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SISTEMA DE ENSINO
TEMAS 
EDUCACIONAIS
Avaliação Escolar
Livro Eletrônico
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Carlinhos Costa
Avaliação Escolar
TEMAS EDUCACIONAIS
Avaliação Escolar ...........................................................................................................3
Tipos de Avaliação ........................................................................................................ 14
Exercícios .................................................................................................................... 20
Gabarito .......................................................................................................................29
Questões Comentadas ................................................................................................. 30
Referências ..................................................................................................................36
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Avaliação Escolar
TEMAS EDUCACIONAIS
AVALIAÇÃO ESCOLAR
Olá, aluno(a), seja bem-vindo(a) a esta aula. Neste módulo iremos abordar a importância 
da avaliação do processo de ensino aprendizagem.
O termo avaliação nos remete automaticamente ao processo de ensino aprendizagem, 
considerando que a avaliação escolar é diretamente ligada a esse processo e a prática peda-
gógica do professor. 
O que é avaliação? Para que serve? Qual a diferença entre avaliação das aprendizagens 
e para as aprendizagens? O que significa avaliação formativa? Qual a relação dela com os 
objetivos?
Se você não teve segurança para responder essas questões, que tal estudar esse mate-
rial? Aposto que ele irá lhe ajudar!
• Para acompanhar passo a passo o processo de ensino aprendizagem.
• Comparar os resultados obtidos com os objetivos propostos.
• Constatar avanços e dificuldades.
• É uma tarefa didática essencial e permanente.
A avaliação como sendo uma das etapas da atividade escolar precisa que esteja sintoni-
zada com a finalidade do processo de ensino aprendizagem, percebendo os sujeitos escola-
res, suas peculiaridades/fragilidades e seus avanços, mediando assim o processo de apro-
priação do conhecimento. 
A Educação ofertada pela instituição escolar deve possibilitar:
Para formar alunos autônomos, tanto em sua aprendizagem como em seu desenvolvi-
mento humano.
Na concepção dialética, é necessário olhar o que cada aluno já sabe e se atentar às suas 
dificuldades e o que ainda falta aprender, isso significa olhar para a teoria e a prática e articu-
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lando-as com o trabalho em sala de aula. É necessário que haja a superação dos conteúdos 
desvinculados da realidade dos alunos.
A avaliação deve ter efeito prático, o professor deve estar atento à forma em que trabalha 
os conteúdos, organizando de maneira diferente seu trabalho em sala de aula, procurando 
sempre dá atenção aos alunos com maiores dificuldades. 
Diante do processo de ensino aprendizagem, se faz necessário, ensinar aos alunos a tra-
balharem em grupos e individualmente, para que eles se sintam integrantes de um grupo e 
contexto social.
Avaliação e abordagens educacionais
ABORDAGEM AVALIAÇÃO
TRADICIONAL O foco é a quantidade, na classificação e na 
reprodução do que foi apresentado nas aulas.
COMPORTAMENTALISTA Objetivos de mudanças de comportamento
HUMANISTA Autoavaliação
COGNITIVISTA
Qualitativa, sem pressionar quanto ao sentido 
de desempenhos padronizados.
SÓCIO CULTURAL
Avaliação mútua e autoavaliação da prática 
educativa.
Na concepção tradicional a educação é projetada como uma mera transmissão e repro-
dução de conteúdo, além de memorizações de informações prontas, o aluno é um ser passivo 
e receptivo. Aqui, a avaliação está ligada ao ato de fazer prova, fazer exames, classificar, atri-
buir notas, repetir ou passar de ano.
Nas avaliações contemporâneas a prioridade é o processo de ensino aprendizagem, onde 
a avaliação acontece em três momentos: 
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SÍNCRESE – Visão ainda fragmentada da realidade.
ANÁLISE – Desdobramento da realidade em seus elementos.
SÍNTESE – Resultado da integração de todos os conhecimentos, resultando em novas 
formas de ação.
Explicando melhor o que foi dito acima, ao falarmos do trabalho pedagógico dentro da 
pedagogia histórico crítica, o ponto de partida é a prática social inicial do conteúdo, onde o 
aluno faz uma primeira leitura da realidade, tem o primeiro contato com o tema que vai ser 
estudado. 
Nesse momento o aluno deve perceber:
A relação entre o conteúdo proposto e o cotidiano e suas relações sociais. 
Cabe ao professor:
Elaborar um planejamento, e ter uma expectativa quanto ao aluno, entender como 
ele aprende, saber o que, e como vai ensinar o conteúdo, de forma que o aluno possa trazer 
isso para a prática e seja significativo à sua realidade.
SEGUNDO MOMENTO:
• problematização
Elemento chave entre a teoria e prática. 
Esse momento é constituído pelo conteúdo já sistematizado, onde ele vai ser confrontado 
com a prática social.
TERCEIRO MOMENTO:
• instrumentalização
A partir das questões levantadas nos passos anteriores, os alunos são postos em 
uma relação recíproca, onde há a mediação do professor, que os auxilia e orienta no 
processo de apropriação do conhecimento socialmente produzido para responder aos 
problemas levantados.
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QUARTO MOMENTO:
• cartase
• síntese 
Agora o educando pode concluir com síntese seu novo nível de aprendizagem, nesse mo-
mento a avaliação se traduz no crescimento do aluno. O aluno consegue trazer o conteúdo 
estudado para sua realidade social e ter uma síntese em relação a ele. 
Um quinto momento seria a prática social final dos conteúdos, no qual o aluno verá o con-
teúdo de outra forma e terá uma nova formar de agir diante dele. 
Nesse processo, a avaliação será para verificar o que o aluno aprendeu, para dar continui-
dade ou retomar o conteúdo, caso necessário.
As pedagogias contemporâneas dão importância à uma metodologia participativa, onde a 
avaliação é uma experiência de vivência e o aluno confronta-se com o objeto do conhecimen-
to que o leva a participação ativa, sem medo de errar, pois no processo ensino aprendizagem, 
o erro é visto como mediador.
Avaliação Escolar
Auxilia o professor e a escola a tomarem decisões sobre suas práticas e a família e o alu-
no a refletirem sobre sua participação no processo.
De uma maneira geral, existem 3 tipos de avaliação:
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Avaliação Diagnóstica
O que é?
É uma ação avaliativa que acontece no início de um processo de aprendizagem, ela tem a 
função de sondar informações sobre os conhecimentos, aptidões e competências dos alunos, 
visando a organização do processo de ensino com base nas situações identificadas. 
Objetivos:
E a partir disso, averiguar qual o tipo de trabalho mais adequado para aquelas ca-
racterísticas.
Características:
• aspecto preventivo e
• determinar causa de dificuldades
Para o que serve os resultados dessa avaliação?
Para planejar intervenções iniciais ao processo de ensino, que proponham procedimentos 
que levem os educandos a atingir novos níveis de conhecimentos.
Avaliação Formativa
O que é?
É uma avaliação que tem como foco o processo de ensino aprendizagem, seu caráter é pe-
dagógico. Aqui, a avaliação deve estar intimamente ligada aos objetivos, conteúdos e métodos.
Objetivo:
Possibilita conhecer cada um, estabelecendo uma base para as atividades de en-
sino aprendizagem.
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Características:
• voltada para os alunos
As capacidades de cada um expressam-se no processo, por isso, é insuficiente restringir 
as verificações às provas finais.
Obs.: � Deve ser objetiva.
Não significa excluir a subjetividade presente na relação, mas deve conseguir comprovar 
os conhecimentos realmente assimilados.
Obs.: � Ajuda a autopercepção do professor.
É um termômetro que permite ao docente avaliar o desempenho dos estudantes e seu 
próprio trabalho.
Obs.: � Reflete valores e expectativas do professor em relação aos alunos.
É um ato pedagógico, portanto revela as qualidades e perspectivas do educador.
AVALIAÇÃO FORMATIVA NÃO COMBINA COM AVALIAÇÃO QUE CLASSIFICA.
Para o que servem as informações obtidas?
Para identificar como o processo de ensino aprendizagem tem acontecido, permitindo 
assim o planejamento ou redirecionamento das práticas pedagógicas, com o intuito de apri-
morar a aprendizagem dos alunos. 
Avaliação Somativa
O que é?
É a avaliação que ocorre ao final de um processo de ensino e se propõe a fazer um balanço 
somatório do que foi aprendido. 
Objetivo:
Fazer um balanço somatório do trabalho de formação.
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Características:
• capacidade de informar, classificar e situar o avaliado.
Os resultados servem para verificar, classificar, situar, informar e certificar.
Avaliação nas Perspectivas Tradicional e Crítica
Os discursos e definições sobre qualquer elemento da educação está condicionado ao 
momento histórico que a sociedade está vivendo e a cultura de cada lugar. Portanto, as con-
cepções de avaliação não são neutras.
As contribuições mais recentes definem a avaliação como uma tarefa didática necessária 
e permanente do trabalho docente, que deve acompanhar passo a passo o processo de en-
sino e aprendizagem, não se resumindo à realização de provas e atribuições de notas, sendo 
algo mais complexo que isso.
Os documentos oficiais também colocam o processo acima de eventuais resultados pon-
tuais medidos por provas. Essas ideias vão ao encontro do que se denomina como avaliação 
formativa ou crítica.
Essa ideia de avaliação possui características distintas do conceito tradicional ou classi-
ficatório de avaliação, algo que as bancas costumam explorar em questões.
Para entendermos melhor a diferença entre ambas, segue quadro de comparações:
TRADICIONAL CRÍTICA
Apenas somativa
Classificatória
Excludente
Das aprendizagens
Formativa
Reflexiva
Inclusiva
Para as aprendizagens
Avaliação Tradicional
Também chamada de classificatória, somativa, tecnicista ou quantitativa, é o tipo de ava-
liação que se fez e se faz presente ainda em muitas escolas brasileiras, por isso, não é tão 
difícil identificar suas características.
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Ela é uma avaliação centrada em provas, notas, boletins e que tem como principal foco a 
classificação dos estudantes. Nesse caso, confunde-se avaliar com medir.
Se torna excludente na medida em que coloca toda responsabilidade do sucesso/fracas-
so escolar nas costas do aluno, quem não apresenta as notas esperadas é eliminado. Consi-
dera-se como algo neutro e sem intenções.
Não há uma reflexão sobre o processo, sobre as metodologias didático-pedagógicas em-
pregadas, sobre as condições de estrutura física da escola ou sociais da comunidade dos 
sujeitos, etc.
A prova é o fim de tudo. É o que se chama de avaliação DAS aprendizagens.
Avaliação Formativa
Também chamada de qualitativa, emancipatória, crítica ou PARA as aprendizagens. Ci-
priano Luckesi a define como uma apreciação qualitativa sobre dados relevantes do processo 
de ensino e aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões sobre o seu trabalho.
Libâneo vai ao encontro desse pensamento ao conceituá-la como um componente do 
processo de ensino que visa, através da verificação e qualificação dos resultados obtidos, 
determinar correspondência destes com os objetivos propostos e, daí, orientar a tomada de 
decisões em relação às atividades didáticas.
Há inúmeros outros autores e autoras que conceituam a avaliação formativa utilizan-
do-se de outras palavras, contudo, a ideia é sempre a mesma, que podemos sintetizar nos 
pontos a seguir:
• avaliação é muito mais que provas, deve considerar todo processo.
• Ela deve servir para aluno, professor, comunidade escolar, pois todos tem responsabili-
dades no processo ensino-aprendizagem.
• DEVE estar alinhada aos objetivos traçados, você avalia para saber se está alcançando 
os objetivos.
• Serve de feedback, na medida em que os resultados refletem o processo, apresentando 
resultados positivos ou não, exigindo mudanças de estratégias ou não.
• Deve ser inclusiva.
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• Provas, testes, notas, não são proibidos, o que faz a avaliação ser formativa é como 
utilizo esses dados.
• Orienta a tomada de decisões.
 Como que a avaliação pode ser inclusiva ou excludente?
A avaliação é excludente quando é utilizada apenas para classificar, marginalizando do 
processo aqueles que não alcançam os resultados esperados.Avaliar é classificar, independente se avaliação é formativa ou tradicional, é impossível 
que a escola não trabalhe com o sistema de classificação, isso porque, ela faz parte de um 
sistema mais abrangente, que é o social, e que usa o conceito escalonar em todas as suas 
esferas. Não há como pensar em avaliação sem pensar em classificação.
Todavia, a avaliação revela contrastes: há sempre quem esteja por cima e quem esteja 
por baixo, a partir daí, eu posso simplesmente ignorar (ser excludente) ou encontrar razões 
pedagógicas para garantir um melhor aprendizado ao aluno que está, naquele momento em 
situação desfavorecida (ser inclusivo).
Conforme Demo (2010), a avaliação inclusiva avalia para saber a distância entre o lugar 
que ocupa no momento o aluno e o lugar onde imaginamos que deveria estar. Primeiro classi-
fica sua posição desfavorável, com tal diagnóstico na mão, é possível estabelecer a estratégia 
mais adequada para deixar a posição desfavorável e caminhar para outra mais favorável, que 
também precisa ser classificada.
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Pedagógico-didática – refere-se ao papel da avaliação no cumprimento dos objetivos da 
educação escolar. Cumprindo sua função didática, a avaliação contribui para a assimilação 
e fixação, pois a correção dos erros cometidos possibilita o aprimoramento, a ampliação e o 
aprofundamento de habilidades e conhecimentos.
A avaliação tem sempre função pedagógico-didática, pois auxilia no desenvolvimento de 
aprendizagens, tem relação com a formação.
Diagnóstica – A avaliação tem sempre função diagnóstica, pois permite identificar pro-
gressos e dificuldades dos alunos, além disso, pode determinar modificações do processo de 
ensino para melhor cumprir as exigências dos objetivos.
Ocorre no início, durante e no final. Inicial é sondagem, durante é acompanhamento e no 
final é avaliação dos resultados daquela aula ou unidade didática. 
Fique atento(a) quanto a isso, pois não é no início, MEIO e fim. Início, meio e fim, você re-
duz a avaliação há apenas três momentos, como ela deve estar presente em todo o processo, 
não pode ser apenas no MEIO, e sim, durante.
Controle – refere-se aos meios e à frequência das verificações e de qualificação dos re-
sultados escolares. Há um controle sistemático e contínuo que ocorre no processo de intera-
ção professor-aluno, através de uma variedade de atividades.
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Avaliar de forma formativa significa entender que cada sujeito tem seu próprio ritmo de 
aprendizagem, e cargas distintas de conhecimentos. 
Pedagógico – didática: refere-se ao papel da avaliação no cumprimento dos objetivos da 
educação escolar. Correção dos erros possibilita o aprimoramento.
Diagnóstica: ocorre no início, durante e no final. Inicial é sondagem, durante é acompa-
nhamento, e no final é avaliação dos resultados daquela aula ou unidade didática.
Controle: refere-se aos meios e a frequência das verificações e de qualificação dos resul-
tados escolares. É sistemático e contínuo que ocorre no processo de interação professor-alu-
no, através de uma variedade de atividades.
É consenso que a avaliação é um processo que acontece de forma involuntária em que o 
professor percebe quais conteúdos já foram ou não assimilados pelos alunos, com a intenção 
de equiparar o que foi ensinado com o que se pretendia ensinar. A avaliação serve não só para 
avaliar o aluno, mas também o professor com isso ele pode rever seus métodos de ensino e 
modifica-los quando necessários, tendo como um de seus objetivos diagnosticar a maneira 
em que o professor e a instituição escolar estão colaborando com a aprendizagem e o desen-
volvimento cognitivo do aluno.
Para Luckesi, a avaliação é uma análise quantitativa dos dados que permeiam o ciclo de 
ensino aprendizagem e possibilita as tomadas de decisão do professor. Os dados relevantes 
versam sobre as ações didáticas, pois nas mais variadas etapas, a avaliação tem como ta-
refa: a verificação, a qualificação e a apreciação qualitativa. Uma das funções da avaliação é 
determinar em que pé está a qualidade do objetivo final da educação.
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Avaliação Escolar
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Tipos de AvAliAção
Formal
A avaliação formal é sistêmica. Planejada, organizada e sistematizada, ela se materializa 
a partir dos objetivos educacionais do aluno.
Informal
Acontece de forma natural. Espontânea e assistemática, nem sempre o aluno sabe que 
está sendo avaliado, se faz presente nos juízos de valor e na relação professor – aluno. 
Avaliação formal – Está centrada no contexto organizado e estruturado com atividades 
planejadas e orientadas para a aprendizagem.
Está relacionada a questões técnicas e de procedimento, como provas orais ou escritas, 
tarefas de casa, pesquisas, seminários, ou seja, as avaliações previstas pela escola e pelo 
planejamento escolar.
Nesse tipo de avaliação, o aluno sabe que está sendo avaliado, tem, ou deveria ter, ciência 
das regras, do conteúdo avaliado, dos objetivos da avaliação. Os resultados podem ser exa-
minados objetivamente pelo aluno, à luz de um procedimento claro.
Avaliação informal – É uma modalidade crucial no processo avaliativo e costuma ocupar 
mais tempo do trabalho escolar do que a formal, pois quanto mais tempo o aluno passa na es-
cola, mais ele é alvo de observações, comentários, olhares, que podem ser encorajadores ou não.
Tudo isso compõe a avaliação informal e ela se articula com a formal. Aspectos sentimen-
tais, como empatia, por exemplo, também estão presentes quando se avaliam execuções de 
tarefas em sala de aula.
Portanto, a avaliação informal são os juízos de valores feitos pelos sujeitos da escola, tan-
to professores quanto alunos defrontam-se na sala de aula construindo representações uns 
dos outros. Tais representações e juízos orientam novas percepções, traçam possibilidades, 
abrem ou fecham portas, interfere positiva ou negativamente com as estratégias de ensino 
postas em marcha na sala de aula.
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Para Freitas (2009), quando o aluno é reprovado pela nota, no plano formal, ele já tinha 
sido, antes, reprovado no plano informal, no nível de juízos de valor e das representações do 
professor durante o próprio processo.
A avaliação informal é algo natural dentro do processo, porém, deve ser feita de forma éti-
ca, evitando comentários sentenciadores como por exemplo: “esse aluno não tem jeito, é de 
família, já dei aula para os irmãos”, outambém, “Esse estudante não vai conseguir aprender, 
foi meu aluno ano passado e só sabe dar trabalho”.
O estudante não tem conhecimento, ou não conhece totalmente o processo, visto que o 
processo de constituição está encoberto e é aparentemente assistemático.
Níveis de Avaliação
APRENDIZAGENS: Acontece em sala de aula sob a orientação do professor.
INSTITUCIONAL: O Projeto Político Pedagógico é o ponto de partida e chegada.
LARGA ESCALA: O poder público avalia os sistemas de ensino. Seu objetivo precípuo é 
orientar políticas públicas.
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Avaliação Escolar
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Instrumentos avaliativos que potencializam a avaliação formativa
Família e o Compromisso com a Avaliação Formativa
Na concepção de avaliação formativa, incluir a família no processo de avaliação aumenta 
as possibilidades de compreensão dos percursos vivenciados pelos estudantes.
A família deve sempre estar inserida no processo avaliativo, estando a par de todos os 
resultados obtidos pelo aluno e seu desempenho, especialmente no aspecto qualitativo.
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Avaliação Escolar
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Freitas (2009) postula a existência de três níveis de avaliação, a realizada em sala de 
aula (aprendizagem), a interna à escola (institucional) e as de responsabilidade do poder 
público (sistemas).
Governos, políticos, gestores, professores, escolas, pais e alunos, estão todos interessa-
dos na avaliação, utilizam-na de diversas formas, seja para monitorar a qualidade da educa-
ção, seja para planejar ou melhorar seus projetos e programas.
Avaliação da Aprendizagem
Trata-se daquela realizada em sala de aula que tem como objetivo o acompanhamento 
escolar do aluno. Responsabilidade exclusiva dos professores.
Nesse caso temos as formais (testes, atividades, pesquisas, tarefas) e as informais (inci-
dem sobre as ações disciplinares, bem como avaliação de valores e atitudes).
Avaliação Institucional
Busca a compreensão global da instituição de ensino, através do reconhecimento e inte-
gração de suas diversas dimensões: interna (auto avaliação) e externa (envolve participação 
da comunidade científica, órgãos governamentais, setores representativos da sociedade).
Portanto, a avaliação institucional articula os resultados das avaliações das aprendiza-
gens com as avaliações dos sistemas, ou externas.
O Projeto Político-Pedagógico é ponto de partida e de chegada nessa avaliação.
Avaliação dos Sistemas
O terceiro nível incorpora a avaliação em larga escala e a avaliação de políticas, trata-se 
da avaliação dos sistemas educacionais, cuja finalidade é orientar políticas públicas.
Para Sousa (2000), esse nível de avaliação apresenta dois focos de análise:
Resultados do sistema – habilidades e competências adquiridas pelos alunos em deter-
minadas etapas escolares.
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Condições oferecidas – Procura identificar as variáveis, fatores que poderiam estar asso-
ciados a um melhor ou pior desempenho.
Características da avaliação formativa:
Reflete a unidade objetivos-conteúdos-métodos
Tem que haver unicidade, a avaliação 
deve estar intimamente ligada aos obje-
tivos, conteúdos e métodos.
Ajuda a desenvolver capacidades e habilidades
Possibilita conhecer cada um, estabele-
cendo uma base para as atividades de 
ensino aprendizagem.
Voltada para os alunos
As capacidades de cada um expressam-
-se no processo, por isso, é insuficiente 
restringir as verificações às provas finais.
Deve ser objetiva
Não significa excluir a subjetividade pre-
sente na relação, mas deve conseguir 
comprovar os conhecimentos realmente 
assimilados.
Ajuda a autopercepção do professor
É um termômetro que permite ao docente 
avaliar o desempenho dos estudantes e 
o seu próprio trabalho.
Reflete valores e expectativas do professor em 
relação aos alunos.
É um ato pedagógico, a avaliação revela 
as qualidades e perspectivas do educador.
Mitos da Avaliação Formativa segundo Pedro Demo
Devemos avaliar de forma diferente o estudante?
As desigualdades sempre existiram, isso é fato, avaliar de forma mais suave o estudante 
não vai fazê-la desaparecer, pelo contrário, a longo prazo piora, o fenômeno da classificação 
existe dentro e fora da escola.
Avaliação que classifica combina com Avaliação formativa?
A avaliação que não classifica também não avalia, é impossível que a escola não trabalhe 
com o sistema de classificação. Se eu uso a classificação como diagnóstico, e estabeleço es-
tratégias para tirar o estudante de uma situação desfavorável para uma mais favorável, estou 
praticando uma avaliação formativa.
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A Utilização de Notas na Avaliação
O que diz a LDB?
Art. 9. Assegurar processo nacional de avaliação
Art. 24, inciso V A verificação do rendimento escolar verificará os seguintes critérios:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos 
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais 
provas finais;
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EXERCÍCIOS
QuesTão 1 A concepção formativa da avaliação considera os erros e acertos do aluno como 
ponto de partida para uma investigação docente, que orienta a ação pedagógica.
(CESPE/2013) Acerca das políticas de avaliação da educação brasileira, julgue os itens.
QuesTão 2 (CESPE/2013) Uma vez observadas pelo professor as normas de avaliação da 
escola e as do sistema de ensino no desenvolvimento da avaliação educacional, é desneces-
sário adequar a avaliação aos objetivos, conteúdos e procedimentos de ensino.
QuesTão 3 (CESPE/2013) A função pedagógico-didática da avaliação está associada ao 
cumprimento dos objetivos gerais e específicos da educação institucionalizada.
QuesTão 4 (CESPE/2013) A realização de avaliação por meio de medições deve estabelecer 
um conjunto de procedimentos que permitam traduzir os resultados em termos quantitativos.
QuesTão 5 (CESPE/2013) A avaliação escolar se aplica à aferição do sucesso da atividade 
educativa, sendo inserida no campo da avaliação institucional de modo desarticulado das 
políticas e processos de avaliação da educação nacional.
QuesTão6 (CESPE/2013) A avaliação deve ser contínua, mesmo que tal situação implique 
a exclusão do aluno do processo de ensino-aprendizagem.
(CESPE/2011) Julgue os itens, relativos aos elementos constitutivos do planejamento de en-
sino e à avaliação educacional.
QuesTão 7 (CESPE/2011) São funções da avaliação de ensino o diagnóstico, o controle e a 
classificação.
QuesTão 8 (CESPE/2011) Os resultados da avaliação somativa configuram importantes 
instrumentos de avaliação da instituição educacional, visto que podem nortear decisões de 
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política educacional, de formação docente e de inovações metodológicas, que contribuam 
para melhorar a qualidade do ensino.
QuesTão 9 (CESPE/2011) A atribuição de notas é preponderante na avaliação formativa.
QuesTão 10 (CESPE/2011) A LDB prevê a avaliação do aluno pelo professor, assim como a 
avaliação do sistema educacional.
QuesTão 11 (CESPE/2011) Provas orais ou escritas, questionários e redações são instru-
mentos da avaliação formal. Os juízos de valor emitidos pelo professor sobre as competên-
cias dos alunos fazem parte do plano da avaliação informal.
QuesTão 12 (CESPE/2011) A avaliação deve acontecer somente ao final do conteúdo minis-
trado para que o professor possa descobrir o que o aluno não aprendeu.
(CESPE/2017) Julgue os itens abaixo considerando os objetivos de uma avaliação numa 
perspectiva crítica e formativa.
QuesTão 13 (CESPE/2017) É objetivo da avaliação formativa, gerar uma planilha de notas 
que será utilizada como base para levantamento de verbas, junto ao governo federal, para 
melhorias físicas nas instituições de ensino.
QuesTão 14 (CESPE/2017) A avaliação tem função de julgar como os objetivos iniciais defi-
nidos no plano de trabalho do professor foram cumpridos.
QuesTão 15 (CESPE/2017) É objetivo da avaliação classificar os alunos a partir das notas 
obtidas, de forma a subdividir as turmas em grupos de acordo com o seu rendimento.
QuesTão 16 (CESPE/2017) Avaliação tem função de gerar índices satisfatórios para reduzir as 
taxas de evasão.
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QuesTão 17 (CESPE/2017) Gerar um quadro de resultados que será utilizado para selecionar 
os alunos para o ingresso nas instituições de ensino superior, é o principal objetivo da ava-
liação.
(CESPE/2011) As pedagogias modernas críticas de educação incluem a avaliação como um 
componente indispensável no entendimento do processo educativo como um todo. A avalia-
ção é contínua e constitui-se em um instrumento diagnóstico que apoia a tomada de decisão 
de docentes, estudantes e escola. Tais pedagogias orientam o processo ensino-aprendiza-
gem para situações próximas do mundo concreto, e a avaliação ocorre desde o início do pe-
ríodo letivo e contempla questões de como, por que e quando ela deve acontecer. Acerca da 
avaliação, seguindo essas pedagogias contemporâneas, julgue os próximos itens.
QuesTão 18 (CESPE/2011) Durante um semestre é prevista a avaliação em três momentos: 
no início, no meio e no fim.
QuesTão 19 (CESPE/2011) A avaliação é um processo contínuo que deve expressar o desen-
volvimento dos alunos ante os objetivos de aprendizagem, de forma a contemplar competên-
cias, habilidades, conhecimentos e atitudes.
Diálogo:
Professora: Quem não entendeu, levante a mão.
Manolito levanta a mão.
Professora: O que você não entendeu, Manolito?
Manolito: Nada, desde março até agora.
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Considerando a avaliação um procedimento de acompanhamento do desenvolvimento do 
educando, e com base no conteúdo da tirinha, julgue os itens:
QuesTão 20 Manolito deverá ficar reprovado ao final do ano letivo de forma que possa, repe-
tindo os conteúdos transmitidos, aprender aquilo que não foi capaz de memorizar.
QuesTão 21 Se Manolito não aprendeu foi por sua responsabilidade apenas. Deveria ter se 
dedicado mais aos estudos.
QuesTão 22 A professora de Manolito não possui com a turma uma relação de diálogo, não 
permitindo aos alunos falarem.
QuesTão 23 Manolito representa muitos alunos da realidade brasileira que chegam ao final 
do ano letivo sem dominar conhecimentos básicos e que, por isso, deveria ser instituído, na-
cionalmente, a aprovação automática.
QuesTão 24 A professora de Manolito deveria utilizar instrumentos diversificados para a 
avaliação diagnóstica e formativa.
QuesTão 25 (FUNRIO/2014) Avaliar não é medir. A avaliação envolve um processo maior do 
que lançar notas, quantificar erros e acertos. A concepção de ensino e aprendizagem que 
compreende o conhecimento como algo quantificável, compreende a avaliação como um pro-
cesso:
a) formativo.
b) qualitativo.
c) investigativo.
d) diagnóstico.
e) classificatório.
(CESPE/2014) A palavra avaliar tem origem no latim — a + valere — e significa atribuir valor e 
mérito. A avaliação vem sendo utilizada pelo sistema escolar desde seu início para classificar 
e organizar os alunos em séries e classes.
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Acerca das avaliações educacionais, julgue o item subsecutivo.
QuesTão 26 (CESPE/2014) Em oposição à concepção democrática, a concepção tradicional 
de avaliação é meritocrática e classificatória.
QuesTão 27 (CESPE/2014) Redações, provas e projetos são procedimentos da avaliação so-
mativa.
QuesTão 28 (CESPE/2014) A avaliação formativa tem como propósito julgar o sucesso de 
um processo em conclusão.
QuesTão 29 (CESPE/2014) Embora existam várias críticas ao modelo quantitativo, a redefini-
ção das práticas em avaliação qualitativa continua sendo uma prática classificatória.
QuesTão 30 (CEPRRJ/2015) Quando a formação integral é a finalidade principal do ensino 
e seu objetivo é o desenvolvimento de todas as capacidades da pessoa, os pressupostos da 
avaliação devem pautar-se:
a) nos conteúdos conceituais que tenham uma função básica seletiva e propedêutica
b) nos conteúdos atitudinais que ofereçam aos mais aptos a oportunidade de desenvolver 
suas capacidades
c) nos conteúdos procedimentais que desenvolvam as capacidades necessárias aos futuros 
profissionais no mercado de trabalho
d) nos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais que garantam a todos os alunos 
o acesso à universidade
e) nos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais que promovem as capacidades 
motoras, de equilíbrio e de autonomia pessoal, de relação interpessoal e de inserção social
QuesTão 31 Na perspectiva da organização do ensino por Ciclos de aprendizagem, o caráterassumido pelas práticas avaliativas deve ser
a) classificatório.
b) seletivo.
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c) formativo.
d) diagnóstico.
QuesTão 32 Quando o professor associa sua prática de avaliativa ao desenvolvimento do 
estudante, é CORRETO afirmar que avaliação tem a função, predominantemente.
a) Somativa
b) Quantitativa
c) Formativa
d) Diagnóstica
e) Nenhuma opção correta.
(IBFC/2013) As discussões sobre avaliação em educação foram enriquecidas nas últimas 
décadas com várias contribuições que permitiram ampliar concepções sobre o que é avaliar, 
os objetivos da avaliação e os procedimentos. Uma das contribuições mais presentes diz 
respeito à Avaliação Formativa, sobre os seus princípios, julgue os itens:
QuesTão 33 (IBFC/2013) Assume procedimentos que possibilitem conhecer melhor o estu-
dante, suas competências, seus interesses e modos de aprender.
QuesTão 34 (IBFC/2013) Estabelece critérios claros e quantificáveis para apreciar e classifi-
car os alunos.
QuesTão 35 (IBFC/2013) Adequa os processos de ensino às características dos estudantes 
levando em consideração o potencial e os limites do grupo.
QuesTão 36 (IBFC/2013) Compreende e julga de forma mais ampla o processo de ensino e 
aprendizagem.
QuesTão 37 (IBFC/2013) Constata o que está sendo aprendido pelos estudantes e criar es-
tratégias de trabalho diferenciadas.
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QuesTão 38 (IBFC/2013) Elabora provas e testes de forma mais cuidadosa e com rigor, para 
destacar claramente os avanços de cada aluno.
QuesTão 39 (FGV/2014) Na avaliação dos sistemas o objetivo é realizar um monitoramento 
sobre a oferta de serviços e os resultados dos alunos, abrangendo, por exemplo, aferição do 
projeto pedagógico e dos professores.
QuesTão 40 (FGV/2014) Na avaliação da aprendizagem o objetivo é verificar se os objetivos 
do projeto curricular e dos planos de aula foram alcançados.
QuesTão 41 (FGV/2014) Na avaliação da escola o objetivo é realizar um diagnóstico mais 
amplo a fim de reorientar políticas educacionais e formular indicadores de qualidade.
QuesTão 42 A eficácia do processo de avaliação é geralmente obtida quando o professor, 
como mediador, utiliza a média das notas das provas realizadas pelos alunos, restringindo-se 
aos resultados quantitativos.
QuesTão 43 (IBADE/2017) Os instrumentos de avaliação dentro do âmbito escolar deverão 
atender à demanda dos objetivos educativos expressos na seleção dos conteúdos. As inten-
ções avaliativas ocorrerão dentro de uma perspectiva processual, observando o aluno ao lon-
go de todo o processo de construção do conhecimento. Essa avaliação contínua compreende 
fases que se distinguem quanto ao momento. O tipo de avaliação realizada concomitante ao 
processo ensino-aprendizagem é denominada:
a) formativa.
b) somativa.
c) inicial.
d) teórica.
e) diagnóstica.
QuesTão 44 (UFG/2019) Para a construção de uma cultura avaliativa mediadora é neces-
sário que se compreenda que a avaliação do processo ensino-aprendizagem deve ter como 
objetivo a melhoria do ensino e da aprendizagem.
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De acordo com essa perspectiva, a prova, como instrumento de avaliação do processo ensi-
no-aprendizagem, deve:
a) servir como instrumento de aferição da aprendizagem para promover a seleção dos alunos 
na organização das turmas da escola.
b) ser interpretada pelo professor para a construção de novas estratégias pedagógicas 
de ensino.
c) ser elaborada pela coordenação da escola com vistas a colaborar com a prática pedagó-
gica dos professores.
d) servir como instrumento do professor para classificar os seus alunos.
QuesTão 45 (FUMARC/2018) A forma de conceber a avaliação reflete uma postura filosófica 
diante da educação. Para o aluno, a avaliação é um meio de superar as dificuldades e con-
tinuar progredindo na aprendizagem, enquanto, para o professor, a avaliação é um meio de 
aperfeiçoar seus procedimentos de ensino.
Duas funções da avaliação da aprendizagem estão indicadas em:
a) diagnóstica e formativa.
b) diagnóstica e controladora.
c) controladora e orientadora.
d) classificatória e controladora.
QuesTão 46 (CESGRANRIO/2010) Alguns autores, entre eles, Perrenoud, afirmam que esta-
mos atravessando um período de transição, onde estruturas de uma visão mais progressista 
de Educação convivem, ou tentam conviver, com uma visão mais tradicional. A avaliação é 
um dos exemplos desse ‘embate’ ao trazer a discussão sobre a avaliação classificatória e a 
avaliação formativa.
A avaliação formativa caracteriza-se por
a) oferecer certificação de competências em lugar de aferição da aprendizagem.
b) propor o acompanhamento contínuo do processo de aprendizagem, possibilitando as in-
tervenções necessárias.
c) possibilitar a comparação e a classificação dos alunos.
d) valorizar a aferição de conhecimentos teóricos em detrimento do conhecimento prático.
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e) estar centrada na percepção do professor, que possui o domínio do saber e dos critérios 
de avaliação.
QuesTão 47 A avaliação diagnóstica é utilizada para identificar as deficiências dos alunos, a 
fim de encaminhá-los para os serviços de atendimento especializado.
QuesTão 48 (CESPE/2018) A avaliação realizada nas escolas brasileiras está centrada no 
desempenho quantitativo dos alunos, geralmente por meio da aplicação de provas, que cons-
tam de perguntas ou solicitações, dissertativas ou de múltipla escolha. O acerto ou erro des-
sas perguntas gera pontos, os quais integram uma nota ou conceito. Esses resultados têm 
contribuído para a construção de uma cultura que valoriza os resultados quantitativos, a nota, 
em detrimento dos qualitativos e descritivos.
M.G. Ramos; R. Moraes. A avaliação em química: contribuição aos processos de mediação da aprendizagem 
e de melhoria do ensino. Ensino de Química em Foco. 2010, p. 323 (com adaptações).
Considerando o texto precedente como motivador, julgue os itens:
Uma das maneiras de superar a cultura do vale nota existente entre os alunos é valorizar o 
processo de aprendizagem, sem enfoque apenas no resultado quantitativo.
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GABARITO
1. C
2. E
3. C
4. C
5. E
6. E
7. C
8. C
9. E
10. C
11. C
12. E
13. E
14. C
15. C
16. C
17. C
18. E
19. C
20. E
21. E
22. E
23. E
24. C
25. e
26. C
27. C
28. E
29. C
30. e
31. c
32. c
33. C
34. E
35. C
36. C
37. C
38. E
39. E
40. C
41. E
42. E
43. a
44. b
45. a
46. b
47. E
48. C
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QUESTÕES COMENTADAS
QuesTão 2 Uma vez observadas pelo professor as normas de avaliação da escola e as do 
sistema de ensino no desenvolvimento da avaliação educacional, é desnecessário adequar a 
avaliação aos objetivos, conteúdos e procedimentos de ensino.
Errado.
�É necessário adequar avaliação aos objetivos, avaliação serve para verificar se objetivos fo-
ram alcançados.
QuesTão 5 A avaliação escolar se aplica à aferição do sucesso da atividade educativa, sen-
do inserida no campo da avaliação institucional de modo desarticulado das políticas e pro-
cessos de avaliação da educação nacional.
Errado.
�Deve estar ARTICULADA às políticas nacionais.
QuesTão 6 A avaliação deve ser contínua, mesmo que tal situação implique a exclusão do 
aluno do processo de ensino-aprendizagem.
Errado.
�Em hipótese alguma a avaliação deve servir para excluir o aluno, e sim, incluir.
QuesTão 9 A atribuição de notas é preponderante na avaliação formativa.
Errado.
�As notas podem ser utilizadas de maneira positiva na avaliação formativa, mas não é pre-
ponderante.
QuesTão 12 A avaliação deve acontecer somente ao final do conteúdo ministrado para que o 
professor possa descobrir o que o aluno não aprendeu.
Errado.
Avaliação acontece no início, durante e no final.
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(CESPE/2017) Julgue os itens abaixo considerando os objetivos de uma avaliação numa 
perspectiva crítica e formativa.
QuesTão 13 (CESPE/2017) É objetivo da avaliação formativa, gerar uma planilha de notas 
que será utilizada como base para levantamento de verbas, junto ao governo federal, para 
melhorias físicas nas instituições de ensino.
Errado.
O objetivo da avaliação e aferir se objetivos foram alcançados, indicar resultados para que 
possa haver estratégias que incluam os excluídos e auxilie na formação, o objetivo não é ge-
rar planilhas. Lembrando que se pode haver planilhas fruto de avaliações, mas esse não é o 
objetivo, e sim, mais um instrumento de auxílio no processo.
QuesTão 17 Gerar um quadro de resultados que será utilizado para selecionar os alunos para 
o ingresso nas instituições de ensino superior, é o principal objetivo da avaliação.
Errado.
A questão está incorreta, pois a seleção de ingresso na educação superior é um processo 
classificatório que não se aproxima da avaliação formativa solicitada no enunciado da ques-
tão.
(CESPE/2011) As pedagogias modernas críticas de educação incluem a avaliação como um 
componente indispensável no entendimento do processo educativo como um todo. A avalia-
ção é contínua e constitui-se em um instrumento diagnóstico que apoia a tomada de decisão 
de docentes, estudantes e escola. Tais pedagogias orientam o processo ensino-aprendiza-
gem para situações próximas do mundo concreto, e a avaliação ocorre desde o início do pe-
ríodo letivo e contempla questões de como, por que e quando ela deve acontecer. Acerca da 
avaliação, seguindo essas pedagogias contemporâneas, julgue os próximos itens.
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QuesTão 18 (CESPE/2011) Durante um semestre é prevista a avaliação em três momentos: 
no início, no meio e no fim.
Errado.
�Não é no meio, é DURANTE.
QuesTão 20 (CESPE/2011) Manolito deverá ficar reprovado ao final do ano letivo de forma 
que possa, repetindo os conteúdos transmitidos, aprender aquilo que não foi capaz de memo-
rizar.
Errado.
�Por isso a importância da avaliação durante todo o processo, para que o professor identifique 
as dificuldades e busque solucioná-las, e não deixe que uma situação semelhante aconteça 
apenas no final do ano.
QuesTão 21 (CESPE/2011) Se Manolito não aprendeu foi por sua responsabilidade apenas. 
Deveria ter se dedicado mais aos estudos.
Errado.
�A responsabilidade da aprendizagem é de todos no processo, do aluno, do professor, da equi-
pe pedagógica, dos pais.
QuesTão 22 (CESPE/2011) A professora de Manolito não possui com a turma uma relação de 
diálogo, não permitindo aos alunos falarem.
Errado.
�Não se pode garantir isso apenas com essa tirinha, e se ela não tivesse diálogo, não abriria 
espaço para fala de alunos.
QuesTão 23 (CESPE/2011) Manolito representa muitos alunos da realidade brasileira que 
chegam ao final do ano letivo sem dominar conhecimentos básicos e que, por isso, deveria 
ser instituído, nacionalmente, a aprovação automática.
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Errado.
�Sim, Manolito representa muito da realidade brasileira, mas aprovação automática e escola 
em ciclos é uma discussão profunda que não se resume à essa tirinha.
QuesTão 28 (CESPE/2011) A avaliação formativa tem como propósito julgar o sucesso de 
um processo em conclusão.
Errado.
�O propósito da avaliação formativa não se limita a julgar, segundo Luckesi, é uma apreciação 
qualitativa sobre dados relevantes do processo de ensino e aprendizagem que auxilia o pro-
fessor a tomar decisões sobre o seu trabalho.
QuesTão 34 (CESPE/2011) Estabelece critérios claros e quantificáveis para apreciar e classi-
ficar os alunos.
Errado.
�Classificar é algo presente em qualquer avaliação, mas não é princípio da avaliação formativa.
QuesTão 38 (CESPE/2011) Elabora provas e testes de forma mais cuidadosa e com rigor, 
para destacar claramente os avanços de cada aluno.
Errado.
�Não é princípio elaborar testes, os testes são instrumentos de avaliação.
QuesTão 39 (FGV/2014) Na avaliação dos sistemas o objetivo é realizar um monitoramento 
sobre a oferta de serviços e os resultados dos alunos, abrangendo, por exemplo, aferição do 
projeto pedagógico e dos professores.
Errado.
�São características da avaliação da escola, ou institucional, e o item diz que é avaliação dos 
sistemas. Lembrando que são três dimensões: larga escala, institucional e da aprendizagem.
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QuesTão 41 (FGV/2014) Na avaliação da escola o objetivo é realizar um diagnóstico mais 
amplo a fim de reorientar políticas educacionais e formular indicadores de qualidade.
Errado.
�Essas são características da dimensão dos sistemas de ensino, ou larga escala e o item diz 
que é da escola, ou institucional.
QuesTão 42 A eficácia do processo de avaliação é geralmente obtida quando o professor, 
como mediador, utiliza a média das notas das provas realizadas pelos alunos, restringindo-se 
aos resultados quantitativos.
Errado.
�Restringir-se a resultados quantitativos não garante eficácia do processo.
QuesTão 45 (FUMARC/2018) A forma de conceber a avaliação reflete uma postura filosófica 
diante da educação. Para o aluno, a avaliação é um meio de superar as dificuldades e con-
tinuar progredindo na aprendizagem, enquanto, para o professor, a avaliação é um meio de 
aperfeiçoar seus procedimentos de ensino.
Duas funções da avaliação da aprendizagem estão indicadas em:
a) diagnóstica e formativa.
b) diagnóstica e controladora.
c) controladora e orientadora.
d) classificatória e controladora.
Letra a.
�São três funções da avaliação segundo Libâneo: Controle, Didático-pedagógica e diagnósti-
ca. A função didático-pedagógica diz respeito a parte formativa da avaliação. A questão traz 
o termo “controladora”, esse termo dá o entendimento de que a avaliação controla tudo, ela 
quem manda, por isso não é um termo adequado, a função de “controle”, significa que ela di-
reciona o processo a partir de resultados, mas há uma relação com os objetivos, a avaliação 
não pode ter mais poder do que os objetivos, são relações horizontais.
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QuesTão 47 A avaliação diagnóstica é utilizada para identificar as deficiências dos alunos, a 
fim de encaminhá-los para os serviços de atendimento especializado.
Errado.
Esse termo deficiência esta utilizado de forma biológica, já que objetiva encaminhar para o 
atendimento especializado, mas a avaliação diagnóstica é utilizada para identificar qualquer 
tipo de dificuldade para que, a partir daí, o professor trace estratégias para superação.
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REFERÊNCIAS
DEMO, Pedro. Mitologias da avaliação: de como ignorar, em vez de enfrentar os problemas. 
3.ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2010.
FREITAS, L. C.; SORDI, M. R. L.; MALAVASI, M. M. S.; FREITAS, H. C. L. Avaliação Educacional: 
caminhando pela contramão. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez Editora; 1990.
SOUSA, C. P. Dimensões da Avaliação Educacional. Estudos em Avaliação Educacional, n. 22, 
pp, 2000.
Carlinhos Costa
Servidor Efetivo da Agência Nacional de Águas e da Secretaria de Educação do DF, ocupando atualmente 
o cargo de Analista Processual e Administrativo, com passagens pela assessoria do Subsecretário de 
Educação Básica, Diretoria de Ensino Fundamental, Gestor de Escola Pública e Coordenador Intermediário. 
Técnico em Magistério para a Educação Infantil e Anos Iniciais dos Ensino Fundamental, Graduado em 
Ciências Biológicas e Pedagogia, Especialista em Direito Educacional e Gestão/Orientação Educacional 
e Mestre em Metodologia do Ensino. Professor de Cursos Preparatórios para Vestibulares e Concursos 
desde 2007. Professor desde 2001 em atuação em todos os níveis da educação escolar.
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