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LISTA DE PROVAS - VUNESP 2017 - NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR (1)

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LISTA DE PROVAS – VUNESP 2017 – NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR – PROFESSORA MARIA DE LOURDES 
 
LÍNGUA PORTUGUESA – maslourdes@yahoo.com - INSTAGRAM @professoramariadelourdes 1 
 
 
PROVA I - 10.12.2017- AUXILIAR DE ESCRITA - 
PREFEITURA DE MARÍLIA –SP - MÉDIO 
 
Língua Portuguesa 
 
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 06. 
 
A língua maltratada 
 
 É impressionante como as pessoas falam e escrevem de 
maneira errada. Presenciar punhaladas na língua não me 
assusta tanto. Fico de cabelo em pé ao perceber que as pessoas 
acham feio falar corretamente. Se alguém usa uma palavra 
diferente, numa roda de amigos, acaba ouvindo: 
 – Hoje você está gastando, hein? 
 Vira motivo de piada. O personagem que fala certinho é 
sempre o chato nos programas humorísticos. 
 Mesmo em uma cidade como São Paulo, onde a 
concorrência profissional é enorme, ninguém parece 
preocupado em corrigir erros de linguagem. Incluem-se aí 
profissionais de nível universitário. 
 Um dos maiores crimes é cometido contra o verbo haver. 
Raramente alguém coloca o H. Mesmo em jornais, costumo ler: 
“N~o se sabe a quanto tempo…”. 
 Outro dia, estava assistindo ao trailer de Medidas Extremas. 
L| pelas tantas, surge a legenda: “Vou previni-lo”. O verbo é 
prevenir. No filme Asas do Amor, também não falta uma 
preciosidade. Diz-se que um personagem é “mal”. O certo é 
“mau”. 
 Legendas de filme não deveriam sofrer um cuidado extra? 
Para se defender, o responsável pelas frases tortas é bem 
capaz de dizer: 
 – Deu para entender, não deu? 
 Errar, tudo bem. O problema é deixar o erro seguir em 
frente. 
 Em novelas de televisão, no teatro, nos filmes, por exemplo, 
justifica-se empregar uma linguagem coloquial*, pois os atores 
devem falar como as personagens que interpretam. Mas há 
limites, pode-se manter o tom coloquial sem massacrar a 
língua. 
 Muita gente passa o dia malhando na academia. Outros 
conhecem vinhos. Existem gourmets capazes de identificar um 
raro tempero na primeira garfada. Analistas econômicos são 
capazes de analisar todas as bolsas do universo. No entanto, 
boa parte acha normal atropelar o português. 
 Descaso com a língua é desprezo em relação à cultura. Será 
que um dia essa mentalidade vai mudar? 
(Walcyr Carrasco. VejaSP, 22.04.1998. Adaptado) 
*coloquial: informal 
 
01. Segundo o autor, 
 
(A) os textos publicados em jornais não contêm erros 
gramaticais, pois seguem estritamente a norma-padrão. 
(B) o uso da linguagem coloquial deve ser restrito a pessoas 
que trabalhem em projetos culturais. 
(C) o interesse em conhecer melhor a língua portuguesa é 
importante, pois ela é parte da nossa cultura. 
(D) a cidade de São Paulo se destaca, no país, por possuir o 
maior número de profissionais com nível superior. 
(E) as personagens humorísticas têm como característica 
marcante falar de acordo com as regras gramaticais. 
 
02. Assinale os trechos do texto em que o autor expõe suas 
ideias por meio, respectivamente, da oposição e do 
exagero. 
 
(A) É impressionante como as pessoas falam e escrevem de 
maneira errada. (1o parágrafo) 
Fico de cabelo em pé ao perceber que as pessoas acham feio 
falar corretamente. (1o parágrafo) 
 
(B) É impressionante como as pessoas falam e escrevem de 
maneira errada. (1o parágrafo) 
Analistas econômicos são capazes de analisar todas as bolsas 
do universo. (11o parágrafo) 
 
(C) Incluem-se aí profissionais de nível universitário. (4º 
parágrafo) 
Legendas de filme não deveriam sofrer um cuidado extra? (7o 
parágrafo) 
 
(D) Mas há limites, pode-se manter o tom coloquial sem 
massacrar a língua. (10o parágrafo) 
Legendas de filme não deveriam sofrer um cuidado extra? (7o 
parágrafo) 
 
(E) Mas há limites, pode-se manter o tom coloquial sem 
massacrar a língua. (10o parágrafo) 
Analistas econômicos são capazes de analisar todas as bolsas 
do universo. (11o parágrafo) 
 
03. Assinale a afirmação correta a respeito da expressão 
destacada no trecho do texto. 
 
(A) – Hoje você está gastando, hein? (2o parágrafo): está 
empregada em sentido próprio e pode ser substituída por 
exagerando. 
 
(B) O personagem que fala certinho é sempre o chato… (3o 
parágrafo): está empregada em sentido figurado e pode ser 
substituída por arrogante. 
 
(C) Para se defender, o responsável pelas frases tortas… (7o 
parágrafo): está empregada em sentido próprio e pode ser 
substituída por traduzidas. 
 
(D) No entanto, boa parte acha normal atropelar o português. 
(11o parágrafo): está empregada em sentido figurado e pode 
ser substituída por desconsiderar. 
 
LISTA DE PROVAS – VUNESP 2017 – NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR – PROFESSORA MARIA DE LOURDES 
 
LÍNGUA PORTUGUESA – maslourdes@yahoo.com - INSTAGRAM @professoramariadelourdes 2 
 
(E) Será que um dia essa mentalidade vai mudar? (último 
parágrafo): está empregada em sentido figurado e pode ser 
substituída por postura. 
 
04. No quinto parágrafo, de acordo com a norma-padrão da 
língua portuguesa, a frase citada pelo autor deveria ser: 
 
“N~o se sabe h| quanto tempo…”. 
 
Tendo isso em vista, assinale a alternativa em que o verbo 
haver foi empregado com o mesmo sentido dessa frase. 
 
(A) Não há argumentos plausíveis em seu depoimento. 
(B) Eles vêm se preparando há meses para a viagem. 
(C) Há cinco pessoas à espera de atendimento médico. 
(D) Para a festa, há que decorar adequadamente o clube. 
(E) Este contratempo não há de comprometer os resultados. 
 
05. Assinale a alternativa em que os dois trechos completam, 
correta e respectivamente, as seguintes frases: 
 
Muitas pessoas consideram feio falar de acordo com a norma-
padrão, mas este é um ponto de vista… 
 
Que as legendas dos filmes sejam redigidas com o devido cuidado 
é prática… 
 
(A) a que o autor é contrário; de que o autor é favorável. 
(B) a que o autor é contrário; em que o autor endossa. 
(C) de que o autor diverge; com que o autor pactua. 
(D) de que o autor diverge; de que o autor é favorável. 
(E) em que o autor se opõe; com que o autor pactua. 
 
06. Assinale a alternativa correta quanto à concordância verbal 
e nominal estabelecida pela norma-padrão. 
 
(A) São habituais nos programas humorísticos a presença de 
personagens chatos. 
(B) Em reuniões de amigos, aqueles que usam palavras 
incomuns frequentemente é discriminado. 
(C) Há pessoas que se empenham em conhecer detalhadamente 
vinhos e pratos saboroso e raros, mas descuida da 
comunicação. 
(D) Existe, mesmo entre pessoas com nível superior, 
profissionais que não têm conhecimento da norma-padrão. 
(E) É coerente as personagens empregarem linguagem 
coloquial, no entanto, para o autor, não deve haver exageros. 
 
07. Para que a frase dita por uma determinada personagem 
apresente a relação correta entre os tempos verbais, deve ser 
redigida como indicado em: 
 
(A) Eu poderia preveni-lo do perigo, antes que ele partisse para 
atravessar o deserto. 
(B) Eu podia preveni-lo do perigo, antes que ele partirá para 
atravessar o deserto. 
(C) Eu poderei preveni-lo do perigo, antes que ele partira para 
atravessar o deserto. 
(D) Eu posso preveni-lo do perigo, antes que ele tivesse partido 
para atravessar o deserto. 
(E) Eu terei podido preveni-lo do perigo, antes que ele partia 
para atravessar o deserto. 
 
Leia o texto para responder às questões de números 08 a 12. 
 
Voluntários respondem a cartas enviadas para Julieta 
 
 Junto à Casa de Julieta fica a sala do Clube de Julieta. O 
projeto existe oficialmente faz 30 anos e tem voluntários para 
responder, em diversas línguas, a cartas enviadas de todo o 
mundo para Julieta, conhecida personagem da obra de 
Shakespeare. 
 As cartas normalmente são tristes e sobre problemas em 
relacionamentos amorosos. Afinal, por mais que a famosa 
história seja romântica, também é bastante trágica. 
 Para os casos mais delicados, envolvendo, por exemplo, 
risco de suicídio, o clube tem a contribuição deum médico 
especialista. 
 Desde os anos de 1930, cartas são enviadas a Verona; mas 
só nos anos de 1980 a entidade foi criada oficialmente com 
apoio do governo. 
 O projeto ficou ainda mais famoso com o filme “Cartas para 
Julieta” (2010), em que a protagonista se junta aos voluntários 
do grupo e tenta ajudar pessoalmente a mulher a quem 
aconselhou. No ano que se seguiu ao filme, quase 4.000 cartas 
foram recebidas, segundo o Clube. 
 Há caixas de correio e computadores na Casa de Julieta para 
enviar mensagens. Por outro lado, uma placa na entrada alerta 
que escrever nas paredes – a exemplo de inúmeras pichações 
no hall de entrada – pode ser punido com multa de até € 1.039 
ou prisão por até um ano. 
(MK. 
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/turismo/fx2909201111.ht
m. Adaptado) 
 
08. De acordo com o texto, o Clube de Julieta 
 
(A) foi aberto oficialmente pelo governo, na cidade italiana de 
Verona, em 1930. 
(B) responde estritamente a mensagens de pessoas com sérios 
problemas emocionais. 
(C) mantém funcionários de diversas nacionalidades para 
atender a remetentes estrangeiros. 
(D) dispõe de orientação especializada para remetentes que 
passam por situações delicadas. 
(E) funciona graças ao montante arrecadado pelos ingressos 
pagos por quem visita a casa de Julieta. 
 
09. No quinto parágrafo, em – O projeto ficou ainda mais 
famoso com o filme… –, a expressão destacada apresenta 
circunstância adverbial de intensidade, como no trecho: 
 
(A) … a cartas enviadas de todo o mundo para Julieta… (1o 
parágrafo) 
(B) As cartas normalmente s~o tristes… (2o par|grafo) 
(C) … a famosa história seja rom}ntica, também é bastante 
trágica. (2o parágrafo) 
(D) … tenta ajudar pessoalmente a mulher a quem aconselhou. 
(5o parágrafo) 
LISTA DE PROVAS – VUNESP 2017 – NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR – PROFESSORA MARIA DE LOURDES 
 
LÍNGUA PORTUGUESA – maslourdes@yahoo.com - INSTAGRAM @professoramariadelourdes 3 
 
(E) … com multa de até € 1.039 ou pris~o por até um ano. 
(último parágrafo) 
 
10. Considere os trechos do texto. 
 
Junto à casa de Julieta fica a sala do Clube de Julieta. 
(1o parágrafo) 
 
… e tem volunt|rios para responder, em diversas línguas, a 
cartas enviadas… (1o par|grafo) 
 
… nos anos de 1980 a entidade foi criada oficialmente com 
apoio do governo. (4o parágrafo) 
 
As preposições destacadas estabelecem entre as palavras, 
correta e respetivamente, as relações de: 
 
(A) posse, finalidade e companhia. 
(B) posse, movimento e causa. 
(C) lugar, finalidade e causa. 
(D) consequência, movimento e companhia. 
(E) lugar, finalidade e simultaneidade. 
 
11. (VUNESP/12-2017/M) Com o sucesso do filme “Cartas 
para Julieta”, o Clube recebeu inúmeras cartas e prontamente 
enviou a todos os remetentes respostas detalhadas. 
 
Os pronomes substituem corretamente as expressões 
destacadas na frase e respeitam a colocação pronominal 
estabelecida pela norma-padrão na alternativa: 
 
(A) recebeu-as … as enviou 
(B) recebeu-as … lhes enviou 
(C) as recebeu … enviou-as 
(D) lhes recebeu … lhes enviou 
(E) recebeu-lhes … as enviou 
 
12. (VUNESP/12-2017/M) Assinale a alternativa em que o 
sinal indicativo de crase está empregado corretamente. 
 
(A) A voluntária aconselhou a remetente à esquecer o amor de 
infância. 
(B) O carteiro entregou às voluntárias do Clube de Julieta uma 
nova remessa de cartas. 
(C) O médico ofereceu à um dos remetentes apoio psicológico. 
(D) As integrantes do Clube levaram horas respondendo à 
diversas cartas. 
(E) O Clube sugeriu à algumas consulentes que fizessem novas 
amizades. 
 
Considere a charge para responder às questões de números 13 
a 15. 
 
 
(http://www.ivoviuauva.com.br/wp-
content/uploads/2010/03/ romeu-e-julieta.jpg. Adaptado) 
 
 
NÃO DÃO RAIVA MENSAGENS DE CELULAR QUE CHEGAM 
HORAS DEPOIS DO ENVIO 
Você recebeu uma nova mensagem: 
“Romeu, fica esperto: NÃO TÔ MORTA, É SONÍFERO! Faz parte 
do plano pra ficaramos juntos. Depois te explico, gato! Bjs, 
Julieta.” 
 
13. É correto afirmar que essa charge 
 
(A) critica a peça teatral “Romeu e Julieta”, de Shakespeare. 
(B) altera o destino trágico do casal de apaixonados. 
(C) caracteriza Romeu como alguém desprovido de esperteza. 
(D) associa essas personagens de Shakespeare a uma situação 
atual. 
(E) evidencia o conteúdo descabido de algumas mensagens de 
celular. 
 
14. Assinale a alternativa em que o trecho reescrito da 
mensagem de Julieta apresenta ideia de causa. 
 
(A) Não tô morta, embora tenha tomado apenas um sonífero. 
(B) Não tô morta, caso tenha tomado apenas um sonífero. 
(C) Não tô morta, pois tomei apenas um sonífero. 
(D) Não tô morta, se bem que tomei apenas um sonífero. 
(E) Não tô morta, mesmo que tenha tomado apenas um 
sonífero. 
 
15. (VUNESP/12-2017/M) Supondo que Julieta tratasse 
Romeu por “você” e optasse por seguir a norma-padrão da 
língua portuguesa, sua mensagem seria: 
 
(A) Romeu, fique esperto: Não estou morta, é sonífero! 
Faz parte do plano pra ficarmos juntos. Depois explico-o, gato! 
(B) Romeu, fique esperto: Não tô morta, é sonífero! Faz parte 
do plano para ficarmos juntos. Depois explico-lhe, gato! 
(C) Romeu, fique esperto: Não estou morta, é sonífero! 
Faz parte do plano para ficarmos juntos. Depois lhe explico, 
gato! 
(D) Romeu, fica esperto: Não tô morta, é sonífero! Faz parte do 
plano para ficarmos juntos. Depois lhe explico, gato! 
(E) Romeu, fica esperto: Não estou morta, é sonífero! 
Faz parte do plano pra ficarmos juntos. Depois explico-o, gato! 
 
10.12.2017- -003 AUXILIAR DE ESCRITA – MÉDIO – PREFEITURA 
DE MARÍLIA –SP. GABARITO: 01 - C 2 - E 3 - D 4 – B 5 - C 6 - E 7 - A 8 
- D 9 - C 10 – A; 11 - B 12 - B 13 - D 14 – C 15 - C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.ivoviuauva.com.br/wp-content/uploads/2010/03/
http://www.ivoviuauva.com.br/wp-content/uploads/2010/03/
LISTA DE PROVAS – VUNESP 2017 – NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR – PROFESSORA MARIA DE LOURDES 
 
LÍNGUA PORTUGUESA – maslourdes@yahoo.com - INSTAGRAM @professoramariadelourdes 4 
 
PROVA II POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO - 
03.12.2017 - Soldado PM de 2a Classe - Versão 3 
 
Língua Portuguesa 
 
Leia o texto de Drauzio Varella para responder às questões de 
números 01 a 12. 
 
 Passei dois anos escrevendo o livro que acabo de terminar. 
A tarefa não foi realizada em tempo integral, mas nos 
momentos livres que ainda me restam. Há escritores que 
precisam de silêncio, solidão e ambiente adequado para a 
prática do ofício. Se fosse esperar por essas condições, teria 
demorado 20 anos para publicá-lo, tempo de vida de que não 
disponho, infelizmente. 
 Por força da necessidade, aprendi a escrever em qualquer 
lugar em que haja espaço para sentar com o computador. Por 
exemplo, nas salas de embarque durante as viagens de bate e 
volta que sou obrigado a fazer. Consigo me concentrar apesar 
das vozes esganiçadas que anunciam os voos, os atrasos, as 
trocas de portões, a ordem nas filas, os nomes dos 
retardatários. 
 Mal o avião levanta voo, puxo a mesinha e abro o 
computador. Estou nas nuvens, às portas do paraíso celestial. O 
telefone não vai tocar, ninguém me cobrará o texto que 
prometi, a presença na palestra para a qual fui convidado, os e-
mails atrasados. 
 Minha carreira de escritor começou com “Estaç~o 
Carandiru”, publicado quando eu tinha 56 anos. Foi tão grande 
o prazer de contar aquelas histórias, que senti ódio de mim 
mesmo por ter vivido meio século sem escrever livros. 
 A dificuldade vinha da timidez e da autocrítica. Para mim, o 
que eu escrevesse seria fatalmente comparado com Machado 
de Assis, Gógol, Faulkner, Joyce, Pushkin, Turgenev ou Dante 
Alighieri. Depois do que disseram esses e outros gênios, que 
livro valeria a pena ser escrito? 
 A resposta encontrei em “On Writing”, livro que reúne 
entrevistas e textos de Ernest Hemingway sobre o ato de 
escrever. Em conversa com um estudante, Hemingway diz que, 
ao escritor de nossos tempos, cabem duas alternativas: 
escrevermelhor do que os grandes mestres já falecidos ou 
contar histórias que nunca foram contadas. 
 De fato, se eu escrevesse melhor do que Machado de Assis, 
poderia recriar personagens como Dom Casmurro ou descrever 
com mais poesia o olhar de ressaca de Capitu. Restava a outra 
alternativa: a vida numa cadeia com mais de 7.000 presidiários, 
na cidade de São Paulo, nas últimas décadas do século 20, não 
poderia ser descrita por Tchékhov, Homero ou pelo padre 
Antonio Vieira. O médico que atendia pacientes no Carandiru 
havia dez anos era quem reunia as condições para fazê-lo. 
 Seguindo o mesmo critério, publiquei outros livros. Às 
cotoveladas, a literatura abriu espaço em minha agenda. Há 
escritores talentosos que se queixam dos tormentos e da 
angústia inerentes ao processo de criação. Não é o meu caso, 
escrever só me traz alegria. 
 Diante da tela do computador, fico atrás das palavras, 
encontro algumas, apago outras, corrijo, leio e releio até sentir 
que o texto está pronto. Às vezes, ficou melhor do que eu 
imaginava. Nesse momento sou invadido por uma sensação de 
felicidade plena que vai e volta por vários dias. 
(www.folha.uol.com.br, 13.05.2017. Adaptado) 
 
01. (VUNESP/12-2017/M) Em seu texto, o autor fala 
 
(A) do assunto de seu último livro. 
(B) de seu prazer em escrever. 
(C) da dificuldade em publicar o novo livro. 
(D) da linguagem usada em seus textos. 
(E) de seus planos para o futuro. 
 
02. Após ler o livro que reúne entrevistas e textos de Ernest 
Hemingway sobre o ato de escrever, o autor Drauzio Varella 
 
(A) procurou reproduzir os estilos de Tchékhov, Homero e 
padre Antônio Vieira. 
(B) propôs-se a desenvolver uma escrita tão boa quanto a de 
Machado de Assis. 
(C) resolveu escrever um livro sobre uma história que só cabia 
a ele contar. 
(D) dedicou-se a treinar a escrita continuamente até que 
chegou à perfeição. 
(E) convenceu-se de que era capaz de escrever tão bem quanto 
seus autores preferidos. 
 
03. (VUNESP/12-2017/M) Ao referir-se à maneira como 
escreve, o autor demonstra ter 
 
(A) necessidade de um espaço tranquilo e reservado para 
desenvolver suas histórias. 
(B) autocrítica excessiva, que o impede de ficar plenamente 
satisfeito com seus textos. 
(C) interesse em tratar de assuntos que não se relacionem com 
o exercício da medicina. 
(D) facilidade para se concentrar, mesmo em ambientes 
barulhentos ou movimentados. 
(E) determinação em adaptar as obras dos mestres da 
literatura para a realidade atual. 
 
04. Na frase – Mal o avião levanta voo, puxo a mesinha e abro o 
computador. (4o parágrafo) –, o termo destacado estabelece 
relação de 
 
(A) dúvida. 
(B) tempo. 
(C) intensidade. 
(D) negação. 
(E) causa. 
05. Ao afirmar – Estou nas nuvens, às portas do paraíso 
celestial. O telefone não vai tocar, ninguém me cobrará o texto 
que prometi, a presença na palestra para a qual fui convidado, 
os e-mails atrasados. (4o parágrafo) –, o autor revela 
 
(A) seu alívio diante do fato de não ser importunado. 
(B) sua ansiedade por voltar a se comunicar o quanto antes. 
(C) sua necessidade de estar constantemente conectado. 
(D) sua hesitação em decidir o que deve fazer primeiro. 
(E) seu receio de não dar conta de concluir suas tarefas. 
 
06. Com a interrogação – Depois do que disseram esses e 
outros gênios, que livro valeria a pena ser escrito? (6o 
parágrafo) –, o autor expressa 
 
(A) sua certeza de que os livros escritos hoje são cópias 
malfeitas das obras dos mestres falecidos. 
(B) a desconfiança de escrever algo que não fosse tão bom 
quanto os textos dos escritores que admirava. 
(C) seu empenho em colocar em prática o ensinamento colhido 
nos livros de autores de prestígio. 
(D) sua determinação em contar histórias que superassem em 
qualidade as dos mestres da literatura. 
(E) a curiosidade em conhecer autores contemporâneos que 
fossem tão bons quanto os clássicos. 
LISTA DE PROVAS – VUNESP 2017 – NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR – PROFESSORA MARIA DE LOURDES 
 
LÍNGUA PORTUGUESA – maslourdes@yahoo.com - INSTAGRAM @professoramariadelourdes 5 
 
 
07. (VUNESP/12-2017/M) A palavra destacada em – Há 
escritores talentosos que se queixam dos tormentos e da 
angústia inerentes ao processo de criação. Não é o meu caso, 
escrever só me traz alegria. (10o parágrafo) – é empregada 
com o sentido de 
 
(A) acrescidos. 
(B) alheios. 
(C) diversos. 
(D) intrínsecos. 
(E) inadequados. 
08. (VUNESP/12-2017/M) Verifica-se o emprego de palavras 
com sentido figurado em: 
 
(A) Há escritores que precisam de silêncio, solidão e ambiente 
adequado para a prática do ofício. (2o parágrafo) 
(B) Consigo me concentrar apesar das vozes esganiçadas... (3o 
parágrafo) 
(C) Às cotoveladas, a literatura abriu espaço em minha agenda. 
(10o parágrafo) 
(D) ... aprendi a escrever em qualquer lugar em que haja espaço 
para sentar com o computador. (3o parágrafo) 
(E) Seguindo o mesmo critério, publiquei outros livros. (10o 
parágrafo) 
 
09. (VUNESP/12-2017/M) As formas destacadas em – De 
fato, se eu escrevesse melhor do que Machado de Assis, 
poderia recriar personagens como Dom Casmurro... (8o 
parágrafo) – expressam, respectivamente, 
 
(A) convicção e ação testada. 
(B) impossibilidade e ação concreta. 
(C) certeza e ação duvidosa. 
(D) probabilidade e ação comprovada. 
(E) possibilidade e ação condicionada. 
 
10. (VUNESP/12-2017/M) Considere os sentidos 
estabelecidos pelos vocábulos em destaque nas passagens do 
texto: 
 
• Foi t~o grande o prazer de contar aquelas histórias, que senti 
ódio de mim mesmo por ter vivido meio século sem escrever 
livros. (5o parágrafo) 
• Para mim, o que eu escrevesse seria fatalmente comparado 
com Machado de Assis, Gógol, Faulkner, Joyce, Pushkin, 
Turgenev ou Dante Alighieri. (6o parágrafo) 
 
Nos contextos em que são empregados, os vocábulos em 
destaque – que e ou – estabelecem, respectivamente, relação 
de 
 
(A) consequência e alternância. 
(B) alternância e finalidade. 
(C) conformidade e consequência. 
(D) causa e conformidade. 
(E) finalidade e causa. 
 
11. (VUNESP/12-2017/M) Nesse momento sou invadido por 
uma sensação de felicidade plena que vai e volta por vários 
dias. (11o parágrafo) 
 
Após o acréscimo das vírgulas, a frase permanece pontuada 
corretamente, conforme a norma-padrão da língua, em: 
 
(A) Nesse momento, sou invadido por uma sensação de 
felicidade plena, que vai e volta por vários dias. 
(B) Nesse momento sou, invadido por uma sensação de 
felicidade plena, que vai e volta por vários dias. 
(C) Nesse momento sou invadido, por uma sensação, de 
felicidade plena que vai e volta por vários dias. 
(D) Nesse momento sou invadido, por uma sensação de 
felicidade, plena que vai, e volta por vários dias. 
(E) Nesse momento sou invadido por, uma sensação de 
felicidade plena, que vai e volta por vários dias. 
 
12. (VUNESP/12-2017/M) Assinale a alternativa em que o 
trecho do texto está reescrito conforme a norma-padrão da 
língua portuguesa, com a expressão destacada substituída pelo 
pronome correspondente. 
 
(A) ... livro que reúne entrevistas e textos de Ernest 
Hemingway... → ... livro que reúne-as... 
(B) ... puxo a mesinha... → ... puxo-lhe... 
(C) O médico que atendia pacientes... → O médico que lhe 
atendia... 
(D) ... meio século sem escrever livros. → ... meio século sem 
escrevê-los. 
(E) ... o prazer de contar aquelas histórias... → ... o prazer de 
contar-nas... 
12 – D; 
 
13. (VUNESP/12-2017/M) No que se refere à concordância 
padrão, a frase correta é: 
 
(A) As vozes esganiçadas que repercute no aeroporto não 
chegam a ser um empecilho para ele escrever. 
(B) Os tormentos e a angústia inerentes ao processo de criação 
são alvos de queixa de escritores talentosos. 
(C) Dois anos se passou para que, finalmente, Drauzio Varella 
terminasse de escrever seu último livro. 
(D) Silêncio e solidão estão entre os requisitos que escritores 
dizem serem essencial para realizar seu ofício. 
(E) A comparação com a obra de grandes autores, como 
Machado de Assis, Gógol, Faulknere Dante Alighieri, inibiam o 
autor. 
 
14. (VUNESP/12-2017/M) Assinale a alternativa que 
preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto a 
seguir. 
 
Quase 30 anos depois de iniciar um trabalho de atendimento 
presos da Casa de Detenção, em São Paulo, o médico 
oncologista Drauzio Varella chega ao fim de uma trilogia com o 
livro “Prisioneiras”. Depois de “Estaç~o Carandiru” (1999), que 
mostra entranhas daquela que foi maior prisão da América 
Latina, e de “Carcereiros” (2012), sobre os funcionários que 
trabalham no sistema prisional, Varella agora faz um retrato 
das detentas da Penitenciária Feminina da Capital, também na 
capital paulista, onde cumprem pena mais de duas mil 
mulheres. 
(https://oglobo.globo.com. Adaptado) 
 
(A) a … as … { 
(B) { … {s … { 
(C) { … {s … a 
(D) a … as … a 
(E) a … {s … a 
 
 
 
 
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15. (VUNESP/12-2017/M) Leia a tirinha. 
 
(Mort Walker. Recruta Zero. http://cultura.estadao.com.br, 
05.09.2017. Adaptado) 
 
Preenche corretamente as lacunas, conforme a norma-padrão, 
o que se encontra em: 
(A) Não se preocupe ... aonde ... o 
(B) Não se preocupe ... onde ... os 
(C) Não preocupe-se ... onde ... o 
(D) Não preocupe-se ... aonde ... lhe 
(E) Não se preocupe ... onde ... lhes 
Leia o poema para responder às questões de números 16 e 17. 
 
Viagem 
O sono é uma viagem noturna: 
o corpo horizontal no escuro 
e, no silêncio do trem, avança, 
imperceptivelmente avança... Apenas 
o relógio picota a passagem do tempo. 
Sonha a alma deitada no seu ataúde*: 
lá longe 
lá fora 
no fundo do túnel, 
há uma estação de chegada 
(anunciam-na os galos agora) 
há uma estação de chegada com a sua tabuleta 
[ainda toda orvalhada... 
Há uma estação chamada... 
AURORA! 
(Mario Quintana. Baú de espantos, 2006) 
* ataúde: caixão, esquife. 
 
16. (VUNESP/12-2017/M) No poema, o sono é comparado a 
uma viagem e, também, 
 
(A) { morte, o que se comprova em: “Sonha a alma deitada no 
seu ataúde”. 
(B) ao dia ensolarado, o que se comprova em: “AURORA!” 
(C) { chuva fina, o que se comprova em: “sua tabuleta ainda 
toda orvalhada”. 
(D) a um lugar tumultuado, o que se comprova em: “h| uma 
estaç~o de chegada”. 
(E) a um relógio mec}nico, o que se comprova em: “o relógio 
picota a passagem do tempo”. 
 
17. (VUNESP/12-2017/M) No 11o verso – (anunciam-na os 
galos agora) – a palavra em destaque sinaliza 
(A) a quietude própria do sono. 
(B) o ponto de partida da viagem. 
(C) o momento de despertar. 
(D) a hora mais silenciosa da noite. 
(E) o princípio da noite. 
 
18. (VUNESP/12-2017/M) A frase escrita em conformidade 
com a norma-padrão da língua portuguesa, no que se refere à 
concordância, é: 
 
(A) As horas dedicadas ao sono devem ser respeitadas por 
quem deseja ter uma vida saudável. 
(B) O sono, segundo explicam os especialistas, é essencial para 
que seja consolidado a memória. 
(C) Alguns sonhos se tornam recorrente, e deve ser dado 
especial atenção a sua interpretação. 
(D) É no período do sono que precede imediatamente o estado 
de vigília que ocorre os sonhos. 
(E) Muitas pessoas tem negligenciado as horas de sono, o que 
levam a vários problemas de saúde. 
 
 
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO - 03.12.2017 - 001. 
PROVA OBJETIVA – PARTE I 
Soldado PM de 2a Classe - Versão 3 
1 – B; 2 – C; 3 – D; 4 – B; 5 – A; 6 – B; 7 – D; 8 – C; 9 – E; 10 – A; 11 – 
A; 12 – D; 13 – B; 14 – D; 15 – E; 16 – A; 17 – C; 18 - A 
 
 
PROVA III - 01.10.2017 - CÂMARA DE VALINHOS - MÉDIO 
 
 
Conhecimentos Gerais 
Língua Portuguesa 
 
Leia o texto e responda às questões de números 01 a 08. 
 
Cidades inovadoras 
 
 Se uma cidade criativa fosse uma simples soma aritmética, 
os termos seriam: tecnologia, tolerância, talentos e tesouros. 
 A equação original, cunhada pelo urbanista americano 
Richard Florida, continha os três primeiros “tês”. O último é 
acréscimo do engenheiro e professor brasileiro Victor 
Mirshawka, autor de “Cidades Criativas”. 
 
 De acordo com Mirshawka, o uso da tecnologia nas cidades 
não se reduz ao universo digital. Inclui também iniciativas que 
têm impacto direto no cotidiano da população. 
 Ele cita Barcelona, que implementou o sistema de captação 
de lixo por tubos. A medida levou à redução no número de 
caminhões de coleta, com consequências positivas no trânsito. 
 Os itens tolerância e talentos, por sua vez, estão 
intimamente ligados. O primeiro, diz o autor, abarca temas 
como orientaç~o sexual e migraç~o. “Essa mescla, envolvendo 
várias religiões e costumes, permite diversidade, com 
resultados em campos como gastronomia e música.” 
 Já o quesito talentos depende de um excelente sistema 
educacional, que funciona como um ímã para pessoas com 
ideias inovadoras. 
 “Nesse sentido, a cidade com mais talentos do mundo é 
Boston (EUA), que tem 350 mil estudantes em instituições 
como Harvard e MIT. Metade dos alunos são estrangeiros e, 
obviamente, os americanos ganham com isso.” 
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 Por último, há os tesouros, que são tanto obras humanas 
(museus e monumentos) quanto da natureza (rio Amazonas e 
cataratas do Iguaçu). Essas atrações, diz Mirshawka, geram 
“visitabilidade”, fator fundamental para as cidades criativas. “A 
grande questão é como fazer com que as pessoas queiram estar 
na sua cidade.” 
 Assim, também é preciso pensar na criação de um 
calendário de eventos. Holambra, com seu Festival das Flores, e 
Barretos, com sua Festa do Peão, são dois exemplos em São 
Paulo. 
 O Brasil conta com cinco membros na Rede de Cidades 
Criativas da Unesco, escolhidos pela atuação em áreas 
específicas. A capital do Pará, por exemplo, destaca-se na 
gastronomia pela pesquisa e utilização dos múltiplos 
ingredientes de origem amazônica e pela capacidade de gerar 
milhares de empregos. 
(Bruno Lee. Folha de S.Paulo, 30.06.2017. Adaptado) 
 
01. De acordo com o texto, é correto afirmar que 
 
(A) todas as cidades são consequência de uma hipotética e 
elementar soma aritmética que envolve quatro termos. 
 
(B) as iniciativas pessoais de maior impacto no cotidiano são 
consequência das limitações impostas pelo universo digital. 
(C) o surgimento de talentos, tanto na gastronomia como na 
música, é consequência da discriminação entre grupos sociais. 
(D) a convivência entre pessoas inovadoras é consequência de 
ambientes que oferecem alto nível de escolaridade. 
(E) a existência de cidades com tesouros humanos e naturais é 
consequência do número de visitantes que elas recebem. 
 
02. No contexto do oitavo par|grafo, o termo “visitabilidade” 
pode ser corretamente entendido como a capacidade de uma 
cidade para: 
 
(A) contratar profissionais com vasta experiência para 
solucionar os problemas do deficit orçamentário. 
(B) elaborar estratégias variadas para ampliar o número de 
pessoas interessadas em conhecer a cidade. 
(C) organizar eficientemente a coleta de resíduos melhorando a 
circulação de veículos na cidade. 
(D) apoiar a diversidade, propondo aos moradores debates 
sobre tolerância, religiões e costumes. 
(E) minimizar as diferenças entre os grupos sociais ampliando 
o acesso de moradores às tecnologias digitais. 
 
 
03. Assinale a alternativa em que o termo entre parênteses 
substitui, sem alterar o sentido do texto, a expressão destacada 
no trecho selecionado. 
 
(A) Se uma cidade criativa fosse uma simples soma 
aritmética... (elaborada) 
(B) A equação original, cunhada pelo urbanista americano 
Richard Florida... (recriada) 
(C) Ele cita Barcelona, que implementou o sistema de captação 
de lixo por tubos. (reconstruiu) 
(D) Os itens tolerância e talentos, por sua vez, estão 
intimamente ligados. (intrinsecamente)(E) O Brasil conta com cinco membros na Rede de Cidades 
Criativas da Unesco… (remunera) 
 
04. (VUNESP/2017/MÉDIO) Considere a frase: 
 
Em Barcelona, a coleta de lixo por tubos levou, com sucesso, à 
redução do número de caminhões que circulavam diariamente 
pelos bairros, o que melhorou bastante as condições de 
trânsito na cidade. 
 
Nessa frase, as expressões que apresentam, respectivamente, 
circunstâncias de modo e de intensidade são: 
 
(A) Em Barcelona; com sucesso. 
(B) Em Barcelona; diariamente. 
(C) bastante; por tubos. 
(D) com sucesso; bastante. 
(E) com sucesso; na cidade. 
 
05. (VUNESP/2017/MÉDIO) Assinale a alternativa em que a 
frase está redigida e pontuada de acordo com a norma-padrão 
da língua portuguesa. 
 
(A) Boston, onde metade dos alunos são estrangeiros, é uma 
fonte de riqueza intelectual para os EUA. 
 
(B) Boston, pela qual metade dos alunos são estrangeiros, é 
uma fonte, de riqueza intelectual, para os EUA. 
 
(C) Boston, cuja a metade dos alunos são estrangeiros, é uma 
fonte de riqueza intelectual para os EUA. 
 
(A) Boston da qual, metade dos alunos são estrangeiros, é uma 
fonte de riqueza intelectual para os EUA. 
(B) Boston com a qual, metade dos alunos são estrangeiros, é 
uma fonte de riqueza intelectual para os EUA. 
 
06. (VUNESP/2017/MÉDIO) A Rede de Cidades Criativas da 
Unesco, que prestigia profissionais pelo trabalho significativo 
que exercem em determinadas áreas, conta com cinco 
brasileiros. 
 
O pronome que substitui corretamente a palavra destacada e 
está adequadamente colocado na frase encontra-se em: 
 
(A) … que prestigia-lhes… 
(B) … que prestigia-os… 
(C) … que prestigia-nos… 
(D) … que lhes prestigia… 
(E) … que os prestigia… 
 
07. Assinale a alternativa em que a expressão destacada está 
empregada em sentido próprio. 
 
(A) De acordo com a Unesco, Belém vem se tornando um 
manancial para muitas instituições voltadas a pesquisas em 
tecnologia de alimentos. 
(B) De acordo com a Unesco, Belém tem aberto horizontes 
para muitas instituições voltadas a pesquisas em tecnologia de 
alimentos. 
(C) De acordo com a Unesco, Belém tem sido embrião de 
muitas instituições voltadas a pesquisas em tecnologia de 
alimentos. 
(D) De acordo com a Unesco, Belém vem se tornando 
endereço de muitas instituições voltadas a pesquisas em 
tecnologia de alimentos. 
(E) De acordo com a Unesco, Belém vem se tornando uma 
joia preciosa para muitas instituições voltadas a pesquisas em 
tecnologia de alimentos. 
 
 
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08. Considere a frase: 
 
Boston, ________ a outras cidades universitárias do mundo, é a 
que _____________ mais intelectuais talentosos. 
 
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as 
lacunas dessa frase devem ser preenchidas, respectivamente, 
por: 
 
(A) comparada ... reúnem 
(B) comparado ... reúnem 
(C) comparada ... reúne 
(D) comparados ... reúne 
(E) comparadas ... reúnem 
 
Leia o texto para responder às questões de números 09 a 13. 
 
Funcionário novo deve evitar ser invasivo 
 
 No mercado de trabalho, a primeira impressão nem sempre 
é a que fica. Para os novatos ansiosos em mostrar serviço, saber 
disso pode ajudar a controlar as expectativas. 
 “As empresas costumam ser complacentes com quem est| 
começando. Ninguém é excepcional na primeira semana. O 
desempenho se mostra no dia a dia”, diz a psicóloga Myrt Cruz. 
 Ela afirma que, para passar pelos primeiros dias de 
trabalho de forma tranquila, é preciso anotar tudo: tarefas, 
sistemas utilizados e nomes de chefes, colegas e clientes. 
 A estratégia foi usada por Matheus C., 26, contratado há 
alguns meses por um escritório de advocacia. “Eu me sentia 
bobo, n~o sabia nem usar a impressora.” 
 A mudança deixou o advogado inseguro, já que estava 
saindo de uma empresa grande e indo para uma menor, para 
assumir mais responsabilidades. 
 Para se acalmar, encarou a novidade como um desafio, e foi 
mais simples do que ele pensava. 
 Uma regra de ouro, de acordo com Cruz, é ir com calma. 
Isso vale inclusive na hora de tirar dúvidas. É preciso bom 
senso para não importunar colegas ou invadir o espaço do 
outro. 
 “Tento estar sempre dentro das conversas da equipe. Uma 
parte do aprendizado é perguntar para os outros, mas a outra é 
observaç~o”, diz Natalia C., 27, contratada por uma agência de 
publicidade. 
 Para Fátima Motta, professora e consultora de carreira, é 
fundamental ser humilde e mostrar boa vontade. “Cada vez 
mais precisamos de profissionais sem frescura, que façam o 
que precisa ser feito.” 
 Érika A., 21, foi bem recebida em seu novo trabalho, mas 
considera que sua motivação foi essencial para garantir um 
aprendizado r|pido. “N~o fiquei parada. Tem que mostrar 
entusiasmo, porque quanto mais interessada você está, mais 
conteúdo vão te passar.” 
 Já os profissionais mais velhos são contratados também 
pela bagagem que adquiriram em empregos anteriores, todavia 
precisam tomar cuidado para não deixar suas experiências 
passadas contaminarem o novo trabalho. 
 De acordo com Cruz, eles não devem insistir em trabalhar 
da mesma forma, ainda que essa maneira tenha funcionado 
antes. É preciso respeitar a cultura e a identidade da empresa 
atual. 
(Ana Luiza Tiegui. Folha de S.Paulo, 16.07.2017. Adaptado) 
 
 
09. Assinale a alternativa correta a respeito do texto. 
 
(A) Matheus C. se habituou de imediato à rotina da nova 
empresa, pois já havia trabalhado longos anos em um 
renomado escritório de advocacia. 
(B) Myrt Cruz afirma que as empresas são complacentes com 
os novatos, mesmo quando eles incomodam demasiadamente 
outros colegas. 
(C) Natalia C. acredita que o suficiente para adquirir 
aprendizado é participar das conversas e das reuniões 
organizadas pela equipe de trabalho. 
(D) Fátima Motta defende que o mercado de trabalho busca 
profissionais que sejam proativos e que não se comportem 
presunçosamente. 
(E) Érika A. está entusiasmada com o novo emprego, pois sua 
timidez não a impediu de receber as orientações essenciais por 
parte dos colegas. 
 
10. Assinale a alternativa que, de acordo com as informações 
do texto, completa corretamente a seguinte frase: 
 
A primeira impressão nem sempre é a que fica porque... 
 
(A) o novo emprego pode ser um desafio intransponível. 
(B) a competência profissional evidencia-se cotidianamente. 
(C) a regra de ouro é sempre tirar dúvidas com os colegas. 
(D) os colegas experientes são os mais respeitados 
profissionalmente. 
(E) os novatos devem restringir as anotações às tarefas 
emergenciais. 
 
11. É necessário respeitar o perfil da empresa atual, ____________ 
os profissionais mais velhos não devem insistir em trabalhar da 
mesma forma, __________ essa forma tenha dado certo no 
passado. 
 
Mantendo-se o sentido do texto, as lacunas dessa frase devem 
ser preenchidas, respectivamente, por: 
 
(A) por isso ... mesmo que 
(B) portanto ... tanto que 
(C) entretanto ... enquanto 
(D) assim ... à medida que 
(E) uma vez que ... exceto se 
 
12. A relação entre os tempos verbais está correta e 
corresponde às ideias do texto em: 
 
(A) Há alguns meses, Matheus C. foi trabalhar em outra 
empresa, onde teria mais responsabilidades. 
(B) Há alguns meses, Matheus C. irá trabalhar em outra 
empresa, onde tinha mais responsabilidades. 
(C) Há alguns meses, Matheus C. iria trabalhar em outra 
empresa, onde tivera mais responsabilidades. 
(D) Há alguns meses, Matheus C. ia trabalhar em outra 
empresa, onde havia tido mais responsabilidades. 
(E) Há alguns meses, Matheus C. teria ido trabalhar em outra 
empresa, onde tiver mais responsabilidades. 
 
13. Considere as frases. 
 
É compreensível que os novatos estejam ávidos __________ 
mostrar serviço. 
 
Profissionais com anos de carreira devem ser avessos _______ 
ideia de não mudar o método de trabalho.LISTA DE PROVAS – VUNESP 2017 – NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR – PROFESSORA MARIA DE LOURDES 
 
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Como os colegas foram solícitos _______ ela, Érika sentiu-se 
acolhida no novo emprego. 
 
De acordo com a norma-padrão, as lacunas dessas frases 
devem ser preenchidas, respectivamente, por: 
 
(A) com … com a … a 
(B) com … { … por 
(C) de … com a … a 
(D) por … com a … com 
(E) por … { … com 
 
14. Considere a charge. 
 
 
(Tom Toles. Folha de S.Paulo, 24.11.2013. Adaptado) 
 
Passageiros na posição vertical travada Charge internacional 
“The Washington Post” 
 
AS COMPANHIAS AÉREAS ESTÃO 
CADA VEZ MAIORES, 
 
Assinale a alternativa em que o termo destacado, no trecho que 
completa a fala da personagem, apresenta ideia de oposição. 
 
(A) ... desde que a pontualidade e o conforto para os clientes 
foram reconsiderados. 
(B) ... todavia o espaço entre os assentos e o conforto para os 
passageiros diminuíram. 
(C) ... por conseguinte os lucros devem ter aumentado 
consideravelmente. 
(D) ... porque a falta de espaço entre os assentos e o 
desconforto não incomodam os passageiros. 
(E) ... como o número de assentos e de voos internacionais que 
elas disponibilizam. 
 
15. Uma promotora de vendas pretende enviar a um cliente 
mensagem a respeito do produto comercializado. 
 
O texto, para estar em conformidade com a norma-padrão, 
deve ser redigido da seguinte forma: 
(A) Caro cliente, caso exista dúvidas sobre o produto, ponho-
me à disposição para esclarecer-lhes. 
(B) Caro cliente, caso exista dúvidas sobre o produto, ponho-
me à disposição para esclarecê-los. 
(C) Caro cliente, caso existam dúvidas sobre o produto, ponho-
me à disposição para as esclarecer. 
(D) Caro cliente, caso existam dúvidas sobre o produto, ponho-
me à disposição para esclarecê-los. 
(E) Caro cliente, caso existam dúvidas sobre o produto, ponho-
me à disposição para lhes esclarecer. 
 
 
GABARITO: 01.10.2017 / CÂMARA DE VALINHOS - MÉDIO 
1-D; 2-B; 3-D; 4-D; 5-A; 6-E; 7-D; 8-C; 9-D; 10-B; 11-A; 12-A; 13-E; 
14-B; 15-C 
 
 
 
PROVA IV - CÂMARA MUNICIPAL DE SUMARÉ - MÉDIO 
 
Língua Portuguesa 
Leia o texto “Ser perspicaz no trabalho” para responder {s 
questões de números 01 a 06. 
 
 As redes sociais, as mensagens eletrônicas e o bate-papo on-
line têm dado novos horizontes ao trabalho contemporâneo, 
mas cobram um preço alto: tornam mais evidentes as 
fragilidades de comunicação dos profissionais do mercado. 
Saber como e quando falar com colegas de trabalho, superiores 
hierárquicos, clientes e fornecedores nem sempre é de 
conhecimento notório dos brasileiros. 
 Segundo especialistas, uma das armadilhas é confundir o 
ambiente mais livre da internet com as exigências da vida 
profissional. Outra preocupação é com o tempo que vai ser 
gasto com cada uma das conversas, por isso o desafio é 
conseguir se comunicar de forma clara e objetiva, com o 
cuidado de transmitir todas as informações necessárias, sem 
prolongar inutilmente a troca de mensagens. 
 Para a professora de língua portuguesa Íris Gardino, é 
essencial saber qual é o grau de formalidade necessário para os 
comunicados de trabalho. “Normalmente, as pessoas n~o 
recebem qualquer formação para lidar com essas situações. 
Alguns exageram em formalismos desnecessários e outros 
acabam escrevendo como se estivessem em um bate-papo com 
amigos.” 
 Ela cita como informalidade excessiva o hábito que as 
pessoas desenvolvem na internet de abreviar o maior número 
de palavras possível, de empregar termos vagos e imprecisos e 
de usar formatações de texto menos convencionais, como o uso 
indiscriminado de fontes, cores de letras, caixa alta e itálico. O 
problema, segundo a professora, é que muitos profissionais não 
desenvolvem a habilidade de escrever de forma correta e 
coerente e ficam dependentes de ferramentas, como os 
revisores de texto, que apresentam falhas. 
 Já Celi Langhi, professora na área de gestão de pessoas, 
chama a atenção para os profissionais que diante de outros 
colegas muitas vezes se concentram apenas na parte verbal do 
discurso, mas esquecem que o gestual e a expressão corporal 
deles no momento em que estão falando também vão gerar 
uma interpretaç~o para quem est| ouvindo a mensagem. “Um 
elogio feito de maneira displicente pode ser interpretado como 
uma ironia e vai causar o efeito inverso do pretendido”, 
exemplifica a especialista. 
(Leonardo Fuhrmann. Revista Língua Portuguesa, janeiro de 
2014. Adaptado) 
 
01. De acordo com o texto, os profissionais 
 
(A) podem se abster de noções básicas para redigir em língua 
portuguesa, pois os instrumentos que auxiliam na revisão dos 
textos são integralmente confiáveis. 
(B) enfrentam bastante dificuldade para escrever comunicados 
de forma gramaticalmente correta, porque as mensagens on-
line priorizam o uso da língua inglesa. 
(C) precisam mostrar coerência entre comunicação verbal e 
gestual quando expressam suas ideias, para evitar que elas 
sejam interpretadas erroneamente pelo interlocutor. 
(D) agem acertadamente quando empregam, na troca de 
mensagens no ambiente corporativo, o mesmo linguajar 
informal e sem regras presente em outros ambientes virtuais. 
(E) devem redigir seus textos acrescentando muitos 
comentários, mesmo que sejam supérfluos, porque esta prática 
evidencia a competência na área de trabalho. 
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02. No terceiro parágrafo, a professora Íris Gardino afirma que 
h| um grupo de profissionais que exagera em “formalismos 
desnecess|rios” e h| outro grupo que escreve como se 
estivesse em um “bate-papo com amigos”. 
 
Considerando esses dois grupos, pode-se concluir 
corretamente que, para resolver esses problemas de 
comunicação, os profissionais do primeiro grupo devem 
 
(A) suprimir o emprego de palavras obsoletas, e os do segundo 
grupo devem excluir do vocabulário palavras estrangeiras. 
(B) escrever de maneira mais prolixa, e os do segundo grupo 
devem se comunicar empregando menos gírias. 
(C) abandonar o uso de linguagem popular, e os do segundo 
grupo devem se aplicar ao estudo da norma-padrão. 
(D) evitar o excesso de expressões elogiosas, e os do segundo 
grupo devem utilizar linguajar menos grosseiro e ofensivo. 
(E) redigir de maneira mais direta e objetiva, e os do segundo 
grupo devem empregar linguagem pertinente ao ambiente de 
trabalho. 
 
03. Assinale a alternativa em que a expressão entre parênteses 
traz o sentido oposto ao da expressão destacada no trecho do 
texto. 
 
(A) … nem sempre é de conhecimento notório dos brasileiros. 
(evidente) 
(B) … com o cuidado de transmitir todas as informações 
necess|rias… (com o zelo) 
(C) Ela cita como informalidade excessiva o h|bito… 
(demasiada) 
(D) … formatações de texto menos convencionais, como o uso 
indiscriminado de fontes… (criterioso) 
(E) … n~o desenvolvem a habilidade de escrever de forma 
correta e coerente… (pertinente) 
 
04. Assinale a alternativa em que a frase mantém, com 
correção e coerência, o sentido do texto. 
 
(A) Embora o profissional tenha o hábito de abreviar muitas 
palavras e usar formatações incomuns em seus textos, deve 
perceber que esses são procedimentos inapropriados, contudo 
sinalizam informalidade excessiva na comunicação. 
(B) Caso o profissional tenha o hábito de abreviar muitas 
palavras e usar formatações incomuns em seus textos, deve 
perceber que esses são procedimentos inapropriados, uma vez 
que sinalizam informalidade excessiva na comunicação. 
(C) Já que o profissional tem o hábito de abreviar muitas 
palavras e usar formatações incomuns em seus textos, deve 
perceber que esses são procedimentos inapropriados, a menos 
que sinalizem informalidade excessiva na comunicação. 
(D) Quando o profissional tem o hábito de abreviar muitas 
palavras e usar formatações incomuns em seustextos, deve 
perceber que esses são procedimentos inapropriados, mesmo 
que sinalizem informalidade excessiva na comunicação. 
(E) Se o profissional tem o hábito de abreviar muitas palavras e 
usar formatações incomuns em seus textos, deve perceber que 
esses são procedimentos inapropriados, a fim de que sinalizem 
informalidade excessiva na comunicação. 
 
05. Considere a frase reescrita com base nas ideias do texto. 
 
As pessoas precisam de orientação para saber detectar o grau 
de formalidade adequado aos comunicados de trabalho, 
entretanto elas normalmente não recebem qualquer 
orientação desse gênero. 
 
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o 
pronome que substitui corretamente a expressão destacada e 
está adequadamente colocado na frase encontra-se na 
alternativa: 
 
(A) … n~o a recebem. 
(B) … não recebem-na. 
(C) … n~o lhe recebem. 
(D) … n~o o recebem. 
(E) … n~o recebem-no. 
 
06. Entre as alternativas elaboradas a partir das ideias do 
último parágrafo, assinale aquela em que a expressão 
destacada indica finalidade. 
 
(A) Um elogio, se feito com displicência, pode ser 
compreendido ironicamente. 
(B) Fazer elogios é uma atitude saudável, porém deve ser 
caracterizada por franqueza e espontaneidade. 
(C) Para que um elogio seja interpretado sem ambiguidades, 
não pode ser feito com descaso. 
(D) Ainda que seja atitude positiva, o elogio deve ser feito de 
forma clara e sem dar margem a ambiguidades. 
(E) Como um elogio pode ser mal compreendido, é essencial 
que ele seja feito com clareza. 
 
07. Leia a mensagem a seguir. 
 
 
 Os interessados em fazer o curso de mecânica automotiva 
têm até o dia 30 deste mês para se inscrever. 
 Toda a documentação exigida deverá, 
imprescindivelmente, estar _____________ à ficha de inscrição 
_____________ na recepção da empresa. 
 
 O local de realização das aulas práticas será ______________ 
posteriormente. 
 
Atenciosamente, 
 a Diretoria 
 
Assinale a alternativa que preenche, respectivamente e de 
acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas 
dessa mensagem. 
 
(A) anexado… distribuída… definida 
(B) anexado… distribuídas… definido 
(C) anexada… distribuídas… definida 
(D) anexada… distribuída… definido 
(E) anexada… distribuídas… definido 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE PROVAS – VUNESP 2017 – NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR – PROFESSORA MARIA DE LOURDES 
 
LÍNGUA PORTUGUESA – maslourdes@yahoo.com - INSTAGRAM @professoramariadelourdes 11 
 
Leia a charge e responda às questões de números 08 e 09. 
(http://4.bp.blogspot.com/36p65sQZktc/ULcpg27a5kI/AAAAAAAAMMQ/7A6--
bYaVDxc/s1600/z1334674305.jpg. Adaptado) 
VOCÊS PROMETEM SE AMAR E RESPEITAR , ON-LINE E OFF-
LINE? 
 
08. Considere a frase elaborada com base na charge. 
 
O tempo que os futuros esposos gastarão diariamente com a 
conectividade virtual, comportamento _______________, é um dado 
a se levar em conta nos relacionamentos atuais. 
 
Para completar corretamente a frase, assinale a alternativa cujo 
trecho esteja correto de acordo com a norma-padrão de 
regência verbal e nominal. 
 
(A) ao qual o padre mostra desapontamento 
(B) ao qual o padre faz alusão 
(C) com o qual o padre menciona 
(D) do qual o padre se refere 
(E) do qual o padre recrimina 
 
09. Na frase dita pelo padre, o pronome “se” exprime 
reciprocidade da ação. A mesma situação ocorre em: 
 
(A) Trata-se de reformular o Código Penal e ajustá-lo aos 
interesses da sociedade. 
(B) Com a chegada da madrugada, fez-se um silêncio 
assustador no vilarejo. 
(C) Para espanto dos anfitriões, foi-se embora sem dar 
justificativas. 
(D) Afiam-se facas e tesouras em domicílio. 
(E) Abraçaram-se com euforia, pois não esperavam um 
reencontro. 
 
Leia o texto “Procura-se restaurante sem TV”, para responder 
às questões de números 10 a 16. 
 No fim de semana passado, fui com a família a um dos 
nossos restaurantes prediletos. É um desses lugares com 
cardápio gigante e pratos idem, ideal para um almoção de 
domingo. Um dos atrativos do lugar é um agradável jardim com 
mesas ao ar livre. O jardim é a parte do restaurante preferida 
por famílias. Fica cheio de crianças nos fins de semana. 
 Ao chegar, tivemos uma surpresa: o restaurante havia 
colocado uma enorme televisão no jardim, com caixas de som 
espalhadas por todo o lugar. A TV exibia – juro – um programa 
sobre o cultivo de orégano. 
 Somos clientes antigos do lugar. Vamos tanto que até 
conhecemos os donos. Perguntei por que haviam decidido 
instalar o aparelho. 
 “Cansei de perder clientes porque n~o tínhamos TV”, disse 
um dos propriet|rios. “Tem gente que chega aqui, pergunta se 
tem TV e, quando digo que n~o, vai embora.” 
 Triste, mas verdadeiro: achar um restaurante sem TV está 
ficando cada vez mais difícil. Entendo que um restaurante de 
PF ou de almoço comercial tenha TV nas paredes para os 
clientes verem as notícias ou os gols da noite anterior. É claro 
que já fui com amigos a bares para assistir a jogos. Ninguém é 
contra a televisão. Mas não consigo entender como uma família 
prefere ficar vendo um programa sobre plantação de orégano a 
conversar. 
 Nosso almoço foi uma depressão só: o som do programa 
impedia qualquer tentativa de comunicação. Era impossível 
escapar do barulho da TV, já que as caixas cobriam toda a área 
do lugar. 
 O pior é que o dono do restaurante tinha razão: as famílias 
pareciam estar gostando do programa. Na mesa ao lado, um 
casal passou o almoço todo sem trocar uma palavra, 
aparentemente hipnotizado pelas informações sobre a melhor 
época para plantar orégano. 
 Perdemos outro de nossos restaurantes favoritos. Uma pena. 
Mas tenho certeza de que o lugar, agora com TV, não vai sentir 
nossa falta. 
(André Barcinski, Folha de S.Paulo, 09.05.2012. Adaptado) 
 
10. De acordo com o texto, é correto afirmar que o autor 
 
(A) gosta de frequentar o restaurante citado porque, apesar 
dos preços e dos pratos comedidos, há um agradável jardim à 
disposição dos clientes. 
(B) não aprovou os aparelhos de TV espalhados pelos 
ambientes e, mesmo desconhecendo os proprietários, chamou-
os para expor sua indignação. 
(C) admite que, embora não concorde com TVs em 
restaurantes, continuará um cliente assíduo do local, já que ali 
oferecem cardápio vasto e comida de qualidade. 
(D) considerou decepcionante o almoço daquele domingo, pois 
o barulho das caixas de som e da algazarra das crianças 
impediu que familiares e amigos pudessem conversar. 
(E) não compreende por que as pessoas, quando têm a 
oportunidade de se reunir, utilizam seu tempo para ver TV em 
vez de bater papo. 
 
11. Na frase do segundo par|grafo “A TV exibia – juro – um 
programa sobre o cultivo de orégano.”, ao empregar o termo 
“juro”, a intenç~o do autor é 
 
(A) dar credibilidade ao que ele está afirmando a respeito do 
conteúdo inusitado do programa exibido. 
(B) externar seu incentivo à programação cultural escolhida 
pelos donos para divertir os clientes. 
(C) demonstrar seu apreço por programas televisivos cujo 
tema são receitas culinárias. 
(D) reconhecer que o programa abordava temas relevantes, por 
isso todos os clientes estavam atentos à TV. 
(E) incitar os clientes a exigir dos proprietários uma 
programação televisiva mais convencional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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12. No sétimo par|grafo, em “O pior é que o dono do 
restaurante tinha razão: as famílias pareciam estar gostando do 
programa.”, os dois-pontos introduzem na frase 
 
(A) uma suposição e podem ser substituídos corretamente por 
“portanto”. 
(B) uma citação e podem ser substituídos corretamente por 
“porque”. 
(C) uma advertência e podem ser substituídos corretamente 
por “todavia”. 
(D) uma justificativa e podem ser substituídos corretamente 
por “pois”. 
(E) um esclarecimento e podem ser substituídos corretamente 
por “entretanto”. 
 
13. Considerea frase. 
 
O autor não se opõe____ existência de TV em bares e 
restaurantes e afirma que há situações em que ela é bem-vinda, 
______ exemplo do horário de almoço, quando os clientes 
aproveitam esse curto período para estar _____ par das últimas 
notícias e dos gols do campeonato. 
 
De acordo com a norma-padrão, as lacunas dessa frase devem 
ser preenchidas, correta e respectivamente, por: 
 
(A) a … { … { 
(B) a … { … a 
(C) { … a … a 
(D) { … { … a 
(E) { … a … { 
 
14. Assinale a alternativa em que a frase, reescrita a partir das 
ideias do texto, está correta quanto à concordância verbal. 
 
(A) Existe pessoas que vem aqui, perguntam se tem TV e, 
quando respondo não, parte rapidamente. 
(B) Existe pessoas que vêm aqui, pergunta se tem TV e, 
quando respondo não, partem rapidamente. 
(C) Existem pessoas que vem aqui, pergunta se tem TV e, 
quando respondo não, partem rapidamente. 
(D) Existem pessoas que vêm aqui, pergunta se tem TV e, 
quando respondo não, parte rapidamente. 
(E) Existem pessoas que vêm aqui, perguntam se tem TV e, 
quando respondo não, partem rapidamente. 
 
15. De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a 
expressão destacada no trecho do texto está corretamente 
substituída pelo pronome em: 
 
(A) … o restaurante havia colocado uma enorme televisão no 
jardim… → … o restaurante o havia colocado… 
(B) Perguntei por que haviam decidido instalar o aparelho. → 
Perguntei por que haviam decidido instalá-la. 
(C) … para os clientes verem as notícias ou os gols da noite 
anterior. → para os clientes lhes verem. 
(D) … j| que as caixas cobriam toda a área do lugar. 
→ j| que as caixas a cobriam. 
(E) … o lugar, agora com TV, n~o vai sentir nossa falta.→ … o 
lugar, agora com TV, não vai sentir-lhe. 
 
 
 
 
 
 
16. Assinale a alternativa em que a frase apresenta a relação 
correta entre os tempos verbais. 
 
(A) Na mesa ao lado, um casal havia passado o almoço todo 
sem trocar palavra, como se estivesse hipnotizado pelas 
informações sobre o plantio de orégano. 
(B) Na mesa ao lado, um casal estava passando o almoço todo 
sem trocar palavra, como se esteve hipnotizado pelas 
informações sobre o plantio de orégano. 
(C) Na mesa ao lado, um casal terá passado o almoço todo 
sem trocar palavra, como se estará hipnotizado pelas 
informações sobre o plantio de orégano. 
(D) Na mesa ao lado, um casal passara o almoço todo sem 
trocar palavra, como se estiver hipnotizado pelas 
informações sobre o plantio de orégano. 
(E) Na mesa ao lado, um casal passará o almoço todo sem 
trocar palavra, como se estaria hipnotizado pelas 
informações sobre o plantio de orégano. 
 
Leia o texto “Sem meio-termo”, para responder {s questões de 
números 17 e 18. 
 
 “Rei Arthur – A lenda da espada” é daqueles filmes sem 
meio-termo. Ou gosta, ou não gosta. E há argumentos 
convincentes para qualquer lado da balança de opiniões. 
 O diretor que assina essa espécie de versão pós-moderna do 
mítico personagem, Guy Ritchie, não mediu esforços para 
impressionar a plateia. 
 Tudo na tela é hipérbole. A potente trilha sonora e a 
avalanche de efeitos especiais permeiam uma narrativa 
costurada num ritmo alucinante. 
 A edição, marcada por idas e vindas e cortes rápidos, nos 
deixa sem respirar. Uma experiência vertiginosa, que 
hiperestimula os sentidos nos 126 minutos de projeção. 
Delírio para uns, martírio para outros. 
 O cartão de visitas do longa traz uma batalha épica com 
direito a elefantes gigantescos, na linha de “Senhor dos Anéis” 
ou de algum episódio de “Game of Thrones”. 
 Daí em diante, o roteiro segue religiosamente a fórmula da 
jornada do herói: de “zé-ninguém”, Arthur se transforma no 
lendário rei ao arrancar a espada Excalibur de uma pedra e 
superar incontáveis obstáculos. 
(Marina Galeano. Guia Folha, 19 a 25 de maio de 2017. 
Adaptado) 
 
17. De acordo com o texto, é correto afirmar que a autora 
 
(A) consegue convencer os leitores de que ”Rei Arthur” é um 
bom filme de ação e, sem exceções, agradará aos espectadores. 
(B) informa aos leitores que, além de sequências rápidas, não 
faltam ao filme efeitos especiais e trilha sonora 
impressionantes. 
(C) expõe sua opinião positiva sobre o filme “Rei Arthur”, 
porém não o compara com outras obras de gênero semelhante. 
(D) resume para os leitores a trajetória da personagem 
principal e aponta, como uma falha do longa, o ritmo monótono 
de algumas cenas. 
(E) considera que a melhor qualidade do filme está no fato de o 
diretor ter narrado a jornada do herói de forma não 
convencional. 
 
 
 
 
 
 
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18. Assinale a alternativa em que a expressão entre parênteses 
substitui a expressão destacada no trecho do texto, mantendo a 
ênfase pretendida pela autora. 
 
(A) … não mediu esforços para impressionar a plateia. 
(trabalhou regularmente) 
(B) A potente trilha sonora e a avalanche de efeitos especiais… 
(quantidade razoável) 
(C) … uma narrativa costurada num ritmo alucinante. 
(constante) 
(D) A edição, marcada por idas e vindas e cortes rápidos, nos 
deixa sem respirar. (satisfaz minimamente o público) 
(E) Delírio para uns, martírio para outros. (penitência) 
 
Para responder às questões de números 19 e 20, leia o texto 
que acompanha a imagem da cidade de Amsterdã. 
 
 
(Bruno Favoretto e Ricardo Marques. Viagem e turismo, abril 2017) 
 
Os laranjas 
 
 Amsterdã é arquitetura, é mobilidade, é segura, é sexo, flores 
e bike’n’roll, é Van Gogh. E é ainda mais dionisíaca no Dia do 
Rei, o Koningsdag. Todo 27 de abril, a capital holandesa vira 
um ímã de gente festeira. Até os cães usam trajes à Guilherme 
de Orange e se divertem pelas ruas e por seus 165 canais. É o 
canal. 
 
19. No texto sobre a festa do Dia do Rei, a express~o “É o 
canal”, que corresponde a “é muito bom”, “vale a pena”, foi 
empregada em sentido_________ , assim como a 
expressão____________ . 
 
As lacunas devem ser preenchidas, correta e respectivamente, 
por: 
 
(A) próprio … segura 
(B) próprio … laranjas 
(C) figurado … ím~ 
(D) figurado … c~es 
(E) figurado … festeira 
 
20. Assinale a alternativa em que as duas expressões 
destacadas introduzem na frase, respectivamente, as 
circunstâncias de modo e tempo. 
 
(A) Até os cães usam pomposamente trajes à Guilherme de 
Orange e se divertem ao longo do dia pelas ruas e canais da 
cidade. 
(B) Para diversão dos turistas, até os cães usam trajes à 
Guilherme de Orange e se divertem sem receio pelas ruas e 
canais da cidade. 
(C) Até os cães usam sem cerimônia trajes à Guilherme de 
Orange e se divertem nos barcos e pelas ruas da cidade. 
(D) Dia e noite, até os cães usam trajes à Guilherme de Orange 
e se divertem com seus donos pelos 156 canais da cidade. 
(E) Até os cães usam trajes à Guilherme de Orange e se 
divertem muito pelos 156 canais por onde circulam 
alegremente os holandeses. 
 
VUNESP - CÂMARA MUNICIPAL DE SUMARÉ - 
ESCRITURÁRIO (CÓD. 007) 06.08.2017 | manhã 
1 – C; 2 – E; 3 – D; 4 – B; 5 – A; 6 – C; 7 – D; 8 – B; 9 – E; 10 – E; 11 – 
A; 12 – D; 13 – C; 14 – E; 15 – D; 16 – A; 17 – B; 18 – E; 19 – C; 20 – A 
 
 
PROVA V- 22.01.2017 - TELEFONISTA - CÂMARA MUNICIPAL 
DE MOGI DAS CRUZES- SP – NÍVEL MÉDIO 
 
Língua Portuguesa 
 
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 08. 
O substituto da vida 
 
 Quando meu instrumento de trabalho era a máquina de 
escrever, eu me sentava a ela, escrevia o que tinha de escrever, 
relia para ver se era aquilo mesmo, fechava a máquina, 
entregava a matéria e ia à vida. 
 Se trabalhasse num jornal, isso incluiria discutir futebol com 
o pessoal da editoria de esporte, ir à esquina comer um pastel 
ou dar uma fugida ao cinema. 
 Se já trabalhasse em casa, ao terminar de escrever eu 
fechava a máquina e abria um livro, escutava um disco ou dava 
um pulo rapidinho à praia. Só reabria a máquina no dia 
seguinte.Hoje, diante do computador, termino de produzir um texto, 
vou à lista de mensagens para saber quem me escreveu, deleto 
mensagens inúteis, respondo às que precisam de resposta, eu 
próprio mando mensagens inúteis. Quando me dou conta, já é 
noite lá fora e não saí da frente da tela. 
 Com o smartphone seria pior ainda. Ele substituiu a caneta, o 
bloco, a agenda, o telefone, a banca de jornais, a máquina 
fotográfica, o álbum de fotos, a câmera de cinema, o DVD, o 
correio, a secretária eletrônica, o relógio de pulso, o 
despertador, o gravador, o rádio, a TV, o CD, a bússola, os 
mapas, a vida. É por isso que nem lhe chego perto – temo que 
ele me substitua também. 
(Ruy Castro. Folha de S.Paulo. 02.01.2016. Adaptado) 
 
01. Conforme o autor, Ruy Castro, a substituição da máquina de 
escrever pelo computador fez com que ele 
 
(A) realizasse mais rapidamente as suas atividades cotidianas, 
dada a eficiência do seu novo instrumento de trabalho. 
(B) produzisse mais e melhor, por usar o computador de 
maneira mais objetiva do que a máquina de escrever. 
(C) demorasse mais para realizar suas atividades, devido à 
dificuldade dele em operar o novo instrumento de trabalho. 
(D) tivesse menos tempo para o lazer, por ficar usando o 
computador mesmo após realizar o trabalho, para outras 
finalidades. 
(E) dispusesse de mais tempo para atividades de lazer, já que 
gastava menos tempo diante da nova ferramenta. 
 
 
 
 
 
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02. O título, O substituto da vida, resume de maneira bastante 
adequada a ideia apresentada sobre o smartphone, na medida 
em que, no texto, o autor considera que essa tecnologia pode 
 
(A) facilitar a vida dos usuários, ao desempenhar o mesmo 
papel de outras ferramentas na realização de tarefas diversas, e 
em menor tempo. 
(B) substituir diversas ferramentas, vindo a tornar-se a única 
realidade reconhecida por seus usuários e, no extremo, 
substituir o próprio usuário. 
(C) quebrar barreiras até então existentes para a comunicação 
por meio de outras tecnologias, diminuindo as distâncias entre 
seus usuários. 
(D) ser determinante para ultrapassar barreiras de 
comunicação da vida real, melhorando a qualidade das relações 
entre seus usuários. 
(E) ser usada para realizar uma infinidade de tarefas 
incômodas, liberando seus usuários para ocuparem seu tempo 
com atividades prazerosas. 
 
03. O termo isso, em destaque no segmento do segundo 
parágrafo – … isso incluiria discutir futebol com o pessoal da 
editoria de esporte, ir { esquina comer um pastel… –, refere-se 
à seguinte informação do parágrafo anterior: 
 
(A) … eu me sentava a ela… 
(B) … escrevia o que tinha de escrever… 
(C) … relia para ver se era aquilo mesmo… 
(D) … fechava a m|quina… 
(E) … ia { vida. 
 
04. Assinale a alternativa em que a forma verbal em destaque 
expressa a probabilidade de um fato ou um evento ocorrer. 
 
(A) Quando meu instrumento de trabalho era a máquina de 
escrever… 
(B) … fechava a m|quina, entregava a matéria e ia à vida. 
(C) Hoje, diante do computador, termino de produzir um 
texto… 
(D) … vou { lista de mensagens para saber quem me 
escreveu… 
(A) Com o smartphone seria pior ainda. 
 
05. Considere o seguinte trecho do texto: 
 
Se já trabalhasse em casa, ao terminar de escrever eu fechava a 
m|quina e abria um livro, escutava um disco… 
Nesse segmento, a frase – Se já trabalhasse em casa – 
estabelece 
 
(A) uma conclusão do autor sobre as ações de abrir um livro ou 
escutar um disco após terminar de escrever. 
(B) uma explicação do autor quanto às ações de abrir um livro 
ou escutar um disco após terminar de escrever. 
(C) uma condição para que o autor realizasse as ações de abrir 
um livro ou escutar um disco após terminar de escrever. 
(D) uma consequência para as ações do autor de abrir um livro 
ou escutar um disco após terminar de escrever. 
(E) a finalidade do autor ao realizar as ações de abrir um livro 
ou escutar um disco após terminar de escrever. 
 
 
 
 
 
 
06. O termo em destaque na frase – É por isso que nem lhe 
chego perto… – forma uma expressão indicativa de 
 
(A) causa. 
(B) modo. 
(C) estado. 
(D) oposição. 
(E) finalidade. 
 
07. Assinale a alternativa em que a frase escrita a partir do 
texto está correta quanto à regência verbal e nominal, de 
acordo com a norma-padrão da língua portuguesa. 
 
(A) Após terminar o trabalho, fechava a máquina com a qual 
trabalhava e me dedicava a outras atividades que sentia prazer 
de realizar. 
(B) Após terminar o trabalho, fechava a máquina pela qual 
trabalhava e me dedicava a outras atividades que sentia prazer 
realizar. 
(C) Após terminar o trabalho, fechava a máquina da qual 
trabalhava e me dedicava em outras atividades que sentia 
prazer sobre realizar. 
(D) Após terminar o trabalho, fechava a máquina pela qual 
trabalhava e me dedicava por outras atividades que sentia 
prazer realizar. 
(E) Após terminar o trabalho, fechava a máquina a qual 
trabalhava e me dedicava de outras atividades que sentia 
prazer de realizar. 
 
08. Assinale a alternativa em que a expressão em destaque é 
empregada no texto em sentido figurado. 
(A) … escrevia o que tinha de escrever… 
(B) … relia para ver se era aquilo mesmo… 
(C) … entregava a matéria e ia à vida. 
(D) … termino de produzir um texto… 
(E) … respondo {s que precisam de resposta… 
 
Leia a tira para responder às questões de números 09 e 10. 
 
 
1. No mundo atual, é preciso estar conectado durante 
24 horas por dia. 
 
2. Isso não faz mal à saúde? 
 
3. Saúde é coisa do passado. 
 
(André Dahmer. Malvados. Disponível em 
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/cartum/cartunsdiario
s/#19/9/2014. 
Acesso em 21.09.2016. Adaptado) 
 
09. A partir da leitura da tira, é correto concluir que, na 
realidade atual, o acesso à internet 
 
(A) perdeu a condição de indispensável. 
(B) ainda é uma realidade para poucos. 
(C) deixou de ser uma preocupação. 
(D) tornou-se uma necessidade. 
(E) comprovou ser benéfico à saúde. 
 
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10. Releia a fala do primeiro quadrinho. 
 
No mundo atual, é preciso estar conectado durante vinte e 
quatro horas por dia. 
 
Os termos destacados nessa fala formam expressões 
indicativas de lugar e de tempo. Esses mesmos sentidos, de 
lugar e de tempo, estão presentes, respectivamente, nos termos 
ou nas expressões destacados nos seguintes segmentos do 
texto O substituto da vida: 
 
(A) Se trabalhasse num jornal… / … para ver se era aquilo 
mesmo… 
(B) Se já trabalhasse em casa… / Hoje, diante do computador… 
(C) ... reabria a máquina no dia seguinte. / Com o 
smartphone… 
(D) Quando me dou conta… / Se trabalhasse num jornal… 
(E) … já é noite l| fora… / Se j| trabalhasse em casa… 
 
Leia o texto para responder às questões de números 11 a 15. 
 
Uso de eletrônicos em excesso atrasa 
desenvolvimento infantil, diz Unicamp 
 
 Um estudo da Faculdade de Educação da Unicamp, em 
Campinas (SP), concluiu que as crianças que usam aparelhos 
eletrônicos sem controle e não brincam, ou brincam pouco, no 
“mundo real”, podem ter atraso no desenvolvimento. 
 A pesquisa foi realizada com meninos e meninas de 8 a 12 
anos de idade, que ficam de quatro a seis horas diante das telas 
de computadores, tablets, celulares e videogames. 
 Para a pedagoga Ana Lúcia Pinto de Camargo Meneghel, as 
crianças que se enquadram nesse perfil acabam não brincando 
e nem tendo uma rotina, o que afeta o ritmo de construção do 
desenvolvimento cognitivo. 
 Ao todo, 21 meninos e meninas de uma escola particular na 
região de Campinas passaram por testes para avaliar as 
capacidades que eles precisam ter para, inclusive, aprender 
bem o conteúdo ensinado na escola. Para a surpresa da 
pesquisadora, detodas as crianças, apenas uma mostrou 
possuir as habilidades esperadas para essa faixa. 
 O uso de eletrônicos em si não é exatamente o problema, 
segundo a pesquisa, mas sim a falta de brincadeiras no “mundo 
real”. 
 “O mais importante é eles brincarem. É preciso oferecer a 
essas crianças atividades que estimulem a criatividade”. 
 Segundo a pesquisa, quando a criança brinca, faz uso de 
operações que garantem noção operatória de espaço, tempo e 
causalidade. 
(Disponível em 
http://www.unicamp.br/unicamp/clipping/2016/10/19/ uso de-
eletronicos-em-excesso-atrasa-desenvolvimento-infantil-diz-unicamp. 
Acesso em 29.09.2016. Adaptado) 
 
11. Segundo a pesquisa, o baixo desempenho das crianças 
quanto às habilidades necessárias, inclusive para o 
desempenho de atividades escolares, está relacionado, 
principalmente, 
 
(A) ao tempo que elas gastam brincando, em detrimento das 
atividades de aprendizagem. 
(B) ao uso de tecnologias como tablets e celulares em horários 
que deveriam ser dedicados ao estudo. 
(C) à falta de atividades que promovam a criatividade, em 
virtude do tempo gasto com o uso de eletrônicos. 
(D) à dificuldade delas para assimilar conteúdos que lhes são 
apresentados por meio das novas tecnologias. 
(E) à dificuldade delas em distinguir a diferença entre as 
brincadeiras com eletrônicos e as do mundo real. 
 
12. Conforme o texto, a pesquisadora responsável pelo estudo 
estabelece uma oposição entre as seguintes situações, quanto 
ao impacto delas para a aprendizagem das crianças: 
 
(A) uso de aparelhos eletrônicos; atraso no desenvolvimento. 
(B) uso de aparelhos eletrônicos; brincadeiras no mundo real. 
(C) brincadeiras no mundo real; atividades que estimulem a 
criatividade. 
(D) horas diante das telas de computadores; habilidades 
esperadas. 
(E) escola particular; atraso no desenvolvimento. 
 
13. As expressões destacadas nos segmentos do texto – … as 
crianças que se enquadram nesse perfil… – e – … atividades 
que estimulem a criatividade. – podem ser substituídas, sem 
alteração do sentido original do texto, por: 
(A) nesse quadro; improvisem. 
(B) nesse instinto; definam. 
(C) nesse ritmo; investiguem. 
(D) nessa descrição; incentivem. 
(E) nessa regularidade; contornem. 
 
14. O segmento do texto – É preciso oferecer a essas crianças 
atividades que estimulem a criatividade. – apresenta reescrita 
correta, quanto à concordância das palavras, conforme a 
norma-padrão da língua portuguesa, em: 
 
(A) Precisam ser oferecidas a essas crianças atividades que 
estimulem a criatividade. 
(B) Precisa ser oferecida a essas crianças atividades que 
estimulem a criatividade. 
(C) Precisa ser oferecidas a essas crianças atividade que 
estimulem a criatividade. 
(D) Precisam ser oferecida a essas crianças atividade que 
estimulem a criatividade. 
(E) Precisam ser oferecida a essas crianças atividades que 
estimule a criatividade. 
 
15. Assinale a alternativa correta quanto ao emprego da 
pontuação, de acordo com a norma-padrão da língua 
portuguesa. 
 
(A) Na atualidade as crianças, costumam abusar do uso de 
aparelhos eletrônicos. 
(B) A falta de uma rotina de brincadeiras, compromete o 
desenvolvimento infantil. 
(C) Enquanto brincam as crianças, desenvolvem noções de 
tempo e de espaço. 
(D) Atividades que promovam a criatividade, devem fazer parte 
da rotina das crianças. 
(E) Segundo a pesquisadora, brincar é uma atividade 
Indispensável para crianças. 
 
22.01.2017 TELEFONISTA - CÂMARA MUNICIPAL DE MOGI DAS 
CRUZES- SP 
1 – D; 2 – B; 3 – E; 4 – E; 5 – C; 6 – A; 7 – A; 8 – C; 9 – D; 10 – B; 11 – C; 
12 – B; 13 – D; 14 – A; 15 - E 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.unicamp.br/unicamp/clipping/2016/10/19/
LISTA DE PROVAS – VUNESP 2017 – NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR – PROFESSORA MARIA DE LOURDES 
 
LÍNGUA PORTUGUESA – maslourdes@yahoo.com - INSTAGRAM @professoramariadelourdes 16 
 
PROVA VI - SOLDADO PM DE 2A CLASSE - 05.02.2017 
 
Língua portuguesa 
 
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 06 e 
10. 
 
“Efeito Google” muda uso da memória humana 
 
 Pense rápido: qual o número de telefone da casa em que 
morou quando era criança? E o celular das pessoas com quem 
tem trocado mensagens recentemente? Por certo, foi mais fácil 
responder à primeira pergunta do que à segunda – mas você 
não está sozinho. Estudos científicos chamam esse fenômeno 
de “efeito Google” ou “amnésia digital”, um sintoma de um 
comportamento cada vez mais comum: o de confiar o 
armazenamento de dados importantes aos nossos dispositivos 
eletrônicos e à internet em vez de guardá-los na cabeça. 
 Na internet, basta um clique para vasculhar um sem- 
-número de informações. Segundo Adrian F. Ward, da 
Universidade de Austin, nos Estados Unidos, o acesso rápido e 
a quantidade de textos fazem com que o cérebro humano não 
considere útil gravar esses dados, uma vez que é fácil encontrá- 
los de novo rapidamente. “É como quando consultamos o 
telefone de uma loja: após discar e fazer a ligação, não 
precisamos mais dele”, explica Paulo Bertolucci, da Unifesp. 
 É o que mostra também uma pesquisa recente conduzida 
pela empresa de segurança digital Kaspersky, realizada com 6 
mil pessoas em países da União Europeia. Ao receberem uma 
questão, 57% dos entrevistados tentam sugerir uma resposta 
sozinhos, mas 36% usam a internet para elaborar sua resposta. 
Além disso, 24% de todos os entrevistados admitiram esquecer 
a informação logo após utilizá-la para responder à pergunta – o 
que gerou a express~o “amnésia digital”. 
 Para Bertolucci, no entanto, o conceito é incorreto. “Amnésia 
significa esquecer-se de algo; na ‘amnésia digital’, a pessoa n~o 
chega nem a aprender e, portanto, não consegue esquecer algo 
que escolheu nem lembrar.” 
(Bruno Capelas. O Estado de S.Paulo, 06.06.2016. Adaptado) 
 
01. De acordo com o texto, “efeito Google” ou “amnésia digital” 
refere-se 
 
(A) ao apagamento da memória de longo prazo devido ao 
armazenamento de dados em dispositivos eletrônicos. 
(B) à dificuldade de quem tem lapsos de memória em aprender 
conteúdos novos por meio de ambientes virtuais. 
(C) à tendência de deixar de memorizar informações acessadas 
facilmente por meio de aparatos eletrônicos. 
(D) à memorização parcial de dados obtidos por meio da 
internet, o que acarreta um deficit de atenção. 
(E) ao esquecimento provisório de dados, em virtude do 
excesso de informações disponíveis nos meios virtuais. 
 
02. A forma pronominal -los, destacada ao final do primeiro 
parágrafo, retoma a expressão 
 
(A) armazenamento de dados. 
(B) nossos dispositivos eletrônicos. 
(C) estudos científicos. 
(D) dados importantes. 
(E) dispositivos eletrônicos e internet. 
 
 
 
 
03. A pesquisa da Kaspersky revelou que 
 
(A) uma parte significativa dos entrevistados consultou a 
internet para responder à pergunta. 
(B) uma parte irrelevante dos entrevistados foi capaz de 
responder à questão sem recorrer à internet. 
(C) os entrevistados demonstraram distúrbios de atenção e de 
aprendizado após serem expostos à internet. 
(D) cerca de um quarto dos entrevistados que acessaram a 
internet desconhecia o propósito da pesquisa. 
(E) a maior parte dos entrevistados foi incapaz de responder à 
pergunta sem o auxílio da internet. 
 
04. Para Bertolucci, o conceito “amnésia digital” é incorreto 
porque 
 
(A) o esquecimento digital é temporário. 
(B) as lembranças são parcialmente retidas. 
(C) a amnésia pressupõe aprendizado. 
(D) a amnésia é uma enfermidade muito grave. 
(E) as pessoas não esquecem o que lhes foi útil. 
 
05. A expressão no entanto, em “Para Bertolucci, no entanto, o 
conceito é incorreto.” (último par|grafo), pode ser substituída, 
sem alteração de sentido, por 
 
(A) com isso. 
(B) porque. 
(C) todavia. 
(D) em vista disso. 
(E) portanto. 
 
06. Observa-se uma relação de consequência e causa, nessa 
ordem, entre os seguintes trechos do texto, separados entre si 
pela barra: 
 
(A) Por certo, foi mais fácil responder à primeira pergunta do 
que à segunda / – mas

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