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PEDAGOGIA - Resumo para estudo Psicopedagogia

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Psicopedagogia 8.2 
 
 
 
Psicopedagogia 
- Aprendizagem humana, seus padrões e a influência do meio. 
- Melhor compreensão do processo de aprendizagem humana 
- Estudo do processo de aquisição da aprendizagem. 
- A aprendizagem com seus problemas 
- Psicológico + Educacional 
- Ocupação de um espaço que não pode ser preenchido pelo psicólogo nem pelo pedagogo. 
Assim, começaram a fazer reeducação com o objetivo de resolver fracassos escolares. 
 
 
 
Campo de atuação da Psicopedagogia: 
- Clínicas 
- Instituições escolares 
- Hospitais 
- Empresas 
- Área de pesquisa 
 
Formação em Psicopedagogia: 
Nível de pós-graduação, em geral lato sensu, cujos alunos são graduados em Psicologia, 
Pedagogia, Fonoaudiologia e outras áreas afins. 
 
 
 
A Psicopedagogia procura investigar a forma de aprender ou de não 
aprender de cada indivíduo. 
 
Psicopedagogia
Prevenção e 
tratamento das 
dificuldades da 
aprendizagem
Estuda o sujeito 
em processo de 
aprendizagem
Atender 
crianças que 
não conseguem 
aprender
Psicopedagogia 8.2 
 
 
Enfoques do objeto do estudo da Psicopedagogia, para Golbert (1985): 
 Preventivo: pessoa ser educada, aprender em um sentido amplo. 
 Terapêutico: diagnóstico e tratamento das dificuldades de aprendizagem. 
 
Teorias que embasam a Psicopedagogia: 
- Retomar impasses conceituais subentendidos na Pedagogia e na Psicologia. 
- Com a Pedagogia: envolve o social e o individual em processos transformadores e 
reprodutores. 
- Com a Psicologia: paralelismo entre o físico (observável) e o psíquico (consciência). 
- Filosofia, Neurologia, Sociologia, Linguística e Psicanálise possuem conhecimentos que, 
articulados, devem fundamentar a teoria psicopedagógica. 
- Psicanálise: encarrega-se do mundo inconsciente. 
- Psicologia Social: encarrega-se das relações. 
- Psicologia Genética: analisar o processo construtivo do conhecimento através da interação do 
sujeito. 
- Linguística: linguagem como meio que caracteriza o humano. 
Com base em todas essas outras áreas, a Psicopedagogia consegue compreender o aluno, o 
processo de aprendizagem, da psicologia clínica e da sua prática. 
 
 
A Psicopedagogia nasceu para atender a patologia da aprendizagem, mas ela 
tem sido uma ação preventiva. 
 
 
Funções do Psicopedagogo: 
 Orientação de estudo 
 Acomodação dos conteúdos escolares 
 Desenvolvimento do raciocínio 
 Atendimento de crianças 
 Realizar sua tarefa de pedagogo sem perder os propósitos terapêuticos de sua ação. 
Tanto na área educativa como na saúde, o psicopedagogo tem uma atitude clínica. 
 
Especificidades do trabalho do psicopedagogo 
 Distúrbio de aprendizagem (manifestação de uma perturbação que envolve a 
totalidade da personalidade). 
 A partir de uma perspectiva dinâmica, a evolução do desenvolvimento infantil é 
estudada. 
 O objetivo é levar o sujeito a reintegrar-se à vida. 
 
Origem histórica 
- A preocupação com os problemas de aprendizagem surgiu na Europa, século XIX. 
- A psicopedagogia no Brasil remete-se à Argentina. 
- O pensamento pedagógico argentino é influenciado pela literatura francesa. 
- Janine Mery: origem da psicopedagogia na Europa. 
- George Mauco: fundador do 1º centro médico-psicopedagógico na França. 
- Edouard Claparêde: implantou classes especiais em escolas públicas. 
- Maria Montessori: psiquiatra que elaborou um método de aprendizagem às crianças com 
retardo. Hoje é utilizado em muitas escolas. 
- Século XX: centros de reeducação. 
Psicopedagogia 8.2 
 
- Buenos Aires foi a 1ª cidade argentina a oferecer uma Faculdade de Psicopedagogia. O curso 
passou por 3 momentos: o 1º (ênfase na formação filosófica e psicológica), o 2º (Psicologia 
experimental na fo 
rmação do psicopedagogo) e o 3º momento (curso como é atualmente). 
- Pontos comuns entre Argentina e Brasil: a atividade prática se iniciou antes da criação do 
curso; a prática surgiu da necessidade de contribuir para a resolução do fracasso escolar; 
enfoque terapêutico; vai da prioridade curativa para a preventiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A aprendizagem é um processo que ocorre quando a pessoa produz novas 
respostas, modifica as existentes. 
COLL, PALÁCIOS e MARCHESI (1996) 
 
A aprendizagem é a modificação do comportamento diante de uma 
situação e implica progresso e evolução. A idade cronológica por si só não 
constitui fator de sucesso, é necessário um nível de desenvolvimento 
adequado. 
SOUZA (1972) 
A aprendizagem é um processo que ocorre durante a vida, permitindo 
aquisição de algo novo em qualquer idade. 
BOCK, FURTADO e TEIXEIRA (2002) 
A aprendizagem é ter uma mudança de comportamento após uma 
experiência e depende de três elementos principais: situação estimuladora, 
pessoa que aprende e resposta. 
PILETTI (2008) 
Psicopedagogia 8.2 
 
A família, a escola e a aprendizagem 
A família e a escola contribuem para o desenvolvimento da aprendizagem do indivíduo em 
diversos aspectos. 
A família é quem primeiro proporciona experiências educacionais às crianças, num treino 
realizado conscientemente e, muitas vezes, inconscientemente. 
A criança tem a família como mediadora entre ela e a sociedade. 
As bases da subjetividade, da personalidade e da identidade serão desenvolvidas através das 
interações. 
A família constrói os alicerces do adulto futuro. 
A escola não é apenas um espaço de aprendizagem formal. É também uma oportunidade 
fundamental para a socialização dos jovens. 
Os professores são importantes agentes da educação para a vida e exercício da cidadania. 
A escola é um lugar de oportunidade social. 
 
Dificuldades de aprendizagem: 
 Escrita, leitura, cálculos matemáticos, raciocínio, fala e escuta. 
 Os fatores causadores são de ordem biológica, psicológica, pedagógica e social. 
 As dificuldades apresentam problemas localizados: 
- atividade motora (hiperatividade, hipoatividade, dificuldade de coordenação motora) 
- atenção (baixo nível de concentração) 
- área matemática (problemas com séries, inversão de números, erros de cálculo) 
- área verbal (disgrafias, prejuízos na aquisição de consciência fonológica) 
- emoções (baixa autoestima, dificuldade de interações) 
- memória (dificuldades de fixação e na memorização a longo prazo) 
- percepção (inversão de letras, dificuldade em interpretações, confusão de figuras) 
- sociabilidade (agressividade, retração, inibição) 
 Dentro da escola, quatro fatores podem afetar a aprendizagem: o professor, a relação 
entre os alunos, o método de ensino e o ambiente escolar 
 As dificuldades costumam ser atribuídas a variáveis pessoais (heterogeneidade ou 
lesões cerebrais), variáveis ambientais (ambientes inadequados) e a combinação dos 
dois tipos. 
 Teorias neurológicas (herança, dano cerebral, disfunção cerebral mínima) 
 Teorias sobre déficits de processos psiconeurológicos (perceptivos e linguísticos) 
 Teorias sobre atrasos maturativos (neurológicos e psicológicos) 
 Teorias Integradoras (processamento de informações) 
 Teorias centradas nos ambientes (sociológico e educativo) 
 
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Leitura, escrita e aritmética 
Através de experiências, comprovou-se que o sucesso na aprendizagem da criança depende do 
seu amadurecimento fisiológico, emocional, neurológico, intelectual e social. 
 
Habilidades básicas para aprender 
- Percepção (através dos sentidos, as crianças começam a descobrir o mundo). 
- Esquema corporal (conhecimento do próprio corpo, de suas partes, dos movimentos). 
- Lateralidade (preferência neurológica que se tem por um lado do corpo, no que diz respeito à 
mão, pé, olho e ouvido. Destros, canhotos ou ambidestros). 
- Orientação espacial e temporal (consciência em relação do corpo com o meio). 
- Coordenação visomotora (integração dos movimentos do corpo coma visão). 
- Ritmo (noção de duração e sucessão. Sem ritmo a criança possui uma leitura lenta, silabada e 
sem entonação). 
- Análise e síntese visual e auditiva (visualizar o todo, dividi-lo e juntar as partes novamente). 
- Habilidadesvisuais (movimentos oculares ordenados) 
- Habilidades auditivas (é através da visão e da audição que os símbolos são conduzidos ao 
cérebro). 
- Memórias sinestésicas (capacidade de possuir os movimentos motores necessários para 
grafia). 
- Linguagem oral (pré-requisito básico para alfabetização). 
 
Distúrbio da aprendizagem 
Causas: orgânicas (visuais e auditivas, deficiências motoras, intelectuais, disfunção cerebral); 
psicológicas (desajustes emocionais);pedagógicas (métodos inadequados, falta de 
estímulos); sócio-culturais (falta de estímulo, desnutrição) e dislexia (distúrbio considerado 
causa pois provoca dificuldade na aprendizagem, embora a criança apresente inteligência 
normal e receba estímulos). 
 
Distúrbios de leitura 
 Dislexia 
Definição: Dificuldades específicas na leitura e na escrita. Embora possuam 
inteligência normal, essas crianças não leem com a mesma facilidade que seus colegas. 
Familiares da criança tende a ter as mesmas s dificuldades (hereditariedade). 
Sinais: demora a aprender a falar, a amarrar o sapato, reconhecer horas, chutar bola, 
pular corda, tem dificuldade para ordenar as letras do alfabeto, meses do ano, 
distinguir esquerda da direita, dificuldade incomum para lembrar a tabuada, tempo 
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maior para desenvolver as quatro operações, demonstra insegurança, confunde 
informações. 
A criança com dislexia é considerada desatenta, preguiçosa e costumam abandonar os 
estudos ou reprovar. 
Sugestões para ajudar: estabelecer horários, organizar objetos em sequencia de uso, 
ler histórias 
 
Distúrbios da escrita: 
 Disgrafia 
Definição: Dificuldade em escrever aquilo que vê, traço lento e letras, em geral, 
ilegíveis. 
A criança não possui defeito visual nem motor, nem comprometimento neurológico, 
mas não possui coordenação motora para captar o que viu. 
Sinais: texto desordenado, não respeita margens, amontoa letras, distorção das 
formas de algumas letras, dificuldade no alinhamento da escrita. 
Sugestões para ajudar: atendimento individualizado complementado o da escola, 
conscientizar o aluno do problema, na avaliação escolar dar mais ênfase à expressão 
oral, evitar repreender a criança. 
 
 
 Disortografia 
Definição: Incapacidade de transcrever corretamente a linguagem oral. 
Sinais: Troca de letras (f/v, p/b, ch/j); troca de sílabas semelhantes (ão/am); omissões, 
adições e inversões de letras; fragmentações e junções de palavras. 
Sugestões para ajudar: memória visual estimulada constantemente, não adianta 
exigir que a criança escreva várias vezes a palavra neste caso, auxílio positivo. 
 
 Erro de formulação e sintaxe 
Definição: a criança consegue ler com fluência e apresenta linguagem oral perfeita, 
mas não consegue escrever cartas, histórias e nem dar respostas escritas nas provas. 
Sinais: desordem na formulação escrita, dificuldade em registrar o pensamento 
usando símbolos e letras, uso incorreto de verbos e pronomes. 
Sugestões para ajudar: encaminhar para tratamento adequado pois causa grande 
frustração, quando a criança sabe que é capaz mas não pode realizar a atividade 
quando é solicitada para transferir seu conhecimento oral para escrita. 
 
Distúrbios de aritmética 
 Discalculia 
Definição: Deficiência na identificação de símbolos, de cálculo e concepções. 
Sinais: incapacidade para estabelecer correspondência com os números, fazem 
contagem sem sentido, sabe contar oralmente mas não identifica o símbolo que 
representa aquele numero, incapacidade de executar operações aritméticas, 
compreender os princípios de medidas. 
Sugestões para ajudar: atendimento individualizado, não corrigir o aluno 
constantemente perante a turma, não ignorar a dificuldade da criança. 
 
Distúrbios da fala 
 Dislalia 
Definição: Falhas na aticulação onde a origem pode ser orgânica (pode ser 
proveniente de lábio leporino, defeitos no arco dental )ou funcional (como a criança 
não saber mudar a língua e o lábio para falar). 
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Sinais: Omissão, substituição, distorção ou acréscimo de sons nas palavras. 
Sugestão para ajudar: exame fonético, reconstituição da história do dislálico, exame 
dos órgãos envolvidos na fala. 
 Mudez, atraso de linguagem, problemas de articulação, disartria, problemas de 
fonação, distúrbio de ritmo como a gagueira e afasia. 
 
TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade 
 
Definição: problema de saúde mental que tem como característica básica a desatenção, 
acompanhada ou não da hiperatividade e impulsividade. Pode levar a problemas emocionais, 
de relacionamento profissional e social e baixo desempenho escolar. A maioria dos indivíduos 
com esta desordem terá sintomas, em maior ou menor grau, por toda a vida. 
Sintomas: curto período de atenção, impulsividade, hiperatividade. É necessária a presença 
de sintomas em pelo menos dois lugares diferentes, como a escola e a casa da criança. 
Diagnóstico: para ser realizado, as perturbações precisam estar presentes por pelo menos 6 
meses e ter aparecido pela primeira vez antes dos sete anos. 
Tratamento: existem várias abordagens terapêuticas, entre elas a medicamentosa. Escola, 
família e meio social trabalhando juntos. Deve ser uma combinação de medicamentos, 
orientação aos pais e professores, além das técnicas específicas que são ensinadas ao 
indivíduo. 
 
A criança com TDH apresenta outros problemas de comportamento: 
 
 
 
 
T.D.A.H, Tipo Combinado: seis ou mais sintomas de desatenção e seis ou mais sintomas 
de impulsividade, persistentes há pelo menos seis meses. 
 
T.D.A.H, Tipo Predominante Desatento: seis ou mais sintomas de desatenção e 
menos de seis sintomas de impulsividade, persistentes há pelo menos seis meses. 
 
Ansiedade
Depressão
Bipolaridade
Outras emoções negativas
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T.D.A.H, Tipo Hiperativo Impulsivo: menos de seis sintomas de desatenção e seis ou mais de 
impulsividade, persistentes há pelo menos seis meses. 
 
 
 
 
Psicopedagogia Escolar 
 
 
 
 
 
 
Assistência aos educadores da escola 
para melhoria do processo ensino-
aprendizagem. 
Prevenção dos problemas de 
aprendizagem.
Construção do espaço adequado às 
condições de aprendizagem de forma 
a evitar problemas futuros.
Condições para que a escola descubra novas 
estratégias para incluir o aluno com 
dificuldades no contexto escolar.
Intervenção psicopedagógica visando à 
solução de problemas de aprendizagem em 
espaços institucionais.
Compreensão das necessidades do aluno e 
espaço para que a escola viabilize os 
recursos para atender essas necessidades.
Psicopedagogia 8.2 
 
Refletir pedagogicamente é procurar compreender a forma como o 
aluno está utilizando os elementos do seu sistema cognitivo e 
emocional para aprender. 
 
Psicopedagogia Clínica 
- o papel do profissional clínico é escutar e traduzir, é ser testemunha atenta que 
valida a pPvra do paciente. 
- o profissional deve ser imparcial para interpretar o paciente. 
- o olhar do psicólogo deve ser esclarecedor e sem julgamentos. Sem julgamentos, a 
aceitação flui naturalmente, sendo esse o primeiro passo para o caminho da cura. 
- como ferramentas para identificar as causas dos problemas de 
aprendizagem o psicopedagogo deve usar as provas operatórias de Piaget, provas 
projetivas (desenhos), entrevista operativa. 
 
A Psicopedagogia busca conhecimento em diversas áreas de 
conhecimento, além da psicologia e da pedagogia, como: 
 
 Noções de linguística  explicar o desenvolvimento da linguagem 
humana e sua aquisição. 
 Noções de desenvolvimento neurológico  disfunções que acabam 
dificultando a aprendizagem. 
 Noções filosóficas e sociológicas: entendimento sobre a visão do 
homem, seus relacionamentos a cada momento histórico e sua 
concepção de aprendizagem. 
 
Existem duas modalidades de atuação psicopedagógica: 
1 – Preventiva, com o objetivo de minimizar ou evitar os problemas de aprendizagem dentro 
da escola. 
2 – Clínico-Terapêutica, onde são encaminhados apenas alunos com maiores 
comprometimentos,que não podem ser resolvidos na escola. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Psicopedagogia 8.2 
 
Psicopedagogia Hospitalar 
- Alternativa de apoio educacional psicopedagógico ao paciente interno. 
- Direito de toda criança e adolescente à cidadania e os respeito às pessoas com necessidades 
educacionais especiais, dando o direito de todos terem oportunidades iguais. 
 
 
 
 
 
 
O psicopedagogo faz a diferença porque traz o sentimento de 
valorização da vida, amor próprio, autoestima, aceitação e 
segurança. 
 
Psicopedagogia Organizacional 
- Forma pela qual as organizações constroem e organizam o conhecimento e a rotina em torno 
de suas atividades e culturas. 
- A atuação está direcionada para o desenvolvimento individual e coletivo do corpo de 
funcionários. 
- Favorece a qualidade dos processos de recrutamento, seleção e organização de pessoal. 
 
 
Avaliação psicopedagógica 
o É um momento de transição para intervenção. 
o O psicopedagogo deve possuir conhecimentos multidisciplinares, pois interpretará 
dados nas seguintes áreas: auditiva, visual, motora, intelectual, cognitiva, acadêmica e 
emocional. 
o Através dos conhecimentos multidisciplinares é feita a escolha da metodologia, ou 
seja, do processo corretor para superar as inadequações do aprendente. 
 
Para Oliveira, organizar uma avaliação é: 
 Entrevista com os pais ou responsáveis para identificar os motivos das 
queixas. 
 Definição de objetivos, material, tempo, horário e hipóteses para uma 
melhor observação dos sintomas. 
 Investigação do processo das queixas, verificando a veracidade ou a 
rejeição. 
 
 
A
C
ID
EN
TE
S Domésticos:
queimaduras, 
quedas, feridas.
Externos: 
suicídio, 
estupros, 
espancamento. M
Á
 F
O
R
M
A
Ç
Ã
O Afecções 
ósseas, 
nefrológicas, 
neurológicas, 
musculares, 
dentre outras. N
A
SC
IM
EN
TO Debilidade 
motora 
cerebral, 
poliomielite, 
tumores.
Psicopedagogia 8.2 
 
Para Weiss, a realização da avaliação é: 
 Sondagem horizontal (levantamento atual quanto ao desempenho do 
sujeito no seu jeito de viver, no processo escolar e no universo simbólico. 
 Sondagem vertical (história de vida do sujeito, análise de laudos 
anteriores, relatórios clínicos e escolares). 
 
Para Visca, esse trabalho clínico: 
 Observa a interação entre cognitivo e afetivo. 
 Consulta inicial com pais ou responsáveis para obter dados pessoais, 
motivo da procura de um psicopedagogo, expectativa da família, 
esclarecimento sobre o trabalho a ser realizado e definição de horários. 
 Realização da Entrevista Operativa Convergente de Aprendizagem (EOCA). 
Para que os pais não atrapalhem, mesmo que inconscientemente, com 
suas opinião, este autor começa o diagnóstico através do EOCA, que 
procura investigar o modelo de aprendizagem do sujeito. 
 
Para Bossa, o diagnóstico clínico: 
 Entrevistas e provas psicomotoras, de linguagem, de nível mental, 
pedagógicas, de percepção, projetivas e outras. 
 Realização de devolutivas para escola e família. 
 Objetivo de superar dificuldades encontradas na avaliação. 
 Orientar pais e professores. 
 Entender o paciente com profundidade.

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