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Sinapses: Conexões Neuronais

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Paola Senatore 106 – BFF I 
 
Sinapses 
Conexão funcional entre um neurônio e 
uma segunda célula. 
 
Sinapse Elétrica 
 
• Mais rápidas 
 
•Junções comunicantes entre dois 
neurônios 
- terminação de um neurônio se liga à 
membrana plasmática de outro 
 
• Proteína: conexina – adere as 
membranas plasmáticas formando um 
canal permitindo a passagem de íons 
entre os dois neurônios 
 
• Tamanhos aproximadamente iguais 
 
• Unidas por áreas de contatos com 
baixa resistência elétrica (junções 
comunicantes) 
 
• Permitem a transmissão bidirecional 
do impulso 
 
 
 
Sinapse Química 
 
• Prevalece no sistema nervoso central 
maduro humano 
 
• Depende de substâncias químicas 
especiais denominadas 
neurotransmissores carregam as 
mensagens através de sinapses 
 
• Conexão entre neurônios para 
transmitir o PA de um para o outro 
 
• Neurônio pré-sináptico: gera a 
informação 
 
• Neurônio pós-sináptico 
 
• Fenda sináptica 
 
• Célula pós-sináptica: pode ser um 
neurônio, um músculo ou uma célula 
do sistema endócrino 
 
• Fluxo unidirecional 
 
 
Arranjos Sinápticos no SNC 
 
Em relação ao local que a sinapse 
ocorre. 
 
 
 
Axo-somática = axônio – corpo celular 
 
Paola Senatore 106 – BFF I 
 
Transmissão Química 
 
• Junção Neuroefetora (SN Autônomo) 
- sinapse: axônio do neurônio 
autônomo pós-ganglionar – músculos 
lisos (intestino, estômago) 
 
• Junção Neuromuscular 
- sinapse: axônio motor – músculo 
estriado esquelético (nervo + músculo) 
 
Identificação Clássica de 
Neurotransmissor 
 
Para ser um neurotransmissor clássico: 
1) deve estar presente no neurônio 
pré-sináptico 
2) deve ser liberado por exocitose 
após despolarização dependente 
de Ca2+ (cálcio entra e estimula a 
liberação do neurot. Por exocitose) 
3) Deve se ligar à receptores nas 
membranas pós-sinápticas 
4) Deve sofrer inativação sináptica por 
mecanismos específicos 
 
Para que uma substância seja um 
transmissor tem que estar contida em 
vesícula dentro do neurônio pré-
sináptico ⟶ ocorre a despolarização 
do neurônio pelo PA ⟶ entrada de 
Ca2+ estimulando a liberação das 
vesículas na fenda sinápticas por 
exocitose ⟶ essas vesículas se ligam à 
receptores na membrana pós-sináptica 
⟶ alguma enzima faz a inativação do 
neurotransmissor ⟶ volta pro início 
 
 
•Endocitose: reciclagem das vesículas 
sinápticas 
 
Tipos de Receptor de Neurotransmissor 
 
São moléculas proteicas que recebem 
e traduzem a mensagem química 
recebida de acordo com 
neurotransmissor. 
 
• Receptor Ionotrópico 
- ação direta do neurotransmissor sobre 
um canal iônico que se abre 
imediatamente 
- ex: acetilcolina – receptores 
nicotínicos 
 
• Receptor Metabotrópico 
- ação indireta do neurotransmissor 
- cascata de sinalização – segundos 
mensageiros – enzimas que modulam 
canais iônicos 
- receptores acoplados à ptn G – 
estimulação de enzima que libera um 
segundo mensageiro – ativação de 
canal iônico ou transcrição de genes 
ou outra enzima 
 
!!! O mesmo neurotransmissor pode ter 
diferentes ações pós sinápticas, 
dependendo de qual receptor ele irá 
ativas 
Ex: acetilcolina – atua nos receptores 
ionotrópicos (músculo estriado) e nos 
receptores metabotrópicos (músculo 
liso) 
 
 
 
Término da Ação do Neurotransmissor 
 
• Enzimática 
- sinapse colinérgica 
- enzima acetilcolinesterase presente 
na fenda sináptica que quebra a 
acetilcolina em 2 moléculas, esta 
sendo inativada. 
Paola Senatore 106 – BFF I 
 
• Recaptação do Neurotransmissão 
- sinapse dopaminérgica, GABAérgica 
- transportadores de membrana 
presentes na membrana do neurônio 
pré-sináptico (serotonina, 
noradrenalina) 
 
 
 
- Neurotransmissores: ações 
diretamente nos receptores 
- Neuromoduladores: ações de 
modulação de receptores 
 
Ação da Cocaína 
 
• inibe a recaptação da dopamina 
(controle motor, compensação, prazer, 
humor, atenção, cognição e funções 
endócrinas) 
 
• inibe a recaptação da noradrenalina 
 
• age como uma droga 
simpaticomimética: sistema nervoso 
simpático sendo hiper-estilumado 
 
• High: excitação, euforia, dor de 
cabeça e ansiedade – bloqueio da 
remoção da dopamina = aumenta 
dopamina na fenda sináptica 
 
• Crash: depressão, paranoia e 
exaustão 
 
• Morte por ataque cardíaco ou 
derrame cerebral 
 
 
Óxido Nítrico: contraria a 
neurotransmissão clássica 
 
Passa fácil pela membrana plasmática 
por ser uma molécula apolar e estimula 
ações diretamente no citoplasma da 
célula. 
Acaba sendo classificado como 
neuromodulador. 
 
Sinapses Químicas Excitatórias 
 
• estimula um PA na célula pós-
sináptica 
• atinge o limiar de excitabilidade da 
célula 
- abertura de canais iônicos 
 
Potencial pós-sinápticos excitatórios 
 
(PPSE) 
• estimulação da abertura de canais 
iônicos 
- canais de sódio ligante dependente 
de neurotransmissor 
- Na+ entra na célula = despolarização 
realizando PA 
 
• para atingir o limiar de excitabilidade 
depende de: 
- quantidade de neurotransmissor 
liberada (mais receptores são 
estimulados – mais canais são abertos – 
entra maior quantidade de Na+) 
- número de receptores disponíveis na 
membrana pós-sináptica 
- distancia da sinapse a zona de 
disparo (quando mais longe, mais difícil 
provocar um PA) 
 
Mensagens Transmitidas 
 
Troca de mensagens através dos 
potenciais sinápticos. 
 
• Princípios da Integração Sináptica 
- um potencial pós-sináptico excitatório 
geralmente não é capaz de sozinho 
gerar um potencial de ação axonal 
- neurônios podem integrar sinais 
provenientes de outros neurônios 
 
Paola Senatore 106 – BFF I 
 
Interação entre potenciais sinápticos: 
 
• Somação Temporal 
- é a soma algébrica dos PPSE 
- atividade sucessiva do terminal do 
axônio – PA seguidos 
- única sinapse disparando várias vezes 
em curto intervalo de tempo gerando 
vários potenciais pós-sinápticos que se 
somam atingindo o limiar de 
excitabilidade gerando potencial de 
ação na célula. 
- ocorrem no mesmo lugar mas em 
momentos ligeiramente diferentes 
 
 
 
• Somação Espacial 
- soma dos PPSE de sinapses próximas 
- numerosas fibras nervosas pré-
sinápticas disparando ao mesmo 
tempo em uma mesma membrana 
pós-sináptica 
- várias sinapses estimulando a 
membrana em vários locais até atingir 
o limiar de excitabilidade gerando um 
PA 
- integração de potenciais pós-
sinápticos que ocorrem em locais 
diferentes mas ao mesmo tempo 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinapse Química Inibitória 
 
Impede, dificulta que haja um 
potencial de ação. 
 
• Hiperpolarização da membrana 
- deixa a membrana mais negativa 
 
Neurotransmissores Inibitórios 
 
• Glicina 
- mediador inibitório de ocorrência mais 
frequente na medula espinal 
 
• GABA (ácido gama-amino-butírico) 
- mediador inibitório central 
- produz sensação de calma e 
relaxamento, modulando contrações 
musculares e induzindo o sono 
 
Bases iônicas para o Potencial Pós-
sináptico Inibitório – PPSI 
 
• os neurotransmissores (gaba e glicina) 
provocam a abertura de canais de Cl 
que tem carga negativa 
- o Cl- é mais abundante no meio 
extracelular então quando os canais se 
abrem eles tendem a passar em 
grande quantidade 
 
Os receptores estão ligados a canais 
de Cl- e quando se conectam com os 
neurotransmissores os canais se abrem 
passando mais cloro para dentro da 
célula ocorrendo a hiperpolarização 
da célula, dificultando que ocorra o 
potencial de ação. 
 
Para que servem os PEPS e PIPS 
 
• a atividade no neurônio será 
resultante de PEPS + PIPS, ou seja, ter ou 
não ter um potencial de ação 
depende da soma algébrica dos 
potenciais pós-sinápticos excitatórios e 
inibitórios 
 
• efeitos competitivos das correntes 
- ao mesmo tempo que ocorre a 
excitação pela entrada de Na+ ocorre 
a inibição pela entradade Cl-

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