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………………….………………………………………………... HIV ……………..……………………………………………………... Lesões de máculas acastanhadas/ arroxeadas Sugestiva de sarcoma de kaposi Primeira epidemia 1981 Paciente indetectável a mais de 6 meses → intransmissível População chave ………………………….... 26x maior entre homem que fazem sexo com homens 29x maior entre pessoas que usam drogas injetáveis 30x maior para trabalhadoras do sexo 13x maior para pessoas transexuais Virologia ……………………………………... Retrovírus RNA fita simples (+) que se transforma em DNA para depois se transformar em RNAm Endógenos: 5-8% do genoma humano Exógenos: Gênero Deltaretrovirus: HTLV-1 e HTLV-2 Gênero Lentivirus: HIV-1 e HIV-2 Membrana bilipídica - Proteína de envelope: gp120 Define o tropismo viral - Proteína transmembrana de envelope: gp41 gp120 + gp41 = gp160 Capsídeo p24: sorologia Transcriptase reversa: transforma em DNA Integrase: integra o vírus ao genoma do hospedeiro Protease: cliva proteínas em proteínas menores → funcionais - Replicação viral Tropismo: células CD4 (linfócito T e macrofágo) Fusão: gp120 e CD4 + co-receptor (CCR5) Transcrição e tradução: DNA -> RNA -> Poliproteínas Clivagem de poliproteínas: Proteases Organização do core Formação do envelope: Membrana bilipídica do hospedeiro Fase de vírion → código genético RNA Pró vírus → DNA do HIV no DNA do ser humano 1 Infecção …………………………………….... Exposição → macrofágos (primeira linha de defesa) → apresenta pro linfócito TCD4 → infecção 2 dias: vírus detectável em linfonodo 5 dias: vírus detectável no plasma Eclipse viral: período em que o indivíduo se infectou mas o diagnóstico ainda não é possível molecularmente. - Probabilidade de infecção Características genéticas do hospedeiro Características genéticas do vírus Via de exposição Carga viral inóculo Co-infecções Síndrome retroviral aguda …………………. Pode ser assintomática! Poucas semanas após exposição rápida elevação da carga viral plasmática Síndrome febril aguda auto-limitada 10-14 dias “mono-like” Resposta imune inata: produção de citocinas Resposta imune específica: Linfócitos T citotóxicos e anticorpos Redução da viremia até set point (6 meses) AIDS: mediana de sobrevida 12-18 meses (sem tratamento) Linfadenopatia Persistente Generalizada .. 50-70% dos infectados Persistência de linfadenopatia ≥ 2 cadeias extra-inguinais por 3-6 meses 0,5 - 2 cm; assintomático - Infecção crônica Renal: Nefropatia associada ao HIV (GESF) Hematológico: Trombocitopenia associada ao HIV Gastrointestinal: diarreia crônica, sd. consumptiva Neurológico: Demência associada ao HIV Diagnóstico ………………………………….. Oferecer teste a todos os pacientes sexualmente ativos Obrigatório: gestante e tuberculose É considerado HIV+ o paciente com dois testes reagentes de metodologia diferente. 2 - Testes sorológicos Paciente HIV: dois testes positivos diferentes • ELISA • 3a geração: IgG e IgM janela 20-30 dias • 4a geração: IgG, IgM e antígeno p24 janela 15 dias • Testes complementares Western Blot Apenas IgG Discrimina quais anti-corpos são positivos - Testes rápidos punção digital ou fluido oral Ambiente não laboratorial Resultado até 30 minutos - RT-PCR Diagnóstico até 18 meses de vida Melhor teste para a infecção aguda Monitorizar tratamento Bebê só faz PCR Tratamento ………………………………….. - Classes de medicamentos Antagonista do CCR5 Inibidores de Fusão Inibidores da Transcriptase Reversa • Análogos de nucleotídeos Lamivudina (3TC); Tenofovir (TDF ); Não análogos de nucleotídeos Inibidores da integrase Dolutegravir (DOL) Inibidores da protease - Tratamento inicial Primeira Linha TDF: Tenofovir 3TC: Lamivudina DOL: Dolutegravir Evento adverso: TDF: Lesão renal, Osteoporose Profilaxias primárias • CD4 < 200 Pneumocistose Sulfametoxazol-Trimetroprim 800/160 mg 3x/sem • CD4 < 100 Neurotoxoplasmose Sulfametoxazol-Trimetroprim 800/160 mg 1x/dia • CD4 < 50 Micobacteria complexo avium Azitromicina 500 mg 3x/sem Prevenção …………………………………… - Profilaxia pós-exposição PEP Urgência médica Tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível Limite de 72h para início da TARV (3TC/TDF/DOL por 28 dias) Avaliar: Tipo de material biológico Tipo de exposição Tempo de exposição Estado sorológico da pessoa exposta (teste rápido) Estado sorológico da pessoa fonte 3 - Profilaxia pré-exposição PrEP Indicada para populações de alto risco Aconselhamento sobre outras ISTs Risco de gravidez Aconselhamento sobre eventos adversos da medicação TDF/FTC (tenofovir/emtricibabina) 01 cp por dia 7 dias para proteção homem 20 dias para proteção mulher - Profilaxia da transmissão vertical Risco de transmissão: 25%- 50% intra utero 75% no peri-parto; 25% intra-útero Aleitamento: risco 15-30% (proscrito) Tratar e indetectar a gestante até a semana 34 Paciente com carga viral detectável ao final da gestação AZT IV no trabalho de parto (4h antes da cesárea eletiva) mantendo até clampeamento do cordão Cesariana eletiva em caso de carga viral detectável ao final da gestação: redução do risco em 50% Em caso de parto via vaginal, deve ocorrer da forma menos traumática possível Evitar toques desnecessários Ocitocina com critério Evitar episiotomia e instrumentalização Idealmente RN empelicado Clampeamento imediato do cordão RN: AZT na sala de parto, manter por 6 semanas (considerar associar nevirapina ou lamivudina + raltegravir se elevado risco) Queda de TCD4 …………………………….. < 350-500 cel/mm3: Infecções bacterianas, herpes zoster, herpes simples, tuberculose típica < 350 cel/mm3: Tuberculose atípica, candidíase oral < 200 cel/mm3: Pneumocistose, candidíase esofágica, Isosporidiose < 100 cel/mm3: Neurotoxoplasmose, Criptococose, Histoplasmose, Sarcoma de Kaposi, Criptosporidíase < 50 cel/mm3: CMV, Micobacteria avium, Microsporidíase, Tuberculose e HIV ………………………….. Maior incidência (Risco 28x maior) 2017: Prevalência HIV em Tuberculose = 9,5% Testar HIV em todo caso de Tb! Testar ILTB em todo caso HIV+ - Tratamento de ILTB • CD4 > 350 Tratar ILTB se PPD ≥ 5 mm • CD4 < 350 Considerar tratamento de ILTB independente do resultado do PPD • TCD4+ > 350 cel/mm3: quadro clínico semelhante ao HIV- • TCD4+ < 350 cel/mm3: Formas extra-pulmonares e disseminadas mais frequentes Menor sensibilidade dos teste diagnósticos Sempre solicitar cultura e teste de sensibilidade • TCD4+ < 50 cel/mm3: 4 Possibilidade de Micobacteria não-tuberculosa Pneumocistose (PCP) ................................ Pneumocistis jiroveci 90% dos casos TCD4+ < 200 cel/mm3 QC: Dispneia de evolução subaguda Tosse não produtiva Febre baixa Raramente pneumotórax EF: Dessaturação ao esforço Lab inespecífico: paO2 < 70 mmHg DHL > 500 mg/dL ( > 1000 mg/dL = pior prognóstico) Rx: infiltrado intersticial difuso, simétrico TC: infiltrado difuso “Vidro fosco" Neurotoxoplasmose ………………………… Reativação de infecção latente pelo Toxoplasma gondii TCD4+ < 100 cel/mm3 • QC: Sd de encefalite Sintomas neurológicos focais Confusão Convulsão Cefaleia • Lab inespecífico: Geralmente IgG+ e IgM- (IgG+ não confirma; IgG- não exclui) • TC de crânio com contraste múltiplas lesões nodulares edema peri-lesional realce anelar ao contraste efeito de massa: Desvio de linha média, apagamento de sulcos, compressão de ventrículos Contra-indicada punção lombar pelo risco de herniação encefálica RNM de crânio Maior sensibilidade • Teste confirmatório • PCR para Toxoplasma no LCR Bx de SNC Diagnóstico diferencial: Linfoma primário do SNC PCR EBV LCRpositivo Geralmente lesão única Abscessos piogênicos, Micobacterioses, Infecções fúngicas, Dça de Chagas Neurocriptococose ………………………….. Cryptococcus neoformans - Fungo leveduriforme TCD4+ < 100 cel/mm3 • QC: Cefaleia Sd de irritação meníngea subaguda Sd de hipertensão intra-craniana Eventualmente: Sd encefalite (criptococoma) Principal diagnóstico diferencial = Neurotuberculose • Líquor (diagnóstico e terapêutico) • Pressão de abertura elevada Celularidade aumentada com predomínio linfomonocelular Menor a celularidade, quanto menor o CD4 Proteína leve/moderadamente elevada Glicose reduzida Provas específicas: Tinta da China Prova do látex para criptococo (possível realizar no sangue) Cultura para fungos (possível realizar no sangue) 5 6
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