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· Pergunta 1
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
                                                                            A inteligência artificial pode acabar com a humanidade?
Os alarmes surgiram por todas as partes: a inteligência artificial (IA) representa um risco existencial para a humanidade e deve ser controlada antes que seja tarde demais. Mas quais são os cenários apocalípticos e como se supõe que as máquinas acabarão com a humanidade?
Um "bom" problema
A maioria dos cenários parte do mesmo ponto: um dia as máquinas ultrapassarão as capacidades humanas, ficarão fora de controle e se recusarão a ser desligadas. "Uma vez que haja máquinas que tenham como objetivo a autopreservação, teremos um bom problema", disse o especialista acadêmico em IA Yoshua Bengio, durante uma conferência. Mas como essas máquinas ainda não existem, imaginar como elas poderiam condenar a humanidade costuma ser tarefa da filosofia e da ficção científica. O filósofo sueco Nick Bostrom mencionou uma "explosão de inteligência" que ocorrerá quando máquinas superinteligentes começarem a projetar outras máquinas. As ideias de Bostrom foram descartadas por muitos como ficção científica, sobretudo porque ele argumentou uma vez que a humanidade é uma simulação de computador e apoiou teorias próximas à eugenia. Ele também se desculpou recentemente depois que uma mensagem racista que enviou na década de 1990 foi exposta. No entanto, seus pensamentos sobre IA foram altamente influentes e inspiraram tanto Elon Musk quanto o professor Stephen Hawking.
Disponível em <https://www.uol.com.br/tilt/noticias/afp/2023/06/28/a-inteligencia-artificial-pode-acabar-com-a-humanidade.htm>. Acesso em 29 jun. 2023 (com adaptações).
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. Existe o consenso de que as máquinas inevitavelmente irão substituir a humanidade.
II. O texto aborda ameaças que a inteligência artificial pode representar para os seres humanos.
III. O especialista em inteligência artificial Yoshua Bengio defende a visão de que as máquinas dominarão a humanidade quando elas aprenderem filosofia.
É correto o que se afirma apenas em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
II.
	
	
	
· Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia a figura a seguir.
 
                             
             Disponível em <http://www.juniao.com.br/>. Acesso em 18 jul. 2023.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. A figura tem como objetivo responsabilizar o racismo pelo desmatamento, que tem causado sérios problemas ambientais.
II. A figura ilustra que o racismo tem raízes profundas.
III. O racismo, segundo a figura, é irrelevante na sociedade brasileira, pois está representado por um tronco cortado.
É correto o que se afirma apenas em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
II.
	
	
	
· Pergunta 3
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
                                                                          Arte e cultura como meio de inclusão social
A cultura e a arte podem ser vistas como instrumentos valiosos de inclusão social, pois servem de complemento às diversas formas de desenvolvimento da aprendizagem e do conhecimento. Entretanto, a desigualdade e o preconceito continuam sendo grandes barreiras na construção social do nosso país. Nem todos os cidadãos conseguem ter acesso à arte e à cultura, já que poucas instituições têm se preocupado com a acessibilidade das pessoas a espaços culturais. E nesse contexto a educação pode entrar como principal agente mediador entre o conhecimento e o indivíduo.
Mesmo que de modo imperceptível, nós sempre estamos em constante contato com a arte e a cultura. Seja pela música que ouvimos, pelos quadros que vemos nas estações de metrô ou até mesmo quando passamos pelos grafites nos muros da cidade. De forma muito espontânea, acabamos absorvendo essa produção cultural.
A arte e a cultura também podem ser utilizadas como mecanismos de inclusão social, por meio do aprendizado ou do consumo. Por isso, incluir a arte e a cultura é fundamental para a formação cultural e social dos indivíduos, pois elas despertam nas pessoas a possibilidade de expressarem seus sentimentos e construírem sua própria identidade.
Desse modo, o desenvolvimento da arte pode ser mais bem explorado na formação educacional como uma área do conhecimento capaz de transformar, agregar e compor novos valores e experiências na formação dos alunos. A arte e a cultura, quando desenvolvidas no ambiente escolar, podem contribuir com a queda (até mesmo com a erradicação) da discriminação, da desigualdade e dos preconceitos. Fica clara a importância de promover eventos gratuitos nas escolas, oficinas artísticas, aulas mais acessíveis para todos, incluir programas culturais para os alunos e as suas famílias, bem como promover a conscientização contínua no espaço educacional.
Disponível em <https://icult.org.br/cultura-arte-inclusao-social/>. Acesso em 30 jul. 2023 (com adaptações).
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. A relação positiva entre arte e educação melhora o poder de abstração dos indivíduos, sem, contudo, ter influência na melhor capacitação para o mercado de trabalho.
II. A arte e a cultura são plenamente acessíveis a todas as camadas da população brasileira, pois estão presentes no cotidiano das pessoas, como, por exemplo, nos grafites dos centros urbanos.
III. Ações de valorização da arte e da cultura no ambiente educacional podem desenvolver a potencialidade do indivíduo e reduzir preconceitos.
É correto o que se afirma apenas em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
II e III.
	
	
	
· Pergunta 4
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto.
Linguagem neutra – conceito e argumentos contra e a favor
Uma das discussões mais recentes e polêmicas sobre a língua portuguesa refere-se à linguagem neutra
Também conhecida como não binária, a linguagem neutra compreende o uso de uma terceira letra além do A e do O no final das palavras para evitar a binaridade dos gêneros masculino e feminino.
No entanto, os debates no campo dos especialistas em linguagem circundam principalmente a seguinte questão: a Língua Portuguesa já não é neutra?
A linguagem neutra tem o propósito de incluir todos os grupos na comunicação e apresenta propostas de alteração do idioma, como novas grafias. Alguns exemplos são:
● élu (em vez de ele ou ela);
● todes (em vez de todos);
● amigues (em vez de amigos);
● meninx (em vez de menino ou menina).
Esses e outros termos são cada vez mais comuns nas redes sociais. Contudo, essa questão divide opiniões entre os especialistas.
Parte dos professores e gramáticos da língua portuguesa que discutem essa questão defende que a variedade masculina dos pronomes e dos artigos já abrange a neutralidade. Por exemplo, na frase “amanhã eles vão à praia bem cedo”, o pronome “eles” pode referir-se tanto a duas pessoas do gênero masculino quanto a uma pessoa do gênero masculino e outra do feminino.
Por outro lado, os defensores do uso da linguagem neutra acreditam que essa forma de expressão contribui para:
● acolher, respeitar e valorizar a diversidade;
● lutar contra a intolerância de gênero e o machismo;
● identificar e visibilizar todos os gêneros, inclusive os neutros;
● não privilegiar um determinado grupo em detrimento de outros;
● causar uma reflexão sobre desigualdade de gênero em outras áreas além da língua;
● gerar reflexão sobre a desigualdade de gênero em outros âmbitos para além da linguagem.
Um dos pontos levantados por quem é contra o uso da linguagem neutra é que as novas grafias tornam a comunicação repetitiva e longa. Dizer “todos e todas”, por exemplo, é redundante, visto que se pode dizer apenas “todos”.
Outro ponto que recebe críticas são as mudanças de grafia com “x” ou “@”, que dificultam a leitura. Além disso, pessoas com deficiência visual que usam programas para ler textos seriam afetadas, pois os softwares não fazem a leitura de palavras escritas dessa forma.
Da mesma maneira, a compreensão das palavras também poderia ser comprometida com a utilização do sufixo “-e” ou dos pronomese substantivos citados no início deste artigo. Falas ou textos que fazem uso desses termos podem ser mais complicados ou confusos para pessoas que não estão acostumadas ou não têm conhecimento.
Em suma, os argumentos contrários têm como base o fato de o gênero masculino ser considerado neutro pelos órgãos que regulam os idiomas, como a Real Academia Espanhola e Academia Brasileira de Letras. Em outras palavras, como o masculino gramatical designa todos os gêneros, em teoria, nenhuma alteração seria necessária.
Embora hoje em dia o masculino cumpra a função de plural na língua portuguesa, nem sempre foi assim. Quando o latim ainda era uma língua viva, existia um pronome neutro além do feminino e do masculino. “Isso mudou quando o latim virou o português arcaico. Aboliu-se o neutro e adotou-se o masculino para o plural”, explica o professor de língua portuguesa e doutor em Linguística Jonathan Moura. O especialista afirma não ser impossível que a linguagem neutra integre o idioma futuramente, porém ressalta que depende diretamente da adesão pública. Portanto, sem o reconhecimento da sociedade, para ele, não existe possibilidade de isso acontecer.
Quanto às questões de ordem legislativa, no dia 28 de outubro de 2021, a Secretaria de Cultura publicou uma portaria que proíbe a utilização de linguagem neutra em projetos financiados pela Lei Rouanet. Além disso, concursos públicos e vestibulares, que exigem a utilização da norma culta da língua portuguesa, também não permitem o uso da linguagem neutra.
Disponível em <https://www.clubedoportugues.com.br/linguagem-neutra/>. Acesso em 30 jan. 2023 (com adaptações).  
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. Os críticos da linguagem neutra argumentam que ela dificulta a leitura e que o gênero masculino, em português, já cumpre o papel de se referir a todos.
II. Os defensores da linguagem neutra apontam que a língua é um espaço que revela as desigualdades de gênero e que é necessário acolher a diversidade.
III. A linguagem neutra propõe que os gêneros masculino e feminino sejam abolidos da língua portuguesa, ou seja, deve haver a eliminação das letras “a” e “o”, que fazem a distinção entre eles.
Assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Todas as afirmativas são corretas.
	
	
	
· Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o artigo de Flavia Boggio, publicado na Folha de S. Paulo.
                                                           Novos termos da era digital
Por que usar ‘gosthing’ e ‘shade’ se temos palavras melhores em português?
A língua portuguesa já mudou bastante ao longo do tempo e continua em transformação.
Cada região, sexo, grupo social e faixa etária cria seus próprios termos e expressões. Outros, aparentemente, surgiram da cultura das redes, em especial nos populares aplicativos de relacionamento.
O namoro, ou a ficada, como nossos antepassados chamavam, tornou-se um universo de múltiplas camadas, que confundem qualquer astrofísico. Hoje, existem crush, contatinho, ficante premium e ficante platinum unlimited.
Muitos desses termos, no entanto, batizam ações praticadas antes da Idade da Pedra Polida. E têm nomes muito melhores em português.
Ghosting, por exemplo, expressão derivada de ghost — fantasma, em inglês — é usada para o ato de uma pessoa, durante um relacionamento, simplesmente sumir, sem deixar pistas. O que poucos falam é que nossas avós já chamavam de dar no pé, chá de sumiço, saiu para comprar cigarro e nunca voltou ou "ele, o boto".
Jogar um shade, que é usado para quando se humilha alguém sem deixar claro, já era conhecido como dar uma indireta, passivo agressivo ou, como nossas avós chamavam antes, dar tapa com luva de pelica.
O mansplaining, por exemplo, usado quando o homem explica algo a uma mulher sem ela ter solicitado, é o macho palestrinha, ou homem enxerido, como diziam os incas.
Já o manspreading, que define o ato de o homem ocupar um espaço maior do que deveria, como abrir as pernas ao se sentar, era chamado pelos medievais de macho folgado ou homem com caxumba.
O termo mooning, referente ao modo “não perturbe” do celular, usado quando alguém dá uma desaparecida, é o famoso dar um tempo, como falado pelos antigos persas.
Bropriating, que consiste na prática masculina de se apropriar de ideias de mulheres, é praticado desde os tempos dos hebreus, que chamavam de plágio mesmo, ou coisas como xerocar e kibar.
Já o zombieing, oriunda de zombie — zumbi, em português —, é utilizada para quando a pessoa que deu um ghosting, reaparece e volta a mandar mensagens, ressurgida dos mortos. É o famoso “oi, sumida”, usado no tempo dos fenícios.
Para quem acha esses novos termos uma grande de uma idiotice, foi criado o termo cringe, que os neandertais já chamavam de pessoa presa ao passado e velho ranzinza.
BOGGIO, F. Novos termos da era digital. Folha de S. Paulo, 20 jul. 2023, p. C9.
 Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. De acordo com a autora, a inclusão de termos estrangeiros moderniza e enriquece a língua portuguesa, pois contribui para a inserção do Brasil na era digital.
II. Ao fazer referência a povos antigos, como “persas”, “fenícios” e “incas”, a autora tem por objetivo criticar aqueles que não aceitam o uso dos estrangeirismos e impedem a evolução da língua portuguesa.
III. O objetivo do texto é criticar a invasão de termos estrangeiros na nossa língua, estimulada pelo uso em redes sociais, lembrando que existem termos em português que expressam as mesmas ideias.
É correto o que se afirma apenas em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
III.
	
	
	
· Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
Os direitos do cidadão não são direitos naturais, são direitos criados e devem necessariamente estar especificados em determinado ordenamento jurídico. Já os Direitos Humanos são universais no sentido de que aquilo que é considerado um direito humano no Brasil também deverá sê-lo com o mesmo nível de exigência, de respeitabilidade e de garantia em qualquer país do mundo, porque eles não se referem a um membro de uma sociedade política, a um membro de um Estado; eles se referem à pessoa humana na sua universalidade. Por isso, são chamados de direitos naturais, porque dizem respeito à dignidade da natureza humana. São naturais, também, porque existem antes de qualquer lei e não precisam ser especificados em uma lei para serem exigidos, reconhecidos, protegidos e promovidos.
BENEVIDES, M. V. Cidadania e Direitos Humanos In: Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2012. Disponível em <http://egpbf.mec.gov.br/modulos/mod-2/capitulo2-1.html>. Acesso em 05 jul. 2023 (com adaptações).
 Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. Os direitos humanos não se prendem aos limites de um país, pois são universais.
II. Os direitos do cidadão são definidos pelo aparato jurídico e, por isso, dependem do Estado.
III. Os direitos naturais são aqueles que se referem exclusivamente ao direito do cidadão à vida.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
I e II, apenas.
	
	
	
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
Duas das principais referências que o mundo tem do Brasil são a música e o futebol. Embora pouco se diga, a capoeira está na raiz de ambas. Esse caldeirão cultural fervilhante de ginga e sons espalha-se por todo o planeta, é visível nas ruas, nos shows, nos estádios, mas, mesmo no nosso país, não é completamente compreendido. É uma história complexa, perdida nos escaninhos da tortuosa memória brasileira que por séculos tentou sonegar a devida importância de suas origens básicas africanas ou indígenas, e os reflexos desse conflito identitário permanecem até os dias atuais.
A partir de 1532, milhões de africanos foram arrancados de suas nações e trazidos para o Brasil, dando início ao maior processo de migração forçada da história. Ao longo dos séculos, os escravizados deixaram impressas suas marcas na cultura brasileira. Uma das mais importantes e influentes dessas raízes foi a capoeira.
A origem da palavra é do tupi: ka’a(“mato”) e pûera (“que foi”). Embora seja controvertida a razão da utilização do termo, a tese mais aceita é de que a vegetação derrubada ao redor das fazendas favorecia a fuga dos escravos, pois, se tentassem fugir pela mata fechada, ficariam embrenhados no cipoal. Seja como for, as primeiras referências a uma forma de luta própria dos escravos remontam ao Quilombo de Palmares e vieram dos soldados portugueses (“Dragões”) que relataram, por volta de 1690, ser necessário “mais de um Dragão” para capturar um negro desarmado, pois estes defendiam-se com uma “estranha técnica de esquivas e pontapés”. Por isso, o Quilombo de Palmares é apontado como um dos prováveis berços da capoeira, o que é questionável (há sérios estudos que apontam Sergipe como matriz); mas sabe-se, com certeza, de sua origem no antigo ritual N’Golo, ou “Dança das Zebras”, praticada na África Austral, atual território de Angola, onde os jovens formavam rodas e disputavam um misto de luta e dança com base na observação das disputas das zebras machos pelas fêmeas, com coices e cabeçadas.
As primeiras imagens que se têm, porém, são completamente reveladoras. Em 1824, o inglês August Earle pintou Negros Lutando e, em 1835, o germânico Johann Moritz Rugendas registrou a cena definitiva no quadro Roda de Capoeira, no qual se veem claramente os rudimentos da técnica da luta e o uso de instrumentos musicais acompanhados de palmas.
 
                                                                 
                                                                Roda de Capoeira, de Johann Moritz Rugendas (1835).
 
As rodas de capoeira eram praticadas com música não apenas por sua origem na antiga dança das zebras. Os donos de escravos permitiam que dançassem para evitar que ficassem deprimidos (banzo), e ali eles aproveitavam para treinar luta. Entre os toques mais antigos de berimbau há um, por exemplo, chamado de “cavalaria”, que avisava da aproximação do feitor e de outros vigilantes – nesse momento, as mulheres abriam suas saias como asas para impedir a visão do que ocorria e os capoeiristas passavam a dançarinos. Puxavam as mulheres para o centro da roda e seguiam em danças de umbigadas, escapando dos castigos por serem flagrados praticando técnicas de combate.
Foi provavelmente dessas rodas que nasceu o chamado “samba do Recôncavo baiano”. Das percussões e cantorias que acompanhavam a capoeira, consolidou-se o principal tronco musical brasileiro, do qual derivaram o samba e o coco. Aliás, a música de capoeira, que os brancos incluíam no que chamavam genericamente de “batuques”, antecede o chorinho em 50 anos e o samba em quase um século.
Não à toa, Vinícius de Moraes cantava que “o samba nasceu lá na Bahia, e se hoje ele é branco na poesia, é negro demais no coração”. Foi ao ter contato com esse universo que ele e o violonista Baden Powell criaram a célebre série dos “afro-sambas”. Mas, muito antes, essa cultura já havia sido transposta para os morros do Rio de Janeiro, em um movimento conhecido como Pequena África. No início do século 19, era prática corrente promover encontros musicais nas casas das “tias” baianas Yalorixás. A mais conhecida foi Hilária de Almeida, a Tia Ciata, até hoje uma referência sobre o surgimento do maxixe, logo samba. Na casa dela, gerou-se o primeiro samba registrado em disco, Pelo Telefone (1917), com autoria assumida por Ernesto dos Santos (Donga), sobre o que ainda restam controvérsias – cogita-se que tenha sido obra coletiva e de “roda”.
Disponível em<https://www.revistaprosaversoearte.com/por-que-a-capoeira-e-a-arte-mae-da-cultura-brasileira-e-da-identidade-nacional/?fbclid=IwAR2_pZYcPPcyjCl4xW22_HAP1YS16QcLUi6aB7EvGfcYPtzPLmtIGIcVGig>. Acesso em 26 jul. 2023 (com adaptações).
 Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. No Brasil, a herança cultural dos povos africanos foi, historicamente, valorizada pelas classes dominantes e, por isso, ela permaneceu e se desenvolveu.
II. A música que acompanha os movimentos da capoeira está na origem do samba, que é uma das referências da cultura brasileira.
III. A capoeira, retratada em quadros no século XIX, também se desenvolveu, no Brasil, como uma técnica de combate.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I, II e III.
	
	
	
· Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia a análise da pesquisa conduzida pelo Instituto Cactus sobre saúde mental, divulgada em agosto de 2023, e a tirinha.
                                       Autoestima baixa e ansiedade: saúde mental de jovens é pior que de outros grupos, aponta estudo
(...) Os jovens brasileiros com idades entre 16 e 24 anos estão entre os mais afetados por problemas de saúde mental, resultando em consequências como baixa autoestima, isolamento social e até conflitos familiares.
(...) De acordo com Luciana Barrancos, gerente executiva do Instituto Cactus, no caso do recorte específico de dados sobre jovens, o objetivo do levantamento é permitir identificar comportamentos, hábitos e preocupações associados à saúde mental, que são singulares desse grupo, colaborando para a criação de soluções de acordo com as necessidades.
As descobertas do estudo
Os dados mais recentes apontam que questões relacionadas a uma má saúde mental afetaram diretamente a vida dos adolescentes e jovens adultos entrevistados.
A maioria (78%) relatou ter se sentido feio ou pouco atraente ao menos uma vez nas últimas duas semanas anteriores à data da coleta. Destes, a maioria (73%) também relatou se sentir pouco inteligente, e quase metade (45%) afirmou não ter saído com amigos no período.
O estudo avalia que as percepções estão associadas a questões importantes de saúde mental, já que aqueles que reportaram baixa autoestima também demonstraram baixo interesse e prazer nas atividades do dia a dia (80%), sensação de cansaço e falta de energia (90%). Além disso, uma parcela indicou ter brigado com seus familiares no período (70%).
Os jovens entrevistados também fazem mais uso de psicoterapia do que a média dos outros grupos (7,6% contra 5,1%) e utilizam menos medicamentos de uso contínuo (9,4% contra 16,6%). A pesquisa não avaliou se uma parcela maior precisaria da intervenção medicamentosa.
BBC NEWS BRASIL. Autoestima baixa e ansiedade: saúde mental de jovens é pior que de outros grupos, aponta estudo.
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/articles/crg7lg4r6g5o>. Acesso em 4 ago. 2023 (com adaptações).
                                      
            Disponível em <http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=62&evento=6>. Acesso em 15 ago. 2023.
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. A baixa autoestima, retratada na tirinha, e a falta de estímulo para a execução de tarefas cotidianas são, segundo o estudo, problemas que afetam jovens brasileiros de 16 a 24 anos.
II. O estudo atribui os problemas mentais dos jovens, como ansiedade, ao pouco uso de medicamentos e à sua substituição por psicoterapia.
III. A tirinha e o estudo apontam como solução para a insegurança dos jovens o espelhamento positivo, especialmente dos amigos e dos familiares.
É correto o que se afirma apenas em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I.
	
	
	
· Pergunta 8
0 em 0,5 pontos
· Pergunta 9
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
                                                                          Sites de apostas abrem mercado de bilhões para fintechs
                                                                Alavancadas pelo Pix, plataformas devem transacionar R$ 84 bilhões neste ano
                                                                                                     Por André Ítalo Rocha – 27 nov. 2022
Quem assistiu à partida entre Flamengo e Bragantino, pela série A do Brasileirão, na semana passada, não passou ileso aos anúncios de pelo menos seis sites de apostas esportivas durante a transmissão: Betano, Bet Nacional, 1Xbet, Mr. Jack Bet, PixBet e Pari Match – seja nas placas de publicidade luminosa na lateral, em tapetes estendidos ao ladodas traves ou nas próprias camisas dos clubes. Isso sem contar nas que anunciaram no intervalo do jogo, como a SportingBet.
Se a profusão de nomes nesse mercado chama atenção para uma demanda em alta entre os fãs de esportes e até despertou os políticos para a possibilidade de uma regulação, há outro segmento que tem se beneficiado desse “boom” de maneira mais discreta: os bancos e as fintechs que fazem a ponte para que os sites tenham o Pix como ferramenta para receber as apostas e pagar os prêmios.
Antes de o Pix existir, os sites de apostas – praticamente todos com sede no exterior – ficavam restritos aos cartões de crédito, que frequentemente tinham os pagamentos cancelados porque as operadoras consideravam as transações suspeitas. Outra alternativa era fazer uma transferência internacional por conta corrente, cuja aprovação poderia levar horas. O trâmite é tão lento que era comum o usuário desistir de apostar, já que as partidas têm data e hora para acontecer.
"O mercado de sites de apostas cresceu cinco vezes ao longo dos últimos quatro anos no Brasil e o Pix é o principal responsável por isso", afirma André Gelfi, presidente do Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR), associação que reúne 13 sites que operam no Brasil.
A estimativa do IBJR é que o mercado brasileiro some R$5,8 bilhões em faturamento em 2023, com R$84 bilhões em movimentação de apostas, valor próximo do que a PagSeguro, por exemplo, transaciona em pagamentos em um trimestre. Segundo Gelfi, mais de 90% do que se movimenta hoje é feito via Pix. Não por acaso, tem site que põe o Pix no nome, como a PixBet.
Para disponibilizar o Pix aos sites de apostas, os bancos e as fintechs cobram uma comissão, que pode variar conforme o porte do cliente e o volume transacionado. A Pay4Fun, por exemplo, uma instituição de pagamentos focada em atender clientes do mercado de entretenimento, trabalha no Brasil com alguns dos principais players globais, como Bet365 e Betano, e cobra taxas que variam de 2% a 4% para os depósitos dos usuários e de 1,5% a 3% para o resgate dos prêmios. Só no ano passado, a companhia registrou 4,95 milhões de transações com Pix.
(...)
Se o Brasil avançar na regulação dos sites – um debate impulsionado pelos esquemas de manipulação envolvendo jogadores –, é possível que uma parte desse mercado de pagamentos não consiga mais operar. Uma das discussões em Brasília envolve a exigência de que as instituições tenham algum tipo de autorização do Banco Central para atuar. "Isso traria segurança para o mercado e deixaria os sites mais confortáveis porque o BC seria um selo de qualidade", afirma Gelfi, do IBJR.
Marcello Reis, chefe da área comercial da Anspacepay, acredita que a regulação seria bem-vinda porque a experiência mundial mostra que regras bem definidas ampliam a demanda, ao deixar a clientela mais segura para fazer apostas. "Isso pode garantir o crescimento do mercado nos próximos anos", avalia.
Disponível em <https://pipelinevalor.globo.com/mercado/noticia/sites-de-apostas-abrem-mercado-de-bilhoes-para-fintechs.ghtml>. Acesso em 28 jun. 2023 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. A regulação dos sites de apostas vem sendo cogitada como uma forma de impedir esquemas de manipulação envolvendo jogadores.
II. Os bancos e as fintechs que fazem a ponte para que os sites tenham o Pix têm se beneficiado com o crescimento do mercado de apostas no Brasil, que, segundo estimativas, deve movimentar R$ 84 bilhões em 2023.
III. Antes de o Pix existir, era impossível realizar apostas on-line, pois os sites têm sede no exterior e não aceitam transações em reais.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
I e II, apenas.
	
	
	
· Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia os textos a seguir.
                                                     OMS diz que aspartame é “possivelmente cancerígeno”, mas seguro em “ingestão diária aceitável”
                                                                                                  CNN Brasil. Atualizado em 13 jul. 2023.
O adoçante aspartame é um possível “cancerígeno”, mas continua seguro para consumo em níveis já acordados, declararam dois grupos ligados à Organização Mundial de Saúde (OMS).
As decisões são resultado de dois painéis de especialistas da OMS: um deles sinaliza se há alguma evidência de que uma substância é um perigo potencial; o outro avalia quanto de risco real essa substância representa.
O aspartame é um dos adoçantes mais populares no mundo, usado em produtos como refrigerantes dietéticos da Coca-Cola® e algumas gomas de mascar.
Entretanto, em uma coletiva de imprensa antes do anúncio, o chefe de nutrição da OMS, Francesco Branca, sugeriu que os consumidores, se possível, não utilizem nem aspartame nem outro tipo de adoçante.
“Se os consumidores depararem com a decisão de tomar refrigerante com adoçante ou com açúcar, acho que deveria haver uma terceira opção a ser considerada – que é beber água em vez disso”, disse Branca.
Em sua primeira declaração sobre o aditivo, a Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC), com sede em Lyon, na França, pontuou que o aspartame é um “possível carcinógeno”.
Essa classificação significa que há evidências limitadas de que uma substância pode causar câncer.
Ela não leva em consideração quanto uma pessoa precisaria consumir para estar em risco, o que é levado em consideração por um painel separado, o Comitê Conjunto de Aditivos Alimentares (JECFA) da OMS e da Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO), com sede em Genebra.
Depois de realizar sua própria revisão abrangente, o JECFA disse que não tinha evidências convincentes dos danos causados pelo aspartame e continuou a recomendar que as pessoas mantenham seus níveis de consumo de aspartame abaixo de 40mg/kg por dia.
 
Potencial de algo causar câncer, segundo a Organização Mundial da Saúde.
Aspartame foi incluído em grupo de substâncias ‘possivelmente cancerígenas’.
 
Agência Nacional de Pesquisa sobre Câncer, braço da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Disponível em <https://oglobo.globo.com/saude/noticia/2023/07/13/aspartame-o-que-significa-a-classificacao-de-possivelmente-cancerigeno-pela-oms-veja-infografico.ghtml>. Acesso em 14 jul. 2023.
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. As evidências científicas indicam que as substâncias incluídas nos grupos 2A e 2B, grupo do aspartame, têm os mesmos efeitos nos organismos e estão associadas ao desenvolvimento de câncer.
II. De acordo com a classificação da Organização Mundial da Saúde, cigarro e álcool estão relacionados ao desenvolvimento de câncer em humanos.
III. Seguindo o limite máximo de segurança relacionado ao consumo do aspartame, segundo a OMS, uma pessoa com 50 quilos pode consumir abaixo de 2g da substância por dia.
É correto apenas o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
II e III.
	
	
	
· Pergunta 11
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Ao realizar uma visita domiciliar a um paciente com sintomas persistentes após a fase aguda da covid-19, o enfermeiro obteve os seguintes diagnósticos de Enfermagem:
• ventilação espontânea prejudicada;
• dor crônica;
• risco de trombose.
Considerando essa situação clínica, avalie as ações a seguir.
I. Avaliar o nível da dor, registrar as suas características, como intensidade, localização, frequência e duração, e estimular a utilização de métodos não farmacológicos para o alívio da dor e do desconforto.
II. Avaliar os sinais vitais e a condição respiratória do paciente, monitorando a presença de dispneia e cianose.
III. Avaliar a perfusão periférica, orientar o uso de meias elásticas de compressão e incentivar a mobilização.
IV. Incentivar o repouso intermitente para evitar as quedas na saturação de oxigênio e o risco de trombose.
As ações que devem ser tomadas pela assistência de Enfermagem são apenas as colocadas em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I, II e III.
	
	
	
· Pergunta 12
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Com relação à segurança do paciente na Atenção Primária à Saúde(APS), avalie as asserções e a relação proposta entre elas.
I. Os processos de atendimentos que envolvem o uso de medicamentos, o diagnóstico, a comunicação e os aspectos organizacionais estão frequentemente relacionados aos eventos e aos danos na APS.
                                                                  PORQUE
II. A utilização de práticas seguras e de protocolos clínicos e o envolvimento dos pacientes e comunidade devem ser incorporados às práticas na APS para melhorar a segurança do paciente.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II não justifica a I.
	
	
	
· Pergunta 13
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	MJS, 30 anos de idade, primípara, com 38 semanas de idade gestacional, foi admitida na maternidade apresentando os seguintes parâmetros clínicos e obstétricos:
• temperatura axilar de 36,1ºC;
• frequência cardíaca igual a 85 bpm;
• frequência respiratória igual a 17 irpm;
• pressão arterial igual a 122x81 mmHg;
• contrações uterinas regulares e rítmicas, de intensidade moderada a forte, a cada 3 a 4 minutos, com duração média de 50 segundos;
• altura uterina igual a 36cm;
• dorso fetal à esquerda;
• batimento cardíaco fetal (BCF) igual a 136 bpm;
• apresentação fetal cefálica fletida;
• apagamento de 80%;
• dilatação igual a 5cm;
• altura da apresentação +1 pelo plano de De Lee e bolsa íntegra.
Considerando essa situação clínica e as recomendações das diretrizes nacionais de assistência ao parto normal no Brasil, avalie as ações a seguir.
I. Prescrever a depilação perineal de rotina e a administração de um enema na admissão dessa parturiente.
II. Recomendar a ingestão oral de líquidos e alimentos leves pela parturiente durante o trabalho de parto.
III. Prescrever a administração de ocitocina intravenosa para a prevenção de atraso no trabalho de parto.
IV. Registrar a dinâmica uterina e a frequência cardíaca materna a cada hora e o BCF a cada meia hora.
As ações que devem ser tomadas pelo enfermeiro obstétrico são apenas as colocadas em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
II e IV.
	
	
	
· Pergunta 14
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	O choque pode ser definido como uma síndrome clínica que resulta da perfusão tissular inadequada, criando um desequilíbrio entre a oferta de oxigênio e de nutrientes que sustentam a função celular.
Com relação ao choque, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.
I. Independentemente da causa inicial, determinadas respostas fisiológicas são comuns a todos os tipos de choque, o que inclui a hipoperfusão dos tecidos, o hipermetabolismo e a ativação da resposta inflamatória.
                                                                                     PORQUE
II. A falha dos mecanismos compensatórios para restaurar efetivamente o equilíbrio fisiológico é a via final de todos os tipos de choque, resultando em disfunção dos órgãos-alvo e morte.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II não justifica a I.
	
	
	
· Pergunta 15
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Em março de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a covid-19 como uma pandemia. Trata-se de uma infecção respiratória aguda causada pelo coronavírus (CoV), que é uma ampla família de vírus que podem causar uma variedade de condições, do resfriado comum a doenças mais graves, como a síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV) e a síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV).
Acerca desse tema, avalie as afirmativas.
I. A SARS-CoV é transmitida principalmente pelo contato, por gotículas, por partículas ou por aerossóis.
II. Os casos moderados da doença apresentam dispneia intensa ou saturação de oxigênio inferior a 95% em ar ambiente.
III. A maioria das pessoas com covid-19 desenvolve sintomas graves da doença, o que requer suporte constante de oxigênio.
É correto apenas o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I.
	
	
	
· Pergunta 16
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS), instituída pelo Ministério da Saúde, em 2004, é considerada uma importante estratégia do Sistema Único de Saúde (SUS) para a organização dos serviços de saúde, com a qualificação das práticas em saúde, por meio da formação e do desenvolvimento dos profissionais e trabalhadores em saúde, focando no fortalecimento dos princípios fundamentais desse sistema.
No que concerne à PNEPS, avalie as afirmativas.
I. A Educação Permanente em Saúde parte do pressuposto da efetivação da aprendizagem significativa e problematizadora e propõe estratégias que possibilitam a construção coletiva do conhecimento.
II. No SUS, os trabalhadores, os usuários e os gestores em saúde devem manter uma relação dialógica e horizontal, em que possam compartilhar, ensinar e aprender, construir e desconstruir concepções, ideias e conceitos acerca da saúde.
III. A realização de palestras e seminários, sem a possibilidade de discussão, é uma prática pedagógica que deve ser estimulada, pois trata-se de uma metodologia de ensino reconhecidamente efetiva para a mudança da realidade local.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I e II, apenas.
	
	
	
· Pergunta 17
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	A Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) é um importante indicador da saúde materno-infantil e das condições de vida de uma população. Por meio desse indicador, podemos monitorar e analisar a qualidade da atenção durante o pré-natal, o parto e o pós-parto, assim como da criança no primeiro ano de vida. Pesquisa publicada em 2019 pelo Ministério da Saúde do Brasil sobre a evolução das taxas de mortalidade no Brasil, no período de 2010 a 2016, apresentou o resultado mostrado no gráfico a seguir.
                                             
Gráfico. Projeção da taxa de mortalidade infantil (TMI) até 2030 – Brasil e regiões, 2010 a 2030.
Fonte. MS/SVS/CGIAE – SIM, Sinasc e Busca Ativa. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde. Saúde Brasil 2018 uma análise de situação de saúde e das doenças e agravos crônicos: desafios e perspectivas. Brasília: Ministério da Saúde, 2019. p.45.
Taxa de Mortalidade Infantil = (número de óbitos corrigidos de residentes com menos de um ano de vida dividido pelo número de nascidos vivos de mães residentes) multiplicado por mil. 
Com base nas informações do gráfico e no seu conhecimento sobre o tema, avalie as afirmativas.
I. Existe uma tendência de redução das taxas de mortalidade infantil no Brasil até 2030. Contudo, somente a Região Sul apresenta apenas taxas decrescentes desde 2010.
II. Os fatores que determinam os óbitos das crianças variam conforme a faixa etária. Para as crianças com zero a 27 dias, o principal fator está relacionado à qualidade da assistência no pré-natal, no parto e ao recém-nascido.
III. Uma das estratégias adotadas pelo Ministério da Saúde para reduzir a TMI foi a reestruturação da rede de atenção à saúde (primária à terciária), por meio da criação da rede de atenção materna e infantil.
IV. A Região Norte apresenta as maiores TMI no Brasil, desde 2010. A projeção é que, em 2030, a região apresente em torno de 14 óbitos em menores de um ano para cada mil nascidos vivos.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I, II, III e IV.
	
	
	
· Pergunta 18
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	A segurança, a saúde e o bem-estar dos trabalhadores em saúde são preocupações vitais de centenas de milhões de profissionais em todo o mundo. A Norma Regulamentadora Nº 32, publicada em 2005, estabeleceu as diretrizes básicas para a implantação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde.
Considerando que os enfermeiros estão expostos a riscos ocupacionais nas categorias químicas, mecânicas, físicas, biológicas e ergonômicas, avalie as afirmativas.I. Trabalhadores com feridas ou lesões em membros superiores podem trabalhar normalmente se utilizarem cobertura nas lesões, como, por exemplo, aventais descartáveis.
II. O correto descarte dos objetos perfurocortantes após a sua utilização é de responsabilidade dos trabalhadores em saúde, sendo vedados o reencape e a desconexão manual das agulhas.
III. Quando um trabalhador for transferido permanentemente de um setor para outro, com mudança de exposição de risco, deve-se comunicar o Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO).
É correto apenas o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
II e III.
	
	
	
· Pergunta 19
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	O Sistema Único de Saúde (SUS) é usado como modelo de referência internacional, em função do seu alcance e da multiplicidade de serviços de saúde. De acordo com o SUS, os serviços de saúde devem ser organizados em níveis crescentes de complexidade tecnológica (primário, secundário e terciário), dispostos em uma área geográfica delimitada e com a definição da população a ser atendida. Essas definições correspondem a quais diretrizes organizativas do SUS?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Hierarquização e regionalização.
	
	
	
· Pergunta 20
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Criança, com 12 meses de idade, foi encaminhada pela mãe à Unidade Básica de Saúde (UBS) para a realização de consulta de Enfermagem. Ao verificar a situação vacinal da criança, a enfermeira identificou a situação mostrada no quadro a seguir.
 
	Idade
	Vacina
	Ao nascer
	BCG e hepatite B
	2 meses
	Pentavalente; VIP; pneumocócica e rotavírus humano
	3 meses
	Meningocócica C
	4 meses
	Pentavalente; VIP; pneumocócica e rotavírus humano
	5 meses
	Meningocócica C
	6 meses
	Pentavalente; VIP e influenza
	9 meses
	Febre amarela
Considerando essa situação clínica e o calendário nacional de vacinação da criança do Ministério da Saúde, o enfermeiro deve atualizar a carteira de vacinação da criança administrando as vacinas
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
pneumocócica, meningite C e tríplice viral.

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