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PROJETO DE INTERVENÇAO DO ESTAGIO ll

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CURSO: BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
PROJETO DE INTERVENÇÃO
FAMÍLIA PAPEL FUNDAMENTAL NA VIDA DOS DEFICIENTES
LAURO DE FREITAS – BA
2016.2
CURSO: BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
PROJETO DE INTERVENÇÃO
FAMÍLIA PAPEL FUNDAMENTAL NA VIDA DOS DEFICIENTES
Atividade apresentada como pré-requisito de avaliação da Disciplina:
Estágio Supervisionado II no Curso Bacharelado em Serviço Social Centro de Educação à Distância Universidade Anhanguera
 
LAURO DE FREITAS- BA
2016.2
SUMÁRIO
	Dados da Instituição Concedente.............................................................................
	04
	Identificação do Representante Legal......................................................................
	04
	Descrição Geral da Instituição.................................................................................
	04
	Dados do Projeto.....................................................................................................
	05
	Problemas Diagnosticados.......................................................................................
	06
	Objetivos............................................................................................................................................. .....................................................gerais.........................................................................................................
	06
	Objetivos específicos................................................................................................
	06
	Justificativa...............................................................................................................
	07
	Publico Alvo.............................................................................................................
	07
	Local e Desenvolvimento das Atividades.................................................................
	07
	Produtos do Projeto.................................................................................................
	08
	Impactos Esperados................................................................................................
	08
	Cronograma............................................................................................................
	09
	Metodologia.............................................................................................................
	09
	Coordenação do Projeto...........................................................................................
	09
	Equipe Responsável................................................................................................
	10
	Considerações Finais..............................................................................................
	10
	Referências Bibliográficas........................................................................................
	11
1. Dados da Instituição Concedente
Instituição:
CNPJ: 
Fundação: 
Último registro do estatuto em cartório
 OSCIP: 
Endereço: 
CEP: Fax: 
E-mail: 
 Home Page 
1.1 Dados do Representante Legal
Presidente: 
1.2 Descrição Geral da InstituiçãO
O Projeto Incluir – Associação Baiana de Pessoas com Deficiência é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), sem fins lucrativos que trabalha em prol da Inclusão Social de Pessoas com Deficiência. 
O Projeto Incluir foi criado em 04 de julho de 2002, por familiares e amigos de pessoas com deficiência, que objetivos e ideais em comum iniciaram um ciclo de encontros e discussões para encontrar meios de alterar a realidade de pessoas carentes com deficiência e que vivem em situação de vulnerabilidade social. 
Alguns questionamentos foram feitos pelos pais fundadores desta Associação, dentre eles, os principais eram: como ocupar o tempo das pessoas com deficiência e tirá-lo da exclusão social? Como capacitá-los profissionalmente e inseri-los no mercado de trabalho? Como torná-los felizes e produtivos? Como garantir o futuro dessa pessoa? 
Atua no Terceiro Setor através da Inclusão Social de Pessoas com Deficiência, com ênfase nos valores éticos de solidariedade, respeito, compressão, amizade e valorização do ser humano e pretende ser reconhecido como referência no desenvolvimento de metodologias adaptadas e diferenciadas de trabalho aceitação desses indivíduos no convívio social.
Atende Família com pessoas com necessidades especiais (deficientes), de 03 a 40 anos, de baixa renda, carentes, que vivem numa situação de vulnerabilidade social e que necessitem de orientação para encontrar meios de alterar sua realidade.
2. Dados do Projeto:
FAMÍLIA PAPEL FUNDAMENTAL NA VIDA DOS DEFICIENTES
Este Projeto de Intervenção foi elaborado com base nas observações das triagens e dos levantamentos feitos durante o desenvolvimento das atividades da disciplina Estágio Supervisionado I e II, na Instituiçao Projeto Incluir.
Ao qual será abordado à necessidade das famílias de compreenderem um pouco mais sobre as deficiências de seus filhos que ou por falta de informações dos médicos que dão os laudos, por não aceitarem a deficiência de seus filhos e acreditarem que um dia ele acordará livre dessa deficiência ou por que a sociedade nos impõe a pensar que há um padrão e que não pode ser aceito socialmente.
3. Problema Diagnósticado:
o problema diagnosticado na instituiçao foi à falta de informações das mães sobre as deficiências de seus filhos e como tratá-los de maneira a ajuda-los a enfrentar os desafios e superações que irão acontecer na sociedade em que se encontra inserido.
4. Objetivos Gerais
Este projeto de intervenção tem como objetivo orientar as famílias que tem uma pessoa com deficiência enfrentar os desafios e as mudanças necessárias para o próprio deficiente em grupo familiar e na sociedade de forma a permitir um bom relacionamento, favorecendo um convívio harmonioso em que todos se respeitem mutualmente e conscientizar sobre os seus direitos.
5. Objetivos Específicos
· Divulgar informações sobre conferências, palestras, eventos que abordam os direitos da pessoa com deficiências. 
· Orientar através de panfletos, folder sobre deficiência.
· Promover palestra de orientação sobre deficiência e suas necessidades.
· Promover palestra que falam da superação de pessoas com deficiência. 
· Promover rodas de conversa sobre vários tipos de deficiências.
6. Justificativas
O objetivo principal deste projeto de intervenção é promover a orientação necessária para as famílias com pessoas com deficiência que são beneficiários do projeto Incluir, colaborando dessa forma com o desenvolvimento psicossocial, autonomia, garantia de seus direitos e o convívio na sociedade a qual está inserida família e o deficiente.
 Espera-se que com as intervenções realizadas através de palestras informativas, conferências estimulem autoestima, autonomia, busca de seus direitos e o convívio na sociedade que está inserido de forma a orientar as famílias a melhor maneira possível de lidar com seus filhos e suas deficiências.
7. Público-Alvo
 Famílias com pessoas com qualquer tipo de deficiência de 03 a 40 anos que se encontram inseridos nas oficinas terapeútica do Projeto Incluir.
8. Local e Desenvolvimento das Atividades
O local que será desenvolvido a intervenção na própria instituiçao de Projeto Incluir – Associação Baiana de Pessoas com Deficiência, local este que foi feita a observação das demandas e necessidades de informações para as famílias.
Ao qual de ínicio será feito uma coleta de dados com as famílias que são beneficiárias das oficinas terapéuticas do Projeto Incluir através de um quetionário simples elaborado para verificar quais as inquietações, desejos, sonhos, desafios e superação quanto às deficiências de seus filhos, este será avaliado pela Assistente Social da instituição para obter a permissão e dessa forma iniciar o projeto, este questionário servirá de embasamento para as tomadas de decisões.
Construção de um mural com informações de locais de palestras sobre vários de tipos de deficiênciase direitos dos deficientes, conferências, cursos de capacitação profissional. Divulgação de informações através de panfletos informativos sobre tipos de deficiência e sua necessidades, de seus direitos para que as famílias possam participar e se informar de modo a contribuir com desenvolvimento psicossocial, autoestima, autonomia dos familiares e seus deficientes.
9. Produtos do Projeto
Para exercussão de todas as etapas do projeto de intervenção necessita da aprovação e interferência da instituição por se tratar de famílias com pessoas com deficiência que já passaram por vários desafios e preconceitos.
Precisando também da instituição a liberação de recursos ou materias que serão necessário para a construção de panfletos, mural informativo, palestras. Estes custos demanda um orçamento dos recursos proprios, estas atividades seram orientadas e supervisionadas pela profissional do Serviço Social e a representante administrativa e a represente legal.
10. Impactos Esperados
Obter uma compreensão das famílias sobre o processo da presença da deficiência âmbito familiar. O que pode ser encarado como uma experiência desgastante poderá se modificar a partir do momento que seja criado da pessoa com deficiência; um espaço caracterizado não pela síndrome, transtornos ou doença e sim pela saúde.
Nessa circunstância a pessoa com deficiência, a familia e a sociedade se influeciarão mutuamente. Construindo um novo conhecimento sobre a deficiêcia, desenvolvendo padrões de interação e um conjunto de ações favoráveis aos seus membros, sejam eles deficientes ou não.
De forma que aliados ao esclarecimento de profissionais que lidam com a pessoa com deficiência, criando alternativas ligadas à inclusão social. Entende-se que os desafios enfrentados pelas famílias estão firmados na história da humanidade e superados em todas as áreas, a convivência humana e o respeito à diversidade que a constitui.
11. cronograma
	Atividades
	Outubro
	Novembro
	Elaboração do questionário de pesquisa e de coleta de dados
	X 
	
	Elaboração e produção de panfletos e mural
	X
	x
	Implantação da coleta dos dados do questionário
	
	x
	Divulgação para apresentação das palestras
	
	x
	Apresentação de Palestras de orientação
	
	x
	Avaliação dos resultados da Intervenção
	
	x
12. Metodologia
I. Coleta de indicadores utilizado nos questionários referente aos desafios enfrentados pelas famílias com pessoas dificiente.
II. Análises dos indicadores por equipe responsável.
III. Execuções de mídias especificam e dos sistemas de orientações.
IV. Elaboração do mural informativa sobre as palestras referentes aos temas escolhidos de acordo com os desafios enfrentados pelas famílias.
V. Utilização da ferramenta PDCA (Plan-Do-Check-Act / Planejar-Fazer-Verificar-Agir) para avaliação de resultados e novas tomadas de decisão.
VI. Divulgação e elaboração das atividades na Instituiçao.
13. Coordenação do Projeto
A coordenação deste Projeto de Intervenção ficará a cargo da supervisora de campo a Assistente Social Monique Pereira de Souza.
14. Equipe Responsável
Cleide Regina Oliveira Souza (Estagiária)
Monique Pereira de Souza (Assistente Social)
15. Considerações Finais
A Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência foi incorporada à legislação brasileira em 2008. Após uma atuação de liderança em seu processo de elaboração, o Brasil decidiu, soberanamente, ratificá-la com equivalência de emenda constitucional, nos termos previstos no Artigo 5º, § 3º da Constituição brasileira, e, quando o fez, reconheceu um instrumento que gera maior respeito aos Direitos Humanos. 
Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
· Lei nº 7853, de 24/10/1989, que dispõe sobre o apoio as pessoas portadoras de deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (CORDE), institui a tutela jurisdicional de interesses coletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina a atuação do Ministério Público, define crimes, e dá outras providências.
· Decreto nº 3298, de 20.12.1999, que regulamenta a Lei 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre a política nacional para a integração da pessoa portadora de deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras providências.
A Convenção e seu Protocolo Facultativo são uma referência essencial para o País que queremos e já começamos a construir: um Brasil com acessibilidade, no sentido mais amplo desse conceito. Estamos conscientes, por exemplo, de que hoje não é o limite individual que determina a deficiência, mas sim as barreiras existentes nos espaços, no meio físico, no transporte, na informação, na comunicação e nos serviços.
Artigo 1 O propósito da presente Convenção é promover, proteger e assegurar o exercício pleno e equitativo de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais por todas as pessoas com deficiência e promover o respeito pela sua dignidade inerente. Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas.
Artigo 9 Acessibilidade 1. A fim de possibilitar às pessoas com deficiência viver de forma independente e participar plenamente de todos os aspectos da vida, Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência Secretaria de Direitos Humanos 35 os Estados Partes tomarão as medidas apropriadas para assegurar às pessoas com deficiência o acesso, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, ao meio físico, ao transporte, à informação e comunicação, inclusive aos sistemas e tecnologias da informação e comunicação, bem como a outros serviços e instalações abertos ao público ou de uso público, tanto na zona urbana como na rural.
Sendo assim é de mera importância à garantia dos direitos das pessoas com deficiência, a fim de proporcionar-lhes o desenvolvimento assegurando que tenham uma vida independente e participativa plenamente de todos os aspectos da vida, tendo acesso ao meio físico, transporte, a informação como está descrito no Artigo 9 da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.
Infelizmente o que se verifica na maioria das famílias com membros com deficiência é que grande parte delas principalmente as de baixa renda não tem acesso a todos os seus direitos ou por falta de informações necessárias ou até mesmo por descconhecimento dessas.
Referências Bibliográficas
Art. 5 da Constituição Federal de 88. Disponível em:>http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641516/artigo-5-da-constituicao-federal-de-1988. Acesso em: 29 de novembro de 2016
BIANCHETTI, Lucídio. Um olhar sobre a diferença: interação, trabalho e cidadania. São Paulo: Papirus, 1998.
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Disponível em:>http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/sites/default/files/publicacoes/convencaopessoascomdeficiencia.pdf. Acesso em: 05 de dezembro de 2016.
Constituição Federal – Planalto. Disponível em:>http//www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 04 de dezmbro de 2016.
Famílias de Pessoas com Deficiência: Desafio e superação. Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABPiYAG/familia-pessoas-com-deficiencias-desafios-superacao. Acesso em: 20 de novembro de 2016.
RODRIGUES, D. A Caminho de uma Educação Inclusiva: uma agenda possível. Revista Inclusão, São Paulo. Vol. 1, nº 1, p. 1-12, 2000.
CLEIDE REGINA OLIVEIRA SOUZA RA 427279
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
LAURO DE FREITAS-BA
2016.2
CLEIDE REGINA OLIVEIRA SOUZA RA 427279
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
 
Atividade apresentada como pré-requisitode avaliação da Disciplina:
Estágio Supervisionado II no Curso Bacharelado em Serviço Social Centro de Educação à Distância Universidade Anhanguera 
 
LAURO DE FREITAS- BA
2016.2
 
SUMÀRIO
 
1.Identificação...........................................................................................16
 2.Introdução..............................................................................................17
3.Desenvolvimento.....................................................................................18
4.Consideraçõesfinais................................................................................19
5.Referencias.............................................................................................21 
 
IDENTIFICAÇÃO
Nome da Estagiaria: 
Curso: Serviço Social
Fone: 
Estagio supervisionado: Nível - II.
Local de Estagio: 
Telefone: 
Endereço: 
Bairro CEP: 
Email: 
Nome da Supervisora Acadêmica: 
Nome da supervisora de Campo: 
Carga horária: Inicio Termino: 
INTRODUÇÃO
O objetivo do presente relatório é evidenciar as conclusões das observações realizadas no campo de Estágio Supervisionado II com duração de 150 horas na Instituição Projeto Incluir – Associação Baiana de Pessoas com Deficiência no período de 03 de outubro a 21 de novembro de 2016. No qual foi atribuído à estagiária atividades que contribuíssem no seu aprendizado. 
O serviço social tem como princípio, a valorização do ser humano, através de estudos e análise do contexto social de cada sujeito, intervindo nas variáveis que dificultam o desenvolvimento dos mesmos, grupos e comunidades. A atuação do serviço social é abrangente, envolvendo vários setores da sociedade como: saúde, educação, empresa pública e particular, instituição filantrópica, etc.  A competência para atuar em qualquer desses setores, esta sob a responsabilidade de um técnico habilitado, com formação acadêmica em serviço social.
   No caso do Projeto Incluir, o serviço social está subordinado à Direção, como os demais  setores, e vinculadas às outras atividades da empresa. Em se tratando de uma instituição filantrópica, trabalhando com educação especial, o objetivo do serviço social é propor um trabalho junto à família e comunidade, no sentido de esclarecer sua missão, visando maior interação entre família-escola-comunidade sobre isso Carvalho (2010) afirma que:
Assistente Social faz um ótimo trabalho abordando e esclarecendo as famílias dos alunos os seus direitos e deveres na sociedade, a importância da inclusão social, os principais objetivos da instituição na evolução dos seus filhos e principalmente a interação família-escola.·.
A intervenção social, nesta instituição, através desse profissional deve ser focada principalmente no atendimento aos alunos internos e externos e suas famílias, assessoria à direção, desenvolvimento de trabalhos junto à equipe multiprofissional, orientação e encaminhamento de casos para os órgão competentes.
O trabalho realizado pelo setor de serviço social tem como principal objetivo intervir no aspecto familiar, social e cultural da pessoa com deficiência, melhorando suas condições de vida, bem como envolvendo seus familiares no trabalho educativo desenvolvido com os alunos, promovendo também a construção dos materiais, e ressaltando a importância do acompanhamento da família dentro da instituição para a evolução dos alunos.
DESENVOLVIMENTO
Programas e projetos que são desenvolvidos na instituição
Na instituição estão sendo desenvolvidas oficinas de estamparia, psicomotricidade, artesanato para capacitação e educação profissional. 
Durante o período de estágio foi implantada duas novas oficinas Arte Terapia, Musicoterapia inicialmente foram disponibilizadas vagas para essas oficinas onde os beneficiários passaram por uma entrevista social realizada pela Assistente Social da instituição, ao qual além de traçar o perfil socioeconômico de cada família foi possível através da triagem adequar o aluno de acordo com suas potencialidades demonstradas a uma das oficinas que se encaixou ao seu desenvolvimento.
Vale ressaltar que a família participa deste projeto através da oficina de Corte e Costura e o Núcleo de Produção com o propósito de aumentar as confecções dos produtos. Esta oficina possibilita que às mães aprendam o oficio sendo possível posteriormente a elevação de renda da família, além de trabalhar o desenvolvimento psicossocial de cada mãe, pois neste ambiente, que as mesmas sentem-se amparadas, confiantes, seguras e alegres com a realização da atividade desenvolvida.
Durante o monitoramento das oficinas foi possível perceber os beneficiários empolgados e interessados nas atividades. A relação interpessoal entre alunos está sendo avaliada de forma positiva, a partir do momento em que os mesmos com mais desenvolvimento conseguem ajudar os seus colegas. Através desta observação fica evidente a construção dos vínculos entre eles.
Na oficina de arte terapia os beneficiários conseguem trabalhar a coordenação motora, a criatividade além de fortalecer o convívio pessoal e desenvolver as suas habilidades.
Os beneficiários também se encontram em regime de voluntariado sendo, Oficina Pedagógica que está contribuindo para a formação profissional e psicossocial do beneficiário. Nas oficinas os alunos apresentaram interesse em participar das atividades onde foi trabalhada coordenação motora, atividades lúdicas e de fácil concepção para que os beneficiários conseguissem entender e participar das tarefas as quais colaboram no desenvolvimento intelectual, auto estima e no processo aprendizagem, dando a oportunidades desses alunos a voltarem a sala de aula e viver a inclusão social.
É possível constatar a evolução dos alunos entre os meses de agosto e setembro de 2016. Os beneficiários estão construindo a cada aula vínculos e laços afetivos entre os mesmos. A partir da avaliação da equipe técnica é possível analisar os avanços e dificuldades de cada beneficiário sendo discutido cada caso em reuniões com os profissionais do Projeto onde eles relatam as potencialidades e através dos alunos e quais podem ser inseridos no mercado de trabalho e o andamento dos seus desenvolvimentos nas oficinas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente Projeto de intervenção tratou sobre as contribuições do Serviço Social no projeto Incluir. As contribuições do projeto de intervenção, entende-se que tenha contribuído para as famílias participantes no reconhecimento da importância do papel da família na promoção da qualidade de vida na infância. Também, entende-se que o projeto de intervenção contribuiu na qualidade de vida das pessoas com deficiência e suas famílias, uma vez que estas identificaram a importância das temáticas. Entende-se também, que tenha contribuído para a informação quanto ao acesso às condições necessárias para a efetivação de direitos sociais, uma vez que foram orientados e disponibilizados materiais e os serviços que devem ser procurados para a prevenção e o enfrentamento das expressões da violência.
 A partir dessas considerações, pode-se dizer que o presente Trabalho alcançou o objetivo de identificar as contribuições do projeto de intervenção no Projeto Incluir para as famílias participantes e a equipe multiprofissional.
No entanto, os desafios são inúmeros, desde o trabalho em equipe multiprofissional, que envolve planejamento da ação profissional até a avaliação dos resultados alcançados. Assim, emerge cada vez mais a necessidade de o assistente social participar como profissão, participando como um agente ativo na formulação de políticas públicas, inserido em equipes interdisciplinares e capacitando-se permanentemente.
Referências 
BIANCHETTI, Lucídio.Um olhar sobre a diferença: interação, trabalho e cidadania. São Paulo: Papirus, 1998.
BRASIL, Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993. Lei Orgânica da Assistência Social 2.ed. Brasília, DF: MPAS, SEAS, 2001.
CARVALHO, Vera Lucia Fontes; Entrevista concedida ao autor no dia 10/08/10: Lagarto, 2010.
COLL, C. Desenvolvimento psicológico e educação – necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
Famílias de Pessoas com Deficiência: Desafio e superação. Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABPiYAG/familia-pessoas-com-deficiencias-desafios-superacao. Acesso em: 20 de novembro de 2016.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo; Atlas, 1999.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Maria de Andrade. Fundamentos de metodologia cientifica. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2003.
LEI Nº 7.853 DE 1989 – Política Nacional para Integração da Pessoa com Deficiência. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7853.htm.
MAZZOTTA, M.J.S. O portador de deficiência e o direito à educação. Insight. Psicoterapia, São Paulo, v.32, n.3, P 25-7, 1993. Educação Escolar: Comum ou Especial? São Paulo, Livraria Pioneira, 1986.
NETO, Vicente Molina; TRIVIÑOS, Augusto N. S. (org.). A pesquisa qualitativa na Educação Física. Porto Alegre: Ed. Universidade/ UFRGS/ Sulina, 1999.
RODRIGUES, D. A Caminho de uma Educação Inclusiva: uma agenda possível. Revista Inclusão, São Paulo. Vol. 1, nº 1, p. 1-12, 2000.
SASSAKI, Romeu K. Inclusão. Construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro, Ed. WVA 1997.

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