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PSA 2

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24/10/2021 11:19 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70946371_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&outc… 1/29
 Revisar envio do teste: PSA 2021/2PSA 6937-00 CONTEÚDO
Usuário THAISE SALGADO TEIXEIRA
Curso PSA
Teste PSA 2021/2
Iniciado 23/10/21 13:30
Enviado 24/10/21 11:19
Data de vencimento 26/10/21 01:00
Status Completada
Resultado da tentativa 10 em 10 pontos  
Tempo decorrido 21 horas, 48 minutos
Autoteste O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor.
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta
Selecionada:
e.
Observe a ilustração a seguir.
  
Disponível em <https://blogdoaftm.com.br/charge-cadastramento/>. Acesso em 13 ago.
2021. 
 
É correto dizer que a charge
evidencia o fato de que as novas tecnologias não são acessíveis a todos,
especialmente aos mais necessitados, que precisam dos auxílios
governamentais. 
 
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS
0,5 em 0,5 pontos
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_28560_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_28560_1&content_id=_439332_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
24/10/2021 11:19 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70946371_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&outc… 2/29
Pergunta 2
Resposta
Selecionada:
c.
Analise a charge a seguir.
 
 
Considerando as informações, é correto afirmar que a charge
remete à reflexão sobre a riqueza do vocabulário
brasileiro.
Pergunta 3
Leia o texto a seguir, publicado em 27 de julho de 2021 no site da BBC.
Simone Biles: por que desistir às vezes pode fazer bem à saúde,
segundo especialistas
"Não somos apenas atletas. Somos pessoas, afinal de contas, e às vezes é
preciso dar um passo atrás", disse a norte-americana Simone Biles na terça-
feira (27/7) ao deixar a arena da Olimpíada de Tóquio, depois de desistir da
final por equipes da ginástica artística.
Apesar de nem todos terem a visibilidade de Biles ou viverem a pressão a que
atletas são submetidos na competição mais importante do mundo, o gesto da
atleta pode servir como lição e reflexão para todos nós, dizem especialistas
em saúde mental ouvidos pela BBC News Brasil.
"Hoje, se fala mais da saúde mental nos esportes, na música, na educação, e
o fato de tocar nisso desmistifica o assunto", afirma Lívia Castelo Branco,
psiquiatra da clínica Holiste.
"Há artistas que escolhem se afastar das redes sociais ou que decidiram nem
entrar nas Olimpíadas. Quando se trata de um problema físico, as pessoas
conseguem falar de forma mais natural — por exemplo, que houve uma
ruptura do ligamento do joelho, por isso o atleta está afastado. Já a saúde
mental, por mais que estejamos falando mais nela, é mais difícil de mensurar
e abordar", completa.
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 11:19 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70946371_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&outc… 3/29
"Algumas pessoas vão encarar a desistência como falta de vontade ou
covardia, mas na verdade é um ato de coragem muito grande expor a
dificuldade, a fraqueza, a saúde mental ao público".
O peso do mundo nas costas
Vale destacar que uma decisão dessas, de abandonar uma competição tão
importante, ganha uma repercussão ainda maior quando uma personalidade
do esporte mundial está envolvida. Aos 24 anos, Biles já é considerada a
maior ginasta de todos os tempos.
Esse reconhecimento se deve às quatro medalhas de ouro conquistadas na Rio
2016 e aos cinco títulos mundiais em 2013, 2014, 2015, 2018 e 2019, feito
inédito na história da modalidade.
Antes dos Jogos de Tóquio, a americana já era apontada como a grande
estrela do evento e carregava nas costas a certeza (quase a obrigação) de
levar os Estados Unidos para muitos pódios.
A psicóloga Valeska Bassan, do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São
Paulo (USP), destaca a "coragem" de Biles ao reconhecer e expor seus limites
— e sugere que a decisão pode ter sido motivada por fatores relacionados ao
estresse, mas também por autoconhecimento.
"Precisamos aprender que podemos desistir. A gente se programa, se prepara,
tem um foco, mas em algum momento esse foco pode ser diferente", destaca
a psicóloga.
"É se perguntar: por que preciso passar por tudo isso? E, principalmente, para
quem?", aponta Bassan, destacando as pressões externas às quais Biles, e
todos nós, estamos submetidos.
"No dia a dia, vemos muitas situações assim relacionadas ao trabalho. Por
exemplo, uma pessoa que cursou uma faculdade ou exerce uma profissão
para cumprir a expectativa da família. Ou nos relacionamentos, já que foi
imposto socialmente que casar é pra sempre".
"Por tentar atender às expectativas dos outros, a pessoa acha que desistir é
um fracasso, porque estaria decepcionando mais pessoas".
A própria Simone Biles apontou a pressão que vive. "Acho que a saúde mental
é mais importante nos esportes nesse momento. Temos que proteger nossas
mentes e nossos corpos e não apenas sair e fazer o que o mundo quer que
façamos".
Atenção aos sinais
Simone Biles desistiu de seguir na competição na terça-feira depois de marcar
a pontuação mais baixa no salto olímpico. "Depois da apresentação que fiz,
simplesmente não queria continuar", disse ela.
"Eu não confio mais tanto em mim mesma. Talvez seja o fato de estar ficando
mais velha. "Eu não queria ir lá, fazer algo estúpido e me machucar. Sinto que
muitos atletas se manifestando realmente me ajudou".
Para a psiquiatra Lívia Castelo Branco, o que Biles manifestou não parece ser
uma decisão impulsiva, mas sim alguma questão de saúde mental que vinha
escalando. Algo que todos nós, atletas ou não, podemos observar com sinais
— e, com sorte, buscarmos ajuda em um ambiente que seja acolhedor, como
uma equipe técnica que não apenas cobre, mas escute.
No trabalho, as pessoas podem perceber que estão desgastadas
emocionalmente, por exemplo, se há frequentes faltas, queda de
produtividade, dificuldade de atenção e um sentimento de que os objetivos
profissionais (individuais e coletivos) não são cumpridos.
Valeska Bassan menciona também alterações no sono, na alimentação,
pensamentos repetitivos, a sensação de incapacidade ou estímulo para fazer
atividades conhecidas, o próprio sofrimento e, por último, o burnout (aquela
sensação de completo esgotamento físico e mental que impede a realização
de qualquer atividade).
24/10/2021 11:19 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70946371_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&outc… 4/29
Resposta Selecionada: d. 
I. De acordo com o texto, Simone Biles “amarelou” por ser
psicologicamente fraca e não saber lidar com a
frustração: desistiu de competir após marcar a pontuação
mais baixa no salto olímpico.
II. No dia a dia, segundo o texto, é necessário refletir sobre
as pressões a que todos estamos submetidos e não tentar
atender sempre às expectativas dos outros.
III. Simone Biles, atleta da ginástica artística, demonstrou,
conforme o texto, autoconhecimento e coragem ao
desistir da competição quando percebeu que poderia se m
achucar. 
Ignorar todos esses incômodos não só deixa de resolver, como pode prejudicar
nossas atividades profissionais,sociais, entre outras.
"A nossa saúde física e mental está interligada. Eu brinco que o corpo é o
porta-voz da psique: quando não estamos dando conta ou não damos atenção
à saúde mental, o corpo dá um jeito de parar e avisar", explica a psicóloga.
Os sintomas citados pelas especialistas não configuram necessariamente uma
patologia, como a depressão ou a ansiedade — mas podem ser um indício
importante de que algo não vai bem e, por isso, a assistência profissional de
um psicólogo ou um psiquiatra é recomendada.
Lívia Castelo Branco diz que, na maioria dos casos, o acompanhamento
psicológico é suficiente, mas, em alguns, a intervenção com medicamentos —
sob orientação médica — pode ser necessária.
Pelo cotidiano de pressões a que são submetidos, a psiquiatra diz que é
esperado que atletas de alto desempenho tenham acompanhamento
psicológico a longo prazo.
O exemplo de Biles, portanto, reforça a ideia de que determinação e disciplina
são ingredientes fundamentais para o sucesso, mas às vezes é preciso se
conhecer e, caso seja necessário, dar um passo para trás pelo bem da saúde
do corpo e da mente.
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/internacional-57993220>. Acesso em 12 ago. 2021 (com
adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma somente em
II e III.
Pergunta 4
Leia a charge a seguir.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 11:19 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70946371_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&outc… 5/29
Resposta Selecionada: c. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas e a relação proposta entre elas.
I. A charge mostra, metaforicamente, que, quanto maior o degrau, mais
valoroso é o sucesso alcançado.
PORQUE
II. Os talentos são diferentes e inatos, o que valida a ideia de ascensão social
natural.
Assinale a alternativa correta.
As asserções I e II são falsas.
Pergunta 5
Leia o texto a seguir.
As falhas do ensino da matemática expostas pela pandemia do
coronavírus.
Nossa dificuldade em lidar com modelos e projeções evidencia
'analfabetismo de dados', diz especialista; como podemos melhorar o
ensino de estatísticas, raciocínio lógico e de temas do cotidiano do
século 21?
BBC - 06/06/2020.
Desde projeções de novos casos de coronavírus até o chamado "achatamento
da curva" de contágio, conceitos e modelos matemáticos entraram no
noticiário e nas discussões da pandemia e, para alguns especialistas, a nossa
dificuldade em entender e aplicar esses conceitos é mais uma evidência de
que a forma como aprendemos matemática na escola está muito longe de nos
preparar para usar a disciplina na vida real.
Esse foi um dos assuntos debatidos no seminário on-line "Como ensinar a
matemática do futuro?", realizado pelo Instituto Sidarta (dedicado a projetos e
políticas no ensino da matemática) em 28 de maio.
"Estamos ensinando a matemática do século 19 nas nossas escolas, e isso cria
uma lacuna na formação que damos aos jovens para o exercício de profissões
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 11:19 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70946371_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&outc… 6/29
e para munir as crianças com ferramentas para entender o mundo à nossa
volta, que é o objetivo da matemática", afirmou no encontro virtual Marcelo
Viana, diretor-geral do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa).
E quais são essas ferramentas?
Viana citou algumas: estatística e probabilidades, por exemplo, essenciais para
entendermos o comportamento do novo coronavírus e o impacto das medidas
de prevenção, são temas que o matemático acredita que "estavam até há
pouco tempo praticamente ausentes de sala de aula", embora ele ache que
isso esteja mudando com a adoção da nova Base Nacional Curricular Comum,
documento que traçou novas diretrizes para o ensino público e privado do
país.
Para além da pandemia, estatística e probabilidades têm infinitos usos
cotidianos, dos mais simples (como entender a probabilidade de chuva em um
dia qualquer) aos mais complexos (como identificar padrões de infecções em
hospitais para adotar medidas de prevenção).
"Outra área que custa para chegar à sala de aula é a combinatória, base da
ciência da computação e da tecnologia da informação", agregou Viana. A
análise combinatória permite que se analisem quantas combinações diferentes
podem ser feitas com um conjunto de elementos. Por exemplo, com as 26
letras do alfabeto e dez números, quantas combinações de senhas de 8 dígitos
eu consigo fazer?
(A resposta é 2,8 trilhões de senhas).
Viana citou, por fim, o estímulo ao raciocínio lógico como algo "absolutamente
negligenciado (no ensino da matemática), o que é trágico", por se tratar de
uma habilidade considerada essencial para formar trabalhadores e cidadãos
para o século 21.
'Alfabetismo de dados'
No Brasil, só 16% dos alunos concluem o ensino fundamental (9° ano) com
aprendizado adequado em matemática, segundo os dados da Prova Brasil
2017.
[...]
Ser alfabetizado em dados significa ser capaz de entender números, gráficos,
probabilidades ou questões lógicas, por exemplo, e conseguir usar esses
dados para entender padrões ou mesmo tomar decisões.
"São ensinados alguns conceitos (relacionados ao uso de dados), mas, no
geral, é um tópico negligenciado", prossegue Dieckmann. Embora se ensinem
conceitos básicos, como média e mediana, ele diz que falta, em geral, trazer
uma "abordagem exploratória" para dentro da sala de aula, fazendo a conexão
entre esses conceitos e os padrões, as conexões e os usos para eles na vida
real dos alunos.
[...]
O que vai ser do ensino no pós-pandemia
Embora haja a percepção de que a pandemia vai mudar a dinâmica das
escolas e o ensino da matemática, a forma como isso vai acontecer ainda é
uma interrogação.
Como promover o ensino colaborativo da matemática e a resolução conjunta
de problemas, se os alunos provavelmente terão de manter o distanciamento
entre si, mesmo dentro de sala de aula, por um bom tempo?
[...]
"Na volta às aulas (presenciais) vai ser difícil, sem dúvida, de fazer com que os
alunos se sintam seguros, estáveis e prontos para entender a nova realidade.
No momento ainda não vemos luz no fim do túnel, mas temos uma
oportunidade de olhar para o que pode ser melhorado e para criar um novo
normal, em vez de voltar para o normal de antes, que não estava
funcionando".
24/10/2021 11:19 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70946371_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&outc… 7/29
Resposta Selecionada: d. 
I. O analfabetismo de dados ocorre, por exemplo, porque
são ensinados alguns conceitos, como média e mediana,
sem que se estabeleça relação do conteúdo com o
cotidiano do aluno.
II. No Brasil, a pandemia de coronavírus tornou o ensino de
matemática descontextualizado e impediu os alunos de
realizarem abordagens exploratórias.
III. A dificuldade de aprendizagem de índices e conceitos
matemáticos é a responsável pela expansão do contágio
de covid-19, uma vez que as projeções da doença não
são compreendidas pelos estudantes.
Disponível em <https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/06/06/as-falhas-do-ensino-da-matematica-expostas- pel
a-pandemia-do-coronavirus.ghtml>. Acesso em 30 jun. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
I, apenas.
Pergunta 6
Leia o texto a seguir.
Impacto das fake news nas coberturas vacinais
André de Castro - Ministério da Saúde – 10.11.2020
A circulação de notícias falsas, o medo de eventos adversos e a sensação de
segurança decorrente da eliminação de doenças são fatores que vêm
contribuindo para a queda das coberturas vacinais no Brasil. Dados do
Ministério da Saúde mostram que, até o dia 22 de outubro de 2020, nenhuma
das vacinas do calendário nacional atingiu os indicadores preconizados pelo
Programa Nacional de Imunizações(PNI). Para a coordenadora do PNI,
Francieli Fontana, o movimento antivacina também pode contribuir para os
indicadores.
Nesse cenário, o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM),
Juarez Cunha, também avalia que o movimento antivacina é um dos
protagonistas na propagação das fake news. “As inverdades que têm circulado
podem impactar no número de pessoas não vacinadas no país. Coloca nossa
população, especialmente as nossas crianças, em risco, colaborando para o
retorno de doenças que já estavam controladas ou eliminadas. É o caso do
sarampo”, afirma.
Em 2019, o Brasil perdeu a certificação de país livre da doença. Isso
aconteceu porque o país conviveu, por 12 meses e de forma endêmica, com
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 11:19 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70946371_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&outc… 8/29
I. Segundo o texto, a queda das coberturas vacinais é um
problema na saúde pública brasileira, impulsionado pela
circulação de notícias falsas, pelo medo de eventos
casos confirmados da doença. Países dos continentes europeu e africano
também registraram um maior número de casos na última década.
O presidente da SBIm lembra que o movimento ganhou força por causa de um
artigo falso, publicado em 1998 pelo médico inglês Andrew Wakefield, no qual
ele incitava que a vacina do sarampo causava autismo. O artigo foi
desmentido e retirado dos meios científicos, mas as consequências repercutem
ainda hoje.
Problema mundial
A hesitação em vacinar foi apontada como um problema mundial pela
Organização Mundial da Saúde e pelo Fundo das Nações Unidas. De acordo
com estudos, a probabilidade de uma criança nascida ser totalmente vacinada
com todas as vacinas recomendadas mundialmente até os 5 anos de idade é
inferior a 20%. Em 2019, quase 14 milhões de crianças perderam a
oportunidade de receber as vacinas oferecidas para a faixa etária.
“Depois da água potável, a vacinação trouxe melhora na qualidade de vida das
pessoas e redução da mortalidade”, conta a médica especialista em vigilância
em saúde, Melissa Palmieri. Ainda de acordo com ela, vacinar é um pacto
social. Prova disso são os casos de poliomelite no Brasil, sem registros desde
1990.
(...)
Por que confiar?
Todas as vacinas disponibilizadas no Programa Nacional de Imunizações (PNI)
passam pelo crivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que
obedece aos parâmetros internacionais para avaliar segurança,
imunogenicidade e eficácia.
Uma vez incorporada no Calendário Nacional de Vacinação, antes de ir para o
posto de saúde, a vacina passa por uma avaliação criteriosa do Instituto
Nacional de Controle e Qualidade em Saúde (INCQS), que realiza ensaios
laboratoriais para o controle de qualidade de produtos com interesse para a
saúde.
Os componentes utilizados para a fabricação de vacinas servem para a sua
conservação e auxiliam no aumento da proteção imunológica da pessoa
vacinada. Segundo os especialistas, os eventos adversos são raros e na
maioria das vezes estão relacionados ao indivíduo que recebeu a dose, como
alguma alergia ou alguma imunodeficiência preexistente (transplantados ou
com HIV). Para esses casos, foram criados os Centros de Referência para
Imunobiológicos Especiais (CRIE), a fim de facilitar o acesso da população às
vacinas especiais.
Nesse sentido, o Ministério da Saúde garante que a vacinação é segura e
eficaz. “Não há nenhuma dúvida com relação a isso, por mais que grupos
antivacinas queiram aparecer e tomar espaço na mídia”, reforça Francieli. O
Programa Nacional de Imunizações existe há 47 anos e, atualmente, oferece
18 vacinas no Calendário Nacional de Vacinação de Crianças e Adolescentes,
sete vacinas para adultos e cinco para idosos, disponibilizadas gratuitamente
nas salas de vacinação do Sistema Único de Saúde.
Disponível em <https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/noticias/2052-impacto-das-fake-news-nas-coberturas-vacinai
s>. Acesso em 06 jul. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
24/10/2021 11:19 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70946371_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&outc… 9/29
Resposta Selecionada: d. 
adversos e pelo sentimento de segurança gerado pela
eliminação de doenças.
II. A pandemia de Covid-19, de acordo com o texto, fez
surgir o movimento antivacina, responsável pela
proliferação de fake news.
III. O PNI, conforme o texto, disponibiliza gratuitamente
vacinas que seguem parâmetros internacionais de
segurança, imunogenicidade e eficácia.
É correto apenas o que se afirma em
I e III.
Pergunta 7
I. Não basta que os dados científicos sejam mensuráveis,
comprováveis e possam ser testados, é preciso também
que a apresentação dos resultados tenha lógica, um bom
texto e argumentos válidos.
II. Os resultados dos estudos científicos estão sujeitos à
interpretação de quem os recebe e às convicções pessoais
de cada um; por isso, podem ser aceitos ou rejeitados.
III. O senso comum não é constituído por análise crítica,
método e possibilidade de comprovação.
Leia o texto a seguir.
Duas exigências comparecem no discurso científico:
I) precisa ser lógico, não conter contradições, apresentar-se formalmente
bem-feito, ordenado, com um texto bem tecido, sobretudo bem argumentado;
II) precisa ser experimental, espelhar-se na realidade empírica, girando em
torno de dados mensuráveis, comprováveis e retestáveis.
(...)
De fato, ciência é, substancialmente, questão de método: o que torna um
discurso científico é o modo como é elaborado, metodicamente,
analiticamente, ordenadamente, criticamente, muito diferente do que seria o
discurso do senso comum.
DEMO, Pedro. Praticar Ciência. Metodologias do Conhecimento Cientí�co. São Paulo: Saraiva, 2011, p.26.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 11:19 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70946371_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&out… 10/29
Resposta Selecionada: e. 
IV. Para duvidar de modo irrefutável de resultados científicos,
é preciso apenas ter uma opinião diferente daquela que o
pesquisador exprimiu.
É correto apenas o que se afirma em
I e III.
Pergunta 8
Resposta
Selecionada:
b.
I. A amostra da pesquisa retratada na tirinha é composta
por apenas um elemento, o que é insuficiente para
retratar com fidelidade a população de usuários dos
produtos da empresa.
II. A pergunta feita por Dogbert ao entrevistado tem a
intenção de gerar resultados enviesados para agradar
Boss e, dessa forma, não traz qualquer conclusão
relevante a respeito dos produtos.
A série de tirinhas Dilbert, criada por Scott Adams, retrata as mazelas do
mundo corporativo de forma satírica. Os personagens Dogbert (o cachorro) e
Boss participam da tirinha a seguir. Nela, são contratados os serviços de
pesquisas de Dogbert, supostamente com o intuito de comprovar a
confiabilidade dos produtos oferecidos pela empresa de Boss.
Com base na leitura, analise as asserções e a relação proposta entre elas.
PORQUE
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II não justi�ca a I.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 11:19 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70946371_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&out… 11/29
Pergunta 9
Resposta Selecionada: e. 
I. Com a pandemia de covid-19, houve decréscimo
apreciável na população brasileira, pois a taxa de
mulheres que engravidaram em 2020 diminuiu.
II. A redução no número de nascimentos altera a pirâmide
etária da população brasileira e tem impactos econômicos
na sociedade.
III. Desde 1994, o número de nascidos vem decrescendo
continuamente.
Leia o texto a seguir, publicado em 8 de agosto de 2021 no site do jornalO
Estado de S. Paulo.
Pandemia faz país ter menor número de nascidos em 26 anos
Dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da
Saúde, mostram que, com a pandemia de covid-19, o número de nascimentos
no País em 2020 foi o menor desde 1994, informam Fabiana Cambricoli e
Paula Felix. Foram 2.687.651 recém-nascidos no ano passado, ante 2.849.146
em 2019, baixa de 5,66%. Os nascimentos já estavam em queda ou em
estabilidade nos últimos anos, mas em ritmo menos acelerado. Entre 2018 e
2019, a diminuição no número de recém-nascidos havia sido de 3,2%. Entre
2017 e 2018, o país havia registrado leve alta, de 0,7%. Especialistas dizem
que a queda de nascimentos é algo comum em períodos críticos e não
significa que o fenômeno se manterá constante com o passar dos anos. No
campo econômico, as mudanças na pirâmide etária impõem ao país o desafio
de aumentar a produtividade nos anos seguintes.
O impacto da pandemia no número de recém-nascidos foi maior até mesmo
que o impacto do surto de zika e da microcefalia que afetou o país entre 2015
e 2016. Naquele período, em que muitos casais adiaram a gravidez por medo
das sequelas deixadas pelo zika em algumas crianças, a queda de nascimentos
foi de 5,3%. A última vez que o Brasil registrou número menor de nascimentos
do que em 2020 foi há 26 anos, quando, em 1994, 2.571.571 bebês
nasceram.
Os dados de 2020 analisados mês a mês demonstram que as maiores quedas
porcentuais ocorreram em novembro e em dezembro, justamente nove e dez
meses depois de o coronavírus ser confirmado no Brasil. Nesses meses, a
queda foi de 9%, quase o dobro da média do ano.
Disponível em <https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo/20210808/281479279470929 >. Acesso em 15
ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
II, apenas.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 11:19 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Pergunta 10
IBGE aponta desigualdade de acesso à internet entre estudantes
Alunos de escolas públicas têm mais dificuldade de conexão; o
celular é meio utilizado pelos alunos de todas as redes
Leia os quadrinhos e a notícia.
Karla Dunder, do R7 – 14.04.2021
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta quarta-
feira (14) os dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional de Amostra de
Domicílios Contínua) que analisa o uso da televisão e da internet pelas famílias
brasileiras. Os números são referentes a 2019 e indicam que estudantes de
escolas particulares têm mais acesso à internet que aqueles da rede pública.
A pesquisa aponta diferenças sociais de acesso à internet em 2019 e que
ficaram mais evidentes após a pandemia de covid-19, que impôs isolamento
social e ensino remoto. De acordo com os dados da Pnad de 2019, 88,1% dos
estudantes brasileiros acessaram a internet. No entanto, a pesquisa mostra
uma diferença social: 98,4% dos estudantes da rede privada tiveram acesso à
rede e esse percentual entre os estudantes da rede pública de ensino foi de
83,7%.
A Pnad também aponta diferenças de acesso por região do país. Nas regiões
Norte e Nordeste, o percentual de estudantes da rede pública que utilizaram a
internet foi de 68,4% e 77,0%, respectivamente; nas demais regiões, esse
percentual variou de 88,6% a 91,3%. A distância fica ainda maior
quando apenas os estudantes da rede privada são analisados; o percentual de
uso ficou acima de 95,0% em todas as regiões, "alcançando praticamente a
totalidade dos estudantes nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste".
O acesso à internet pelo celular é o meio mais comum a todos os estudantes
tanto na rede pública (96,8%) quanto na rede privada (98,5%). A diferença
0,5 em 0,5 pontos
https://noticias.r7.com/educacao/pesquisa-internet-foi-o-maior-problema-das-escolas-em-2020-10032021
https://noticias.r7.com/educacao/36-dos-estudantes-tiveram-dificuldade-com-a-internet-06112020
24/10/2021 11:19 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: e. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. Os quadrinhos mostram, com humor, a importância que a
internet tem atualmente como fonte de pesquisa para os
mais variados assuntos.
II. O uso da internet pelos estudantes brasileiros revela
desigualdades entre as regiões brasileiras e entre alunos
de escolas particulares e de escolas públicas.
III. De acordo com a pesquisa, mais de 90% dos estudantes
da rede pública não utilizam a internet para o estudo:
usam essa rede apenas para assistirem a vídeos e a
programas de entretenimento.
IV. A intenção dos quadrinhos é mostrar que, em qualquer
situação, as informações encontradas no Google são
verdadeiras.
volta quando o foco está na posse do aparelho. Nas escolas particulares,
92,6% dos alunos tinham telefone celular para uso pessoal; esse percentual
era de apenas 64,8% entre aqueles da rede pública. A maior diferença ocorreu
na região Norte: apenas 47,5% de estudantes da rede pública tinham o
próprio aparelho celular.
Do total de estudantes que tinham aparelho celular para uso pessoal no país,
um contingente de 26,3 milhões de pessoas, a parcela que tinha acesso à
Internet nesse aparelho era de 97,8%, acima da parcela estimada para o total
da população de 10 anos ou mais de idade (91,0%).
A diferença social volta a ganhar força quando o meio de acesso à web é o
computador — 81,8% dos estudantes da rede privada acessavam a internet
pelo computador; esse percentual era apenas 43,0% entre os estudantes da
rede pública.
O uso da televisão para acessar a Internet ocorria para 51,1% dos estudantes
da rede privada, sendo esse percentual o dobro do apresentado entre
estudantes da rede pública (26,8%). No uso do tablet, a diferença chega a
quase três vezes. 
Entre os estudantes da rede pública, a principal finalidade do uso da Internet
foi assistir a vídeos, inclusive programas, séries e filmes (93,4%), ao passo
que, entre os estudantes da rede privada, o maior percentual ocorreu na
finalidade enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagens por
aplicativos diferentes de e-mail (97,2%).
Disponível em <https://noticias.r7.com/educacao/ibge-aponta-desigualdade-de-acesso-a-internet-entre-estudantes-14
042021>. Acesso em 25 set. 2021 (com adaptações).
É correto o que se afirma apenas em
I e II.
https://noticias.r7.com/educacao/whatsapp-se-tornou-ferramenta-para-estudantes-sem-conexao-22032021
24/10/2021 11:19 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Pergunta 11
Resposta Selecionada: c. 
Na chamada “black friday”, é comum vermos anúncios como o mostrado na
figura a seguir.
 
Com base nessa situação, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.
I. Se o cliente comprar a segunda unidade de um produto que custe
R$300,00, pagará o equivalente a R$225,00 por unidade.
PORQUE
II. O cliente terá 50% de desconto no valor total a ser pago.
Assinale a alternativa correta.
A asserção I é verdadeira, e a asserção II é falsa.
Pergunta 12
Leia o poema de Conceição Evaristo e avalie as afirmativas.
Vozes-mulheres
A voz de minha bisavó 
ecoou criança 
nos porões do navio 
ecoou lamentos 
de uma infância perdida.
A voz de minha avó 
ecoou obediência 
aos brancos-donos de tudo.
A voz de minha mãe 
ecoou baixinho revolta 
no fundo das cozinhas alheias 
debaixo das trouxas 
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 11:19 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: c. 
I. O poema, por meio das vozes de gerações de mulheres,revela aspectos históricos e sociais do Brasil, como a
escravidão e as desigualdades econômicas.
II. O poema afirma que a voz da atual geração expressa a
liberdade, sem ecos do passado, pois a escravidão
acabou.
III. O poema exalta a importância da ancestralidade e da
memória na formação da mulher negra.
roupagens sujas dos brancos 
pelo caminho empoeirado 
rumo à favela
A minha voz ainda 
ecoa versos perplexos 
com rimas de sangue e fome.
A voz de minha filha 
recolhe todas as nossas vozes 
recolhe em si 
as vozes mudas caladas 
engasgadas nas gargantas.
A voz de minha filha 
recolhe em si 
a fala e o ato.
O ontem – o hoje – o agora. 
Na voz de minha filha 
se fará ouvir a ressonância 
O eco da vida-liberdade. 
Poemas de recordação e outros movimentos, p. 10-11.
Disponível em <http://www.letras.ufmg.br/literafro/24-textos-das-autoras/187-conceicao-evaristo-textos-selecionados
>. Acesso em 06 set. 2021.
 
É correto o que se afirma em
I e III, apenas.
Pergunta 13
Leia a charge do cartunista Adão Iturrusgarai e a notícia publicada no portal
Bahia Notícias.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 11:19 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Brasil chega a 152 mi de pessoas com acesso à internet; país tem
aumento de 7% em relação a 2019
No Brasil, tem crescido, ano a ano, o número de pessoas com acesso à
internet, e a pandemia acelerou esse processo. Pesquisa promovida pelo
Comitê Gestor da Internet do Brasil revelou que, em 2020, o país chegou a
152 milhões de usuários - aumento de 7% em relação a 2019. Com isso, 81%
da população com mais de 10 anos têm internet em casa.
Segundo a Agência Brasil, o coordenador da pesquisa, Fábio Storino, destaca
que a pandemia fez com que os indicadores de acesso à internet
apresentassem os maiores crescimentos dos 16 anos da série histórica.
O crescimento do total de domicílios com acesso à internet ocorreu em todos
os segmentos analisados. As residências da classe C com acesso à internet
passaram de 80% para 91% em um ano. Já os usuários das classes D e E com
internet em casa saltaram de 50% para 64% na pandemia.
Porém Fábio Storino explica que esse acesso à internet é desigual, uma vez
que cerca de 90% das casas das Classes D e E se conectam à rede
exclusivamente pelo celular.
A desigualdade de acesso à internet no Brasil reflete-se também no ensino
básico. O censo escolar de 2020 revelou que apenas 32% das escolas públicas
do ensino fundamental têm acesso à internet para os alunos, porcentagem
que chega a 65% no caso das escolas públicas do ensino médio.
Além de aumentar os investimentos em infraestrutura para internet nas
escolas, o diretor executivo da ONG D3e, Antonio Bara Bresolin, que atua na
produção de pesquisas para orientar políticas de educação, afirma que é
necessário também capacitar os profissionais da área.
O governo federal espera aumentar a infraestrutura da internet nas escolas a
partir do leilão do 5G (...). Segundo o ministro das Comunicações, Fabio Faria,
6,9 mil escolas públicas urbanas que hoje não têm acesso à internet receberão
a infraestrutura nos primeiros anos da instalação do 5G no Brasil. O edital do
5G prevê investimentos para levar internet de alta velocidade para todas as
escolas em locais com mais de 600 habitantes até 2029.
Disponível em <https://www.bahianoticias.com.br/noticia/261360-brasil-chega-a-152-mi-de-pessoas-com-acesso-a-int
ernet-pais-tem-aumento-7-em-relacao-a-2019.html>. Acesso em 23 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura e nos dados apresentados, avalie as afirmativas.
24/10/2021 11:19 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70946371_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&out… 17/29
Resposta Selecionada: c. 
I. O número de residências da classe C com acesso à
internet aumentou 11% entre 2020 e 2021.
II. A charge ilustra o problema de falta de acesso à internet
enfrentado por muitas pessoas.
III. Um pouco menos de 107 milhões de pessoas tinham
acesso à internet em 2019.
IV. O percentual de usuários das classes D e E com internet
em casa cresceu 28% durante o período da pandemia.
É correto o que se afirma apenas em
II e IV.
Pergunta 14
Leia o texto e o gráfico.
Seca e fogo amplificam morte de árvores e emissões de CO2 na
Amazônia
Elton Alisson, Agência FAPESP – 20/07/2021
As secas extremas estão se tornando cada vez mais frequentes e intensas
devido às mudanças climáticas, o que pode ter grandes impactos na
Amazônia. Entre o final de 2015 e o início de 2016, durante o verão, o bioma
foi atingido por uma grande estiagem e incêndios florestais associados ao El
Niño. Os efeitos do evento climático duraram pelos três anos posteriores,
resultando, até 2018, na morte de 3 bilhões de árvores e na emissão de 495
milhões de toneladas de gás carbônico (CO2) – superior à média anual do
desmatamento em toda a Amazônia brasileira.
(...) Em circunstâncias normais, por causa dos altos níveis de umidade, a
floresta amazônica não queima. No entanto, a seca extrema torna a floresta
temporariamente inflamável. Dessa forma, o fogo utilizado para queimar a
floresta derrubada em uma área desmatada ou para auxiliar na limpeza de um
pasto pode escapar do controle e se dispersar pela floresta, provocando
grandes incêndios florestais.
(...) A perda de árvores foi muito pior nas florestas secundárias e em outras
florestas afetadas pela intervenção humana. As árvores com menor densidade
de madeira e cascas mais finas foram mais propensas a morrer com a seca e
os incêndios. Essas árvores menores são mais comuns em florestas afetadas
pelo homem.
(...) As emissões de CO2 das florestas queimadas por incêndios florestais
foram quase seis vezes maiores do que as florestas afetadas apenas pela seca.
(...) Após três anos, apenas cerca de um terço (37%) das emissões foi
reabsorvido pelo crescimento das plantas na floresta.
Disponível em <https://agencia.fapesp.br/seca-e-fogo-amplificam-morte-de-arvores-e-emissoes-de-co2--na-amazoni
a/36372/>. Acesso em 14 ago. 2021 (com adaptações).
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 11:19 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: d. 
I. O texto afirma que o principal causador dos incêndios na
floresta Amazônica em 2020 foi a seca decorrente das
mudanças climáticas do fenômeno El Niño.
II. Embora as emissões de CO2 a partir do ano de 2015
estejam associadas ao fenômeno El Niño, danos
ambientais também são provocados por intervenção
humana na floresta Amazônica.
III. O gráfico mostra que a taxa de desmatamento na
Amazônia em 2019/2020 aumentou mais de 50% em
comparação com o mesmo período do ano anterior.
 
Desmatamento da Amazônia dispara de novo em 2020
Herton Escobar – 07.08.2020
 
É correto o que se afirma somente em
II.
Pergunta 15
Leia a tabela a seguir.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 11:19 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: a. 
I. Observando-se a tabela, é possível concluir que, em
termos de desempenho das exportações brasileiras de
proteína animal, considerados os períodos 2019 e 2020, a
carne de suíno é a que obteve a maior variação positiva,
seguida pela carne de bovino e pela carne de frango.
II. Em termos de valor, em 2019, o Oriente Médio foi
responsável pela compra de exatamente metade das
compras de carne de frango realizadas pela China, pela
Ásia exceto China e pela União Europeia somadas.
III. A maior variação percentual negativa nas compras de
carne de frango observada na tabela refere-se ao Oriente
Médio, apresentando, entre 2019 e 2020, uma redução de
1.753 para 1.372 milhões de dólares.Com base nas informações apresentadas na tabela, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
I, apenas.
Pergunta 16
Leia a reportagem a seguir, publicada pela agência de notícias da Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Agência FAPESP).
De cada quatro imperadores romanos do Ocidente, apenas um
morreu de causas naturais
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 11:19 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70946371_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&out… 20/29
De Otávio Augusto (63 a.C. - 19 d.C.) a Constantino XI Paleólogo (1405 -
1453), o Império Romano teve 175 imperadores. Nesse número, estão
computados os governantes do Império unificado e os governantes do
Ocidente e do Oriente, depois da divisão definitiva em 395 d.C. E estão
excluídos aqueles que, sendo menores ou compartilhando o trono, não
chegaram a governar por conta própria, embora possuíssem o título.
Dos 69 imperadores do Império Romano do Ocidente, apenas 24,8%
chegaram tranquilamente ao final do reinado e morreram de causas naturais.
Os outros 75,2% morreram de forma violenta, no campo de batalha ou em
conspirações palacianas. Considerando todos os 175 imperadores, 30%
sofreram morte violenta antes do fim do reinado.
Estudo realizado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da
Universidade de São Paulo (ICMC-USP), em São Carlos, investigou o padrão
matemático subjacente às trajetórias dos imperadores. E mostrou que elas
seguem aquela que, em estatística, é chamada de “lei de potência”.
“Apesar de parecer aleatória, essa distribuição de probabilidade é encontrada
em muitos outros fenômenos associados a sistemas complexos, como o
tamanho das crateras lunares, a intensidade dos terremotos, a frequência com
que as palavras aparecem em um texto, o valor de mercado das empresas e
até o número de ‘seguidores’ que as pessoas têm nas mídias sociais”, diz à
Agência FAPESP o cientista de dados Francisco Rodrigues, professor do ICMC-
USP e coordenador do estudo.
Todos esses fenômenos obedecem a um padrão que, genericamente, é
chamado de “regra 80/20”. Isso significa que, em qualquer um deles, a chance
de ocorrer um evento comum é de 80%, enquanto a chance de ocorrer um
evento raro é de 20%, aproximadamente. Assim, por exemplo, 80% das
crateras lunares são relativamente pequenas, enquanto apenas 20% são de
fato grandes. O mesmo acontece nas mídias sociais: 80% das pessoas têm,
quando muito, algumas dezenas de seguidores, enquanto 20% têm milhares
ou até mesmo milhões. No caso dos imperadores romanos, o evento raro era
não ser assassinado.
“O primeiro a observar esse tipo de relação foi o economista italiano Vilfredo
Pareto (1848-1923), ao estudar a distribuição da riqueza na Europa. Ele
constatou que 80% dos recursos �nanceiros estavam nas mãos de 20% da
população. Ou seja, enquanto a maioria das pessoas detinha poucos recursos,
uma minoria concentrava grande parte da riqueza”, informa Rodrigues.
Além de obedecerem aproximadamente à relação 80/20, as trajetórias dos
imperadores romanos do Ocidente apresentaram também outro tipo de
padrão. “Ao examinar o tempo transcorrido até a morte dos imperadores,
observamos que o risco é alto quando o imperador assume o trono. Isso
poderia estar relacionado a dificuldades para lidar com as demandas que o
cargo exige e à falta de habilidade política. Depois, o risco diminui
sistematicamente, até os 13 anos de governo. Em seguida, apresenta um
súbito aumento”, conta Rodrigues.
Se a relação 80/20 corresponde a um padrão conhecido, essa mudança brusca
na curva de sobrevivência por volta dos 13 anos de governo foi um achado
novo do estudo. “Levantamos várias hipóteses para explicar esse ponto de
inflexão. Pode ser que, após o ciclo de 13 anos, os rivais do imperador tenham
se desalentado diante da dificuldade de chegar naturalmente ao poder; ou
que os antigos inimigos tenham se reagrupado; ou que novos desafetos
tenham surgido; ou que todos esses fatores tenham se combinado para
produzir uma conjuntura crítica. O interessante é que o estudo mostra
também que, após esse ponto de mudança, o risco volta a diminuir”, afirma
Rodrigues.
24/10/2021 11:19 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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I. Segundo o texto, aproximadamente 52 imperadores do
Império Romano do Ocidente que governaram por conta
própria morreram por causas violentas.
II. A regra 80/20, observada pelo economista italiano
Vilfredo Pareto, estipula que a chance de acontecer um
evento raro é 80%.
III. O estudo revela que 80% dos imperadores romanos
morriam antes de completar 13 anos de governo.
A inflexão aos 13 anos ainda é uma questão a ser respondida. Mas, dando
sequência a toda uma linha de história quantitativa, o estudo mostrou que a
análise estatística pode ser um recurso complementar importante no estudo
dos fenômenos históricos. “As formações históricas são sistemas complexos,
compostos por agentes que interagem, colaboram e competem por poder e
recursos. E as ações imprevisíveis dos indivíduos podem produzir padrões de
comportamento coletivos previsíveis – portanto, sujeitos à investigação
matemática”, conclui Rodrigues.
 
O gráfico mostra o tempo de reinado dos imperadores romanos do Ocidente. E
posiciona na curva a probabilidade acumulada (soma das probabilidades) de
sobrevivência de quatro imperadores bem conhecidos. Note-se que a chance
de morte violenta é muito alta assim que um imperador assume o trono.
Decresce progressivamente até o 13º ano de governo. Apresenta um ponto de
inflexão nessa data. E volta a diminuir ainda mais rapidamente. Calígula e
Nero tiveram reinados curtos, sofrendo uma morte violenta. Augusto governou
por mais de 40 anos e morreu de forma natural. A partir de Marcus Aurélio,
como a curva não aumenta, a chance de sofrer uma morte violenta será quase
nula, como ocorre com Augusto.
Disponível em <https://agencia.fapesp.br/de-cada-quatro-imperadores-romanos-do-ocidente-apenas-um-morreu-de-
causas-naturais/36643/>. Acesso em 23 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura e nos dados apresentados, avalie as afirmativas.
24/10/2021 11:19 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70946371_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&out… 22/29
Resposta Selecionada: c. 
IV. O estudo revela que, após os 20 anos de governo, a
probabilidade de morte violenta de um imperador romano
cresce indefinidamente.
É correto o que se afirma apenas em
I.
Pergunta 17
Leia o texto e a charge, publicada em jornal carioca no início do século XX,
sobre a gripe espanhola.
Conheça as 5 maiores pandemias da história.
O coronavírus não é o primeiro causador de uma pandemia.
Relembre outras doenças que mudaram os rumos da história da
humanidade.
Letícia Rodrigues. 28 de outubro de 2020
A pandemia do novo coronavírus causou medo em todo o mundo – e não é
para menos. O cenário é semelhante ao que já aconteceu em outros
momentos da história, em que doenças se espalharam pelo mundo e
causaram estragos. Conheça as principais pandemias que assolaram o planeta.
1. Peste bubônica
A peste bubônica é causada pela bactéria Yersínia pestis e pode se disseminar
pelo contato com pulgas e roedores infectados. Seus sintomas incluem
inchaço dos gânglios linfáticos na virilha, na axila ou no pescoço. Outros sinais
são: febre, calafrios, dor de cabeça, fadiga e dores musculares.
A doença é considerada, historicamente, a causadora da Peste Negra, que
assolou a Europa no século 14, matando entre 75 milhões e 200 milhões
pessoas na antiga Eurásia. No total, a praga pode ter reduzido a população
mundial de 450 milhões de pessoas para 350 milhões.
2. Varíola
A doença atormentou a humanidade por mais de 3 mil anos. O faraó egípcio
Ramsés II, a rainha Maria II da Inglaterra e o rei Luís XV da França tiverama
temida “bexiga”. O vírus Orthopoxvírus variolae era transmitido de pessoa para
pessoa por meio das vias respiratórias. Os sintomas eram: febre, seguida de
erupções na garganta, na boca e no rosto. Felizmente, a varíola foi erradicada
do planeta em 1980, após campanha de vacinação em massa.
3. Cólera
Sua primeira epidemia global, em 1817, matou centenas de milhares de
pessoas. Desde então, a bactéria Vibrio cholerae sofre diversas mutações e
causa novos ciclos epidêmicos de tempos em tempos e, portanto, ainda é
considerada uma pandemia. Sua transmissão acontece a partir do consumo de
água ou alimentos contaminados, e é mais comum em países
subdesenvolvidos.
Um dos mais atingidos pela cólera foi o Haiti, em 2010. O Brasil já teve vários
surtos da doença, principalmente em áreas mais pobres do Nordeste. No
Iêmen, em 2019, mais de 40 mil pessoas morreram devido à enfermidade.
4. Gripe Espanhola
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 11:19 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70946371_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&out… 23/29
I. Das seis maiores pandemias da história (incluída a
pandemia do novo coronavírus), quatro foram causadas
por vírus e duas por bactérias.
Acredita-se que entre 40 milhões e 50 milhões de pessoas tenham morrido na
pandemia de Gripe Espanhola de 1918, causada por um subtipo de vírus
influenza. Mais de um quarto da população mundial na época foi infectado e
até o então presidente do Brasil, Rodrigues Alves, morreu da doença, em
1919.
Os sintomas da doença eram muito parecidos com os do atual coronavírus
Sars-CoV-2, e não existia cura. Em São Paulo, a população foi atrás de um
remédio caseiro feito com cachaça, limão e mel. De acordo com o Instituto
Brasileiro da Cachaça, foi dessa receita supostamente terapêutica que nasceu
a caipirinha.
5. Gripe Suína (H1N1)
O vírus H1N1, causador da chamada gripe suína, foi o primeiro a gerar uma
pandemia no século 21. O vírus surgido em porcos no México, em 2009,
espalhou-se rapidamente pelo mundo, matando 16 mil pessoas. No Brasil, o
primeiro caso foi confirmado em maio daquele ano e, no fim de junho, 627
pessoas estavam infectadas no país, de acordo com o Ministério da Saúde.
O contágio acontece a partir de gotículas respiratórias no ar ou em uma
superfície contaminada. Seus sintomas são os mesmos de uma gripe comum:
febre, tosse, dor de garganta, calafrio e dor no corpo.
Disponível em <https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2020/03/conheca-5-maiores-pandemias-da-hist
oria.html>. Acesso em 02 ago. 2021 (com adaptações).
 
Ela: Faça o favor de chamar o diretor e dizer que estou às suas ordens.
Funcionário: Mas.... creio que não há mais lugar...
Ela: Como não? Se o diretor me disse que aqui tinha um lugar seguro. Isso é
um embuste.
Disponível em <https://box.novaescola.org.br/etapa/3/educacao-fundamental-2/caixa/90/a-rota-das-epidemias-pelo-
mundo/conteudo/18980>. Acesso em 27 set. 2021.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
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Resposta Selecionada: c. 
II. As cinco doenças pandêmicas mencionadas na matéria
estão erradicadas no mundo.
III. A charge, ao representar a gripe espanhola como uma
mulher com cara de caveira que bate à parte do gabinete
da “Saúde Pública”, tem por objetivo mostrar que a sua
entrada no Brasil foi bloqueada por medidas sanitárias
eficientes.
É correto o que se afirma apenas em
I.
Pergunta 18
Para realizar pesquisas sobre o desemprego no Brasil, o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) divide a população total do país em dois grupos:
os que têm e os que não têm idade para trabalhar. O grupo da população em
idade para trabalhar, posteriormente, é subdividido em mais algumas
categorias. As principais classificações do mercado de trabalho utilizadas pelo
IBGE podem ser observadas no organograma a seguir.
 
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) é a
pesquisa do IBGE que visa a acompanhar as flutuações trimestrais e a
evolução da força de trabalho brasileira, assim como outras informações
necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país. O
gráfico a seguir mostra os dados de ocupação, desocupação e outras divisões
do mercado de trabalho brasileiro no 1º trimestre de 2021, de acordo com
resultados da PNAD Contínua.
0,5 em 0,5 pontos
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Resposta Selecionada: b. 
I. A população total do Brasil é composta por mais de 210
milhões de pessoas.
II. Há, aproximadamente, 100 milhões de pessoas com 14
anos ou mais no país.
III. Quase metade da população do Brasil é formada por
pessoas que fazem parte da força de trabalho.
IV. Os aposentados não foram incluídos no gráfico por não
fazerem mais parte da força de trabalho.
 
De acordo com as informações apresentadas no gráfico, avalie as afirmativas.
É correto apenas o que se afirma em
I e III.
Pergunta 19
Leia o texto e a figura a seguir, publicados na revista Pesquisa Fapesp.
A Amazônia perde o gás
Divulgado em dezembro passado, o mais recente relatório do Global Carbon
Project estima que, desde a década de 1960, as plantas terrestres retiraram
da atmosfera cerca de um quarto do dióxido de carbono (CO2), o principal gás
de efeito estufa que contribui para o aumento do aquecimento planetário,
emitido pela queima de combustíveis fósseis. Esse efeito benéfico ao clima
ocorre porque a taxa com que os vegetais fazem fotossíntese – e, portanto,
consomem o CO2 disponível no ar para se manter vivos e crescer – é
ligeiramente maior do que o ritmo de emissão de dióxido de carbono por meio
da queima de biomassa, da decomposição de material orgânico e da
respiração das plantas. A diferença a favor da coluna das absorções em
relação à coluna das emissões é pequena, de cerca de 2%, mas suficiente
0,5 em 0,5 pontos
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I. Os vegetais têm a capacidade de emitir e de absorver o
CO2. Em geral, a quantidade absorvida é maior do que a
para tornar as florestas, sobretudo as densas e exuberantes matas tropicais,
importantes sumidouros de carbono. Esse termo é usado para designar as
áreas em que as absorções de carbono superam as emissões.
Por ser a maior floresta tropical, com cerca de 80% de sua área ainda
preservada, a Amazônia é considerada um dos mais importantes sumidouros
de carbono. Mas estudos feitos ao longo dos últimos 10 anos, com o emprego
de diferentes metodologias analíticas, como dados de satélites, registros de
crescimento e mortalidade de árvores e amostras sistemáticas do ar sobre a
floresta, indicam que o leste da Amazônia virou uma fonte de carbono na
década passada, ou seja, a quantidade de CO2 que saiu desse setor do bioma
superou a que entrou. A situação é particularmente preocupante no sudeste
da Amazônia, entre Pará e Mato Grosso, região em que fica o chamado Arco
do Desmatamento, que concentra o grosso das intervenções humanas,
sobretudo o desflorestamento, sobre a área.
 
Disponível em <https://revistapesquisa.fapesp.br/a-amazonia-perde-o-gas/>. Acesso em 14 ago. 2021.
De acordo com o texto e com os seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
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Resposta Selecionada: a. 
quantidade emitida, o que contribui indiretamente para a
regulação da temperatura da superfície terrestre.II. Por conta do desmatamento, apenas 2% do CO2 emitido
pela queima de combustíveis fósseis são absorvidos pelas
árvores da floresta amazônica.
III. Entre 2010 e 2018, a região leste da floresta amazônica
emitiu aproximadamente dez vezes mais CO2 do que a
região oeste, como consequência da diminuição da
pluviosidade e do aumento da temperatura durante a
estação seca.
IV. Atualmente, apenas Rio Branco e Tabatinga/Tefé, a oeste
da floresta amazônica, atuam como sumidouros de
carbono.
É correto o que se afirma em
I, apenas.
Pergunta 20
Leia o trecho a seguir, extraído do Atlas da Violência 2020, uma publicação do
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
Segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde
(SIM/MS), houve 57.956 homicídios no Brasil em 2018, o que corresponde a
uma taxa de 27,8 mortes por 100 mil habitantes – o menor nível de homicídios
em quatro anos. Essa queda no número de casos remete ao patamar dos anos
entre 2008 e 2013, em que ocorreram entre 50 mil e 58 mil homicídios anuais.
O gráfico abaixo mostra que a diminuição das taxas de homicídio aconteceu
em todas as regiões, com maior intensidade no Nordeste. Desde 2016, esse
índice de violência vinha diminuindo nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul.
No gráfico, chama a atenção a reversão da tendência de aumento das mortes
no Norte e Nordeste e o aumento da velocidade de queda no Sul e Sudeste.
0,5 em 0,5 pontos
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Diante do quadro da redução, em 12%, das taxas de homicídio no país, entre
2017 e 2018, que passou de 31,6 para 27,8 por 100 mil habitantes, fica a
pergunta: quais fatores poderiam explicar essa notável diminuição? Trata-se
de alguma mudança institucional súbita ocorrida a partir de 2017? Ou a
redução das mortes violentas, nesse ano, pode ser explicada pela própria
dinâmica da criminalidade que já vinha se desenrolando nos anos anteriores?
De outro modo, no Atlas da Violência 2019, já havíamos chamado a atenção
para a tendência de queda de homicídios que abrangia gradualmente cada vez
mais Unidades da Federação (UFs), nos dez anos anteriores a 2017. Naquele
documento, apontamos as principais razões que estariam influenciando a
queda dos homicídios pelo país afora até 2017, a saber: i) a mudança no
regime demográfico, que fez diminuir substancialmente, na última década, a
proporção de jovens na população; ii) o Estatuto do Desarmamento, que freou
a escalada de mortes no Brasil e que serviu de mecanismo importante para a
redução de homicídios em alguns estados, como São Paulo, que focaram
fortemente na retirada de armas de fogo das ruas; e iii) políticas estaduais de
segurança, que imprimiram maior efetividade à prevenção e ao controle da
criminalidade violenta em alguns estados.
Destacamos ainda, no Atlas da Violência 2019, que um quarto fator que
conspirou a favor do aumento dos homicídios, entre 2016 e 2017, em alguns
estados, sobretudo do Norte e do Nordeste, foi a guerra desencadeada entre
as duas maiores facções penais no Brasil (Primeiro Comando da Capital – PCC
e Comando Vermelho – CV) e seus parceiros locais, que eclodiu em meados de
2016, gerando número recorde de mortes no Acre, Amazonas, Pará, Ceará,
Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Ocorre que uma guerra custosa, imprevisível e duradoura, sem um contendor
com vantagens ou supremacia clara, é inviável economicamente. Depois de
cerca de um ano e meio das escaramuças em alta intensidade – no eixo do
tráfico internacional de drogas, nas rotas do alto do Juruá, Solimões e nos
estados nordestinos –, em que membros das duas maiores facções penais se
matavam mutuamente, a intensidade dos conflitos diminuiu. O movimento das
guerras de facções em 2016 e 2017 e o subsequente armistício, velado ou
não, a partir de 2018, explicariam por que os supramencionados estados do
Norte e Nordeste foram aqueles com maiores aumentos nas taxas de
homicídio, em 2017, e maiores quedas em 2018.
Para finalizar, acreditamos que um quinto fator que pode ter contribuído para
a redução substancial dos homicídios, em 2018, diz respeito à piora
substancial na qualidade dos dados de mortalidade, em que o total de mortes
violentas com causa indeterminada (MVCI) aumentou 25,6%, em relação a
2017, fazendo com que tenham permanecido ocultos muitos homicídios. Em
2018, foram registradas 2.511 MVCI a mais, em relação ao ano anterior,
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Domingo, 24 de Outubro de 2021 11h19min41s GMT-03:00
Resposta Selecionada: c. 
I. Em 2017, o número de homicídios na região Norte foi
maior do que o número de homicídios da região Sudeste.
II. Entre 2013 e 2018, todas as regiões apresentam
tendência de queda da taxa de homicídios.
III. O texto sugere que o súbito aumento da taxa de
homicídio entre 2016 e 2017 nas regiões Norte e Nordeste
pode ser explicado por conflitos entre facções criminosas,
que cessaram em 2018.
IV. A população brasileira em 2018 era maior do que 208
milhões de habitantes.
fazendo com que o ano de 2018 figurasse como recordista nesse indicador,
com 12.310 mortes cujas vítimas foram sepultadas na cova rasa das
estatísticas, sem que o Estado fosse competente para dizer a causa do óbito,
ou simplesmente responder: morreu por quê?
Disponível em <https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/arquivos/artigos/3519-atlasdaviolencia2020completo.pdf>.
Acesso em 10 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura e em seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
III e IV.
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