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Entendendo e tratando a dor - Anestesiologia

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Transdução;
Transmissão;
Condução de impulsos elétricos para o SNC.
Modulação;
Percepção; 
Processo da dor
Transformação do estimulo ambiental em
potencial de ação, onde as fibras nervosas são
transferidas para o SNC, onde temos a
presença nos receptores, após o processo
temos a interpretação e modulação.
Fisiopatologia
A experiência da dor envolve uma série de
processos neurofisiológicos complexos,
denominados de nocicepção, onde temos
quatro componentes envolvidos:
Processo onde por meio de um estimulo nocivo,
temos conversão para um impulso elétrico em
terminações nervosas sensoriais.
Mecanismos inibitórios e excitatórios da dor;
Mediada pelo tálamo; 
Nocicepção
Componentes fisiopatológicos, caminhos que
a dor faz com a resposta sistêmica ao
estimulo nocivo, envolvendo uma série de
processos, onde pode demorar para aparecer
a dor, se desligarmos o cérebro só temos a
nocicepção, quando acordamos temos a dor. 
Dor Aguda
Dor de pós-operatório, onde é a reação
fisiológica normal e prevista, a um estímulo
químico, térmico ou mecanico adverso,
progredindo dentro de um mês, as alterações
induzidas no SNC pela dor aguda são
conhecidas como plasticidade neuronal, que
podem sofrer sensibilização do SN, resultando
em alodinia e hiperalgesia, dor crônica.
Imunossupressão;
Retardo na cicatrização;
Aceleração de processos de outras enfermidades;
Alterações fisiológicas e comportamentais;
Menor ingestão de água e comida com
consequências de perda de peso, catabolismo
proteico e desidratação.
Alterações respiratórias, hipoventilação
Avaliação do comportamento;
Escalas descritivas da dor:
Escala de Melbourne;
Escala de Colorado;
Escala de Botocatu;
Não temos ainda uma avaliação ideal. 
A dor querendo ou não tem um papel
fisiológico, onde acaba sendo essencial para
manutenção da vida.
A dor, é um fator biológico que pode causar
todas as consequências nocivas do estresse.
É de dever moral e ético trazer a analgesia da
dor deste paciente e reconhecer os processos
dolorosos do animal.
Consequências da dor
Escala visual analógica
Escala utilizada por espécie para análise de
nível de dor do paciente. 
Diagnóstico da dor
Escala de dor Lascelles (1997)
-> 0 sem dor, sem sinais de desconforto e sem
resistência a pressão firme;
-> 1 dor leve, sem sinais de desconforto, mas
resiste á pressão firme;
-> 2 dor moderada, algum sinal de desconforto
que pioram pela pressão firme;
-> 3 dor intensa, sinais de desconforto persistente
que pioram pela pressão firme;
Outras escalas
Fisiopatologia da dor
A dor é uma comunicação elétrica, conversão
fisica, elétrica ou química em impulsos
elétricos neuronais, chegando na medula
onde essa mensagem chega ao cérebro. 
Entendendo e tratando a dor
Anestesiologia
@KEKEMEDVET
São os mais utilizados, atuando na periferia e
no cérebro;
FC e FD muda entre as espécies;
Fármaco muito utilizado na emergência;
Pré-anestésico (pre-emptivo);
Pós-anestésico; 
Internação;
Sonolência e letargia;
Retenção urinária e constipação;
Náusea e vomito;
Tolerância;
O tratamento adequado de pacientes com dor
aguda perioeratória usando analgesia
multimodal ou balanceada é crucial, o alivio
inadequado da dor pós-operatória causa
efeitos fisiológicos adversos, que podem
contribuir para a morbidade e a mortalidade,
prolongando a recuperação dos pacientes.
Dor cronica
Vários estímulos mecânicos, térmicos ou
químicos podem estimular a sensibilidade 
 resultar em sensibilidade de dor levando a
dor cronica.
A dor cronica ocorre quando as condições
relacionadas com a inflamação não se
resolvem, tendo sensibilização da via
periférica e central de sinalização da dor com
aumento de sensação dolorosa (hiperalgesia)
a á percepção de sensações dolorosas em
resposta a estímulos normalmente não
dolorosos ( alodinia).
Conceitos
Alodina
Percepção de sensações dolorosas em resposta a
estímulos normalmente não dolorosos;
Hiperalgesia
Aumento das sensações dolorosas a estímulos
normalmente dolorosos;
Dor neuropática
É uma dor que persiste depois da cursa da lesão
tissular e se caracteriza por seus limiares sensórios
e nociceptivos baixos (alodinia e hiperalgesia).
Analgésicos
Opióides, Alfa 2 agonistas, anestesia local,
cetamina, lidocaina, AINE.
Opióides
Efeitos indesejáveis 
Opióides/Morfina
É o agonista a qual todos os demais são
comparados, produz analgesia, sedação, náusea
principalmente quando não temos processos
dolorosos no paciente, pois sobra 
Tem poucos efeitos colaterais, é um opióide
atípico, pois não atua somente em receptores
opióide, de ação central, sendo a 5 a 10 vezes
menos potente que a morfina;
Nalaxona antagoniza 30% dos efeitos do
tramadol; 
Mecanismo de ação complexo, atuando em
receptores opióides, aumentando a liberação
de serotonina e inibindo a recaptação de
noradrenalina.
1/10 da potência da morfina, com sedação
equivalente;
Duração de ação de 2 a 4 horas;
Raramente causa bradicardia, podendo levar
ao aumento da FC;
75 a 15 vezes mais ponte que a morfina;
Início de ação mais rápido e duração de ação
mais curta que a morfina;
Não provoca liberação de histamina;
Bradicardia proeminente;
Potente antagonista opióide puro;
Reverte analgesia, depressão respiratória,
sedação, hipotensão, disforia; 
Atua em locais semelhantes aos opióides,
sinergismo;
Analgesia visceral;
Não é dose dependente, a analgesia sim;
Sedação e analgesia, depressão cardiovascular; 
Anestésico local, podemos utilizar de forma
endovenosa, não se sabe como funciona o seu
funcionamento, acredita-se que que atua
bloqueando o canal de Na e estímulos
ascendentes; 
Boa ação visceral;
Muito utilizado em Equinos, procinético
evitando cólicas;
Devemos tomar cuidado com náusea; 
Bloqueia receptores NMDA, diminuindo o risco
de wind up, e sensibilização central.
Taquicardia e reduz inotropismo, aumentada o
PIO e PIC. 
Muito indicada em dor crônica e dor
neuropática;
 fármacos para receptores, causando então outros
sintomas como a náusea e prurido.
Opióides/Tramadol
Opióides/Meperidina
Opióides/Fentanil
Antagonista/Nalaxone
Analgésicos não opióides 
Alfa 2 agonista 
Lidocaína sistêmica
Cetamina
Cada vez mais utilizados na medicina veterinária, são ansiolíticos e anticonvulsivantes; 
São medicamentos formulados, para outras finalidades terapêuticas (não analgésicas), mas que possuem
ação analgésica, com efeito colateral que age nas vias de nocicepção;
Utilizados para tratamento de dores crônicas, sendo antidepressivos, neurolépticos e anticonvulsivantes; 
Efeito analgésico somente após 40 dias de uso, que normalizam o sono, melhoram o apetite e o humor
nos humanos;
 Importante na dor neuropática e crônica;
Efeito analgésico em decorrência do bloqueio da recaptação de serotonina e noradrenalina, a maior
ofertas destes receptores nas fendas sinápticas permite a ativação e otimização do sistema de supressão
da dor. 
Indicados em dor crônica e dor neuropática;
As descargas neurais nessas situações é próximo ao que ocorre no cérebro no estado epilético;
Estabiliza descargas neuronais; 
Efeitos colaterais de sonolência, constipação, retenção urinária; 
São sedativos que modificam o componente afetivo em conjunto com um fármaco opióide, atribuindo
certo grau de indiferença ao componente desagradável da dor, o animal relaxa e deixamos o opióide agir. 
São liberadas quando temos presença de inflamação;
Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINES), inibem a biossíntese das prostaglandinas, impedindo a
ligação;
A enzima COX existe na forma de isoenzimas COX-1 e COX-2, a COX-2 é mais maléfica, que trás mais
prejuízos, já a COX-1 é fisiológica, e trás muitos benefícios, no momento que inibimos as duas são
removidas.
Catalisa a produção das prostaglandinas envolvidas em várias funções fisiológicas.
Desempenha um papel na dor, inflamação e febre, no caso seria a que precisamos inibir.
Assim identificamos inibidores seletivos de COX-2
Menor toxicidade de GI que os não seletivos;
Alternativa mais segura, com melhora da qualidade analgésica, redução da incidencia de efeitos colaterias
GI e ausência de inibição plaquetária.Atividade analgésica não antiflamatórios;
Não compromete a função renal e plaquetária;
Não acarreta toxicidade GI;
Pode causar anemia hemolítica, aplástica e leucopenia.
Adjuvantes psicotrópicos 
Antidepressivos
Anticonvulsivantes
Exemplos: carbarmazepina e gabapentina.
Neurolépticos
Anti-Inflamatórios
Devemos controlar a dor do nosso paciente, pós cirurgia, controlando o estimulo doloroso que a informação
esta gerando ao organismo. 
Enzima COX
COX-1 
COX-2
Exemplos de inibidor de COX-2: Meloxicam.
Dipirona

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