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Gravidez e parto

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Prévia do material em texto

1
Gravidez e Parto 
1. Completar a tabela e as orientações para gestantes propostas pelo 
tutor. 
FASES DO DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO CONCEPTUAL 
1. Ovo, zigoto e blastocisto 
2. Embrião 
3. Feto 
Ovo, zigoto e blastocisto 
O resultado da fecundação é chamado zigoto ou ovo 
fertilizado - formado pelas fases de desenvolvimento 
(fertilização em si + formação do blastocisto + sua implantação 
na cavidade uterina). 
Após o desenvolvimento das velocidades coriônicas passa a 
ser chamado de embrião. 
Embrião 
O período embrionário se inicia: na terceira semana após a 
ovulação e fertilização e tem duração de 6 semanas. 
A gonadotropina coriônica humana (hCG) se torna positiva - a 
gestante começa a sentir enjoo. 
É possível perceber o saco gestacional e verificar o 
comprimento do embrião. 
Feto 
O período fetal começa a partir: da 10ª semana. 
É quando acontece o crescimento e maturação de todas as 
estruturas originadas no período embrionário. 
SUPERVISÃO DE GESTAÇÃO NORMAL
(280 dias | 40 semanas | ≈ 9 meses)
(O primeiro dia da última menstruação é quando se inicia a formação de outro folículo, 
logo é quando se considera o início da gestação em si)
2
Trime
stres 
da 
gesta
ção
Sema
na de 
gesta
ção
Observações importantes
Prime
iro 
trime
stre
1ª 
sema
na
O tempo de gestação é calculado pelos médicos a partir do primeiro dia da última 
menstruação, pois a partir dela que o corpo vai se preparar para receber o óvulo 
fecundado. A fecundação, porém, só ocorrerá, em média, 15 dias depois. 
2ª 
sema
na
Data provável da concepção. 
O óvulo, já amadurecido, é liberado pelo ovário e se encontra com os 
espermatozoides na tuba uterina. Essas etapas são chamadas de ovulação e 
fecundação, respectivamente. Depois disso, o óvulo fecundado desce até o útero.
Os hormônios estão atuando forte no corpo e você provavelmente vai ter altos e 
baixos no humor.
3ª 
sema
na
Ao chegar ao útero, o óvulo fecundado se fixa no endométrio, uma espécie de 
revestimento do órgão, sendo essa etapa chamada de nidação. Então, as células 
iniciam o processo de multiplicação que resultará no feto. A placenta também 
começa a se formar. 
É possível que você tenha um pequeno sangramento ou corrimento vaginal 
intenso. 
4ª 
sema
na
Esta semana marca o final do primeiro mês de gravidez. É possível que as 
suspeitas comecem, pois notam-se os primeiros sintomas. São eles: seios 
inchados e doloridos, sonolência, cansaço e náuseas. Em consulta, o 
obstetra consegue observar uma mudança no colo do útero, que fica mais 
macio e muda de cor.
O bebê - Ainda recebe o nome de embrião, uma vez que, por enquanto, não 
passa de um aglomerado de células. A placenta continua a se desenvolver, e o 
pequeno é alimentado via sangue materno, que chega até ele por meio do cordão 
umbilical. 
Até o final da semana, ele pode medir cerca de 2 mm.
Exames a serem feitos: Ultrassonografia Obstétrica de 1º Trimestre
ACHADOS ECOGRÁFICOS: no início da 4ª semana tem se o espessamento do 
endométrio e o saco gestacional ainda não é visualizado. 
5ª 
sema
na
O saco gestacional é visível no ultrassom
A cada 24 horas, o embrião dobra de tamanho, pois as células se multiplicam 
com rapidez. O esqueleto começa a se formar, assim como o sistema nervoso. 
Um coração minúsculo já está batendo dentro dele. Nessa semana, mede um 
pouco mais de 2 mm e pesa 1 grama.
Exames a serem feitos: Ultrassonografia Obstétrica de 1º Trimestre
ACHADOS ECOGRÁFICOS: saco gestacional já é visualizado
3
USG 
de 1º 
trime
stre 
deve 
ser 
feita 
entre 
a 5ª e 
a 10ª 
sema
na. 
6ª 
sema
na
Os hormônios estão elevados e isso resulta em enjoos frequentes. Costumam 
aversão a certos alimentos. É possível que a grávida sinta azia e prisão de ventre. 
A placenta está pronta. O cérebro cresce mais rápido que o corpo. Diversos 
órgãos estão em formação (organogenese) , incluindo os olhos, a mandíbula, a 
faringe, o fígado, o pâncreas e o estômago. Da mesma forma, os membros 
começam a se desenvolver. O sangue corre pelo organismo. O bebê mede cerca 
de 4 mm. 
Exames a serem feitos: Ultrassonografia Obstétrica de 1º Trimestre 
ACHADO ECOGRÁFICOS: saco gestacional + identificação da vesícula 
vitelínica. 
7ª 
sema
na
Embrião visível e com batimentos cardíacos 
O principal exame é a ultrassonografia para confirmar a idade gestacional e a 
data prevista para o parto. 
Exames a serem feitos: Ultrassonografia Obstétrica de 1º Trimestre 
ACHADOS ECOGRÁFICOS: embrião visível e identificação dos batimentos 
cardíacos (FC entre 100 a 130 bpm) 
8ª 
sema
na
A placenta assume a função de nutrir o embrião.
Já é possível saber o sexo do bebê por meio do sangue materno no exame de 
SEXAGEM FETAL 
Exames a serem feitos: Ultrassonografia Obstétrica de 1º Trimestre 
ACHADOS ECOGRÁFICOS: embrião com 0 a 15 mm + diferenciação cabeça/
tronco + FC entre 130 a 150 bpm 
9ª 
sema
na
As genitálias externas masculina e feminina parecem semelhantes até o fim da 9ª 
semana.
Exames a serem feitos: Ultrassonografia Obstétrica de 1º Trimestre 
ACHADOS ECOGRÁFICOS: embrião com 16 a 22 mm + visualização dos 
esboços dos membros inferiores e superiores + FC entre 150 a 170 bpm 
10ª 
sema
na
Da início o período fetal 
Exames a serem feitos: Ultrassonografia Obstétrica de 1º Trimestre 
ACHADOS ECOGRÁFICOS: visualização dos primeiros movimentos do 
embrião + pico de FC entre 150 a 170 bpm. 
11ª 
sema
na
Nessa semana o feto já pode abrir a boca e engolir, e os órgãos vitais já estão 
totalmente formados. 
Exames a serem feitos: Ultrassonografia Obstétrica com Transluciêcia Nucal 
12ª 
sema
na
A genitália dos fetos masculinos e femininos pode ser identificada na 12ª à 14ª 
semana.
Exames a serem feitos: Ultrassonografia Obstétrica com Translucência Nucal 
+ Ultrassonografia Morfológica de 1º Trimestre 
13ª 
sema
na
Melhor época para fazer a Translucência nucal (exame mais simples) ou o 
morfológico de primeiro trimestre, já sendo possível identificar o sexo fetal 
com bastante acurácia.
Exames a serem feitos: Ultrassonografia Obstétrica com Translucência Nucal 
+ Ultrassonografia Morfológica de 1º Trimestre 
4
14ª 
sema
na
A gestante pode apresentar prisão de ventre, pois o alto nível de progesterona 
diminui a atuação da musculatura intestinal. ‘
O bebê apresenta movimentos mais refinados e já consegue flexionar os 
braços e pernas além de abrir e fechar as mãos. 
Movimentos lentos dos olhos.
Nessa etapa, ele mede entre 80 e 93mm, da cabeça ás nadegas, e pesa em 
torno de 80 a 100g.
Exames a serem feitos: Ultrassonografia Obstétrica com Translucência Nucal 
+ Ultrassonografia Morfológica de 1º Trimestre + Transvaginal (Medição do 
Colo) 
15ª 
sema
na
O feto mede entre 14 e 15 cm em média e pesa em torno de 110 a 130g.
Começam a se desenvolver mecanismo que permitem que o bebê desenvolva 
mais o sentido da audição - com o passar do tempo, ele passa a ouvir a voz e os 
batimentos cardíacos da mãe.
Exames a serem feitos: Transvaginal (Medição do Colo) 
16ª 
sema
na
Se não foi possível ver o sexo do bebê com 13 semanas agora já é bastante 
seguro para identificar o sexo do bebê. 
É possível que o médico peca uma ultrassonografia para verificar a anatomia 
detalhada do bebê.
O feto mede entre 16 e 17 cm e pesa em média 150 a 170g.
Exames a serem feitos: Transvaginal (Medição do Colo) 
17ª 
sema
na
Placenta já está totalmente formada e é a responsável por produzir os 
hormônios. As alterações hormonais podem provocar mudanças na textura, na 
pele e no cabelo da gestante. 
O feto mede em torno de 17 a 19 cm e pesa 170 a 200g. 
Exames a serem feitos: Transvaginal (Medição do Colo) 
18ª 
sema
na
A gestante pode notar um aumento da libido nessa fase, devido há uma maior 
liberação de estrogênio no sangue. Isso faz com que o fluxo sanguíneo na pelve 
aumente, o que torna a excitação mais rápida e mais frequente. Não ha 
problemas em manter relações sexuais, desde que mais leves. 
A movimentação fetal é mais intensa, o que pode serpercebido por meio da 
ultrassom.
Ele mede entre 20 a 22cm e pesa em média 200 a 250g.
Exames a serem feitos: Transvaginal (Medição do Colo) 
5
Segu
ndo 
trime
stre
19ª 
sema
na
A gestante pode apresentar cloasmas (manchas escuras no rosto) devido o 
aumento do nível de progesterona. 
O bebe mede em torno de 23 cm e pesa 260 a 300g. 
O aparelho digestivo do bebê começa a produzir suco gástrico o que ajuda a 
absorver o líquido amniótico deglutido pelo bebê.
Os rins fetais filtram o sangue e a urina produzida é excetas - é o que 
compõe o líquido amniótico. 
Exames a serem feitos: Transvaginal (Medição do Colo) 
20ª 
sema
na
Geralmente nessa fase a mamãe começa a perceber os movimentos do bebê.
As sobrancelhas e o cabelo são visíveis.
O bebê mede em média 24 cm e pesa 300 a 370g.
Exames a serem feitos: Ultrassonografia Morfológica de 2º Trimestre + 
Ultrassonografia Obstétrica (Rotina) + Ultrassonografia Obstétrica 
Tridimensional em Tempo Real (4D) + Transvaginal (Medição do Colo) 
21ª 
sema
na
O bebê desenvolve as papilas gustativas da língua. 
O desenvolvimento do cérebro e terminais nervosos já está avançado o suficiente 
para que ele tenha sensações de tato. 
Na ultrassonografia é possível ver ele tocando a face ou até mesmo chupando 
o polegar. 
Mede 25 cm e pesa 380 a 450g.
Exames a serem feitos: Ultrassonografia Morfológica de 2º Trimestre + 
Ultrassonografia Obstétrica (Rotina) + Ultrassonografia Obstétrica 
Tridimensional em Tempo Real (4D) + Transvaginal (Medição do Colo) 
22ª 
sema
na
A gestante pode começar a ter uma pequena secreção espontânea a de colostro.
As áreas pigmentadas das areolas tornam se maus escuras. 
Melhor época para fazer o exame morfológico de segundo trimestre e medir o 
colo uterino para previnir o trabalho de parto prematuro.
Mede em torno de 26 cm e pesa 450 a 530g.
Exames a serem feitos: Ultrassonografia Morfológica de 2º Trimestre + 
Ultrassonografia Obstétrica (Rotina) + Ultrassonografia Obstétrica 
Tridimensional em Tempo Real (4D) + Transvaginal (Medição do Colo) 
23ª 
sema
na
Audição mais acurada do bebe. 
Feto pesa em torno de 550 a 630g e mede cerca de 28cm
Exames a serem feitos: Ultrassonografia Morfológica de 2º Trimestre + 
Ultrassonografia Obstétrica (Rotina) + Ultrassonografia Obstétrica 
Tridimensional em Tempo Real (4D) + Transvaginal (Medição do Colo) 
6
24ª 
sema
na
Os pulmões do bebe estão mais desenvolvidos, porem ainda são extremamente 
imaturos. 
Se quiser fazer um ultrassom 3D/4D daqui em diante é uma época favorável (até 
cerca de 29 semanas)
Bebê pesa entre 600 a 730g e mede em média 29 cm.
Exames a serem feitos: Ultrassonografia Morfológica de 2º Trimestre + 
Ultrassonografia Obstétrica (Rotina) + Ultrassonografia Obstétrica 
Tridimensional em Tempo Real (4D) + Transvaginal (Medição do Colo) + 
Ecocardiografia Fetal. 
25ª 
sema
na
Pálpebras começam a se abrir.
Pesa em torno de 700 a 850g e mede em média 30cm.
Exames a serem feitos: Ultrassonografia Obstétrica Tridimensional em Tempo 
Real (4D) + Transvaginal (Medição do Colo) + Ecocardiografia Fetal. 
26ª 
sema
na
Mede cerca de 31 a 32 cm e pesa 800 a 950g.
A audição está completamente desenvolvida. 
A formação interna dos pulmões (formação dos alvéolos pulmonares) está 
completa, porém ainda não existe maturidade pulmonar, ou seja, o bebê não 
está pronto para respirar espontaneamente. 
Exames a serem feitos: Ultrassonografia Obstétrica Tridimensional em Tempo 
Real (4D) + Transvaginal (Medição do Colo) + Ecocardiografia Fetal. 
27ª 
sema
na
Nesse período , há a estabilização da atividade hormonal, fazendo com que você 
se sinta mais relaxada e feliz, ou seja, menos propensa a alteração do humor. 
Começam a aparecer os cabelos do bebê. Apresenta massa muscular e depósito 
de gordura sob a pele. 
Bebê pesa mais de 1kg e mede aproximadamente 34cm
Exames a serem feitos: Ultrassonografia Obstétrica Tridimensional em Tempo 
Real (4D) + Dopplerfluxometria Obstétrica + Perfil Biofísico Fetal 
Ecocardiografia Fetal + Transvaginal (Medição do Colo) 
28ª 
sema
na
Época ideal para fazer o exame de ecocardiografia fetal.
Entre essa e a 32ª semana, o seu médico pode solicitar exames de sangue 
para verificar a taxa de glicose no sangue e para avaliar se a gestante esta com 
anemia. 
Os bebês demonstram com freqüência movimentos de treinamento da 
respiração, contraindo e expandindo o diafragma, o que pode ser percebido por 
meio do ultrassom. 
Porém não existe troca gasosa a nível pulmonar, sendo que durante toda a 
gestação o oxigênio necessário para o bebê é proveniente da placenta. Nessa 
etapa, o bebê mede em média 35 cm e pesa aproximadamente 1,1 a 1,3 kg. 
Exames a serem feitos: Ultrassonografia Obstétrica Tridimensional em Tempo 
Real (4D) + Dopplerfluxometria Obstétrica + Perfil Biofísico Fetal 
Ecocardiografia Fetal + Transvaginal (Medição do Colo) 
7
29ª 
sema
na
O aumento da pressão das veias, causada pelo peso do útero sobre a circulação, 
pode provocar o aparecimento de varizes. O uso de meias elásticas próprias 
para a gestante pode auxiliar a evita-las. 
As melhores imagem 3D/4D são obtidas até 29/30 semanas, se você ainda não 
fez esse exame corra. 
Nessa fase, mede em média cerca de 37 cm e pesa entre 1,3 e 1,5 kg.
Exames a serem feitos: Ultrassonografia Obstétrica Tridimensional em Tempo 
Real (4D) + Dopplerfluxometria Obstétrica + Perfil Biofísico Fetal + 
Transvaginal (Medição do Colo) 
30ª 
sema
na
Presença do reflexo pupilar 
Nessa fase, da se inicio a fase de maior ganho de peso do bebê, que continua 
ganhando estatura porém em uma velocidade menor. 
A média de peso, nessa fase, é entre 1,4 e 1,7 kg. 
Exames a serem feitos: Ultrassonografia Obstétrica Tridimensional em Tempo 
Real (4D) + Dopplerfluxometria Obstétrica + Perfil Biofísico Fetal + 
Transvaginal (Medição do Colo) 
31ª 
sema
na
É comum que a gestante apresente falta de ar devido o volume do útero e 
acúmulo de gases no intestino próxima a região das costelas. 
O bebê mede entre 39 e 40 cm em média e pesa entre 1,6 e 1,8 kg. Desse 
período em diante a média de ganho de peso é entre 150 e 200g por semana (20 
a 30g por dia).
Exames a serem feitos: Ultrassonografia Obstétrica Tridimensional em Tempo 
Real (4D) + Dopplerfluxometria Obstétrica + Perfil Biofísico Fetal + 
Transvaginal (Medição do Colo) 
32ª 
sema
na
Avaliar a vitalidade fetal com o perfil biofísico fetal e a dopplervelocimetria.
O bebê dorme até 90% do tempo.
O peso situa-se entre 1,8 e 2kg e a estatura em média entre 41 e 42 cm.
Exames a serem feitos: Ultrassonografia Obstétrica Tridimensional em Tempo 
Real (4D) + Cardiotocogradia Anteparo + Transvaginal (Medição do Colo) 
33ª 
sema
na
A maioria dos bebês já se encontram posicionado com a cabeça para baixo - 
posição adequada para o parto.
Pesando cerca de 2 a 2,3kg e mede em média 43 cm.
Exames a serem feitos: Ultrassonografia Obstétrica Tridimensional em Tempo 
Real (4D) + Cardiotocogradia Anteparo + Transvaginal (Medição do Colo) 
8
Tercei
ro 
trime
stre
34ª 
sema
na
Caso ocorra um parto prematuro daqui pra frente as chances de sobrevida do 
feto são muito boas e com pequenas chances de complicações.
Pesa entre 2,1 e 2,5 kg e mede em média 44cm.
Exames a serem feitos: Ultrassonografia Obstétrica Tridimensional em Tempo 
Real (4D) + Cardiotocogradia Anteparo + Transvaginal (Medição do Colo) 
35ª 
sema
na
O bebê mede cerca de 45 cm e pesa em média entre 2,3 e 2,7 kg. 
Os sistemas vitais estão quase totalmente maduros e desenvolvidos. 
Ele está grande o suficiente para ocupar o útero inteiro. 
Durante o exame de ultrassom, a visualização do bebê torna-se mais difícil, pois o 
espaço é mais restrito e os ossos do bebê produzem sombra, dificultando a 
visualização das estruturas localizadas inferiormente. 
Exames a serem feitos: Ultrassonografia Obstétrica Tridimensional em Tempo 
Real (4D) + Dopplerfluxometria Obstétrica + Perfil Biofísico Fetal + 
CardiotocografiaAnteparto + Transvaginal (Medição do Colo) 
36ª 
sema
na
Até o parto, o ideal é realizar consultas pré-natais a cada semana. 
Os movimentos do bebê estão mais vigorosos e mais definidos, apesar da falta de 
espaço. Ele mede cerca de 46 cm e pesa entre 2,5 e 2,9 kg. 
Exames a serem feitos: Ultrassonografia Obstétrica Tridimensional em Tempo 
Real (4D) + Dopplerfluxometria Obstétrica + Perfil Biofísico Fetal + 
Cardiotocografia Anteparto + Transvaginal (Medição do Colo) 
37ª 
sema
na
Bebê a termo - pronto para o nascimento
A gestante pode sentir “contrações de treinamento” (contrações de Braxton-
Hicks), nas quais o seu útero enrijece por alguns segundos e relaxa, sem dor, 
algumas vezes ao dia, esporadicamente, sem intervalos definidos. 
O bebê mede cerca de 47 cm, pesando entre 2,6 e 3,1 kg, em média. 
Nessa fase, a maioria dos bebês já está atingindo a maturidade, ou seja, está 
quase pronto para nascer. 
Exames a serem feitos: Dopplerfluxometria Obstétrica + Perfil Biofísico Fetal 
+ Cardiotocografia Anteparto + Transvaginal (Medição do Colo) 
38ª 
sema
na
A atenção aos movimentos do bebê deve ser maior, e caso sinta que a 
movimentação fetal diminuiu, deve entrar em contato com seu médico. 
O médico pode pedir exames de ultrassom e/ou cardiotocografia para 
monitorar o bem-estar fetal, bem como para avaliar sinais de maturidade e a 
quantidade de líquido amniótico. 
Ele mede aproximadamente 48 a 49 cm, e o peso pode variar bastante, sendo a 
média entre 2,7 e 3,2 kg. 
Exames a serem feitos: Dopplerfluxometria Obstétrica + Perfil Biofísico Fetal 
+ Cardiotocografia Anteparto + Transvaginal (Medição do Colo) 
39ª 
sema
na
Melhor época para se marcar uma cesárea eletiva - caso esse seja o seu desejo
Exames a serem feitos: Dopplerfluxometria Obstétrica + Perfil Biofísico Fetal 
+ Cardiotocografia Anteparto + Transvaginal (Medição do Colo) 
9
https://immef.com.br/semana-a-semana/ 
Zugaib, Marcelo, e Rossana Pulcineli Vieira Francisco. Zugaib 
obstetrícia 4a ed.. Disponível em: Minha Biblioteca, (4th edição). 
Editora Manole. 
Aula do professor de G.O. 
2. Explicar sobre o desenvolvimento fisiológico da gravidez e as 
mudanças psicológicas e morfológicas que a acompanham. 
DEFINIÇÃO DE GESTAÇÃO 
A gestação se define como os últimos 266 dias a partir da 
fecundação ou os 280 dias a partir do primeiro dia da última 
menstruação, se esta ocorrer em períodos regulares de 28 dias. 
O primeiro sinal de gestação e a razão principal pela qual as 
gestantes procuram o médico é o atraso menstrual. Para mulheres 
sexualmente ativas, em idade reprodutiva e com ciclos menstruais 
regulares, o ≥ 1 semana é uma evidência presumida de gestação. 
FISIOLOGIA 
A gestação causa modificações em todos os órgãos e sistemas 
maternos, a maioria retorna ao normal após o parto. De maneira geral 
as mudanças são mais drásticas em gestações múltiplas se comparadas 
à gestação única. 
Cardiovascular 
O débito cardíaco aumenta em 30 a 50%, com início por volta da 
6ª semana e valor máximo entre a 16ª e a 28ª semana (normalmente na 
24ª semana). O débito cardíaco permanece próximo dos níveis de pico até 
depois de 30 semanas. 
40ª 
sema
na
Data limite para retirar o bebê da barriga. 
Depois disso é considerado pós termos. 
Exames a serem feitos: Dopplerfluxometria Obstétrica + Perfil Biofísico Fetal 
+ Cardiotocografia Anteparto + Transvaginal (Medição do Colo)
10
Em seguida, o débito cardíaco se torna sensível à posição do 
corpo. Posições que causam aumento uterino (p. ex., posição deitada) que 
obstrui em parte a veia cava causam diminuição do débito cardíaco. 
Em média, o débito cardíaco diminui levemente da 30º semana até o 
parto. Durante o trabalho de parto, o débito cardíaco aumenta mais 30%. 
Após o parto, o útero contrai e o débito cardíaco permanece de 15 a 25% 
acima do normal, então diminui lentamente nas próximas 3 a 4 semanas 
até atingir os valores pré-gestacionais por volta da 6ª semana pós-parto. 
O aumento do débito cardíaco decorre principalmente de 
demandas da circulação uteroplacentária. Enquanto a placenta e o feto 
se desenvolvem, o fluxo sanguíneo para o útero deve aumentar em torno 
de 1 L/min (20% do DC normal) até o nascimento. As necessidades da pele 
(para regular a temperatura) e dos rins (para excreção de resíduos 
fetais) contribuem para o aumento do DC. 
Para elevar o DC, a frequência cardíaca aumenta do valor normal de 
70 para valores que chegam a 90 bpm, e o volume sistólico também 
aumenta. Durante o 2º trimestre, a pressão arterial normalmente cai (e a 
pressão de pulso se alarga), embora o débito cardíaco e os níveis de 
renina e angiotensina aumentem em razão da expansão da circulação 
uteroplacentária (desenvolvimento dos espaços intervilosos na placenta) e 
a resistência vascular sistêmica diminua. A resistência diminui porque a 
viscosidade sanguínea e a sensibilidade à angiotensina diminuem. Durante 
o 3º trimestre, a pressão arterial pode voltar ao normal. Nas gestações 
gemelares, o DC aumenta mais e a pressão arterial diastólica é menor na 
20ª semana, se comparados à gestação com feto único. 
O exercício físico aumenta o DC, a frequência cardíaca, o consumo 
de oxigênio e o volume respiratório/min mais durante a gestação do que 
em outras situações. 
A circulação hiperdinâmica da gestação aumenta a frequência de 
sopros funcionais e acentua os sons cardíacos. Os exames de 
radiografia ou ECG podem mostrar o deslocamento cardíaco para uma 
posição horizontal, com rotação para a esquerda, com aumento do 
diâmetro transverso. As extrassístoles atriais e ventriculares são 
11
comuns durante a gestação. Todas essas mudanças são normais e não 
devem ser erroneamente diagnosticadas como uma doença cardíaca; 
podem ser geralmente manejadas com controle, apenas. Entretanto, 
paroxismos de taquicardia atrial ocorrem com mais frequência na 
gestante e podem necessitar de digitalização profilática ou fármacos 
antiarrítmicos. A gestação não afeta as indicações de segurança para 
cardioversão. 
Hematológico 
A volemia aumenta proporcionalmente ao débito cardíaco, mas o 
aumento no volume de plasma é maior do que a massa eritrocítica; 
assim, a hemoglobina (Hb) diminui por diluição de cerca de 13,3 para 12,1 
g/dL. Essa anemia dilucional diminui a viscosidade do sangue. Em 
gestações gemelares, a volemia materna aumenta mai.’ 
O leucograma aumenta ligeiramente para 9.000 a 12.000/mcL. A 
leucocitose acentuada (≥ 20.000/mcL) ocorre durante o parto e nos 
primeiros dias do puerpério. 
As necessidades de ferro aumentam em um total de 
aproximadamente 1 g durante toda a gestação e são maiores durante a 
2ª metade da gestação — 6 a 7 mg/dia. O feto e a placenta utilizam 
aproximadamente 300 mg de ferro e o aumento na massa eritrocítica 
materna requer 500 mg adicionais. A excreção é de 200 mg. A 
suplementação de ferro é necessária para prevenir anemia, pois a 
quantidade absorvida da dieta e o recrutamento dos estoques de ferro 
(média de 300 a 500 mg) são geralmente insuficientes para suprir a 
demanda da gestação. 
Urinário 
As mudanças da função renal acompanham as da função cardíaca. 
A taxa de filtração glomerular (TFG) aumenta de 30 a 50%, com 
pico entre a 16ª e a 24ª semana, e permanece nesse nível até próximo 
do termo, quando pode diminuir ligeiramente porque a pressão do útero 
sobre a veia cava costuma causar estase venosa nos membros inferiores. 
12
A dilatação acentuada dos ureteres (hidroureter) é causada por 
influências hormonais (predominantemente por progesterona) e por 
obstrução decorrente da pressão do útero aumentado nos ureteres, que 
também pode causar hidronefrose. No puerpério, o sistema coletor 
urinário pode levar até 12 semanas para retornar ao normal. 
Modificações posturais afetam a função renal, mais durante a 
gestação do que em outras situações; isto é, a posição supina aumenta a 
função renal e a posição ereta diminui a função renal. A função renal 
também aumenta acentuadamente na posição lateral,especialmente 
quando deitado no lado esquerdo; essa posição alivia a pressão do útero 
sobre os grandes vasos quando a gestante está em supinação. O aumento 
posicional da função renal é uma das razões pelas quais a gestante 
necessita urinar com frequência enquanto tenta dormir. 
Respiratória 
A função pulmonar se altera nas gestantes, em parte pelo aumento 
da progesterona e em parte porque o aumento uterino interfere na 
expansão pulmonar. 
A progesterona estimula o cérebro a diminuir os níveis de dióxido 
de carbono (CO2). Para reduzir os níveis de CO2, o volume corrente, o 
volume-minuto e a frequência respiratória se elevam, o que aumenta o pH 
plasmático. o consumo de oxigênio cresce cerca de 20% para suprir o 
aumento metabólico necessário ao feto, à placenta e a vários órgãos 
maternos. As reservas inspiratória e expiratória, o volume e a capacidade 
residual e a PCO2 plasmática diminuem. A capacidade vital e a PCO2 
plasmática não se alteram. A circunferência torácica aumenta em torno de 
10 cm. 
Ocorrem hiperemia e edema consideráveis do trato respiratório. 
Ocasionalmente, ocorrem obstrução nasofaríngea sintomática e 
congestão nasal, as tubas auditivas ficam transitoriamente obstruídas, 
assim como o tom e o timbre da voz mudam. 
É comum haver dispneia moderada durante esforço e respirações 
profundas mais frequentes. 
13
Gastrointestinais e hepatobiliares 
Na evolução da gestação, o útero aumentado pressiona o reto e as 
porções inferiores do cólon, causando constipação intestinal. 
A motilidade gastrintestinal diminui em decorrência dos níveis 
elevados de progesterona que causam relaxamento da musculatura 
lisa. 
Pirose e eructações são frequentes, possivelmente como resultado 
da demora do esvaziamento gástrico e do refluxo gastroesofágico, em 
razão do relaxamento do esfíncter esofágico inferior e do hiato 
diafragmático. 
A produção de ácido hidroclorídrico diminui; desse modo, é 
incomum o surgimento de úlcera péptica durante a gestação e as úlceras 
preexistentes tornam-se menos agressivas. 
A incidência de doenças da vesícula biliar aumenta um pouco. A 
gestação afeta sutilmente a função hepática, em especial o transporte 
de bile. 
Endócrino 
A gestação altera as funções da maioria das glândulas endócrinas, 
em parte porque a placenta produz hormônios e em parte porque a 
maioria dos hormônios circula sob a forma de proteínas ligadoras e 
essas proteínas aumentam durante a gestação. 
A placenta produz a subunidade da gonadotropina coriônica humana 
(beta-hCG), um hormônio trófico que, como os hormônios folículo-
estimulantes e luteinizantes, mantém o corpo lúteo e, portanto, previne a 
ovulação. Níveis de estrogênio e progesterona aumentam cedo durante a 
gestação porque o beta-hCG estimula os ovários a produzi-los 
continuamente. Após 9 a 10 semanas da gestação, a própria placenta 
produz grandes quantidades de estrogênio e progesterona para ajudar a 
manter a gestação. 
14
A placenta produz um hormônio (similar ao TSH) que estimula a 
tireoide, causando hiperplasia, aumento de vascularização e moderado 
aumento de seu tamanho. 
O estrogênio estimula os hepatócitos, causando aumento dos níveis 
de globulina ligadora dos hormônios tireoideos; assim, embora os níveis 
da tiroxina possam estar aumentados, os níveis de hormônios tireoideos 
livres permanecem normais. O aumento da função tireoidea pode se 
assemelhar ao hipertireoidismo, com taquicardia, palpitação, 
transpiração excessiva e instabilidade emocional. Entretanto, o 
hipertireoidismo verdadeiro ocorre em apenas 0,08% das gestações. 
A placenta produz o hormônio liberador de corticotrofina (CRH), 
que estimula a produção materna do hormônio adrenocorticotrófico 
(ACTH). O aumento dos níveis de ACTH eleva os níveis de hormônios 
adrenais, principalmente de aldosterona e cortisol, contribuindo assim 
para o edema. 
O aumento de produção de corticoides e da produção placentária 
de progesterona causa resistência insulínica e elevação das 
necessidades de insulina, da mesma forma que o estresse da gestação e, 
possivelmente, o aumento dos níveis de lactogênio placentário humano. 
Insulínase, produzida pela placenta, também pode aumentar as 
necessidades de insulina, de tal modo que muitas mulheres com diabetes 
gestacional desenvolvem outras formas mais evidentes do diabetes . 
A placenta produz MSH, que aumenta a pigmentação da pele 
durante a gestação. 
A glândula hipófise aumenta cerca de 135% durante a gestação. Os 
níveis de prolactina no plasma materno aumentam em torno de 10 vezes. 
A elevação da prolactina está relacionada ao aumento da produção do TRH 
estimulado pelo estrogênio. A função primária da elevação da prolactina é 
assegurar a lactação. Os níveis de prolactina retornam ao normal no pós-
parto, mesmo nas mulheres que amamentam. 
15
Dermatológico 
O aumento dos níveis de estrogênio, progesterona e MSH contribuem 
para as mudanças pigmentares, apesar de sua patogênese exata ser 
desconhecida. Essas alterações incluem 
• Melasma (máscara gravídica), que são manchas de pigmento 
acastanhado que cobre a testa e as proeminências malares - O 
melasma devido à gestação geralmente retrocede dentro de um 
ano. 
• Escurecimento da aréola mamária, axila e genitais. 
• Linea nigra, uma linha escura que aparece na parte inferior média do 
abdome. 
MELASMA 
 
LINEA NIGRA 
 
16
ARANHA VASCULAR 
 
Aumenta a incidência de angiomas em aranha, normalmente apenas 
acima da cintura, e de capilares dilatados e de paredes finas, em especial 
na parte inferior das pernas. 


3. Discutir a rotina do pré-natal de risco habitual (como realizar o 
exame clínico, quais exames complementares solicitar e quando, 
avaliação da rotina de vacinação, planejamento da gestação na 
consulta pré-concepcional, fatores de risco para problemas na 
gravidez). 
 A realização do pré natal representa um papel fundamental na 
prevenção e detecção precoce de patologias tanto maternas como 
fetais, permitindo um desenvolvimento saudável do bebê e reduzindo os 
riscos da gestante. 
DEVERÃO SER FORNECIDOS PELO SERVIÇO DE SAÚDE: 
• cartão da gestante com a identificação preenchida e orientação 
sobre o mesmo; 
• o calendário de vacinas e suas orientações; 
• a solicitação de exames de rotina; 
• as orientações sobre a sua participação nas atividades educativas 
– reuniões em grupo e visitas domiciliares; 
• o agendamento de consulta médica para pesquisa de fatores de 
risco. 
17
VANTAGENS DO PRÉ-NATAL: 
• Identificar doenças que j[a estavam no organismo, mas evoluindo 
de maneira silenciosa - exemplos: HAS, diabetes, anemias, sífilis 
… 
• Detectar problemas fetais - como más formações - algumas delas 
quando detectadas em fases iniciais, permitem tratamento 
intrauterino e com isso o recém nascido terá uma vida normal. 
• Avaliar aspectos relativos a placenta - exemplo: localização 
inadequada pode gerar graves sangramentos. 
• Identificar precocemente a pré-eclâmpsia - ela constitui uma das 
principais causas de mortalidade no Br. 
PRINCIPAIS OBJETIVOS DO PRÉ-NATAL: 
• Preparar a mulher para a maternidade 
• Dar orientações essenciais sobre hábitos de vida e higiene pré-
natal 
• Orientação sobre alimentação, medicamentos que devem ser 
evitados 
• Tratar de manifestações físicas próprias da gravidez 
• Tratar de doenças já existentes - mas que de alguma forma 
poderia atrapalhar ou atrapalham a gestação 
• Orientar psicologicamente 
Consulta pré convencional 
O aconselhamento pre concepcional se refere a um processo de 
identificação de riscos relacionados a aspectos social, comportamental, 
ambiental e biomédico em um casal com impacto na fertilidade e nos 
resultados gestacionais. Esse processo engloba educação, 
aconselhamento e intervenção, de preferência, antes da gestação, 
visando reduzir esses riscos e auxiliar na escolha do momento ideal para 
ocorrência da gestação. 
IMPORTÂNCIA DA CONSULTA PRE CONCEPCIONAL: prevenção 
das malformações congênitas. A mulherdeve receber as orientações 
antes da gestação visto que as primeiras 10 semanas gestacionais são as 
de maior risco para teratogênese e muitas grávidas só iniciam o pré-
natal após essa fase. 
18
Assistência Pré-Natal 
O objetivo da assistência pré-natal é assegurar o nascimento de 
uma criança saudável, reduzindo-se tanto quanto possível os riscos para 
a mãe. 
CONSULTA PRÉ-NATAL 
A consulta pré-natal, assim como uma consulta clínica, é composta de 
anamnese, exame físico e avaliação dos exames complementares. 
As consultas são divididas em primeira consulta e acompanhamento. 
A primeira consulta: é o contato inicial da paciente gestante com 
seu obstetra - tem como objetivos principais: 
➡ Definir a condição de saúde da mãe e do concepto. 
➡ Estimar a idade gestacional. 
➡ Iniciar o planejamento do acompanhamento pré-natal. 
Nessa primeira consulta, devem ainda ser discutidos: 
➡ Número e frequência das consultas pré-natais. 
➡ A rotina da consulta pré-natal - (aferição do peso materno e da 
pressão arterial, medida da altura uterina, ausculta dos batimentos 
cardíacos fetais, número de ultrassonografias e necessidade de 
exames vaginais). 
➡ Orientação sobre como localizar o médico fora do horário 
comercial. 
➡ Orientação sobre quando procurar a emergência/pronto-socorro. 
➡ Responsabilidades da gestante e expectativas em relação ao 
desenvolvimento gestacional e ao momento do parto. 
19
A partir daí serão agendadas as consultas de retorno ou 
acompanhamento. 
ANAMNESE 
➡ A história clínica da paciente inclui: 
➡ Informações demográficas e pessoais. 
➡ Antecedentes clínicos pessoais e familiares. 
➡ Antecedentes ginecológicos e menstruais. 
➡ Antecedentes obstétricos. 
➡ História obstétrica atual. ` Informações e riscos psicossociais 
EXAME FÍSICO 
O exame físico completo deve ser realizado na primeira consulta 
da gestação. Esse exame inclui inspeção geral da pele, verificação de 
mucosas, temperatura, peso, estatura, ausculta cardíaca e respiratória, 
palpação do pescoço e abdominal e exame das extremidades. 
O EXAME OBSTÉTRICO inclui medida da altura uterina + ausculta 
dos batimentos cardíacos fetais com o sonar Doppler (9ª e 12ª semana). 
A ausculta com o estetoscópio de Pinard é possível (a partir de 16 ª 
semana). 
A avaliação do crescimento fetal é feita pela medida da altura 
uterina. A paciente deve estar em decúbito dorsal, com os membros em 
extensão e a bexiga vazia. A medida é realizada com fita métrica entre a 
sínfise púbica e o fundo uterino. A medida encontrada é colocada na curva 
de altura uterina de acordo com a idade gestacional. Em seguida, deve-se 
realizar uma avaliação para verificar se essa medida está normal. A altura 
uterina auxilia no rastreamento das alterações do crescimento fetal, 
das alterações no volume de líquido amniótico e de gestação múltipla, 
quando não está disponível a ultrassonografia. 
20
 
O exame de vulva e vagina inclui inspeção, exame especular com 
visualização do colo uterino e toque vaginal. No exame ginecológico, 
devem-se avaliar possíveis lesões sexualmente transmissíveis e secreções 
patológicas; no toque, avaliam-se comprimento, consistência e dilatação 
do colo uterino. O exame das mamas também é obrigatório no pré-
natal, tanto em busca de alterações patológicas mamárias quanto para 
avaliação e preparo do mamilo para a amamentação. 
Nas CONSULTAS DE ACOMPANHAMENTO, o exame clínico 
completo não precisa ser repetido nas gestantes de baixo risco. 
Rotineiramente, nas consultas de acompanhamento avaliam-se peso 
materno, pressão arterial e altura uterina e realiza-se ausculta dos 
batimentos cardíacos fetais. O exame dos demais sistemas é realizado 
diante de alguma queixa clínica, assim como o exame especular e o toque 
digital, que devem ser realizados sempre que houver queixa de perdas 
vaginais ou contrações, respectivamente. 
21
PERIODICIDADE DAS CONSULTAS 
O número de consultas preconizado pela OMS para uma boa 
assistência pré-natal é de seis ou mais. 
Nas gestantes de baixo risco, após a realização da primeira 
consulta, o retorno é agendado para 15 dias depois para avaliação dos 
exames complementares solicitados. A partir de então, as consultas têm 
periodicidade mensal até 28 semanas, e a cada 2 a 3 semanas até 36 
semanas. A partir de 36 semanas gestacionais até a ocorrência do 
parto, o retorno ao pré-natal é semanal. Gestantes de alto risco 
necessitam de retornos mais frequentes de acordo com a doença de base. 
EXAMES LABORATORIAIS 
Os exames laboratoriais são uma forma de rastreamento e 
prevenção de possíveis doenças. Solicita-se na primeira consulta o perfil 
pré-natal, que inclui: 
Tipo sanguíneo ABO e fator RhD. 
Pesquisa de anticorpos irregulares (inclusive para pacientes RhD-
positivo). 
➡ Hemograma. 
➡ Sorologia para rubéola. 
➡ Sorologia para toxoplasmose. 
➡ Sorologia para hepatites B e C. 
➡ Sorologia para sífilis. 
➡ Sorologia para vírus da imunodeficiência humana (HIV). 
➡ Glicemia em jejum. 
➡ Hormônio estimulante da tireoide (TSH). 
➡ Urina tipo I. 
22
➡ Urocultura. 
➡ Protoparasitológico de fezes (três amostras). 
➡ Colpocitologia oncótica (Papanicolaou). 
➡ Ultrassonografia 
No acompanhamento do pré-natal, são solicitados os seguintes 
exames: 
MENSALMENTE: 
– Pesquisa de anticorpos irregulares (ou Coombs indireto): é 
repetida mensalmente para as gestantes RhD--negativo com parceiro 
RhD-positivo. 
– Sorologia para toxoplasmose no caso de a gestante apresentar 
imunoglobulinas M (IgM) e G (IgG) negativas. 
ENTRE 24 E 28 SEMANAS DE GESTAÇÃO: 
– Teste de tolerância oral à glicose de 75 g se a glicemia em jejum 
na primeira consulta for inferior a 92 mg/dL. 
– Ecocardiografia fetal nas pacientes com indicação. 
 
NO TERCEIRO TRIMESTRE: 
– Sorologia para sífilis e para HIV. 
– No caso de a gestante apresentar fatores de risco para hepatite, 
a sorologia de hepatites B e C é repetida. 
– Pesquisa de colonização vaginal e perianal por Streptococcus 
agalactiae entre 35 e 37 semanas. 
23
NUTRIÇÃO 
O estado nutricional da mulher deve ser avaliado no período 
preconcepcional, e as modificações alimentares necessárias também 
devem ser iniciadas antes da gestação. O estado nutricional materno 
adequado é considerado um fator importante na redução da morbidade e 
da mortalidade materno-infantil. 
CONTROLE PONDERAL 
Existem evidências de que o ganho de peso materno na gravidez 
influencia o peso ao nascer. A avaliação ponderal faz parte da rotina da 
assistência pré-na-tal. O Ministério da Saúde adota a curva do IMC de 
acordo com a idade gestacional (curva de Atalah): ele é calculado em 
cada consulta e colocado no gráfico de acordo com a idade gestacional. 
O ganho ponderal médio ideal da grávida é de aproximadamente 
12,5 kg. O feto, a placenta e o aumento uterino e das mamas 
24
representam aproximadamente 9 kg, sendo o restante tecido gorduroso 
materno. 
RESTRIÇÕES ALIMENTARES 
Alguns alimentos devem ser limitados ou mesmo evita-dos durante a 
gestação por conta de seu potencial tóxico. Entre eles, estão alguns 
peixes, cafeína, carnes cruas, frutas e vegetais não lavados e 
produtos não pasteurizados. 
VITAMINAS E SUPLEMENTOS DIETÉTICOS 
SUPLEMENTAÇÃO DE FERRO 
A deficiência de ferro é a principal causa de anemia. 
Durante a gestação tem se o aumento das necessidades de ferro, 
por causa da captação de 15 a 20% do ferro total do plasma materno 
pela placenta e pelo feto, além da expansão da volemia. 
Os sais de ferro, provenientes apenas da dieta, passam a ser 
insuficientes após 20 semanas para a maioria das gestantes. 
Nesse caso, recomenda-se sua suplementação desde 16 semanas 
de gestação até 8 semanas após o parto. 
ACIDO FÓLICO 
Na gestação, observa-se também um aumento das necessidades de 
ácido fólico, o que pode estar relacionado aos seguintes fatores: 
diminuição da absorção, inadequada utilização ou maior demanda desse 
nutriente pelo organismo. 
Para prevençãodos defeitos abertos do tubo neural em pacientes 
sem antecedentes, recomenda-se suplementação de 400 mg/dia e, em 
pacientes com fatores de risco, 4 mg/dia (antecedente pessoal, uso de 
medicação anticonvulsivante, entre outros). 
25
A suplementação deve ser iniciada 3 meses antes da gestação e 
continuar nos 2 primeiros meses. 
VITAMINA A 
A ingestão de polivitamínicos contendo vitamina A deve ser 
evitada, pois a alimentação já supre a necessidade diária da gestante. 
A ingestão de vitamina A em doses superiores a 10.000 UI/dia é 
teratogênica. 
SUPLEMENTAÇÃO DE CÁLCIO 
A suplementação na dose de 600 mg/dia apenas para gestantes que 
não consumam produtos lácteos. 
SUPLEMENTAÇÃO DE B12 E B6 E C 
Gestantes veganas necessitam de maiores doses de suplementação 
de vitaminas B12 e D. A vitamina B6 é recomendada para gestantes com 
nutrição inadequada (usuárias de drogas, adolescentes e nos casos de 
gestação múltipla). A necessidade de vitamina C na gestação é de 80 a 85 
mg/dia e pode ser obtida pela alimentação. 
26
IMUNIZAÇÕES 
Preferencialmente, as mulheres deveriam ser imunizadas antes da 
gestação, no entanto, muitas vezes a vacinação é feita durante a 
assistência pré-natal. 
Vacinas produzidas com vírus vivos atenuados são con-
traindicadas na gestação. As pacientes não imunizadas devem ser 
orientadas a tomar a vacina de rubéola, caxumba e sarampo (tríplice viral) 
no puerpério. Mulheres não grávidas que receberam alguma dessas 
vacinas devem esperar um intervalo de 28 dias para uma gestação. 
Essa recomendação é mais uma precaução, uma vez que não foram 
observadas até o momento malformações fetais em gestações nas quais 
as mulheres receberam essas vacinas sem saberem estar grávidas. 
A imunização para poliomielite somente é recomendada para casos 
de risco de exposição aumentado. 
27
Fatores de risco para problemas na gravidez 
1. Pressão alta e pré-eclâmpsia 
2. Diabetes 
3. Gravidez de gêmeos 
4. Consumo de álcool, cigarro e drogas 
5. Uso de remédios perigosos durante a gravidez 
6. Sistema imune fraco 
7. Gravidez na adolescência ou depois dos 35 anos 
8. Grávida com baixo peso ou obesidade. 
https://bvsms.saude.gov.br/importancia-do-pre-natal/ 
https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-gestante.pdf 
Zugaib, Marcelo, e Rossana Pulcineli Vieira Francisco. Zugaib obstetrícia 
4a ed.. Disponível em: Minha Biblioteca, (4th edição). Editora Manole, 
4. Discutir o parto (definição a partir do exame físico, fases clínicas e 
mecanismo de parto, distócias de parto, indução do trabalho de 
parto, maturação fetal). 
Parto 
O parto é caracterizado por contrações das fibras miome-triais, cujas 
principais funções são a dilatação cervical e a expulsão do feto através 
do canal de parto. 
 
5. Estudar o MINT (incluindo sobre ultrassonografia; incluir principais 
exames para avaliação da maturidade fetal). 
Exames de imagem para avaliação de maturidade fetal 
A avaliação da maturidade fetal está intimamente relacionada 
com a avaliação da maturidade do sistema respiratório fetal no 
terceiro trimestre. 
De maneira geral os métodos empregados para essa avaliação são 
invasivos e dependem de amniocentese , mas a aval iação 
ultrassonográfica pode auxiliar na avaliação da maturidade fetal, com 
baixos riscos ao feto e auxiliando na decisão do desfecho obstétrico. 
28
Prevenir a prematuridade é a forma mais eficiente de prevenir a 
Síndrome do Desconforto Respiratório. Nesse sentido, conhecer o grau 
de maturidade pulmonar torna-se extremamente importante na condução 
das gestações com risco de trabalho de parto prematuro. 
Como o líquido proveniente do pulmão fetal contribui para a 
formação do Líquido Amniótico, a quantidade de surfactante pulmonar 
fetal pode ser estimada ao mensurarmos o surfactante no líquido 
amniótico. 
Vários são os métodos capazes de fazer tal avaliação. Os principais 
métodos utilizados para avaliar a maturidade pulmonar fetal são: 
➡ Relação Lecitina/Esfingomielina (L/E) 
➡ Pesquisa de corpos lamelares 
➡ Relação Surfactante/Albumina 
➡ Dosagem de Fosfatidilglicerol 
➡ Índice de Estabilidade da Espuma e Shake Test ou Teste de 
Clements. 
Em geral, essas mensurações ou avaliações de amniocentese para 
coleta do líquido amniótico, o que pode levar a riscos adicionais à 
gestante e ao feto. 
Ultrassonografia 
A ultrassonografia na gestação é uma ferramenta indispensável na 
assistência pré-natal. 
Entre os principais benefícios da ultrassonografia obstétrica estão a 
datação correta da gestação, o diagnóstico da gestação não 
evolutiva, o diagnóstico precoce da gestação múltipla, a detecção de 
malformações fetais, o diagnóstico das alterações placentárias, do 
cordão umbilical e do crescimento fetal, além de ser um reforço 
psicológico aos pais com a visualização das imagens fetais. 
29
Em geral a US de rotina do terceiro trimestre pode ser realizada 
após 27 semanas de gestação . 
OBJETIVO: estimar o peso do feto e seu bem-estar, por meio 
da observação da presença de movimentos corporais e respiratório , tônus 
e volume de líquido amniótico . Além disso, as estruturas orgânicas devem 
ser avaliadas com cuidado. 
CONSIGO VISUALIZAR: podemos avaliar os rins, o coração e o 
sistema nervoso central fetais. 
TERCEIRO TRIMESTRE TEM SE DIFICULDADE DE REALIZAR 
A USG MORFOLÓGICA: pois o feto apresenta-se ocupando toda a 
cavidade uterina e a quantidade de líquido amniótico é inferior à do 
segundo trimestre e, por isso, a avaliação da face, da coluna, das mãos e 
dos pés do feto encontra-se muito dificultada neste período, além de se 
tratar de período tardio para as complementações diagnósticas e para as 
principais condutas em medicina fetal. 
PROCESSO DE MATURAÇÃO DA PLACENTA: a avaliação 
ultrassonográfica poderia auxiliar no processo de identificação da 
30
maturação da placenta e apresentava uma boa correlação com a bioquímica 
da maturidade pulmonar fetal, de forma que estabeleceu quatro graus 
distintos, observando-se placa corial, maciçoplacentário de placa basal: 
■ Placenta grau 0: caracteriza-se por apresentar uma placa 
corial lisa, a substância placentária homogênea e a placa basal sem 
ecogenicicade subjacente; 
■ Placenta grau 1: a placa corial ligeiramente ondulada e 
observam-se pequenos pontos ecogênicos no maciçoplacentário e a placa 
basal sem modificação; 
■Placenta grau 2: a placa corial mais ondulada com áreas 
marcantes em forma de vírgula e maior quantidade de pontos 
ecogênicos na substância placentária. Na placa basal áreas com ecos 
lineares paralelos a ela; 
■Placenta grau 3: placa corial marcantemente ondulada, 
formando verdadeiros círculos que se projetam para o 
maciçoplacentário, atingindo a placa basal e aumentando os pontos 
ecogênicos, promovendo sombra acústica. 
 
Normalmente, a placenta alcança grau I por volta das semanas 30 e 
31, podendo manter-se até o final da gestação. Cerca de 45% das 
placentas chegam ao grau II por volta da semana 34/36 e cerca de 15% 
chegarão ao grau III. 
31
A presença de placenta grau III não indica a necessidade de 
interrupção da gestação e nem tampouco aponta sofrimento fetal. 
Vale destacar que algumas patologias maternas promovem alterações na 
ecotextura da placenta (hipertensão, diabetes, pacientes fumantes 
etc.). 
	Cardiovascular

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