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Bovinocultura de leite Raças e Cruzamentos para produção de leite Associação entre tipo e produção Existe uma somatória de características morfológicas externas que indicam a função do animal → se ele é de uma raça pura ou cruzamento, conseguimos falar se o animal é de leite ou corte. • Tipo leite → glândula mamária mais desenvolvida, corpo em formato de cunha, garupa com certa inclinação, estrutura de barril (costelas largas e mais arqueadas para comportar o sistema digestório, pois esses animais precisam comer muito) • Tipo corte → pernas de aspecto mais forte, corpo mais retangular, foram melhorados geneticamente para produção de músculo Níveis de produção do sistema Para cada nível de produção (baixo, médio e alto), recomenda-se uma raça específica. • Alto (lactação) → raças europeias especializadas (holandesa|) • Médio (lactação) → cruzamento alternado com repetição do europeu (F1 ou o Holandês x Zebu) • Baixo (lactação) → cruzamento alternado simples (Europeu x Zebu); Girolando (5/8 Holandês + 3/8 Gir) e as raças Zebu leiteiras. Opções de raça e cruzamento para produção de leite • Raça europeia pura: holandesa, pardo-suiça (no Brasil não se utiliza tanto) e jersey. • Raça europeia de dupla-aptidão (leite e corte): simental, dinamarquesa, red poll. • Raças zebu leiteiras: gir, guzerá, sindi. • Cruzamentos: europeia com zebuína (pega-se as características de cada uma). Holandês • Origem: Frísia (norte da Holanda) • Três variedades: Frísia, Crominga, Mosa Reno e Yessel (uma só). A mais representativa no Brasil é a Frísia. • Conhecido como holandês preto e branco; animais de grande porte. • Aptidão e particularidades: raça específica para produção de leite; tem persistência leiteira (persistência na quantidade de leite que produz, a quantidade persiste ao longo da lactação). • Limitações: cuidados especiais em relação a alimentação, manejo e parasitoses; pois são oriundos de clima temperado. - Proporcionar sombra para o animal, ventilação e etc. Jersey • Segunda raça mais representativa em produção leiteira; raça menor que a Holandesa; raça mantegueira (tem muita gordura no leite); grande variação na pelagem. • Origem: Ilha de Jersey (canal da mancha – Inglaterra). • Brasil – maiores rebanhos em RJ, MG, SP e RS. • Alta conversão alimentar: precisa comer menos para dar mais leite, porque são animais de pequeno porte, logo os órgãos são menores e seu metabolismo é menor (gasta menor energia para exigência de mantença). • Casco preto: mais forte, menos susceptível a problema de casco. • Aptidão e particularidades: animal exclusivo para leite. • Animal rústico, entretanto necessita de cuidados com alimentação e manejo. Gir • Origem: Índia. • Muito utilizado para cruzamento. • Animais de porte médio; pelagem variada (34 tons de vermelho). • Aptidão: dupla. • Rusticidade (adaptação ao clima, aguenta temperaturas mais elevadas, carrapatos e parasitas). • Características indesejáveis: cabeças pesadas e assimétrica, chifres grossos na base (na produção de leite, não queremos animais com chifres). Girolando (originado do cruzamento de Gir com Holandês) • Raça sintética (pois foi formada a partir de cruzamento) formada no Brasil. • Aptidão: produção de leite; machos com bom desenvolvimento para corte. • Rusticidade. OBS.: heterose, superioridade dos filhos em relação a média dos pais (vigor híbrido). Tipos de cruzamentos • Simples: heterose máxima, animal adaptado, rústico (vantagens); uniformidade do rebanho, operacionalmente difícil (desvantagens). • Contínuo ou absorvente: você absorve uma raça específica. OBS.: qualquer cruzamento SEMPRE começa com um cruzamento simples. • Rotativo ou alternativo: alterna-se a raça do reprodutor em cada geração. • Triplo ou Tricoss: possui três raças no cruzamento.
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