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Fisiologia - Crescimento e Desenvolvimento Humano

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Thais Alves Fagundes 
AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO 
ESTIRÃO DO CRESCIMENTO 
 Começa distalmente, com o aumento das mãos e dos pés, seguido pelos braços e pernas e finalmente pelo 
tronco e tórax. 
 Crescimento é assimétrico e dá aos jovens adolescentes um aspecto desajeitado. 
Estirão puberal dividido por Tanner em 3 estágios: 
1. Estágio inicial: velocidade mínima de crescimento (pré-puberal). 
2. Pico da velocidade de crescimento (PVC): aceleração rápida do crescimento. 
3. Estágio final: diminuição da velocidade e interrupção do crescimento devido à fusão epifisária. 
 Meninos atingem o PVC cerca de 2 ou 3 anos mais tarde que as meninas, porém, continuam a 
crescer por mais 2 a 3 anos depois que as meninas param. 
 Para as meninas, a média de início do estirão do crescimento é 9 anos. 
 Para os meninos, a média de início do estirão do crescimento é 11 anos. 
 Durante o estirão do crescimento, as meninas têm um aumento na altura de aproximadamente 9 cm 
por ano; os meninos, em torno de 10 cm. 
Regulação hormonal do crescimento: 
 Hormônio de crescimento (GH): estimula IGF-1. 
 IGF-1: 
o Fator local de proliferação celular produzido principalmente no fígado, mas também pelas células 
ósseas e musculares. 
o Pico ocorre dois anos mais tarde nos meninos em comparação as meninas. 
 Estrogênio: 
o Aumenta a secreção de GH, e consequentemente, a produção de IFG-1. 
o Age diretamente na cartilagem e no osso, estimulando a produção de IGF-1. 
o Leva a maturação dos condrócitos e osteoblastos, sendo essa ação responsável pela fusão das 
epífises ósseas e consequente parada do crescimento linear. 
HORMÔNIO DO CRESCIMENTO: por meio da interação com o hipotálamo, a glândula pituitária també 
 ção do esqueleto, diretamente ou por meio da interação com a 
glândula tireoide. No início da . Posteriormente, na 
puberdade, ele também será secretado durante o dia, embora os níveis durante o dia sejam em geral muito baixos. 
 FASES DO CRESCIMENTO 
A taxa de crescimento linear e os compone 
 - 
 
 . 
CRESCIMENTO INTRAUTERINO 
 2,5 cm por semana no meio 
 (18 semanas) e diminuindo para 0,5 cm logo antes do nascimento. 
 -natal e o peso e comprimento finais 
contribuem ao nascimento. 
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 
 1 (IGF-1) e 2 (IGF-2). 
 
 mento intrauterino. 
 
 -útero. 
 
 
 , declinando para cerca 
de 15 cm por ano durante os primeiros 2 anos de vida. 
 
 
GH. 
 4 anos de idade, quando normalmente 
 5 a 6 
cm por ano. 
 2 a 3 anos de vida. 
 
 9 a 12 meses de idade. 
 
taxa de crescimento. 
 , deve-se esperar que o crescimento siga normalmente um canal constante durante os 
primeiros anos escolares. 
 
 - , com taxas de cres 15 cm por ano. 
 
 
A adolescência caracteriza-se pelo retorno do crescimento rápido, com taxas de crescimento máximas de até 15 cm 
por ano. A época de ocorrência e o ritmo da puberdade e da taxa de maturação esquelética diferem entre meninos e 
meninas; isto é, o estirão de crescimento puberal ocorre mais cedo nas meninas do que nos meninos, porém estes 
ficarão em média 13 cm mais altos antes da fusão das placas de crescimento epifisárias. 
Estatura final média maior dos meninos decorre em parte do(a): 
 Tempo mais longo dos meninos na fase pré-puberal, o que permite período estendido de crescimento antes 
da fusão das placas epifisárias. 
 Da taxa maior de acréscimo da estatura dos meninos durante seu estirão de crescimento puberal. 
 (cerca 
 
 . 
A maior parte da di 
 
tem pouco efeito na estatura final da criança, já a estatura na época do início da puberdade tem grande efeito na 
estatura final da criança. 
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 MEDIÇÃO 
O recurso mais importante na análise do crescimento de uma criança é o registro de mediç 
gráfico de crescimento apropriado. O comprimento e a estatura devem ser medidos três vezes, com variação 
máxima de 0,3 cm, e a média, registrada. 
 GRÁFICOS DE CRESCIMENTO 
 Para construir uma síntese proveitosa do crescimento da criança, recomendam-se mediç ínimo 
anuais e registro no gráfico da estatura para idade. 
 Cálculo e registro da velocidade de crescimento para idade em gráficos de referência permitem a 
comparaçã . 
VELOCIDADE DE CRESCIMENTO (VC) 
 
Comparar a VC obtida com a curva de referência. 
 Gráficos da estatura para idade e da velocidade de crescimento baseados em dados longitudinais que 
também incorporam o desenvolvimento sexual, como aqueles elaborados por Tanner e colaboradores: 
 São mais úteis para a comparação de adolescentes de maturaçã 
populacionais. 
 Ajudam o examinador a considerar a época relativamente extensa do início da puberdade e a aceleração do 
crescimento associada ao desenvolvimento sexual em cada criança. 
 
 
 CURVA DE CRESCIMENTO 
 Crescimento é avaliado por comparação a uma curva de referência, utilizando-se percentil ou escore-Z. 
 Diagnóstico é baseado na inclinação da curva (ascendente, descendente, paralelo), o que indica a velocidade 
de crescimento. 
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 Valores para o crescimento normal: 
o Entre 3 e 97 percentil. 
o Entre - 2 Z e 2 Z. 
 MATURAÇÃO DO ESQUELETO 
 Avaliação da maturação do esqueletofornece informações sobre a contribuição de um ritmo lento ou 
acelerado de crescimento no padrão de crescimento da criança, portanto é outro elemento fundamental na 
investigação da criança com crescimento anormal. 
 Fatores fisiológicos implicados no alongamento e na maturação da placa de crescimento: - 
 . 
o Androgênios e o estrogênio estão associados à aceleração do alongamento e da maturação da placa 
de crescimento 
o Estrogênio possui o efeito predominante nesse processo. 
Estrogênio: 
 Produzido a partir dos androgênios por meio da enzima aromatase. 
 Controla a época de ocorrência do estirão do crescimento. 
 Controla a conversão dos condrócitos proliferadores em hipertróficos, porém senescentes na placa de 
crescimento e, portanto, o progresso para o fechamento e acréscimo de massa óssea. 
 IDADE ÓSSEA 
 Maturação do esqueleto é analisada por interpretaçã Ó 
 Exame da IO é uma radiografia da mão e do punho esquerdos obtida após o período neonatal. 
 Como a ossificação do osso trabecular ocorre em um padrão previsível, o médico é capaz de analisar 
quantitativamente a maturação óssea de múltiplos centros de ossificação e compará-la com radiografias 
padrão de meninos ou meninas. 
 Compara-se a IO com a idade cronológica do paciente para obter um indicador do ritmo de crescimento, 
potencial de crescimento remanescente e (por intermédio de dados de referência normativos ± DP) 
detecção de atraso ou avanço estatisticamente anormal. 
MÉTODOS PARA DETERMINAR A IDADE ÓSSEA 
Greulich-Pyle: (de 
crianças de 1931 a 1942). Consiste em um atlas com fotos de radiografias da mão e punho, com o qual o profissional 
compara a do seu cliente e atribui a idade óssea. Esse método é mais usado para triagem. 
TW2: consiste em um sistema de pontuação, em que 20 ossos da mão e punho esquerdos são avaliados e atribuídos 
uma letra que indica estágio maturacional, o qual recebe uma pontuação, e a soma total leva a um número que é 
verificado em uma tabela, sendo atribuída a idade óssea. Esse método é mais preciso. 
 Na clínica, determina-se o número de desvios padrão de idade óssea em relação a idade cronológica, 
aceitando-se dois desvios padrão, para mais ou menos, para considerar, respectivamente, atraso ou 
adiantamento da idade óssea. 
 Uma criança com atividade óssea mais atrasada irá iniciar a puberdade mais tarde e terá maior possibilidade 
de atingir altura maior. 
FATORES QUE AFETAM A IDADE ÓSSEA 
Atraso: doenças crônicas, desnutrição, deficiência de GH, hipotireoidismo. 
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Avanço: obesidade, hipertireoidismo, uso de hormônios sexuais. 
PREDIÇÃO DA ESTATURA ADULTA (PEA) E ALVO GENÉTICO DOS PAIS 
Empregar o grau de maturação do esqueleto para predizer o potencial da estatura, por meio de métodos criados 
para a predição da estatura adulta (PEA). Sendo que todos se baseiam na premissa de que o atraso na idade óssea 
(IO) em relaçã ógica é proporcional ao potencial de crescimento remanescente. 
 Quanto mais a IO está atrasada em relação à idade da criança, maior é o seu potencial de crescimento. 
Predição da estatura adulta (PEA) é usada juntamente com o alvo genético da estatura média dos pais (EMP), o qual 
leva em conta fatores genéticos familiares no potencial de crescimento e na estatura. 
 ALVO PARENTAL E ESTATURA MÉDIA DOS PAIS (EMP) 
EMP é a média da estatura da mãe e do pai ajustada para a diferença média de estatura de 13 cm entre os sexos. 
 Relativiza a altura da criança à altura dos pais. 
 Fazer o registro no gráfico e acrescentar 9 cm abaixo e 9 cm acima. 
o Intervalo de altura determinado indica que 95% dos filhos do casal devem ter a altura na idade 
adulta entre os valores encontrados. 
 É útil para definir se a trajetória atual e prevista do crescimento de uma criança difere do esperado. 
CÁLCULO DO ALVO PARENTAL DE MENINAS 
 
Subtraem-se 13 cm da estatura do pai antes de calcular a média com a estatura da mãe. 
CÁLCULO DO ALVO PARENTAL DE MENINOS 
 
 - ãe antes de calcular a média da estatura dos pais. 
Estimativa para meninos: faixa de dois DP do cálculo equivale a ± 10. 
Estimativa para meninas: faixa de dois DP do cálculo equivale a ± 9. 
Alterações do crescimento fisiológicas: 
 Baixa estatura familiar / genética: crianças que crescem abaixo do percentil 3 com velocidade de 
crescimento normal, cuja trajetória de crescimento vai ao encontro do canal familiar. Não há atraso na idade 
óssea, e a puberdade e o estirão puberal ocorrem na idade cronológica usual. 
 Baixa estatura constitucional: crianças nascem com tamanho normal e apresentam uma desaceleração do 
crescimento no primeiro ou segundo ano de vida, mantendo-se abaixo do percentil 3, com velocidade de 
crescimento normal durante toda a infância. Apresentam um atraso significativo da idade óssea e o início da 
puberdade, o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários e o estirão também atrasam. 
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CRESCIMENTO 
REGULAÇÃO ENDÓCRINA DO CRESCIMENTO 
A avaliaçã ó ém dos eixos do GH-IGF, 
gonadotropinas/esteroides sexuais e da função tireóidea, a pesquisa de deficiências nutricionais, estresse 
psicossocial e disfunção orgânica oculta (p. ex., doença renal ou gastrintestinal). 
VIDA FETAL: 
 GH é secretado, mas parece ser pouco importante para o crescimento fetal em comparação com os efeitos 
da nutrição, da insulina e das influências do IGF independentes do GH. 
 Insulina: papel importante no crescimento fetal. 
o Enfatizado pelos estados de excesso de insulina (p. ex., hiperglicemia materna levando a 
hiperinsulinemia fetal) que induzem hipercrescimento. 
o Enfatizado pelos estados de deficiência de insulina (p. ex., agenesia pancreática) ou resistência a ela 
que provocam restrição do crescimento. 
LACTÂNCIA: 
 Adequação nutricional: durante os primeiros meses da lactância, a adequação nutricional continua a exercer 
forte influência sobre o crescimento linear, de modo que a deficiência de GH infantil nem sempre se 
manifesta como atraso do crescimento nessa idade. 
 H tireoideo: é um dos principais fatores para o crescimento pós-natal (porém, a exemplo do GH, 
tem relativamente pouca importância no crescimento do feto). 
o Hipotireoidismo pós-natal pode causar atraso profundo do crescimento e virtual parada da 
maturação óssea. 
o Além de ter efeitos diretos sobre a cartilagem epifisá tireoideos 
 secreção normal de GH. 
o Pacientes com hipotireoidismo apresentam redução da secreção espontânea de GH. 
SEGUNDA INFÂNCIA: 
 Crescimento na segunda infância é regulado principalmente pela nutrição, GH e tireoideo. 
ADOLESCÊNCIA: 
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 Crescimento durante a adolescência é regulado tanto por estrogênio e androgênios quanto por nutrição, 
GH e tireoideo. 
 Esteroides gonadais: 
o Produzem um estirão de crescimento em parte pela promoção da secreção de GH (via aromatização 
da testosterona em estrogênio no SNC), e também por estimulação da produção de IGF-1 e 
proliferação de condrócitos na placa de crescimento diretamente. 
 A íveis séricos de insulina podem contribuir de maneira independente 
para a taxa de crescimento linear puberal mais alta. No entanto, sem GH o adolescente não terá um surto de 
crescimento puberal normal. 
DURANTE O FIM DA ADOLESCÊNCIA E IDADE ADULTA: o GH continua a ter efeitos metabólicos relevantes. Estes 
incluem: 
(1) estimulação da remodelagem óssea (por estimulação da atividade dos osteoclastos e osteoblastos) com aumento 
final da massa óssea; (2) estimulação da lipólise e utilização de gordura para dispêndio de energia; (3) crescimentoe 
preservação da massa tecidual magra e função muscular; e (4) facilitação do metabolismo lipídico normal. 
 Adultos continuam a secretar pulsos de GH, mas a amplitude diminui com a idade, retornando a um padrão 
mais típico da criança pré-púbere no início da idade adulta, seguido por declínio gradual, porém constante 
com o envelhecimento. 
EIXO GH e IGF 
SÍNTESE E SECREÇÃO DE HORMÔNIO DO CRESCIMENTO 
 Síntese e secreção de GH ocorrem na adenohipófise (hipófise anterior). 
 GH é produzido pelos somatotropos da adenohipófise e consiste em uma proteína. 
 (GHRH): 
 Sí 
crescimento (GHRH). 
 Esse neuropeptí -se no núcleo arqueado ventral do 
hipotálamo e é secretado no sistema porta-hipofisário. 
 GHRH estimula uma via de ativação com proteinoquinase via AMPcíclico que gera um influxo de cálcio para 
o somatotropo com subsequente síntese e liberação de GH. 
 da liberação de somatotropina: 
 
de somatotropina – atua impedindo o efluxo de K dos somatotropos). 
 Produzido no hipotálamo e também liberado no mesmo sistema portal que o GHRH. 
É o equilíbrio variável entre esses dois neuropeptídios que determina a liberação pulsátil de GH. 
Em geral, o GHRH estimula a liberação de GH enquanto o SRIH influencia o momento de ocorrência e a amplitude 
dos pulsos de GH. 
 A liberação de GHRH durante a secreção de SRIH permite a sí 
 , o GH armazenado é liberado em um pulso. 
AÇÃO DO GH 
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Nas membranas celulares dos tecidos-alvo, as etapas na ação do GH livre incluem: 
1. Ligação do GH ao receptor espec . 
2. Dimerização sequencial do receptor de GH através de ligação a dois locais específicos do GH. 
3. Interação do receptor de GH com a JAK2. 
4. Fosforilação da tirosina de JAK2 e do receptor de GH. 
5. A ínas citoplasmáticas e nucleares. 
6. Estimulação da transcrição de genes-alvo. 
A fosforilação e ativação dependentes de JAK2 resultam na transcrição de produtos promotores do crescimento, 
incluindo IGF-1. Embora a maior parte do IGF-1 mensurável provenha do fígado, os GHR são expressos em múltiplos 
tecidos (incluindo as placas de crescimento), constituindo uma via para o GH exercer efeitos independentes no 
crescimento da produção hepática de IGF-1. Os GHR são encontrados na epífise, nos pré-condrócitos das células 
precursoras da cartilagem e na medula óssea. Nesses locais, a ação autócrina e parácrina do IGF-1 produzido 
localmente é o principal estimulador do crescimento somático e alongamento dos ossos. Em outros tecidos, o GH 
também possui efeitos importantes sobre a composição corporal, resultando na promoção do acréscimo de massa 
magra. 
OBS.: GH atua como contrarregulador da insulina, induzindo aumento da lipólise e inibição da lipogênese no tecido 
adiposo bem como aumento do transporte de aminoácidos e retenção de nitrogênio nos músculos. 
ADOLESCÊNCIA: 
 Durante a adolescência, a elevação do estrogênio aumenta a secreção de GH e a produção de IGF-1 (direta e 
indiretamente). 
 Embora isso ocorra nos dois sexos, níveis mais altos de GH são tipicamente observados nas meninas 
púberes, refletindo não apenas níveis de estrogênio mais altos, como também o aparecimento das 
diferenças específicas do sexo na produção hepática de IGF-1 induzida pelo GH e no feedback. 
 Pulsos de GH durante a adolescência aumentam de frequência, passando a ocorrer durante o dia e a noite, 
e de amplitude. 
 Biodisponibilidade de GH também é aumentada, pois a produção de sua proteína de ligação, GHBP, 
permanece estável. 
HORMÔNIOS QUE INFLUENCIAM O CRESCIMENTO 
GH (hormônio do crescimento) 
 Produzido pela hipófise anterior. 
 Estimula o crescimento do esqueleto promovendo o crescimento linear da cartilagem, porém, sem a 
ocorrência de aumento da maturação epifisária. 
 Estimula o crescimento dos neurônios via IGF (insulina growth factor). 
 Estimula o metabolismo de lipídios e carboidratos. 
 Estimula a produção dos IGF. 
Hormônios tireóideos 
 Aceleram a idade óssea e preparam o tecido ósseo para a ação do GH. 
 Estimulam o RNA, a síntese proteica, a proliferação celular e a atividade dos IGF. 
 Regulam a síntese e secreção de GH na hipófise. 
 Estimulam a produção de calorias: T3 aumenta a respiração celular atuando sobre as mitocôndrias, o que 
resulta em aumento da capacidade de formação de ATP. 
 Estimulam o metabolismo de carboidratos, lipídios e vitaminas. 
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Insulina 
 Em vida intrauterina, tem sido considerada hormônio de crescimento por excelência. 
Andrógenos 
 Tanto os de origem adrenal, quanto os de gonadal, são fatores determinantes no crescimento e na 
maturação óssea acelerados. 
 Há evidências de que eles aumentariam a secreção de GH, mas não elevam seus níveis basais. 
 Testosterona é um potente acelerador da idade óssea e de altura, além de ser capaz de multiplicar os 
condrócitos. 
Estrógenos 
 Têm um efeito inibidor sobre o crescimento somático. 
 Em doses elevadas, estimula a idade óssea. 
 São capazes de aumentar os níveis basais de GH em testes de estímulo. 
Hormônios glicocorticóides 
 Cortisol em excesso (exógeno ou endógeno) leva a prejuízo da altura final. 
 Em doses elevadas inibe de modo evidente a secreção do GH no adulto, porém, na criança essa inibição é 
discreta. 
 Inibição da secreção endógena do GH se dá por meio do aumento do tônus da somatostatina. 
 Interferem na retenção mineral e nitrogenada, na síntese do colágeno, na sulfatação da cartilagem, na 
mitose dos condrócitos, na ligação do receptor do GH e na atividade do IGF-I. 
Grelina 
 Estimula o crescimento.

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