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envio do teste_ PSA 2021_2 PSA 6937-00

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23/10/2021 21:38 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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 Revisar envio do teste: PSA 2021/2PSA 6937-00 CONTEÚDO
Usuário anna.nascimento3 @aluno.unip.br
Curso PSA
Teste PSA 2021/2
Iniciado 23/10/21 15:52
Enviado 23/10/21 22:37
Data de vencimento 26/10/21 01:00
Status Completada
Resultado da tentativa 7,5 em 10 pontos  
Tempo decorrido 6 horas, 44 minutos
Autoteste O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor.
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Leia o texto a seguir. 
O brasileiro tem fama de ser solidário nas situações mais extremas, mas não cultiva
tradicionalmente o hábito de doar tempo, dinheiro e objetos para causas importantes. No
relatório World Giving Index 2019, estudo internacional que mede o nível de solidariedade das
nações, o Brasil aparece em 74º lugar entre 126 países. O ranking é feito pela Charities Aid
Foundation e é representado, no Brasil, pelo IDIS (Instituto para o Desenvolvimento do
Investimento Social). 
Em tempos de covid-19, contudo, a solidariedade se manifestou no cotidiano de pessoas,
empresas e outras organizações da sociedade, criando uma rede de apoio para muitos
trabalhadores informais, pequenos empreendedores, pro�ssionais autônomos e trabalhadores
que perderam a fonte de renda. Até o �nal de junho de 2020, 425 mil pessoas e instituições
haviam doado quase R$6 bilhões para o combate aos efeitos da pandemia, segundo o Monitor
de Doações Covid-19, que registra, em tempo real, o volume em dinheiro doado para essa causa. 
A solidariedade é uma maneira de a sociedade participar das mudanças que precisam ser feitas
no mundo. A ideia é que, se cada um �zer a sua parte, por menor que ela seja, podemos juntos
ajudar a reduzir as vulnerabilidades às quais estão sujeitos brasileiros e brasileiras que vivem na
pobreza, com fome, sem teto e sem alguém com quem possam contar. Fazendo isso, ajudamos a
criar uma sociedade mais justa e mais segura para todos nós. 
Ser solidário não exige, necessariamente, um grande esforço. Ao contrário, qualquer ato conta, e
muito.
Disponível em <https://meubolsoemdia.com.br/Materias/solidareidade-na-pandemia>.
Acesso em 03 ago. 2021. 
 
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS
0 em 0,5 pontos
http://company.blackboard.com/
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https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_28560_1&content_id=_439332_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
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23/10/2021 21:38 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada:
e. 
Com base na leitura, avalie as a�rmativas.
I. Os atos de solidariedade cresceram durante a pandemia, con�rmando o estereótipo do
brasileiro solidário e melhorando a posição do país no ranking do World Giving Index.
II. Durante a pandemia, a sociedade brasileira tem revelado a solidariedade por meio de
atos direcionados a grupos vulneráveis.
III. Uma sociedade justa é caracterizada por atos solidários que envolvem doações
�nanceiras e por ações que evidenciam a empatia pelo outro.
É correto o que se a�rma em
I, II e III. 
Pergunta 2
Leia o meme e o texto a seguir. 
 
Disponível em <https://pt.dopl3r.com/memes/engra%C3%A7ado/as-pessoas-deveriam-ante
s-de-compartilhar-pesquisar-se-as-frases-atribuidasa-pessoasfamosas-realmente-pertence
m-a-elas-d-pedro/102625/>. Acesso em 21 jul. 2021.
 
0,5 em 0,5 pontos
23/10/2021 21:38 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Fake news são notícias e informações falsas — ou modi�cadas — veiculadas na internet com o
propósito de manipular pessoas e eventos. Elas também estão ligadas ao sensacionalismo, que
visa a chamar a atenção e a obter “likes” para gerar lucro.
Segundo pesquisa do Instituto Reuters para o estudo do Jornalismo, as redes sociais são a maior
fonte de notícias para os brasileiros. E isso só aumenta, já que o percentual de pessoas que usam
as redes sociais como fonte de notícias foi de 47% em 2013 para 72% em 2016.
Isso mostra que a repercussão de uma notícia falsa pode atingir inúmeras pessoas em poucos
minutos e acarretar prejuízos morais e até mesmo �nanceiros.
Algumas pessoas acreditam que as fake news prejudicam apenas pessoas públicas, mas isso não
é uma regra. É o caso de uma mulher em São Paulo que foi espancada até a morte depois de ter
sido acusada de sequestrar e matar crianças para fazer magia negra. Os boatos associavam seu
nome e sua imagem ao crime; só após sua morte a verdade apareceu.
Outra situação envolvendo fake news foi a da vereadora Marielle Franco, que teve seu nome
vinculado a mentiras com o intuito de desquali�car sua imagem. Uma das notícias foi a de que
ela seria casada com um tra�cante e eleita por uma das maiores facções criminosas do país, o
Comando Vermelho. Contudo, tais informações eram inverídicas. 
 
Disponível em <https://foconoenem.com/fake-news-redacao-enem/>. Acesso em 20 jan.
2019.
  
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as a�rmativas.
I. O meme, para criticar a propagação de fake news, apoia-se, ironicamente, em uma citação
falsa.
II. O meme e o texto apresentam discursos antagônicos, pois o primeiro mostra que as
notícias falsas podem ser simples brincadeira.
23/10/2021 21:38 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: c. 
III. O texto alerta para a necessidade de se checar a fonte das informações, pois as fake
news podem trazer prejuízo à sociedade.
É correto o que se a�rma apenas em
I e III.
Pergunta 3
Leia a charge e o texto a seguir.
Celular e tablets para crianças: passar muito tempo usando
eletrônicos pode prejudicar o desenvolvimento
Michelle Roberts (BBC News)
Deixar uma criança pequena passar muito tempo usando tablets, celulares e
outros eletrônicos com telas pode atrasar o desenvolvimento de habilidades de
linguagem e sociabilidade, de acordo com o estudo canadense.
A pesquisa, que acompanhou cerca de 2,5 mil crianças de 2 anos de idade, é
a mais recente evidência no debate sobre quanto tempo de uso de telas é
seguro para crianças. (...) Mães foram consultadas, entre 2011 e 2016, sobre
o tempo de uso de telas e preencheram questionários sobre as habilidades e o
desenvolvimento de seus filhos quando tinham 2, 3 e 5 anos.
Isso incluiu assistir a programas de TV, filmes ou vídeos, jogar videogames e
usar computador, tablet, celular ou qualquer aparelho com uma tela.
Com a idade de 2 anos, as crianças passavam em média 17 horas em frente a
telas por semana. Isso aumentou para cerca de 25 horas aos 3 anos, mas caiu
para cerca de 11 horas aos 5 anos, quando as crianças começam a escola
primária.
As descobertas, publicadas no periódico JAMA Pediatrics, sugerem que há
aumento do tempo de uso de telas antes que qualquer atraso no
desenvolvimento seja notado (...).
Mas não está claro se o aumento do uso de telas é diretamente responsável.
O maior tempo da tela pode ser um aspecto simultâneo a outros ligadosao
0,5 em 0,5 pontos
23/10/2021 21:38 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: d. 
I. O texto e a charge apresentam uma crítica acerca da
influência do uso das tecnologias nas relações
interpessoais entre as crianças.
II. O objetivo da tirinha é mostrar que o uso de celulares
pode ser uma brincadeira produtiva e interativa.
III. O texto indica que o uso excessivo e inadequado das telas
pode influenciar negativamente no desenvolvimento
infantil.
atraso no desenvolvimento, como a forma com que a criança é educada e o
que a criança faz no restante do seu tempo de lazer.
Os cientistas indicam que, quando as crianças pequenas estão olhando para
telas, elas podem estar perdendo oportunidades de praticar e dominar outras
habilidades importantes.
Em teoria, isso poderia atrapalhar interações sociais e limitar o tempo com que
as crianças passam correndo e praticando outras habilidades físicas.
Mesmo sem provas concretas de danos, a cientista Sheri Madigan e seus
colegas, autores do estudo, dizem que, ainda assim, faz sentido limitar o
tempo de uso de telas das crianças e garantir que isso não atrapalhe as
"interações interpessoais ou o tempo em família".
(...) "Ainda precisamos de mais pesquisas para dizer se crianças são mais
vulneráveis aos danos causados pelo uso de telas e qual impacto que isso
pode ter na sua saúde mental", disse Bernadka Dubicka, do Royal College of
Psychiatrists.
"Também precisamos avaliar os efeitos de diferentes tipos de conteúdo,
porque há também formas positivas de usar telas".
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/geral-47036386>. Acesso em 29 jun. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
I e III, apenas.
Pergunta 4
Leia o texto a seguir.
Capoeira
Gustavo Pereira Côrtes
0 em 0,5 pontos
23/10/2021 21:38 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta
Selecionada:
d.
Dança, luta ou jogo de origem negra, a capoeira foi introduzida no Brasil pelos
escravos bantos de Angola, tendo se difundido com grande intensidade no
Nordeste do Brasil, especialmente nas capitanias da Bahia e de Pernambuco,
durante o período colonial. Marcada por movimentos que imitavam animais,
era utilizada como instrumento de defesa pessoal. Seu nome refere-se às
antigas roças, conhecidas por capoeiras, onde os negros realizavam seus
treinos. Após a abolição, a capoeira foi marginalizada, sendo reprimida pela
polícia da época.
Em Recife e, também, no Rio de Janeiro, não há um estilo sincronizado, sendo
considerada um jogo de rua, uma malandragem. Na Bahia, assume um caráter
especial, uma vez que é marcada pala presença de cantigas de roda e pelo
uso de berimbaus e pandeiros, o que lhe confere um aspecto amigável e
menos ofensivo.
Atualmente, vulgarizou-se e pode ser encontrada em todo o país, relacionada
a atividades ligadas ao esporte e à educação. A indumentária é simples, com
calças largas e cordões amarrados na cintura, que indicam o estágio no qual o
participante se insere.
CORTES, Gustavo. Dança, Brasil: festas e danças populares. Belo Horizonte: Leitura, 2000.
 
Com base no texto e nos seus conhecimentos, assinale a alternativa correta.
Segundo o autor, a capoeira é uma mistura de jogo, dança e luta que foi
inventada no Brasil por escravos angolanos.
Pergunta 5
Leia a imagem e o texto a seguir.
0,5 em 0,5 pontos
23/10/2021 21:38 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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I. A difusão de fake news e de informações incoerentes
sobre o processo pandêmico do Covid-19 colaboram para
o acometimento da saúde física e mental da população.
II. A suspeita de infecção pelo coronavírus pode favorecer o
desenvolvimento de comportamentos obsessivo-
compulsivos, como a verificação quase contínua da
temperatura corporal.
III. A redução do contato interpessoal, observado pelo
fechamento de escolas e universidades e pelo isolamento
social, tem contribuído para o aumento do estresse na
população em geral.
A rápida disseminação do novo coronavírus por todo o mundo, as incertezas
sobre como controlar a doença e sobre sua gravidade, além da
imprevisibilidade acerca do tempo de duração da pandemia e dos seus
desdobramentos, caracterizam-se como fatores de risco à saúde mental da
população geral (Zandifar & Badrfam, 2020). Esse cenário parece agravado
também pela difusão de mitos e informações equivocadas sobre a infecção e
as medidas de prevenção, assim como pela dificuldade da população geral em
compreender as orientações das autoridades sanitárias (Bao, Sun, Meng, Shi,
& Lu, 2020). Nesse sentido, videoclipes e mensagens alarmantes sobre a
Covid-19 têm circulado em mídias sociais, por meio de smartphones e
computadores, frequentemente provocando pânico (Goyal et al., 2020). Da
mesma forma, notícias falsas vêm sendo compartilhadas (Barros-Delben et al.,
2020; Shimizu, 2020), por vezes contrariando as orientações de autoridades
sanitárias e minimizando os efeitos da doença. Isso parece contribuir para
condutas inapropriadas e exposição a riscos desnecessários, pois os
comportamentos que as pessoas apresentam estão ligados à compreensão
que têm acerca da severidade da Covid-19 (Shojaei & Masoumi, 2020).
Pessoas com suspeita de infecção pelo novo coronavírus podem desenvolver
sintomas obsessivo-compulsivos, como a verificação repetida da temperatura
corporal (Li et al., 2020b). A ansiedade em relação à saúde também pode
provocar interpretação equivocada das sensações corporais, fazendo com que
as pessoas as confundam com sinais da doença e se dirijam
desnecessariamente a serviços hospitalares, conforme ocorreu na pandemia
de influenza H1N1, em 2009 (Asmundson & Taylor, 2020). Ademais, medidas
como isolamento de casos suspeitos, fechamento de escolas e universidades e
estabelecimento de distanciamento social de idosos e outros grupos de risco,
bem como quarentena, acabam por provocar diminuição das conexões face a
face e das interações sociais rotineiras, o que também pode consistir em um
estressor importante nesse período (Brooks et al., 2020; Zandifar & Badrfam,
2020; Zhang, Wu, Zhao, & Zhang, 2020b).
Disponível em <https://www.scielo.br/j/estpsi/a/L6j64vKkynZH9Gc4PtNWQng/?lang=pt>. Acesso em 03 ago. 2021.
 
Com base na figura e no texto apresentados, avalie as afirmativas.
23/10/2021 21:38 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70955446_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&return_co… 8/32
Resposta Selecionada: e. 
IV. O objetivo da figura é mostrar as atividades que podem
melhorar a saúde mental, que foi afetada pela pandemia.
É correto o que se afirma apenas em
I, II e III.
Pergunta 6
Observe a pintura de Kevin Lee, intitulada “A invisibilidade da pobreza'', e leia
o texto a seguir.
Falta de dados reflete invisibilidade da população em situação de rua
no Brasil
CNN, São Paulo – 01.06.2021
"Eu até me emociono quando me fazem essa pergunta, porque dói muito ver
a pessoa em situação de rua. Pra mim, dói muito". Poucas pessoas que não
experimentaram o que é dormir sem um teto sobre a cabeça poderiam dar
uma resposta como essa. O músico Wellington Antônio Vanderlei sabe bem o
que é isso e, entre suas idas e vindas na rua desde a adolescência, é certeiro
quando responde qual o sentimento relegado à população que vive sem ter
onde morar. "Ah, o sentimento é que você é invisível mesmo, né?".
Invisível aos olhos da sociedade e, muitas vezes, também aos olhos do poder
público. As discussões a respeito do adiamento do censo populacional que
seria realizado neste ano lançaramluz sobre a importância de pesquisas para
a formulação de políticas públicas. Políticas essas que reduzem os níveis de
0,5 em 0,5 pontos
https://www.cnnbrasil.com.br/tudo-sobre/censo
23/10/2021 21:38 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70955446_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&return_co… 9/32
Resposta Selecionada: e. 
I. A imagem e o texto jornalístico apresentam discursos
antagônicos, pois o artista enfatiza, com seus traços, a
visibilidade de um menino pobre, e a matéria aponta que
as pessoas em situação de rua são ora visíveis, ora
invisíveis.
II. Segundo o texto, as pessoas em situação de rua são
pouco visíveis ao poder público, e isso implica a criação
insuficiente de políticas direcionadas a elas.
III. O objetivo da imagem é mostrar que o menino, mesmo
pobre, pode ter ascensão social, representada pela
escada e pela rampa.
IV. De acordo com o texto, a pandemia aumentou a
visibilidade das pessoas que moram na rua porque gerou
mais ações de solidariedade.
desigualdade, combatem a fome, o desemprego, o abandono escolar e tantos
outros gargalos sociais. O problema é que quem vive na rua não entra nas
estatísticas do Censo.
A única vez em que foi realizado um levantamento nacional exclusivamente
sobre a população em situação de rua foi em 2008, quando foram registradas
informações extremamente relevantes e até inesperadas, como o fato de que
70% dessa população tinha algum tipo de trabalho. Outros dados, nem tão
inesperados assim: 67% dessas pessoas eram negras, retrato do racismo e da
desigualdade no nosso país.
O que o país tem de mais recente sobre a população em situação de rua é
uma estimativa produzida por Marcos Natalino, pesquisador do Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que projetou 222 mil pessoas vivendo
nas ruas do Brasil até março do ano passado. O cenário, é claro, agravou-se
durante a pandemia.
"Agora, na pandemia, eles são visíveis à medida que, quando fecha a cidade,
menos pessoas circulam pelas ruas. Os únicos que circulam nas ruas são eles.
Então, é um jogo. Ora eles são visíveis, ora eles são invisíveis. Quando
incomodam, são visíveis. Quando não incomodam a ordem estabelecida, são
invisíveis", opina o padre Júlio Lancellotti, que há anos é uma referência no
apoio a quem vive nas ruas.
Disponível em <https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2021/06/01/podcast-entre-vozes-alerta-para-invisibilidade-de-
quem-vive-em-situacao-de-rua>. Acesso em 25 jul. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma somente em
II.
https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2021/01/13/especialistas-veem-aumento-de-populacao-de-rua-mas-nao-ha-dados-oficiais
23/10/2021 21:38 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70955446_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&return_c… 10/32
Pergunta 7
VOTO DE SILÊNCIO
INTROVERTIDOS E ENTREGUES ÀS TELAS
Leia o texto.
O último paradoxo da vida moderna: por que ficamos presos ao
celular, mas odiamos falar por telefone? 
Não deixe uma ligação rápida arruinar uma longa e confusa série de
mensagens de WhatsApp 
Sílvia Lopez – 01/06/2019
Para iniciar um texto, Hemingway dizia a si mesmo: “Escreva a frase mais
verdadeira que você conhece”. Neste caso, seria: a psicóloga Cristina Pérez,
do Siquia, respondeu por meio de mensagens de áudio às perguntas que lhe
enviamos por e-mail. Essa curiosidade metajornalística não tem importância
nem altera a qualidade de suas respostas, só ilustra a variedade e a fluidez de
opções com as quais podemos nos comunicar hoje. Recebemos um e-mail?
Respondemos com um áudio. Chegou um áudio de WhatsApp? Respondemos
com um texto. Recebemos um telefonema? Não respondemos. Esperamos.
Esperamos. E escrevemos: “Você me ligou? Não posso falar, é melhor me
escrever”. O paradoxo do grande vício do século XXI é que estamos presos ao
celular, mas temos fobia das ligações telefônicas.
É uma tendência mais presente entre os mais jovens, mas comum em todas
as faixas etárias: só na Espanha, o uso diário de aplicativos de mensagens
instantâneas como WhatsApp, Telegram e Facebook Messenger é quase o
dobro do uso de ligações por telefone fixo e celular, segundo o Relatório da
Sociedade Digital na Espanha de 2018, da Fundação Telefónica. Não só
preferimos as mensagens instantâneas aos telefonemas, como também
preferimos essas mensagens a interagir com outras pessoas. Ou pelo menos
foi o que 95,1% da população espanhola disse preferir (o cara a cara só tem
86,6% de popularidade). A ligação telefônica − que, até não muito tempo
atrás, esperávamos com alegria ou tolerávamos com resignação, mas nunca
evitávamos com uma rejeição universal – tornou-se uma presença intrusiva e
incômoda, perturbadora e tirânica, mas por quê? “Uma das razões é que
quando recebemos uma ligação, ela interrompe algo que estávamos fazendo,
ou simplesmente não temos vontade de falar nesse momento”, explica a
psicóloga Cristina Pérez. “Por outro lado, também exige de nós uma resposta
imediata, ao contrário do que ocorre na comunicação escrita, que nos permite
pensar bem no que queremos dizer. E a terceira razão seria o fato de não
poder saber de antemão qual será a duração do telefonema”, acrescenta.
Perder tempo em um telefonema é uma perspectiva assustadora. No entanto,
segundo um relatório mundial da Deloitte, consultamos nossas telas mais de
40 vezes ao dia, e uma de cada quatro pessoas faz isso entre 100 e mais de
200 vezes.
0,5 em 0,5 pontos
23/10/2021 21:38 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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COMO CORTAR A LIGAÇÃO
ADEUS À DIALÉTICA?
Talvez a coisa mais valiosa que nosso interlocutor exija em uma ligação não
seja o tempo, e sim a concentração. Será que o ódio de falar por telefone
poderia ser sintoma de um problema mais profundo, como um distúrbio de
déficit de atenção? “Em princípio não”, responde a psicóloga. Mas “sim, é
possível que uma pessoa com déficit de atenção tenha dificuldade para manter
uma longa conversa telefônica e até mesmo que às vezes perca o fio da
meada e volte sua atenção para outra coisa, assim como lhe ocorreria em uma
conversa frente a frente, mas isso não quer dizer que desenvolva um ódio de
falar por telefone”.
Cristina Pérez alerta: “Sim, pode ser sinal de uma personalidade introvertida.
O imediatismo de um telefonema faz com que as pessoas introvertidas não se
sintam confortáveis neles. São pessoas que dependem muito da observação e,
por telefone, não podem examinar a expressão do interlocutor. Se uma
interação social já é incômoda para elas, é muito pior quando não têm essa
ajuda visual que utilizam tanto. De fato, esse tipo de personalidade prefere a
comunicação escrita à falada”.
Infelizmente, para esses introvertidos, não há uma fórmula que os libere de
todos os telefonemas, embora o identificador do número que está ligando lhes
dê certa autoridade. “Quando você recebe uma ligação, é você que decide se
é o momento de atendê-la ou de deixá-la para mais tarde”, assinala a
psicóloga. “Se você decidir atendê-la e precisar cortá-la, a melhor maneira de
fazer isso é de forma assertiva (estabelecendo limites, embora inicialmente
isso nos custe um pouco, já que podemos pensar que a outra pessoa ficará
chateada, mas é questão de treinamento e paciência), só que você também
deve detectar qual é o momento certo para cortar”.
O problema não é apenas que nosso interlocutor queira falar ad infinitum. Ele
muitas vezes quer de nós uma resposta rápida, se for, por exemplo, um
telefonema de trabalho. O terror de não ter tempo para pensar o que
devemos responder também nos impede de atender o telefone. A psicóloga
também tem um truque para esses casos: “Se pedem uma resposta imediata
que nesse momento você não pode dar, uma frase muito útil é ‘vou pensarcom calma e amanhã conversamos’, já que se não temos certeza quanto a
uma resposta, o melhor é adiá-la, porque o imediatismo nos faz agir
impulsivamente e é possível que depois nos arrependamos da resposta dada”.
A aversão à conversa da chamada “geração muda” poderia ter mais
consequências do que apenas evitar as reuniões sociais. “O preço a pagar por
nascer nesta geração é, muitas vezes, a falta de habilidade na hora de iniciar
ou manter uma conversa, embora essas pessoas possam passar horas e horas
no celular, porque estão mais concentradas naquilo que seu dispositivo lhes
pode oferecer (o que às vezes será uma conversa com outra pessoa, mas não
frente a frente). São gerações nas quais o vício por novas tecnologias está na
ordem do dia, e o problema não é apenas que não valorizem o quanto uma
boa conversa pode ser enriquecedora. Os efeitos do uso excessivo do
celular afetam também sua personalidade, já que são pessoas com baixa
tolerância à frustração e com necessidade de um reforço social contínuo, que
ocorre através das curtidas. Em suma, a tecnologia é boa desde que seja
usada de forma compatível com a vida cotidiana da pessoa, ou seja, quando
não interferir em sua vida social, trabalhista ou pessoal”, destaca a psicóloga.
23/10/2021 21:38 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: b. 
I. De acordo com a pesquisa, falar ao telefone ou encontrar
alguém pessoalmente são ações indesejadas pela maioria
da população.
II. O paradoxo apontado no texto refere-se ao fato de as
pessoas alternarem diversos formatos de respostas às
mensagens do dia a dia.
III. De acordo com a psicóloga, o telefonema apresenta, para
muitas pessoas, a desvantagem de exigir uma resposta
imediata e de interromper o que se está fazendo no
momento.
Disponível em <https://brasil.elpais.com/brasil/2019/06/01/tecnologia/1559392400_168692.html?utm_source=Facebo
ok&ssm=FB_BR_CM&fbclid=IwAR0tUqfDyfynJW1aheWqEnGYU1GxGvsGbJmdxD63FnvmY-jCT7CAkjKswWs#Echobox=
1625268988>. Acesso em 06 jul. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
III, apenas.
Pergunta 8
Leia a charge a seguir.
0,5 em 0,5 pontos
23/10/2021 21:38 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70955446_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&return_c… 13/32
Resposta Selecionada: c. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas e a relação proposta entre elas.
I. A charge mostra, metaforicamente, que, quanto maior o degrau, mais
valoroso é o sucesso alcançado.
PORQUE
II. Os talentos são diferentes e inatos, o que valida a ideia de ascensão social
natural.
Assinale a alternativa correta.
As asserções I e II são falsas.
Pergunta 9
Leia os quadrinhos e a notícia.
0,5 em 0,5 pontos
23/10/2021 21:38 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70955446_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&return_c… 14/32
IBGE aponta desigualdade de acesso à internet entre estudantes
Alunos de escolas públicas têm mais dificuldade de conexão; o
celular é meio utilizado pelos alunos de todas as redes
Karla Dunder, do R7 – 14.04.2021
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta quarta-
feira (14) os dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional de Amostra de
Domicílios Contínua) que analisa o uso da televisão e da internet pelas famílias
brasileiras. Os números são referentes a 2019 e indicam que estudantes de
escolas particulares têm mais acesso à internet que aqueles da rede pública.
A pesquisa aponta diferenças sociais de acesso à internet em 2019 e que
ficaram mais evidentes após a pandemia de covid-19, que impôs isolamento
social e ensino remoto. De acordo com os dados da Pnad de 2019, 88,1% dos
estudantes brasileiros acessaram a internet. No entanto, a pesquisa mostra
uma diferença social: 98,4% dos estudantes da rede privada tiveram acesso à
rede e esse percentual entre os estudantes da rede pública de ensino foi de
83,7%.
A Pnad também aponta diferenças de acesso por região do país. Nas regiões
Norte e Nordeste, o percentual de estudantes da rede pública que utilizaram a
internet foi de 68,4% e 77,0%, respectivamente; nas demais regiões, esse
percentual variou de 88,6% a 91,3%. A distância fica ainda maior
quando apenas os estudantes da rede privada são analisados; o percentual de
uso ficou acima de 95,0% em todas as regiões, "alcançando praticamente a
totalidade dos estudantes nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste".
O acesso à internet pelo celular é o meio mais comum a todos os estudantes
tanto na rede pública (96,8%) quanto na rede privada (98,5%). A diferença
volta quando o foco está na posse do aparelho. Nas escolas particulares,
92,6% dos alunos tinham telefone celular para uso pessoal; esse percentual
era de apenas 64,8% entre aqueles da rede pública. A maior diferença ocorreu
https://noticias.r7.com/educacao/pesquisa-internet-foi-o-maior-problema-das-escolas-em-2020-10032021
https://noticias.r7.com/educacao/36-dos-estudantes-tiveram-dificuldade-com-a-internet-06112020
23/10/2021 21:38 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70955446_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&return_c… 15/32
Resposta Selecionada: e. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. Os quadrinhos mostram, com humor, a importância que a
internet tem atualmente como fonte de pesquisa para os
mais variados assuntos.
II. O uso da internet pelos estudantes brasileiros revela
desigualdades entre as regiões brasileiras e entre alunos
de escolas particulares e de escolas públicas.
III. De acordo com a pesquisa, mais de 90% dos estudantes
da rede pública não utilizam a internet para o estudo:
usam essa rede apenas para assistirem a vídeos e a
programas de entretenimento.
IV. A intenção dos quadrinhos é mostrar que, em qualquer
situação, as informações encontradas no Google são
verdadeiras.
na região Norte: apenas 47,5% de estudantes da rede pública tinham o
próprio aparelho celular.
Do total de estudantes que tinham aparelho celular para uso pessoal no país,
um contingente de 26,3 milhões de pessoas, a parcela que tinha acesso à
Internet nesse aparelho era de 97,8%, acima da parcela estimada para o total
da população de 10 anos ou mais de idade (91,0%).
A diferença social volta a ganhar força quando o meio de acesso à web é o
computador — 81,8% dos estudantes da rede privada acessavam a internet
pelo computador; esse percentual era apenas 43,0% entre os estudantes da
rede pública.
O uso da televisão para acessar a Internet ocorria para 51,1% dos estudantes
da rede privada, sendo esse percentual o dobro do apresentado entre
estudantes da rede pública (26,8%). No uso do tablet, a diferença chega a
quase três vezes. 
Entre os estudantes da rede pública, a principal finalidade do uso da Internet
foi assistir a vídeos, inclusive programas, séries e filmes (93,4%), ao passo
que, entre os estudantes da rede privada, o maior percentual ocorreu na
finalidade enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagens por
aplicativos diferentes de e-mail (97,2%).
Disponível em <https://noticias.r7.com/educacao/ibge-aponta-desigualdade-de-acesso-a-internet-entre-estudantes-14
042021>. Acesso em 25 set. 2021 (com adaptações).
É correto o que se afirma apenas em
I e II.
https://noticias.r7.com/educacao/whatsapp-se-tornou-ferramenta-para-estudantes-sem-conexao-22032021
23/10/2021 21:38 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Pergunta 10
Resposta
Selecionada:
a.
I. A amostra da pesquisa retratada na tirinha é composta
por apenas um elemento,o que é insuficiente para
retratar com fidelidade a população de usuários dos
produtos da empresa.
II. A pergunta feita por Dogbert ao entrevistado tem a
intenção de gerar resultados enviesados para agradar
Boss e, dessa forma, não traz qualquer conclusão
relevante a respeito dos produtos.
A série de tirinhas Dilbert, criada por Scott Adams, retrata as mazelas do
mundo corporativo de forma satírica. Os personagens Dogbert (o cachorro) e
Boss participam da tirinha a seguir. Nela, são contratados os serviços de
pesquisas de Dogbert, supostamente com o intuito de comprovar a
confiabilidade dos produtos oferecidos pela empresa de Boss.
Com base na leitura, analise as asserções e a relação proposta entre elas.
PORQUE
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II justi�ca a I.
0 em 0,5 pontos
23/10/2021 21:38 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70955446_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&return_c… 17/32
Pergunta 11
Porta do armário aberta
Marina Colassanti
Leia o poema.
Abro a porta do armário
como abro um diário,
a minha vida ali
dependurada 
meu frusto cotidiano
sem segredos
intimidade exposta
que os botões não defendem
nem se veda nos bolsos,
espelho mais real que todo espelho
entregando à devassa
as medidas do corpo.
Armário 
tabernáculo do quarto
que abro de manhã
como à janela
para sagrar o ritual do dia.
Sala de Barba Azul
coalhada de pingentes
longas saias e véus
emaranhados sem que sangue goteje.
Corpos decapitados
ausentes minhas mãos
dos murchos braços.
Do armário minhas roupas
me perseguem
como baú de herança ou
maldição. 
Peles minhas pendentes
em repouso
silenciosas guardiãs
dos meus perfumes
tessituras de mim
mais delicadas
que a luz desbota
que o tempo gasta
que a traça rói
ainda assim durarão nos seus cabides
muito mais do que eu sobre meus ossos.
Nenhuma levarei.
Irei despida
deixando atrás de mim
a porta aberta.
0,5 em 0,5 pontos
23/10/2021 21:38 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: d. 
I. O objetivo do poema é questionar a necessidade de
substituição das roupas no guarda-roupa de acordo com
os ditames da moda.
II. Metaforicamente, o poema tem por objetivo revelar, por
meio do armário e de suas roupas penduradas, a perda
de um amor.
III. A questão central do poema é o ressentimento da mulher
pelo fato de que suas roupas estão desbotadas e roídas
pelas traças.
IV. A poetisa compara o armário a um diário: as roupas
penduradas revelam aspectos da sua vida.
COLASSANTI, Marina. Rota de colisão. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
IV.
Pergunta 12
Leia o texto e o gráfico.
Seca e fogo amplificam morte de árvores e emissões de CO2 na
Amazônia
Elton Alisson, Agência FAPESP – 20/07/2021
As secas extremas estão se tornando cada vez mais frequentes e intensas
devido às mudanças climáticas, o que pode ter grandes impactos na
Amazônia. Entre o final de 2015 e o início de 2016, durante o verão, o bioma
foi atingido por uma grande estiagem e incêndios florestais associados ao El
Niño. Os efeitos do evento climático duraram pelos três anos posteriores,
resultando, até 2018, na morte de 3 bilhões de árvores e na emissão de 495
milhões de toneladas de gás carbônico (CO2) – superior à média anual do
desmatamento em toda a Amazônia brasileira.
(...) Em circunstâncias normais, por causa dos altos níveis de umidade, a
floresta amazônica não queima. No entanto, a seca extrema torna a floresta
temporariamente inflamável. Dessa forma, o fogo utilizado para queimar a
floresta derrubada em uma área desmatada ou para auxiliar na limpeza de um
0,5 em 0,5 pontos
23/10/2021 21:38 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70955446_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&return_c… 19/32
I. O texto afirma que o principal causador dos incêndios na
floresta Amazônica em 2020 foi a seca decorrente das
mudanças climáticas do fenômeno El Niño.
II. Embora as emissões de CO2 a partir do ano de 2015
estejam associadas ao fenômeno El Niño, danos
ambientais também são provocados por intervenção
humana na floresta Amazônica.
III. O gráfico mostra que a taxa de desmatamento na
Amazônia em 2019/2020 aumentou mais de 50% em
pasto pode escapar do controle e se dispersar pela floresta, provocando
grandes incêndios florestais.
(...) A perda de árvores foi muito pior nas florestas secundárias e em outras
florestas afetadas pela intervenção humana. As árvores com menor densidade
de madeira e cascas mais finas foram mais propensas a morrer com a seca e
os incêndios. Essas árvores menores são mais comuns em florestas afetadas
pelo homem.
(...) As emissões de CO2 das florestas queimadas por incêndios florestais
foram quase seis vezes maiores do que as florestas afetadas apenas pela seca.
(...) Após três anos, apenas cerca de um terço (37%) das emissões foi
reabsorvido pelo crescimento das plantas na floresta.
Disponível em <https://agencia.fapesp.br/seca-e-fogo-amplificam-morte-de-arvores-e-emissoes-de-co2--na-amazoni
a/36372/>. Acesso em 14 ago. 2021 (com adaptações).
 
Desmatamento da Amazônia dispara de novo em 2020
Herton Escobar – 07.08.2020
 
23/10/2021 21:38 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70955446_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&return_c… 20/32
Resposta Selecionada: d. 
comparação com o mesmo período do ano anterior.
É correto o que se afirma somente em
II.
Pergunta 13
Leia os textos 1 e 2 e avalie as afirmativas.
 
Texto 1
A fome é exclusão da terra, da renda, do emprego, do salário, da educação,
da economia, da vida e da cidadania. Quando uma pessoa chega a não ter o
que comer é porque tudo o mais já lhe foi negado. É uma espécie de
cerceamento moderno ou de exílio. O exílio da Terra. Mas a alma é política.
A história do Brasil pode ser contada de vários modos e sob vários ângulos,
mas, para a maioria, ela é, na verdade, a história da indústria da fome e da
miséria. Um modo perverso de dividir o mundo em dois, produzindo um
gigantesco apartheid.
SOUZA, Herbert. A alma da fome é política. IN MEDINA, C.; GRECO, M. (Orgs). Saber plural. São Paulo:
ECA/USP/CNPq, 1994.
 
Texto 2 
No Brasil, 84,9 milhões de pessoas estão com fome ou em
insegurança alimentar. Número corresponde a 41% da população.
Na Venezuela, são 33% no patamar da insegurança, segundo dados
do Programa Mundial de Alimentos da ONU 
Agência O Globo|Brasil Econômico - 19/08/2021
 
Cerca de 41% da população brasileira, ou 84,9 milhões de pessoas, convivem
com fome ou com algum grau de insegurança alimentar. Os números são da
0,5 em 0,5 pontos
23/10/2021 21:38 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70955446_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&return_c… 21/32
Resposta Selecionada: e. 
I. De acordo com o texto 1, a fome é a condição dos
exilados políticos, daqueles que deixam sua terra.
II. Os dois textos apontam que a fome é um problema
presente na realidade brasileira: o texto 1 culpa a
indústria pela desigualdade, e o texto 2 aponta os efeitos
da pandemia na falta de segurança alimentar.
III. Segundo o texto 1, a fome é um estágio daqueles que já
foram destituídos de seus direitos básicos.
Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), divulgada nesta quinta-feira pelo
IBGE, e compreendem o período entre 2017 e 2018. Para colocar em
perspectiva, na Venezuela essa realidade assola um terço na população,
segundo dados do Programa Mundial de Alimentos da ONU (Organização das
Nações Unidas).
Dessa parcela brasileira, 27%vivem com insegurança alimentar leve, quando
há preocupação ou incerteza quanto ao acesso aos alimentos no futuro, além
de perda na qualidade dos alimentos, a fim de não comprometer a quantidade
de alimentação consumida.
Já a população residente em domicílios com insegurança alimentar moderada
ou grave, em que a qualidade e a quantidade desejadas em relação aos
alimentos já estavam comprometidas, o percentual é de 13,9%. Nessa
situação, a fome passa a ser uma experiência vivida no domicílio.
Como os dados são anteriores ao período da pandemia, a tendência é que a
dificuldade para garantir alimentação de qualidade e quantidade (segurança
alimentar) esteja ainda maior.
Isso porque o desemprego bateu recorde, e o país se recupera lentamente da
sua pior recessão. Apesar da manutenção do auxílio emergencial às famílias, o
valor menor do programa neste ano frente ao avanço da inflação não reduz o
difícil acesso à compra de itens básicos, como alimentos, sobretudo pelos mais
pobres.
Disponível em <https://economia.ig.com.br/2021-08-19/fome-inseguranca-alimentar-no-brasil.html>. Acesso em 13
set. 2021.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma
III, apenas.
Pergunta 14 0,5 em 0,5 pontos
23/10/2021 21:38 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70955446_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&return_c… 22/32
I. A charge ilustra o paradoxo que se afirma no texto: novas
tecnologias, frutos do desenvolvimento científico, são
usadas para negar a ciência.
II. A charge tem por objetivo contrapor um professor arcaico
com as novas tecnologias, que permitem assimilar o
conhecimento de forma mais rápida.
III. De acordo com o texto, é paradoxal que as pessoas
atualmente, com o desenvolvimento científico
Leia a charge e o trecho a seguir e avalie as afirmativas.
Algo muito estranho está acontecendo no mundo atual. Vivemos melhor do
que qualquer outra geração anterior. Pessoas são saudáveis graças às ciências
da saúde. Moram em residências robustas, produto da engenharia. Usam
eletricidade, domada pelo homem devido ao seu conhecimento de química e
física. Paradoxalmente, essas mesmas pessoas ligam seus computadores,
tablets e celulares para adquirir e disseminar informações que rejeitam a
mesma ciência que é tão presente em suas vidas. Vivemos num mundo em
que pessoas usam a ciência para negar a ciência.
KOWALTOWSKI, Alicia. Usando a ciência para negar a ciência. 2019. Disponível em https://www.nexojornal.com.br/
(com adaptações). Acesso em 02 ago. 2021.
 
23/10/2021 21:38 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: a. 
contemporâneo, ainda fiquem doentes e não tenham
moradias robustas.
É correto o que se afirma apenas em
I.
Pergunta 15
Leia o texto e a charge, publicada em jornal carioca no início do século XX,
sobre a gripe espanhola.
Conheça as 5 maiores pandemias da história.
O coronavírus não é o primeiro causador de uma pandemia.
Relembre outras doenças que mudaram os rumos da história da
humanidade.
Letícia Rodrigues. 28 de outubro de 2020
A pandemia do novo coronavírus causou medo em todo o mundo – e não é
para menos. O cenário é semelhante ao que já aconteceu em outros
momentos da história, em que doenças se espalharam pelo mundo e
causaram estragos. Conheça as principais pandemias que assolaram o planeta.
1. Peste bubônica
A peste bubônica é causada pela bactéria Yersínia pestis e pode se disseminar
pelo contato com pulgas e roedores infectados. Seus sintomas incluem
inchaço dos gânglios linfáticos na virilha, na axila ou no pescoço. Outros sinais
são: febre, calafrios, dor de cabeça, fadiga e dores musculares.
A doença é considerada, historicamente, a causadora da Peste Negra, que
assolou a Europa no século 14, matando entre 75 milhões e 200 milhões
pessoas na antiga Eurásia. No total, a praga pode ter reduzido a população
mundial de 450 milhões de pessoas para 350 milhões.
2. Varíola
A doença atormentou a humanidade por mais de 3 mil anos. O faraó egípcio
Ramsés II, a rainha Maria II da Inglaterra e o rei Luís XV da França tiveram a
temida “bexiga”. O vírus Orthopoxvírus variolae era transmitido de pessoa para
pessoa por meio das vias respiratórias. Os sintomas eram: febre, seguida de
erupções na garganta, na boca e no rosto. Felizmente, a varíola foi erradicada
do planeta em 1980, após campanha de vacinação em massa.
3. Cólera
Sua primeira epidemia global, em 1817, matou centenas de milhares de
pessoas. Desde então, a bactéria Vibrio cholerae sofre diversas mutações e
causa novos ciclos epidêmicos de tempos em tempos e, portanto, ainda é
considerada uma pandemia. Sua transmissão acontece a partir do consumo de
água ou alimentos contaminados, e é mais comum em países
subdesenvolvidos.
0,5 em 0,5 pontos
23/10/2021 21:38 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70955446_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&return_c… 24/32
Um dos mais atingidos pela cólera foi o Haiti, em 2010. O Brasil já teve vários
surtos da doença, principalmente em áreas mais pobres do Nordeste. No
Iêmen, em 2019, mais de 40 mil pessoas morreram devido à enfermidade.
4. Gripe Espanhola
Acredita-se que entre 40 milhões e 50 milhões de pessoas tenham morrido na
pandemia de Gripe Espanhola de 1918, causada por um subtipo de vírus
influenza. Mais de um quarto da população mundial na época foi infectado e
até o então presidente do Brasil, Rodrigues Alves, morreu da doença, em
1919.
Os sintomas da doença eram muito parecidos com os do atual coronavírus
Sars-CoV-2, e não existia cura. Em São Paulo, a população foi atrás de um
remédio caseiro feito com cachaça, limão e mel. De acordo com o Instituto
Brasileiro da Cachaça, foi dessa receita supostamente terapêutica que nasceu
a caipirinha.
5. Gripe Suína (H1N1)
O vírus H1N1, causador da chamada gripe suína, foi o primeiro a gerar uma
pandemia no século 21. O vírus surgido em porcos no México, em 2009,
espalhou-se rapidamente pelo mundo, matando 16 mil pessoas. No Brasil, o
primeiro caso foi confirmado em maio daquele ano e, no fim de junho, 627
pessoas estavam infectadas no país, de acordo com o Ministério da Saúde.
O contágio acontece a partir de gotículas respiratórias no ar ou em uma
superfície contaminada. Seus sintomas são os mesmos de uma gripe comum:
febre, tosse, dor de garganta, calafrio e dor no corpo.
Disponível em <https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2020/03/conheca-5-maiores-pandemias-da-hist
oria.html>. Acesso em 02 ago. 2021 (com adaptações).
 
Ela: Faça o favor de chamar o diretor e dizer que estou às suas ordens.
Funcionário: Mas.... creio que não há mais lugar...
Ela: Como não? Se o diretor me disse que aqui tinha um lugar seguro. Isso é
um embuste.
23/10/2021 21:38 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70955446_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&return_c… 25/32
Resposta Selecionada: c. 
I. Das seis maiores pandemias da história (incluída a
pandemia do novo coronavírus), quatro foram causadas
por vírus e duas por bactérias.
II. As cinco doenças pandêmicas mencionadas na matéria
estão erradicadas no mundo.
III. A charge, ao representar a gripe espanhola como uma
mulher com cara de caveira que bate à parte do gabinete
da “Saúde Pública”, tem por objetivo mostrar que a sua
entrada no Brasil foi bloqueada por medidas sanitárias
eficientes.
Disponível em <https://box.novaescola.org.br/etapa/3/educacao-fundamental-2/caixa/90/a-rota-das-epidemias-pelo-
mundo/conteudo/18980>. Acesso em 27 set. 2021.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
I.
Pergunta 16
Para realizar pesquisas sobre o desemprego no Brasil, o Instituto Brasileirode
Geografia e Estatística (IBGE) divide a população total do país em dois grupos:
os que têm e os que não têm idade para trabalhar. O grupo da população em
idade para trabalhar, posteriormente, é subdividido em mais algumas
categorias. As principais classificações do mercado de trabalho utilizadas pelo
IBGE podem ser observadas no organograma a seguir.
0,5 em 0,5 pontos
23/10/2021 21:38 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70955446_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&return_c… 26/32
I. A população total do Brasil é composta por mais de 210
milhões de pessoas.
II. Há, aproximadamente, 100 milhões de pessoas com 14
anos ou mais no país.
 
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) é a
pesquisa do IBGE que visa a acompanhar as flutuações trimestrais e a
evolução da força de trabalho brasileira, assim como outras informações
necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país. O
gráfico a seguir mostra os dados de ocupação, desocupação e outras divisões
do mercado de trabalho brasileiro no 1º trimestre de 2021, de acordo com
resultados da PNAD Contínua.
 
De acordo com as informações apresentadas no gráfico, avalie as afirmativas.
23/10/2021 21:38 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70955446_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&return_c… 27/32
Resposta Selecionada: b. 
III. Quase metade da população do Brasil é formada por
pessoas que fazem parte da força de trabalho.
IV. Os aposentados não foram incluídos no gráfico por não
fazerem mais parte da força de trabalho.
É correto apenas o que se afirma em
I e III.
Pergunta 17
Leia o gráfico, sobre o saldo de empregos formais segundo o CAGED -
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, e a charge.
 
0,5 em 0,5 pontos
23/10/2021 21:38 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70955446_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&return_c… 28/32
Resposta Selecionada: a. 
I. Entre janeiro e fevereiro de 2021, houve aumento de
cerca de 50% das vagas formais de emprego.
II. No primeiro semestre de 2021, a geração de empregos
teve um saldo positivo de cerca de mais de 1,5 milhão de
vagas de emprego.
III. O aumento da prestação do serviço de entrega, ilustrado
na charge, é responsável pela ampliação de vagas formais
em 2021.
IV. A charge tem por objetivo responsabilizar a falta de
iniciativa empreendedora pelo desemprego registrado em
2020 e 2021.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
I e II.
Pergunta 18
Leia as informações a seguir.
0 em 0,5 pontos
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Resposta Selecionada: [Sem Resposta]
Ética
Substantivo feminino
1. parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam,
distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano, refletindo
especialmente a respeito da essência das normas, valores, prescrições e
exortações presentes em qualquer realidade social.
2. conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um
indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade.
Disponível em <https://www.abecbrasil.org.br/eventos/meeting_2019/palestras/segunda/rui.pdf>. Acesso em 27 set.
2021.
 
Com base na leitura, assinale a alternativa correta.
Pergunta 19
Leia o trecho a seguir, extraído do Atlas da Violência 2020, uma publicação do
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
Segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde
(SIM/MS), houve 57.956 homicídios no Brasil em 2018, o que corresponde a
uma taxa de 27,8 mortes por 100 mil habitantes – o menor nível de homicídios
em quatro anos. Essa queda no número de casos remete ao patamar dos anos
entre 2008 e 2013, em que ocorreram entre 50 mil e 58 mil homicídios anuais.
O gráfico abaixo mostra que a diminuição das taxas de homicídio aconteceu
em todas as regiões, com maior intensidade no Nordeste. Desde 2016, esse
índice de violência vinha diminuindo nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul.
No gráfico, chama a atenção a reversão da tendência de aumento das mortes
no Norte e Nordeste e o aumento da velocidade de queda no Sul e Sudeste.
0 em 0,5 pontos
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Diante do quadro da redução, em 12%, das taxas de homicídio no país, entre
2017 e 2018, que passou de 31,6 para 27,8 por 100 mil habitantes, fica a
pergunta: quais fatores poderiam explicar essa notável diminuição? Trata-se
de alguma mudança institucional súbita ocorrida a partir de 2017? Ou a
redução das mortes violentas, nesse ano, pode ser explicada pela própria
dinâmica da criminalidade que já vinha se desenrolando nos anos anteriores?
De outro modo, no Atlas da Violência 2019, já havíamos chamado a atenção
para a tendência de queda de homicídios que abrangia gradualmente cada vez
mais Unidades da Federação (UFs), nos dez anos anteriores a 2017. Naquele
documento, apontamos as principais razões que estariam influenciando a
queda dos homicídios pelo país afora até 2017, a saber: i) a mudança no
regime demográfico, que fez diminuir substancialmente, na última década, a
proporção de jovens na população; ii) o Estatuto do Desarmamento, que freou
a escalada de mortes no Brasil e que serviu de mecanismo importante para a
redução de homicídios em alguns estados, como São Paulo, que focaram
fortemente na retirada de armas de fogo das ruas; e iii) políticas estaduais de
segurança, que imprimiram maior efetividade à prevenção e ao controle da
criminalidade violenta em alguns estados.
Destacamos ainda, no Atlas da Violência 2019, que um quarto fator que
conspirou a favor do aumento dos homicídios, entre 2016 e 2017, em alguns
estados, sobretudo do Norte e do Nordeste, foi a guerra desencadeada entre
as duas maiores facções penais no Brasil (Primeiro Comando da Capital – PCC
e Comando Vermelho – CV) e seus parceiros locais, que eclodiu em meados de
2016, gerando número recorde de mortes no Acre, Amazonas, Pará, Ceará,
Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Ocorre que uma guerra custosa, imprevisível e duradoura, sem um contendor
com vantagens ou supremacia clara, é inviável economicamente. Depois de
cerca de um ano e meio das escaramuças em alta intensidade – no eixo do
tráfico internacional de drogas, nas rotas do alto do Juruá, Solimões e nos
estados nordestinos –, em que membros das duas maiores facções penais se
matavam mutuamente, a intensidade dos conflitos diminuiu. O movimento das
guerras de facções em 2016 e 2017 e o subsequente armistício, velado ou
não, a partir de 2018, explicariam por que os supramencionados estados do
Norte e Nordeste foram aqueles com maiores aumentos nas taxas de
homicídio, em 2017, e maiores quedas em 2018.
23/10/2021 21:38 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: [Sem Resposta]
I. Em 2017, o número de homicídios na região Norte foi
maior do que o número de homicídios da região Sudeste.
II. Entre 2013 e 2018, todas as regiões apresentam
tendência de queda da taxa de homicídios.
III. O texto sugere que o súbito aumento da taxa de
homicídio entre 2016 e 2017 nas regiões Norte e Nordeste
pode ser explicado por conflitos entre facções criminosas,
que cessaram em 2018.
IV. A população brasileira em 2018 era maior do que 208
milhões de habitantes.
Para finalizar, acreditamos que um quinto fator que pode ter contribuídopara
a redução substancial dos homicídios, em 2018, diz respeito à piora
substancial na qualidade dos dados de mortalidade, em que o total de mortes
violentas com causa indeterminada (MVCI) aumentou 25,6%, em relação a
2017, fazendo com que tenham permanecido ocultos muitos homicídios. Em
2018, foram registradas 2.511 MVCI a mais, em relação ao ano anterior,
fazendo com que o ano de 2018 figurasse como recordista nesse indicador,
com 12.310 mortes cujas vítimas foram sepultadas na cova rasa das
estatísticas, sem que o Estado fosse competente para dizer a causa do óbito,
ou simplesmente responder: morreu por quê?
Disponível em <https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/arquivos/artigos/3519-atlasdaviolencia2020completo.pdf>.
Acesso em 10 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura e em seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
Pergunta 20
A tabela a seguir mostra o número de doentes e de mortes por covid-19 nas
diferentes regiões brasileiras, segundo dados fornecidos pelas secretarias de
saúde dos estados em 15 de agosto de 2021.
0,5 em 0,5 pontos
23/10/2021 21:38 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Sábado, 23 de Outubro de 2021 22h37min20s BRT
Resposta Selecionada: d. 
I. A região Sudeste concentra o maior número de casos de
covid-19 e responde por aproximadamente 38% do total
de casos observados no país.
II. A taxa de letalidade da doença no Brasil, calculada como
a proporção entre o número de óbitos e o número de
casos, é da ordem de 25%.
III. Os óbitos por covid-19 na região Centro-Oeste
correspondem a aproximadamente 10% do total de
mortos pela doença.
 
Com base na leitura da tabela, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
I e III, apenas.
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