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Exames subsidiários anormais mais comuns no paciente pediátrico - Exame é medida complementar, não é para dar o diagnóstico - O mais importante é saber interpretar o exame -> Necessário ter visão crítica Exames Diagnósticos: · São ferramentas importantes para diagnóstico e tratamento de doenças · Uso racional no processo de assistência a saúde aumento da expectativa de vida da população · São importantes recursos, MAS devem ser solicitados apenas quando houver REAL necessidade · Boas práticas... A clínica é soberana sempre!! Introdução: · Na necessidade exames complementar: Identificar qual o melhor tipo e em que momento solicitar · Teste de diagnóstico: Determinar presença ou ausência da doença quando um indivíduo apresenta sinais ou sintomas da doença O positivo é confiável, mas o negativo não... · Teste de triagem: Identificar indivíduos assintomáticos que podem ter a doença. Ex. teste do pezinho... alto valor negativo: se vier negativo é confiável... · Estabelecer um diagnóstico é um processo imperfeito: Probabilidade - NÃO PEDIR HEMOGRAMA E EAS QUANDO A CRIANÇA ESTÁ COM FEBRE pode dar neutrofilia É PRECISO TRATAR A FEBRE E ENTÃO FAZER OS EXAMES -Falso positivo: sorologia para esquistossomose em área endêmica - Falso negativo: pediu no momento errado ou pediu um teste com uma aucurácia não boa · Sensibilidade: Capacidade de detectar a doença quando ela está presente evita falsos negativos. Ex. teste do Pezinho – teste de triagem · Especificidade: Capacidade de afastar a doenção quando ela está ausente evita falsos positivos. Ex. teste diagnóstico · Precisão técnica e veracidade são considerados importantes na interpretação de exames Valores normais (intervalos de referência: difíceis de estabelecer na população pediátrica Intervalo de referencia mais comumenye usado é geralmente indicado como a média da população referencia + 2 DP(desvios padrões) EXAMES LABORATORIAIS: HEMOGRAMA: · Baixo custo- fornece informações qualitativas e quantitativas dos glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas · Na interpretação é importante considerar história clínica, exame físico e variações laboratoriais. Outras variáveis: hemololise do material, excesso de anticoagulante, sangue mal conservado, dificuldade da coleta e sítio de obtenção da amostra (sangue arterial ou venoso) · SE O EXAME NÃO FOR MUDAR SUA CONDUTA, NÃO PEDE · Séries vermelha: - Hemácias – contagem (He): Elevada em talassemias, doenças cardíacas, habitantes de áreas elevadas ... - Hematócrito (Htc): Volume de glóbulos vermelhos em relação a quantidade de plasma. Aumentado: poliglobulia, hemoconcentração (desidratação), fisiológico em RN - Hemoglobina (Hb): Melhor parâmetro para avaliar anemia - índices eritrócitos de Wintrobe (VCH, HCM e CHCM) - Reticulócitos: Hemácias jovens. Contagem importante no estudo de anemias e no acompanhamento no tratamento. Redução: anemia ferropriva, aplasia e leucemia. Elebvação: anemia hemolítica, anemia hemorrágica grave, pós esplenectomia, tratamento da anemia ferropriva e fisiológico no período neonatal (primeiros 28 dias) Valores de referência tá no tratado de ped -Morfologia dos glóbulos vermelhos: eritrócitos normais são discos bicôncavos facilmente deformados · Série Branca: - Função de defesa contra as agressões do ambiente externo - auxilia principalmente no diagnóstico de processo hematológicos e infecciosos - Interpretação do leucograma deve ser criteriosa em decorrência de sua baixa sensibilidade es especificidade mas quando é considerado um contexto clínico adeuado, ele pode ser considerado - Contagem, de leucócitos: VN médio 4 a 11.000/mm3 - · Leucocitose: Contagem leucocitária acima de 2 desvios padrão da média para idade · Reação leucemóide: Leucometria maior que 50000 leucócitos aumento de célula imaturas e doenças inflamatórias Leucopenia: Infecções virais, sepse, tuberculose, hiperesplenismo(não é esplenomegalia, aqui é uma hiperatividade do baço), deficiência nutricional, doenças reumatológicas, medicamentos Leucocitose: Infecções bacterianas, coqueluche , mononucleose infecciosa, tratamento com corticoesteroides, pós esplenectomia, leucemia, linfoma - Anormalidades morfológicas dos leucócitos: * Granulação tóxica: Doenças infecciosas, doenças inflamatórias, doenças autoimunes - Linfócitos: Defersa contra infecções- atividade imunológica Linfocitose fisiológica: Lactentes e crianças pequenas, geralmente até 7-8 anos Normal de uma criança pequena até 7 anos é ter mais linfócitos e só depois vai inverter e o padrão leucocitário vai ser parecido com o do adulto Linfocitose: infecção viral, toxoplasmose, tuberculose, febre tifoide, coqueluche Linfócitos reativoátípicos -Neutrófilos: Mais neutrófilos novos desvio a esquerda sugere infecção bacteriana Granulação tóxica comum em infecção bacteriana Neutrófilos são a primeira linha de defesa a migrar pra infecção, seja ela fungica, viral ou bacteriana, então se colhe o exame no inicoo de um quadro infeccioso vem neutrofilia com desvio a esquerda (neutrófilos jovens aumentados- a medula lançou antes da sua maturação)... assim, não quer dizer que é doença bacteriana - Eosinófilos: Tem papel na mediação de processos alérgicos e infecciosos (principalmente parasitários e protozoários) Depois que a pessoa sai de um processo infeccioso medular.. sofre síndrome de recuperação medular, que faz eosinofilia.. então a pessoa está em recuperação do processo infeccioso · Série Plaquetária: Plaquetopenia: Vírus (EBV, HIV, Dengue), A principal causa de trombocitopemnoa em pediatria é trombocitopenia imune primária/púrpura trombocitopênica imunológica (PTI) Trombocitose: Vírus... Trombocitopenia Imune Primária (PTI) - Trombocitopenia isolada (só plaqueta baixa no hemograma) <100.000 plaquetas/uL, geralmegte sem grandes sinais de sangramento - Ocorre geralmente após episódios de infecção viral, Vacina Tríplice Viral Pancitopenia: Hiperesplenismo (hipertensão portal, linfoma, doenças reumáticas), aplasia medular, radiação, hepatite viral, invasão medular CONTEXTO INFECCIOSO: Hemograma + provas séricas de fase aguda = auxiliam no diagnóstico e avaliação da gravidade Resposta sistêmica à infecção: (geral) · Febre · Síntese hepática de proteínas de fase aguda (PCR, alfa-1-glicoproteína) · Queda da Hemoglobina (não é anemia, no quadro infeccioso é resposta sistêmica de infecção · Aumento do número de neutrófilos jovens · Queda do ferro e Zinco séricos · Redução da albumina sérica · Aumento da concentração de Imunoglobulinas (anticorpor) Quadro infeccioso grave pede exames para segmento Temos o agente invasor, que desencadeia a resposta mediada por macrófagos, tem fagocitose e síntese de citocinas, desencadeando processo inflamatório VHS (velocidade de hemossidimentação) marcador de fase aguda ou crônica.. fala que op corpo está em estado inflamatório genérico, o que é e de onde vem, somos nós que descobrimos Crianças obesas tem VHS mais altas obesidade é um processo inflamatório crônico VHS serve para acompanhamento, se tá subindo, significa que a infecção está aumentando Infecção bacteriana- fase aguda: Queda da Hbg + Hemoconcentração + Leucocitose maior que 15.000 com neutrofilia maior ou igual a 10.000+endotoxina bacteriana leva Leucopenia com neutrofilia e desvio a esquerda com presença de células jovens- bastões (maior especificidade) + plaquetopenia ou trombocitopenia. Granulação tóxica: indica processo bacteriano ou tóxico Quando a infecção bacteriana evolui para cura : Fase monocitária + eosinofilia fase linfocitária PCR: sensível e inespecífica seguimento e acompanhamento (evolução e não diagnóstico) - Duplica a cada 8 horas e atinge pico entre 36 e 50horas : sobe muito e a meia-vida dela é de 19h se tira o estímulo ela cai muito rápido – Vírus geralmente eleva-se nas primeiras 72hs e depois começa a declinar. No LES o PCR não eleva (apesar de ser doença inflamatória peculiaridade) COAGULOGRAMA: Coagulação primária EAS: - 1 a 14% dos escolares saudáveis pode apresentar alguma anormalidadeinicial no EAS - EAS NÃO É EXAME DE ROTINA- DE PESSOA ASSINTOMÁTICA (é para configurar uma doença, não um achado sem significado clínico) - A pomada de assadura a máquina ler como leucócito - Saco coletor não dá para urocultura - a principal bactéria da nossa flora anal é E. coli e essa é a principal causadora de ITU - Hemoglobinúria fica igual coca-cola - DU reduzida: bebe muita água – polidpsia- DM - DU auemntada: desidratação - Eritrócito -NÃO PEDE EXAME DE URINA EM CRIANÇA SAUDÁVEL, VAI ACHAR COISAS QUE VOCÊ NÃO TEM SIGNIFICÂNCIA CLÍNICA - Colúria bilirrubina direta -Nitrito urinário positivo bactérias gram-negativas (se o nitrito tá positivo, é alto valor positivo que ela teve infecção bacteriana - Bacterioscopia: coloração gram ( ajuda para instituir o tratamento.. mas isso não permite de deixar fazer urocultura) - Urocultura não vale por saco coletor tem que fazer EXAMES DE IMAGEM: · Os estudos de imagem são guiados pelos achados da história e do exame físico · Mediante hipótese diagnóstica já estipulada · Radiografia abdominal: · Observa sobretudo a quantidade e distribuição dos gases · Há distensão gasosa ? · Há obstrução ? · Qual a sua localização ? · Qual etiologia ? existem complicações ? - Não é um exame que pedimos de rotina -Obstrução de intestino grosso: muitos ruídos hidroaéreos - Obstrução de inestino delgado: empilhamento de moeda - Volvo: torção, principalmente de sigmoide · Radiografia de Tórax: · Importante para avaliação diagnóstica do aparelho respiratório - Taquipneia é o primeiro sintoma, e o mais sensível de peneumonia... antes de auscultar crepitação observa taquipneia, mas também pode ser asma - Permite concluir ou excluir infecção pulmonar - A principal complicação de pneumonia é derrame pleural - RIP: Rotação, inspiração e penetração aspectos técnicos. Um raio-x com a técnica inadequada não te dá uma boa precisão diagnóstica - R: traqueia no meio e equidistância das clavívulas... I: conta 9 ou 10 arcos costais posteriores... P: consigo ver atrás da silhueta cardíaca, a coluna vertebral - Em criança a hemicúpula diafragmática direita, é maior - Timo: sinal da vela de navio - No bebê o gradil costal é triangular, no adulto é mais reto.. - Vírus acometem mais as vias de condução e bactéria afeta mais periferia/parênquima , mas coronavírus e outros microorganismos podem causar broncopneumonia (vias de condução +parênquima) - Padrão acinar parece uma folhinha, opacidade é opaco, e consolidação é mais bem definida, é mais hipotransparente esses 3 são mais sugestivos de infecção bacteriana - Broncogramaéreo é típico de pneumonia- mas pode acontecer no lactente sem significado clínico - Não é comum pneumonia bacteriana em pacientes menores que 5 anos hígidos, imunocomprimidos pode até ter - Pneumonia viral... produz muito muco, então esse pode aprisionar o ar e gerar bolhs - Pneumonia atípica: 30% das crianças acima de 5 anos... Mucoplasma pneumoniae (geralennte faz oneumonia redonda)... padrão atípico - Asma: provoca broncoespasmo: acha no raio x- hiperinsuflação... fica ar aprisionado no pulmão.. observa um pulmão hipertransparente preto / e atelectasia é comum (sibilou não é pneumonia bacteriana) · Radiografia de Seios da Face: - NÃO faça! - Só pedir raio-x de tórax quando vê algo sugestivo no exame físico como crepitação pulmonares e então pede para ver a extensão · Ultrassonografia abdominal: -é bom para víscera maciça: fígado, da vesícula biliar, dos rins, pâncreas, bexiga... não é bom para víscera oca - Estenose hipertrófica de piloro: vomita leite não digerido... inicia na segunda ou 3 semana de vida e vai só piorando USG é padrão ouro e o tratamento é cirurgico - Toda criança até 36meses que teve ITU febril, tem que passar por USG, e se vier alterado pede o padrão ouro .... ureteral - Atresia de vias biliares: se não fizer o diagnóstico nos primeiros 60 dias, a criança vai precisar de transplante hepático... atresia é não ter ou a via está obstruída.. leva a coletasse... icterícia que persiste por mais de 14 dias seguidos, tem que dosar bilirrubina. E na atresia vem bilirrubina direta alta, bilirrubina indireta alta fala a favor de icterícia do leite materno (acolúria- fezes branca, ou colúria- - Colestase: icterícia as custas de BD: é um problema nas vias biliares - Intossuscepção: fezes em geleia de fambroeza, palpa massa e dá dor abdominal (dor paroxística, chora, chora e para) - Adenite mesentérica: inflamação do linfonodo mesentérico... a área que mais tem linfonodo é o mesentérico geralmente é vírus... dar muita dor, e as vezes parece apendicite... linfonodo todo opaco e parede espessada EXAME “DE ROTINA”: · Quando solicitar ? - Hemograma e perfil de ferro(ferritina), pede-se aos 12 meses de idade - EPF: não tem um protocolo sobre o momento ideal para ser solicitado (bebe água de mina..) - 1mg/kg/dia de ferro elementar - Triagem de dislipidemia: antes dos 2 anos: não faz/ 3 aos 9 anos se fator de risco (principal=obesidade)/ acima dos 9 anos (ao menos 1 vez para todos) Estabelecido: hemograma + ferritina aos 12 meses, e dislipidemia aos 9 anos crianças hígidas, sem fator de risco e comorbidades.
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