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CADERNO DE OCLUSAO

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CADERNO
Oclusão dentária
 
Estruturas 
Dentes e estrutura de suporte, ossos do crânio e mandíbula, 
articulações temporomandibulares (duas), ligamentos, músculos, 
lábios, linga, bochecha, glândulas salivares, SNC e vascular. 
 
 
 
 
 32 denteS 
 coroa e raiz (ligamento periodontal)  onde estão os 
proprioceptores (neurônios que vão receber as informações 
das forças mastigatórias e vão imprimir – dissipa as forças 
aplicadas durante o contato funcional dos dentes) 
 dentes da maxila são maiores e mais angulados  permite 
trespasse horizontal e vertical 
 mandíbula é menor, desliza sobre a maxila  mais 
movimento. 
 dentes mais robusto exercem mais força mastigatória  
1°molar seguido do 2° molar 
 
 
 
Os exatos relacionamentos dos dentes entre os arcos (interarco) e 
dentro dos respectivos arcos (intra-arco) são extremamente 
importantes e influenciam bastante na saúde e na função do 
sistema mastigatório. 
 
Periodonto 
 transmissão e neutralização das forças oclusais  dissipa as 
forças a fim de evitar forças excessivas 
 fibras obliquas 
 sistema hidráulico de sustentação  capaz de absorver 
força 
 propriocepção do LP 
 fibras transeptais 
 fibras oxitalâmicas 
 
 dente em infraoclusão (menos resina que o necessário)  
antagonista estruí até tocar na resina 
 mecanismo proprioceptivo: se houver uma força maior, 
injuria  ativa o sistema de alarme que causa uma resposta 
muscular protetora 
 
 
 
 
Dois suportam os dentes (Maxila e Mandíbula), e um terceiro 
(Temporal) suporta a mandíbula em suas articulação com o crânio. 
 
 
 
Mandibula 
 
 sustentada por Ms, ligamentos e outros tecidos moles  
mobilidade 
 superior: processo alveolar e dentes 
 inferior: corpo, ângulo, ramo ascendente (processo coronóide 
e cabeça da mandíbula ou côndilo) 
 não tem ligação óssea com o crânio; côndilo é a parte que 
se articula com o crânio. 
 
 
 
Maxila 
 
 fixa no crânio  constitui o componente fixo do sistema 
mastigatório 
 
 Anatomia e Fisiologia do sistema Ortognático 
 2 ossos que se fundem na sutura mesopalatina 
 limite superior: assoalho nasal e cavidade orbital 
 limite inferior: palato e rebordos alveolares. 
 
Temporal 
 
 apresenta a cavidade ou fossa glenóide (onde o côndilo se 
situa) e, anteriormente a fossa, a eminência articular (tem um 
grau de convexidade que determina a trajetória do côndilo, 
quanto ele sai a mandíbula se posiciona anteriormente). 
 Subluxação: o côndilo sai totalmente se e não volta, fica com 
a boca aberta. 
 
O teto posterior da fossa mandibular é bastante fino, indicando que esta área do 
osso temporal não foi designada para suportar forças excessivas. A eminência 
articular, entretanto, consiste de um osso espesso e denso e pode tolerar melhor 
tais forças. 
 
 
 
 área onde a mandíbula se articula com o crâni.o 
 ginglemoartroidal: proporciona um movimento de dobradiça 
em um plano, assim pode ser considerada uma articulação 
ginglimoidal, ao mesmo tempo proporciona movimento de 
deslizamento (artrodial)  rotação e translação 
 quando abre-se a boca mais de 20cm, o côndilo sai da fossa 
glenóide para movimentação 
 estrutura composta  mandíbula, maxila, disco articular (age 
como um terceiro osso não calcificado, pouquíssimo 
vascularizado e inervado), fossa mandibular (cavidade 
glenóide), côndilo. 
 articulação sinovial: liquido sinovial fica preso pela membrana 
sinovial  promover necessidades metabólicas dos tecidos 
(uma vez que não são vascularizados) e lubrificar superfícies 
articulares. 
 músculos ligados na cabeça do côndilo 
 lâmina retrodistal: segura o disco para não se movimentar 
demais no momento de translação 
 
 
 
 
 
 
Formados por tecido conjuntivo colagenoso, agem limitando os 
movimentos mandibulares. 
 
Eles não se esticam. No entanto, se forças extensas forem aplicadas ao ligamento, 
ou inesperadamente ou por um período de tempo prolongado, o ligamento pode 
ser alongado. Quando isto ocorre, a função do ligamento fica comprometida, 
alterando, deste modo, a função articular. 
 
 em par. 
 prendem bordas mediana e lateral do disco ao côndilo para 
restringir seu movimento quando da abertura mandibular. 
 apenas movimento de rotação. 
 tem suprimento vascular e nervoso  se houver esforço 
causa dor. 
 
Permitem que o disco se mova passivamente com o côndilo quando ele desliza 
anterior ou posteriormente. As aderências dos ligamentos discais permitem que o 
disco seja rotacionado anterior e posteriormente sobre a superfície articular do 
côndilo. Assim, estes ligamentos são responsáveis pelo movimento de dobradiça 
da ATM, que ocorre entre o côndilo e o disco articular. 
 
 
 
 envolve toda ATM retendo o líquido sinovial. 
 age para resistir a qualquer força medial lateral ou inferior 
que tende a separar ou deslocar as superfícies articulares. 
 inervado proporciona estímulo proprioceptivo sobre 
posição e movimento da articulação. 
 
 
 
 superficialmente à capsula articular 
 une a face posterior do colo do côndilo ao processo 
zigomático. 
 porção interna horizontal e externa obliqua (impede a queda 
excessiva do côndilo, limitando portanto a extensão de 
abertura da boca).. 
 função principal é limitar o movimento retrusivo da mandíbula 
(para trás) 
 
 
Ligamento acessório que não apresenta movimento limitador. 
 
 limita movimentos protrusivos da mandíbula 
 rígido na protrusão  evita o deslize para frente 
 relaxado com mandíbula aberta. 
 
 
 
Pontos chave:. 
 Os ligamentos não participam ativamente no funcionamento normal da ATM. 
Eles atuam como conectores-guia, restringindo certos movimentos articulares, 
enquanto permitem outros. Eles restringem os movimentos articulares tanto 
mecanicamente quanto pela atividade de reflexo neuromuscular 
 Os ligamentos não se esticam. Se uma força de tração é aplicada, eles 
podem se tornar alongados (p. ex., aumento no comprimento). (Esticar implica 
na habilidade de retornar ao comprimento original.) Uma vez que os ligamentos 
tenham sido alongados, o funcionamento articular normal geralmente fica 
comprometido. 
 As superfícies articulares das ATMs devem ser mantidas em contato 
constante. Este contato é produzido pelos músculos que puxam através das 
articulações (os elevadores: temporal, masseter e pterigóideo medial). 
 
 
Masséter 
 
 retangular, bastante ativo na mastigação 
 origem no arco zigomático 
 inserção: borda inferior do ramo mandibular (região do 2° 
molar até ângulo) 
 porção superficial: fibras que se dirigem para baixo e 
suavemente para trás  auxilia na protrusão 
 porção interna/profunda: fibras verticais  estabilizam o 
côndilo contra a eminência articular para que não se desloque 
no sentido latero-lateral 
 movimento e elevação mandibular  quando contraido, a 
mandíbula se eleva e os dentes se tocam 
 
Quando a mandíbula é protruída e a força da mastigação é aplicada, as fibras da 
porção profunda estabilizam o côndilo contra a eminência articular. 
 
 
 
Temporal 
 
 em forma de leque. 
 origem na fossa temporal e superfície lateral do crânio 
 inserção: processo coronóide e borda anterior do ramo 
ascendente 
 tem 3 feixes de fibras  verticais (anterior), obliquas (média) 
e horizontas (posterior). 
 é um musculo posicionador da mandíbula. 
 elevação e retrusão mandibular: quando contraído, eleva a 
mandíbula verticalmente  oclusão dentaria, fechamento 
 
Pterigoideo medial ou interno 
 
 origem: na fossa pterigoidea e se estende para baixo, para 
trás e para fora. 
 inserção: na superfície interna (medial) do ângulo mandibular 
 função: elevação e protrusão mandibular  quando 
contraído, a mandíbula se eleva e os dentes se tocam 
A contração unilateral produzirá um movimento mediotrusivo da mandíbula. 
 
 
 
Pterigoideo lateral 
 
 menor e se estende quase que horizontalmente. 
 origem: superfície infratemporal da asa maior do esfenóide 
 inserção: cápsula articulare disco  côndilo 
 função: elevação  fechamento com resistência 
 
 origem: superfície externa da placa lateral pterigoidea 
 inserção: pescoço ou colo do côndilo 
 função: protrusão e abaixamento mandibular 
 
 
 
Digástrico 
 
 não é considerado musculo da mastigação, porém fixa o 
osso hioide durante à deglutição 
 abaixam a mandíbula a e elevam o osso hioideo. 
 
Quando os digástricos direito e esquerdo se contraem e o osso hióide é fixado 
pelos músculos supra-hióideos e infra-hióideos, a mandíbula é abaixada e puxada 
para trás e os dentes são desocluídos. Quando a mandíbula é estabilizada, os 
músculos digástricos, juntamente com os músculos supra-hióideos e infra-hióideos, 
elevam o osso hióide, que é um procedimento necessário para deglutição. 
 
 
 
 
Movimento normal do côndilo e do disco durante a abertura da boca. Assim que 
o côndilo se move para fora da fossa, o disco gira posteriormente no côndilo, ao 
redor da inserção dos ligamentos colaterais discais. O movimento de rotação 
ocorre predominantemente no espaço articular inferior, enquanto a translação 
ocorre, predominantemente, no espaço articular superior. 
 
 
 
Todo movimento muscular é necessário que entre a fibra 
muscular haja interposição da placa motora sobre o neurônio 
motor; quando isso acontece o terminal axônico libera acetilcolina, 
que faz despolarização das fibras e por fim há contração muscular 
conforme a necessidade. Na mastigação o número de fibras 
musculares para cada neurônio influencia a precisão do movimento. 
Exemplo: 
 Masséter tem mais fibras por neurônios (menos neurônio por 
fibra), pois tem função mais grosseira de reproduzir força 
necessária durante a mastigação. 
 Pterigoideo Lateral tem mais neurônio para cada fibra, pois 
tem mais movimentos sensíveis, exerce adaptação às 
mudanças horizontais de posição da mandíbula.. 
 
 
Sensores ou aferente: músculos  SNC 
Motores ou eferentes: SNC  músculos 
 
 
Sucção 
Primeiro movimento da vida humana (até na vida intrauterina). 
importante para a formação das articulações tempôromandibulares, 
e desenvolvimento, fortalecimento da musculatura. 
 
Mastigação 
 incisão 
 trituração 
 pulverização 
 
 idade: jovem: com o tempo a tonicidade diminui 
 sexo: homens tem mais força 
 tipo de alimento: uma pessoa com uma dieta com 
porcentagem maior de alimentos duros, terá uma força 
maior. 
 grupos dentários: a quantidade máxima de força aplicada a 
um molar geralmente é maio que a aplicada no incisivo. 
 posicionamento mandibular 
 estado dos dentes 
 disfunção ATM 
 características esqueleto craniofacial (braquiofaciais tem o 
masseter mais desenvolvido, e dólicofaciais) 
 a força de indivíduos com prótese total é somente ¼ daquela 
dos indivíduos com dentes naturais. 
 
 Lábio: guiam e controlam a ingestão, vedam a cavidade oral. 
 Língua: paladar; distribuir o alimento na cavidade oral; divisão 
do alimento (apertando contra o palato) e determina porções 
que necessitam de mastigação adicional e em porções 
prontas para serem deglutidas; limpeza dos dentes após 
trituração. 
 Glândulas Salivares: Parótida, sublingual, submandibular:  
umedecimento do alimento, digestão (amilase salivar presente 
na saliva), auxilia no tato, limpeza da boca, lubrificação (fala), 
prevenção cárie. 
 
 Abertura da boca: 
 relaxamento do Ms elevadores 
 contração isotônica dos ms depressores.  acontece o 
estimulo motor das fibras, contração ativa, para que a 
mandíbula abra. 
 
 Fechamento de boca: 
 contração isotônica dos Ms elevadores e relaxamento reflexo 
do Ms depressores. 
 Movimento protrusivo: envolve o deslocamento condilar para 
frente, devido à ação dos músculos pterigoides laterais e 
para baixo, segundo o ângulo ditado pela vertente anterior da 
fossa articular. 
 Trajetória sagital do côndilo (rotação dentro do seu próprio 
eixo) e translação (sai de dentro da cavidade glenóide). 
 Fase oclusal: 
 contração isométrica dos Ms elevadores  estimulo das 
fibras musculares, controle suficiente para manter os 
músculos, ex: segurar um caneta na boca. 
 duração/frequência  consistência do alimento. 
 
Movimentos mandibulares 
Ciclo mastigatório: deslocamento mandibular  para fazer a 
trituração dos alimentos fazemos o movimento de gota: abertura, 
lateralidade esquerda, direita e fechamento. 
É o movimento realizado pela mandíbula, para frente, partindo da 
posição de contato retruído em RC ou da posição de MIH, 
passando pelo contato topo-a-topo, onde os dentes anteriores 
superiores e inferior se tocam através de suas bordas incisais, indo 
a seguir até a protrusão máxima (PM) onde os dentes anteriores 
inferiores trespassam os superiores na maior distância possível, 
ocorrendo neste momento o contato dos dentes posteriores. 
Envolve o deslocamento condilar (movimento de gota), para 
frente, devido à ação dos músculos pterigoides lateral e para 
baixo, segundo o ângulo ditado pela vertente anterior da fossa 
articular. 
 
 
 
Movimento da mandíbula para a direita ou para a esquerda do 
plano sagital mediano. 
Transrotação. 
 Lado de Trabalho: lado que a mandíbula se dirige; lado que 
está fazendo o movimento;:côndilo apenas rotacional; Ms 
primários temporais posteriores). 
 Balanceio: lado contrário ao do movimento realizado; além de 
rotação o côndilo faz translação; Ms primários (pterigoideos 
laterais) e Ms sinergistas (pterigoideos mediais). 
 
 
 
 Movimento de bennett é resultado do deslizamento do 
côndilo ao lado de trabalho, dentro da fossa mandibular 
durante o movimento de lateralidade da mandíbula. 
 côndilo de balanceio sai no sentido medial da cavidade 
glenóide  vai se deslocar para frente, para baixo e para 
sagital mediano formando o ângulo de Bennett (15º). 
 
A partir da MIH, os incisivos centrais inferiores (pode ser também 
os incisivos laterais e caninos inferiores) deslizam para a frente 
guiados pelas faces palatinas dos incisivos centrais superiores (pode 
ser também os incisivos laterais e caninos superiores) e atingem a 
relação topo-a-topo, na posição de protrusão. Ao alcançar esta 
posição os dentes posteriores perdem o contato com os 
antagonistas devido às inclinações das faces palatinas dos incisivos 
e das fossas mandibulares, evento denominado de Fenômeno de 
Cristhensen. 
 
 fenômeno fisiológico durante o movimento protrusivo em 
que acontece, por ação da guia anterior, ocorra a total 
desoclusão dos dentes posteriores. 
 Ocorre no lado de balanceio e é a falta de contato nos 
dentes posteriores durante os movimentos de protrusão e 
lateralidade 
 na protrusão da mandíbula é considerado interferência oclusal 
qualquer contato dos dentes posteriores que venham a 
alterar a guia anterior. 
 se tiver toque de outros dentes com intensidade menor que 
o oque dos caninos, é chamado em função em grupo no 
lado de trabalho e não há formação do fenômeno de 
christensem nesse lado, só do lado de balanceio. 
 
 
 
Guia incisiva e desoclusão posterior. Em A, ocorre a oclusão em máxima 
intercuspidação habitual (MIH) e trespasse dos dentes anteriores. Em B, ação da 
guia incisiva (ou anterior) proporcionando desoclusão dos dentes posteriores e 
em C, posição de topo-atopo dos incisivos (Fenômeno de Crhistensen). 
 
Numa oclusão normal, quando os dentes anteriores estão em 
contato, os posteriores devem desocluir. De modo inverso, quando 
os dentes posteriores estão ocluídos, como ocorre na em MIH ou 
na ORC, os anteriores ficam sem contato efetivo. A isto se 
denomina de MÚTUA PROTEÇÃO ou oclusão mutuamente 
protegida. 
 
Nos procedimentos reabilitadores da dentição natural devemos 
harmonizar a guia anterior à guia condilar, para com isto tornar 
fisiológico o movimento protrusivo da mandíbula. Nas Próteses 
Totais, lançamos mão das curvas de compensação para não haver 
desoclusão dos dentes posteriores durante o movimento 
protrusivo, não ocorrendo assim o Fenômeno de Christensen, 
com o objetivo de evitar odeslocamento da dentadura. 
 
 
Côndilo: faz movimentos de: 
 rotação: dentro do seu próprio eixo 
 translação: quando ele sai da cavidade glenóide 
 transrotação: rotação + translação. 
 
 
 
 
 
 a mandíbula faz movimentos de abertura, fechamento, 
lateralidade (Bennett), protrusão e retrusão. 
 
 movimentos bordejantes: são movimentos forçados, 
extremos, limítrofes; são limitados pelos ligamentos, 
superfícies articulares das ATMs e também pela morfologia e 
posicionamento dos dentes  delimitam o contorno externo 
de todos os movimentos mandibulares. 
 movimentos intrabordejantes: fisiológicos  executados 
normalmente durante a mastigação, eles ficam dentro dos 
traçados dos movimentos bordejantes. 
 movimentos contactantes: compõem os movimentos 
mandibulares responsáveis pela intercuspidação dos dentes. 
 movimentos não contactantes:: ocorrem no plano sagital 
 trespasse horizontal: espaço entre os dentes inferiores em 
relação aos dentes superiores, quanto os superiores estão 
vestibularizado, quanto mais pra frente esta 
 trespasse vertical: espaço entre quanto os dentes inferiores 
ultrapassam os dentes superiores, é a profundidade de 
mordida 
 trespasse 0: não tem trespasse horizontal nem vertical, é 
topo a topo 
 
 
 série de contrações musculares coordenadas que movem 
um bolo alimentar da cavidade oral através do esôfago até o 
estômago. 
 a mandíbula deve estar estável, fixa, para que os Ms 
suprahioídeos e infrahioídeos (junto o digrástrico) possam 
controlar os movimentos do osso hioide necessário na 
deglutição  osso hióide é móvel, mas precisa ficar quieto. 
 os dentes são levados até sua posição de MIH, establilizando 
a mandíbula. 
 algumas pessoas mantem a deglutição infantil, interpondo a 
língua na região anterior para estabilizar a mandíbula  
mordida aberta anterior (ausência de contato dos dentes 
anteriores). 
 Estágios: 
 divisão do alimento  a presença de bolo alimentar na mucosa 
do palato inicia uma onde reflexa de contração na língua que 
pressiona o bolo para trás; quando este alcança a parte de trás da 
língua, ele é transferido para a faringe. 
 esôfago (superior/inferior) se o alimento ainda estiver na 
parte superior, pode voltar, como por exemplo, com um 
tapa nas costas. 
 estômago 
 
 
 deve ocorrer sem contato dental. 
 se houver contato, irá mandar resposta para SNS que manda 
uma nova posição mandibular, e ocorre o desvio lateral da 
mandíbula para o lado oposto  não é mais fisiológico. 
 
OKESON, J.P. Tratamento das desordens temporomandibulares 
e oclusão. Tradução de Roberta Loyola Del Caro. Rio de Janeiro. 
Elsevier, 2008. Cap. 1 e 2.. 
 
Apostila: Fundamentos e conceitos básicos da oclusão dental, 
Prof. Dr. César Bataglion; USP. 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5618104/mod_resource/con
tent/1/Apostila%20de%20Oclus%C3%A3o%202020.pdf 
 
 
“É um instrumento mecânico que representam as ATMs, 
mandíbula e maxila, e simulam o relacionamento entre os dentes 
superiores e inferiores.” Todescan, 2001 
 
“É um instrumento que permite a reprodução e o diagnóstico 
dos movimentos bordejantes da mandíbula”. Okeson, 2000 
 
Auxilia no diagnostico, permite avaliação detalhada (enxerga a 
cavidade em todos os ângulos), exame da oclusão, reprodução 
de movimentos mandibulares, planejamento (ex: enceramento 
para faceta, prótese total) 
 
 
 ou oclusor 
 é o mais simples 
 única posição que ele nós permite é a máxima 
intercuspidação habitual MIH  posição onde ocorre o 
maior número de contatos dentários. 
 movimentos: abertura e fechamento 
 componentes fixos que não podem ser individualizados 
para cada paciente 
 nenhum ajuste é possível para reprodução dos 
movimentos 
 usado em casos de resolução simples  próteses unitária, 
fixa, removível 
 vantagens: baixo custo, facilidade de montagem, tempo 
laboratorial reduzido 
 desvantagens: movimentos excêntricos imprecisos, tempo 
clinico aumentado. 
 
 
 movimentos de abertura, fechamento, protrusão, 
lateralidade, retrusão (em alguns momentos) 
 facilita o estudo das relações oclusais 
 auxilia na busca por relações oclusais adequadas simulando 
os movimentos do paciente. 
 vantagens: registro confiável em relação cêntrica (RC), 
adaptação dos movimentos condilares específicos do 
paciente, confecção de restaurações com oclusão 
satisfatória, menor tempo clínico. 
 desvantagens: custo, tempo laboratorial maior. 
 
Ajustes possíveis 
 ângulo formado do lado de balanceio durante o movimento 
de lateralidade  movimento de Bennett é o movimento 
mandibular para o lado de trabalho 
 tem efeito significante na amplitude da fossa central dos 
dentes posteriores (em restaurações indiretas). 
 
 
 ângulo que o côndilo se desloca da posição de RC durante o 
movimento de protrusão ou lateralidade 
 movimento permitido no articulador é de uma linha reta 
 grande efeito na altura da cúspide e profundidade da fossa 
nos dentes posteriores. 
 distância é dada pelo arco facial, que reproduz 
aproximadamente a distância encontrada no paciente 
 auxilia na confecção de restaurações com superfície oclusal 
em harmonia com os trajetos excêntricos 
 1: distancia pequena 
 2: média 
 3: grande. 
 
 
 capacidade de duplicar com fidelidade a grande maioria dos 
movimentos mandibulares. 
 vantagens: óbvias sob o ponto de vista oclusal pois permite 
grande amplitude dos movimentos. 
 desvantagens: alto custo, tempo laboratorial muito maior e 
necessidade de grande destreza técnica. 
 
Ajustes possíveis 
 Ângulo de bennett: produz adequada largura e localização 
dos sulcos dos dentes posteriores. 
 Inclinação da guia condilar: ajusta o trajeto condilar para 
reproduzir o ângulo e a curvatura do movimento  não é 
padronizado em 30º. 
 Distancia intercondilar: dada em milímetros, possui uma série 
de distâncias que podem ser selecionadas. 
 Movimento do rotação condilar: pode ser ajustado para que 
o trajeto do côndilo de rotação seja igual ao do paciente.  
este movimento possui maior efeito no lado de trabalho. 
 Ângulo de Fischer: plano sagital: mesmo movimento do 
ângulo de Bennett, orienta a altura das cúspides no sentido 
vestíbulo-lingual.  durante a protrusão e ângulo de Bennett 
 
 
 porção superior: representa a maxila 
 porção inferior: representa a mandíbula com os côndilos 
 garfo: acessório do arco facial 
 bolachas (parafusadas ou imantadas): usadas para fixar o 
modelo de gesso 
 násio: junto com o garfo faz o arco facial 
 mesa oclusal: usa se não tem possiblidade de usar o arco 
facial, ex: em prótese total  usa em pacientes desdentados 
 
 relacionar dentes posteriores ao eixo terminal de rotação 
GABRIELA MACHADO - ODONTOLOGIA UFSM 
 
Articuladores 
condilar  arco de fechamento correto. 
 Arco facial Superior: reproduz a posição da maxila em 
relação a base do crânio: 
 registro da distância intercondilar: morfologia oclusal. 
 Garfo: colocado na arcada superior 
 
 
 
 
 
 
 lamparina 
 álcool 
 godiva em bastão 
 grau com agua quente 
 modelo de gesso da arcada 
 100g de gesso comum 
 50 ml de água 
 
 Plastificar a godiva 
 Usa godiva de baixa fusão em pelo menos três pontos do 
garfo (um na região anterior e um de cada lado nas regiões 
posterior)  permite melhor adaptação do modelo de gesso 
superior 
 Insere o garfo com a godiva plastificada na arcada superior 
do paciente, centralizando seu cabo com a linha média da 
face do mesmo 
 Pressiona o garfo contra os dentes superiores para obter o 
registro das pontas de cúspides 
 Remove-se o garfo e verifica-se a precisão do registro 
 De posse do arco facial, posicionar as olivas dentro do ouvido 
 auxilio do paciente que coloca na cavidade auricular numa 
posição de menor desconforto possível 
 Násio vai na glabela 
 Começa a apertar os parafusos  primeiro aperta os 
anteriores quando as olivas estiverem bem adaptadas (para 
anterior e dentro do orifício auricular)Puxa o arco pra frente e empurra o násio contra a glabela 
 Por fim aperta os parafusos do garfo 
 Registro da distancia 
 solta rapidamente os parafusos, começando pelo do násio  
os únicos parafusos que não mexe neste momento são os 
do garfo 
 remove-se o arco todo. 
 
 
 RC: centralização do côndilo na cavidade glenóide numa 
relação equidistante de todas as paredes da cavidade 
glenóide 
 desprogramação neuromuscular (RC)  evitando o contato 
dos dentes através de roletes de algodão, JIG de Lucia 
(pode ser confeccionado em acrílico), tiras de Long (não se 
usa mais devido a biossegurança). 
 RC ou MIH  Técnica de Dawson (abertura e fechamento 
da boca) ou método fisiológico. 
 registro em cera: espaço na região anterior para colocação 
dos roletes de algodão ou JIC 
 
 
Reconhecimento das características oclusais do paciente: 
 guia anterior adequada: pode-se utilizar sistema mais simples 
 guia anterior pobre: indicado um- sistema mais completo 
 
Extensão do tratamento restaurador: 
 restaurações simples: sistema mais simples 
 reabilitação: mais complexo 
 
Conhecimento das limitações do articulador: 
 conhecer vantagens e desvantagens de cada um 
 
Habilidade do clínico: 
 saber tirar vantagens das virtudes 
 
 complexidade e tipo de aparelho a ser construído 
 o conceito de oclusão a ser seguido na restauração do caso 
 a experiência e o conhecimento do operador. 
 
 
 
 
 largura do arco 
 tamanho do dente 
 forças proporcionadas pelos tecidos moles 
 
 equilíbrio de formas para que os dentes estejam na zona 
neutra 
 força vestibular neutralizada pela bochecha, e força lingual 
neutralizada pela língua. 
 desequilíbrio na zona, pode ocorrer mordida da mucosa. 
 
 
 altura do terço inferior da face ou ainda, pode ser 
entendida como relação espacial da mandíbula em relação 
à maxila no plano vertical do paciente. 
 Importância: preservação do contorno harmonioso da face; 
prevenção da tensão e fadiga dos músculos da mastigação; 
favorecimento das funções fisiológicas do sistema 
estomatognático. 
 pode ocorrer em repouso ou oclusão. 
 
Dimensão vertical de Oclusão (DVO) 
 relação vertical da mandíbula com a maxila quando há 
toques efetivos entre os dentes.  quando os dentes 
posteriores se tocam. 
 estabelece-se quando ocorre a erupção dos 1º molares 
decíduos, por volta dos 16 meses; durante o crescimento, o 
aparecimento de forças de contrações musculares equilibra 
a erupção fisiológica dos dentes naturais. 
 perda da DVO: ausência de contato oclusal  pacientes 
parcial ou totalmente edêntulos. 
 causa do desequilíbrio DVO: extrações, migrações dentárias, 
desgastes excessivos (principalmente atrição e bruxismo; 
abrasão, erosão), trauma 
 
 distorção da face  alongada 
 dificuldade em selar os lábios  sorriso permanente 
 dificuldade em deglutir e mastigar 
 fadiga e dor muscular 
 redução do EFL 
 contato prematuro dos dentes 
 ruídos de batida durante a fala 
 desgaste precoce dos dentes artificiais, restaurados 
 reabsorção óssea acelerada 
 
 colapso muscular 
 perda de força mastigatória 
 dor ou sensibilidade muscular 
 
 espaço limitado para a língua 
 comissura labial invertida 
 queixo aproxima-se do nariz 
 lábios perdem o volume 
 Queilite angular 
 alteração estética 
 
Dimensão vertical de repouso (DVR) 
 relação vertical da mandíbula com maxila quando o paciente 
se encontra em posição fisiológica de repouso  músculos 
da mastigação estão em estado de equilíbrio tônico 
 paciente em posição ereta  melhor posicionamento da 
mandíbula 
 presença de um espaço chamado Espaço Funcional Livre 
(EFL)  média de 3mm (DVO + 3MM = DVR) 
 EFL: espaço entre a superfície oclusal dos dentes quando a 
mandíbula está em repouso fisiológico; necessário para 
articulação das palavras (Espaço Livre de Pronúncia). 
 
Não é determinada pelos dentes  é uma posição fisiológica, de 
contração isométrica entre músculos abaixadores e elevadores 
da mandíbula; posição postural fisiológica independente da 
presença dos dentes. 
 
Sempre associa métodos, não tem um como escolha única. 
 Willis ou métrico: DVR é a distancia da comissura palpebral 
até a comissura labial é igual distancia da base do nariz até 
parte inferior do mento.  DVR - 3MM = DVO. (deve ser 
usado como método complementar) 
 Fisiológico: medida do 1/3 inferior da face (base do nariz até 
o mento)  pela deglutição de saliva ou pela posição ereta 
e desencosto da cadeira por alguns minutos; estes induzem 
a mandíbula a assumir a posição de repouso 
 Fonético: quando fala sons sibilantes (“s”, sessenta) sem 
tocar os dentes.  depois mede a base do nariz até a 
base do mento pelo compasso de Willis 
 Estético: 1/3 inferior da face em harmonia com as demais 
partes da face  depende da sensibilidade e experiência 
profissional. 
 Boyanou: distancia entre comissuras labiais = a distancia do 
tubérculo do lábio ao mento que é igual a DVR do paciente 
 
 
 posição mandibular determinada pelo máximo de contatos 
dentários. 
 independe da posição dos côndilos nas fossas mandibulares 
 está em constante modificação  períodos de troca de 
dentição, perdas dentárias, ortodontia. 
 na grande maioria dos casos não coincide com a RC. 
 
 Posições e relações maxilo-mandibulares 
 posição mais anteroposterior, postural, fisiológica. 
 independe de contato dentário.  pode ser reproduzida, 
como em reabilitações extensas. 
 depende da posição condilar. 
 apesar de ter uma variedade de definições, ela é 
geralmente considerada para designar a posição da 
mandíbula quando os côndilos estão na posição terminal da 
ATM. 
 nesta posição a mandíbula realiza um movimento 
puramente rotativo 
 
“Posição da mandíbula á maxila no plano horizontal, em relação a 
maxila, determinada pelos músculos e ligamentos que atuam 
sobre o complexo côndilo/disco da ATM, estando os côndilos na 
posição mais anterossuperior na cavidade glenóide.” 
 
 posição de RC coincide com a posição de MIH. 
 posição de maior número de contato dentários = posição 
de RC dos côndilos. 
 nesta posição os músculos da mastigação funcionam mais 
harmonicamente e com menor intensidade quando os 
cõndilos estão em RC enquanto os dentes estão em MIH. 
 
Não forçar a mandíbula 
 
guiar a mandíbula para posição de RC. 
Se não houver a manipulação do paciente para a posição, o 
paciente entra na posição de fechamento habitual (MIH). 
 
método mais preciso. 
 Paciente em posição supina e instruído a relaxar. 
 Profissional posicionado atrás do paciente, estabilizando sua 
cabeça contra o abdômen. 
 .4 dedos na base da mandíbula. 
 polegares na região da sínfise (formando um “C”). 
 inicia-se manipulação com movimentos leves de 
abertura/fechamento. 
 
Paciente não pode sentir dor durante a manipulação. Se houver 
dor, não podemos aceitar a posição alcançada como a posição 
correta  pode ser sinal de algum problema articular que o 
paciente tenha. 
 
 dispositivos de mordida anterior, como JIG de Lucia 
e Tiras de Long. Funcionam como um ponto de apoio na região 
anterior da mandíbula, impedindo os contatos dentários 
posteriores e levando-a a uma posição mais retruída. 
 
JIG DE LUCIA: dispositivo confeccionado diretamente no paciente 
 Molda-se com resina acrílica vermelha as bordas incisais dos 
incisivos superiores. 
 Durante o estágio plástico de resina, manipula-se o paciente 
em relação cêntrica, ou o mais próximo possível. 
 A mandíbula é fechada de modo que os incisivos inferiores 
deixem edentações na resina, mas o fechamento é 
interrompido antes do contato nos dentes posteriores. 
 Após a presa da resina a superfície deve ser planificada 
 
A. Manipulação da mandíbula em relação cêntrica, pela técnica bimanual de 
Dawson. B. Mandíbula na posição de relação cêntrica, com o auxílio do "Jig" de 
Lucia, que oferece uma parada cêntrica, com os côndilos orientados na posição 
correta, sem interferência de contatosoclusais dos dentes posteriores. 
 
 
 deve ser associado a outros métodos para registro mais 
confiável 
 técnica do posicionamento da língua no palato ou técnica 
da deglutição  deslocam a mandíbula para trás 
 depois de determinado a RC faz-se o registro intraoclusal 
 materiais: cera, resina acrílica, silicona de adição, silicona 
de condensação. 
 
Critérios: 
 o registro não deve causar qualquer movimentação 
dentária ou deslocamento do tecido mole. 
 deve ser possível verificar a precisão do registro em boca. 
 o registro deve se encaixar nos modelos com mesma 
precisão que se encaixa em boca. 
 o registro de mordida não deve distorcer durante o 
armazenamento ou transporte para o laboratório. 
 
TÉCNICA DA CERA: 
Não é a mais ideal, mas é a mais utilizada pela praticidade e pelo 
preço. Cera ideal: 
 macia o bastante para não provocar movimentação 
dentária quando está amolecida. 
 deve ser endurecida quando resfriada. 
 quando resfriada, quebrar-se sem sofrer deformação. 
 
 
 
 
 
Oque norteia é a estabilidade oclusal. Se o paciente consegue 
manter estabilidade oclusal com os dentes presentes reabilita o 
paciente em MIH, se não reabilita em RC 
 
 
Superfície imaginaria que liga as bordas incisais dos incisivos e as 
pontas de cúspides dos dentes posteriores inferiores. As curvas 
(planos) de compensação dividem-se em duas: 
 Ântero-posterior (Spee): curva traçada que passa pelo 
ápice das cúspides vestibulares, de canino inferior até o 
útlimo dente do hemi-arco, em direção à borda anterior do 
ramo ascendente da mandíbula  depende da inclinação 
dos dentes (anteroposterior ou mesiodistal) 
 Frontal “látero-lateral” (Wilson): curva imaginária frontal que 
passa pelo vértice das cúspides vestibulares e linguais dos 
dentes posteriores de cada lado  inclinação buco-lingual 
dos dentes 
 Plano/curva oclusal = curva de spee + curva de Wilson + 
curva traçada pelas borda incisivas dos incisivos inferiores. 
 um plano oclusal reto não permitiria contato funcional 
simultâneo em mais de uma área do arco dentário. 
 
 
 
Apostila: Fundamentos e conceitos básicos da oclusão dental, 
Prof. Dr. César Bataglion; USP. 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5618104/mod_resource/con
tent/1/Apostila%20de%20Oclus%C3%A3o%202020.pdf 
 
 
 Movimentação ortodôntica 
 Reabilitação protética 
 Cirurgia ortognática 
 Restaurações dentais 
 Desgaste oclusal seletivo 
 
Qualquer forma de tratamento que proporcione um melhor 
relacionamento funcional do Sistema Estomatognático, através da 
modificação da forma da superfície oclusal ou da posição dos 
elementos dentais.. 
 
 
 cuidadoso recontorno da superfície oclusal dos dentes, por 
meio do uso de instrumento cortantes rotatórios, 
promovendo desta forma uma melhora dos padrões de 
contatos oclusais. 
 uso bastante limitado  procedimento irreversível 
(remoção de estrutura dental) 
 requer planejamento antecipado 
 é indicado para melhorar uma condição oclusal apenas 
quando existe evidência suficiente de que esta alteração irá 
auxiliar no tratamento de uma DTM ou em conjunto com 
uma necessidade já estabelecida de tratamento oclusal mais 
extenso. 
 Desgaste seletivo profilático: sem evidência indicativa que 
tenha algum beneficio para o paciente. 
 apropriado para alterações mínimas, respeitando os limites 
do esmalte dentário  uma vez que a necessidade de 
maior desgaste, pode resultar em exposição dentinária, 
(com maior sensibilidade e suscetibilidade à cárie, abrasão e erosão) 
 
Indicações 
Quando tiver evidência suficiente de que a alteração permanente 
de uma condição oclusal irá reduzir ou eliminar os sintomas 
associados a uma DTM específica. Obtida através da terapia 
oclusal reversível (ex. placas oclusais) e não pode ser 
determinada pela severidade da má oclusão. Realizar o desgaste 
seletivo quando: 
 a placa oclusal tiver eliminado os sintomas da DTM 
 as tentativas em identificar qual característica da placa que 
realmente afeta os sintomas tiverem revelado que é o 
contato oclusal ou a posição mandibular 
 
Não é utilizado para tratamento ou prevenção das DTMs, só 
auxilia. 
 
 ex: pós tratamento ortodôntico, auxilio à terapia periodontal, 
pré e pós procedimentos restauradores, pós cirurgia 
ortognática. 
 
 não associada a DTM 
 envolve uma restauração ou reorganização significativa da 
condição oclusal 
 objetivo: irão fornecer condições oclusais ideias assim que o 
tratamento concluir 
 
Sucesso 
Determinado pelo grau de desalinhamento dos dentes. 
 
 trata da discrepância vestíbulo-lingual dos arcos quando os 
côndilos estão na posição musculo- esqueleticamente 
estável. 
 pré-requisito anatômico 
 limita o desgaste oclusal, favorecendo uma maior axialização 
das forças oclusais em dentes posteriores. 
 define a possibilidade ou não do ajuste por DS 
 
Quanto maior o deslocamento do contato dental da cúspide de 
suporte em relação a fóssula central oponente em RC  maior 
o desgaste dental necessário para estabilidade do contato  
maior risco de sensibilidade dentária, podendo inviabilizar sua 
realização. 
 
 
Ao usar a regra dos terços, a vertente interna das cúspides cêntricas é dividida 
em terços. Com os côndilos na posição desejada de tratamento (relação 
cêntrica), a mandíbula é fechada e os dentes, contatados. Se o contato inicial da 
cúspide cêntrica inferior ocorrer no terço mais próximo à fossa central do 
dente oposto (como mostrado aqui), o desgaste seletivo poderá ser realizado 
com sucesso. Quanto mais próximo este contato estiver do terço médio, mais 
provavelmente o desgaste seletivo irá expor dentina e necessitará de 
procedimentos restauradores. 
 
 melhor examinada pela visualização do deslize RC para MIH, 
que é observado localizando-se a mandíbula em RC e, com 
um movimento de rotação, trazendo os dentes para um 
contato leve. 
 deslize RC para MIH < 2mm.  se for menor pode 
eliminar com o DS. 
 a distância e a direção do deslize serão uteis para predizer 
os resultados do desgaste seletivo  deslize horizontal 
(diferença anteroposterior) mais difícil de ser eliminado do 
que quando tem apenas uma diferença vertical (quando 
quase paralelo ao arco de fechamento, grande componente 
vertical, elimina-lo é mais fácil). 
 
Ajuste oclusal 
 
 
DIREÇÃO ÂNTERO-POSTERIOR DO DESLIZE. A, Quando as cúspides são 
relativamente altas (pontudas), a direção do deslize de relação cêntrica–posição 
de intercuspidação (RC-MIH) é predominantemente vertical. B, Quando as 
cúspides são relativamente planas, o deslize de RC-MIH possui um componente 
horizontal maior. Quanto mais horizontal o componente, maior a dificuldade de 
se realizar o desgaste seletivo dentro dos limites do esmalte. 
 
 explicação cuidadosa ao paciente 
 o sucesso ou fracasso pode depender da colaboração e 
aceitação do paciente 
 lembrar ao paciente o objetivo do DS  somente em 
áreas necessárias 
 explicar o procedimento, como ocorrem os desgastes e 
possíveis necessidades restauradoras (envolvem 
financeiramente o paciente) 
 
 procedimento difícil e cuidadoso 
 deve ser iniciado de forma organizada 
 quando bem feito irá melhorar a função mastigatória 
 quando mal feito pode ocasionar em problemas com a 
função mastigatória a até mesmo acentuar interferências 
oclusais previamente negligenciadas pelo sistema 
neuromuscular  consciência oclusal positiva deve ser 
evitada pela certeza da indicação e correta execução 
 
 
 localização da posição músculo-
esqueleticamento estável dos côndilos (RC). Obtida pelat écnica 
da manipulação, ou em pacientes com DTM, com o auxilio de 
dispositivos oclusal 
 
 posição de RC – todos os dentes posteriores contatam 
simultaneamente entre as pontas das cúspides cêntricas e 
as superfícies plana opostas 
 quando a mandíbula se movimenta lateralmente, os 
contatos laterotrusivos dos dentes anteriores desocluem os 
posteriores 
 quando a mandíbula é protruída, os contatosdos dentes 
anteriores desocluem os posteriores 
 paciente em posição ereta, os dentes posteriores possuem 
contato mais forte que nos anteriores 
 
Métodos para atingir esses objetivos: 
 desenvolver guias protrusiva e lateroprotrusiva aceitáveis 
 desenvolver uma posição de contato em RC aceitável  
criar contatos dentários desejáveis de acordo com os 
objetivos do DS; eliminar desvios em RC (RC=MIH 10% da 
população) 
 
Desvios de RC 
 desvio gera uma trajetória direta para frente e para cima. 
 deslize causado pelo contato entre vertentes mesias das 
cúspides superiores e vertentes distais das cúspides 
inferiores 
 
 
As vertentes mesiais dos dentes superiores (setas pequenas), que se opõem 
às vertentes distais dos dentes inferiores, causam este tipo de deslize 
mandibular (seta maior) da relação cêntrica para a posição de intercuspidação. 
 
 para frente, para cima e á direita. 
 formado pelas vertentes internas da cúspides. 
 Lado direito: vertentes internas das cúspides L superiores 
contra as V inferiores 
 Lado esquerdo: vertentes internas das cúspides V 
superiores e L inferiores exterior das cúspides L 
superiores e interior das cúspides L inferiores 
 
 
A, As vertentes do lado direito (setas pequenas) que causam um desvio para 
direita da mandíbula são as vertentes internas das cúspides linguais superiores 
contra as vertentes internas das cúspides vestibulares inferiores (interferências 
mediotrusivas em RC). B, As vertentes (setas pequenas) localizadas no lado 
esquerdo que causam um desvio para direita da mandíbula (setas grandes) são 
as vertentes internas das cúspides vestibulares superiores contra as vertentes 
externas das cúspides vestibulares inferiores, ou as vertentes externas das 
cúspides linguais superiores contra as vertentes internas das cúspides linguais 
inferiores (interferências laterotrusivas em RC). 
 
 para frente, para cima e á esquerda 
 igual a anterossuperior e direto só que em lado oposto  
quando um desvio lateral esquerdo está presente, as 
vertentes opostas que o geram são as mesmas que criam 
o desvio lateral direito, mas estão no dentes opostos. 
 
 
 
1. Paciente reclinado na cadeira odontológica  a RC é 
localizada por manipulação manual bilateral. 
2. Os dentes são levemente aproximados e o paciente 
identifica o primeiro contato. 
3. A boca é então aberta e os dentes são secos com ar ou 
rolete de algodão. 
4. Um papel carbono fino é colocado no lado onde foi 
identificado o primeiro contato. 
5. A mandíbula é novamente guiada para RC e os dentes se 
contatam, pressionando levemente o papel. 
6. As áreas de contato são localizadas nos dentes superiores 
e inferiores. 
7. Contatos: entre vertentes M e D ou V e L. 
 
Deslizes: elimina-los transformando vertentes em pontas de 
cúspide ou superfícies planas. 
 
8. eliminar contato em vertente próxima a uma cúspide 
cêntrica (VIPS)  não elimina o contato todo, só da 
vertente 
9. em uma área de contato em uma vertente próxima à área 
da fossa central, a vertente é remodelada em uma 
superfície plana 
10. secar, remarcar e reavaliar os dentes após os primeiros 
ajustes 
11. vertentes ainda presentes: reajuste apenas as pontas de 
cúspides. 
 
Considerar que, durante esse ajuste, novos contatos são criados 
entre os dentes. Mesmo que os contatos entre pontas de 
cúspides e superfícies planas sejam desejáveis, essas áreas 
devem ser desgastadas para permitir contato total entre os 
dentes remanescentes. 
 
 
A, Em RC, uma vertente interna do dente superior contata uma vertente 
interna do dente inferior. B, A área mais próxima à ponta da cúspide é 
localizada na cúspide cêntrica inferior. Esta vertente é eliminada, permitindo que 
apenas a ponta da cúspide contate. C, Durante o próximo fechamento, a ponta 
da cúspide contata a vertente interna da cúspide cêntrica superior. D, Esta 
vertente é remodelada em uma superfície plana (desgaste em cavidade). E, No 
próximo fechamento, a ponta de cúspide inferior contata a superfície plana 
superior e os objetivos de tratamento para esse par de contatos são atingidos. 
 
 sem contato em lateralidade desgasta-se a área da fossa 
 contato em lateralidade  desgaste-se a ponta de cúspide 
 ideal: 4 contato em RC em molares e 2 em pré-molares 
 objetivo mínimo: 1 contato em cada dente  nunca deixar 
um dente posterior sem contato 
 
 contatos iguais e simultâneos ocorrerem entre pontas de 
cúspides e superfícies planas em todos os dentes 
posteriores 
 mandíbula guiada para RC sem nenhum deslize 
 contatos leves e de mesma intensidade em RC  dente 
com contato mais forte deve ser ajustado 
 
 objetivo: estabelecer um complemento funcional e estável 
nos contatos dentários que irão servir para guiar a 
mandíbula através dos vários movimentos excêntricos. 
 sob condições ideais, os caninos devem contatar durante os 
movimentos laterotrusivos e desocluir todos os dentes 
posteriores (bilateralmente). 
 
Quando os caninos estão com o alinhamento adequado, este objetivo é 
conseguido. Entretanto, muitas vezes eles não estão posicionados 
apropriadamente para entrar em contato imediatamente durante um 
movimento laterotrusivo. Como o desgaste seletivo lida apenas com a remoção 
de estrutura dentária, essa falta de contato não pode ser corrigida. Quando isso 
acontece, os dentes que estão mais aptos a aceitar forças laterais devem 
contatar e guiar a mandíbula até que os caninos possam contatar e auxiliar no 
movimento. 
 
 movimento laterotrusivo: idealmente via caninos 
 DS não consegue devolver a guia canina  guia em 
grupo: dentes posteriores mais próximos à porção anterior 
da boca (ex: PM) 
 quando não tem guia canina - guia em grupo (pré-
molares ou molares) contato entre cúspides V e não L, 
todos devem se contatar, caso contrario, pode ser 
executado DS para melhorar essa relação, evitando 
sobrecarga em apenas um dente 
 o ajuste lateroprotrusivo é concluído quando é possível 
mover a mandíbula na direção lateral e lateroprotrusiva 
sem interferência, com os caninos ou os caninos em 
conjunto com os dentes posteriores, fornecendo 
orientação. 
 
 não alterar contatos definidos em RC  utilizar dois 
carbonos diferentes para manter os contatos em RC 
 paciente oclui em RC e define-se a possibilidade de guia 
canina ou em grupo. 
 se selecionada a função em grupo: dentes que podem 
auxiliar na guia devem ser selecionados. 
 definição e refinamento dos contatos nos dentes guias. 
 
 
 
 
 
Assim como os movimentos de lateralidade, os movimentos protrusivos são 
guiados de forma mais apropriada pelos dentes anteriores e não pelos dentes 
posteriores. Durante um movimento protrusivo reto, os incisivos inferiores 
passam pelas superfícies linguais dos incisivos superiores, desocluindo os 
dentes posteriores. Durante qualquer movimento lateroprotrusivo, os incisivos 
laterais também podem ser envolvidos na guia. No momento em que o 
movimento se torna mais lateral, os caninos começam a contribuir para a guia. 
 
 
A, Guia canina. Os caninos contatam, desocluindo os dentes posteriores 
durante um movimento laterotrusivo. B, Guia de função em grupo. Muitos 
dentes posteriores participam guiando a mandíbula durante um movimento 
laterotrusivo. 
 
 paciente em posição ereta com a cabeça inclinada 
aproximadamente a 30º  paciente oclui nos dentes 
posteriores. 
 avaliar mudança postural na posição mandibular que causa 
conato mais forte dos dentes anteriores que posteriores 
 caso ocorra  contato nos dentes anteriores são 
levemente reduzidos ate que os posteriores contatem mais 
forte 
 
Instruções ao paciente: 
 alguns dentes estarão ásperos quando atritados, mas eles 
serão polidos 
 não se concentrar em nenhuma posição mandibular ou 
contato dentário para auxiliar na efetividade do 
procedimento 
 pedir ao paciente que relaxe e evite o contato dos dentes 
 um esforço consciente para explicar a condição oclusal 
pode preocupar o paciente e gerar hiperatividademuscular. 
 
 
OKESON, J.P. Tratamento das desordens temporomandibulares 
e oclusão. Tradução de Roberta Loyola Del Caro. Rio de Janeiro. 
Elsevier, 2008. Cap. 19. 
 
 
 
Padrão em que os dentes posteriores evitam o contato 
excessivo dos dentes anteriores em MIH. E os dentes anteriores 
liberam os dentes posteriores em movimentos excêntricos. 
 
 existência de contatos bilaterais efetivos nos dentes 
posteriores e toques nos dentes anteriores 
 relação de oclusão cêntrica- RC= MIH 
 relação de oclusão tipo cúspide/fossa 
 direcionamento axial das cargas oclusais 
 guia incisal eficiente 
 desoclusão pelo canino nos movimentos de lateralidade. 
 
 distribuição simétrica dos contatos cêntricos em MIH 
 distribuição axial das forças aos dentes posteriores 
 determinação de um plano oclusal aceitável 
 contatos nas guias de fechamento e movimentos 
mandibulares sem deflexão 
 DVO aceitável com um espaço interoclusal de repouso 
 TERAPIA OCLUSAL: frequentemente determinada pela 
severidade da má oclusão. As opções de tratamento variam 
do DS, coroas, próteses fixas ou removíveis, ortodontia e 
até mesmo correção cirúrgica. 
 
 
Periodontia 
 1917-1922-Stilman: a oclusão traumática é uma tensão 
anormal capaz de produzir lesões ou ter produzido dano ao 
periodonto. 
 distúrbios funcionais (trauma oclusal) não causam gengivite 
ou periodontite, mas pode acelerar a sua progressão na 
presença da doença periodontal já instalada. 
 
Trauma de oclusão: 
 lesão no periodonto resultando de forças oclusais que 
excedem a capacidade reparadora do LP. 
 primário: força excessiva em 1 ou mais dentes com suporte 
normal- 
 secundário: força excessiva em 1 ou mais dentes com 
suporte inadequado. 
 
 Transpasse vertical anterior inadequado gerando contatos 
posteriores: em protusão  gera forças obliquas nos 
dentes posteriores os quais não tem capacidade de 
receber a carga obliquas, gerando perda LP nos DP. 
 Protrusão: sem distribuição de cargas nos anteriores, só 
toca um ou poucos dentes  não distribuindo a carga 
 
 Lateralidade: contato no lado de balanceio em dentes 
anteriores. Canino com canino 
 Oclusão cêntrica: contatos uni-laterais/prematuros em um/ 
poucos dentes que não distribuem as forças- 
 
 resistência e resposta dos tecidos à forças anormais ou 
excessivas 
 fenótipo gengival 
 aspectos morfológicos: raiz, coroa, arco e posição dentária 
 distribuição inadequada 
 enfraquecimento das estruturas de suporte dos dentes 
 
 aumento de mobilidade: reabsorção de osso, tecido de 
granulação na membrana periodontal, vermelhidão na 
gengiva...  sinais de trauma de oclusão 
 dentes tratados periodontalmente e com sintomas iniciais 
de TO podem ter fixação (a mobilidade não é o sinal base 
de TO).  depois do TP se continuar a mobilidade vemos 
que a mobilidade é origem do do TO. 
 reabsorção radicular: encurta a raiz  diminui a capacidade 
de absorver o trauma 
 Anquilose: devido ao trauma oclusão intenso o LP perde a 
vitalidade se transformando em osso. 
 
Canino deve fazer a desoclusão na lateralidade, caso não faça há 
uma alteração na distribuição de forças. 
 
Cariologia 
Dentes anteriores com falha na protusão  toque entre 
cúspides  má distribuição das forças obliquas  falha de 
esmalte na cervical  ação de bactérias maior  mais facilidade 
de desenvolver a cárie. 
 
Endodontia 
Necessidade de tratamento endodôntico devido à traumas 
cíclicos de movimentos oblíquos formando pólipos pulpares, 
camada fibrosa na polpa, formação de dentina terciária e atresia 
pulpar.  isso torna o dente mais sensível para responder aos 
danos e ter necrose 
 
 inflamação aguda no LP apical, causado pelo trauma 
constante. 
 terá vitalidade pulpar, dor localizada, dor na palpação e no 
toque vertical, extrusão (sensação de dente crescido) e 
pode ter mobilidade. 
 tratamento geralmente removendo-se o trauma  
devemos fazer o ajuste oclusal. 
 pode haver necessidade de tratamento endondôntico 
 
Aplicações da oclusão 
Dentística 
 oclusão ideal: contatos firmes e estáveis em todos os 
dentes posteriores e desoclusão dos posteriores na 
protrusão e lateralidade 
 não pode ter linha nos marcadores de carbono em 
posteriores  porque quer dizer que há deslize entre os 
dentes (forças obliquas) 
 
Antes da restauração:
 marcar a MHI antes de anestesiar em toda boca  para 
não perder a referência correta 
 verificar o equilíbrio nos contatos  intensidade igual em 
todos os dentes 
 ver as guias anteriores e laterais 
 ver se há facetas de desgaste (há mais carga) 
 
Depois da restauração: 
 ver as guias anteriores e laterais continuam as mesmas 
 verificar o MIH 
 evitar contato na interface dente-restauração 
 realizar ajustes 
 
Antes da restauração:
 marcar a MHI e RC antes de anestesiar em toda boca 
 verificar o equilíbrio nos contatos 
 verificar se tem contato prematuro  realizar ajuste 
oclusal em todos os dentes inclusive no que será 
restaurado 
 durante o preparo cavitário evitar que as margens da 
cavidade coincidam com os contatos 
 
Depois da restauração: 
 ver se as guias continuam as mesmas 
 verificar a MIH e RC 
 evitar contato na interface D-R 
 realizar ajustes 
 
 fratura na restauração, no dente ou/e radicular 
 reabsorção radicular 
 migração dentária 
 desgaste do material restaurador 
 
Prótese total 
5 fatores críticos na terapia protética  a quinta de Hanau: 
 Guia condilar 
 Guia incisal 
 Orientação do plano oclusal 
 Ângulo de cúspide 
 Curva de Spee 
 
Dentição natural: 
 as unidades (dentes) se movem independentemente 
 inclinação de cúspides em 45º 
 posição mandibular guiada pelos dentes 
 efeitos da maloclusão não são imediatos 
 forças obliquas afetam apenas o dente envolvido e 
geralmente não geram trauma 
 incisão não afeta a estabilidade posterior 
 balanço bilateral é raro 
 possui sensibilidade tátil (propriocepção) 
 
Dentição de Prótese Total 
 bases móveis sobre a mucosa 
 os dentes se movimentam como uma unidade 
 dentes com inclinação reduzida (<20º) 
 posição mandibular guiada pela musculatura 
 efeitos da maloclusão afetam toda a base imediatamente 
 forças obliquas afetam todos os dentes e são traumáticas 
 incisão afeta todos os dentes aderidos à base 
 oclusão balanceada bilateral é frequentemente desejada 
(estabilidade da base) 
 sensibilidade tátil muito reduzida  sem propriocepção 
 
Durante os movimentos excursivos, ocorrem as guias laterais ou 
protrusivas, impedindo o contato entre os dentes do lado de 
balanceio ou contato posterior no movimento de protrusão  
semelhante à dentição natural. 
Vantagem: redução da atividade muscular durante a mordida 
parafuncional. 
Desvantagem: pode prejudicar a estabilidade; possibilidade de uso 
somente se o rebordo tiver boas condições. 
 
Há contatos simultâneos, tanto em RC como nos movimentos 
excêntricos (lateralidade e protrusão) dentro dos limites naturais 
da função mandibular. 
Vantagem: maior estabilidade, retenção e equilíbrio; melhor 
distribuição de tensão à área basal; utilizável em qualquer tipo de 
rebordo. 
 
 difícil de ser obtida (limitações do ASA) 
 resiliência do gesso x mucosa 
 necessita de dentes com cúspides maiores e menos 
inclinadas 
 existe modificação significativa dos contatos dentários em 
pouco tempo  desgaste do acrílico, constante adaptação 
dos complexo côndilo/disco aos novos padrões oclusais, 
alterações no rebordo remanescente. 
 
 estabilidade em RC  forças perpendiculares ao rebordo 
 dentes com cúspides baixas  evitar desestabilização 
 movimentos excêntricos facilitados  controle 
neuromuscular melhor e mais rápido 
 dentes posicionados de acordo com o formato do rebordo 
remanescente  cargas incidem sobre o rebordo e 
respeito à zona neutra 
 
 plano vertical: DVR – EFL = DVO 
 plano horizontal: MIH+RC=OC 
 reabilitar o paciente em RC 
 
Métodos para determinar a RC 
Não muda muito,apenas manter a base de prova inferior 
apoiada sobre o rebordo para não comprometer a posição de 
registro. 
 
Apenas quando tem estruturas rígidas anteriores, assim não se 
usa para confecção de PT. 
 
 mais indicado  sempre associar métodos, como o da 
manipulação 
 arco gótico de Gysi 
 cuidar para não alterar a DVO 
 
Correção do padrão oclusal 
Reestabelecimento da DVO tem se mostrado um importante 
fator de controle das desordens temporomandibulares nos 
pacientes edentados totais. 
 
Sinais: 
 presença de comprometimento estético 
 queilite angular 
 pela necessidade de restabelecer o espaço protético entre 
os rebordos 
 
Prótese parcial removível 
Os dentes remanescentes geralmente ditam a forma e a 
posição dos dentes protéticos. Exceto: 
 PPR é oposta por uma PT 
 apenas os dentes anteriores permanecem em ambos os 
arcos  relação incisal não interfere no estabelecimento 
do esquema oclusal desejado 
 
 coincidência entre RC e MIH 
 ausência de contatos dentais posteriores  perda a MIH 
 situação em que todos os contatos posteriores serão 
restaurados usando próteses fixas 
 poucos contatos posteriores restantes 
 oclusão existente que pode ser tomada aceitável com 
equilíbrio oclusal menor 
 sinais e sintomas clínicos de trauma oclusal 
 
Na ausência dessas indicações  tratar em MIH. 
Cuidados especiais:(construção e no encaixe da PPR): garantir 
que novas interferências não sejam introduzidas pela nova PPR. 
 
 pode ser irregular pela extrusão de um ou mais dentes 
sem oposição  condições que requerem procedimentos 
corretivos para desenvolver uma oclusão aceitável. 
 o tratamento varia dependendo do grau de extrusão e da 
condição do dente. 
 Ameloplastia: reduzir um dente moderadamente extruído. 
 pode ser pelo polimentos, uso de uma coroa protética. 
 dentes severamente extruídos apresentam problemas 
maiores e ás vezes é necessário extração dentária e 
possível recontro ósseo.  precisa avaliar antes a DVO. 
 
 ausência de sintomatologia que evidencia ou caracterize um 
estado de disfunção dos componentes do sistema 
mastigatório  preservar e manter o padrão oclusal 
apresentado pelo paciente 
 ausência de dentes incisivos (classes IV e III com 
modificação anteriores)  guias anteriores em caninos, 
leve intensidade nos incisivos da prótese 
 PPR dentossuportadas (totalmente suportada por dentes) 
 guia de desoclusão que mais vantagens ofereça ao caso 
(dentes pilares, etc) 
 
Evitar que dentes artificiais estabeleçam isoladamente a função 
de desoclusão das arcadas dentárias 
 
CLASSE IV (ausência de dentes anteriores): 
 superiores: guias de desoclusão em protrusão ou em 
lateralidade são estabelecidas nos dentes contíguos ao 
espaço protético (C e PM) 
 inferiores: cúspides de desoclusão nos dentes pilares 
naturais, ou recuperados com próteses fixas, adjacentes ao 
espaço protético. 
 
DENTOSSUPORTADAS: 
 inferiores: contatos cêntricos e as guias de desoclusão 
situam-se nos dentes pilares diretos (C e PM). 
 
Erros comuns: não reestabelecimento das curvas de Spee e de 
Wilson. 
Prótese parcial fixa 
 maioria dos casos – padrão oclusal predefinido e sadio  
orienta o profissional e facilita a manutenção de uma 
oclusão “ideal” 
 fundamental a reabilitação de um exame oclusal apropriado 
 definir a posição maxilomandibulares; detecção de 
possíveis alterações dentoperiodontais 
 presença de patologias musculares ou infra-articulares  
alterações oclusais, com consequente interferência no 
resultado final do tratamento reabilitador. 
 pode-se reabilitar em oclusão protegida mutuamente; 
habilitar em MIH (preferível) ou RC  estabilidade oclusal e 
a ausência de sinais e sintomas de trauma oclusal 
 
Prótese unitária: 
 paciente tem a maior parte dos dentes remanescentes em 
oclusão estável e sem sinais e sintomas de trauma oclusal, 
a MIH é a posição de escolha. 
 método mais preciso: articulação sem registro interoclusal 
 melhor forma de montar os modelos seguramente na 
DVO correta. 
 se houver necessidade de fazer registro, pode-se utilizar 
casquete de resina ou silicona, sem alterar a DVO. 
 
PPF unilateral: 
 opta-se pela MIH  fazer registro apenas no lado dos 
dentes preparados; lado oposto permanece em oclusão 
normal. 
 registro intermaxilar necessário para estabilização dos 
modelos  estabilidade no lado oposto 
 
PPF bilateral: 
 RC 
 
PPF superior e inferior (mesmo quadrante): 
 MIH 
 adaptação nos casquetes para o registro oclusal  um 
lado simula a cúspide e o outro age como registro. 
 
Reabilitação oral:montagem em ORC 
 
Discrepância entre MIH e RC = ajuste em ambas quando for 
reabilitar em MIH. 
 
Próteses com dentes pilares em dois ou mais planos reduz o 
efeito da mobilidade individual de cada dente, por causa da 
estabilidade proporcional pela prótese. A união desses planos 
forma um polígono de estabilização ou sustentação. 
 
 
 
 contudo depende do grau de inclinação 
 pode ser feita ameloblastia, ortodontia, confecção de 
coroas, utilização de encaixes de semiprecisão, tratamento 
endodôntico com finalidade protética. 
 
Prótese sobre implante 
Considerar que nessa situação ocorre ausência de LP, e 
consequentemente incapacidade de dissipar forças laterais  
por isso o implante não consegue detectar a presença de altas 
cargas, podendo ter como consequência fraturas da cerâmica ou 
da estrutura, afrouxamento e fratura de parafusos, infraestrutura 
de suporte, como também pode ter falha biológica (perda da 
osseointegração)  parafunsão 
Ajuste oclusal: em RC, MIH, lateralidade e protrusão 
 
 
 Hipersensibilidade dentinária:: primeiro sinal de lesão cervical; 
caracterizada por dor curta e acentuada frente a estímulos 
físicos e químicos que não tenham outra origem.  com o 
avanço terá abfração 
 LCNC: forças obliquas geram a compressão da região de 
fulcro em um lado do dente e tração no lado oposto; gera 
perda da estrutura em forma de cunha.  predomina na 
face vestibular e PM 
 Abfração: zonas mais polidas em restaurações  zona de 
maior força, em movimentos de protrusão, cria toque 
entre cúspides 
 Lesão não cariogênica oclusal: ausência de guia de 
desoclusão ou interferência oclusal deflectivas que desviam 
a mandíbula da trajetória normal, criando forças de atrição 
mais intensa. 
 
Em idosos é fisiológico o arredondamento de cúspides e em 
jovens é patológico. Lesão em forma de taça 
 
 
 precisa tirar a mandíbula de inércia, em oclusão normal o 
único toque é de caninos, usa o M. pterigoideo lateral; em 
má oclusão com contatos entre cúspides de M há mais 
músculos trabalhando e precisa mais força, terá mais fadiga 
muscular, dor de cabeça, dor muscular. 
 durante a protusão e lateralidade: dentes posteriores 
devem desocluir 
 
 quanto mais próximo da base da maçaneta mais força deve 
fazer, princípio de alavancas. 
 da mesma forma, fazendo o movimento nos caninos, mais 
afastado da ATM, menos força faz; fazendo nos molares, 
mais próximo da base mais força. 
 
 mais atrito mais força necessária 
 em posteriores com toque na lateralidade vai ter mais 
necessidade de força por fazer atrito. 
 precisa ter toque em incisivo na guia anterior e guia canina. 
 
 
 
 
O bruxismo é uma atividade muscular mastigatória repetitiva 
caracterizada por apertamento ou ranger dos dentes e/ou por 
forçar ou empurrar a mandíbula. O bruxismo tem duas 
manifestações circadianas distintas: pode ocorrer durante o sono 
(indicado como bruxismo do sono) ou durante a vigília (indicado 
como bruxismo acordado). 
 
 atividade muscular mastigatória durante o 
sono que é caracterizada como rítmica (fásica) ou não-rítmica 
(tônica) e não é um distúrbio de movimento ou distúrbio do 
sono em indivíduos saudáveis. 
 
atividade muscular mastigatória durante a 
vigília que é caracterizada por contato dentário repetitivo ou 
prolongado e/ou por forçar ou empurrar a mandíbula e não é 
um distúrbio de movimento emindivíduos saudáveis. 
 
 
 etiologia não identificável; não está 
relacionado a nenhuma causa médica evidente. 
 
etiologia identificável; associado com 
outros transtornos clínicos como: distúrbios psiquiátricos, 
neurológicos, epiléticos, mal de Parkinson, abuso de fármacos e 
drogas, etc. 
 
o ranger envolve forte contato entre os 
dentes superiores e inferiores, seguido de movimentos 
mandibulares, produzindo sons desagradáveis. 
 
 o apertamento se caracteriza por contatos 
dentários silenciosos, fortes e sem movimentos mandibulares. 
 
 
Classificação quanto às consequências clínicas: 
 não é fator de risco nem protetor quando o bruxismo é 
um comportamento inofensivo 
 fator de risco quando associado a um ou mais desfechos 
negativos à saúde 
 fator protetor  associado a um ou mais desfechos 
positivos à saúde 
 em indivíduos saudáveis, o bruxismo não deve ser 
considerado um transtorno, mas um comportamento que 
pode ser um fator de risco e/ou protetor 
 
Fator oclusal não é associado ao bruxismo 
 
 estresse, frustação, raiva, ansiedade, medo aumenta a 
hiperatividade muscular. 
 
Neurológicos, doença de Parkinson, doença de huntington, 
síndrome de down, epilepsia, administração prolongada de 
medicamentos antipsicóticos 
 
 é fator de risco para quem tem bruxismo, mas o bruxismo 
pode ser um fator protetor para quem tem refluxo 
 acidificações esofágicas aumentam os episódios de 
bruxismo do sono, e quando acordado, aumentada a 
atividade muscular do masseter. 
 
 associado as fases de despertar do sono 
 Insônia: dificuldade em entrar e permanecer nas fases do 
sono em que ocorre repouso musculoesquelético. 
 Processo respiratório e apnéia obstrutiva: 70% a 80% dos 
portadores de bruxismo apresentam sono fragmentado, 
sonolência diurna, sono não restaurador, despertar noturno, 
sudorese... 
 
 predisposição genética 
 hábitos comportamentais: fumo, álcool, drogas, cafeína 
 
 
 4 a 8 min antes da AMMR (atividade muscular mastigatória 
rítmica): aumento da atividade cardíaca 
 4 segundos antes da AMMR  aumento da atividade 
cerebral 
 1 segundos antes da AMMR taquicardia 
 0,8 segundos antes  aumento do tônus muscular dos 
músculos supra-hioideos 
 no momento do episódio  movimento muscular nos M. 
masseter 
 
Sinais e sintomas 
 neuromusculares: limitação de abertura de boca, dor á 
palpação, hipertrofia muscular 
 dentários: edentações na língua, ranger de dentes (sons), 
lesões de abfração, fratura/trincas, perda de tecido dentário 
(facetas de desgaste, sozinho não é critério porque pode 
ser episódio do passado) 
 
Diagnóstico 
Possui dor de cabeça, pescoço ou ouvidos? 
Acorda com sensação de cansaço, fadiga, desconforto na face? 
Tem sono agitado ou dificuldade para dormir? 
Tem a sensação de zumbido no ouvido? 
Possui hábito de ranger ou apertar os dentes? 
 
Bruxismo 
 
Você se considera uma pessoa tensa, ansiosa? 
Usa medicações antidepressivas ou para o sistema neurológico? 
Possui alguma dificuldade em abrir/movimentar a boca? 
 
Exame detalhado dos elementos dentários; inspeção visual, 
palpação muscular e ATM. 
 
PALPAÇÃO MUSCULAR E DA ATM: 
 tecido muscular normal: sem sensibilidade à palpação. 
 quando comprometido é considerado um dos tecidos mais 
sensíveis do corpo. 
 palpação por deslizamento através das fibras, pressão e 
pinçamento. 
 
 
Radiografia periapical, panorâmica, tomografia computadorizada. 
 
 estudo do sono em laboratório., ferramenta padrão ouro 
para o diagnóstico de bruxismo do sono. (muito caro) 
 
Diagnóstico definitivo: avaliação instrumental +, inspeção clínica + 
com ou sem autorrelato positivo. Diagnóstico possível quando 
tem apenas autorrelato, já quando tem inspeção clinica + com 
ou sem autorrelado +, é considerado provável. 
 
 
 bruxismo não é doença, não tem cura, não é DTM 
 remoção das causas e tratamento das consequências 
 terapia de controle e proteção: abordagem multidisciplinar 
 melhora na qualidade de vida. 
 fisioterapia física: manipulativa, termoterapia, acupuntura 
 
 esclarecimento, autocontrole, mudança de hábitos, 
 comportamentais: excesso cafeína, tabagismo, álcool 
 posturais: posição de dormir e de trabalhar 
 parafuncionais: evitar onicofagia, mastigar objetos, língua, 
bochecha 
 estimular hábitos físicos (exercícios) e psicológicos (positivos 
e saudaveis). 
 Psicoterapia: redução da tensão psíquica  
conscientização, controle do estresse e ansiedade. 
 
 Biofeedback. 
 controle do bruxismo em vigília 
 uso de aplicativos podem ajudar a definir a frequência do 
bruxismo em vigília. 
 
 proteção passiva. 
 proporciona estabilidade mandibular; condição oclusal ideal 
(contatos bilaterais, guias de desoclusão). 
 não cura, mas ajuda no controle. 
 
Objetivos: 
 diminuir o grau de fadiga muscular 
 permitir apoio mecânico para relaxamento 
 proteger os dentes, periodonto, restaurações, reabilitações 
e ATMs. 
 
 combinação de drogas 
 relaxantes musculares, antiinflamatórios; antidepressivos, 
ansiolíticos; anticonvulsivantes. 
 
 ação periférica, não age nos parâmetros fisiológicos. 
 apenas diminuição da força muscular. 
 não altera frequência, duração e número de eventos. 
 apesar da redução da força do músculo, os contatos 
dentários permanecem relativamente eficientes, podendo 
ainda ocorrer desgaste dentário. 
 assim, não dispensa o uso de dispositivos interoclusais para 
proteção das estruturas dentárias, tecidos de suporte e 
restaurações. 
 pode causar atrofia, reabsorções. 
 
Não tem evidencia que substitui o uso da placa. 
 
 
 
Conceito: aparelho removível, geralmente confeccionado de 
acrílico duro, se encaixa sobre as superfícies oclusais e incisais dos 
dentes em um arco, criando contato oclusal preciso com os 
dentes do arco oposto. (Okeson, 2008) 
 
protetor de mordida, protetor noturno, placa 
interoclusal ou aparelho ortopédico. 
 promove uma posição articular mais estável e funcional 
e uma condição oclusal ideal, que reorganiza a atividade 
neuromuscular e, reduz a atividade muscular anormal. 
 
 protege das ações deletérias do hábito parafuncional, mas 
não previne 
 “cura” somente ocorre se os fatores etiológicos forem 
removidos  controle da parafunção 
 dispositivos oclusais podem reduzir a carga, não eliminá-la. 
 
Indicações clínicas 
 alterar as relações e distribuir as forças oclusais 
 sustentar as relações maxilo-mandibulares 
 controlar a dor e disfunção dos músculos mastigatórios 
 reduzir o bruxismo e outras atividades parafuncionais 
 prevenir o desgaste dentário e cargas traumáticas 
 controlar a mobilidade dentária 
 modificar as relações intra-articulares 
 proteção de reabilitações protéticas. 
 
 
 Placa Reposicionadora/posicionamento anterior 
 Placa Estabilizadora/relaxamento, miorrelaxante. 
 
Material 
 Resiliente 
 Rígido: resina acrílica termopolimerizável; 
 Misto: lâmina de acetato + resina acrílica autopolimerizável 
 
Lâmina de acetato de até 3 mm  confecção igual a placa de 
clareamento, no entanto a placa é mais volumosa. 
 
 protetores ao trauma esportivo 
 aparelho imediato em situações emergenciais até que a 
inflamação seja diminuída (medicação + fisio) ou até que uma 
placa rígida seja confeccionada (ex: placa social) 
 
 pacientes com bruxismo  tende aumentar a parafunção e 
exacerbar os sintomas. 
 mesmo em pacientes que não tem bruxismo, pode estimular. 
 
 controle do bruxismo do sono com baixo custo, simples, 
eficiente, social 
 Arcada superior: Sempre que possível optar pela maxila já 
que é mais fácil de conseguir contato oclusal de todos os 
dentes antagonistas, independentemente das relações 
maxilomandibulares. Maior estabilidade e retenção. 
 Arcada inferior: Mais vantajosas na perspectiva estética e 
fonética 
 
 confecciona a base com uma placa de acetato  corte, 
polimento e acabamento) 
 acrescentaresina acrílica somente na parte anterior (entre os 
centrais superiores; como um JIG) para em boca fazer a 
desoclusão dos dentes  não muito alto para não ficar 
desconfortável 
 passar monômero em toda a placa 
 fazer um rolinho de resina acrílica autopolimerizável e 
posicionar sobre a placa 
 levar em boca para o paciente ocluir 
 remover excesso  até ter contatos oclusais uniformes 
 marcar os contatos com papel carbono 
 acabamento deixando apenas contatos pontuais (ponta das 
cúspides) 
 
 
 Arcada superior: sempre que possível optar pela maxila já 
que é mais fácil de conseguir contato oclusal de todos os 
dentes antagonistas, independentemente das relações 
maxilomandibulares.  maior estabilidade e retenção. 
 Arcada inferior: língua desloca, mais vantajosas na perspectiva 
estética e fonética 
 
Tipo de cobertura 
 podem cobrir somente dentes anteriores ou posteriores. 
 pode desocluir a mordida, mordida aberta, tem menos 
retenção, pode engolir 
 
Placa reposicionadora 
 possui rampa guia utilizada para produzir uma posição mais 
anterior do que a posição de MIH 
 
 promover conforto e melhor relação entre o côndilo, o disco 
e fossa articular 
 eliminar sintomas articulares durante abertura e fechamento 
 
 distúrbios de interferência do disco como retrodiscite 
 
Placas oclusais 
 
resistente à terapia convencional, malposicionamento e 
deslocamento do disco com redução. 
 travamentos intermitentes ou crônicos da articulação que 
estão agravando em frequência ou duração. 
 
 início do fechamento mandibular, com contato incisal na 
rampa e sem contato posterior (desoclusão posterior). 
 final do fechamento mandibular, com contatos anteriores e 
posteriores após reposicionamento anterior 
 placa serve de guia para o fechamento 
 
 
 
Placa Estabilizadora ou inter-oclusal 
 termo relaxante ou miorrelaxante em desuso porque no 
inicio até pode causar este efeito, mas com o tempo não. 
 alternativa biomecânica reversível e terapia de escolha para 
aliviar os sintomas da DTM ou bruxismo 
 aparelho paliativo, que trata apenas dos sintomas, não da 
causa. 
 
 interferências grosseiras devem ser eliminadas 
 troca de restaurações previamente a confecção da placa; ou 
se faz reembasamentos durante os demais tratamentos 
 
 Pino Incisal aumentado 4 a 6 mm e 2 a 3 mm de espaço 
nos dentes posteriores 
 demarcação dos limites da placa  vestibular = 2mm, 
delimita no terço médio a incisal e oclusal; palatina = 5 mm 
limite gengival (não pode passar do equador protético do 
dentes) 
 alívio em gesso comum: ameias vestibulares e palatinas + 
sulcos e rugosidades palatinas (para tem menos retenção e 
não machucar o paciente) 
 enceramento da placa: plastificar duas lâminas de cera 7: 
dobrar ao meio. 
 adaptar a lâmina de cera sobre os dentes superiores: palatina, 
oclusal e vestibular. 
 recortar e remover os excessos de cera 
 
 
 plastificar a placa em cera com lamparina Hannau e ocluir 
contra o modelo inferior até tocar o pino incisal 
 todos os contatos oclusais devem ser feitos simultaneamente 
na placa. 
 objetivo de obter contatos simultâneos de todas as pontas 
de cúspides e bordas incisais. 
 remover os excessos dos contatos realizados com papel 
articular e deixar principalmente os contatos das pontas de 
cúspides de trabalho. 
 
 
 para os movimentos protusivos e de lateralidade. 
 começa cerca de 1 mm anterior e lateralmente ao contato de 
oclusão. 
 objetivo de prevenir todos os contatos excêntricos, 
desoclusão no lado de trabalho e de balanceio.  só toca 
canino na guia 
 
 
 
 
 
 objetiva substituir toda a cera em 
resina acrílica termicamente ativada, sem provocar alterações 
dimensionais. 
 
 
 eliminar excessos e rebarbas de acrílico 
 arredondar e alisar as bordas com lixa d’água 
 polimento: 1º roda de feltro e pedra pomes, 2º branco de 
Espanha. 
 
Ajustes clínicos 
 se houver pressão em algum dente, a porção interna da 
placa, correspondente a este dente, deve ser aliviada. 
 verificar adaptação da placa em boca  não deve ser feito 
nenhum tipo de ajuste oclusal enquanto a placa não estiver 
completamente assentada (cúspides e bordas incisais dos 
dentes em contato interno com a placa). 
 placa deve estar estável, sem movimento de báscula 
 
 quando bem assentada  secar com seringa tríplice para 
marcar os contatos oclusais. 
 marcar os contatos com pinça de Mueller e papel carbono 
 analisar os contatos  distribuição 
 superfície deve estar plana e lisa 
 realizar os desgastes necessários 
 contatos oclusais devem ser bem distribuídos 
 
 
 
 marcação das guias de protrusão e lateralidade 
 os caninos inferiores devem 
ser capazes de se mover livre e suavemente sobre a 
 
superfície oclusal da placa (desoclusão).  carbono de cor 
diferente para registrar os contatos excêntricos. 
 após os ajustes, a placa deve ser alisada e polida paciente 
deve verificar com a língua se há área pontiaguda. 
 instrução ao paciente quanto à higiene, inserção e remoção 
da placa  não usar pasta abrasiva; pode-se deixar a placa 
de molho com algumas gotas de hipoclorito 
 reavaliação do paciente em 2 a 7 dias.  acompanhamento. 
 
Critérios finais para a placa 
estabilizadora 
 a placa deve estar perfeitamente encaixada nos dentes 
superiores, com total estabilidade e retenção quando 
contatada pelos inferiores. 
 em RC, todas as cúspides vestibulares e bordos incisais 
inferiores devem fazer contato com as superfícies planas e 
com força igual. 
 durante movimento protrusivo, os caninos inferiores devem 
contatar a placa com força igual.  incisivos inferiores 
também podem contatá-la, mas não com uma força maior 
do que os caninos. 
 em qualquer movimento lateral, somente o canino inferior 
deve exibir contato laterotrusivo na placa. 
 os dentes posteriores inferiores devem contatar a placa de 
forma ligeiramente mais forte do que os dentes anteriores 
durante o fechamento. 
 a superfície oclusal da placa deve ser o mais plana possível, 
sem marcas para as cúspides inferiores 
 a placa oclusal deve ser polida para que não irrite os tecidos 
moles adjacentes. 
 
 
odas as placas oclusais 
alteram temporariamente a condição oclusal para uma condição 
mais estável, geralmente diminui a atividade muscular e pode 
diminuir os sintomas. 
 
para uma posição músculo-
esqueleticamente mais estável  diminuição dos sintomas. 
 
ode temporariamente 
diminuir a atividade muscular e os sintomas. 
 
pacientes que usam placas oclusais 
tornam-se mais conscientes de seu comportamento funcional e 
parafuncional (placa age como lembrete constante)
 
relação profissional-paciente favorável, junto a 
uma explicação do problema e da certeza de que a placa será 
eficaz, frequentemente leva a uma diminuição no estresse 
emocional do paciente, o que pode ser um fator responsável pelo 
efeito placebo. 
 
a placa oclusal entre os dentes fornece uma 
alteração no estímulo sensitivo periférico e, assim, diminui o 
bruxismo induzido pelo SNC. 
 
 intensidade da dor varia diariamente, mas 
os paciente procuram o dentista quando a intensidade da dor é 
grande. Quando os sintomas são reduzidos com a placa oclusal, 
deve-se questionar se a redução dos sintomas foi devido ao efeito 
terapêutico ou se os sintomas do paciente meramente 
regressaram à média. 
 
 
 as placas oclusais devem sempre fazer parte de um plano 
de tratamento, e não ser o único tratamento a ser 
empregado. 
 a utilização somente das placas oclusais como terapia não é 
o suficiente para a manutenção da coordenação muscular, 
já que os pacientes retornam à condição prévia ao 
tratamento após a remoção da placa. 
 como recurso terapêutico efetivo e reversível, as placas 
oclusais possuem apenas um efeito paliativo das DTMs, já 
que não promovem a cura dos pacientes. 
 
 
Link: https://youtu.be/-TMxHiSJq2k 
 
 Organização da bancada 
 Delimitação da área da placa no molde com a lapiseira

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