................................................09 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................12 
REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 13
A QUESTÃO SOCIAL E A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO EM TEMPOS DE PANDEMIA NO BRASIL
1. INTRODUÇÃO 
Quando o ano ainda estava iniciando, e todos ansiávamos pelas perspectivas e oportunidades que 2020 poderia nos trazer, fomos pegos, de surpresa, por uma pandemia que já vinha aos poucos espalhando-se pelo mundo. 
Foi então que nos vimos imersos em uma nova rotina, isolados e esperando respostas para uma tal realidade que assim iniciara; já não era mais possível ir às aulas, os mercados e comércios estavam com funcionamento restritos; bares, parques e lojas fechadas, muitos serviços paralisado e consequentemente a vida de todos foi mudando aos poucos, principalmente em relação ao trabalho pois muitas pessoas perderam o emprego em meio a todo esse processo.
Foram cerca de 3 milhões de pessoas desempregadas de março a junho, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio divulgada em 14 de agosto. E na quarta semana de julho, a taxa de desocupação já chegava a 13,7%, o que corresponde a 12,9 milhões de pessoas desempregadas no Brasil. O desemprego bateu a porta dos brasileiros, e embora alternativas econômicas tenham sido criadas para “amenizar” o impacto da pandemia, a geração de emprego desacelerou, e o que parecia para muitos ser um problema momentâneo, perdura até antão. 
A precarização do trabalho, para alguns pesquisadores não apresenta efeitos apenas imediatos, mas também trará consequências a longo prazo. Segundo o professor Wilson Amorim, em entrevista publicada dia 20 de julho de 2020, na matéria “Pandemia da Covid-19 Acentuou Precarização das Relações de Trabalho” do Jornal da USP”:
Haverá um volume imenso de pessoas com dificuldades em encontrar um trabalho de relação contratual mais estável, isso a longo prazo. De médio a longo prazo, observa-se que, quanto mais pessoas trabalhando na informalidade menos contribuem para a Previdência e para o pagamento das aposentadorias no momento e, consequentemente, no futuro.
Na matéria, o professor ainda apresenta o mercado de trabalho brasileiro como sendo tradicional e historicamente heterogêneo, diferenciado e desigual. Condições essas que desfavorecem quem quer trabalhar e favorece principalmente as empresas. Ademais, o governo ainda sugestiona, desde a aprovação da reforma trabalhista, que o mercado seja bastante flexibilizado. O que ainda segundo o professor é preocupante e leva a crer que seja algo difícil de ser revertido nos próximos anos, a menos que ocorram mudanças legais. 
Esses mais de 6 meses de pandemia da covid-19 no Brasil, não fechou apenas estabelecimentos comerciais e de serviços; embora muitos não percebam mas a produção em fábricas e indústria também desacelerou e com isso uma crise econômica foi se alastrando ainda mais; dificultou a possibilidade de novos empregos assalariados e tudo isso levou muitas pessoas a buscarem alternativas e trabalhos informais, como por exemplo, a venda por aplicativos de delivery e outras plataformas que oferecem esse tipo de serviço; o atendimento online (no caso dos prestadoras de serviços); dentre tantas outras adaptações frente a essa nova realidade. 
Com toda essa mudança no cenário econômico, foi possível percebermos a importância da tecnologia e como sua transição foi bastante acelerada neste momento. Barreiras foram ultrapassadas e essas tecnologias em muitos casos tornaram-se não apenas uma alternativa, mas prioridade na vida de muitas empresas, pessoas, e principalmente autônomos, aproximando os fatores econômicos e colocando pessoas em contato com um novo mercado de trabalho.
Se levarmos em consideração, por exemplo, a questão dos trabalhadores autônomos de aplicativos, é possível perceber a gravidade de uma precariedade diretamente associada a questão trabalhista, pois, não é de hoje a existência de denúncias de más condições de trabalho, baixa remuneração, inexistência de direitos trabalhistas, e preocupação por não terem segurança em caso de acidentes de trabalho, tal como, em muitos casos, ainda serem os próprios trabalhadores os responsáveis por arcar com toda a estrutura para o trabalho (manutenção de motos, celulares, bicicletas e até mesmo a compra das bolsas que utilizam para transportar as entregas).
A necessidade do isolamento social para conter a proliferação da Covid19, fez com que os trabalhadores de aplicativos enfrentassem, além do medo do trânsito, o medo do vírus e o aumento da exploração e da precarização. Tudo isso porque, conforme ocorreu o aumentou da demanda, aumentou o número de desempregados inexperientes trabalhando como entregador de aplicativo (principalmente nas grandes cidades) e, consequentemente, cresceu o número de acidentes desses trabalhadores.
Numa ótica mais generalizada, outro fator bastante favorecedor a precarização do trabalho em tempos de pandemias, consiste na própria reforma trabalhista de 2017, que flexibilizou o ambiente laboral do País, que permitiu inclusive uma flexibilização sem vínculo empregatício, de maneira mais autônoma, sem muitas garantias legais para que pudessem assegurar muitos “empregados” em momentos como este.
O presente trabalho, vem, por meio de uma pesquisa bibliográfica de abordagem exploratória e caráter qualitativo, apresentar uma reflexão sobre a questão social e a precarização do trabalho em tempos de pandemia no brasil.
Para seu desenvolvimento foram utilizadas pesquisas conforme sugestão bibliográfica proposta pelo manual do trabalho, artigos, livros, e sites de busca acadêmica como Google acadêmico, SciELO e bibliotecas virtuais.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 O Impacto das Relações de Trabalho Pelo Contexto de Crise da Saúde, Decorrente do Covid-19
Com o aumento do desemprego no Brasil, dadas as circunstâncias da pandemia do Covid 19, a precarização do trabalho, que já vinha acontecendo desde 2017 – quando a classe trabalhadora começou a ver alguns de seus direitos culturais, civis, sociais, políticos e econômicos conquistados com muito esforçossendo desrespeitados – só piorou.
Todas as modalidades de trabalho de alguma forma, tiveram que se adaptar a novas realidades, todavia a classe dos trabalhadores casuais e informais, sem dúvidas, é a que mais perde em todo esse cenário.
Os trabalhadores do emprego casual e informal são aqueles que não possuem benefícios sociais legais e não são assistidos por uma legislação trabalhista e pelo governo. São trabalhadores que não tem carteira assinada, e que como sabemos e acompanhamos diariamente através das mídias, esse número só vem crescendo nos últimos meses, devido a pandemia. 
Estes trabalhadores estão, por toda parte, nos aplicativos de delivery, nos serviços de entregas, nas confecções de produtos artesanais (como máscaras de pano, por exemplo), naqueles que vendem produtos feitos em casas, e tantos outros que atuam nas mais diferentes áreas. 
Com o distanciamento social a necessidade de muitos trabalhadores ficarem em casa, também ocasionou um crescimento significativo na demanda de trabalho em home office (o trabalho remoto feito de casa), que por ser para muitas empresas uma nova forma de trabalho, exigiu adequações, conformidades e em muitos casos acordos de trabalhos, além obviamente de subverter a qualidade de vida de muitas pessoas (o seu momento de estar em casa e em família) a um momentos de trabalhos, conforme cita Carlos (2020, pág. 12) Em seu artigo “A Revolução No Cotidiano Invadido Pela Pandemia”:
O espaço doméstico é, hoje, cada vez mais o ateliê onde o habitante vai transformando todos os momentos da vida privada em “trabalho em ação”. O home office subverteu a lógica e o uso do espaço privado da família, que se torna um espaço produtivo do capital subordinando o tempo familiar.
Mais impactante de forma geral, no âmbito econômico, um grande exemplo do que podemos citar como “adequações” realizadas com o objetivo de amenizar o impacto da pandemia foram os projetos aprovados pelo Congresso Nacional, que permitiram a redução de salários e de jornadas de trabalho, e que, por enquadrarem-se no pensamento de uma política trabalhista mais maleável, defendida pelo atual governo, certamente não serão medidas estritamente temporárias.
A realidade que estamos vivendo hoje, não apresenta apenas um risco a sociedade no aspecto da falta de emprego, e da ausência de renda, mas também e principalmente na ausência de garantias e deveres tão duramente batalhados e conquistados – os direitos trabalhistas. 
2.2 Os Jovens, a Relação de Trabalho na Sociedade Atual e a Vulnerabilidade de Seu Trabalho Frente ao Cenário da Pandemia. 
Em relação a crise no mercado de trabalho um dos grupos que mais foi afetado durante apandemia, foram os jovens, pois represetam a parcela da população que está ingressando no mercado de trabalho e, num cenário onde para muitas empresas o corte de funcionparios foi inevitável, esta pareceu ser a opção de menor custo e risco para as empesas. 
O desemprego entre os jovens representou quase 30% do número de desempregados no 3º trimetre de 2020, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio).
Todavia, a pandemia, não tem somente dificultado o acesso ou recolocação dos jovens no mercado de trabalho, tem dificultado em muitos casos também o acesso a educação formal de qualidade. 
Embora escolas e professores estejam desempanhando o incrível papal de manter a educação atuante mesmo num cenáro novo e desconhecido, o acesso a muitos conteúdos, projetos e curso de qualificações para jovens não tem acontecido. Principalmente na classe mais pobre da sociedade, onde o acesso a escola e a educação nos moldes da pandemia (online, conectado no computador e sem um acomonhamento presencial do professor) tem se tornado ainda mais difícil, o que consequentemente contribui nesse agravante do despreparo para o mercado de trabalho. Neste contexto, Oliveira (2020), destaca: 
compreendo que computador, internet e demais acessórios demandados para as aulas virtuais, podem ser interpretados como formas de capital cultural objetivado, que estão distribuídos de forma desigual e que, portanto, têm implicações sobre o desempenho escolar. Ademais, deve-se reconhecer a existência de outras questões como: espaço físico disponibilizado na residência do estudante para os estudos, necessidade dele colaborar com as tarefas domésticas (acentuando-se aqui a desigualdade de gênero), a escolarização dos pais e a capacidade de acompanhar e auxiliar nas atividades escolares, etc. Todos esses elementos incidem sobre o “sucesso escolar”.
Entender a necessidade de implementar uma política educacional mais atenta as diferentes realidades da juventude, proporcionar alternativas onde estes jovens possam estar preparados para igresssar no mercado de trabalho e competir com jovens de classes mais favorecidas ao acesso de um ensino de qualidade e boas universidades, sempre foram desafios da nossa sociedade, e agora, em meio a realidade que nos encontramos, esse desafio nunca foi tão relevante.
2.3 A Ciência Política e Suas Contribuições no Debate Sobre as Instituições no Cenário de Pandemia e Precarização do Trabalho
No atual cenário econômico e político brasileiro é preciso valorizar o saber e a ciência política para que as instituições democráticas possam se fortalecer em meio a um cenário pandêmico.
Desde 2017 trabalhadores brasileiros vem sendo subtraído de seus direitos trabalhistas, as reformas das leis nesse sentido, trouxeram prejuízos, instabilidade e insegurança ao proletariado inciando-se um processo de precarização do trabalho.
Amargando números expressivos de desemprego desde 2015, que contribui para que cada vez mais brasileiros entrem para informalidade, a pandemia agravou este quadro direcionado os trabalhadores para condições de trabalhos mais vulneráveis, sem observância de seus direitos e principalmente sem amparo social, principalmente após alguns decretos que permitiram que na atual conjuntura mais direitos fossem subtraídos dos trabalhadores formais.
No Congresso Nacional, foram aprovados projetos do Governo Bolsonaro, que permitiram a redução de salários e redução da jornada de trabalho. Dificilmente, voltarão às regras anteriores. E várias alterações foram feitas na legislação trabalhista, que reduziram vantagens para os trabalhadores. (Wendling, 2020, “A precarização do trabalho e o pós-pandemia”)
Nesse sentido é preciso reforçar a importância das instituições democráticas brasileiras e seu papel na construção de uma sociedade justa e igualitária no cenário pós pandemia, é necessário utilizar o saber científico das ciências, principalmente a política, para que essas instituições construam laços entre si e entre o povo a que elas representam para que o futuro do cidadão brasileiro seja livre, democrático e seguro.
2.4 O Serviço Social na Defesa dos Direitos Historicamente Constituídos, Frente à Pandemia do COVID 19
É de nosso conhecimento que a pandemia do coronavírus (Covid-19) terá efeitos bastante expressivos e ainda pouco dimensionados sobre todos os setores da sociedade. No âmbito econômico em epecial do mercado de trabalho, a perspectiva global é de forte recessão – e essa realidade atrelada a perspectiva política que temos vividoatualemnte, torna ainda mais instável e imprevisível a realidade do Brasil nos próximos meses.
Evidências existente, todavia, sugerem que há uma heterogeneidade significativa do impacto da crise no que diz respeito tanto às características individuais dos trabalhadores quanto às suas posições ocupacionais, contratos de trabalho e seus vínculos e contratos de trabalho.
Nos últimos anos, conquistas históricas da classe trabalhadora no Brasil tem sido desconstruídas e afetado aos poucos a vida de todos. Como citado anteriormente neste trabalho, desde 2017, direitos trabalhistas vem sofrendo constantes “alterações”, que tornam vulneráveis as garantias da classe. 
Dentre estas, a flexibilização do trabalho talvez tenha sido a que mais ganhou forma e força neste cenário ocasionado pela pandemia do Covid 19, e, que afetou diretamentetrabalhadores e permitiu com que muitas empresas pudessem praticar uma alternativa imposta pelo governo mas que, de certa forma, embate direitos tão importantes dos trabalhadores 
fundamentalmente, essa forma de produção flexibilizada busca a adesão de fundo, por parte dos trabalhadores, que devem aceitar integralmente o projeto do capital. Procura-se uma forma daquilo que chamei, em “Adeus ao Trabalho”? de envolvimento manipulatório levado ao limite, onde o capital busca o consentimento e a adesão dos trabalhadores, no interior das empresas, para viabilizar um projeto que é aquele desenhado e concebido segundo os fundamentos exclusivos do capital (Antunes, 2000 pág, 41).
É nesse contexto regressivo, de ataques numa espécie de neoliberalismo tardio, que as políticas sociais vão sendo deturpadas ao limite de se constituírem numa espécie de política social sem diretos sociais, e como alerta Vieira (1997), em sua obra “As políticas sociais e os direitos sociais no Brasil: avanços e retrocessos” é neste cenário de desconstrução dos direitos, que os assistentes sociais devem realizar sua intervenção profissional e utilizar de seus espaços para criar debates e respostas profissionais e eficazes à esta nova realidade..
 Ao longo dos anos, a consciência de pertencimento à classe trabalhadora tem sido a direção social assumida pela categoria, expressa concretamente nos espaços coletivos, cujo marco histórico foi o III Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais - CBAS (1979), e ao mesmo tempo na retomada e direção dos órgãos representativos.
A agenda política da classe dos assistentes sociais, tem expressado ao longo desses anos o compromisso ético-político com as lutas dos trabalhadores, revelando a direção social assumida pelo Serviço Social.
Diante desse cenário de precarização do trabalho, o caminho mais correto é uma organização coletiva da classe do Serviço Social, seja em espaços da categoria, como CFESS e CRESS, seja nos fóruns ou movimentos políticos, ou no espaços sindicais e partidários. A única saída viável deve se dar por meio dos espaços de atuação coletiva.
O momento exige que políticas fundadas na análise crítica e autocrítica sejam realizadas, permitindo com que os assistentes sociais, possam assumir seu protagonismo, defendendo assim às lutas sociais permitindo uma nova ordem, sem exploração de classe e de direitos trabalhistas, sem tirar do povo conquistas que foram merecidamente conquistadas.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao fim desta produção textual, podemos perceber como a pandemia do Covid 19 mudou a vida e a rotina dos brasileiros, e consequentemente transformou o mercado de trabalho e a forma como muitos dos direitos trabalhista se organizam. 
Compreeender que tudo isso é uma difícil fase e vai passar é essencial, todavia, é preciso que tenhamos a consciência de que como cidadãos e alunos de Serviço Social é crucial que possamos atuar frente aos desafios e desigualdades ainda mais exposto num mundo de pandemia.
Buscar a união coletiva, desenvolver debates e o senso crítico da sociedade é entre tantas outras, a principal ferramenta que precisamos portar nesse momento.
Historicamente somos um país desigual, e o impacto desta pandemia – embora dito por muitos como geral – foi na verdade ainda maior e preocupante para a sociedade mais pobre e menos favorecida. 
Os jovens precisam de oportunidades para um mundo pós-pandemia, as famílias precisam de geração de renda e os trabalhadores necessitam que tantas das mudanças realizadas em seus direitos, não sejam definitivas. 
Os desafios impostos pela crise da pandemia do Covid-19 são imensuráveis, dado amagnitude dos efeitos sofridos, em especial nos grupos mais vulneráveis da população e a classe trabalhadora. Os assuntos abordados nesta produção vem reforçar a necessidade de respostas imediatas em termos de políticas direcionadas para estes grupos da população.
É preciso compreender a necessidade de uma nova batalha, de diálogos e acordos que possam garantir com que não estejamos dando passos retroscessos. O serviço social é e sempre será uma importante voz na busca da garantia dos deveres e direitos e na construção de uma socidade mais justa e igualitária. 
REFERÊNCIAS
ANTUNES Ricardo. Trabalho E Precarização Numa Ordem Neoliberal. Bueno Aires. 2000. Disponível em: <http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/gt/20101010021549/3antunes.pdf>. Acesso em 29 de setembro de 2020.
BRASI. Angela, Desemprego na pandemia continua subindo e chega a 13,7%. - UOL Notícias. 14 de ago. 2020. Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-brasil/2020/08/14/desemprego-na-pandemia-continua-subindo-e-chega-a-137.htm>. Acesso em 17 de sembro de 2020.
___BRASIL, IBGE. Pesquisa Nacional de Amostra Por Domicílio. 3º trimestre 2020. Disponpivel em: <https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/27946-divulgacao-semanal-pnadcovid1.html?=&t=destaques>. Acesso em 20 de setembro de 2020.
CARLOS, Ana Fani Alessandri. A “Revolução” No Cotidiano Invadido Pela Pandemia. Revista COVID-19 e a crise urbana [recurso eletrônico]. Coordenadora: Ana Fani Alessandri Carlos. -- São Paulo: FFLCH/USP. Disponível em: < http://geografia.fflch.usp.br/sites/geografia.fflch.usp.br/files/Covid_19_e_a_Crise_Urba
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LEITE, Márcia Pereira. Biopolítica da precariedade em tempos de pandemia. Revista Dilema. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Disponível em: <https://www.reflexpandemia.org/texto-23> Acesso: 28 setembro 2020.
MILITÃO, Bruno. Pandemia da Covid-19 Acentuou Precarização das Relações de Trabalho. Jornal da USP. 20 de jul. De 2020. Disponivel em: < https://jornal.usp.br/atualidades/pandemia-da-covid-19-acentuou-precarizacao-das-relacoes-de-trabalho/>. Acesso em 18 de setembro de 2020.
OLIVEIRA, Amurbi. As desigualdades educacionais no contexto da pandemia do COVID-19. Boletim nª 85 -Ciências Sociais e coronavírus Diponpivel em: <http://anpocs.com/images/stories/boletim/boletim_CS/Boletim_n85.pdf> Acesso em 20 de agosto de 2020.
Portal Geledes: Greve dos entregadores expõe precarização do trabalho por aplicativos. Entrevista com Ricardo Antunes e Ruy Braga. 07 jul 2020. Disponível em:
<https://www.geledes.org.br/greve-dos-entregadores-expoe-precarizacao-do-trabalho-por- aplicativos/> Acesso em 22 de agosto de 2020.
SILVA. Anália Barbosa da. SILVA Diego Tabosa da. JUNIOR. Luiz Carlos de Souza. O Serviço Social No Brasil: Das Origens à Renovação ou o “Fim” do “Início” Disponível em: <https://cress-mg.org.br/hotsites/Upload/Pics/ec/ecd5a070-a4a6-4ba1-8e4a-81b016479890.pdf>. Acesso em 29 de setembro de 2020.
VIEIRA, Evaldo Amaro. As políticas sociais e os direitos sociais no Brasil: avanços e retrocessos. Serviço Social & Sociedade, São Paulo, n. 53, p. 67-73, mar. 1997.
WENDLING, José Ricardo. A precarização do trabalho e o pós-pandemia. Amazonasatual. 25 jun 2020. Disponível em: <https://amazonasatual.com.br/a-precarizacao-do-trabalho-e-o-pos-pandemia/> Acesso em 15 de setembro de 2020.

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