Buscar

Direito Civil V - Propriedade

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ᆞDireito de Propriedade
➖ O direito real por excelência. Os demais direitos reais só poderão acontecer se a propriedade
estiver presente.
➖ Obras indicadas para estudo:
➡ A cidade antiga de Fustel de Coulanges; A origem da Família, da Propriedade Privada e do
Estado de Friedrich Engels.
△ Origem da Propriedade
A necessidade de sobrevivência
➖ As relações antes eram nômades, e os humanos se agrupavam para proteção.
➡ Entendeu-se que a propriedade de um deveria ser separada do outro.
➖ Agrupamento em sistema de cooperação mútua
➡ É possível ver claramente o desenvolvimento do direito da propriedade privada.
propriedade comunal, e não a privada
➖ Estado de Natureza
➡ Começaram a plantar, colher, desenvolver o próprio instrumento de trabalho e começaram a
ampliar as relações entre pessoas que começaram a se estruturar. Começaram a dividir as
atividades para a evolução e sobrevivência
➖ A propriedade antes de ser privada era propriedade comum.
➡ O processo histórico e evolutivo de como era a propriedade antes de ser conhecida nos moldes
atuais.
△ Elementos de propriedade
inerente a religião doméstica
➖ Alguns povos proibiam a venda da propriedade.
➡ Estava a casa e o solo presos a família
➡ Isso constitui os elementos de propriedade da família..
△ Individualização
a subsistência propiciou a conquista de terras
➖ Veio com o advento das especializações de produção de subsistência, prática de atividades
agrícolas, domínio de terras por conquistadores, entre outros fatores.
➡ Começaram a se aperfeiçoar na agricultura, estabelecendo domínio de terras entre aqueles
que as conquistam.
➡ Começaram a produzir seus próprios instrumentos de trabalho.
△ Direito Romano
➖ O direito Romano estrutura a propriedade em seu aspecto individualista.
△ Sistema Feudal
Idade média
➖ Sistema hereditário de terras.
➡ As terras passavam de pais para filhos, escravos passavam de pais para filhos.
△ Idade Moderna
a propriedade começou a ser fim em si mesma
➖ Hoje não pode ser fim em si mesma, pois tem uma função social a ser atendida.
➡ Mercantilismo, Iluminismo e Revolução Instrução.
➖ Processo de transformação muito grande.
➡ A propriedade servia para regar mais capital.
△ Idade Contemporânea
fim dos privilégios
➖ Revolução francesa.
➡ Fim dos privilégios de direito de propriedade.
➡ Propriedade intelectual, direito de laje, propriedade digital, etc.
função social
➖ Além de evoluir o conceito de propriedade individual, com fim em si mesma, como fonte de
riqueza, também passa a ter uma finalidade social;
➡ O direito de propriedade tem dois tipos de defesa que se contrapõem: Artigo 5° caput; artigo
5°, XXII.
O do caput: é um direito social. Todo ser humano tem direito a um mínimo existencial. Um mínimo
de patrimônio que lhe garanta a sobrevivência enquanto pessoa humana.
Por exemplo, o usucapião. Quando o proprietário não atende a função social de sua propriedade,
pode ser perdida face a alguém que, com esse direito mínimo de patrimônio, deu função social,
função econômica e, por isso, tem direito de transformar aquela posse em sua propriedade.
O direito de propriedade é assegurado no inciso XXII. Nesse caso, se trata de um direito
individual. Que é o direito de propriedade. Não pode ser um fim em si mesma .É preciso atender a
função social da propriedade. Se isso não ocorrer, o direito de propriedade pode dar direito à
propriedade de outro.
Artigo 1228, § 1° O direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as suas
finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade com o
estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o
patrimônio histórico e artístico, bem como evitada a poluição do ar e das águas
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ᆞA Bíblia
➖ A bíblia apresenta as primeiras formas de contrato. A primeira união estável, a primeira
forma de propriedade.
➡ Todo direito humano, se fizer uma leitura bíblica, está lá presente.
➖ Direito ao uso da terra, acúmulo de bens e proíbe sua violação.
△ Livro de Mateus
19,18 - ‘’E disse jesus: não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não darás falso
testemunho’’.
➖ Contempla as situações da preservação do direito de propriedade.
△ Livro de Êxodo
20, 17-‘’Não cobiçarás a casa do teu próximo; não desejarás a
tua mulher; nem teu servo; nem teu jumento; nem coisa alguma que lhe pertença”.
➖ Proteção legislativa
➡ Por exemplo, mulher não é propriedade, não existem mais servos.
➡ é proibido maltratar animais.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ᆞFunção Social
➖ Artigo 1228 do CC.
Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de
reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha
➖ Conjunto de normas constitucionais sobre a propriedade revela que ela não pode mais ser
considerada como mero instituto de direito privado, devido a sua constitucionalização, atuando
como direito fundamental e como princípio.
➡ Além disso, as facetas da função social, as limitações e a interferência estatal demonstram a
perda do caráter absoluto de outrora, relativizando-se seu conceito e aplicação, passando a ser
considerada como instrumentos capaz de assegurar a todos existência digna, conforme os
ditames da justiça social (artigo 5°, inc. XXII, CF).
➖ Interferência do Estado
➡ Sofre limitações, é assegurada e protegida constitucionalmente e infraconstitucionalmente.
➖ Não tem caráter imutável, erga omnes ou oponível contra todos.
➡ Estará resguardado e protegido desde que seja exercido no limite das exigências das normas.
➖ Normas e regulamentos que interferem no direito de propriedade
➡ A propriedade é sua, respeita a sua propriedade, mas não pode botar fogo no terreno. Não
pode construir do jeito que você quiser, como quiser ou onde quiser.
➡ Por exemplo, construir uma fábrica em um bairro residencial, não é permitido pelo Plano
Diretor.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ᆞConceito e Natureza Jurídica
△ Direito real por excelência
é preciso ter o domínio para que se possa instituir os demais direitos reais
➖ A propriedade é o direito real por excelência por abranger a coisa em todos os seus
aspectos, sujeitando-a totalmente ao seu titular.
➖ É a plenitude do direito sobre a coisa, composta pela unicidade de poderes interligados.
△ Direito civil e público Subjetivo.
➖ A doutrina é confusa a respeito do tema, que acabara por admitir que a propriedade privada
se configura sob dois aspectos:
➖ Direito Civil Subjetivo
➖ Direito Público Subjetivo
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ᆞAtributos do Direito de Propriedade
△ Oponibilidade erga omnes
caráter absoluto
➖ O direito de propriedade é oposto contra qualquer pessoa da sociedade humana que o viole
➡ Relação particular sobre a coisa que se opõe a todos indistintamente.
➡ Por exemplo, esse copo é meu, de minha propriedade. Se a propriedade for violada, pode
garantir a sua posse sobre a coisa.
△ Publicidade
É preciso que se faça o registro, pois ele dá publicidade À Propriedade
➖ Direito de ter conhecimento para todos.
➡ O direito de propriedade só é oponível quando se torna público, e a propriedade se torna
pública pelo registro.
➖ A propriedade se transfere pelo registro ou pela tradição.
➡ O registro é para os bens imóveis e a tradição para os bens móveis.
△ Perpetuidade
o direito de propriedade é perpétuo
➖Não é obrigatório, só desaparece pela vontade da parte ou por determinação legal.
➡ A coisafica com o proprietário até o momento que ele quiser estar com ela.
➡ Pode ser abandonada ou transferida.
➡ Por uma decisão administrativa a propriedade pode ser desapropriada. Vem com força de lei,
por determinação legal.
➖ A exceção é a propriedade resolúvel.
➡ Constitui-se enquanto não houver a quitação total da obrigação e a coisa continua com a
propriedade do vendedor.
➡ A propriedade resolúvel ocorre, por exemplo, na alienação fiduciária ou na promessa de
compra e venda.
➡ Por exemplo, um financiamento em um banco, a compra de um carro parcelado. A
transferência só ocorre com o implemento da condição.
△ Exclusividade
é um atributo da propriedade
➖ Não é um princípio absoluto
➖ A única exceção é o condomínio.
➡ Por exemplo, um condomínio edilício de fazenda para seis filhos após a morte do pai.
➡ todos são igualmente donos de uma porção daquela propriedade. Enquanto não se dividir,
todos poderão usar, gozar e fruir, dispor da coisa somente se todos concordarem..
△ Elasticidade
a propriedade pode se distender ao máximo ou comprimir ao máximo À vontade do
proprietário
➖ Quando o proprietário detém todos os poderes, há a propriedade plena.
➡ Quando um dos poderes é retirado do proprietário, chama-se propriedade limitada, o mesmo
que direito reais sobre coisas alheias.
➡ Por exemplo, super�ície, usufruto, hipoteca, etc.
➖ Capacidade de se desprender do proprietário, algumas das qualidades do domínio.
➡ O proprietário tem direito de usar, gozar, dispor e fruir do bem.
relação subjetiva com a coisa
➖ Na elasticidade, esses elementos podem se desprender.
➡ Por exemplo, um proprietário estabeleceu usufruto, transferindo para outrem o direito de usar
e fruir a coisa por um determinado tempo, sob uma determinada condição.
➡ Por exemplo, passei o usufruto do meu apartamento pra Jéssica. Contudo, dei a condição de
que ela deveria passar na OAB. Enquanto ela estiver com o usufruto (direito real que precisa ter
registro em cartório), constitui ônus reais. ela tem direito a ação de reintegração de posse.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ᆞComponentes do Direito de Propriedade
△ Usar
➖ Utilizar-se da coisa no seu próprio interesse, ou seja, extrair da coisa todos os benefícios ou
vantagens que ela puder prestar, sem alterar-lhe a substância.
➡ Por exemplo, Pedro vai morar no apartamento.
➖ O direito de propriedade não exige o uso (faculdade). Mesmo que o proprietário não use, não
se perde a propriedade.
➡ O bene�ício é pessoal.
△ Gozar (fruir)
➖ O proprietário pode retirar da coisa as suas utilidades econômicas (frutos naturais,
industriais e civis), além dos produtos.
➡ Por exemplo, Pedro que mora no apartamento pode fruir dele como quiser, como frutos
naturais ou civis que aquele apartamento possuir.
➖ É uma faculdade do proprietário
➡ Por exemplo, uma chácara com plantação de manga. É um fruto natural. Pode tirar a manga e
fazer suco para vender . É um fruto industrial. Pode alugar o pomar para outra pessoa. É um
fruto civil o dinheiro.
△ Dispor
é a faculdade de alienar a coisa
➖ Pode ser onerosa ou gratuita
➡ A alienação da coisa significa transferir a propriedade.
➖ Se for de forma onerosa será por meio de uma compra e venda.
➡ Se for de forma gratuita, pode ser uma doação.
△ Reivindicar
não é uma faculdade, é um direito subjetivo
➖ Concede ao proprietário o direito de recuperar a coisa que lhe foi injustamente retirada, para
restaurar o seu patrimônio.
➡ Por exemplo, o direito de super�ície pode ser vendido. O superficiário irá transferir nas
medidas e nas condições em que recebeu.
➖ A posse deve estar violada ou maculada.
➡ Se houver esbulho, reintegração. Se houve turbação, manutenção. Ameaça, interdito proibitório.
➡ É do proprietário e se alarga para aquele que tem a posse da coisa.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ᆞFormas de Aquisição de Propriedade
△ Originária
não tem vínculo anterior
➖ Quando a propriedade é adquirida sem vínculo com o dono anterior, de modo que o
proprietário sempre vai adquirir propriedade plena.
➡ Não existia qualquer tipo de relação jurídica que antecede a propriedade.
➖ Não haverá nenhuma restrição, nenhum ônus ou vícios existentes
➡ Se dá sem que se tenha ocorrido qualquer vínculo com o dono anterior, de modo que o
proprietário vai adquirir a propriedade plena, sem nenhuma restrição, ônus ou vício anterior.
Adquire a propriedade como se fosse a primeira vez.
➡ Por exemplo, acessão natural, usucapião e desapropriação.
△ Derivada
tem vínculo anterior entre o dono atual com o dono anterior
➖ Quando decorre do relacionamento entre pessoas.
➡ Por exemplo, contrato de compra e venda, sucessão hereditária
➖ O novo dono vai adquirir nas mesmas condições do anterior.
➡ Por exemplo, uma hipoteca, uma servidão de passagem, usufruto.
➡ Por exemplo, um apartamento que foi dado em usufruto precisa ser vendido pelo proprietário.
➡ Propriedade com algum ônus não passa para aquele que adquiriu por usucapião. Ela será
adquirida sem vício e sem ônus.
➡ Por exemplo, um herdeiro que recebe um bem com usufruto. Está recebendo um bem de forma
derivada.
➖ Registro e tradição ocorre a transmissão
➡ Certidão de existência ou inexistência de ônus reais. Irá dizer todas as relações jurídicas
daquele bem, com todos os seus gravames.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ᆞRegra Geral
△ Artigo 108 do CC
‘’não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial À validade dos negócios
jurídicos que visem à constituição, transferÊncia, modificação ou renúncia de direitos reais
sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no país
➖ Exigência de formalidade legal
➡ Qualquer modificação que venha ser feita
➖ Sempre que for superior a 30 salários mínimos deve ser feito por Escritura Pública
➡ A lei dispensa a Escritura Pública se o imóvel for inferior a trinta mil salários mínimos
➡ A escritura pública deve ser registrada em cartório, na matrícula do imóvel.
△ Registro de Imóveis
são feitos a matrícula, o registro e a averbação
➖ De atos referentes a imóveis ou há direitos a ele relacionados
➡ Abrange transcrição e a inscrição de atos que venha a transferir o domínio ou instituir ônus
reais.
➖ Pedir Inteiro Teor do imóvel é importante
➡ Por exemplo, fiz o financiamento na Caixa e recebi a declaração de baixa da alienação
fiduciária.
➡ Para saber quantos proprietários, os antecedentes do imóvel, cada Registro, etc.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ᆞAquisição pelo Registro
➖ Artigos 1238, 1245, 1246 e 1247 do CC
△ Artigo 1238 do CC
➖ Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel,
adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o
declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.
➡ A sentença que reconhece o usucapião, que é uma forma de aquisição originária de
propriedade, ela vai servir de titular para fazer o registro.
△ Artigo 1245 do CC
➖ Art. 1.245. Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro do título translativo no Registro
de Imóveis
➡ § 1
o
Enquanto não se registrar o título translativo, o alienante continua a ser havido como dono do
imóvel.
➡ Por exemplo, o bem está no nome de Ana. Fez o contrato de compra e venda com Caio.
Enquanto não se fizer o registro da Escritura, a propriedade será de Ana. Já não terá mais a
posse, mas continuará com a propriedade.
➡ § 2o Enquanto não se promover, por meio de ação própria, a decretação de invalidade do registro, e o
respectivo cancelamento, o adquirente continuaa ser havido como dono do imóvel.
➡ Por exemplo, compra de um bem que é duplamente vendido. Enquanto não se comprovar, será
declarado como o verdadeiro dono daquela coisa. ‘’ vender sem ser dono’’. Alguém que vende uma
propriedade que não lhe pertence. Negócio jurídico celebrado de forma putativa. Até que se
declare a validade ou nulidade, reconhecendo o direito, é sempre importante agir de boa - fé.
➖ A propriedade só se transfere e só se adquire com o registro.
➡ Se não houver registro, não haverá propriedade, somente haverá posse.
△ Artigo 1246 do CC
➖ Art. 1.246. O registro é eficaz desde o momento em que se apresentar o título ao oficial do registro, e
este o prenotar no protocolo.
➡ O casamento tem efeitos jurídicos diretos pois está dentro das formalidades legais. Já nasce
chamando o direito para proteção. Já nasce de forma institucionalizada.
➡ A união estável está no mundo dos fatos. O Direito preserva e resguarda os seus efeitos, sua
existência e sua proteção.
△ Artigo 1247 do CC
E
➖ Art. 1.247. Se o teor do registro não exprimir a verdade, poderá o interessado reclamar que se retifique
ou anule.
➡ Parágrafo único. Cancelado o registro, poderá o proprietário reivindicar o imóvel, independentemente da
boa-fé ou do título do terceiro adquirente.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ᆞAcessão
➖ É o direito em virtude do qual o proprietário de um bem adquire o domínio de tudo aquilo que
se aderir inseparavelmente ao seu bem, alterando, quantitativa ou qualitativamente a coisa,
podendo configurar forma de aquisição originária ou derivada (Maria Helena Diniz).
△ Dois ou mais pedidos de registro
➖ De um mesmo imóvel observará o que deu entrada primeiro no cartório.
➡ Artigo 1246 do CC e artigo 182 da Lei 6015/73
➖ Havendo duas transcrições do mesmo imóvel, prevalece a mais antiga, enquanto não
invalidada por ação competente.
△ Cartório de Imóveis
se registra não só a propriedade, mas qualquer direito real
➖ Antes do registro do contrato, não há direito real, não há propriedade, não há sequela, ainda
que em favor do comprador. (artigo 1245 , parágrafo primeiro do CC)
➡ Por exemplo, hipoteca, servidão, super�ície, usufruto, etc.
➖ Apenas direito pessoal, de modo que se o vendedor desiste, a regra é o contrato se resolver
em perdas e danos.
△ Naturais
há a incorporação da coisa acessória à principal dispensa a atividade humana
➖ Não tem intervenção humana na sua ocorrência
➡ Decorre de acontecimento natural (aquisição originária)
➖ Permite a incorporação ao bem, de outro, aumentando a sua propriedade de forma natural.
➡ Por exemplo, a formação de uma ilha, força da natureza.
△ Artificiais
Há concorrência da ação humana para o acréscimo ao bem.
➖ Construções ou plantações realizadas por obra humana.
➡ Alguém vai lá, constrói ou planta.
➖ Tipo de aquisição derivada
➡ Por exemplo, um terreno limpo construído uma estufa. Foi alguém que fez. Se for retirado do
imóvel, vai desnaturar.
△ De imóvel a imóvel
terras que se juntam a terras
➖ A formação de ilhas, a aluvião, a avulsão e o abandono de álveo.
△ De móvel a imóvel
plantações e construção se junta ao solo
➖ Plantações e construções.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ᆞRequisitos
➖ Para que se tenha acessão
△ União de duas coisas
solo se junta a solo ou plantação e construção
➖ Que até então se encontrassem separadas
△ A caracterização da acessoriedade
aquilo que se junta e vem fazer parte
➖ De uma dessas coisas em comparação com a outra
➡ Princípio da gravitação jurídica.
➖ O acessório acompanha o principal.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ᆞAcessão por formação de Ilhas
➖ Possibilidade de uma pessoa que tem um imóvel na margem de um rio, se tornar proprietário
de uma ilha.
➡ Somente se dá em rios NÃO navegáveis, pois os rios navegáveis pertencem ao Poder Público.
➡ O código civil traz essa aquisição de rios não navegáveis, onde não se passam grandes
embarcações, como barco de remo, canoa, etc.
➖ Artigo 1249 do CC
Art. 1.249. As ilhas que se formarem em correntes comuns ou particulares pertencem aos proprietários
ribeirinhos fronteiros
➡ Por exemplo, um rio que passa entre a propriedade A , B , C e D.
➡ Por exemplo, uma pessoa que tem uma propriedade próxima a um rio, torna-se proprietário da
ilha.
➖ Essa possibilidade só tem sua ocorrência possível se se der em um rio não navegável. Passa
apenas barco de remo, canoas, etc.
△ Artigo 1249, I
I - as que se formarem no meio do rio consideram-se acréscimos sobrevindos aos terrenos ribeirinhos
fronteiros de ambas as margens, na proporção de suas testadas, até a linha que dividir o álveo em duas
partes iguais;
➖ 1 - Ilhas formadas no meio do rio
➡ Por exemplo, será um acréscimo ao terreno os que tiverem suas testadas de frente para essa
ilha.
➖ Traça-se uma linha imaginária e o pedaço de terra pertencerá aos donos dos imóveis.
△ Artigo 1249, II
II - as que se formarem entre a referida linha e uma das margens consideram-se acréscimos
aos terrenos ribeirinhos fronteiros desse mesmo lado;
➖ 2 - Ilhas surgidas na mediana do rio
➡ Por exemplo, se ficar perto do terreno de A e C, mas não de B e D. Será somente de A e C.
➖ Dependerá do lado em que a ilha nascer, sempre observando a testada.
△ Artigo 1249 , III
III - as que se formarem pelo desdobramento de um novo braço do rio continuam a pertencer aos
proprietários dos terrenos à custa dos quais se constituíram.
➖ 3 - ilhas formadas pela abertura de terras no rio
➡ Por exemplo, se formasse uma ilha formando um braço somente em D. Por ter invadido o seu
terreno, será somente de D.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ᆞAcessão por Aluvião
➖ Artigo 1250 do CC
△ Aluvião Própria
Os acréscimos formados, sucessiva e imperceptivelmente, por depósitos e aterros naturais ao
longo das margens das correntes (Aluvião Própria),
➖ A terra se desloca e se faz a transposição por meio do rio.
➡ Por exemplo, ao longo do tempo, uma margem de terra pertencia a B e foi se deslocando e
passou a pertencer a A. O leito do rio fez a transposição. Aumenta o terreno de um e diminui o
terreno de outro.
➖ Ocorre de forma natural, sem nenhuma ação humana.
➡ Ocorre de forma lenta, gradual e aos poucos.
△ Aluvião Imprópria
Os acréscimos formados,sucessiva e imperceptivelmente,(...), ou pelo desvio das águas
destas, pertencem aos donos dos terrenos marginais, sem indenização(Aluvião Imprópria).
➖ Não haverá indenização
➡ A terra que se desagrega e passa de um para o outro de forma lenta, gradual e por forças da
natureza.
△ Parágrafo único
O terreno aluvial, que se formar em frente de prédios de proprietários diferentes,
dividir-se-á entre eles, na proporção da testada de cada um sobre a antiga margem.
➖ Deverá observar o tamanho que invadir o terreno de cada um.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ᆞAcessão pela Avulsão
➖ Artigo 1251 do CC
△ D
ocorre pelo repentino, abrupto deslocamento de uma porção de terra que, em virtude de uma
força natural violenta, desprende-se de um prédio para se juntar a outro.
➖ A propriedade da porção de terra proveniente da avulsão só será do dono do prédio a que se
unir se este indenizar o proprietário lesionado
➡ Aquele que sofreu a perda da terra pela ação da natureza só terá direito a indenização se ele
exigir.
➖ se, dentro do prazo decadencial de um ano, ninguém reclamar desse fato.
➡ A diferença de avulsão para aluvião é que o aluvião é lento e gradual. A avulsão é repentina,
ocorre de maneira rápida. Há uma perda da propriedade, podendo EXIGIR INDENIZAÇÃO.
➖ Se não houveracordo, pode entrar com processo judicial.
➡ Desde que atendendo o requisito legal de um ano.
➖ Retificação no registro de imóvel para aumentar a área, podendo ser para sempre ou
passageiro.
➡ A força da natureza pode alterar aquele quadro ao longo do tempo.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ᆞAcessão por abandono de álveo
➖ Artigo 1252 do CC
O álveo abandonado de corrente pertence aos proprietários ribeirinhos das duas margens,
sem que tenham indenização os donos dos terrenos por onde as águas abrirem novo curso,
entendendo-se que os prédios marginais se estendem até o meio do álveo
➖ O rio, por onde transcorria a água, seca.
➡ Por exemplo, o rio que passava entre a propriedade de A,b, c e d secou. A aquisição da
propriedade de forma natural se dá por Álveo abandonado para todos eles.
➖ Utiliza-se da linha imaginária para fazer a divisão.
➡ Álveo é o leito do rio. Divide-se para eles.
➖ A propriedade será sempre dos ribeirinhos.
➡ Geralmente, essas terras são férteis.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ᆞAcessão por plantações e construções
➖ Artigo 1253 do CC
△ Plantado ou construído.
Art. 1.253. Toda construção ou plantação existente em um terreno presume-se feita pelo
proprietário e à sua custa, até que se prove o contrário.
➖ o acessório segue o principal, razão pela qual tudo que se incorporar ao solo por
consequência de qualquer ação pertencerá ao dono do solo,.
➡ Por exemplo, filho construir no terreno dos pais.
➖ cria uma presunção juris tantum de que toda construção ou plantação num determinado
terreno foram feitas pelo seu proprietário e às suas custas.
➡ ‘’até que se prove o contrário’’ pertence ao dono do terreno.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ᆞSemear, plantar ou construir com materiais alheios
em terreno próprio
➖ Artigo 1254 do CC
➡ Art. 1.254. Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno próprio com sementes, plantas ou materiais
alheios, adquire a propriedade destes; mas fica obrigado a pagar-lhes o valor, além de responder por
perdas e danos, se agiu de má-fé.
△ Boa -fé gera indenização
que a semeação, plantação ou edificação em terreno próprio com sementes, plantas ou
materiais alheios, adquire a propriedade destes,
➖ desde que pague-lhe o valor correspondente,
➡ respondendo por perdas e danos quando pautado por má-fé,
➖ estando desobrigado às perdas e danos, a contrario sensu,
➡ se tiver agido de boa-fé.
➡ Por exemplo, comprou em um depósito e usa os materiais achando que eram os seus. Agiu de
boa-fé. Se ele utilizar no seu terreno, será dele.
➡ A lei não permite o enriquecimento sem causa, portanto deverá indenizar pelo valor que
utilizou.
➡ Perdas e danos devem provar a existência do dano material ou moral.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ᆞSemear, plantar ou construir com materiais
próprios em terreno alheio
➖ Artigo 1255 do CC
perde em proveito do proprietário do terreno, as sementes, plantas e construções, devendo,
contudo, ser indenizado pelo seu valor ao tempo do pagamento quando de boa-fé
➖ terá direito de retenção quando detenha o imóvel, aplicando-lhe os princípios da benfeitoria.
➡ Por exemplo, construção no terreno do sogro, com autorização dele. Caso ele morra, o
acessório segue o principal. Jhon e Marcos deverão provar e ser indenizados pelos materiais que
gastaram na construção.
➖ Haverá direito de retenção
➡ Por exemplo, o casal separou. O imóvel pertence ao pai de Marcos. Jhon deverá discutir pela
construção, e exigir a sua parte que foi contribuída.
△ Parágrafo único
cuida das hipóteses em que o valor da plantação ou da construção exceda consideravelmente
o valor do terreno
➖ estabelece, neste caso, que quem, de boa-fé, tenha plantado ou edificado adquirirá a
propriedade do solo, mediante justa indenização,
➡ a ser fixada judicialmente quando impossível o acordo.
➖ Trata-se de um caso de acessão invertida
➡ a obra e a plantação passam a ser considerados o bem principal.
➡ Por exemplo, um loteamento. Diego tem um terreno e Marcela também tem ao lado dele um
terreno de 100 mil. Na hora de olhar a planta, confundem o terreno e Marcela confunde o dela
com Diego, construindo no terreno dele por engano. Quando Diego chegou, encontrou a
construção de 300 mil reais no terreno. A resolução será que o terreno ficará com Marcela, pois o
valor da construção excederá o valor do terreno. A propriedade do solo será adquirida mediante
negociação. Se Diego não aceitar trocar o terreno, irá para a fixação judicial do valor do terreno
que será pago e não ficará em prejuízo.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ᆞMá - fé de ambas as partes
➖ Artigo 1256 do CC
ambos de má-fé, o proprietário adquirirá as sementes, plantas e construções,
➖ aplicando o princípio de que o acessório segue o principal,
➡ devendo ressarcir as acessões, sendo presumida a sua má-fé (e a boa-fé do terceiro)
➖ quando o trabalho de construção ou de lavoura tenha se dado em sua presença e sem a sua
impugnação.
➡ Ressarcido no valor que investiu, o que estiver no solo, fica para o dono do solo.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ᆞPlantação ou edificação em solo alheio
➖ Art. 1.257 do CC
➡ com sementes, plantas ou materiais igualmente alheios,
△ Responsabilidade subsidiária
perderá o dono da matéria-prima a sua propriedade, quando o terceiro estiver de boa-fé,
➖ fazendo jus, contudo, à indenização a ser paga pelo dono do terreno,
➡ hipótese do plantador ou construtor não puder pagá-la em primeiro lugar
➖ Exige indenização do dono do terreno em primeiro lugar, do plantador ou construtor em
segundo lugar
➡ Por exemplo, o terceiro plantou no terreno que não lhe pertencia e o dono veio reivindicar, ele
será ressarcido. Aquilo que está plantado segue o principal.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ᆞConstrução ou plantação em zona limítrofe
➖ Artigo 1258 do CC
△ Boa- fé do construtor
ultrapassando esta os limites do terreno e adentrando parcialmente propriedade alheia não
superior à vigésima parte desta (área toda)
➖ o construtor de boa-fé fará jus à propriedade da área invadida,
➡ desde que o valor da construção ou plantação exceda o valor da parte invadida.
➖ Erroneamente pensa ser o limite no local incorreto
➡ Por exemplo, construção que adentre a propriedade de outra pessoa. Construiu ou plantou
achando que fazia parte da sua área, sem conhecimento de que estava invadindo.
△ Má - fé do construtor
poderá adquirir a propriedade da área invadida, quando o valor da construção/plantação
exceda o valor da parte do terreno que foi invadida e não seja possível o desfazimento da
obra/plantação sem grave dano.
➖ o construtor ou plantador de má-fé, para obter a propriedade em questão, deverá pagar em
décuplo os valores estabelecidos a título de indenização.
➡ Por exemplo, para que possa obter a propriedade invadida, deve pagar 10 vezes o valor que foi
estabelecido a título de indenização.
➖ Além do cálculo da parte invadida, é preciso pagar o valor da desvalorização remanescente
➡ C
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ᆞInvasão exceder a vigésima parte do terreno alheio
➖ Artigo 1259 do CC
➡ S
△ D
construtor de boa-fé adquirirá a propriedade da parte invadida, desde que pague indenização
por perdas e danos que abranja não só o valor da área perdidae o da desvalorização do
remanescente, mas também o valor que a invasão acrescer à construção.
➖ O construtor de má-fé, por seu turno, é obrigado a demolir o que construir, pagando as
perdas e danos em dobro.
➡ C
➖ B
➡ C
△ D
E
➖ B
➡ C
➖ B

Outros materiais