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A atrofia da participação feminina no Brasil Crise de representatividade feminina Povo ativo Histórico: Inicialmente as mulheres tinham como único papel na sociedade o cuidado com o lar e com os filhos Tradicionalmente quem tratava de assuntos de domínio público eram os homens, como os possuidores e executores de cargos políticos. Exemplo: Grécia que apesar de ser denominada como democracia mantinha as mulheres afastadas das decisões. Foi com as ideias iluministas durante a revolução francesa no século XVIII que os direitos femininos começaram a ser reivindicados. Em 1945, por meio da carta das nações unidas a Organização das Nações Unidas (ONU) passa a existir, assim, em acordo estabelecido por cerca de 50 países, a igualdade de direitos entre homens e mulheres passa a ser obrigatória. O primeiro passo da luta pelo sufrágio feminino foi dado por um homem, César Zama, um médico, escritor e político, que, durante a elaboração a Constituição de 1891 defendeu o sufrágio universal. O texto da constituição proposta ao plenário tornava o voto feminino legal, claro que com algumas restrições. Tal fato teria feito do Brasil o primeiro país a conceder esse direito às mulheres, entretanto, foram obtidas decisões negativas sobre o proposto. Antes mesmo da conquista do direito ao voto, Alzira Soriano foi a primeira mulher a ser eleita para um cargo executivo no país, quando se elegeu prefeita da cidade de Lajes, no Rio Grande do Norte, no ano de 1928. O jornal norte-americano “The New York Times” inclusive a citou como a primeira prefeita eleita em toda a América Latina. Foi somente em 1932, por meio de um código eleitoral provisório, a primeira mulher a ter direito a voto foi Celina Guimarães Viana. A mulher podia votar desde que : viúvas e solteiras que tivessem certa quantia de dinheiro, já as mulheres divorciadas não podiam e as casadas só poderiam votar com autorização do marido. Em 1946 o sufrágio feminino se torna obrigatório. Dilma Vana Rousseff é primeira mulher a assumir o cargo de Presidente da República. Número de mulheres no Congresso Nacional Atualmente são12 senadoras,14,8% do total das 81 cadeiras Nenhuma mulher foi eleita para o Senado em 20 estados Já na Câmara, o número passou de 51 para 77 deputadas neste ano, 15% de mulheres na sua composição. A importancia das mulheres na politica Os eleitores percebem as mulheres como mais confiaveis e honestas Indicador de qualidade da democracia Meio efetivo de avaliar a representação de grupos minoritarios e o nivel de desenvolvimento de seus direitos Instituiçoes dominadas por homens não promoveram mudanças São incentivadoras de programas sociais voltados para a familia-iniciativas cidadãs As cotas de genêro no Brasil A cota de gênero entrou em vigor em 1995 com mínimo de 20% das vagas destinadas a candidatura de cada partido fossem direcionadas ao gênero que tivesse minoria na participação política. A deputada Marta Suplicy elaborou o Projeto que dispunha sobre o aumento da quantidade mínima para 30%, obtendo a conquista do novo percentual solicitado. Influi positivamente no aumento de cadidatas. Grande passo para inclusão, pois o ator central nas eleiçoes brasileiras são os partidos que fazem o recrutamento e seleção dos cadidatos. O partido opera diretemente nas escolhas pois influi diretamente nas chances dos candidatos. "A cota, que tinha a intenção inicial de trazer cada vez mais mulheres para a política, na verdade, tem sido cumprida pelos partidos apenas para obedecer ao que a lei diz, afinal de contas, estes partidos, em sua maioria não manifestam nenhum apoio àquelas mulheres que se alistam a eles com a intenção de conseguir ocupar uma das vagas a que se candidatam." Recursos de Campanha Fundo Partidário para campanhas eleitorais femininas recebem menos incentivo da iniciativa privada e ate mesmo são discriminadas pelos partidos.Será os partidos um fator de inclusão ou de exclusão ? Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5394 - O dispositivo estabelece então que , devem ser reservados pelos partidos políticos, em contas bancárias específicas para este fim, no mínimo 5% e no máximo 15% do montante do Fundo Partidário destinado ao financiamento das campanhas eleitorais para aplicação nas campanhas de suas candidatas. Uso de "laranjas" para burlar a lei de cotas femininas Pesquisa realizada por professoras da James Madison University Os partidos passaram a indicar mais mulheres como candidatas, mas apenas para "constar" e evitar que fossem punidos por não cumprirem o percentual mínimo. Como também para que houvesse o repasse do dinheiro do fundo de campanha para candidatos homens A competitividade feminina cai a medida que a lei de cotas é reforçada Candidatos "laranjas" = cadidato de fachada Consequências: Foram apresentados dois projetos que visam combater o desvio de recursos a partir de candidaturas de fachada O primeiro deles, de autoria do senador Major Olimpio (PSL), propõe o fim do Fundo Especial de Financiamento de Campanha,há tambem a proposta que acaba de vez com a cota para mulheres foi apresentada pelo senador Angelo Coronel (PSD). O que pode levar a um retrocesso sem precedentes Fatores que afastam as mulheres: Sistema Politico criado pelo homem de elite Partidos políticos Preconceito dos eleitores INTERESSE NO ASSUNTO EXPOSIÇÃO MAIOR RESPONSABILIDADE POR AFAZERES DOMÉSTICOS É necessário: Reconhecimento de que ainda é necessária uma proteção da participação política da mulher, enquanto direito-meio, para se alcançar o direito-fim, que é a igualdade — um quadro mais paritário entre os gêneros nos espaços formais de poder.Uma evolução da democracia,legitima o poder. Referencias https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2018/eleicao-em-numeros/noticia/2018/10/08/no-de-mulheres-eleitas-se-mantem-no-senado-mas-aumenta-na-camara-e-nas-assembleias.ghtml https://www.bbc.com/portuguese/brasil-47446723 "REPRESENTATIVIDADE FEMININA NA POLÍTICA BRASILEIRA: A EVOLUÇÃO DOS DIREITOS FEMININOS" Estatísticas de Gênero Indicadores sociais das mulheres no Brasil -IBGE
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