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Aprendizagem, Memória e Envelhecimento

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Aula 4: Aprendizagem e Memória
Sabemos que com o avançar da idade é comum que a memória falhe. Por que você acha que isso acontece?
As razões são múltiplas e cada caso deverá ser avaliado de modo individual por profissional competente, como um geriatra ou um neurologista. 
Algumas questões são muito relevantes, por exemplo:
- Com que idade o indivíduo estava quando as falhas começaram a incomodar?
- Faz uso contínuo de algum medicamento? Qual? Há quanto tempo? Por quê?
- Tem sono regular?
- Alimenta-se adequadamente?
- Pratica alguma atividade física regular?
- Está ativo no mercado de trabalho?
- Apresenta casos semelhantes na família (irmãos e antecessores?)
- Sofreu algum acidente vascular cerebral ou outro evento?
Alguns exames complementares podem ser solicitados para averiguar alguma particularidade de funcionamento no encéfalo, mas geralmente o diagnóstico é definido por uma boa anamnese. 
Introdução
Ao compreender a relevância do comportamento reprodutivo para a manutenção de nossa espécie, em seus estudos de nossa aula passada, você pode estabelecer uma nítida associação entre fisiologia e comportamento humano.
Na aula de hoje, você deverá focar no histórico dos estudos em aprendizagem para entender como se deram as evoluções no conhecimento que nos permitem entender os processos da memória e identificar os estágios da aprendizagem e da memória. 
Reflexão
Para entender um pouco o que ocorre quando a memória falta, estudará um pouco sobre a amnésia e irá distinguir as estruturas cerebrais ligadas à memória. Finalizará seus estudos analisando algumas noções de biologia molecular e memória. Aproveite!
Conhecer o histórico
Karl Lashley, que era psicólogo, apresentou, mais de 60 anos depois, na década de 1920 o termo engrama para se referir a uma suposta base neural para os traços de memória, através de estudos que pretendiam verificar uma visão localizacionista da memória. Através de estudos em ratos ele pretendia verificar se haveria regiões específicas do sistema nervoso central que seriam responsáveis pela memória, no entanto, observou que os animais estudados apresentaram maiores dificuldades para sair de um labirinto do que animais saudáveis, no entanto, essa dificuldade não estava relacionada a uma localização específica da lesão, mas sim de sua extensão. De modo que ele concluiu que o engrama estaria distribuído por todo o córtex, ou seja, não haveria uma localização específica como havia questionado ao iniciar seus estudos. Veja suas palavras:
* Nos experimentos ele removia determinadas regiões do neocórtex de ratos para impedir a comunicação entre as diversas áreas corticais, principalmente entre as regiões sensoriais e motoras.
“Não é possível demonstrar a localização isolada de qualquer vestígio de memória em nenhuma parte do sistema nervoso. Determinadas regiões podem ser essenciais para a aprendizagem ou para a retenção de uma atividade específica, mas o engrama está representado por toda parte.”
Hoje, sabemos que sua interpretação foi errada e que aqueles animais apresentavam maiores dificuldades, pois nos experimentos ele havia lesado áreas importantes para a visão, entre outras (sensações e movimentos) que complicavam as habilidades de deslocamento do animal.
Donald Hebb, aluno de Lashley deu continuidade às proposições na década de 1940, reforçando através de suas propostas aquelas conclusões de Lashley, para ele sempre que um evento era percebido por um indivíduo, determinados circuitos corticais seriam imediatamente ativados e esses circuitos representariam no cérebro o evento, a sua evocação (lembrança) seria, simplesmente, a reativação desses circuitos, o que envolveria todo o sistema.
Ainda na década de 1940, Wilder Penfield, se destaca ao demonstrar que os processos da memória apresentam localizações específicas no cérebro humano. Em seus experimentos pode mapear funções motoras, sensoriais e da linguagem ao explorar a superfície cortical e pode verificar que a estimulação produzia uma “resposta experiencial” ou retrospecção, na qual o paciente descrevia uma lembrança correspondente a uma experiência vivida. * Penfield utilizou a estimulação elétrica direta do cérebro humano em pacientes que eram submetidos à neurocirurgia para tratamento de epilepsia, tendo trabalhado com mais de mil indivíduos.
É fundamental considerarmos que essas pesquisas representam os primórdios do conhecimento na área que possuímos hoje. As falhas e acertos representaram parte do processo de investigação científica e resultaram dos recursos e estratégias disponíveis a cada momento histórico. Atualmente, conhecemos relativamente bem diversas áreas de nosso cérebro, graças a tecnologias como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética.  
Processos da memória
A memória é a capacidade de armazenar e recuperar as informações. Veja abaixo:
Aquisição
Está relacionada com a entrada de um evento qualquer nos sistemas neurais relacionados com a memória. 
Seleção
Processo que explica que somente os aspectos mais importantes dos eventos são escolhidos durante a aquisição para ser armazenados em nossa memória.
Retenção
Relacionado com a capacidade de armazenar, por tempo variável (de segundos a anos), aqueles aspectos importantes que foram selecionados.
Consolidação
Permanência prolongada na memória de aspectos de um evento.
Evocação
Lembrança (ou o acesso à informação) de um dado aspecto armazenado para ser utilizado mentalmente na cognição, emoção ou mesmo para expressar um comportamento. * ato ou processo de conhecer, que envolve atenção, percepção, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento e linguagem.
Estágios da aprendizagem e da memória
Como podemos descrever o processo de aprendizagem?
A aprendizagem é considerada um processo de aquisição de informações, ou seja, a entrada de um evento de origem sonora, visual, emocional, etc em nosso sistema neural.
O evento pode ter origem externa ou interna ao nosso organismo. 
Os processos de aprendizagem e memória estão sujeitos a modificações por ação de drogas ou outros eventos durante a formação da memória.
Essa memória em formação sob condições particulares será considerada como uma memória dependente de estado, ou seja, o que aprendemos em determinado estado mental ou circunstâncias será mais bem lembrado no mesmo estado ou circunstância.
EXEMPLO:
Por exemplo: se você costuma comer chocolates ou beber isotônicos enquanto estuda para as provas, esteja preparado para ingeri-los durante as provas e cuidado para não exagerar (Atenção, não basta comer chocolates ou beber algo, tem de estudar de fato!). Da mesma forma, já reparou que eventos tristes são mais recordados quando você está triste e os alegres quando você está alegre?
Existem outras formas de aprendizagem, ditas não associativas, que destacaremos:
Sensibilização
Também chamada de pseudocondicionamento, é caracterizada por uma única experiência ruim que deixa o organismo em alerta por dias, ou seja, um único evento determina a previsão de um evento futuro e mesmo estímulos inócuos induzem a uma resposta vigorosa.
Habituação
Neste tipo de aprendizagem uma experiência inócua passa a ser ignorada por nosso organismo, ou seja, nosso sistema perceptor passa a aceitar eventos que à primeira vista pudessem parecer ofensivos com as sucesivas exposições.
Mecanismos de Aprendizagem
Outros conceitos como o condicionamento clássico e o operante também representam outros mecanismos de aprendizagem, neste caso, associativas. 
Você irá estudar oportunamente durante seu curso.
1. A memória pode ser classificada quanto ao tempo de retenção:
Ultrarrápida: dura poucos segundos apresentando o seguinte decaimento arquivo icônico (relacionado à imagens): ½ segundo e arquivo ecoico (relacionado a sons): 20 segundos.
Curta duração: minutos a horas. 
Longa duração: dias, semanas, meses e até muitos anos.
2. A memória pode ser classificada quanto à natureza:
Implícita ou não declarativa
Memória de representação perceptual
Corresponde à imagem de um evento, preliminar à compreensão do que ele significa.Exemplo: a imagem de um objeto pode ser retida nesse tipo de memória implícita antes que saibamos o que é, para que serve, etc.
Memória de procedimento
Está relacionada aos hábitos e habilidades e às regras em geral. 
Exemplo: nós sabemos os movimentos necessários para dirigir um carro, sem que seja preciso descrevê-los verbalmente.
Memória associativa
É a que faz, por exemplo, com que salivemos antes que a comida chegue a nossa boca, por termos associado o cheiro à alimentação.
Memória não-associativa
É a que faz, por exemplo, com que aprendamos que um estímulo repetido que não traz consequências é inócuo, e o ignoremos.
Explícita ou declarativa
Operacional
É uma forma de utilização rápida no raciocínio e planejamento de comportamentos.
Exemplo: Onde estacionou o carro? Onde deixou a bolsa? Onde estão seus livros? Onde estão seus filhos?.
Semântica
É uma forma de memória explicita, ou declarativa, que envolve conceitos atemporais. 
Exemplo: quando aprendemos que a capital da Argentina é Buenos Aires, os neurônios se comunicam por meio de neurotransmissores.
Episódica
É uma forma de memória explícita que envolve eventos datados, ou seja, relacionados ao tempo.
Exemplo: evocação do nosso aniversário de 18 anos; lembrança do primeiro capítulo da novela que vimos na tv.
Algumas curiosidades
Onde as informações ficam armazenadas?
Os mecanismos são pouco esclarecidos. Mas, já sabemos, por exemplo, que o hipocampo tem participação fundamental na consolidação das informações adquiridas de forma explícita e que elas ficam temporariamente armazenadas no lobo temporal e pré-frontal.
Como já vimos, pesquisadores na década de 1920 propuseram que todo o sistema seria necessário para gerenciarmos quaisquer dados no SNC, hoje já foi comprovado que as informações ficam distribuídas de acordo com as áreas funcionais do cérebro.
Como se dá a consolidação?
É influenciada por sistemas moduladores, especialmente os envolvidos com o processamento emocional (amígdala e lobo temporal). Depende dos estados emocionais e são diretamente determinadas por fatores como a atenção, motivação, dedicação etc.
Como podemos definir Amnésia?
A amnésia é definida de modo geral como uma perda patológica completa ou parcial da habilidade de recordar experiências passadas (amnésia retrógrada) ou de formar novas memórias (amnésia anterógrada). Esta condição pode ser de origem orgânica ou psicológica. As formas orgânicas de amnésia estão normalmente associadas com disfunção do diencéfalo ou hipocampo (dicionário digital PDAMED).
SAIBA MAIS:
Para mais informações, leia agora o texto Definições Amnésia. 
Definições Amnésia
Amnésia psicogênica hoje é conhecida como dissociativa, sendo definida pelo DSM IV como uma incapacidade de recordar informações pessoais importantes, em geral de natureza traumática ou estressante, demasiadamente extensa para ser explicada pelo esquecimento normal, envolve um prejuízo reversível da memória, no qual recordações da experiência pessoal não podem ser recuperadas em uma forma verbal (ou, se são temporariamente recuperadas, não podem ser completamente retidas na consciência). Causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. Apresenta-se, com maior frequência, como uma lacuna ou série de lacunas relatada retrospectivamente, na recordação de aspectos da história de vida do indivíduo. Essas lacunas habitualmente estão relacionadas a eventos traumáticos ou muito estressantes. Alguns indivíduos podem ter amnésia para episódios de automutilação, ataques violentos ou tentativas de suicídio. Com menor frequência, apresenta-se como um episódio exuberante com aparecimento súbito. Esta forma aguda é mais provável em tempos de guerra ou em resposta a um desastre natural.
Diversos tipos de distúrbios de memória foram descritos na amnésia dissociativa de acordo com o DSM IV, veja:
Amnésia localizada: o indivíduo não consegue recordar eventos que ocorreram durante um período limitado de tempo, em geral as primeiras horas após um evento profundamente perturbador (por ex., o sobrevivente que saiu ileso de um acidente automobilístico no qual um membro da família morreu, pode não ser capaz de recordar coisa alguma do que aconteceu desde o momento do acidente até 2 dias mais tarde).
Amnésia seletiva: a pessoa consegue recordar alguns, mas não todos os eventos durante um período limitado de tempo (por ex., um veterano de guerra consegue recordar apenas algumas cenas de uma série de experiências de combate violento).
Três outros tipos de amnésia — generalizada, contínua e sistematizada — são menos comuns:
Amnésia generalizada: o fracasso em recordar abrange toda a vida da pessoa. Os indivíduos com este raro transtorno em geral se apresentam à polícia, a salas de emergência ou a serviços de consultoria-ligação de hospitais gerais.
Amnésia contínua: é definida como uma incapacidade de recordar eventos subsequentes a um momento específico (inclusive) até o presente.
Amnésia sistematizada: representa a perda de memória para certas
categorias de informações, tais como todas as recordações envolvendo a
própria família ou uma determinada pessoa.
Definir amnésia
Amnésia psicogênica hoje é conhecida como dissociativa, sendo definida pelo DSM IV como uma incapacidade de recordar informações pessoais importantes, em geral de natureza traumática ou estressante, demasiadamente extensa para ser explicada pelo esquecimento normal, envolve um prejuízo reversível da memória, no qual recordações da experiência pessoal não podem ser recuperadas em uma forma verbal (ou, se são temporariamente recuperadas, não podem ser completamente retidas na consciência). Causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. Apresenta-se, com maior frequência, como uma lacuna ou série de lacunas relatada retrospectivamente, na recordação de aspectos da história de vida do indivíduo. Essas lacunas habitualmente estão relacionadas a eventos traumáticos ou muito estressantes. Alguns indivíduos podem ter amnésia para episódios de automutilação, ataques violentos ou tentativas de suicídio. Com menor frequência, apresenta-se como um episódio exuberante com aparecimento súbito. Esta forma aguda é mais provável em tempos de guerra ou em resposta a um desastre natural. 
Diversos tipos de distúrbios de memória foram descritos na amnésia dissociativa de acordo com o DSM IV, veja:
Amnésia localizada
O indivíduo não consegue recordar eventos que ocorreram durante um período limitado de tempo, em geral as primeiras horas após um evento profundamente perturbador (por ex., o sobrevivente que saiu ileso de um acidente automobilístico no qual um membro da família morreu, pode não ser capaz de recordar coisa alguma do que aconteceu desde o momento do acidente até 2 dias mais tarde).
Amnésia seletiva
A pessoa consegue recordar alguns, mas não todos os eventos durante um período limitado de tempo (por ex., um veterano de guerra consegue recordar apenas algumas cenas de uma série de experiências de combate violento).
Três outros tipos de amnésia — generalizada, contínua e sistematizada — são menos comuns:
Amnésia generalizada
O fracasso em recordar abrange toda a vida da pessoa. Os indivíduos com este raro transtorno em geral se apresentam à polícia, a salas de emergência ou a serviços de consultoria-ligação de hospitais gerais.
Amnésia contínua
É definida como uma incapacidade de recordar eventos subsequentes a um momento específico (inclusive) até o presente.
Amnésia sistematizada
Representa a perda de memória para certas categorias de informações, tais como todas as recordações envolvendo a própria família ou uma determinada pessoa.
Conhecer as estruturas cerebrais ligadas à memória
Hipocampo
A remoção bilateral do hipocampo leva à incapacidade de formação de novas memórias, no entanto, não interfere em aquisição, mas sim na consolidação dos dados. Provavelmente esta estrutura está relacionadaà transferência de informações da memória de curto prazo para a memória de longo prazo.
Essas lesões de hipocampo não tornam o indivíduo debilitado intelectualmente ele somente não consegue armazenar novas experiências. Curiosamente parece não interferir no armazenamento de informações auditivas, que ficam descontextualizadas. 
Córtex lobo frontal
Está associando as áreas sensitivas primárias (tato, visão e audição) as demais áreas corticais e ao hipocampo.
Memória explícita ou declarativa: hipocampo, amígdala, três regiões corticais temporais mediais (córtex entorrinal, córtex para-hipocampal e córtex perirrinal), prosencéfalo basal, tálamo, córtex pré-frontal, neocórtex. 
Memória implícita ou não declarativa: gânglios basais, córtex pré-motor, tálamo, substância negra. 
Atenção: É muito importante destacar que diversas doenças psiquiátricas simulam a demência e com os futuros estudos de psicopatologia você ficará instrumentado para diferenciar esses casos.
Biologia molecular e memória 
Depressão Homossináptica
Uma estimulação repetida leva a uma habituação da resposta.
Fisiologicamente ocorre declínio progressivo no potencial de ação registrado nos neurônios resultante de uma redução na quantidade de neurotransmissores liberada nos terminais dos neurônios sensoriais.
É dita homossináptica uma vez os fenômenos ocorrem nas mesmas sinapses que são ativadas pela estimulação.
Facilitação Heterossináptica
Um estímulo sensibilizante leva à ativação dos neurônios sensoriais, com liberação do neurotransmissor. Ocorre indiretamente, através do recrutamento de neurônios facilitadores.
Inclui a ativação de sinapses adicionais ao circuito neural primário da reação de defesa. Por isso é chamada de facilitação heterossináptica.
Plasticidade Neuronal
A experiência produz alterações plásticas no cérebro, incluindo o crescimento de dendritos e a formação de sinapses.
É uma propriedade que permite um desenvolvimento de alterações estruturais dos circuitos neurais em resposta à experiência e como adaptação a condições diversas e a estímulos repetidos.
1. Todos os portadores de habilitação para dirigir sabem exatamente o que fazer para conduzir um carro, no entanto, não é tarefa fácil descrever verbalmente quais são movimentos necessários para realizar tal tarefa. Qual o nome do tipo de memória que utilizamos para armazenar esse tipo de informação? 
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1) Representação perceptual 
2) Procedimentos 
3) Associativa 
4) Semântica 
5) Episódica 
2. Ao cochilar no volante, um homem vitimiza sua mulher e dois filhos em grave acidente. Já no hospital, após ser comunicado dos óbitos ele é abordado pelos parentes que acabam de chegar, desejosos de saber o que ocorreu. Ele simplesmente não consegue descrever os fatos nem as circunstâncias do ocorrido. 
Qual amnésia provavelmente ocorre neste homem?
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1) Localizada 
2) Seletiva 
3) Generalizada 
4) Contínua 
5) Sistematizada 
3. Toda vez que observa alguém de sapatos altos cor-de-rosa, ela lembra-se do tombo que levou com seu lindo escarpin.
Qual o tipo de memória que permite essas recordações?
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1) Sensibilização 
2) Habituação 
3) Estado dependente 
4) Semântica 
5) Operacional 
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