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CADERNO Oclusão dentária Estruturas Dentes e estrutura de suporte, ossos do crânio e mandíbula, articulações temporomandibulares (duas), ligamentos, músculos, lábios, linga, bochecha, glândulas salivares, SNC e vascular. 32 denteS coroa e raiz (ligamento periodontal) onde estão os proprioceptores (neurônios que vão receber as informações das forças mastigatórias e vão imprimir – dissipa as forças aplicadas durante o contato funcional dos dentes) dentes da maxila são maiores e mais angulados permite trespasse horizontal e vertical mandíbula é menor, desliza sobre a maxila mais movimento. dentes mais robusto exercem mais força mastigatória 1°molar seguido do 2° molar Os exatos relacionamentos dos dentes entre os arcos (interarco) e dentro dos respectivos arcos (intra-arco) são extremamente importantes e influenciam bastante na saúde e na função do sistema mastigatório. Periodonto transmissão e neutralização das forças oclusais dissipa as forças a fim de evitar forças excessivas fibras obliquas sistema hidráulico de sustentação capaz de absorver força propriocepção do LP fibras transeptais fibras oxitalâmicas dente em infraoclusão (menos resina que o necessário) antagonista estruí até tocar na resina mecanismo proprioceptivo: se houver uma força maior, injuria ativa o sistema de alarme que causa uma resposta muscular protetora Dois suportam os dentes (Maxila e Mandíbula), e um terceiro (Temporal) suporta a mandíbula em suas articulação com o crânio. Mandibula sustentada por Ms, ligamentos e outros tecidos moles mobilidade superior: processo alveolar e dentes inferior: corpo, ângulo, ramo ascendente (processo coronóide e cabeça da mandíbula ou côndilo) não tem ligação óssea com o crânio; côndilo é a parte que se articula com o crânio. Maxila fixa no crânio constitui o componente fixo do sistema mastigatório Anatomia e Fisiologia do sistema Ortognático 2 ossos que se fundem na sutura mesopalatina limite superior: assoalho nasal e cavidade orbital limite inferior: palato e rebordos alveolares. Temporal apresenta a cavidade ou fossa glenóide (onde o côndilo se situa) e, anteriormente a fossa, a eminência articular (tem um grau de convexidade que determina a trajetória do côndilo, quanto ele sai a mandíbula se posiciona anteriormente). Subluxação: o côndilo sai totalmente se e não volta, fica com a boca aberta. O teto posterior da fossa mandibular é bastante fino, indicando que esta área do osso temporal não foi designada para suportar forças excessivas. A eminência articular, entretanto, consiste de um osso espesso e denso e pode tolerar melhor tais forças. área onde a mandíbula se articula com o crâni.o ginglemoartroidal: proporciona um movimento de dobradiça em um plano, assim pode ser considerada uma articulação ginglimoidal, ao mesmo tempo proporciona movimento de deslizamento (artrodial) rotação e translação quando abre-se a boca mais de 20cm, o côndilo sai da fossa glenóide para movimentação estrutura composta mandíbula, maxila, disco articular (age como um terceiro osso não calcificado, pouquíssimo vascularizado e inervado), fossa mandibular (cavidade glenóide), côndilo. articulação sinovial: liquido sinovial fica preso pela membrana sinovial promover necessidades metabólicas dos tecidos (uma vez que não são vascularizados) e lubrificar superfícies articulares. músculos ligados na cabeça do côndilo lâmina retrodistal: segura o disco para não se movimentar demais no momento de translação Formados por tecido conjuntivo colagenoso, agem limitando os movimentos mandibulares. Eles não se esticam. No entanto, se forças extensas forem aplicadas ao ligamento, ou inesperadamente ou por um período de tempo prolongado, o ligamento pode ser alongado. Quando isto ocorre, a função do ligamento fica comprometida, alterando, deste modo, a função articular. em par. prendem bordas mediana e lateral do disco ao côndilo para restringir seu movimento quando da abertura mandibular. apenas movimento de rotação. tem suprimento vascular e nervoso se houver esforço causa dor. Permitem que o disco se mova passivamente com o côndilo quando ele desliza anterior ou posteriormente. As aderências dos ligamentos discais permitem que o disco seja rotacionado anterior e posteriormente sobre a superfície articular do côndilo. Assim, estes ligamentos são responsáveis pelo movimento de dobradiça da ATM, que ocorre entre o côndilo e o disco articular. envolve toda ATM retendo o líquido sinovial. age para resistir a qualquer força medial lateral ou inferior que tende a separar ou deslocar as superfícies articulares. inervado proporciona estímulo proprioceptivo sobre posição e movimento da articulação. superficialmente à capsula articular une a face posterior do colo do côndilo ao processo zigomático. porção interna horizontal e externa obliqua (impede a queda excessiva do côndilo, limitando portanto a extensão de abertura da boca).. função principal é limitar o movimento retrusivo da mandíbula (para trás) Ligamento acessório que não apresenta movimento limitador. limita movimentos protrusivos da mandíbula rígido na protrusão evita o deslize para frente relaxado com mandíbula aberta. Pontos chave:. Os ligamentos não participam ativamente no funcionamento normal da ATM. Eles atuam como conectores-guia, restringindo certos movimentos articulares, enquanto permitem outros. Eles restringem os movimentos articulares tanto mecanicamente quanto pela atividade de reflexo neuromuscular Os ligamentos não se esticam. Se uma força de tração é aplicada, eles podem se tornar alongados (p. ex., aumento no comprimento). (Esticar implica na habilidade de retornar ao comprimento original.) Uma vez que os ligamentos tenham sido alongados, o funcionamento articular normal geralmente fica comprometido. As superfícies articulares das ATMs devem ser mantidas em contato constante. Este contato é produzido pelos músculos que puxam através das articulações (os elevadores: temporal, masseter e pterigóideo medial). Masséter retangular, bastante ativo na mastigação origem no arco zigomático inserção: borda inferior do ramo mandibular (região do 2° molar até ângulo) porção superficial: fibras que se dirigem para baixo e suavemente para trás auxilia na protrusão porção interna/profunda: fibras verticais estabilizam o côndilo contra a eminência articular para que não se desloque no sentido latero-lateral movimento e elevação mandibular quando contraido, a mandíbula se eleva e os dentes se tocam Quando a mandíbula é protruída e a força da mastigação é aplicada, as fibras da porção profunda estabilizam o côndilo contra a eminência articular. Temporal em forma de leque. origem na fossa temporal e superfície lateral do crânio inserção: processo coronóide e borda anterior do ramo ascendente tem 3 feixes de fibras verticais (anterior), obliquas (média) e horizontas (posterior). é um musculo posicionador da mandíbula. elevação e retrusão mandibular: quando contraído, eleva a mandíbula verticalmente oclusão dentaria, fechamento Pterigoideo medial ou interno origem: na fossa pterigoidea e se estende para baixo, para trás e para fora. inserção: na superfície interna (medial) do ângulo mandibular função: elevação e protrusão mandibular quando contraído, a mandíbula se eleva e os dentes se tocam A contração unilateral produzirá um movimento mediotrusivo da mandíbula. Pterigoideo lateral menor e se estende quase que horizontalmente. origem: superfície infratemporal da asa maior do esfenóide inserção: cápsula articulare disco côndilo função: elevação fechamento com resistência origem: superfície externa da placa lateral pterigoidea inserção: pescoço ou colo do côndilo função: protrusão e abaixamento mandibular Digástrico não é considerado musculo da mastigação, porém fixa o osso hioide durante à deglutição abaixam a mandíbula a e elevam o osso hioideo. Quando os digástricos direito e esquerdo se contraem e o osso hióide é fixado pelos músculos supra-hióideos e infra-hióideos, a mandíbula é abaixada e puxada para trás e os dentes são desocluídos. Quando a mandíbula é estabilizada, os músculos digástricos, juntamente com os músculos supra-hióideos e infra-hióideos, elevam o osso hióide, que é um procedimento necessário para deglutição. Movimento normal do côndilo e do disco durante a abertura da boca. Assim que o côndilo se move para fora da fossa, o disco gira posteriormente no côndilo, ao redor da inserção dos ligamentos colaterais discais. O movimento de rotação ocorre predominantemente no espaço articular inferior, enquanto a translação ocorre, predominantemente, no espaço articular superior. Todo movimento muscular é necessário que entre a fibra muscular haja interposição da placa motora sobre o neurônio motor; quando isso acontece o terminal axônico libera acetilcolina, que faz despolarização das fibras e por fim há contração muscular conforme a necessidade. Na mastigação o número de fibras musculares para cada neurônio influencia a precisão do movimento. Exemplo: Masséter tem mais fibras por neurônios (menos neurônio por fibra), pois tem função mais grosseira de reproduzir força necessária durante a mastigação. Pterigoideo Lateral tem mais neurônio para cada fibra, pois tem mais movimentos sensíveis, exerce adaptação às mudanças horizontais de posição da mandíbula.. Sensores ou aferente: músculos SNC Motores ou eferentes: SNC músculos Sucção Primeiro movimento da vida humana (até na vida intrauterina). importante para a formação das articulações tempôromandibulares, e desenvolvimento, fortalecimento da musculatura. Mastigação incisão trituração pulverização idade: jovem: com o tempo a tonicidade diminui sexo: homens tem mais força tipo de alimento: uma pessoa com uma dieta com porcentagem maior de alimentos duros, terá uma força maior. grupos dentários: a quantidade máxima de força aplicada a um molar geralmente é maio que a aplicada no incisivo. posicionamento mandibular estado dos dentes disfunção ATM características esqueleto craniofacial (braquiofaciais tem o masseter mais desenvolvido, e dólicofaciais) a força de indivíduos com prótese total é somente ¼ daquela dos indivíduos com dentes naturais. Lábio: guiam e controlam a ingestão, vedam a cavidade oral. Língua: paladar; distribuir o alimento na cavidade oral; divisão do alimento (apertando contra o palato) e determina porções que necessitam de mastigação adicional e em porções prontas para serem deglutidas; limpeza dos dentes após trituração. Glândulas Salivares: Parótida, sublingual, submandibular: umedecimento do alimento, digestão (amilase salivar presente na saliva), auxilia no tato, limpeza da boca, lubrificação (fala), prevenção cárie. Abertura da boca: relaxamento do Ms elevadores contração isotônica dos ms depressores. acontece o estimulo motor das fibras, contração ativa, para que a mandíbula abra. Fechamento de boca: contração isotônica dos Ms elevadores e relaxamento reflexo do Ms depressores. Movimento protrusivo: envolve o deslocamento condilar para frente, devido à ação dos músculos pterigoides laterais e para baixo, segundo o ângulo ditado pela vertente anterior da fossa articular. Trajetória sagital do côndilo (rotação dentro do seu próprio eixo) e translação (sai de dentro da cavidade glenóide). Fase oclusal: contração isométrica dos Ms elevadores estimulo das fibras musculares, controle suficiente para manter os músculos, ex: segurar um caneta na boca. duração/frequência consistência do alimento. Movimentos mandibulares Ciclo mastigatório: deslocamento mandibular para fazer a trituração dos alimentos fazemos o movimento de gota: abertura, lateralidade esquerda, direita e fechamento. É o movimento realizado pela mandíbula, para frente, partindo da posição de contato retruído em RC ou da posição de MIH, passando pelo contato topo-a-topo, onde os dentes anteriores superiores e inferior se tocam através de suas bordas incisais, indo a seguir até a protrusão máxima (PM) onde os dentes anteriores inferiores trespassam os superiores na maior distância possível, ocorrendo neste momento o contato dos dentes posteriores. Envolve o deslocamento condilar (movimento de gota), para frente, devido à ação dos músculos pterigoides lateral e para baixo, segundo o ângulo ditado pela vertente anterior da fossa articular. Movimento da mandíbula para a direita ou para a esquerda do plano sagital mediano. Transrotação. Lado de Trabalho: lado que a mandíbula se dirige; lado que está fazendo o movimento;:côndilo apenas rotacional; Ms primários temporais posteriores). Balanceio: lado contrário ao do movimento realizado; além de rotação o côndilo faz translação; Ms primários (pterigoideos laterais) e Ms sinergistas (pterigoideos mediais). Movimento de bennett é resultado do deslizamento do côndilo ao lado de trabalho, dentro da fossa mandibular durante o movimento de lateralidade da mandíbula. côndilo de balanceio sai no sentido medial da cavidade glenóide vai se deslocar para frente, para baixo e para sagital mediano formando o ângulo de Bennett (15º). A partir da MIH, os incisivos centrais inferiores (pode ser também os incisivos laterais e caninos inferiores) deslizam para a frente guiados pelas faces palatinas dos incisivos centrais superiores (pode ser também os incisivos laterais e caninos superiores) e atingem a relação topo-a-topo, na posição de protrusão. Ao alcançar esta posição os dentes posteriores perdem o contato com os antagonistas devido às inclinações das faces palatinas dos incisivos e das fossas mandibulares, evento denominado de Fenômeno de Cristhensen. fenômeno fisiológico durante o movimento protrusivo em que acontece, por ação da guia anterior, ocorra a total desoclusão dos dentes posteriores. Ocorre no lado de balanceio e é a falta de contato nos dentes posteriores durante os movimentos de protrusão e lateralidade na protrusão da mandíbula é considerado interferência oclusal qualquer contato dos dentes posteriores que venham a alterar a guia anterior. se tiver toque de outros dentes com intensidade menor que o oque dos caninos, é chamado em função em grupo no lado de trabalho e não há formação do fenômeno de christensem nesse lado, só do lado de balanceio. Guia incisiva e desoclusão posterior. Em A, ocorre a oclusão em máxima intercuspidação habitual (MIH) e trespasse dos dentes anteriores. Em B, ação da guia incisiva (ou anterior) proporcionando desoclusão dos dentes posteriores e em C, posição de topo-atopo dos incisivos (Fenômeno de Crhistensen). Numa oclusão normal, quando os dentes anteriores estão em contato, os posteriores devem desocluir. De modo inverso, quando os dentes posteriores estão ocluídos, como ocorre na em MIH ou na ORC, os anteriores ficam sem contato efetivo. A isto se denomina de MÚTUA PROTEÇÃO ou oclusão mutuamente protegida. Nos procedimentos reabilitadores da dentição natural devemos harmonizar a guia anterior à guia condilar, para com isto tornar fisiológico o movimento protrusivo da mandíbula. Nas Próteses Totais, lançamos mão das curvas de compensação para não haver desoclusão dos dentes posteriores durante o movimento protrusivo, não ocorrendo assim o Fenômeno de Christensen, com o objetivo de evitar odeslocamento da dentadura. Côndilo: faz movimentos de: rotação: dentro do seu próprio eixo translação: quando ele sai da cavidade glenóide transrotação: rotação + translação. a mandíbula faz movimentos de abertura, fechamento, lateralidade (Bennett), protrusão e retrusão. movimentos bordejantes: são movimentos forçados, extremos, limítrofes; são limitados pelos ligamentos, superfícies articulares das ATMs e também pela morfologia e posicionamento dos dentes delimitam o contorno externo de todos os movimentos mandibulares. movimentos intrabordejantes: fisiológicos executados normalmente durante a mastigação, eles ficam dentro dos traçados dos movimentos bordejantes. movimentos contactantes: compõem os movimentos mandibulares responsáveis pela intercuspidação dos dentes. movimentos não contactantes:: ocorrem no plano sagital trespasse horizontal: espaço entre os dentes inferiores em relação aos dentes superiores, quanto os superiores estão vestibularizado, quanto mais pra frente esta trespasse vertical: espaço entre quanto os dentes inferiores ultrapassam os dentes superiores, é a profundidade de mordida trespasse 0: não tem trespasse horizontal nem vertical, é topo a topo série de contrações musculares coordenadas que movem um bolo alimentar da cavidade oral através do esôfago até o estômago. a mandíbula deve estar estável, fixa, para que os Ms suprahioídeos e infrahioídeos (junto o digrástrico) possam controlar os movimentos do osso hioide necessário na deglutição osso hióide é móvel, mas precisa ficar quieto. os dentes são levados até sua posição de MIH, establilizando a mandíbula. algumas pessoas mantem a deglutição infantil, interpondo a língua na região anterior para estabilizar a mandíbula mordida aberta anterior (ausência de contato dos dentes anteriores). Estágios: divisão do alimento a presença de bolo alimentar na mucosa do palato inicia uma onde reflexa de contração na língua que pressiona o bolo para trás; quando este alcança a parte de trás da língua, ele é transferido para a faringe. esôfago (superior/inferior) se o alimento ainda estiver na parte superior, pode voltar, como por exemplo, com um tapa nas costas. estômago deve ocorrer sem contato dental. se houver contato, irá mandar resposta para SNS que manda uma nova posição mandibular, e ocorre o desvio lateral da mandíbula para o lado oposto não é mais fisiológico. OKESON, J.P. Tratamento das desordens temporomandibulares e oclusão. Tradução de Roberta Loyola Del Caro. Rio de Janeiro. Elsevier, 2008. Cap. 1 e 2.. Apostila: Fundamentos e conceitos básicos da oclusão dental, Prof. Dr. César Bataglion; USP. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5618104/mod_resource/con tent/1/Apostila%20de%20Oclus%C3%A3o%202020.pdf “É um instrumento mecânico que representam as ATMs, mandíbula e maxila, e simulam o relacionamento entre os dentes superiores e inferiores.” Todescan, 2001 “É um instrumento que permite a reprodução e o diagnóstico dos movimentos bordejantes da mandíbula”. Okeson, 2000 Auxilia no diagnostico, permite avaliação detalhada (enxerga a cavidade em todos os ângulos), exame da oclusão, reprodução de movimentos mandibulares, planejamento (ex: enceramento para faceta, prótese total) ou oclusor é o mais simples única posição que ele nós permite é a máxima intercuspidação habitual MIH posição onde ocorre o maior número de contatos dentários. movimentos: abertura e fechamento componentes fixos que não podem ser individualizados para cada paciente nenhum ajuste é possível para reprodução dos movimentos usado em casos de resolução simples próteses unitária, fixa, removível vantagens: baixo custo, facilidade de montagem, tempo laboratorial reduzido desvantagens: movimentos excêntricos imprecisos, tempo clinico aumentado. movimentos de abertura, fechamento, protrusão, lateralidade, retrusão (em alguns momentos) facilita o estudo das relações oclusais auxilia na busca por relações oclusais adequadas simulando os movimentos do paciente. vantagens: registro confiável em relação cêntrica (RC), adaptação dos movimentos condilares específicos do paciente, confecção de restaurações com oclusão satisfatória, menor tempo clínico. desvantagens: custo, tempo laboratorial maior. Ajustes possíveis ângulo formado do lado de balanceio durante o movimento de lateralidade movimento de Bennett é o movimento mandibular para o lado de trabalho tem efeito significante na amplitude da fossa central dos dentes posteriores (em restaurações indiretas). ângulo que o côndilo se desloca da posição de RC durante o movimento de protrusão ou lateralidade movimento permitido no articulador é de uma linha reta grande efeito na altura da cúspide e profundidade da fossa nos dentes posteriores. distância é dada pelo arco facial, que reproduz aproximadamente a distância encontrada no paciente auxilia na confecção de restaurações com superfície oclusal em harmonia com os trajetos excêntricos 1: distancia pequena 2: média 3: grande. capacidade de duplicar com fidelidade a grande maioria dos movimentos mandibulares. vantagens: óbvias sob o ponto de vista oclusal pois permite grande amplitude dos movimentos. desvantagens: alto custo, tempo laboratorial muito maior e necessidade de grande destreza técnica. Ajustes possíveis Ângulo de bennett: produz adequada largura e localização dos sulcos dos dentes posteriores. Inclinação da guia condilar: ajusta o trajeto condilar para reproduzir o ângulo e a curvatura do movimento não é padronizado em 30º. Distancia intercondilar: dada em milímetros, possui uma série de distâncias que podem ser selecionadas. Movimento do rotação condilar: pode ser ajustado para que o trajeto do côndilo de rotação seja igual ao do paciente. este movimento possui maior efeito no lado de trabalho. Ângulo de Fischer: plano sagital: mesmo movimento do ângulo de Bennett, orienta a altura das cúspides no sentido vestíbulo-lingual. durante a protrusão e ângulo de Bennett porção superior: representa a maxila porção inferior: representa a mandíbula com os côndilos garfo: acessório do arco facial bolachas (parafusadas ou imantadas): usadas para fixar o modelo de gesso násio: junto com o garfo faz o arco facial mesa oclusal: usa se não tem possiblidade de usar o arco facial, ex: em prótese total usa em pacientes desdentados relacionar dentes posteriores ao eixo terminal de rotação GABRIELA MACHADO - ODONTOLOGIA UFSM Articuladores condilar arco de fechamento correto. Arco facial Superior: reproduz a posição da maxila em relação a base do crânio: registro da distância intercondilar: morfologia oclusal. Garfo: colocado na arcada superior lamparina álcool godiva em bastão grau com agua quente modelo de gesso da arcada 100g de gesso comum 50 ml de água Plastificar a godiva Usa godiva de baixa fusão em pelo menos três pontos do garfo (um na região anterior e um de cada lado nas regiões posterior) permite melhor adaptação do modelo de gesso superior Insere o garfo com a godiva plastificada na arcada superior do paciente, centralizando seu cabo com a linha média da face do mesmo Pressiona o garfo contra os dentes superiores para obter o registro das pontas de cúspides Remove-se o garfo e verifica-se a precisão do registro De posse do arco facial, posicionar as olivas dentro do ouvido auxilio do paciente que coloca na cavidade auricular numa posição de menor desconforto possível Násio vai na glabela Começa a apertar os parafusos primeiro aperta os anteriores quando as olivas estiverem bem adaptadas (para anterior e dentro do orifício auricular)Puxa o arco pra frente e empurra o násio contra a glabela Por fim aperta os parafusos do garfo Registro da distancia solta rapidamente os parafusos, começando pelo do násio os únicos parafusos que não mexe neste momento são os do garfo remove-se o arco todo. RC: centralização do côndilo na cavidade glenóide numa relação equidistante de todas as paredes da cavidade glenóide desprogramação neuromuscular (RC) evitando o contato dos dentes através de roletes de algodão, JIG de Lucia (pode ser confeccionado em acrílico), tiras de Long (não se usa mais devido a biossegurança). RC ou MIH Técnica de Dawson (abertura e fechamento da boca) ou método fisiológico. registro em cera: espaço na região anterior para colocação dos roletes de algodão ou JIC Reconhecimento das características oclusais do paciente: guia anterior adequada: pode-se utilizar sistema mais simples guia anterior pobre: indicado um- sistema mais completo Extensão do tratamento restaurador: restaurações simples: sistema mais simples reabilitação: mais complexo Conhecimento das limitações do articulador: conhecer vantagens e desvantagens de cada um Habilidade do clínico: saber tirar vantagens das virtudes complexidade e tipo de aparelho a ser construído o conceito de oclusão a ser seguido na restauração do caso a experiência e o conhecimento do operador. largura do arco tamanho do dente forças proporcionadas pelos tecidos moles equilíbrio de formas para que os dentes estejam na zona neutra força vestibular neutralizada pela bochecha, e força lingual neutralizada pela língua. desequilíbrio na zona, pode ocorrer mordida da mucosa. altura do terço inferior da face ou ainda, pode ser entendida como relação espacial da mandíbula em relação à maxila no plano vertical do paciente. Importância: preservação do contorno harmonioso da face; prevenção da tensão e fadiga dos músculos da mastigação; favorecimento das funções fisiológicas do sistema estomatognático. pode ocorrer em repouso ou oclusão. Dimensão vertical de Oclusão (DVO) relação vertical da mandíbula com a maxila quando há toques efetivos entre os dentes. quando os dentes posteriores se tocam. estabelece-se quando ocorre a erupção dos 1º molares decíduos, por volta dos 16 meses; durante o crescimento, o aparecimento de forças de contrações musculares equilibra a erupção fisiológica dos dentes naturais. perda da DVO: ausência de contato oclusal pacientes parcial ou totalmente edêntulos. causa do desequilíbrio DVO: extrações, migrações dentárias, desgastes excessivos (principalmente atrição e bruxismo; abrasão, erosão), trauma distorção da face alongada dificuldade em selar os lábios sorriso permanente dificuldade em deglutir e mastigar fadiga e dor muscular redução do EFL contato prematuro dos dentes ruídos de batida durante a fala desgaste precoce dos dentes artificiais, restaurados reabsorção óssea acelerada colapso muscular perda de força mastigatória dor ou sensibilidade muscular espaço limitado para a língua comissura labial invertida queixo aproxima-se do nariz lábios perdem o volume Queilite angular alteração estética Dimensão vertical de repouso (DVR) relação vertical da mandíbula com maxila quando o paciente se encontra em posição fisiológica de repouso músculos da mastigação estão em estado de equilíbrio tônico paciente em posição ereta melhor posicionamento da mandíbula presença de um espaço chamado Espaço Funcional Livre (EFL) média de 3mm (DVO + 3MM = DVR) EFL: espaço entre a superfície oclusal dos dentes quando a mandíbula está em repouso fisiológico; necessário para articulação das palavras (Espaço Livre de Pronúncia). Não é determinada pelos dentes é uma posição fisiológica, de contração isométrica entre músculos abaixadores e elevadores da mandíbula; posição postural fisiológica independente da presença dos dentes. Sempre associa métodos, não tem um como escolha única. Willis ou métrico: DVR é a distancia da comissura palpebral até a comissura labial é igual distancia da base do nariz até parte inferior do mento. DVR - 3MM = DVO. (deve ser usado como método complementar) Fisiológico: medida do 1/3 inferior da face (base do nariz até o mento) pela deglutição de saliva ou pela posição ereta e desencosto da cadeira por alguns minutos; estes induzem a mandíbula a assumir a posição de repouso Fonético: quando fala sons sibilantes (“s”, sessenta) sem tocar os dentes. depois mede a base do nariz até a base do mento pelo compasso de Willis Estético: 1/3 inferior da face em harmonia com as demais partes da face depende da sensibilidade e experiência profissional. Boyanou: distancia entre comissuras labiais = a distancia do tubérculo do lábio ao mento que é igual a DVR do paciente posição mandibular determinada pelo máximo de contatos dentários. independe da posição dos côndilos nas fossas mandibulares está em constante modificação períodos de troca de dentição, perdas dentárias, ortodontia. na grande maioria dos casos não coincide com a RC. Posições e relações maxilo-mandibulares posição mais anteroposterior, postural, fisiológica. independe de contato dentário. pode ser reproduzida, como em reabilitações extensas. depende da posição condilar. apesar de ter uma variedade de definições, ela é geralmente considerada para designar a posição da mandíbula quando os côndilos estão na posição terminal da ATM. nesta posição a mandíbula realiza um movimento puramente rotativo “Posição da mandíbula á maxila no plano horizontal, em relação a maxila, determinada pelos músculos e ligamentos que atuam sobre o complexo côndilo/disco da ATM, estando os côndilos na posição mais anterossuperior na cavidade glenóide.” posição de RC coincide com a posição de MIH. posição de maior número de contato dentários = posição de RC dos côndilos. nesta posição os músculos da mastigação funcionam mais harmonicamente e com menor intensidade quando os cõndilos estão em RC enquanto os dentes estão em MIH. Não forçar a mandíbula guiar a mandíbula para posição de RC. Se não houver a manipulação do paciente para a posição, o paciente entra na posição de fechamento habitual (MIH). método mais preciso. Paciente em posição supina e instruído a relaxar. Profissional posicionado atrás do paciente, estabilizando sua cabeça contra o abdômen. .4 dedos na base da mandíbula. polegares na região da sínfise (formando um “C”). inicia-se manipulação com movimentos leves de abertura/fechamento. Paciente não pode sentir dor durante a manipulação. Se houver dor, não podemos aceitar a posição alcançada como a posição correta pode ser sinal de algum problema articular que o paciente tenha. dispositivos de mordida anterior, como JIG de Lucia e Tiras de Long. Funcionam como um ponto de apoio na região anterior da mandíbula, impedindo os contatos dentários posteriores e levando-a a uma posição mais retruída. JIG DE LUCIA: dispositivo confeccionado diretamente no paciente Molda-se com resina acrílica vermelha as bordas incisais dos incisivos superiores. Durante o estágio plástico de resina, manipula-se o paciente em relação cêntrica, ou o mais próximo possível. A mandíbula é fechada de modo que os incisivos inferiores deixem edentações na resina, mas o fechamento é interrompido antes do contato nos dentes posteriores. Após a presa da resina a superfície deve ser planificada A. Manipulação da mandíbula em relação cêntrica, pela técnica bimanual de Dawson. B. Mandíbula na posição de relação cêntrica, com o auxílio do "Jig" de Lucia, que oferece uma parada cêntrica, com os côndilos orientados na posição correta, sem interferência de contatosoclusais dos dentes posteriores. deve ser associado a outros métodos para registro mais confiável técnica do posicionamento da língua no palato ou técnica da deglutição deslocam a mandíbula para trás depois de determinado a RC faz-se o registro intraoclusal materiais: cera, resina acrílica, silicona de adição, silicona de condensação. Critérios: o registro não deve causar qualquer movimentação dentária ou deslocamento do tecido mole. deve ser possível verificar a precisão do registro em boca. o registro deve se encaixar nos modelos com mesma precisão que se encaixa em boca. o registro de mordida não deve distorcer durante o armazenamento ou transporte para o laboratório. TÉCNICA DA CERA: Não é a mais ideal, mas é a mais utilizada pela praticidade e pelo preço. Cera ideal: macia o bastante para não provocar movimentação dentária quando está amolecida. deve ser endurecida quando resfriada. quando resfriada, quebrar-se sem sofrer deformação. Oque norteia é a estabilidade oclusal. Se o paciente consegue manter estabilidade oclusal com os dentes presentes reabilita o paciente em MIH, se não reabilita em RC Superfície imaginaria que liga as bordas incisais dos incisivos e as pontas de cúspides dos dentes posteriores inferiores. As curvas (planos) de compensação dividem-se em duas: Ântero-posterior (Spee): curva traçada que passa pelo ápice das cúspides vestibulares, de canino inferior até o útlimo dente do hemi-arco, em direção à borda anterior do ramo ascendente da mandíbula depende da inclinação dos dentes (anteroposterior ou mesiodistal) Frontal “látero-lateral” (Wilson): curva imaginária frontal que passa pelo vértice das cúspides vestibulares e linguais dos dentes posteriores de cada lado inclinação buco-lingual dos dentes Plano/curva oclusal = curva de spee + curva de Wilson + curva traçada pelas borda incisivas dos incisivos inferiores. um plano oclusal reto não permitiria contato funcional simultâneo em mais de uma área do arco dentário. Apostila: Fundamentos e conceitos básicos da oclusão dental, Prof. Dr. César Bataglion; USP. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5618104/mod_resource/con tent/1/Apostila%20de%20Oclus%C3%A3o%202020.pdf Movimentação ortodôntica Reabilitação protética Cirurgia ortognática Restaurações dentais Desgaste oclusal seletivo Qualquer forma de tratamento que proporcione um melhor relacionamento funcional do Sistema Estomatognático, através da modificação da forma da superfície oclusal ou da posição dos elementos dentais.. cuidadoso recontorno da superfície oclusal dos dentes, por meio do uso de instrumento cortantes rotatórios, promovendo desta forma uma melhora dos padrões de contatos oclusais. uso bastante limitado procedimento irreversível (remoção de estrutura dental) requer planejamento antecipado é indicado para melhorar uma condição oclusal apenas quando existe evidência suficiente de que esta alteração irá auxiliar no tratamento de uma DTM ou em conjunto com uma necessidade já estabelecida de tratamento oclusal mais extenso. Desgaste seletivo profilático: sem evidência indicativa que tenha algum beneficio para o paciente. apropriado para alterações mínimas, respeitando os limites do esmalte dentário uma vez que a necessidade de maior desgaste, pode resultar em exposição dentinária, (com maior sensibilidade e suscetibilidade à cárie, abrasão e erosão) Indicações Quando tiver evidência suficiente de que a alteração permanente de uma condição oclusal irá reduzir ou eliminar os sintomas associados a uma DTM específica. Obtida através da terapia oclusal reversível (ex. placas oclusais) e não pode ser determinada pela severidade da má oclusão. Realizar o desgaste seletivo quando: a placa oclusal tiver eliminado os sintomas da DTM as tentativas em identificar qual característica da placa que realmente afeta os sintomas tiverem revelado que é o contato oclusal ou a posição mandibular Não é utilizado para tratamento ou prevenção das DTMs, só auxilia. ex: pós tratamento ortodôntico, auxilio à terapia periodontal, pré e pós procedimentos restauradores, pós cirurgia ortognática. não associada a DTM envolve uma restauração ou reorganização significativa da condição oclusal objetivo: irão fornecer condições oclusais ideias assim que o tratamento concluir Sucesso Determinado pelo grau de desalinhamento dos dentes. trata da discrepância vestíbulo-lingual dos arcos quando os côndilos estão na posição musculo- esqueleticamente estável. pré-requisito anatômico limita o desgaste oclusal, favorecendo uma maior axialização das forças oclusais em dentes posteriores. define a possibilidade ou não do ajuste por DS Quanto maior o deslocamento do contato dental da cúspide de suporte em relação a fóssula central oponente em RC maior o desgaste dental necessário para estabilidade do contato maior risco de sensibilidade dentária, podendo inviabilizar sua realização. Ao usar a regra dos terços, a vertente interna das cúspides cêntricas é dividida em terços. Com os côndilos na posição desejada de tratamento (relação cêntrica), a mandíbula é fechada e os dentes, contatados. Se o contato inicial da cúspide cêntrica inferior ocorrer no terço mais próximo à fossa central do dente oposto (como mostrado aqui), o desgaste seletivo poderá ser realizado com sucesso. Quanto mais próximo este contato estiver do terço médio, mais provavelmente o desgaste seletivo irá expor dentina e necessitará de procedimentos restauradores. melhor examinada pela visualização do deslize RC para MIH, que é observado localizando-se a mandíbula em RC e, com um movimento de rotação, trazendo os dentes para um contato leve. deslize RC para MIH < 2mm. se for menor pode eliminar com o DS. a distância e a direção do deslize serão uteis para predizer os resultados do desgaste seletivo deslize horizontal (diferença anteroposterior) mais difícil de ser eliminado do que quando tem apenas uma diferença vertical (quando quase paralelo ao arco de fechamento, grande componente vertical, elimina-lo é mais fácil). Ajuste oclusal DIREÇÃO ÂNTERO-POSTERIOR DO DESLIZE. A, Quando as cúspides são relativamente altas (pontudas), a direção do deslize de relação cêntrica–posição de intercuspidação (RC-MIH) é predominantemente vertical. B, Quando as cúspides são relativamente planas, o deslize de RC-MIH possui um componente horizontal maior. Quanto mais horizontal o componente, maior a dificuldade de se realizar o desgaste seletivo dentro dos limites do esmalte. explicação cuidadosa ao paciente o sucesso ou fracasso pode depender da colaboração e aceitação do paciente lembrar ao paciente o objetivo do DS somente em áreas necessárias explicar o procedimento, como ocorrem os desgastes e possíveis necessidades restauradoras (envolvem financeiramente o paciente) procedimento difícil e cuidadoso deve ser iniciado de forma organizada quando bem feito irá melhorar a função mastigatória quando mal feito pode ocasionar em problemas com a função mastigatória a até mesmo acentuar interferências oclusais previamente negligenciadas pelo sistema neuromuscular consciência oclusal positiva deve ser evitada pela certeza da indicação e correta execução localização da posição músculo- esqueleticamento estável dos côndilos (RC). Obtida pelat écnica da manipulação, ou em pacientes com DTM, com o auxilio de dispositivos oclusal posição de RC – todos os dentes posteriores contatam simultaneamente entre as pontas das cúspides cêntricas e as superfícies plana opostas quando a mandíbula se movimenta lateralmente, os contatos laterotrusivos dos dentes anteriores desocluem os posteriores quando a mandíbula é protruída, os contatosdos dentes anteriores desocluem os posteriores paciente em posição ereta, os dentes posteriores possuem contato mais forte que nos anteriores Métodos para atingir esses objetivos: desenvolver guias protrusiva e lateroprotrusiva aceitáveis desenvolver uma posição de contato em RC aceitável criar contatos dentários desejáveis de acordo com os objetivos do DS; eliminar desvios em RC (RC=MIH 10% da população) Desvios de RC desvio gera uma trajetória direta para frente e para cima. deslize causado pelo contato entre vertentes mesias das cúspides superiores e vertentes distais das cúspides inferiores As vertentes mesiais dos dentes superiores (setas pequenas), que se opõem às vertentes distais dos dentes inferiores, causam este tipo de deslize mandibular (seta maior) da relação cêntrica para a posição de intercuspidação. para frente, para cima e á direita. formado pelas vertentes internas da cúspides. Lado direito: vertentes internas das cúspides L superiores contra as V inferiores Lado esquerdo: vertentes internas das cúspides V superiores e L inferiores exterior das cúspides L superiores e interior das cúspides L inferiores A, As vertentes do lado direito (setas pequenas) que causam um desvio para direita da mandíbula são as vertentes internas das cúspides linguais superiores contra as vertentes internas das cúspides vestibulares inferiores (interferências mediotrusivas em RC). B, As vertentes (setas pequenas) localizadas no lado esquerdo que causam um desvio para direita da mandíbula (setas grandes) são as vertentes internas das cúspides vestibulares superiores contra as vertentes externas das cúspides vestibulares inferiores, ou as vertentes externas das cúspides linguais superiores contra as vertentes internas das cúspides linguais inferiores (interferências laterotrusivas em RC). para frente, para cima e á esquerda igual a anterossuperior e direto só que em lado oposto quando um desvio lateral esquerdo está presente, as vertentes opostas que o geram são as mesmas que criam o desvio lateral direito, mas estão no dentes opostos. 1. Paciente reclinado na cadeira odontológica a RC é localizada por manipulação manual bilateral. 2. Os dentes são levemente aproximados e o paciente identifica o primeiro contato. 3. A boca é então aberta e os dentes são secos com ar ou rolete de algodão. 4. Um papel carbono fino é colocado no lado onde foi identificado o primeiro contato. 5. A mandíbula é novamente guiada para RC e os dentes se contatam, pressionando levemente o papel. 6. As áreas de contato são localizadas nos dentes superiores e inferiores. 7. Contatos: entre vertentes M e D ou V e L. Deslizes: elimina-los transformando vertentes em pontas de cúspide ou superfícies planas. 8. eliminar contato em vertente próxima a uma cúspide cêntrica (VIPS) não elimina o contato todo, só da vertente 9. em uma área de contato em uma vertente próxima à área da fossa central, a vertente é remodelada em uma superfície plana 10. secar, remarcar e reavaliar os dentes após os primeiros ajustes 11. vertentes ainda presentes: reajuste apenas as pontas de cúspides. Considerar que, durante esse ajuste, novos contatos são criados entre os dentes. Mesmo que os contatos entre pontas de cúspides e superfícies planas sejam desejáveis, essas áreas devem ser desgastadas para permitir contato total entre os dentes remanescentes. A, Em RC, uma vertente interna do dente superior contata uma vertente interna do dente inferior. B, A área mais próxima à ponta da cúspide é localizada na cúspide cêntrica inferior. Esta vertente é eliminada, permitindo que apenas a ponta da cúspide contate. C, Durante o próximo fechamento, a ponta da cúspide contata a vertente interna da cúspide cêntrica superior. D, Esta vertente é remodelada em uma superfície plana (desgaste em cavidade). E, No próximo fechamento, a ponta de cúspide inferior contata a superfície plana superior e os objetivos de tratamento para esse par de contatos são atingidos. sem contato em lateralidade desgasta-se a área da fossa contato em lateralidade desgaste-se a ponta de cúspide ideal: 4 contato em RC em molares e 2 em pré-molares objetivo mínimo: 1 contato em cada dente nunca deixar um dente posterior sem contato contatos iguais e simultâneos ocorrerem entre pontas de cúspides e superfícies planas em todos os dentes posteriores mandíbula guiada para RC sem nenhum deslize contatos leves e de mesma intensidade em RC dente com contato mais forte deve ser ajustado objetivo: estabelecer um complemento funcional e estável nos contatos dentários que irão servir para guiar a mandíbula através dos vários movimentos excêntricos. sob condições ideais, os caninos devem contatar durante os movimentos laterotrusivos e desocluir todos os dentes posteriores (bilateralmente). Quando os caninos estão com o alinhamento adequado, este objetivo é conseguido. Entretanto, muitas vezes eles não estão posicionados apropriadamente para entrar em contato imediatamente durante um movimento laterotrusivo. Como o desgaste seletivo lida apenas com a remoção de estrutura dentária, essa falta de contato não pode ser corrigida. Quando isso acontece, os dentes que estão mais aptos a aceitar forças laterais devem contatar e guiar a mandíbula até que os caninos possam contatar e auxiliar no movimento. movimento laterotrusivo: idealmente via caninos DS não consegue devolver a guia canina guia em grupo: dentes posteriores mais próximos à porção anterior da boca (ex: PM) quando não tem guia canina - guia em grupo (pré- molares ou molares) contato entre cúspides V e não L, todos devem se contatar, caso contrario, pode ser executado DS para melhorar essa relação, evitando sobrecarga em apenas um dente o ajuste lateroprotrusivo é concluído quando é possível mover a mandíbula na direção lateral e lateroprotrusiva sem interferência, com os caninos ou os caninos em conjunto com os dentes posteriores, fornecendo orientação. não alterar contatos definidos em RC utilizar dois carbonos diferentes para manter os contatos em RC paciente oclui em RC e define-se a possibilidade de guia canina ou em grupo. se selecionada a função em grupo: dentes que podem auxiliar na guia devem ser selecionados. definição e refinamento dos contatos nos dentes guias. Assim como os movimentos de lateralidade, os movimentos protrusivos são guiados de forma mais apropriada pelos dentes anteriores e não pelos dentes posteriores. Durante um movimento protrusivo reto, os incisivos inferiores passam pelas superfícies linguais dos incisivos superiores, desocluindo os dentes posteriores. Durante qualquer movimento lateroprotrusivo, os incisivos laterais também podem ser envolvidos na guia. No momento em que o movimento se torna mais lateral, os caninos começam a contribuir para a guia. A, Guia canina. Os caninos contatam, desocluindo os dentes posteriores durante um movimento laterotrusivo. B, Guia de função em grupo. Muitos dentes posteriores participam guiando a mandíbula durante um movimento laterotrusivo. paciente em posição ereta com a cabeça inclinada aproximadamente a 30º paciente oclui nos dentes posteriores. avaliar mudança postural na posição mandibular que causa conato mais forte dos dentes anteriores que posteriores caso ocorra contato nos dentes anteriores são levemente reduzidos ate que os posteriores contatem mais forte Instruções ao paciente: alguns dentes estarão ásperos quando atritados, mas eles serão polidos não se concentrar em nenhuma posição mandibular ou contato dentário para auxiliar na efetividade do procedimento pedir ao paciente que relaxe e evite o contato dos dentes um esforço consciente para explicar a condição oclusal pode preocupar o paciente e gerar hiperatividademuscular. OKESON, J.P. Tratamento das desordens temporomandibulares e oclusão. Tradução de Roberta Loyola Del Caro. Rio de Janeiro. Elsevier, 2008. Cap. 19. Padrão em que os dentes posteriores evitam o contato excessivo dos dentes anteriores em MIH. E os dentes anteriores liberam os dentes posteriores em movimentos excêntricos. existência de contatos bilaterais efetivos nos dentes posteriores e toques nos dentes anteriores relação de oclusão cêntrica- RC= MIH relação de oclusão tipo cúspide/fossa direcionamento axial das cargas oclusais guia incisal eficiente desoclusão pelo canino nos movimentos de lateralidade. distribuição simétrica dos contatos cêntricos em MIH distribuição axial das forças aos dentes posteriores determinação de um plano oclusal aceitável contatos nas guias de fechamento e movimentos mandibulares sem deflexão DVO aceitável com um espaço interoclusal de repouso TERAPIA OCLUSAL: frequentemente determinada pela severidade da má oclusão. As opções de tratamento variam do DS, coroas, próteses fixas ou removíveis, ortodontia e até mesmo correção cirúrgica. Periodontia 1917-1922-Stilman: a oclusão traumática é uma tensão anormal capaz de produzir lesões ou ter produzido dano ao periodonto. distúrbios funcionais (trauma oclusal) não causam gengivite ou periodontite, mas pode acelerar a sua progressão na presença da doença periodontal já instalada. Trauma de oclusão: lesão no periodonto resultando de forças oclusais que excedem a capacidade reparadora do LP. primário: força excessiva em 1 ou mais dentes com suporte normal- secundário: força excessiva em 1 ou mais dentes com suporte inadequado. Transpasse vertical anterior inadequado gerando contatos posteriores: em protusão gera forças obliquas nos dentes posteriores os quais não tem capacidade de receber a carga obliquas, gerando perda LP nos DP. Protrusão: sem distribuição de cargas nos anteriores, só toca um ou poucos dentes não distribuindo a carga Lateralidade: contato no lado de balanceio em dentes anteriores. Canino com canino Oclusão cêntrica: contatos uni-laterais/prematuros em um/ poucos dentes que não distribuem as forças- resistência e resposta dos tecidos à forças anormais ou excessivas fenótipo gengival aspectos morfológicos: raiz, coroa, arco e posição dentária distribuição inadequada enfraquecimento das estruturas de suporte dos dentes aumento de mobilidade: reabsorção de osso, tecido de granulação na membrana periodontal, vermelhidão na gengiva... sinais de trauma de oclusão dentes tratados periodontalmente e com sintomas iniciais de TO podem ter fixação (a mobilidade não é o sinal base de TO). depois do TP se continuar a mobilidade vemos que a mobilidade é origem do do TO. reabsorção radicular: encurta a raiz diminui a capacidade de absorver o trauma Anquilose: devido ao trauma oclusão intenso o LP perde a vitalidade se transformando em osso. Canino deve fazer a desoclusão na lateralidade, caso não faça há uma alteração na distribuição de forças. Cariologia Dentes anteriores com falha na protusão toque entre cúspides má distribuição das forças obliquas falha de esmalte na cervical ação de bactérias maior mais facilidade de desenvolver a cárie. Endodontia Necessidade de tratamento endodôntico devido à traumas cíclicos de movimentos oblíquos formando pólipos pulpares, camada fibrosa na polpa, formação de dentina terciária e atresia pulpar. isso torna o dente mais sensível para responder aos danos e ter necrose inflamação aguda no LP apical, causado pelo trauma constante. terá vitalidade pulpar, dor localizada, dor na palpação e no toque vertical, extrusão (sensação de dente crescido) e pode ter mobilidade. tratamento geralmente removendo-se o trauma devemos fazer o ajuste oclusal. pode haver necessidade de tratamento endondôntico Aplicações da oclusão Dentística oclusão ideal: contatos firmes e estáveis em todos os dentes posteriores e desoclusão dos posteriores na protrusão e lateralidade não pode ter linha nos marcadores de carbono em posteriores porque quer dizer que há deslize entre os dentes (forças obliquas) Antes da restauração: marcar a MHI antes de anestesiar em toda boca para não perder a referência correta verificar o equilíbrio nos contatos intensidade igual em todos os dentes ver as guias anteriores e laterais ver se há facetas de desgaste (há mais carga) Depois da restauração: ver as guias anteriores e laterais continuam as mesmas verificar o MIH evitar contato na interface dente-restauração realizar ajustes Antes da restauração: marcar a MHI e RC antes de anestesiar em toda boca verificar o equilíbrio nos contatos verificar se tem contato prematuro realizar ajuste oclusal em todos os dentes inclusive no que será restaurado durante o preparo cavitário evitar que as margens da cavidade coincidam com os contatos Depois da restauração: ver se as guias continuam as mesmas verificar a MIH e RC evitar contato na interface D-R realizar ajustes fratura na restauração, no dente ou/e radicular reabsorção radicular migração dentária desgaste do material restaurador Prótese total 5 fatores críticos na terapia protética a quinta de Hanau: Guia condilar Guia incisal Orientação do plano oclusal Ângulo de cúspide Curva de Spee Dentição natural: as unidades (dentes) se movem independentemente inclinação de cúspides em 45º posição mandibular guiada pelos dentes efeitos da maloclusão não são imediatos forças obliquas afetam apenas o dente envolvido e geralmente não geram trauma incisão não afeta a estabilidade posterior balanço bilateral é raro possui sensibilidade tátil (propriocepção) Dentição de Prótese Total bases móveis sobre a mucosa os dentes se movimentam como uma unidade dentes com inclinação reduzida (<20º) posição mandibular guiada pela musculatura efeitos da maloclusão afetam toda a base imediatamente forças obliquas afetam todos os dentes e são traumáticas incisão afeta todos os dentes aderidos à base oclusão balanceada bilateral é frequentemente desejada (estabilidade da base) sensibilidade tátil muito reduzida sem propriocepção Durante os movimentos excursivos, ocorrem as guias laterais ou protrusivas, impedindo o contato entre os dentes do lado de balanceio ou contato posterior no movimento de protrusão semelhante à dentição natural. Vantagem: redução da atividade muscular durante a mordida parafuncional. Desvantagem: pode prejudicar a estabilidade; possibilidade de uso somente se o rebordo tiver boas condições. Há contatos simultâneos, tanto em RC como nos movimentos excêntricos (lateralidade e protrusão) dentro dos limites naturais da função mandibular. Vantagem: maior estabilidade, retenção e equilíbrio; melhor distribuição de tensão à área basal; utilizável em qualquer tipo de rebordo. difícil de ser obtida (limitações do ASA) resiliência do gesso x mucosa necessita de dentes com cúspides maiores e menos inclinadas existe modificação significativa dos contatos dentários em pouco tempo desgaste do acrílico, constante adaptação dos complexo côndilo/disco aos novos padrões oclusais, alterações no rebordo remanescente. estabilidade em RC forças perpendiculares ao rebordo dentes com cúspides baixas evitar desestabilização movimentos excêntricos facilitados controle neuromuscular melhor e mais rápido dentes posicionados de acordo com o formato do rebordo remanescente cargas incidem sobre o rebordo e respeito à zona neutra plano vertical: DVR – EFL = DVO plano horizontal: MIH+RC=OC reabilitar o paciente em RC Métodos para determinar a RC Não muda muito,apenas manter a base de prova inferior apoiada sobre o rebordo para não comprometer a posição de registro. Apenas quando tem estruturas rígidas anteriores, assim não se usa para confecção de PT. mais indicado sempre associar métodos, como o da manipulação arco gótico de Gysi cuidar para não alterar a DVO Correção do padrão oclusal Reestabelecimento da DVO tem se mostrado um importante fator de controle das desordens temporomandibulares nos pacientes edentados totais. Sinais: presença de comprometimento estético queilite angular pela necessidade de restabelecer o espaço protético entre os rebordos Prótese parcial removível Os dentes remanescentes geralmente ditam a forma e a posição dos dentes protéticos. Exceto: PPR é oposta por uma PT apenas os dentes anteriores permanecem em ambos os arcos relação incisal não interfere no estabelecimento do esquema oclusal desejado coincidência entre RC e MIH ausência de contatos dentais posteriores perda a MIH situação em que todos os contatos posteriores serão restaurados usando próteses fixas poucos contatos posteriores restantes oclusão existente que pode ser tomada aceitável com equilíbrio oclusal menor sinais e sintomas clínicos de trauma oclusal Na ausência dessas indicações tratar em MIH. Cuidados especiais:(construção e no encaixe da PPR): garantir que novas interferências não sejam introduzidas pela nova PPR. pode ser irregular pela extrusão de um ou mais dentes sem oposição condições que requerem procedimentos corretivos para desenvolver uma oclusão aceitável. o tratamento varia dependendo do grau de extrusão e da condição do dente. Ameloplastia: reduzir um dente moderadamente extruído. pode ser pelo polimentos, uso de uma coroa protética. dentes severamente extruídos apresentam problemas maiores e ás vezes é necessário extração dentária e possível recontro ósseo. precisa avaliar antes a DVO. ausência de sintomatologia que evidencia ou caracterize um estado de disfunção dos componentes do sistema mastigatório preservar e manter o padrão oclusal apresentado pelo paciente ausência de dentes incisivos (classes IV e III com modificação anteriores) guias anteriores em caninos, leve intensidade nos incisivos da prótese PPR dentossuportadas (totalmente suportada por dentes) guia de desoclusão que mais vantagens ofereça ao caso (dentes pilares, etc) Evitar que dentes artificiais estabeleçam isoladamente a função de desoclusão das arcadas dentárias CLASSE IV (ausência de dentes anteriores): superiores: guias de desoclusão em protrusão ou em lateralidade são estabelecidas nos dentes contíguos ao espaço protético (C e PM) inferiores: cúspides de desoclusão nos dentes pilares naturais, ou recuperados com próteses fixas, adjacentes ao espaço protético. DENTOSSUPORTADAS: inferiores: contatos cêntricos e as guias de desoclusão situam-se nos dentes pilares diretos (C e PM). Erros comuns: não reestabelecimento das curvas de Spee e de Wilson. Prótese parcial fixa maioria dos casos – padrão oclusal predefinido e sadio orienta o profissional e facilita a manutenção de uma oclusão “ideal” fundamental a reabilitação de um exame oclusal apropriado definir a posição maxilomandibulares; detecção de possíveis alterações dentoperiodontais presença de patologias musculares ou infra-articulares alterações oclusais, com consequente interferência no resultado final do tratamento reabilitador. pode-se reabilitar em oclusão protegida mutuamente; habilitar em MIH (preferível) ou RC estabilidade oclusal e a ausência de sinais e sintomas de trauma oclusal Prótese unitária: paciente tem a maior parte dos dentes remanescentes em oclusão estável e sem sinais e sintomas de trauma oclusal, a MIH é a posição de escolha. método mais preciso: articulação sem registro interoclusal melhor forma de montar os modelos seguramente na DVO correta. se houver necessidade de fazer registro, pode-se utilizar casquete de resina ou silicona, sem alterar a DVO. PPF unilateral: opta-se pela MIH fazer registro apenas no lado dos dentes preparados; lado oposto permanece em oclusão normal. registro intermaxilar necessário para estabilização dos modelos estabilidade no lado oposto PPF bilateral: RC PPF superior e inferior (mesmo quadrante): MIH adaptação nos casquetes para o registro oclusal um lado simula a cúspide e o outro age como registro. Reabilitação oral:montagem em ORC Discrepância entre MIH e RC = ajuste em ambas quando for reabilitar em MIH. Próteses com dentes pilares em dois ou mais planos reduz o efeito da mobilidade individual de cada dente, por causa da estabilidade proporcional pela prótese. A união desses planos forma um polígono de estabilização ou sustentação. contudo depende do grau de inclinação pode ser feita ameloblastia, ortodontia, confecção de coroas, utilização de encaixes de semiprecisão, tratamento endodôntico com finalidade protética. Prótese sobre implante Considerar que nessa situação ocorre ausência de LP, e consequentemente incapacidade de dissipar forças laterais por isso o implante não consegue detectar a presença de altas cargas, podendo ter como consequência fraturas da cerâmica ou da estrutura, afrouxamento e fratura de parafusos, infraestrutura de suporte, como também pode ter falha biológica (perda da osseointegração) parafunsão Ajuste oclusal: em RC, MIH, lateralidade e protrusão Hipersensibilidade dentinária:: primeiro sinal de lesão cervical; caracterizada por dor curta e acentuada frente a estímulos físicos e químicos que não tenham outra origem. com o avanço terá abfração LCNC: forças obliquas geram a compressão da região de fulcro em um lado do dente e tração no lado oposto; gera perda da estrutura em forma de cunha. predomina na face vestibular e PM Abfração: zonas mais polidas em restaurações zona de maior força, em movimentos de protrusão, cria toque entre cúspides Lesão não cariogênica oclusal: ausência de guia de desoclusão ou interferência oclusal deflectivas que desviam a mandíbula da trajetória normal, criando forças de atrição mais intensa. Em idosos é fisiológico o arredondamento de cúspides e em jovens é patológico. Lesão em forma de taça precisa tirar a mandíbula de inércia, em oclusão normal o único toque é de caninos, usa o M. pterigoideo lateral; em má oclusão com contatos entre cúspides de M há mais músculos trabalhando e precisa mais força, terá mais fadiga muscular, dor de cabeça, dor muscular. durante a protusão e lateralidade: dentes posteriores devem desocluir quanto mais próximo da base da maçaneta mais força deve fazer, princípio de alavancas. da mesma forma, fazendo o movimento nos caninos, mais afastado da ATM, menos força faz; fazendo nos molares, mais próximo da base mais força. mais atrito mais força necessária em posteriores com toque na lateralidade vai ter mais necessidade de força por fazer atrito. precisa ter toque em incisivo na guia anterior e guia canina. O bruxismo é uma atividade muscular mastigatória repetitiva caracterizada por apertamento ou ranger dos dentes e/ou por forçar ou empurrar a mandíbula. O bruxismo tem duas manifestações circadianas distintas: pode ocorrer durante o sono (indicado como bruxismo do sono) ou durante a vigília (indicado como bruxismo acordado). atividade muscular mastigatória durante o sono que é caracterizada como rítmica (fásica) ou não-rítmica (tônica) e não é um distúrbio de movimento ou distúrbio do sono em indivíduos saudáveis. atividade muscular mastigatória durante a vigília que é caracterizada por contato dentário repetitivo ou prolongado e/ou por forçar ou empurrar a mandíbula e não é um distúrbio de movimento emindivíduos saudáveis. etiologia não identificável; não está relacionado a nenhuma causa médica evidente. etiologia identificável; associado com outros transtornos clínicos como: distúrbios psiquiátricos, neurológicos, epiléticos, mal de Parkinson, abuso de fármacos e drogas, etc. o ranger envolve forte contato entre os dentes superiores e inferiores, seguido de movimentos mandibulares, produzindo sons desagradáveis. o apertamento se caracteriza por contatos dentários silenciosos, fortes e sem movimentos mandibulares. Classificação quanto às consequências clínicas: não é fator de risco nem protetor quando o bruxismo é um comportamento inofensivo fator de risco quando associado a um ou mais desfechos negativos à saúde fator protetor associado a um ou mais desfechos positivos à saúde em indivíduos saudáveis, o bruxismo não deve ser considerado um transtorno, mas um comportamento que pode ser um fator de risco e/ou protetor Fator oclusal não é associado ao bruxismo estresse, frustação, raiva, ansiedade, medo aumenta a hiperatividade muscular. Neurológicos, doença de Parkinson, doença de huntington, síndrome de down, epilepsia, administração prolongada de medicamentos antipsicóticos é fator de risco para quem tem bruxismo, mas o bruxismo pode ser um fator protetor para quem tem refluxo acidificações esofágicas aumentam os episódios de bruxismo do sono, e quando acordado, aumentada a atividade muscular do masseter. associado as fases de despertar do sono Insônia: dificuldade em entrar e permanecer nas fases do sono em que ocorre repouso musculoesquelético. Processo respiratório e apnéia obstrutiva: 70% a 80% dos portadores de bruxismo apresentam sono fragmentado, sonolência diurna, sono não restaurador, despertar noturno, sudorese... predisposição genética hábitos comportamentais: fumo, álcool, drogas, cafeína 4 a 8 min antes da AMMR (atividade muscular mastigatória rítmica): aumento da atividade cardíaca 4 segundos antes da AMMR aumento da atividade cerebral 1 segundos antes da AMMR taquicardia 0,8 segundos antes aumento do tônus muscular dos músculos supra-hioideos no momento do episódio movimento muscular nos M. masseter Sinais e sintomas neuromusculares: limitação de abertura de boca, dor á palpação, hipertrofia muscular dentários: edentações na língua, ranger de dentes (sons), lesões de abfração, fratura/trincas, perda de tecido dentário (facetas de desgaste, sozinho não é critério porque pode ser episódio do passado) Diagnóstico Possui dor de cabeça, pescoço ou ouvidos? Acorda com sensação de cansaço, fadiga, desconforto na face? Tem sono agitado ou dificuldade para dormir? Tem a sensação de zumbido no ouvido? Possui hábito de ranger ou apertar os dentes? Bruxismo Você se considera uma pessoa tensa, ansiosa? Usa medicações antidepressivas ou para o sistema neurológico? Possui alguma dificuldade em abrir/movimentar a boca? Exame detalhado dos elementos dentários; inspeção visual, palpação muscular e ATM. PALPAÇÃO MUSCULAR E DA ATM: tecido muscular normal: sem sensibilidade à palpação. quando comprometido é considerado um dos tecidos mais sensíveis do corpo. palpação por deslizamento através das fibras, pressão e pinçamento. Radiografia periapical, panorâmica, tomografia computadorizada. estudo do sono em laboratório., ferramenta padrão ouro para o diagnóstico de bruxismo do sono. (muito caro) Diagnóstico definitivo: avaliação instrumental +, inspeção clínica + com ou sem autorrelato positivo. Diagnóstico possível quando tem apenas autorrelato, já quando tem inspeção clinica + com ou sem autorrelado +, é considerado provável. bruxismo não é doença, não tem cura, não é DTM remoção das causas e tratamento das consequências terapia de controle e proteção: abordagem multidisciplinar melhora na qualidade de vida. fisioterapia física: manipulativa, termoterapia, acupuntura esclarecimento, autocontrole, mudança de hábitos, comportamentais: excesso cafeína, tabagismo, álcool posturais: posição de dormir e de trabalhar parafuncionais: evitar onicofagia, mastigar objetos, língua, bochecha estimular hábitos físicos (exercícios) e psicológicos (positivos e saudaveis). Psicoterapia: redução da tensão psíquica conscientização, controle do estresse e ansiedade. Biofeedback. controle do bruxismo em vigília uso de aplicativos podem ajudar a definir a frequência do bruxismo em vigília. proteção passiva. proporciona estabilidade mandibular; condição oclusal ideal (contatos bilaterais, guias de desoclusão). não cura, mas ajuda no controle. Objetivos: diminuir o grau de fadiga muscular permitir apoio mecânico para relaxamento proteger os dentes, periodonto, restaurações, reabilitações e ATMs. combinação de drogas relaxantes musculares, antiinflamatórios; antidepressivos, ansiolíticos; anticonvulsivantes. ação periférica, não age nos parâmetros fisiológicos. apenas diminuição da força muscular. não altera frequência, duração e número de eventos. apesar da redução da força do músculo, os contatos dentários permanecem relativamente eficientes, podendo ainda ocorrer desgaste dentário. assim, não dispensa o uso de dispositivos interoclusais para proteção das estruturas dentárias, tecidos de suporte e restaurações. pode causar atrofia, reabsorções. Não tem evidencia que substitui o uso da placa. Conceito: aparelho removível, geralmente confeccionado de acrílico duro, se encaixa sobre as superfícies oclusais e incisais dos dentes em um arco, criando contato oclusal preciso com os dentes do arco oposto. (Okeson, 2008) protetor de mordida, protetor noturno, placa interoclusal ou aparelho ortopédico. promove uma posição articular mais estável e funcional e uma condição oclusal ideal, que reorganiza a atividade neuromuscular e, reduz a atividade muscular anormal. protege das ações deletérias do hábito parafuncional, mas não previne “cura” somente ocorre se os fatores etiológicos forem removidos controle da parafunção dispositivos oclusais podem reduzir a carga, não eliminá-la. Indicações clínicas alterar as relações e distribuir as forças oclusais sustentar as relações maxilo-mandibulares controlar a dor e disfunção dos músculos mastigatórios reduzir o bruxismo e outras atividades parafuncionais prevenir o desgaste dentário e cargas traumáticas controlar a mobilidade dentária modificar as relações intra-articulares proteção de reabilitações protéticas. Placa Reposicionadora/posicionamento anterior Placa Estabilizadora/relaxamento, miorrelaxante. Material Resiliente Rígido: resina acrílica termopolimerizável; Misto: lâmina de acetato + resina acrílica autopolimerizável Lâmina de acetato de até 3 mm confecção igual a placa de clareamento, no entanto a placa é mais volumosa. protetores ao trauma esportivo aparelho imediato em situações emergenciais até que a inflamação seja diminuída (medicação + fisio) ou até que uma placa rígida seja confeccionada (ex: placa social) pacientes com bruxismo tende aumentar a parafunção e exacerbar os sintomas. mesmo em pacientes que não tem bruxismo, pode estimular. controle do bruxismo do sono com baixo custo, simples, eficiente, social Arcada superior: Sempre que possível optar pela maxila já que é mais fácil de conseguir contato oclusal de todos os dentes antagonistas, independentemente das relações maxilomandibulares. Maior estabilidade e retenção. Arcada inferior: Mais vantajosas na perspectiva estética e fonética confecciona a base com uma placa de acetato corte, polimento e acabamento) acrescentaresina acrílica somente na parte anterior (entre os centrais superiores; como um JIG) para em boca fazer a desoclusão dos dentes não muito alto para não ficar desconfortável passar monômero em toda a placa fazer um rolinho de resina acrílica autopolimerizável e posicionar sobre a placa levar em boca para o paciente ocluir remover excesso até ter contatos oclusais uniformes marcar os contatos com papel carbono acabamento deixando apenas contatos pontuais (ponta das cúspides) Arcada superior: sempre que possível optar pela maxila já que é mais fácil de conseguir contato oclusal de todos os dentes antagonistas, independentemente das relações maxilomandibulares. maior estabilidade e retenção. Arcada inferior: língua desloca, mais vantajosas na perspectiva estética e fonética Tipo de cobertura podem cobrir somente dentes anteriores ou posteriores. pode desocluir a mordida, mordida aberta, tem menos retenção, pode engolir Placa reposicionadora possui rampa guia utilizada para produzir uma posição mais anterior do que a posição de MIH promover conforto e melhor relação entre o côndilo, o disco e fossa articular eliminar sintomas articulares durante abertura e fechamento distúrbios de interferência do disco como retrodiscite Placas oclusais resistente à terapia convencional, malposicionamento e deslocamento do disco com redução. travamentos intermitentes ou crônicos da articulação que estão agravando em frequência ou duração. início do fechamento mandibular, com contato incisal na rampa e sem contato posterior (desoclusão posterior). final do fechamento mandibular, com contatos anteriores e posteriores após reposicionamento anterior placa serve de guia para o fechamento Placa Estabilizadora ou inter-oclusal termo relaxante ou miorrelaxante em desuso porque no inicio até pode causar este efeito, mas com o tempo não. alternativa biomecânica reversível e terapia de escolha para aliviar os sintomas da DTM ou bruxismo aparelho paliativo, que trata apenas dos sintomas, não da causa. interferências grosseiras devem ser eliminadas troca de restaurações previamente a confecção da placa; ou se faz reembasamentos durante os demais tratamentos Pino Incisal aumentado 4 a 6 mm e 2 a 3 mm de espaço nos dentes posteriores demarcação dos limites da placa vestibular = 2mm, delimita no terço médio a incisal e oclusal; palatina = 5 mm limite gengival (não pode passar do equador protético do dentes) alívio em gesso comum: ameias vestibulares e palatinas + sulcos e rugosidades palatinas (para tem menos retenção e não machucar o paciente) enceramento da placa: plastificar duas lâminas de cera 7: dobrar ao meio. adaptar a lâmina de cera sobre os dentes superiores: palatina, oclusal e vestibular. recortar e remover os excessos de cera plastificar a placa em cera com lamparina Hannau e ocluir contra o modelo inferior até tocar o pino incisal todos os contatos oclusais devem ser feitos simultaneamente na placa. objetivo de obter contatos simultâneos de todas as pontas de cúspides e bordas incisais. remover os excessos dos contatos realizados com papel articular e deixar principalmente os contatos das pontas de cúspides de trabalho. para os movimentos protusivos e de lateralidade. começa cerca de 1 mm anterior e lateralmente ao contato de oclusão. objetivo de prevenir todos os contatos excêntricos, desoclusão no lado de trabalho e de balanceio. só toca canino na guia objetiva substituir toda a cera em resina acrílica termicamente ativada, sem provocar alterações dimensionais. eliminar excessos e rebarbas de acrílico arredondar e alisar as bordas com lixa d’água polimento: 1º roda de feltro e pedra pomes, 2º branco de Espanha. Ajustes clínicos se houver pressão em algum dente, a porção interna da placa, correspondente a este dente, deve ser aliviada. verificar adaptação da placa em boca não deve ser feito nenhum tipo de ajuste oclusal enquanto a placa não estiver completamente assentada (cúspides e bordas incisais dos dentes em contato interno com a placa). placa deve estar estável, sem movimento de báscula quando bem assentada secar com seringa tríplice para marcar os contatos oclusais. marcar os contatos com pinça de Mueller e papel carbono analisar os contatos distribuição superfície deve estar plana e lisa realizar os desgastes necessários contatos oclusais devem ser bem distribuídos marcação das guias de protrusão e lateralidade os caninos inferiores devem ser capazes de se mover livre e suavemente sobre a superfície oclusal da placa (desoclusão). carbono de cor diferente para registrar os contatos excêntricos. após os ajustes, a placa deve ser alisada e polida paciente deve verificar com a língua se há área pontiaguda. instrução ao paciente quanto à higiene, inserção e remoção da placa não usar pasta abrasiva; pode-se deixar a placa de molho com algumas gotas de hipoclorito reavaliação do paciente em 2 a 7 dias. acompanhamento. Critérios finais para a placa estabilizadora a placa deve estar perfeitamente encaixada nos dentes superiores, com total estabilidade e retenção quando contatada pelos inferiores. em RC, todas as cúspides vestibulares e bordos incisais inferiores devem fazer contato com as superfícies planas e com força igual. durante movimento protrusivo, os caninos inferiores devem contatar a placa com força igual. incisivos inferiores também podem contatá-la, mas não com uma força maior do que os caninos. em qualquer movimento lateral, somente o canino inferior deve exibir contato laterotrusivo na placa. os dentes posteriores inferiores devem contatar a placa de forma ligeiramente mais forte do que os dentes anteriores durante o fechamento. a superfície oclusal da placa deve ser o mais plana possível, sem marcas para as cúspides inferiores a placa oclusal deve ser polida para que não irrite os tecidos moles adjacentes. odas as placas oclusais alteram temporariamente a condição oclusal para uma condição mais estável, geralmente diminui a atividade muscular e pode diminuir os sintomas. para uma posição músculo- esqueleticamente mais estável diminuição dos sintomas. ode temporariamente diminuir a atividade muscular e os sintomas. pacientes que usam placas oclusais tornam-se mais conscientes de seu comportamento funcional e parafuncional (placa age como lembrete constante) relação profissional-paciente favorável, junto a uma explicação do problema e da certeza de que a placa será eficaz, frequentemente leva a uma diminuição no estresse emocional do paciente, o que pode ser um fator responsável pelo efeito placebo. a placa oclusal entre os dentes fornece uma alteração no estímulo sensitivo periférico e, assim, diminui o bruxismo induzido pelo SNC. intensidade da dor varia diariamente, mas os paciente procuram o dentista quando a intensidade da dor é grande. Quando os sintomas são reduzidos com a placa oclusal, deve-se questionar se a redução dos sintomas foi devido ao efeito terapêutico ou se os sintomas do paciente meramente regressaram à média. as placas oclusais devem sempre fazer parte de um plano de tratamento, e não ser o único tratamento a ser empregado. a utilização somente das placas oclusais como terapia não é o suficiente para a manutenção da coordenação muscular, já que os pacientes retornam à condição prévia ao tratamento após a remoção da placa. como recurso terapêutico efetivo e reversível, as placas oclusais possuem apenas um efeito paliativo das DTMs, já que não promovem a cura dos pacientes. Link: https://youtu.be/-TMxHiSJq2k Organização da bancada Delimitação da área da placa no molde com a lapiseira
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