Buscar

Familia Syngamidae

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FAMILIA SYNGAMIDAE 
 Ordem Strongylida 
 Família Syngamidae 
CARACTERÍSTICAS 
 Monoxeno ou Heteroxeno 
 L1, L2, L3 – Ambiente externo ao 
hospedeiro 
 Ingestão da L3 é a principal forma 
infectante 
 Machos: bolsa copuladora reduzida 
GÊNERO SYNGAMUS TRACHEA 
 Parasitam a traqueia de aves; 
 Apresentam distribuição geográfica 
mundial; 
 Machos e femea permanece em copula; 
macho se adere a femea com bolsa 
copuladora; 
 Machos e femeas apresentam cápsula 
bucal 
 
CICLO BIOLÓGICO 
Os ovos irão ao ambiente externo com as fezes 
dos hospedeiros ou expectorados. No ambiente 
externo, 1 a 2 semanas, a L3 se desenvolve dentro 
do ovo. 
A L3 pode eclodir no ovo ou permanecer 
infectante no seu interior. 
Os HD se infectam por ingestão de L3 ou 
ingestão dos ovos contendo as larvas infectantes. 
Após a ingestão da L3 (dentro do ovo, livre, 
hospedeiro paratenico) ocorrera a migração do 
sistema digestório para os alvéolos pulmonares 
através da circulação. 
3 dias após a infecção, L4 surge. 
5 dias após infecção, há presença dos adultos 
jovens. Nos brônquios, atingem a maturidade 
sexual e, após 7 dias de infecção, estão presentes 
na traqueia. 
Anelídeos são hospedeiros paratenicos ou 
algumas espécies de moluscos e invertebrados. 
L3 podem ser ingeridos por hospedeiros 
paratenicos (anelídeos, moluscos, artrópodes), 
onde irão se encistar e permanecem infectantes 
por toda a vida do hospedeiro paratênico. 
 
IMPORTÂNCIA VETERINÁRIA 
 Acometem aves jovens (menos de 10 
semanas de vida) 
 Fase de migração larval – ecmose, 
edema e pneumonia; 
 Fase adulta – fixação a mucosa da 
traqueia, realizando hematofagia, 
provocando formação de nódulos e 
traqueite catarral. Pode ser fatal em 
casos raros. 
GÊNERO MAMMOMONOGAMUS 
LARYNGEUS 
 Parasitam laringe, traqueia, brônquios e 
eventualmente seios nasais de 
ruminantes; 
 HD: Ruminantes; 
 8,5 a 10 mm de comp – femea; 
 3 a 3,5 mm de comp – macho; 
 Machos e femeas permanecem em 
cópula 
 Machos e femeas apresentam capsula 
bucal desenvolvida em forma de taça, 
com 6 a 10 dentes. Apresentam um par 
de papilas cervicais. 
 
Macho (menor) e Fêmea (maior) em cópula 
IMPORTÂNCIA VETERINÁRIA 
 Pouco patogênico 
 Tosse e queda na produção 
 Zoonose – América central e Brasil 
 Tosse crônica com sangue no catarro e 
sintomas parecidos com asma 
 Diagnostico através de broncoscopia 
 
Cápsula bucal em forma de taça – Dentículos no fundo da 
cavidade bucal. 
GÊNERO STEPHANURUS 
DENTATUS 
 Habitam o tecido adiposo perirrenal, 
pelve renal e ureter de suídeos. Podem 
migrar para fígado e sistema nervoso; 
 Apresentam capsula bucal com parede 
espessas, contendo 6 festões e 6 dentes 
na base da cápsula bucal; 
 Fêmeas: 30 a 45 mm de comp; 
 Machos: 20 a 30 mm de comp; 
Ocorrem nos países tropicais e subtropicais. 
 Ocasionam inflamação, abcessos e 
cirrose hepática e obstrução ureteral. 
CICLO BIOLÓGICO 
 Transmissão via oral ou ativa, por 
penetração cutânea. 
 Minhocas são hospedeiros paratenicos 
TRANSMISSÃO ORAL: 
 Ingestão de L3 
 Penetração na parede estomacal; 
 Muda para L4; 
 Atingem o fígado via circulação 
sanguínea, 3 dias pós infecção. 
TRANSMISSÃO ATIVA POR 
PENETRAÇÃO CUTÂNEA: 
 L3 sofre muda para L4 na musculatura 
abdominal; 
 Chega ao coração e aos pulmões através 
da circulação; 
 Retorna ao coração antes de chegar ao 
fígado – dura de 8 á 40 dias; 
 L4 e adultos jovens migram pelo fígado 
entre 2 a 9 meses; 
 Através da cavidade peritoneal, atingem 
os tecidos peri-renais, perfuram a 
parede do ureter e produzem um cisto 
que tem comunicação com o ureter; 
 Pode haver transmissão placentária; 
 Longividade aprox. de 2 anos; 
 Podem acometer cavidade peritoneal, 
baço, pulmões e medula espinhal. 
IMPORTÂNCIA VETERINÁRIA 
 Adultos na pelve renal 
 Nódulo de parede espessa de cisto 
periureteral, com exsudado supurativo 
abundante. 
	familia syngamidae
	características
	gênero syngamus trachea
	ciclo biológico
	gênero mammomonogamus laryngeus
	gênero stephanurus dentatus
	ciclo biológico

Outros materiais