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Prévia do material em texto

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online. 
 
 
 
 
1º Bloco I. Exercícios. 
2º Bloco I. Continuação de Exercícios. 
3º Bloco I. Continuação de Exercícios. 
4º Bloco I. Continuação de Exercícios. 
5º Bloco I. Continuação de Exercícios. 
 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online. 
 
 
I. EXERCÍCIOS 
(L.1) Os países que se mostram como vozes dissonantes na orquestra das nações ajustadas aos acordes da 
Declaração Universal dos Direitos Humanos e da atual noção de (L.4) democracia passaram a ocupar 
insistentemente as manchetes dos jornais de todo o planeta na última década. Observamos multiplicarem-se, por 
parte daqueles países, desafios aos atuais (L.7) mandatários da economia globalizada, ameaças contra Estados 
vizinhos, investimentos em arsenais de alcance desconhecido e escândalos de abusos de força contra opositores 
internos. (L.10) Trata-se de uma desafinação sem trégua em relação ao concerto mundial, sem que se possa 
imaginar, a esta altura, em que diapasão — estrondoso ou pianíssimo — terminará tal (L.13) partitura. 
O que tem alimentado o noticiário dos países desenvolvidos ou em vias de sê-lo não é somente a queda de 
(L.16) braço que situa, de um lado, os países-maestros e seus conselhos transnacionais, e de outro as nações “não 
alinhadas”. Além dos confrontos situados nas altas esferas, com o advento (L.19) da rede mundial de informação, a 
imprensa passou a repercutir com igual destaque figuras individuais no interior dos regimes “de exceção”, muitas 
vezes rapidamente alçadas à categoria de (L.22) ícones. 
Álvaro Machado. De olhos atentos na margem oposta. In: Revista da Cultura, jul./2010, p. 33 (com adaptações). 
Julgue os itens seguintes, relativos às relações morfossintáticas, semânticas e discursivas do texto acima. 
1. No texto, cujas características permitem classificá-lo como dissertativo-expositivo, o vocabulário do mundo da 
música é associado ao cenário das relações internacionais. 
2. Na linha 1, a supressão do vocábulo “que” traria prejuízo ao sentido do texto, pois ele inicia oração cujo conteúdo 
delimita o significado de “Os países”. 
3. Sem prejuízo para a correção gramatical do texto, o trecho “Os países que se mostram como vozes dissonantes” 
(L.1) pode ser reescrito da seguinte forma: As nações que mostram-se como vozes discordantes. 
4. A expressão “queda de braço” (L.15-16) refere-se ao conflito entre os “mandatórios da economia globalizada” 
(L.7), ou seja, os “países-maestros e seus conselhos transnacionais” (L.16-17), e os países que “se mostram 
como vozes dissonantes” (L.1) ou ‘não alinhadas’ (L.17). 
5. As sociedades contemporâneas e os seus cidadãos são apresentados pelo autor como insensíveis às questões 
relativas aos direitos humanos e à democracia. 
6. Impossibilitados de controlar todas as vias de informação, especialmente no que se refere à Internet, as nações 
identificadas como focos de autoritarismo começaram à enfrentar a incômoda amplificação, para todo mundo, de 
vozes de protesto e de atitudes de desobediência civil. 
(L.1) Nas últimas décadas, os fundos de pensão assumiram papel de fundamental importância nas principais 
economias do mundo. Governos empenhados em reformar seus sistemas de (L.4) previdência têm incentivado a 
expansão dos regimes privados, seja como um complemento para o regime público, seja como uma alternativa para 
substituí-lo. Em nenhuma outra parte do (L.7) mundo, esta última alternativa foi tão vigorosa como na América Latina. 
Os fundos de pensão estão crescendo rapidamente e se colocam no centro do debate sobre o (L.10) 
desenvolvimento econômico e social dos países da região. 
Analistas da área apontam para o fim do ciclo hiperinflacionário e do descontrole dos gastos públicos como 
(L.13) o principal motivador da expansão dos fundos de pensão entre os países latino-americanos. Esse renovado 
interesse pela previdência complementar ainda teria sido fortalecido pelo (L.16) próprio processo de reformas 
orientadas para o mercado, o qual estabeleceu uma moderna estrutura de regulação e supervisão dos fundos 
institucionais. 
(L.19) O Brasil destaca-se no cenário latino-americano como um dos países pioneiros na implementação de fundos 
de pensão. Entre as principais economias da América latina, o (L.22) mercado previdenciário brasileiro responde por 
mais da metade dos recursos acumulados nessa modalidade de investimento institucional. 
Sidney Jard da Silva. Reforma da previdência em perspectiva comparada: Executivo, Legislativo e sindicatos 
na Argentina e no Brasil. São Paulo: Associação Editorial Humanitas Fapesp, 2007, p. 117-8 (com adaptações). 
Com relação aos aspectos linguísticos e semânticos do texto acima, julgue os itens subsequentes. 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online. 
 
 
7. Seriam mantidas a coerência e a correção gramatical do texto se o trecho entre “Esse renovado (...) fundos 
institucionais” (L.14-18) fosse assim reescrito: O processo de reformas apropriadas voltadas ao mercado teriam 
também fortalecido o renovado interesse pela previdência complementar, a qual criou uma moderna estrutura 
que regula e supervisiona os fundos institucionais. 
8. O texto relaciona os fundos de pensão à economia em três níveis: o mundial, o latino-americano e o brasileiro. 
9. Na linha 7, o trecho “esta última alternativa” retoma uma das formas de expansão dos regimes privados de 
previdência, aquela em que se busca a substituição do regime público. 
10. Na linha 9, se a conjunção “e” fosse substituída pela conjunção mas, antecedida de vírgula, seria mantida a 
correção gramatical do período, mas a relação entre as ideias expressas seria alterada. 
11. O emprego da forma verbal “teria sido fortalecido” (L.15) tem o efeito de indicar ao leitor que o autor apresenta 
uma hipótese para explicar o “renovado interesse pela previdência complementar” (L.14-15). Infere-se do texto 
que essa hipótese é de autoria dos “Analistas da área” (L.11). 
12. Assinale a opção em que o texto de placa que alerta para a presença de cão raivoso está corretamente 
pontuado. 
a) Cão raivoso? 
Cuidado? 
b) Cuidado: 
Cão raivoso! 
c) Cão raivoso? 
Cuidado! 
d) Cuidado? 
Cão raivoso! 
e) Cuidado: 
Cão raivoso? 
Figura para a questão 13. 
 
Na figura acima, que é parte de uma página da Internet (www.correios.com.br), são mostrados dois serviços prestados pelos Correios. 
13. Com referência à situação mostrada na figura, assinale a opção correta. 
a) A Infere-se da figura que, ao digitar, por exemplo, a palavra analgésico no espaço para Busca CEP ou Endereço 
ou no espaço para Rastreamento de objetos e, em seguida, clicar um dos dois botões Buscar, o usuário 
visualizará uma lista de todas as páginas da Internet que contenham a palavra analgésico. 
b) Embora os serviços estejam separados, infere-se da figura que é possível buscar um objeto em Busca CEP ou 
Endereço ou um endereço em Rastreamento de objetos. 
c) Se, por exemplo, o usuário digitar o endereço R Riachuelo Lt 2 nr 25 no espaço para Busca CEP ou Endereço 
e, em seguida, clicar o botão Buscar correspondente ao serviço, ele não deverá obter o número do CEP 
correspondente a esse endereço. 
d) Deduz-se da figura que, se o usuário digitar, no espaço para Rastreamento de objetos, o código inícioSS123 e, 
em seguida, clicar o botão Buscar correspondente ao serviço, ele poderávisualizar informações sobre todos os 
objetos cujos códigos comecem com SS123. 
e) Deduz-se da figura que, se o usuário digitar, no espaço para Rastreamento de objetos, o código SS1234567BR 
e, em seguida, clicar o botão Buscar correspondente a esse serviço, ele poderá visualizar informações sobre um 
objeto referente a esse código. 
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comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online. 
 
 
14. Um dos serviços prestados pelos Correios e mostrado na figura em questão é o rastreamento de objetos. Nesse 
serviço, rastrear significa: 
a) guardar o rastro do objeto. 
b) lembrar o rastro do objeto. 
c) deixar o rastro do objeto. 
d) fazer o rastro do objeto. 
e) pesquisar o rastro do objeto. 
15. No tempo em que se andava a cavalo para entregar cartas, era preciso pôr arreios no cavalo, ou seja, era 
preciso: 
a) arriar-se o cavalo. 
b) arreiar o cavalo. 
c) arreiar-se no cavalo. 
d) arrear o cavalo. 
e) arriar no cavalo. 
GABARITO 
1 - CORRETO 
2 - CORRETO 
3 - ERRADO 
4 - ERRADO 
5 - ERRADO 
6 - ERRADO 
7 - ERRADO 
8 - CORRETO 
9 - CORRETO 
10 - CORRETO 
11 - CORRETO 
12 - B 
13 - C 
14 - E 
15 - D 
 
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I. CONTINUAÇÃO DE EXERCÍCIOS 
(L.1) Cachorro se parece mesmo é com criança: vive o agora, alegra-se com o simples prazer de uma caminhada, 
corre, pula, brinca, diariamente. Aliás, o que mais incomoda o (L.4) homem no comportamento canino é a constante 
alegria do seu melhor amigo. Em geral, não estamos acostumados a viver 24 horas por dia de puro prazer, ainda 
mais quando levamos (L.7) uma vida de cachorro. Sentimo-nos, talvez, desrespeitados pela impertinência de um 
contentamento desmesurado, principalmente quando algo ou alguém patrocinou-nos alguma (L.10) desventura. 
Laudimiro Almeida Filho. Vida de cachorro. In: Acontessências. Brasília: Gráfica e Editora Positiva, 1999, p. 37 (com adaptações). 
16. A expressão “do seu melhor amigo” (L.4-5) remete a um ditado popular. Assinale a opção correspondente a esse 
ditado. 
a) Cão que ladra não morde. 
b) Cão picado de cobra tem medo de linguiça. 
c) Cão feroz, dono atroz. 
d) Quem não tem cão caça com gato. 
e) O cão é o melhor amigo do homem. 
17. De acordo com o texto, o comportamento dos cachorros: 
a) evidencia que eles gostariam de ser crianças. 
b) revela o carinho deles pelas crianças. 
c) assemelha-se ao das crianças. 
d) provoca medo nas crianças. 
e) irrita as crianças. 
18. Assinale a opção correta de acordo com as ideias apresentadas no texto. 
a) A alegria das crianças é maior que a alegria dos cachorros. 
b) Pessoas adultas são felizes só quando vivem “vida de cachorro”. 
c) O adulto tem inveja da alegria das crianças. 
d) É mais fácil alegrar crianças que adultos. 
e) Aquilo que alegra a criança não alegra o adulto. 
19. No texto, há correspondência de sentido entre: 
a) “comportamento canino” (L.4) e “vida de cachorro” (L.7). 
b) “alegria” (L.4) e “contentamento” (L.8). 
c) “constante” (L.4) e “desmesurado” (L.8). 
d) “impertinência” (L.8) e “desventura” (L.10). 
e) “diariamente” (L.3) e “24 horas por dia” (L.6). 
Do que queremos transmitir ao que transmitimos 
(L.1) Aquilo que desejamos comunicar a alguém é, antes de ser dito, trabalhado em nossa mente, tornando-se 
uma ideia. Essa ideia é codificada em um sistema de sinais pelo qual a (L.4) traduzimos para outras pessoas. O 
sistema de código utilizado — palavras, gestos, desenhos etc. — deve formar uma expressão que realmente 
transmita uma ideia. 
(L.7) No entanto, isso nem sempre ocorre. Com alguma frequência, o que transmitimos não corresponde 
exatamente ao que queremos transmitir. 
Nanci Capel Pilares. Atendimento ao cliente: o recurso esquecido. São Paulo: Nobel, 1989, p. 30 (com adaptações). 
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20. Com referência às ideias e ao emprego de palavras e expressões no texto, assinale a opção correta. 
a) A expressão “Essa ideia” (L.3) retoma o trecho “antes de ser dito” (L.1-2). 
b) No texto, as expressões “sistema de sinais” (L.3) e “sistema de código” (L.4) têm sentidos semelhantes. 
c) De acordo com a argumentação do texto, seria coerente intitulá-lo da seguinte forma: Do que o outro recebe ao 
que pensa que recebeu. 
d) O sentido e a correção do texto seriam mantidos se, em lugar de “Aquilo” (L.1), fosse usado o pronome Isso. 
e) O autor do texto distancia-se do universo do leitor ao empregar a primeira pessoa do plural, como se verifica no 
pronome “nossa” (L.2) e nas formas verbais “desejamos” (L.1), “traduzimos” (L.4), “transmitimos” (L.8) e 
“queremos” (L.9). 
21. O sentido original do texto e a sua correção gramatical seriam mantidos caso se substituísse o trecho: 
a) “comunicar a alguém” (L.1) por divulgar-se para um terceiro. 
b) “tornando-se uma ideia” (L.2) por voltando a ser uma ideia. 
c) “tornando-se uma ideia. Essa ideia” (L.2-3) por tornando-se alguma ideia, a qual ideia. 
d) “isso nem sempre ocorre” (L.7) por isso nunca acontece. 
e) “desejamos comunicar” (L.1) por queremos transmitir. 
Etimologicamente formada das palavras gregas philos (amigo, amador) e atelês (franco, livre de qualquer encargo 
ou imposto), a filatelia é, geralmente, definida como o ato de colecionar selos, especialmente aqueles considerados 
raros. Mas, muito mais do que um hobby, a filatelia é, ao mesmo tempo, uma ciência e uma arte que apaixona 
pessoas dos mais diversos lugares do mundo. 
Internet: <www.correios.com.br>. 
22. A partir do que o texto informa sobre o vocábulo “filatelia”, deduz-se que aquele que coleciona selos é 
corretamente chamado de: 
a) selotelista. 
b) seleiro. 
c) filatelista. 
d) filateleiro. 
e) filatório. 
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23. Assinale a opção em que a fala de Calvin, no terceiro quadrinho da tira acima, “Mas eu enganei ela! Eu dei pra 
ela só três moedinhas de dez centavos!” está reescrita de acordo com a prescrição gramatical para textos 
escritos. 
a) Mas eu lhe enganei! Eu dei pra ela apenas três moedinhas de dez centavos! 
b) Mas eu a enganei! Dei-lhe apenas três moedas de dez centavos! 
c) Mas eu enganei-a! Lhe dei só três moedas de dez centavos! 
d) Mas eu enganei-la! Eu dei-lhe só três moedas de dez centavos! 
e) Mas eu enganei ela! Dei para ela apenas três moedas de dez centavos! 
 
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Tocando em frente 
Almir Sater e Renato Teixeira 
(L.1) Ando devagar 
Porque já tive pressa 
E levo esse sorriso 
(L.4) Porque já chorei demais 
Hoje me sinto mais forte, 
Mais feliz, quem sabe 
(L.7) Eu só levo a certeza 
De que muito pouco sei, 
Ou nada sei 
(L.10) Conhecer as manhas 
E as manhãs 
O sabor das massas 
(L.13) E das maçãs 
É preciso amor 
Pra poder pulsar 
(L.16) É preciso paz pra poder sorrir 
É preciso a chuva para florir 
24. A palavra “Porque” (v.2 e 4) poderia ser substituída, com correçãogramatical e sem prejuízo para o sentido 
original do texto, em ambas as ocorrências, por: 
a) Logo. 
b) Então. 
c) Portanto. 
d) Pois. 
e) Embora. 
A Carta 
Benil Santos e Raul Sampaio 
(L.1) Escrevo-te estas mal traçadas linhas, meu amor 
Porque veio a saudade visitar meu coração 
Espero que desculpes os meus erros, por favor 
(L.4) Nas frases desta carta, que é uma prova de afeição. 
Talvez tu não a leias, mas quem sabe até darás 
Resposta imediata me chamando de “Meu Bem”. 
(L.7) Porém o que me importa é confessar-te uma vez mais: 
Não sei amar na vida mais ninguém. 
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25. A respeito de aspectos linguísticos do texto, assinale a opção correta. 
a) No primeiro verso, a expressão “estas mal traçadas linhas” é um dos complementos da forma verbal “Escrevo”. 
b) As expressões “meu amor” (v.1) e “por favor” (v.3) exercem a função de aposto. 
c) No pedido de desculpa pelos erros (v.3), o autor da carta comete o seguinte erro: emprego da forma verbal 
“desculpes”, em vez de desculpe. 
d) Os termos “Porque” (v.2) e “Porém” (v.7) estabelecem, nos respectivos trechos, semelhantes relações de sentido. 
e) No verso 5, os vocábulos “Talvez” e “até” expressam circunstâncias de tempo. 
26. No quinto verso, o pronome “a” refere-se a: 
a) “carta” (v.4). 
b) “prova” (v.4). 
c) “afeição” (v.4). 
d) “Resposta” (v.6). 
e) “saudade” (v.2). 
 
Quino. Toda Mafalda. Trad. Andréa Stahel M. da Silva et. al. São Paulo: Martins Fontes, 1993, p. 105. 
27. Considerando essa história em quadrinhos, assinale a opção correta. 
a) No último quadrinho, o personagem demonstra dúvida quanto ao procedimento que adotará para registrar as 
respostas de todos os entrevistados. 
b) Entende-se da história apresentada que o personagem agirá com indiferença em relação às respostas dos 
entrevistados. 
c) Não seriam contrariadas as normas gramaticais caso fosse inserida uma vírgula logo após a palavra “armazém”, 
na frase do primeiro quadrinho. 
d) Seria mantida a correção gramatical do texto caso, no segundo quadrinho, fosse suprimida a preposição “para”. 
e) As atitudes do personagem representadas nos dois últimos quadrinhos conferem humor à história. 
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(L.1) Aqui tudo bem, sem novidades. Vivo uma experiência rica ao lado desses cinquenta irmãos. A cada dia, 
aprendo a pertencer menos a mim e mais aos outros. Aqui ninguém tem (L.4) direitos sobre a maioria. O que é de um 
é de todos. Temos o dia todo para ouvir rádio, ler, estudar, jogar buraco ou bridge, conversar, contudo devemos 
dormir antes de 1 h e (L.7) acordar antes das 9 da manhã. Prefiro dormir às 23 h e levantar entre 6 h 30 min e 7 h, 
assim aproveito melhor o dia. 
Com o passar do tempo, é como se tivéssemos (L.10) escolhido viver dessa maneira. O organismo se adapta 
aos poucos, e ocorrem em nós certas modificações curiosas. Depois de certo tempo de prisão, não há nada de novo 
a ver e tocar. (L.13) Então se aguça o sentido auditivo. Qualquer ruído exterior é captado, a ponto de identificarmos a 
marca de um carro pelo simples barulho. Sabemos perfeitamente quando o caminhão do (L.16) boião entra no 
presídio ou o carcereiro sobe a escada em direção às celas. O embotamento de alguns sentidos faz despertar outros. 
Frei Betto. Cartas da prisão: 1969-1973. In: Internet: <www.freibetto.org> (com adaptações). 
28. Assinale a opção correta a respeito das relações gramaticais no fragmento de texto apresentado acima. 
a) A expressão “dessa maneira” (L.10) refere-se ao que é expresso no início do segundo parágrafo do texto. 
b) Ao longo do texto, o autor emprega formas verbais na primeira pessoa do singular e na primeira pessoa do plural, 
tais como “Vivo” (L.1) e “Temos” (L.4), as quais evidenciam o objetivo de narrar uma história pessoal 
compartilhada por muitos no contexto apresentado. 
c) Seriam prejudicadas a correção gramatical e a coerência do texto caso, na linha 11, o termo “em nós” fosse 
deslocado para imediatamente após “e”. 
d) No trecho “O embotamento de alguns sentidos faz despertar outros” (L.17-18), o substantivo “embotamento” 
significa aguçamento dos sentidos, o qual é mencionado no trecho “Então se aguça o sentido auditivo” (L.13). 
e) No trecho “pertencer menos a mim e mais aos outros” (L.3), estaria correto o emprego de acento indicativo de 
crase no “a” que precede o pronome “mim”, visto que a forma verbal “pertencer” rege complemento com ou sem 
a preposição a. 
Experiências vencedoras do 7.º Concurso de Inovações na Gestão Pública Federal (2002) 
(L.1) O Escreve Cartas é uma parceria dos Correios com o governo do estado de São Paulo estabelecida com a 
finalidade de implantar, nas unidades do Poupatempo, estandes onde (L.4) voluntários e funcionários dos Correios e 
do Poupatempo auxiliam pessoas analfabetas a escreverem cartas. O programa teve grande aceitação da população 
e grande repercussão na (L.7) mídia. Em menos de um ano da implantação, grande número de voluntários procurou 
o serviço. Pessoas carentes de diversas regiões do país receberam correspondências de familiares que (L.10) 
moram em São Paulo, graças a essa iniciativa dos Correios e do governo estadual. 
Internet: <inovacao.enap.gov.br> (com adaptações). 
29. No trecho “Em menos de um ano da implantação, grande número de voluntários procurou o serviço” (L.7-8), a 
palavra “voluntários” refere-se: 
a) a pessoas “carentes” (L.8). 
b) aos “Correios” (L.1). 
c) ao “governo do estado de São Paulo” (L.2). 
d) a pessoas “analfabetas” (L.5). 
e) a pessoas da “população” (L.6). 
30. A correção gramatical e a coerência do texto seriam mantidas caso se substituísse: 
a) “receberam” (L.9) por recebeu. 
b) “moram” (L.10) por mora. 
c) “estabelecida” (L.2) por estabelecido. 
d) “onde” (L.3) por no qual. 
e) “procurou” (L.8) por procuraram. 
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Até bem pouco tempo atrás, coisa de dez ou vinte anos, quando a Internet não era tão popular, se recebêssemos 
uma carta pelos Correios, nos sentíamos na obrigação, por cortesia e boa educação, de respondê-la, principalmente 
se viesse de alguém conhecido. Hoje, com a Internet, recebemos dezenas de mensagens por email, de conhecidos e 
desconhecidos, em um volume sobrehumano, muito além de nossa capacidade de conseguir ler, entender e 
responder. E se antes uma carta tinha endereço certo, hoje, as mensagens espalham-se em ondas, em cópias às 
claras ou ocultas, e a palavra privacidade parece ter perdido o significado. O mundo inteiro parece ter-se tornado 
uma espécie de reality show, em que a intimidade fica exposta para quem quiser espiar. 
Internet: <www.santacatarina24horas.com> (com adaptações). 
31. Da leitura do texto depreende-se que: 
a) os emails são os causadores da perda de privacidade observada, hoje, em todo o mundo. 
b) aumentou consideravelmente, nas duas últimas décadas, a quantidade de informações que circulam no mundo, 
fato que está relacionado à popularização da Internet. 
c) o envio de correspondência pelos Correios foi extinto em razão das facilidades oferecidas pela Internet. 
d) uma pessoa capaz de redigir muitos emails em um único dia mostra-se incapaz de redigir muitas cartas nesse 
mesmo período de tempo. 
e) a carta torna obrigatória a resposta do destinatário ao remetente,o que nunca ocorre ao se enviar mensagem por 
email. 
GABARITO 
16 - E 
17 - C 
18 - D 
19 - B 
20 - B 
21 - E 
22 - C 
23 - B 
24 - D 
25 - A 
26 - A 
27 - E 
28 - B 
29 - E 
30 - E 
31 - B 
 
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I. CONTINUAÇÃO DE EXERCÍCIOS 
(L.1) O Pe. Antônio Vieira foi submetido a residência forçada, em Coimbra, de fevereiro de 1663 até setembro de 
1665 e, finalmente, preso pela Inquisição no dia 1.º de outubro. (L.4) Publicou-se uma importante série de cartas 
escritas por ele nesse período, que se escalonaram com bastante regularidade de 17 de dezembro de 1663 a 28 de 
setembro de 1665. 
(L.7) Em cerca de trinta cartas que foram conservadas, encontram-se alusões mais ou menos desenvolvidas ao 
“tempo que faz”. Para apreciar o valor e o significado dessas (L.10) indicações, é preciso entender as principais 
razões que levavam o padre a interessar-se pelo tempo. A principal era, sem dúvida, as repercussões que certos 
tipos de tempo tinham sobre a (L.13) regularidade do funcionamento das comunicações, em especial a circulação 
das cartas e notícias. Sujeitado a residência forçada, Antônio Vieira ansiava pela chegada do correio, (L.16) 
sobretudo o que provinha de Lisboa e da Corte, mas também dos outros lugares onde tinha amigos. Em certos 
períodos do ano, inquietava-se também pelas condições de navegação do (L.19) Atlântico, perigosas para as frotas 
do Brasil e da Índia. Outra razão do seu interesse eram as repercussões do tempo sobre a própria saúde e a dos 
amigos, e sobre os rebates da peste. (L.22) Enfim, não podia esquecer as campanhas militares que, a partir da 
primavera, decorriam então no Alentejo. 
Convém não esquecer que as anotações climáticas nas (L.25) cartas de Antônio Vieira podiam ter, às vezes, 
valor puramente metafórico. No ambiente de acesas intrigas palacianas que o Padre acompanhava a distância, ele 
deixa mais de uma vez (L.28) transparecer o receio de que as cartas dele e dos seus correspondentes fossem 
abertas e lidas. Por isso, expressa-se muitas vezes por alusões e metáforas. Por exemplo, a 20 de 31 julho, escrevia 
a D. Teodósio: “Em tempo de tanta tempestade, não é seguro navegar sem roteiro.” Tratava-se apenas, na realidade, 
de combinar o percurso para um encontro (L.34) clandestino estival nas margens do Mondego. O contexto permite, 
quase sempre, desfazer as dúvidas. 
Suzanne Daveau. Os tipos de tempo em Coimbra (dez. 1663 – set. 1665), nas cartas de Padre Antônio Vieira. In: 
Revista Finisterra, v. 32, n.º 64, Lisboa, 1997, p. 109-15. Internet: <www.ceg.ul.pt> (com adaptações). 
Acerca das ideias expressas no texto e da tipologia que o caracteriza, julgue os itens a seguir. 
32. Em todas as trinta cartas escritas durante os dois anos de degredo, o Padre Antônio Vieira mencionava o clima 
em Portugal. 
33. Nesse texto, essencialmente informativo, o assunto está centrado nas menções feitas ao clima pelo Padre 
Antônio Vieira em cartas escritas no exílio. 
34. De acordo com o texto, as cartas do Padre Antônio Vieira merecem destaque porque foram escritas durante o 
período em que esteve exilado. 
35. Conforme o texto, entre as razões que motivavam o interesse do Padre Antônio Vieira pelo tempo, algumas eram 
de cunho pessoal. 
36. Constata-se no texto que o emprego da linguagem conotativa nas anotações climáticas nas cartas de Antônio 
Vieira visava obstar a compreensão da leitura dessas cartas por quem não fosse o seu destinatário. 
A respeito do vocabulário e da estrutura linguística do texto, julgue os próximos itens. 
37. O emprego do sinal indicativo de crase em “Sujeitado a residência forçada” (L.14-15) manteria a correção 
gramatical do texto. 
38. Seria mantida a correção gramatical do texto, se a preposição “de”, em sua primeira ocorrência, no trecho “de 17 
de dezembro de 1663 a 28 de setembro de 1665” (L.6), fosse substituída por entre. 
39. Estariam preservados o sentido e a correção gramatical do texto caso se substituísse “encontram-se” (L.8) por 
são encontradas. 
40. O emprego de vírgula logo após o vocábulo “indicações” (L.10) é obrigatório. 
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(L.1) Os garotos da Rua Noel Rosa 
onde um talo de samba viça no calçamento, 
viram o pombo-correio cansado 
(L.4) confuso 
aproximar-se em voo baixo. 
Tão baixo voava: mais raso 
(L.7) que os sonhos municipais de cada um. 
Seria o Exército em manobras 
ou simplesmente 
(L.10) trazia recados de ai! amor 
à namorada do tenente em Aldeia Campista? 
E voando e baixando entrançou-se 
(L.13) entre folhas e galhos de fícus: 
era um papagaio de papel, 
estrelinha presa, suspiro 
(L.16) metade ainda no peito, outra metade 
no ar. 
Antes que o ferissem, 
(L.19) pois o carinho dos pequenos ainda é mais desastrado 
que o dos homens 
e o dos homens costuma ser mortal 
(L.22) uma senhora o salva 
tomando-o no berço das mãos 
e brandamente alisa-lhe 
(L.25) a medrosa plumagem azulcinza 
cinza de fundos neutros de Mondrian 
azul de abril pensando maio. 
(L.28) 283235-58-Brasil 
dizia o anel na perninha direita. 
Mensagem não havia nenhuma 
(L.31) ou a perdera o mensageiro 
como se perdem os maiores segredos de Estado 
que graças a isto se tornam invioláveis, 
(L.34) ou o grito de paixão abafado 
pela buzina dos ônibus. 
Como o correio (às vezes) esquece cartas 
(L.37) teria o pombo esquecido 
a razão de seu voo? 
Ou sua razão seria apenas voar 
(L.40) baixinho sem mensagem como a gente 
vai todos os dias à cidade 
e somente algum minuto em cada vida 
(L.43) se sente repleto de eternidade, ansioso 
por transmitir a outros sua fortuna? 
Era um pombo assustado 
(L.46) perdido 
e há perguntas na Rua Noel Rosa 
e em toda parte sem resposta. 
(L.49) Pelo quê a senhora o confiou 
ao senhor Manuel Duarte, que passava 
para ser devolvido com urgência 
(L.52) ao destino dos pombos militares 
que não é um destino. 
Carlos Drummond de Andrade. Pombo-correio. In: Carlos Drummond de Andrade: obra completa. Rio 
de Janeiro: Nova Aguilar, 2002, p. 483. Internet: <www.releituras.com>. 
No que concerne às ideias do texto e a sua tipologia, julgue os itens que se seguem. 
41. O texto pode ser considerado, simultaneamente, poético e narrativo. 
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42. Conforme explicitado nos versos “Antes que o ferissem” (v.18) e “uma senhora o salva” (v.22), os meninos que 
encontraram o pombo-correio na rua tinham intenção de machucá-lo. 
43. Conclui-se da leitura do texto que o pombo-correio estava confuso porque havia perdido a correspondência que 
deveria entregar. 
44. De acordo com o poeta, invioláveis, de fato, são os segredos de Estado que se perdem pelo caminho. 
45. Infere-se da sexta estrofe do texto que as pessoas, a maior parte do tempo, passam despercebidas, isto é, sem 
chamar a atenção das outras pessoas. 
46. Na sétima estrofe, o poeta denota seu descontentamento com o fato de não haver resposta a todas as 
perguntas. 
No que se refere à estrutura linguística e vocabular do texto, julgue os itens a seguir. 
47. As palavras “ônibus” e “invioláveis” são acentuadas de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica. 
48. A forma verbal “viça” (v.2), empregada, no texto, com sentido conotativo, significa manifesta-se com força. 
(L.1) O novo estatuto dos Correios permite à estatal associar-sea companhias públicas e privadas, aplicar 
recursos em grandes projetos, como no do trem-bala, e até abrir (L.4) agências no exterior. O presidente da empresa 
avisa que as perspectivas são quase ilimitadas e que, no horizonte, está a necessidade de adaptação a tempos mais 
competitivos e de (L.7) ampliação de lucros. 
O balanço da empresa, que será publicado pela primeira vez, mostrará que 2010 foi um bom ano para os 
(L.10) Correios. O faturamento chegou a R$ 13 bilhões, e a receita líquida, a R$ 800 milhões. O resultado positivo 
ajudará a engordar um caixa robusto, que atualmente conta com cerca de (L.13) R$ 4 bilhões livres para 
investimento. O presidente dos Correios adverte que os recursos serão utilizados conforme os interesses da empresa 
e sob regras de governança típicas de (L.16) companhias de capital aberto. Lançar-se no mercado, no entanto, está 
fora de cogitação. 
Correio Braziliense, 20/2/2011 (com adaptações). 
49. De acordo com o texto, há expectativa de que os Correios. 
a) sejam o financiador oficial dos projetos do governo federal. 
b) se tornem mais competitivos e lucrativos. 
c) se desvinculem do poder público. 
d) se transformem em uma agência privada internacional. 
e) se convertam em uma instituição financeira de grande porte. 
50. De acordo com o texto, o balanço da empresa mostrará que “2010 foi um bom ano para os Correios” (L.9-10), 
porque a estatal. 
a) obteve alto faturamento e elevado rendimento. 
b) sobressaiu na imprensa como instituição confiável. 
c) utilizou seus recursos em companhias de capital aberto. 
d) apresentou, pela primeira vez, resultados financeiros positivos. 
e) investiu bilhões no mercado de capital. 
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51. Assinale a opção em que a reescrita do primeiro período do texto mantém a coerência das ideias do texto original 
e a correção gramatical. 
a) O novo regulamento dos Correios, ao facilitar que a estatal seja associada à companhias públicas, além das 
privadas, permitem que a empresa seja financiada por grandes projetos, como o do trem-bala, criando filiais em 
países estrangeiros. 
b) O novo estatuto dos Correios permite que a empresa se associe a companhias públicas e privadas, invista 
recursos em grandes projetos, como, por exemplo, no do trem-bala, e tenha sucursais no exterior. 
c) O novo estatuto dos Correios permite a estatal a associação a companhias públicas e privadas, à aplicação de 
recursos em grandes projetos do trem-bala e até à abertura de filiais no mundo exterior. 
d) A nova lei possibilita que os Correios seja associado as companhias públicas e privadas, apliquem recursos em 
grandes projetos, como trem-bala e até conquiste agências estrangeiras. 
e) O novo regulamento dos Correios assumindo que a empresa associe-se a outras companhias, públicas e 
privadas, investe recursos em grandes projetos como o trem-bala e crie possibilidades de ampliação em outros 
países. 
52. A locução “no entanto”, empregada no último período do texto, poderia ser substituída, com correção gramatical e 
sem prejuízo para a coerência textual, por. 
a) contudo. 
b) por essa razão. 
c) pois. 
d) embora. 
e) portanto. 
53. A palavra “trem-bala” é composta por justaposição, tal qual o vocábulo. 
a) governança. 
b) ilimitado. 
c) passatempo. 
d) superprodução. 
e) faturamento. 
GABARITO 
32 - ERRADO 
33 - CORRETO 
34 - ERRADO 
35 - CORRETO 
36 - CORRETO 
37 - CORRETO 
38 - ERRADO 
39 - CORRETO 
40 - CORRETO 
41 - CORRETO 
42 - ERRADO 
43 - ERRADO 
44 - CORRETO 
45 - CORRETO 
46 - ERRADO 
47 - ERRADO 
48 - C 
49 - B 
50 - A 
51 - B 
52 - A 
53 - C 
 
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I. CONTINUAÇÃO DE EXERCÍCIOS 
Em 1979, Mandy, uma garota de 13 anos de idade, participou de uma excursão em uma ilha da Escócia. Lá, 
resolveu colocar uma carta em uma garrafa e jogá-la ao mar. No bilhete, ela dizia que precisava de um penpal — um 
amigo por correspondência. 
Dois anos depois, o pequeno Richard, então com 6 anos, encontrou a garrafa no litoral. Maravilhado, o garotinho 
resolveu responder a Mandy, dizendo que queria ser o amigo de correspondência da menina, que, por causa da 
diferença de idade, não lhe respondeu. 
Mandy, que, hoje, tem 45 anos, é mãe de três filhos e vive em Beverley, na Inglaterra, revirava suas coisas 
quando encontrou o cartão-postal que recebera de Richard, em 1981. Ela resolveu mostrá-lo a seu atual namorado, 
que também se chama Richard e tem 36 anos de idade. Ao ler o postal, Richard, surpreso, reconheceu-se como o 
garotinho que escrevera a Mandy. 
Ao jornal The Sun, Mandy falou sobre a incrível coincidência: “Foi maravilhoso. Eu então percebi que ele era o 
pequeno garotinho que me mandou aquele cartão-postal há tantos anos. Eu fiquei chocada, quase desmaiei. É doido 
pensar que foi Richard quem escreveu para mim. É como se nós, que crescemos a quilômetros de distância um do 
outro, tivéssemos passado a vida toda juntos”, contou. 
Internet: <www.hojeemdia.com.br> (com adaptações). 
54. Da leitura do texto acima entende-se que: 
a) Mandy guardou segredo sobre a carta que recebera de Richard, durante 44 anos, para não magoar o namorado. 
b) Mandy, na adolescência, não queria corresponder-se com meninos mais novos que ela. 
c) Mandy descobriu que vivera a vida toda perto de Richard. 
d) Richard, que se apaixonara por Mandy, adiou por dois anos a resposta à carta recebida. 
e) Richard utilizou a mesma estratégia usada por Mandy para responder à menina. 
55. São acentuados graficamente de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica os vocábulos. 
a) também e coincidência. 
b) quilômetros e tivéssemos. 
c) jogá-la e incrível. 
d) Escócia e nós. 
e) correspondência e três. 
O primeiro selo do mundo, conhecido como Penny Black, surgiu na Inglaterra, em 6/5/1840, como parte do 
processo de reorganização promovido no serviço postal daquele país. Até essa data, o pagamento pela prestação do 
serviço de transporte e entrega de correspondências era feito pelo destinatário. A chegada do selo foi fundamental 
para o sucesso da reforma postal, que revolucionou os correios no mundo inteiro. 
Internet: <www.correios.com.br> (com adaptações). 
56. Assinale a opção correta de acordo com as ideias do texto acima. 
a) Até o final do século XIX, o destinatário assumia total responsabilidade pelo transporte e pela entrega de 
correspondências. 
b) Na primeira década do século XIX, uma revolução inglesa provocou verdadeira reviravolta nos serviços postais 
do mundo. 
c) Antes da invenção do selo, o remetente não se responsabilizava pelas correspondências que encaminhava. 
d) A invenção do selo representou um avanço para os serviços prestados pelos correios no mundo todo. 
e) A prestação dos serviços de transporte e entrega de correspondências era bastante precária no século passado. 
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O Estado de S.Paulo, 7/3/2006. 
57. O efeito de humor da tirinha acima é evidenciado: 
a) no conteúdo inesperado da mensagem contida no cartão. 
b) na expressão do Tigrão, ao dizer que Susi iria adorar o cartão. 
c) na reação do Tigrão, que considera Susi uma gatinha. 
d) no emprego das expressões “coraçãozão vermelho” e “botar renda em volta”. 
e) no capricho de Calvin, que decide recortar e enfeitar o cartão.58. Assinale a opção correspondente ao trecho em que há mais de uma oração. 
a) “Aposto que ela vai adorar.” 
b) “Vou mandar um cartão de dia dos namorados para a Susi Derkins.” 
c) “Ela é uma gatinha.” 
d) “Eu fiz um coraçãozão vermelho.” 
e) “Agora vou botar renda em volta.” 
59. Assinale a opção em que o verbo da oração tem dois complementos. 
a) “Ela é uma gatinha.” 
b) “Eu fiz um coraçãozão vermelho.” 
c) “Agora vou botar renda em volta.” 
d) “Eu te odeio.” 
e) “Vou mandar um cartão de dia dos namorados para a Susi Derkins.” 
 
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Rio de Janeiro, 2 de março de 1869. 
Minha Carola. 
(L.1) Já a esta hora deves ter em mão a carta que te mandei hoje mesmo, em resposta às duas que ontem recebi. 
Nela foi explicada a razão de não teres carta no domingo; deves ter (L.4) recebido duas na segunda-feira. 
Queres saber o que fiz no domingo? Trabalhei e estive em casa. Saudades de minha C., tive-as como podes 
imaginar, (L.7) e mais ainda, estive aflito, como te contei, por não ter tido cartas tuas durante dois dias. Afirmo-te que 
foi um dos mais tristes que tenho passado. 
(L.10) Contou-me hoje o Araújo que, encontrando-se, num dos carros que fazem viagem para Botafogo e 
Laranjeiras, com o Miguel, este lhe dissera que andava procurando casa por ter (L.13) alugado a outra. Não sei se 
essa casa que ele procura é só para ele ou se para toda a família. Achei conveniente comunicar-te isto; não sei se já 
sabes alguma coisa a este respeito. No (L.16) entanto, espero também a tua resposta ao que te mandei dizer na 
carta de ontem, relativamente à mudança. 
Dizes que, quando lês algum livro, ouves unicamente (L.19) as minhas palavras, e que eu te apareço em 
tudo e em toda a parte? É então certo que eu ocupo o teu pensamento e a tua vida? Já mo disseste tanta vez, e eu 
sempre a perguntar-te a (L.22) mesma cousa, tamanha me parece esta felicidade. Pois, olha; eu queria que lesses 
um livro que eu acabei de ler há dias; intitulase: A Família. Hei de comprar um exemplar para lermos em (L.25) nossa 
casa como uma espécie de Bíblia sagrada. É um livro sério, elevado e profundo; a simples leitura dele dá vontade de 
casar. 
(L.28) Faltam quatro dias; daqui a quatro dias terás lá a melhor carta que eu te poderei mandar, que é a minha 
própria pessoa, e ao mesmo tempo lerei o melhor... 
MACHADINHO 
Museu da República. Arquivo histórico. Versão digitada do manuscrito original. Internet: <www.revistaepoca.globo.com> (com adaptações). 
60. Acerca das ideias contidas na carta apresentada acima, assinale a opção correta. 
a) Como o remetente e sua companheira pretendiam mudar-se de casa, ele aguardava uma resposta dela a 
respeito desse assunto. 
b) Machadinho conta que comprou um livro que só pretendia ler com Carola quando estivessem morando juntos. 
c) Na carta, Machadinho menciona seu encontro com Araújo, que havia alugado uma casa para a família. 
d) Nas duas cartas que enviou a Carola em uma segunda-feira, Machadinho justifica por que não escreveu a ela no 
domingo. 
e) Nessa carta, o remetente relata à sua amada que estava melancólico e angustiado no domingo por não ter 
recebido correspondência dela nos últimos dias. 
61. Assinale a opção em que é apresentado trecho do texto seguido de proposta de alteração com a correta 
equivalência de sentido. 
a) “daqui a quatro dias terás lá a melhor carta” (L.28-29) / daqui há quatro dias lerás aí a melhor notícia 
b) “Achei conveniente comunicar-te isto” (L.14-15) / Achei indevido comunicar-te isso 
c) “Já mo disseste tanta vez” (L.21) / Já me disseste isso tantas vezes 
d) “um livro que eu acabei de ler há dias” (L.23) / um livro que eu acabei de ler durante dias 
e) “Hei de comprar um exemplar para lermos” (L.24) / Vamos comprar um livro para lermos 
 
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Arrancar a máscara 
(L.1) “Arrancar a máscara” é evidenciar a verdadeira face, revelando a expressão legítima, oculta pelo disfarce. 
Tornar público o escondido. 
(L.4) Na Grécia e em Roma, os atores representavam sempre mascarados. A máscara denunciava o caráter do 
personagem em cena. Não se via o rosto do artista que vivia o (L.7) papel humorístico ou trágico. A máscara, 
impassível, valia permanentemente pela figura. Quando o ator trabalhava mal, irritando os espectadores pelo 
desempenho inferior e falso, a (L.10) assistência, grega ou romana, podia exigir que ele tirasse a máscara do rosto, 
exibindo-se, para que recebesse diretamente a demonstração do desagrado coletivo. Se algum ator era (L.13) 
obrigado a arrancar a máscara, subentendia-se a infelicidade da interpretação artística. Estava, pelo menos naquela 
ocasião, repelido das simpatias e dos aplausos. 
(L.16) Identificava-se, portanto, o responsável pelo fracasso na legitimidade das feições. Já desapareceu, há 
duzentos anos, o uso da máscara nos palcos, mas a frase “Arrancar a máscara”, (L.19) nascida de um milenar direito 
do auditório, continua sendo aplicada a situações inteiramente alheias ao teatro. 
É uma das contemporaneidades do milênio. 
Luís da Câmara Cascudo. Coisas que o povo diz. São Paulo: Global, 2009, p. 34 (com adaptações). 
62. Infere-se da leitura do texto que, no teatro grego e no romano, o ator. 
a) que atuasse mal em uma cena seria rejeitado em todas as ocasiões em que se apresentasse. 
b) que tirava a máscara interrompia a cena e isso gerava insatisfação coletiva. 
c) representava frequentemente uma única figura. 
d) usava a máscara para esconder seu verdadeiro caráter. 
e) com boa atuação no palco recebia aplausos e contava com a simpatia do público. 
63. Na frase “Identificava-se, portanto, o responsável pelo fracasso na legitimidade das feições” (L.16-17), a palavra 
sublinhada expressa o sentido de: 
a) condição. 
b) oposição. 
c) explicação. 
d) conclusão. 
e) finalidade. 
(L.1) A epístola é um implacável recurso narrativo, pressupõe o diálogo com outrem, comove e se impõe pela 
interlocução direta e sincera. 
(L.4) Mariana Alcoforado usou a correspondência para atenuar a saudade do conde de Chamilly e, não fosse o 
casal perfeito papel-tinta, o amor proibido da freira portuguesa pelo (L.7) capitão de cavalaria francês, uma das 
histórias mais fascinantes de arrebatamento, nunca seria conhecido. 
Se as cartas de amor são ridículas, como preceituava (L.10) Fernando Pessoa, mais ridículo é quem as 
despreza. É uma arma de insistência. Uma tática da devoção. Foi um bilhete posto furtivamente no casaco que 
baqueou o coração da (L.13) escritora Martha Medeiros, autora do poema Cartas Extraviadas. “Sou da era pré-
Internet, então já escrevi e recebi inúmeras cartas, e guardo a maioria delas. Hoje me rendo ao (L.16) email, que é 
um facilitador de contatos. Nada tenho contra a instantaneidade, mas reconheço que as emoções hoje andam tão 
efêmeras que mal rendem um parágrafo, quanto mais uma (L.19) lauda toda manuscrita”, confessa a autora. 
Fabrício Carpinejar. Cartas e literatura: um amor por escrito. In: Revista da Cultura, edição 12, jul./2008, p. 12-4 (com adaptações). 
64. Considerando que, no texto, o autor utiliza diferentes formas para se referir a correspondências, assinale a opção 
em que a palavra ou expressão do texto está em sentido figurado. 
a) “bilhete” (L.11) 
b) ‘email’ (L.16) 
c) “epístola” (L.1) 
d) “casal perfeito papel-tinta” (L.5-6) 
e) “cartas” (L.9) 
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65. Assinale a opção correta de acordo com as ideias do texto. 
a) Embora as cartas constituam importante recurso narrativo, essa forma de comunicação, para o autor do texto, 
carece de instantaneidade, visto que o diálogo entre remetente e destinatário não é direto. 
b) O relacionamento amoroso entre a freira Mariana Alcoforado e o capitão de cavalaria conde de Chamilly tornou-
se público devido à descoberta das cartas de amor que o casal trocava. 
c) Hoje, a desvalorização das cartas de amor é resultado do surgimento da Internet, que tornou efêmero o modo de 
relacionamento entre os amantes. 
d) O autor do texto, tal como Fernando Pessoa, despreza as cartas de amor ridículas. 
e) A escritora citada no texto rendeu-se ao uso do email por considerar as cartas um meio pouco prático de 
expressar emoções. 
66. No trecho “Se as cartas de amor são ridículas, como preceituava Fernando Pessoa, mais ridículo é quem as 
despreza. É uma arma de insistência. Uma tática da devoção” (L.9-11), o autor compara a carta de amor a “arma” 
e “tática”. Ao utilizar essas palavras, o autor constrói uma representação da ação de conquista do ser amado, 
comparando-a a: 
a) uma aposta. 
b) um investimento. 
c) uma doença. 
d) uma batalha. 
e) uma provação. 
Um carteiro chega ao portão do hospício e grita: 
— Carta para o 9.326!!! 
Um louco pega o envelope, abre-o e vê que a carta está em 
branco, e um outro pergunta: 
— Quem te mandou essa carta? 
— Minha irmã. 
— Mas por que não está escrito nada? 
— Ah, porque nós brigamos e não estamos nos falando! 
Internet: <www.humortadela.com.br/piada> (com adaptações). 
67. O efeito surpresa e de humor que se extrai do texto acima decorre: 
a) da identificação numérica atribuída ao louco. 
b) da expressão utilizada pelo carteiro ao entregar a carta no hospício. 
c) do fato de outro louco querer saber quem enviou a carta. 
d) da explicação dada pelo louco para a carta em branco. 
e) do fato de a irmã do louco ter brigado com ele. 
Um homem se dirige à recepcionista de uma clínica: 
— Por favor, quero falar com o dr. Pedro. 
— O senhor tem hora? 
O sujeito olha para o relógio e diz: 
— Sim. São duas e meia. 
— Não, não... Eu quero saber se o senhor é paciente. 
— O que a senhora acha? Faz seis meses que ele não me paga o aluguel do consultório... 
Internet: <www.humortadela.com.br/piada> (com adaptações). 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online. 
 
 
68. No texto acima, a recepcionista dirige-se duas vezes ao homem para saber se ele. 
a) verificou o horário de chegada e está sob os cuidados do dr. Pedro. 
b) pode indicar-lhe as horas e decidiu esperar o pagamento do aluguel. 
c) tem relógio e sabe esperar. 
d) marcou consulta e está calmo. 
e) marcou consulta para aquele dia e está sob os cuidados do dr. Pedro. 
GABARITO 
54 - B 
55 - B 
56 - D 
57 - A 
58 - A 
59 - E 
60 - E 
61 - C 
62 - E 
63 - D 
64 - D 
65 - B 
66 - D 
67 - D 
68 - E 
 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online. 
 
 
I. CONTINUAÇÃO DE EXERCÍCIOS 
(L.1) Se você está lendo estas linhas, saiba que seu cérebro provavelmente difere do de quem não foi 
alfabetizado. Estudos de neurociência já demonstraram que aprender a ler, (L.4) especialmente na infância, altera a 
anatomia do cérebro e engrossa uma estrutura chamada corpo caloso, responsável pela conexão entre os dois 
hemisférios cerebrais. Se aprender a ler (L.7) pode ter um impacto tão profundo, vários cientistas e pensadores estão 
se perguntando qual será o efeito da Internet na nossa mente e na maneira como pensamos. 
(L.10) Recentemente, uma série de estudos, livros e debates tem tentado deslindar essa questão. A indicação 
inicial é a de que, sim, a rede está alterando a forma como pensamos e, (L.13) possivelmente, até a estrutura do 
cérebro humano. Por ser um fenômeno novo — ainda não temos uma geração que tenha sido completamente 
formada na era da Internet —, existem (L.16) poucos trabalhos que confirmam o impacto no nível das sinapses. Um 
dos mais famosos nessa área foi realizado pelo neurocientista Gary Small, da Universidade da Califórnia. (L.19) 
Small comparou a mente de adultos com pouca experiência em tecnologia com a de assíduos usuários da Internet. 
Todos realizaram testes na própria rede. A análise mostrou maior (L.22) atividade na área de tomada de decisões e 
raciocínio complexo no cérebro das pessoas acostumadas à tecnologia. Apontou também que os inexperientes, após 
algum tempo, começavam (L.25) a se igualar aos conectados. 
Descobertas como essa vêm motivando outros cientistas e pensadores a discutirem o assunto amplamente. 
(L.28) Deve chegar, em breve, ao Brasil, por exemplo, o livro The Shallows (algo como O Raso), do editor americano 
Nicholas Carr, que expõe um ponto de vista mais negativo sobre o efeito (L.31) da Web. A tese central de Carr 
resume-se na ideia de que a natureza caótica e descentralizada da Internet está diminuindo a nossa capacidade de 
concentração e contemplação profundas. 
Mao Barros e Victor Guy. A Internet e a mente. In: Época Negócios, abr./2010, p. 82 (com adaptações). 
Considerando as ideias do texto, julgue os itens: 
69. Conclui-se da leitura do texto que a diferença entre o cérebro de uma pessoa alfabetizada e o de um analfabeto é 
geneticamente determinada. 
70. Infere-se da leitura do texto que, no futuro, o modo de pensar das pessoas será diferente do atual. 
71. Deduz-se das informações do texto que pessoas que fazem uso frequente da rede mundial de computadores 
estão aptas a ocupar cargos de direção de empresas, dado o alto grau de desenvolvimento de sua capacidade 
de tomar decisões. 
72. Pesquisas científicas comprovam que o uso constante da Internet e o aprendizado da leitura afetam, de forma 
análoga, o cérebro. 
73. Depreende-se da leitura do texto que o cérebro de uma pessoa alfabetizada na fase adulta não sofre alterações 
advindas desse aprendizado. 
Com relação ao vocabulário e à estrutura do texto, julgue os itens que se seguem. 
74. A retirada da preposição “de” em “A indicação inicial é a de que, sim, a rede (...)” (L.11-12) não implicaria 
alteração do texto, quer do ponto de vista semântico, quer sintático. 
75. Na oração “que tenha sido completamente formada na era da Internet” (L.14-15), a forma verbal “tenha” poderia 
ser substituída por haja, sem alteração do sentido ou da correção gramatical do texto. 
76. As palavras “inexperientes” (L.24) e “conectados” (L.25), pertencentes à classe dos adjetivos, estão empregadas, 
no texto, como substantivos. 
77. Na linha 26, a forma verbal “vêm” concorda com o termo “Descobertas” e estaria igualmente correta se fosse 
grafada sem o acento circunflexo, dada a possibilidade, nesse caso, de concordância verbal com o termo mais 
próximo, o pronome “essa”. 
78. No trecho “está diminuindo a nossa capacidade de concentração e contemplação profundas” (L.32-33), a 
estrutura permaneceria correta caso o termo “profundas” estivesse no singular. 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online. 
 
 
79. A inclusão de e a escrever logo após o trecho “já demonstraram que aprender a ler” (L.3) não implicaria alteração 
das formas verbais “altera” (L.4) e “engrossa” (L.5), que devem permanecer no singular. 
80.A palavra “deslindar” (L.11) é empregada, no texto, com o sentido de sanar. 
(L.1) Uma das iniciativas mais interessantes em relação à discussão sobre os impactos da Internet na mente vem 
da Fundação Edge. No começo do ano de 2010, a instituição — (L.4) criada para promover um debate 
multidisciplinar entre grandes nomes das ciências e das artes — lançou a pergunta sobre o impacto da Web a 
colaboradores como Kevin Kelly, Richard (L.7) Dawkins e Nassim Taleb. As dezenas de textos produzidos estão 
reunidas no sítio da fundação. Um dos destaques é o pensador Kevin Kelly, que se vale de exemplos neurológicos 
(L.10) já conhecidos para inferir que o impacto da Internet é real e lança, a partir de sua experiência pessoal, várias 
ideias sobre o modo como a rede está alterando o processo de pensamento. (L.13) Ele argumenta, por exemplo, 
que, apesar de a rede nos ter tornado mais capazes de acessar conhecimento, ela também é responsável pela 
ampliação da incerteza em relação à (L.16) informação. “Tudo o que eu aprendo está sujeito à imediata erosão”, 
afirma. Isso provoca o que o autor chama de “liquidez mental”: o pensamento tornou-se mais fluido. Agora a 
mudança (L.19) de opinião é mais constante e os extremos de interesse e desinteresse em relação a vários assuntos 
se ampliaram. 
Kelly não está certo sobre as consequências desse (L.22) processo, mas acredita que uma delas é tornar 
mais tênue a fronteira entre trabalho e lazer. “Não consigo mais distinguir quando estou trabalhando online de 
quando estou me (L.25) divertindo”, admite. A “perda de tempo com bobagens” seria, para ele, um fertilizante à 
criatividade. Muitos podem criticar o fenômeno. Para Kelly, porém, a confluência do “sério” e do (L.28) “lúdico” é um 
dos grandes feitos da Web. 
Ele também contesta a tese, defendida por Carr, de que a Internet está reduzindo nossa concentração (“é 
uma ideia (L.31) superestimada”) e acha que a diminuição da contemplação está longe de ser um problema. “Para 
alguns, a perda de contemplação é um dos maiores problemas da Internet. (...) Eu (L.34) me pergunto: comparado a 
quê? Assistir à televisão ou ler jornais que impõem sua opinião, ou simplesmente ficar sentado em casa meditando 
em círculos sobre coisas na minha cabeça (L.37) sem nenhuma informação nova?” Kelly acha que a Internet leva à 
ação, o que seria em geral preferível à contemplação. 
Em meio a essa conversa, o especialista em (L.40) comunicação espanhol Daniel H. Cabrera sugere olhar a 
questão pelo ângulo oposto. Para ele, a massa informe de conteúdo da Web é um reflexo da memória, da 
imaginação, do (L.43) pensamento humanos. Menos do que moldar o nosso cérebro, a Internet seria moldada por 
ele. Cabrera diz que nossa mente busca a formação de analogias o tempo todo. A prosa escrita (L.46) evoca um 
sabor, um som nos faz lembrar uma imagem, e assim por diante. Essas conexões seriam os nossos hiperlinks 
cerebrais, e a Internet seria uma das formas de comunicação (L.49) que mais se assemelha a nós próprios. Criador e 
criatura se influenciam de forma parecida. O debate continua... na rede. 
Idem, ibidem (com adaptações). 
Com relação às ideias do texto, julgue os itens: 
81. Conclui-se da leitura do texto que não há, entre estudiosos, consenso acerca dos impactos cerebrais provocados 
pela Web. 
82. De acordo com Kevin Kelly, a informação nos dias de hoje é mais vulnerável a mudanças e, por isso, tende a não 
ser mais vista como definitiva. 
83. De acordo com o texto, o tempo despendido na Internet é valioso porquanto promotor de mudanças sociais. 
84. Conclui-se da leitura do texto que o acesso à rede mundial de computadores é capaz de promover maior 
satisfação das pessoas no ambiente de trabalho, visto que lhes permite trabalhar no que apreciam. 
Julgue os itens a seguir, que constituem trechos reescritos do texto, no que se refere à correção gramatical e à 
manutenção das ideias originais. 
85. A ideia de que a estrutura imprecisa da Web advém da maneira como os seres humanos organizam a mente, e 
não o oposto, está conforme ao que defende Daniel Cabrera. (L.41-44) 
86. Há dezenas de textos produzidos e reunidos no sítio da Fundação Edge cujo destaque é Kevin Kelly, um 
pensador que trabalha a partir de dados empíricos com a hipótese de que o impacto da Internet no cérebro é 
patente. (L.7-10) 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online. 
 
 
87. Um dos argumentos de Kevin Kelly diz respeito ao incremento de dúvidas relacionadas à informação, a despeito 
de haver, hoje, mais condições de acessá-la. (L.13-16) 
88. Carr manifesta-se em favor da tese segundo a qual, em virtude do uso da Internet, há redução da concentração e 
da capacidade contemplativa, o que para Kevin Kelly não representa um problema. (L.29-32) 
Julgue os próximos itens, relativos à estrutura linguística do texto. 
89. O uso do sinal indicativo de crase em ‘à imediata erosão’ (L.16-17) é obrigatório. 
90. O vocábulo “confluência” (L.27) é sinônimo de convergência. 
91. Na linha 49, o vocábulo “se” é empregado com a mesma função nas duas ocorrências: a de marcar reciprocidade 
de ação. 
92. Estaria correto o emprego de vírgulas para isolar a expressão “em geral” (L.38): o que seria, em geral, preferível 
à contemplação. 
93. No primeiro período do texto (L.1-3), a substituição de “sobre os” por referente aos não causaria prejuízo ao 
sentido nem à correção gramatical do trecho. 
GABARITO 
69 - ERRADO 
70 - CORRETO 
71 - ERRADO 
72 - ERRADO 
73 - ERRADO 
74 - ERRADO 
75 - CORRETO 
76 - CORRETO 
77 - ERRADO 
78 - CORRETO 
79 - CORRETO 
80 - ERRADO 
81 - CORRETO 
82 - CORRETO 
83 - ERRADO 
84 - ERRADO 
85 - CORRETO 
86 - ERRADO 
87 - CORRETO 
88 - ERRADO 
89 - ERRADO 
90 - CORRETO 
91 - ERRADO 
92 - CORRETO 
93 - CORRETO

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