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Democracia_2°B_Melissa.Fernandes

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Governo do Estado do Ceará
 
Secretaria da Educação
 
 
9
ª Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação
 
E.E.E.P. Pedro de Queiroz Lima
 
Av. Omar Peixoto, S/N 
–
 
Sítio Bom Jardim, Beberibe
-
Ce 
–
 
Fone (85) 3338
-
2321
 
–
 
CEP: 62840
-
000
 
 
INEP: 23545542 CNPJ:
 
01.673.538/0003
-
91
 E
-
mail: 
eeeppedroqueiroz@escola.ce.gov.br
 
 
ALUNO(A)
:
 
 
 @skywllzs:https://chat.whatsapp.com/HdBoNd2i7kb1gE1XGmKZBn link do gp que pediram pra criar
 
 
 
 
 
 
 
 
Nº: 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO
/ DISCIPLINA: 
 
 
SOCIOLOGIA 
 
SÉRIE/TURMA
 
 
 
2
º ANO
 
 
 
 
PROFESSOR(A): 
 
VELUZA SILVANO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DATA: 
 
 
 
 
 
1) “Direitos Humanos” é uma daquelas expressões que, por sua amplitude, tem sido usada de várias maneiras e a serviço de diversas ideologias. Cada um que queira definir quais são os direitos, cada qual que queira estabelecer seu padrão do “humano”. 
No Brasil, por exemplo, a mídia relaciona a dita expressão quase sempre com a questão policial, atribuindo-lhe um sentido negativo de estímulo à impunidade. Essa imagem, além de reducionista, por desprezar outras dimensões como a dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (DESCs) e a dos Direitos de Solidariedade, é também falsa. No particular da luta contra a tortura, o que se defende não é o “criminoso”, mas a pessoa, independentemente de quem seja e de que título carregue: assassino, estuprador, menor infrator, policial, governador… 
Não se milita pela impunidade, mas pelo respeito às garantias mínimas estabelecidas em nossa Constituição, por um sistema prisional mais ressocializador, por uma polícia que transmita menos medo e mais segurança. Luta-se também contra a impunidade daqueles que se julgam acima da lei. 
Adaptado de fundacaomargaridaalves.org.br, 06/09/2006. A expressão analisada no texto tem como fundamento o seguinte princípio iluminista: a) legítima defesa 
b) igualdade jurídica 
c) soberania popular 
d) liberdade individual 
e) liberdade sem defesa 
 
2) A imagem retrata a jovem paquistanesa Malala Yousafzai em discurso na ONU, em julho de 2013, trajando o véu e o xale da ex-premiê do Paquistão Benazir Bhutto, assassinada em 2007 em um atentado político. 
 
Leia trechos do discurso de Malala: 
Queridos amigos, em 09 de outubro de 2012, o Talibã atirou no lado esquerdo da minha testa. Atiraram nos meus amigos também. Eles acharam que aquelas balas nos silenciariam. Mas falharam e, então, do silêncio vieram milhares de vozes. (...) O sábio ditado que diz A caneta é mais poderosa que a espada é verdadeiro. Os extremistas têm medo dos livros e das canetas. O poder da educação os assusta e eles têm medo das mulheres. (...) É por isto que eles mataram 14 estudantes inocentes no recente ataque em Quetta. E é por isto que eles matam professoras. É por isto que eles atacam escolas todos os dias: porque tiveram e têm medo da mudança, da igualdade que vamos trazer para a nossa sociedade. (...) Deixem-nos pegar nossos livros e Canetas porque estas são as nossas armas mais poderosas. Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo. 
 http://www.ikmr.org.br/dia-malala-discurso-onu/ 
 
Com base no texto, o apelo lançado por Malala 
 
a) simboliza a luta das meninas para frequentarem a escola em países com restrições religiosas, culturais e políticas à instrução feminina, como no caso do Paquistão, sob domínio Talibã, e da Índia, submetida à lei oficial da Sharia. 
b) advoga o princípio da educação como arma contra a discriminação muçulmana das minorias étnico-religiosas curda e pachtun e como meio para pacificar a guerra civil em seu país. 
c) apoia a formação militar feminina, inspirando-se no programa de Benazir Bhutto, a primeira mulher a ocupar um cargo de chefe de governo de um estado muçulmano moderno. 
d) defende a educação como um dos direitos humanos básicos e como um meio para a libertação dos indivíduos de regimes e crenças excludentes e discriminatórios. 
e) sustenta o protagonismo feminino de todas as mulheres e condena todas as religiões, em nome da adoção de um sistema de educação laico e igualitário no Paquistão. 
 
3) Fala-se muito nos dias de hoje em direitos do homem. Pois bem: foi no século XVIII — em 1789, precisamente — que uma Assembleia Constituinte produziu e proclamou em Paris a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Essa Declaração se impôs como necessária para um grupo de revolucionários, por ter sido preparada por uma mudança no plano das ideias e das mentalidades: o iluminismo. 
Correlacionando temporalidades históricas, o texto apresenta uma concepção de pensamento que tem como uma de suas bases a: 
a) modernização da educação escolar. 
b) atualização da disciplina moral cristã. 
c) divulgação de costumes aristocráticos. 
d) socialização do conhecimento científico. 
e) universalização do princípio da igualdade civil. 
 
 
4) O conceito de democracia, no pensamento de Habermas, é construído a partir de uma dimensão procedimental, calcada no discurso e na deliberação. A legitimidade democrática exige que o processo de tomada de decisões políticas ocorra a partir de uma ampla discussão pública, para somente então decidir. Assim, o caráter deliberativo corresponde a um processo coletivo de ponderação e análise, permeado pelo discurso, que antecede a decisão. 
 VITALE, D. Jürgen Habermas, modernidade e democracia deliberativa. Cadernos do CRH (UFBA), v. 19, 2006 (adaptado). O conceito de democracia proposto por Jürgen Habermas pode favorecer processos de inclusão social. De acordo com o texto, é uma condição para que isso aconteça o(a): a) participação direta periódica do cidadão. 
b) debate livre e racional entre cidadãos e Estado. 
c) interlocução entre os poderes governamentais. 
d) eleição de lideranças políticas com mandatos temporários. 
e) controle do poder político por cidadãos mais esclarecidos. 
 
5 ) A democracia deliberativa afirma que as partes do conflito político devem deliberar entre si e, por meio de argumentação razoável, tentar chegar a um acordo sobre as políticas que seja satisfatório para todos. A democracia ativista desconfia das exortações à deliberação por acreditar que, no mundo real da política, onde as desigualdades estruturais influenciam procedimentos e resultados, processos democráticos que parecem cumprir as normas de deliberação geralmente tendem a beneficiar os agentes mais poderosos. Ela recomenda, portanto, que aqueles que se preocupam com a promoção de mais justiça devem realizar principalmente a atividade de oposição crítica, em vez de tentar chegar a um acordo com quem sustenta estruturas de poder existentes ou delas se beneficia. 
YOUNG, 1. M. Desafios ativistas à democracia deliberativa. Revista Brasileira de Ciência Política, n. 13, jan.-abr. 2014. As concepções de democracia deliberativa e de democracia ativista apresentadas no texto tratam como imprescindíveis, respectivamente: 
a) a decisão da maioria e a uniformização de direitos. 
b) a organização de eleições e o movimento anarquista. 
c) a obtenção do consenso e a mobilização das minorias. 
d) a fragmentação da participação e a desobediência civil. 
e) a imposição de resistência e o monitoramento da liberdade. 
 
6) 
 
A charge de Miguel Paiva, publicada no dia da promulgação da atual Constituição brasileira, aponta para a contradição entre realidade social e garantias legais. No Brasil, o acesso aos direitos de cidadania é limitado fundamentalmente pelo seguinte fator: a) Formação profissional 
b) Demanda habitacional 
c) Distribuição da riqueza 
d) Crescimento da população 
e) Igualdade de classes sociais. 
 
7) “O cidadão é um indivíduo que tem consciência de seus direitos e deveres e participa ativamente de todas as questões da sociedade. Tudo que acontece no mundo acontece comigo...” (Herbert de Souza – Betinho) segundo a definição acima, podemos afirmar que: 
 
a) O cidadão é o indivíduo que se omite frente ao debate político.b) A cidadania é apenas restrito aos estudiosos e políticos. 
c) O cidadão é aquele que vive em sociedade. 
d) A cidadania compreende a necessidade que as pessoas têm de participarem da vida política sempre visando o funcionamento da sociedade 
 
 
8) Nesse tipo de democracia o povo participa diretamente, propondo, aprovando ou autorizando a elaboração de uma lei ou a tomada de uma decisão relevante pelo Estado. A atuação do povo não é exclusiva, pois age em conjunto com os representantes eleitos, que vão discutir, elaborar ou aprovar a lei. O texto faz referências a:v a) Democracia Direta. 
b) Democracia Representativa. 
c) Democracia Semidireta. 
d) Democracia Moderna. 
e) Democracia Pura. 
 
9) Estado em que há vários governos regionais e um central, no qual ambos têm poderes quanto a questões específicas. Esses poderes encontram-se, quase invariavelmente, incorporados numa Constituição escrita, que enuncia as questões da alçada dos governos regionais e as da alçada do governo central, bem como os métodos pelos quais devem ser solucionados os conflitos entre os dois (quase sempre processo de revisão judicial). Ambos os níveis de governo possuem, em geral, poderes para tributar e para fazer executar as leis, e ambos [...] são eleitos diretamente pelo povo. [...] 
 (Adaptado de: ROBERTS, Geoffrey K. Federação. In: Dicionário de Análise Política. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira S. A., 1972, p. 99) 
 
 
Em termos de formas de Estado, o texto acima refere-se a uma a) forma de governo republicano. 
b) federação. 
c) monarquia parlamentarista. 
d) República descentralizada. 
e) confederação. 
 
10) A Justiça Eleitoral foi criada em 1932, como parte de uma ampla reforma no processo eleitoral incentivada pela Revolução de 1930. Sua criação foi um grande avanço institucional, garantindo que as eleições tivessem o aval de um órgão teoricamente imune à influência dos mandatários. 
 TAYLOR, M. Justiça Eleitoral. ln: AVRITZER, L.; ANASTASIA, F. Reforma política no Brasil. Belo Horizonte: 
UFMG, 2006 (adaptado). 
Em relação ao regime democrático no país, a instituição analisada teve o seguinte papel: a) Implementou o voto direto para presidente. 
b) Combateu as fraudes sistemáticas nas apurações. 
c) Alterou as regras para as candidaturas na ditadura. 
d) Impulsionou as denúncias de corrupção administrativa. 
e)Expandiu a participação com o fim do critério censitário.

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