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Prisão civil

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PRISÃO CIVIL AO DEVEDOR DE ALIMENTOS
Aluno: Pedro Arthur Leal de Oliveira.
Turma: 10° período.
SÍNTESE DA APRESENTAÇÃO
Nessa live será explanado o tema da prisão civil em desfavor do devedor de verbas alimentícias.
Sabe-se que é direito do indivíduo, na característica de alimentado, receber auxílio dos alimentandos nas suas despesas essenciais. Entretanto, quando por motivo injustificado, o alimentante deixa de cumprir a obrigação alimentar, cabe ao alimentado requerer a execução do devedor, para as prestações vencidas a execução por quantia certa e para as vincendas a execução.
Para garantir o direito à execução da pensão alimentícia e o adimplemento da obrigação, o credor poderá usar diversos meios, sendo estes: Ação de alimentos; Execução por quantia certa; Desconto em folha de pagamento da pessoa obrigada; Reserva de aluguéis de prédios do alimentante; e a mais gravosa prisão civil do devedor (Lei n. 5.478/68, art. 21; CPC, art. 733).
A Prisão Civil se realiza no âmbito do Direito Privado, consumando-se em face da dívida não paga, fundada em norma jurídica de natureza civil. Em razão da gravidade da execução da dívida alimentar por coerção pessoal, a Constituição Federal, Artigo 5°, LXVII, condiciona a sua aplicabilidade à voluntariedade e inescusabilidade do devedor em satisfazer a obrigação.
Entretanto, a prisão civil se diferencia da prisão penal, vez que essa está legislada criminalmente e é decretada quando os direitos e princípios reconhecidos e tutelados pela norma penal são violados, enquanto aquela é uma modalidade de coerção ao devedor de alimentos.
A prisão civil é o modo de coerção que visa conseguir o adimplemento das prestações devidas aos alimentados, consistindo na possibilidade do credor requerer a citação do devedor de alimentos para que, em três dias, pague, justifique ou comprove o pagamento da dívida referente aos últimos três meses em atraso, sendo este período tempo necessário para a presente modalidade de execução.
O prazo da prisão civil, quando se trata de alimentos definitivos ou provisórios, o prazo máximo de duração será de 60 (sessenta dias), previsto no artigo 19 da Lei de Alimentos de rito especial; em caso de falta de pagamento de alimentos provisionais, o prazo máximo é de três meses, previsto no artigo 733, § 1°, do Código de Processo Civil. No entanto, tem prevalecido o critério unitário de duração máxima de 60 (sessenta) dias, aplicando-se a todos os casos o artigo 19 da Lei de Alimentos, por se tratar de lei especial, além de conter regra mais favorável ao alimentando.
Por fim, para a execução da prisão do devedor de alimentos, é requisito judicial que exista um título executivo judicial que comprove o dever deste ao cumprimento dos alimentos, não bastando nos casos de demanda instruída de forma extrajudicial.

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