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Referência Bibliográfica
ANDERY, Maria Amália (et all). Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. São Paulo: EDUC; Rio de Janeiro: Espaço e Tempo, 1996.
 O texto se inicia com a reflexão a respeito da Revolução Industrial. No capitalismo, o trabalhador vende sua força de trabalho para os capitalistas, isto é, os donos dos meios de produção, que em troca davam um salário que garantia apenas a sobrevivência do trabalhador e consequentemente a força de trabalho. O lucro do capitalista é proveniente do fato de que é pago ao trabalhador menos que o valor referente ao preço do objeto que é produzido. O limite da possiblidade de lucro do capitalista, segundo as autoras, é dado pela capacidade física do trabalhador. Uma forma de aumentar ainda mais o lucro sem a interferência da capacidade física do trabalhador foi a introdução das máquinas, reduzindo o trabalho a uma serie de tarefas simples. Além disso, os setores de transportes e comunicações foram alterados durante a industrialização para atender as necessidades do mercado. Enquanto a indústria evoluía funcionalmente, os trabalhadores se viam cada vez mais na precariedade, com baixos salários, proibição de sindicatos e greves, jornada extensa de trabalho, falta de proteção à saúde, gerando uma expectativa de vida baixa. Tais condições permitem o surgimento de revoltas de trabalhadores e o surgimento de novas ideologias, como o socialismo, como destacam as autoras.
 Na Alemanha, o processo de industrialização foi tardio, fato que fez com que houvesse o enfrentamento com a Inglaterra no mercado, que já possuía o capitalismo plenamente estabelecido. Algumas razões contribuíram para o desenvolvimento tardio da indústria alemã, entre elas a falta de unidade política e econômica, a pouca quantidade de pessoas que habitavam as cidades, dificultando a criação de mão de obra para a indústria e a insuficiência das redes de comunicação.
 A Revolução Francesa é considerada um fenômeno fundamental para o período de acordo com o texto, por ter ocorrido no Estado mais populoso da Europa, sendo uma revolução da grande massa, e pela participação do exército. Na época, a França ainda tinha resquícios feudalistas que mantinham interesses da monarquia absolutista e da nobreza. As inúmeras taxas, a divisão social, bem como a precária situação dos camponeses ajudaram a desencadear o processo revolucionário. No entanto, a burguesia e a aristocracia também atacavam a monarquia, por razões financeiras e de poder. A revolução repercutiu em diversos lugares, e influenciou teorias conhecidas até hoje, incentivando valores como a liberdade, o individualismo e a igualdade.
 O texto é finalizado com a reflexão a respeito dos pensamentos originários da época de revoluções, com o surgimento de teorias científicas como a defesa da experiência feita por Hume. No campo politico, Montesquieu era contra a democracia e o absolutismo. Além disso, algumas áreas da atualidade foram desenvolvidas a partir da necessidade de tais períodos, como o surgimento da química, resultante das necessidades produtivas.

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