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Relatório Pesquisa de Antígeno D

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PESQUISA DAS FORMAS FRACAS DO ANTÍGENO D (Du)
Grupo: Beatriz Souza
Bruna Elisa
Francielly Melo
Thaynara Gama
MURIAÉ- MG
OUTUBRO DE 2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
MATERIAIS E MÉTODOS	5
RESULTADOS E DISCUSSÃO	6
CONCLUSÃO	8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	9
1. INTRODUÇÃO
O antígeno D fraco é uma variante do RhD em que a expressão do antígeno D (quantidade) encontra-se diminuída na superfície das hemácias. O termo DU foi inicialmente usado para denominar antígenos D de hemácias que não aglutinavam com anti-D IgM, mas reagiam com anti-D IgG no teste de antiglobulina (BIOMEDICINA PADRÃO; 2019).
O antígeno RhD apresenta um extenso polimorfismo. Pode se apresentar como um antígeno com fraca expressão (D fraco) ou como um antígeno modificado (D parcial). Essas características muitas vezes só podem ser determinadas por estudos moleculares. O antígeno D é o responsável pela terminologia de Rh positivo ou negativo, ou seja, um indivíduo que possui este antígeno na superfície das suas hemácias será dito como tendo sangue Rh positivo, e inversamente na sua ausência. Este antígeno D é o mais antigênico após os antígenos do sistema ABO. No sistema ABO, temos anticorpos naturais que aparecem antes do primeiro ano de vida. Isso consiste em que não é necessário que a pessoa tenha contato com o antígeno por uma gravidez e/ou transfusão para desenvolver esse anticorpo (SANTOS; 2014).		O antígeno D Fraco é uma variante do antígeno D e necessita de testes adicionais para sua identificação. Essa pesquisa do antígeno D fraco é realizada em amostras de sangue que apresentam reações fracas/nulas em testes de aglutinação direta com soro anti-D. O paciente com a presença desta variante poderá desenvolver anticorpos anti-D quando exposta ao antígeno D não identificado como D fraco. Quanto ao sangue do doador com este antígeno D fraco, deverá ser transfundido apenas em pacientes que possuem o antígeno D, para que não ocorra a sensibilização (SANTOS; 2014).
Figura 1: Representação esquemática da expressão do antígeno D em eritrócitos. 
Fonte: Ribeiro, H. F., Vaz, L.D. S., Zanelatto, C., & Domingos, P. P. (2019). Imunologia clínica. 
O reconhecimento de amostras com fraca expressão do antígeno RhD depende do método e da qualidade do reagente antiD empregado. O surgimento dos reagentes monoclonais e o desenvolvimento das técnicas moleculares nos trouxeram grande contribuição para o esclarecimento dessas diferentes formas de expressão do antígeno RhD. Assim, mesmo apresentandose enfraquecido ou parcial, o antígeno RhD pode determinar formação de anticorpos em indivíduos RhD negativos. Por outro lado, indivíduos classificados como positivo, apresentando o antígeno RhD parcial, também podem produzir antiD se expostos ao antígeno RhD. Os reagentes monoclonais apresentam características especificas e, segundo o clone desenvolvido, reagem seletivamente com as diferentes variantes do antígeno RhD (MINISTÉRIO DA SAÚDE; 2014).
O Teste de Coombs, também chamado de teste de antiglobulina, é um procedimento imuno-hematológico altamente sensível utilizado para avaliar se há a presença de alguns anticorpos específicos que atacam glóbulos vermelhos e podem ser responsáveis pelo desenvolvimento de condições que prejudicam a saúde e qualidade de vida. O Teste de Coombs Direto avalia diretamente os glóbulos vermelhos, e o Teste de Coombs Indireto avalia o soro do sangue para identificar os anticorpos presentes. Sendo ambos muito utilizados para o diagnóstico de eritroblastose fetal ou DHRN (doença hemolítica do recém-nascido) (LABORATÓRIO GARAVELO; 2021).
A prática realizada teve como principal objetivo a pesquisa das formas fracas do antígeno D (Du) através do teste de Coombs indireto, utilizando amostras sanguínea O+ e O-. 
2. MATERIAIS E MÉTODOS
Após a coleta das amostras e organização dos materiais a serem utilizados, foram separados 3 tubos, identificou-se os tubos como CN, CP e TESTE. No tubo CN, acrescentou-se 1 gota de controle Rh (solução salina 0,9%), nos tubos CP e TESTE, foi adicionado uma gota em cada tubo de reagente anti-D. As amostras sanguíneas coletadas foram identificadas como amostra O- e amostra O, preparou-se uma solução das amostras com solução salina 0,9%. 
Nos tubos identificados como TESTE e CN foi adicionado uma gota de suspenção de hemácias O- a 5%. Já no tubo CP, adicionou-se uma gota da suspenção de hemácias O + a 5%. Todos os tubos foram homogeneizados e incubados em estufa a 37ºC por 15 minutos. Em seguida, foram centrifugados a cerca de 3400 rom por 15 segundos, agitou-se suavemente os tubos e observou-se a presença ou não de aglutinação. Realizou-se a lavagem das hemácias com solução salina dos três tubos, por três vezes consecutivas. Na ultima lavagem, desprezou-se o sobrenadante e foi realizada a secagem das bordas do tubo, afim de retirar toda a solução salina. 
 	Posteriormente foi acrescentado em todos os tubos 2 gotas do soro de Coombs (anti-IgG), realizou-se a homogeneização e a centrifugação (15 segundos) das amostras. Em seguida, analisou-se a presença ou ausência de aglutinação em cada um dos tubos
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
 Nos testes realizados no laboratório (figura 2), para pesquisa do antígeno fraco D (Du), obteve-se os seguintes resultados: No tubo (CN) com a solução salina e amostra O- não houve aglutinação, já no tubo (CP) com a amostra O+ e anti-D foi observado aglutinação, no tubo (TESTE) com amostra O- e anti-D também ocorreu aglutinação. 
Figura 2: Imagem dos resultados obtidos no teste de Coombs 
Fonte: própria.
No entanto, conforme a literatura demonstra, a ausência de aglutinação no tubo (CN) e no tubo (TESTE), classifica-se como Rh negativo, se ocorrer a aglutinação nos tubos (CP) e (TESTE), classifica-se como Rh positivo. (conforme exemplo na esquematização da figura 3)
Figura 3: Esquema de teste de Coombs indireto 
Fonte: Silva AGTD. Imunologia Aplicada - Fundamentos, Técnicas Laboratoriais e Diagnósticos
Porém, desde o início da realização da metodologia da análise, observou-se aglutinação no tubo (TESTE), não confirmando o resultado de Rh negativo. Consequentemente mostra-se que ocorreu erros analíticos no momento da preparação do teste como: erro de pipetagem dos tipos sanguíneos ou identidade incorreta dos tipos sanguíneos apresentados como O- e O+. 
4. CONCLUSÃO
Com o presente trabalho, conclui-se que o Teste de Coombs é um método de imunodiagnóstico fundamental para as práticas de organizações como bancos de sangue, considerando-se o potencial de identificar resultados falsos negativos para RhD fraco ou parcial. O Teste de Coombs também se mostra importante em clínicas de reprodução, hospitais e maternidades, devido a sua capacidade de mostrar se há uma sensibilização de anticorpos por parte da mãe.
Portanto, o conhecimento e prática do teste é de grande importância para conhecimentos diagnósticos de profissionais de saúde em especial farmacêuticos que atuam nas analises clínicas, proporcionando um diagnóstico mais preciso que auxilia em uma melhor terapêutica e escolha de protocolos na conduta médica ao paciente. 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIOMEDICINA PADRÃO. Antígeno RhD: Du, D fraco, D parcial e testes laboratoriais. 2019. Disponível em: https://www.biomedicinapadrao.com.br/2019/07/antigeno-rhd-du-d-fraco-d-parcial-e.html. Acesso em: 20 de out. de 2021.
LABORATÓRIO GARAVELO. Teste de Coombs Direto e Indireto: o que é e para que serve. 2021. Disponível em: https://www.laboratoriogaravelo.com.br/noticias/54-teste-coombs-direto-indireto. Acesso em: 21 de out. de 2021.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Imunohematologia laboratorial. Brasília, 2014.
SANTOS, Crispina Conceição. IDENTIFICAÇÃO DA PRESENÇA DO ANTÍGENO D FRACO NO LABORATÓRIO CLÍNICO E BANCO DE SANGUE. Salvador, 2014.
SILVA, Adeline.Gisele.Teixeira. D. Imunologia Aplicada - Fundamentos, Técnicas Laboratoriais e Diagnósticos. São Paulo, Editora Saraiva, 2014. 9788536521039. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536521039/.Acesso em: 25 out. 2021.
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