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O que é uma Startup e EdTechs

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Disciplina: EMPREENDEDORISMO TECNOLÓGICO
 Profª Luciana Xavier
 Aluno: Manassés Cristiano Rocha da Silva Mat.: 2018.00328
 EMPREENDEDORISMO | STARTUP
O que é uma startup?
Um grupo de pessoas iniciando uma empresa, trabalhando com uma ideia diferente, escalável e em condições de extrema incerteza. 
Tudo começou durante a época que chamamos de bolha da internet, entre 1996 e 2001. Apesar de usado nos EUA há várias décadas, só na bolha ponto.com o termo "startup" começou a ser usado por aqui.
Significava um grupo de pessoas trabalhando com uma ideia diferente que, aparentemente, poderia fazer dinheiro. Além disso, "startup" sempre foi sinônimo de iniciar uma empresa e colocá-la em funcionamento.
O que os investidores chamam de startup?
Muitas pessoas dizem que qualquer pequena empresa em seu período inicial pode ser considerada uma startup.
Outros defendem que uma startup é uma empresa inovadora com custos de manutenção muito baixos, mas que consegue crescer rapidamente e gerar lucros cada vez maiores.
No entanto, há uma definição mais atual, que parece satisfazer a diversos especialistas e investidores: uma startup é um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza.
Apesar de curta, essa definição envolve vários conceitos:
· Um cenário de incerteza significa que não há como afirmar se aquela ideia e projeto de empresa irão realmente dar certo – ou ao menos se provarem sustentáveis.
· O modelo de negócios é como a startup gera valor – ou seja, como transforma seu trabalho em dinheiro. Por exemplo, um dos modelos de negócios do Google é cobrar por cada click nos anúncios mostrados nos resultados de busca – e esse modelo também é usado pelo Buscapé.com. Um outro exemplo seria o modelo de negócio de franquias: você paga royalties por uma marca, mas tem acesso a uma receita de sucesso com suporte do franqueador – e por isso aumenta suas chances de gerar lucro.
· Ser repetível significa ser capaz de entregar o mesmo produto novamente em escala potencialmente ilimitada, sem muitas customizações ou adaptações para cada cliente. Isso pode ser feito tanto ao vender a mesma unidade do produto várias vezes, ou tendo-os sempre disponíveis independente da demanda. Uma analogia simples para isso seria o modelo de venda de filmes: não é possível vender a mesma unidade de DVD várias vezes, pois é preciso fabricar um diferente a cada cópia vendida. Por outro lado, é possível ser repetível com o modelo pay-per-view – o mesmo filme é distribuído a qualquer um que queira pagar por ele sem que isso impacte na disponibilidade do produto ou no aumento significativo do custo por cópia vendida.
· Ser escalável é a chave de uma startup: significa crescer cada vez mais, sem que isso influencie no modelo de negócios. Crescer em receita, mas com custos crescendo bem mais lentamente. Isso fará com que a margem seja cada vez maior, acumulando lucros e gerando cada vez mais riqueza.
Os passos seguintes
É justamente por esse ambiente de incerteza (até que o modelo seja encontrado) que tanto se fala em investimento para startups – sem capital de risco, é muito difícil persistir na busca pelo modelo de negócios enquanto não existe receita.
Após a comprovação de que ele existe e a receita começar a crescer, provavelmente será necessária uma nova leva de investimento para essa startup se tornar uma empresa sustentável.
Quando se torna escalável, a startup deixa de existir e dá lugar a uma empresa altamente lucrativa. Caso contrário, ela precisa se reinventar – ou enfrenta a ameaça de morrer prematuramente.
Startups são somente empresas de internet?
Não necessariamente. Elas só são mais frequentes na internet porque é bem mais barato criar uma empresa de software do que uma de agronegócio ou biotecnologia, por exemplo, e a web torna a expansão do negócio bem mais fácil, rápida e barata – além da venda ser repetível. Mesmo assim, um grupo de pesquisadores com uma patente inovadora pode também ser uma startup – desde que ela comprove um negócio repetível e escalável.
Edtechs são startups focadas no desenvolvimento de soluções tecnológicas para a educação. O termo é bem explicativo: education (educação) + technology (tecnologia).
Usa a tecnologia para contribuir, reinventar, aprimorar os processos atuais da educação.
Explora novos métodos de aplicação tecnológica afim de melhorar a Educação, trazendo soluções que incorporem o cotidiano educacional.
A origem das EdTechs
O mercado de edtechs começou a se desenvolver nos idos do novo milênio, em um momento onde a Internet começava a se tornar mais comercial e evoluída.
Foi por volta dessa época que a primeira edtech foi criada: a Blackboard Inc., em 1997.
Até hoje, a empresa é uma referência no mercado de edtechs, pioneira no uso do LMS (Learning Management System).
Inclusive, é a partir desse modelo de sistema de gestão que muitas edtechs se desenvolveram.
Exemplos:
 DreamShaper
Essa startup criou uma plataforma online que ajuda alunos de escolas a desenvolverem competências socioemocionais e do mundo do trabalho relacionadas com a matéria que aprendem na sala de aula. Mais de 250.000 alunos e 500 instituições já usam a DreamShaper como ferramenta de apoio ao aprendizado.
A plataforma pode ser customizada de acordo com o currículo de cada escola. E, além de beneficiar os alunos, é uma grande aliada dos professores, que ganham instrumentos para motivar e auxiliar trabalhos práticos e fazer um acompanhamento personalizado das atividades.
 Descomplica
Criada em 2011, essa edtech se define como um cursinho pré-vestibular online, com conteúdos focados no Enem. Pagando o serviço de assinatura, o usuário tem acesso a aulas pré-gravadas, aulas ao vivo, monitoria, correção de redações, questionários e simulados.
A Descomplica já levou os benefícios do ensino online a mais de 230 mil alunos e oferece também soluções para concursos públicos, reforço universitário e pós-graduação. Em 2017, a startup foi incluída no ranking da revista americana Fast Company como a terceira empresa mais inovadora da América Latina.
O Termo Fintech  surgiu da combinação de duas palavras em inglês: financial (financeiro) e technology (tecnologia). Sabendo que esse significado vai muito além de “tecnologia financeira”
As fintechs oferecem as mais variadas soluções, tais como cartão de crédito, conta digital, cartão de débito, empréstimos, seguros, entre outros.
As fintechs oferecem soluções financeiras inéditas, com menos burocracia, mais fáceis de serem usadas, pois estão disponíveis no smartphone do cliente e com custos baixíssimos, às vezes inexistentes, para os usuários.
Exemplos:
  Bidu
A Bidu é uma Fintech brasileira fundada em 2012 e que está localizada em São Paulo. A plataforma da empresa é totalmente online e atua com a recomendação, comparação e contratação de seguros (casa, saúde, carros, entre outros) e serviços financeiros em geral.
 
 GuiaBolso
O GuiaBolso também é uma fintech de São Paulo e está no mercado desde 2014. O aplicativo criado pela empresa é uma das referências do mercado para realização de um planejamento financeiro e controle de gastos pessoais.
LawTechs, 
Analytics e jurimetria
As startups dessa categoria desenvolvem ferramentas para antecipar resultados de decisões judiciais, a partir de dados. A startup DataLawyer, por exemplo, desenvolveu uma plataforma de jurimetria própria (DataLawyer Insights) que utiliza inteligência artificial para potencializar análises complexas e cruzamento de informações em processos de natureza trabalhista.
2. Automação e gestão de documentos
As lawtechs e legaltechs dessa categoria desenvolvem softwares para automatizar documentos jurídicos, além de atividades de gestão de todo o ciclo de vida dos contratos (CLM, sigla para Contract Lifecycle Management). Entre as startups da categoria está a Contraktor, que oferece serviçosde assinatura digital, autopreenchimento de documentos e alertas de vencimento de contratos.
ConstruTechs,
 O conceito surge nos Estados Unidos, juntamente com vários outros similares, como contechs, proptechs, retechs, greentchs, infratechs e ebuyers. Mas o que são cada um deles? 
· Contechs: startups relacionadas ao ambiente de obra, à construção civil e à engenharia. Envolve gestão de projetos, compra de insumos, relatórios, BIM (Building Information Model), entre outros.
· Proptechs: empresas relacionadas à propriedade (compra e  venda dos imóveis, financiamento, locação...). As proptechs, em contraponto com as contechs, atuam, principalmente, com soluções ligadas ao consumidor final, como serviços ao morador, intermediação imobiliária e condomínios.
· Retechs: se referem ao Real Estate (qualquer tramitação de compra e venda imobiliária); não é muito usado, pois é parecido com o contexto das proptechs e confunde com o termo retailtech.
· Greentechs:  são startups focadas em oferecer soluções sustentáveis ambientalmente. Envolve desde aplicações como redução de impacto das obras e consumo eficiente de energias alternativas.
· Infratechs: startups que atuam na infraestrutura da construção, utilizando da tecnologia para digitalizar a indústria. 
· Ebuyers: são um grupo de empresas que compram, reformam e revendem empreendimentos, ajudando proprietários a conseguir mais valor por seus imóveis.
AgTech 
As AgTechs, ou AgroTechs, são um grupo de empresas que levam a tecnologia para o campo, com o objetivo de facilitar o trabalho do produtor rural e de todos envolvidos na cadeia do agronegócio.
A tecnologia no campo está cada vez mais presente na vida dos envolvidos na cadeia do agronegócio. Os produtores rurais conseguem fazer atividades e ter acesso à informações de uma maneira nunca antes imaginada, e as AgTechs têm grande responsabilidade nesse quesito.
São diferentes as tecnologias e aplicações criadas pelas startups do agronegócio, e, para um produtor, estudante ou consultor que quer se manter atualizado no mercado, conhecer os serviços que elas oferecem é inevitável.
Exemplos:
 Strider
A Strider é uma das AgTechs destaque no Brasil. Oferecendo soluções no monitoramento de propriedades, de máquinas, e no controle de pragas, a empresa é uma referência mundial no uso de tecnologias para o agronegócio.
A empresa controle hoje mais de 1 milhão de hectares, divididos entre Brasil, Estados Unidos, México, Bolívia e Austrália.
No ano de 2018, a Strider foi adquirida pela multinacional Syngenta.
 Hórus Aeronaves
A Hórus Aeronaves é uma startup localizada em Florianópolis que utiliza drones para fazer o mapeamento com resultados precisos.
 LogTech
Em poucas palavras, LogTech é o termo usado para definir as startups que atuam no setor de logística, aplicando tecnologia a área de transporte. 
Assim, as LogTechs surgiram como facilitadoras de processos. Elas utilizam tecnologias inovadoras como big data e machine learning para otimizar entregas, transporte e outras atividades da logística. 
As LogTechs estão em amplo crescimento. Desde 2011, elas captaram um montante de US$ 1,3 bilhão, divididos em aproximadamente 100 rodadas de investimento.
A categoria mais popular é a de entrega, que recebeu um total de US$ 911,1 milhões, equivalente a 74% de todo o investimento já realizado em LogTechs brasileiras.
Fontes: 
 https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/o-que-e-uma-startup,6979b2a178c83410VgnVCM1000003b74010aRCRD
 https://www.totvs.com/blog/instituicao-de-ensino/edtechs/
 https://www.iugu.com/blog/edtechs-brasileiras
 https://insights.liga.ventures/inovacao/fintech-no-brasil/
 https://besouza86.jusbrasil.com.br/artigos/781145204/conheca-7-categorias-de-lawtechs-e-legaltechs-brasileiras
 https://www.aqua.com.br/blog/construtechs-proptech-brasil#toc-o-que-s-o-construtechs-
 https://www.esalqtec.com.br/site/agtech-conheca-as-13-principais-startups-brasileiras-que-estao-mudando-o-agronegocio-no-brasil-e-no-mundo/
 https://www.umov.me/logtech-inovacao-na-logistica/

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