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É uma substância ou macromolécula (geralmente uma proteína) com capacidade de induzir uma resposta imune específica. Estranhas ao sistema imune e induzem formação de anticorpos ou de resposta celular ou ambas Capaz de reagir com todas as células do sistema imune (linfócitos T e B, fagócitos) O ANTÍGENO não é um vírus ou uma bactéria ou um protozoário inteiro, ele é UMA PEQUENA PORÇÃO DESSAS ESTRUTURAS, capaz de gerar uma resposta imune. LINFÓCITOS B LINFÓCITOS T EPÍTOPOS – menor porção da molécula antigênica, estimula a produção de anticorpos. Proteína produzida por um glóbulo branco específico/leucócito, LINFÓCITO B. IMUNOGLOBULINAS FUNÇÃO: reconhecer o antígeno ANTÍGENO X ANTICORPO: RESPOSTA IMUNOLÓGICA ADAPTATIVA Sistema chave-fechadura IgG – cadeia pesada GAMA IgE – cadeia pesada ÉPSILON IgD – cadeia pesada DELTA IgM – cadeia pesada MU IgA – cadeia pesada ALFA Antígenos situados na superfície das hemácias (eritrócitos). Os constituem em sistemas sanguíneos marcadores clinicamente essenciais em transfusões de sangue, transplantes de órgãos e obstetrícia, na incompatibilidade materno – fetal. São utilizados em medicina legal e genética forense, na identificação individual e na investigação de paternidade. Sociedade Internacional de Transfusão de Sangue (ISBT) – atualmente são conhecidos mais de 300 antígenos, dos quais 270 estão agrupados em cerca de 30 sistemas de grupos sanguíneos diferentes. Dentre os vários sistemas sanguíneos, iremos abordar apenas os mais importantes para transfusões, consequências clínicas de incompatibilidade, transplantes, etc. No sistema ABO existe uma relação inversa recíproca no indivíduo, entre os antígenos presentes nas hemácias e os anticorpos presentes no soro. Sistema de Alelos Múltiplos Alelos Antígenos Anticorpo IA A Anti - B IB B Anti - A i nenhum Anti – A e Anti - B A relação de dominância no sistema ABO é: IA > i, IB > i, IA = IB IA e IB são codominantes e responsáveis pelo fenótipo AB AGLUTINAÇÃO - formação de coágulos devido a interação de anticorpos específicos e determinantes antigênicos presentes na superfície de certas partículas, como por exemplo nas hemácias. Fenótipo Genótipo (Alelos) Antígeno (Hemácias) Anticorpo (Soro) A IAIA , IA i A Anti-B B IBIB , IB i B Anti-A AB IAIB AB Nenhum O ii Nenhum Anti-A e Anti-B Coloca-se em uma lamina duas gotas separadas de soro anti-A e anti-B Depois acrescenta-se uma gota do sangue a ser testado em cada soro 1 – Tipo O 2 – Tipo AB 4 – Tipo B 3 – Tipo A Doença hemolítica perinatal (DHPN) devida a incompatibilidade ABO A maioria dos casos não requer tratamento Ocorre quando um mães do grupo O geram crianças dos grupos A ou B porque os anti-A e anti-B formados pela mãe tendem a ser do tipo IgG (atravessam a placenta). Descoberto em 1940 por Landsteiner e Weider. Macaco Rhesus Este antígeno foi denominado fator Rh e o anticorpo, anti-Rh. Possui importância similar ao ABO em: • Transfusões; • Na obstetrícia (incompatibilidade materno-fetal) O alelo que determina o Rh+ é dominante em relação ao que determina Rh-. Ocorre quando há incompatibilidade entre a mãe e o feto com relação ao grupo sanguíneo A eritroblastose fetal devido a incompatibilidade do sistema ABO é mais comum que a do sistema Rh Mãe pode ficar imunizada contra o sangue do filhos Rh positivos. Crianças que sobrevivem à eritroblastose fetal apresentam: surdez, deficiência mental e paralisia cerebral A frequência de mães Rh- que geram filhos Rh+ é relativamente alta na população, esperava-se que a DPHN devido ao sistema Rh fosse mais frequente, contudo existem alguns mecanismos de defesa: 1. Eficácia da placenta como barreira às hemácias do feto; 2. Proteção devida à incompatibilidade quanto ao sistema ABO – as hemácias do feto serão destruídas pelos anticorpos materno (anti-A e B) antes da sensibilização ao RH; Para evitar que a mãe Rh- seja sensibilizada: • Evitar transfusões com tipo de sangue Rh+; • Caso tenha ocorrido abortos espontâneos anteriores, verificar o fator Rh do feto; • Se o genótipo do feto for Rh+, a partir da 28ª semana de gestante já começa a receber soro anti-Rh; • No momento do parto, a mãe recebe uma injeção com anti-Rh sintético que irá combater as hemácias do feto (Rh+) antes que ela seja sensibilizada; Injetaram sangue humano em coelhos e observaram que no sangue de coelhos existiam anticorpos anti-M e anti-N Raramente esse sistema pode causar doença hemolítica transfusional e de DHPN, mas tem aplicação como marcador genético, bem como na determinação de zigosidade gemelar e em genética forense. Foi o segundo grupo sanguíneo descoberto por Landsteiner e Levine em 1927 Existem 2 alelos codominantes M e N, situados no cromossomo 4 Um mãe “O” e um pai “O” podem ter um filho “A”? O (ii) O (ii) A Efeito Bombaim Identificado pela primeira vez em Bombaim (Índia) - 1952 A pessoa portadora não produz a proteína H que é precursora da proteína A e B HH ou Hh – produz a proteína H hh – não produz a proteína H
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