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Capeamento pulpar: hidróxido de cálcio e MTA, cimento de óxido de zinco e eugenol, ionômero de vidro

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 Realizado em cavidades profundas ou 
em casos de exposição pulpar; 
 Criar condições para a recuperação 
do tecido conjuntivo pulpar; 
1. Cavidades profundas: 
 Inflamação pulpar: toxinas bacterianas; 
 Alta permeabilidade da dentina próxima 
à polpa; 
2. Exposição pulpar: 
 Trauma (sem contaminação) ou por 
remoção de cárie (contaminação); 
 Objetivos: 
 Proteção contra irritações adicionais; 
 Estímulo para a formação da dentina 
terciária; 
 Tipos de capeamento: 
1. Indireto: realizado em casos onde não 
há exposição direta da polpa – 
formação de dentina reacional. 
2. Direto: realizado quando há 
exposição evidente da polpa 
(sangramento) – formação de dentina 
reparativa; 
 Como definir uma conduta clínica? 
 É um dente permanente jovem? 
 É uma exposição traumática recente 
(houve contaminação)? 
 Foi uma exposição durante o preparo 
cavitário? 
 Qual é o tamanho da área exposta? 
 Apresenta sangramento abundante 
(inflamação)? 
 Proteção do complexo dentino-
pulpar: 
 A proteção do complexo dentina-polpa 
é determinada de acordo com a 
profundidade do preparo cavitário (ou 
seja, da espessura do remanescente 
dentinário): 
a. Cavidade rasa: a única preocupação 
é o vedamento das margens (feito 
pelo material restaurador); 
b. Cavidade média: além do 
vedamento marginal, pode-se optar 
pelo uso de um material de base; 
c. Cavidade profunda: indica-se o uso 
de materiais para forramento e base 
(está última é obrigatória sob 
restaurações em amálgama e 
opcional sob resina composta); 
1. Base: 
 Proteção contra estímulos térmicos; 
 Camada relativamente espessa (2mm); 
 Fornecer suporte sem fraturar; 
2. Forramento: 
 Barreira contra toxinas bacterianas; 
 Ação antimicrobiana; 
 Promove recuperação do complexo 
dentina-polpa; 
 São aplicados apenas sobre o ponto de 
exposição pulpar (visível ou não) e em 
pequena quantidade; 
3. Material bioinerte: interação com os 
tecidos biológicos, desencadeia 
respostas fisiológicas; 
4. Material biocompatível: não 
apresenta toxicidade ou provoca 
dano em sistemas biológicos. 
PROPRIEDADES DOS MATERIAIS 
1. Solubilidade: 
 Para liberar íons o material deve sofrer 
algum grau de dissolução; 
 Os materiais que apresentam matriz 
resinosa são menos solúveis; 
2. Propriedades mecânicas: 
 Todos são mecanicamente fracos. Por 
isso seu uso se limita à área da 
exposição pulpar ou região mais 
profunda da cavidade; 
1. HIDRÓXIDO DE CÁLCIO 
 Liberação de íons que estimulam a 
resposta pulpar; 
a. Puro (P.A. ou pró-análise): 
 Aplicação do pó ou pasta (pó + 
soro/anestésico) sobre o local de 
exposição; 
 Não toma presa; 
 Tempo de trabalho indefinido; 
b. Hidróxido de cálcio em duas pastas: 
 Pasta base + pasta catalisadora: tempos 
de trabalho e de presa são curtos; 
 Hidróxido de cálcio em pasta 
polimerizável: tempo de trabalho 
indefinido (porque depende da 
fotoativação); tempo de presa curto. 
2. MTA OU AGREGADO DE TRIÓXIDO DE 
MINERAL 
 Composição: Silicato tricálcico, 
silicato dicálcico e óxido de bismuto 
(confere radiopacidade); 
 Reação de presa: hidratação do 
silicato tricálcico e silicato dicálcico, 
produzindo um gel amorfo de silicato 
de cálcio hidratado (matriz), que 
envolve partículas de Ca(OH)2 
cristalino (Portlandite); 
 Tempos de trabalho e de presa 
bastante longos, presa pode levar 
dias; 
 Variações: 
 Biodentine: pó + líquido; tempos de 
trabalho e de presa mais curtos, pois 
possui acelerador da reação; 
 Theracal: material de base resinosa, 
fotopolimerizável; 
MECANISMO DE AÇÃO DOS CAPEADORES 
PULPARES 
 Íons OH- : alcalinizam o meio, 
eliminando bactérias acidófilas e 
provocando uma agressão moderada 
à polpa. Estimula a liberação de 
proteínas não-colagenosas 
aprisionadas na matriz dentinária que, 
no caso de exposição pulpar, ativam 
processos Histologia do esmalte e 
complexo dentina-polpa de 
sinalização celular fazendo com que 
as células mesenquimais 
indiferenciadas se convertam em 
odontoblastos para a produção de 
dentina reparativa. Caso a camada 
de odontoblastos tenha sido 
preservada (ou seja, não houve 
exposição pulpar aparente), essas 
proteínas irão sinalizar para que 
odontoblastos produzam dentina 
reacional. Também favorece a 
formação de núcleos de calcificação; 
 Íons Ca2+: participam na sinalização 
celular para a proliferação celular e 
produção de proteínas que 
participam do processo de 
mineralização. 
OBS: 
 MTA libera maiores concentrações de 
íons que o hidróxido de cálcio; 
 Em geral, o MTA parece apresentar 
resultados clínicos superiores ao hidróxido 
de cálcio. Hipóteses: MTA promove um 
melhor selamento da área exposta, 
melhor aderência celular (maior 
afinidade pelos odontoblastos), ativação 
dos odontoblastos. Porém, o custo do 
MTA é muito maior do que o do hidróxido 
de cálcio. 
 Cimentos podem ser usados como 
material restaurador, base ou 
forramento. Adicionalmente, podem 
ser utilizados para fixação de próteses 
e dispositivos ortodônticos; 
 Indicações de OZE: 
 Base sob restauração de amálgama; 
 Restauração direta provisória de curta 
duração; 
 Restauração direta provisória de longa 
duração; 
 Composição: 
 Pó: óxido de zinco (ZnO); 
 Líquido: eugenol – ácido fraco; 
REAÇÃO DE PRESA DE OZE 
 Ocorre em duas fases: 
1. Hidrólise do óxido de zinco: na 
presença de água forma-se hidróxido 
de zinco 
ZnO + H2O – Zn(OH)2 
2. Hidróxido de zinco (base) reage com 
eugenol (ácido), formando o 
eugenolato de zinco (sal). Há 
formação de água como subproduto, 
que é utilizada na hidrólise do ZnO 
(reação autocatalítica): 
Zn(OH)2 + 2HE – ZnE2 + H2O 
3. O resultado final é uma matriz amorfa 
(eugenolato de zinco, um quelato) 
envolvendo as partículas de óxido de 
zinco que não foram totalmente 
consumidas na reação; 
 Características da reação: 
 Reação ácido-base; 
 Reação autocatalítica; 
 A velocidade da reação é aumentada 
na presença de umidade e calor; 
OBS: 
 Compatibilidade com o material 
restaurador definitivo: OZE é incompatível 
com materiais à base de metacrilatos, 
pois o eugenol consome radicais livres 
inibindo a reação de polimerização 
destes materiais. Portanto, se o dentista 
planeja restaurar posteriormente a 
cavidade com resina composta, o OZE 
deve ser evitado como restaurador 
provisório. 
RESTAURAÇÃO DIRETA PROVISÓRIA DE 
LONGA DURAÇÃO 
 Estabilidade dimensional (ou seja, não 
deve contrair ou expandir durante a 
presa): importante para garantir o 
vedamento da interface 
dente/restauração; 
 Resistência mecânica para suportar 
as cargas mastigatórias pelo tempo 
necessário; 
 Resistência ao desgaste; 
 Compatibilidade com o material 
restaurador definitivo 
RESTAURAÇÃO DIRETA PROVISÓRIA DE CURTA 
DURAÇÃO 
 Estabilidade dimensional; 
 Baixa resistência mecânica (para 
facilitar a remoção no momento da 
confecção da restauração definitiva); 
 Compatibilidade com o material 
restaurador definitivo; 
BASE DO AMÁLGAMA 
 Estabilidade dimensional; 
 Resistência mecânica para suportar a 
força exercida pelo dentista durante o 
ato de condensação do amálgama 
no interior da cavidade; 
 O cimento de ionômero de vidro (CIV) 
é único material odontológico que 
apresenta adesão química aos 
tecidos dentários; 
 Apresentações comerciais: 
1. Dois frascos, pó e líquido: o pó é 
proporcionado em volume com a 
colher medidora fornecida pelo 
fabricante. O líquido é dispensado 
com o auxílio de um conta-gotas. É a 
forma de apresentação mais usada; 
2. Cápsulas: contém dois 
compartimentos, com pó e líquido 
separados, divididos por uma 
membrana. Quando a cápsula é 
“ativada”, a membrana se rompe e os 
componentes entram em contato. A 
cápsula é então colocada em um 
misturador mecânico e, após alguns 
segundos, o material é inserido na 
cavidade com o auxíliode um 
dispositivo aplicador; 
3. Duas pastas: são dispensadas em 
partes iguais com um dosador 
especifico. 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À COMPOSIÇÃO: 
1. Convencionais: 
 Pó: partículas de vidro de silicato de 
alumínio/cálcio e fluoreto de cálcio; 
 Líquido: solução aquosa de ácidos 
policarboxílicos (ácidos orgânicos de 
cadeias longas, que apresentam diversos 
grupos -COOH e se ionizam em solução 
liberando H+ ). 
 A principal característica deste tipo de 
ionômero é seu tempo de presa 
prolongado, que obriga o dentista a 
proteger a superfície da restauração; 
2. Modificados por resina: 
 Além das partículas de vidro e dos ácidos 
policarboxílicos, apresenta monômeros; 
 Neste material acontecem duas reações 
simultaneamente: ácido-base (mais 
lenta) e polimerização (mais rápida); 
 A rede polimérica formada “protege” a 
matriz de policarboxilato de 
cálcio/alumínio em formação; 
3. Modificados por metais: 
 Apresenta a adição de partículas 
constituídas por ligas metálicas 
semelhantes à do amálgama com o 
objetivo foi melhorar suas propriedades 
mecânicas; 
 No entanto, o resultado foi um material 
pouco estético, de cor acinzentada e 
sem melhoria das propriedades 
mecânicas; 
VANTAGENS DOS CVIs 
 Adesão química ao dente: 
 Grupos carboxílicos (-COO- ) presentes no 
ácido estabelecem ligações químicas 
com o cálcio da hidroxiapatita; 
 IMPORTANTE: essa adesão é responsável 
por promover um bom vedamento 
marginal, mas não é suficientemente 
forte para reter o material na cavidade 
(como ocorre em restaurações de resina 
composta); 
 Ação anticariogênica: 
 O ionômero de vidro libera flúor, o que 
favorece a formação de fluoroapatita no 
esmalte, mais resistente à 
desmineralização do que a 
hidroxiapatita. Na verdade, o fluoreto de 
cálcio é incorporado ao pó durante a 
fabricação do vidro como fundente 
(composto que diminui a temperatura 
necessária para a fusão dos demais 
componentes). Posteriormente, foi 
observado que o flúor era liberado pelo 
material, inibindo o desenvolvimento de 
lesões de cárie ao seu redor. 
REAÇÃO DE PRESA 
 Reação ácido-base: íons H+ liberados 
pelos grupos carboxílicos reduzem o 
pH do meio reacional, provocando a 
dissolução superficial das partículas, 
que liberam cálcio (Ca+2), alumina 
(Al3+ ) e flúor (F+ ). Estes cátions se 
ligam aos grupos -COO- das cadeias 
do ácido formando uma matriz de 
policarboxilato de cálcio e de 
alumínio (o cálcio se une a dois 
grupos carboxílicos e o alumínio a 
três), que envolve as partículas que 
não foram totalmente dissolvidas. 
 IMPORTANTE: a reação ácido-base de 
presa dos ionômeros é muito sensível à 
temperatura, ou seja, em 
temperaturas abaixo da temperatura 
ambiente (22oC) o tempo de trabalho 
aumenta significativamente; 
ADESÃO AO DENTE 
 A adesividade do CIV auxilia no 
vedamento marginal, mas não na 
retenção da restauração ao preparo 
cavitário; 
 Requisitos para uma boa adesão ao 
dente: 
 Limpeza da superfície dentária: 
geralmente, utiliza-se uma solução de 
ácido poliacrílico (aplicada com uma 
bolinha de algodão) para limpar a 
superfície do dente; 
 COO- disponível: o brilho do cimento 
recém-espatulado é um indicador de 
 que ainda há radicais carboxílicos 
disponíveis para se ligarem ao dente. 
LIBERAÇÃO DE FLÚOR 
 Importante para a inibição da 
desmineralização dentária durante 
desafios cariogênicos; 
 Recarga de flúor: quando exposto a 
uma fonte de flúor (dentifrício, água 
fluoretada, etc), o CIV é 
“recarregado”, liberando fluoretos por 
períodos prolongados. 
INDICAÇÕES 
 Restaurações provisórias de longa 
duração; 
 Restaurações de classe I ou II em 
dentes decíduos: a solicitação 
mecânica e o tempo em função dos 
dentes decíduos são menores quando 
comparados a dentes permanentes; 
 Restaurações de classe V em dentes 
permanentes: devido à baixa 
solicitação mecânica; 
 Base sob restaurações de amálgama, 
para isolamento térmico e elétrico; 
 Base sob restaurações de resina 
composta (técnica “sanduíche”): 
para proteção do complexo dentina 
polpa e reduzir o volume de 
compósito em cavidades amplas; 
 Selantes de fóssulas e fissuras; 
 ART (Tratamento Restaurador 
Atraumático) ou adequação do 
meio: realizado quando o paciente 
apresenta múltiplas lesões de carie; 
 Cimentação de bandas ortodônticas: 
para reduzir o risco de 
desenvolvimento de lesão cariosa 
pela retenção de biofilme na fenda 
existente entre a banda e o esmalte 
dentário; 
 Cimentação de peças indiretas; 
HIDRÓXIDO DE CÁLCIO 
CARACTERÍSTICAS 
Estimula formação da ponte de dentina; 
pH alto (cáustico): ação antibacteriana; 
Não conduz calor (proteção a estímulos térmicos); 
CAPEAMENTO PULPAR 
DIRETO 
Uso do pó, aplicado com o porta-amálgama, condensado com 
bolinha de algodão, bolinha molhada protegido com cimento de 
hidróxido de cálcio (pasta); 
CAPEAMENTO PULPAR 
INDIRETO 
Proteção com base + pasta (base + catalisadora); 
MANIPULAÇÃO 
Proporção 1:1 (base + catalisador) – misturar até ficar uma cor 
uniforme; 
Placa de vidro ou papel; 
OBSERVAÇÃO 
Não pode ser usado em muitas superfícies, pois é muito solúvel = 
pode ocorrer infiltração; 
TRATAMENTO EXPECTANTE 
Não remoção de todo o tecido cariado; 
Exposição pulpar; 
Hidróxido de cálcio (pó) + Água: colocar mistura em bolinha de 
algodão, depois levá-la a cavidade até cessar sangramento; 
Secar a cavidade com bolinha de algodão; 
Realizar uma restauração provisória com Óxido de Zinco e 
Eugenol, devido ao seu caráter bactericida e analgésico, 
focando na recuperação pulpar; 
 
 
CIMENTO DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL 
CARACTERÍSTICAS 
Pó (óxido de zinco) + líquido (eugenol) 
Indicado para restaurações provisórias de curta duração 
Baixa condutividade térmica 
Atóxico 
Ação medicamentosa (eugenol) 
OBSERVAÇÃO Cotosol – apenas óxido de zinco (não tem ação analgésica) 
CIMENTO DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL REFORÇADO 
CARACTERÍSTICAS 
Restaurações provisórias de longa duração (tratamento 
expectante) 
Base sob restaurações de amálgama 
Possui ácido ou monômeros 
 
IONÔMERO DE VIDRO 
CARACTERÍSTICAS 
Usado na pediatria 
Capacidade de adesão 
Classe I pequena e Classe V 
Não usar em Classe IV 
Condicionamento ácido poliacrilico 
MANIPULAÇÃO Bloco de papel 
 
Questões discursivas: 
01. Uso de ionômero de vidro para colar banda ortodôntica. 
Vantagens: o CIV possui propriedades que tornam essa prática vantajosa, tais são elas: boas 
propriedades adesivas, baixa solubilidade, e, principalmente, a capacidade de absorver flúor de 
aplicações tópicas e liberá-lo lentamente. Ou seja, essas características ajudam no momento de 
remoção do brackets, causando menores danos à estrutura dentária, além de diminuir o 
processo de desmineralização, devido à liberação constante de flúor. 
02. Dente fraturado, sem processo carioso, onde será realizado capeamento pulpar, qual 
material utilizar? 
SEM EXPOSIÇÃO PULPAR: 
Fratura de esmalte: aplicar ionômero de vidro provisoriamente ou restaurar usando agente 
adesivo e resina. 
Fratura de esmalte e dentina: aplicar ionômero de vidro provisoriamente, restaurar usando 
agente adesivo e resina, se houver proximidade com a polpa, usar base de hidróxido de cálcio. 
COM EXPOSIÇÃO PULPAR: 
1. Com rizogenese incompleta: 
Micro-exposição pulpar: realizar capeamento pulpar direto com hidróxido de cálcio p.a., aplicar 
ionômero de vidro provisoriamente e restaurar usando agente adesivo e resina. 
Media e grande exposição pulpar: realizar pulpotomia, colocar hidróxido de cálcio p.a., aplicar 
ionômero de vidro provisoriamente e restaurar usando adesivo e resina 
 
2. Com rizogenese completa: 
Pulpectomia e uso de hidróxido de cálcio p.a., tratamento endodontico e restauração. 
03. Qual a sequência de tratamento de um paciente que teve remoção parcial de tecido 
cariado, com exposição pulpar e dor? 
Deve serrealizado o capeamento pulpar direto, utilizando uma mistura de hidróxido de cálcio 
em pó com água (usar bolinha de algodão para aplica a mistura e estancar sangramento), 
secar a cavidade com bolinha de algodão, em seguida, realizar uma restauração provisória 
com Óxido de Zinco e Eugenol, devido ao seu caráter bactericida e analgésico, focando na 
recuperação pulpar.

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