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Tutoria 3 - Módulo 1 - 3 Período

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Anna Déborah Martins – FITS - 3º Período - Medicina 
Anna Déborah Martins – FITS - 3º Período - Medicina 
 
 
 ́Entender a fisiologia do crescimento (período 
intrauterino até a puberdade) 
 O crescimento em seres humanos é um 
processo contínuo que inicia antes do 
nascimento. Entretanto, a taxa de crescimento 
em crianças não é estável. Os dois primeiros 
anos de vida e a adolescência são marcados por 
picos de crescimento e desenvolvimento 
rápidos. O crescimento normal é um processo 
complexo que depende de inúmeros fatores: 
 Hormônio do crescimento e outros 
hormônios. Sem quantidades adequadas de 
hormônio do crescimento, as crianças 
simplesmente deixam de crescer. Os 
hormônios da tireoide, a insulina e os 
hormônios sexuais na puberdade também 
desempenham papéis diretos e permissivos. 
Uma deficiência em qualquer desses 
hormônios leva ao crescimento e ao 
desenvolvimento anormais; 
 Uma dieta adequada que inclua proteínas, 
energia (ingestão calórica) suficiente, 
vitaminas e minerais. Muitos aminoácidos 
podem ser produzidos no corpo a partir de 
outros precursores, porém os aminoácidos 
essenciais devem vir de fontes alimentares. 
Entre os minerais, o cálcio, em particular, é 
necessário para a formação adequada dos 
ossos; 
 Ausência de estresse crônico. O cortisol 
proveniente do córtex da glândula 
suprarrenal é liberado nos períodos de 
estresse e tem significativos efeitos 
catabólicos que inibem o crescimento. As 
crianças que estão sujeitas a ambientes 
estressantes podem apresentar uma 
condição conhecida como falha no 
crescimento, que é marcada pelo 
crescimento anormalmente lento; 
 Genética. O tamanho adulto potencial de 
cada pessoa é determinado geneticamente 
na concepção; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O hormônio do crescimento é anabólico: 
 O hormônio do crescimento (GH, do inglês, 
growth hormone, ou somatotrofina [p. 213]) 
é liberado por toda a vida, embora o seu 
maior papel seja na infância. O pico de 
secreção do GH ocorre durante a 
adolescência. O estímulo para a liberação do 
hormônio do crescimento é complexo e não 
está completamente esclareci-do, mas inclui 
nutrientes circulantes, estresse e outros 
hormônios que interagem com o seu ritmo 
diário de secreção; 
 Os estímulos para a secreção de GH são 
integrados no hipotálamo, o qual secreta dois 
neuropeptídeos no sistema porta 
hipotalâmico-hipófisário: hormônio liberador 
do hormônio do crescimento (GHRH) e 
hormônio inibidor do hormônio do 
crescimento, mais conhecido como 
somatostatina (SS). Os pulsos do GHRH 
proveniente do hipotálamo estimulam a 
liberação de GH. Em adultos, o maior pulso 
Tutoria 3 – Módulo 1 
 
Fisiologia do crescimento Infanto-juvenil 
 
Anna Déborah Martins – FITS - 3º Período - Medicina 
Anna Déborah Martins – FITS - 3º Período - Medicina 
de liberação do GH ocorre nas duas 
primeiras horas do sono. Especula-se que o 
GHRH tenha propriedades indutoras do sono, 
porém o papel do GH nos ciclos do sono 
não está claro; 
 O GH é secretado por células da adeno-
hipófise. Ele é um hormônio peptídico típico 
na maioria dos aspectos, exceto que 
aproximadamente metade do GH no sangue 
está ligado à proteína ligadora do hormônio 
do crescimento plasmática. A ligação com as 
proteínas protege o GH plasmático de ser 
filtrado para a urina e estende a sua meia-
vida por mais 12 minutos. Os pesquisadores 
têm sugerido que a concentração das 
proteínas ligadoras é determinada 
geneticamente e exerce um papel na 
determinação da estatura do adulto; 
 Os tecidos-alvo para o GH incluem tanto 
células endócrinas como não endócrinas. O 
GH atua como um hormônio trófico para 
estimular a secreção de fatores de 
crescimento semelhantes à insulina (IGFs, do 
inglês, insulin-like growth factors) 
(primeiramente chamados de 
somatomedinas) pelo fígado e por outros 
tecidos. Os IGFs têm um efeito de 
retroalimentação negativa na secreção do 
hormônio do crescimento, atuando na 
adeno-hipófise e no hipotálamo. Os IGFs 
atuam em conjunto com o hormônio do 
crescimento para estimular o crescimento 
dos ossos e dos tecidos moles; 
 Metabolicamente, o hormônio do 
crescimento e os IGFs são anabólicos para 
as proteínas e promovem a síntese 
proteica, uma parte essencial do 
crescimento dos tecidos. O hormônio do 
crescimento também atua com os IGFs para 
estimular o crescimento ósseo. Os IGFs são 
responsáveis pelo crescimento das 
cartilagens. O GH aumenta as concentrações 
plasmáticas de ácidos graxos e de glicose 
por promover a degradação dos lipídeos e 
a produção de glicose hepática; 
Hormônio do crescimento (hGH) 
Origem Adeno-hipófise 
Natureza química Peptídeo de 191 aminoácido: várias 
formas relacionadas; 
Biossíntese Típica de peptídeos 
Transporte na 
circulação 
Metade está dissolvida no plasma e a 
outra metade está ligada a uma proteína 
ligada a uma proteína ligadora cuja 
estrutura é idêntica à do receptor de 
GH; 
Meia vida 18 minutos 
Fatores que 
afetam a liberação 
Ritmo circadiano de secreção tônica: 
influenciada por nutrientes circulantes, 
pelo estresse e por outros hormônios 
em um padrão complexo; 
Via de controle GNRH, somatostatina (hipotálamo):  
hormônio do crescimento (adeno-
hipófise) 
Células-alvo ou 
tecidos-alvo 
Trófico no fígado para a produção de 
fatores de crescimento semelhantes à 
insulina; também atua diretamente em 
muitas células 
Receptor-alvo Receptor de membrana com atividade 
tirosina-cinase 
Resposta corporal 
ou tecidual (com 
IGFs) 
Crescimento dos ossos e das cartilagens: 
crescimento de tecidos moles: aumento 
(glicose) plasmática 
Ação em nível 
celular 
Receptor ligado a cinases que fosforilam 
proteínas para iniciar a transcrição 
 
 O hormônio do crescimento é essencial para o 
crescimento normal: 
 Os distúrbios que refletem as ações do 
hormônio do crescimento são mais 
evidentes em crianças. Deficiências graves 
do hormônio do crescimento na infância 
levam ao nanismo, que pode resultar de um 
problema na síntese do hormônio do 
crescimento ou com receptores defeituosos 
de GH. Infelizmente, o hormônio do 
crescimento de bovinos e de suínos não são 
eficazes como terapia de reposição, e 
somente o hormônio do crescimento de 
primatas é ativo em seres humanos. Até 
1985, quando o hormônio do crescimento 
humano produzido por engenharia genética 
se tornou disponível, as hipófises humanas 
doadas coletadas em autópsias eram a única 
fonte de hormônio do crescimento. 
Felizmente, a deficiência grave de hormônio 
do crescimento é relativamente rara. No 
extremo oposto, a hipersecreção do 
hormônio de crescimento em crianças leva 
ao gigantismo; 
 Uma vez que o crescimento ósseo cessa no 
final da adolescência, o hormônio do 
crescimento não pode aumentar mais a 
estatura. Contudo, o GH e os IGFs podem 
continuar atuando na cartilagem e nos 
tecidos moles. Os adultos com secreção 
excessiva de hormônio do crescimento 
desenvolvem uma condição chamada de 
acromegalia, caracterizada pelo alongamento 
da mandíbula, expressões faciais grosseiras 
e crescimento das mãos e dos pés; 
 O hormônio do crescimento humano produzido 
geneticamente levanta questões éticas: 
Anna Déborah Martins – FITS - 3º Período - Medicina 
Anna Déborah Martins – FITS - 3º Período - Medicina 
 Quando o hormônio do crescimento 
humano (hGH) produzido geneticamente se 
tornou disponível, na metade da década de 
1980, a medicina enfrentou um dilema. 
Obviamente, o hormônio seria utilizado para 
tratar crianças que, de outra forma, seriam 
anãs, mas o que fazer a respeito daquelas 
com deficiência somente parcial de GH ou 
com secreção normal de GH e 
geneticamente baixas? Essa questão é 
complicada pela dificuldade de se identificar 
precisamente as crianças com deficiência 
parcial do hormônio do crescimento. E o que 
dizer sobre crianças cujos pais gostariam 
que fossem mais altas para praticarem 
esportes? O hormônio do crescimento 
deveria ser dado a essas crianças saudáveis? 
 Em 2003, o FDA aprovouo uso de 
hormônio do crescimento humano 
recombinante* para tratamento de crianças 
não deficientes de GH com baixa estatura, 
definida como estando mais que 2,25 
desvios-padrão abaixo da estatura média 
para sua idade e sexo. (Ou seja, crianças 
com estatura correspondente a 1% na 
margem inferior da curva do seu grupo de 
idade-sexo.) Em ensaios clínicos, a injeção 
diária do medicamento por dois anos resulta 
em um aumento na estatura média de 3,3 
cm. De acordo com uma análise publicada 
em um jornal de medicina pediátrica no ano 
de 2006, o custo para esse tratamento era 
de mais de $52.000 dólares para cada 
polegada de altura adquirida. Os efeitos 
adversos reportados nesses estudos com o 
hGH incluem intolerância à glicose (p. 715) e 
pancreatite (inflamação do pâncreas). A 
longo prazo, os riscos associados ao 
tratamento com o hGH são desconhecidos, 
e os pais devem estar cientes de que o 
tratamento com hGH tem o potencial para 
gerar problemas psicológicos nas crianças se 
os resultados não forem ótimos; 
 Crescimento dos tecidos e dos ossos: 
 O crescimento pode ser dividido em duas 
áreas gerais: o crescimento dos tecidos 
moles e o crescimento ósseo. Em crianças, 
o crescimento ósseo é geralmente avaliado 
pela determinação da estatura, e o 
crescimento dos tecidos, pelo peso. Múltiplos 
hormônios têm efeitos diretos ou 
permissivos sobre o crescimento. Além 
disso, estamos apenas começando a 
entender como os fatores de crescimento 
parácrinos interagem com os hormônios 
clássicos, influenciando o desenvolvimento e 
a diferenciação tecidual; 
 O crescimento tecidual requer hormônios e 
sinais parácrinos 
 O crescimento dos tecidos moles exige 
quantidades adequadas de hormônio do 
crescimento, dos hormônios da tireoide e de 
insulina. O hormônio do crescimento e os 
IGFs são necessários para a síntese proteica 
e a divisão celular nos tecidos. Sob a 
influência desses hormônios, as células 
podem sofrer hipertrofia (tamanho celular 
aumentado) e hiperplasia (número celular 
aumentado); 
 Os hormônios da tireoide têm um papel 
permissivo no crescimento e contribuem 
diretamente para o desenvolvimento do 
sistema nervoso. No tecido-alvo, os 
hormônios da tireoide interagem 
sinergicamente com o hormônio do 
crescimento para a síntese proteica e o 
desenvolvimento do sistema nervoso. 
Crianças com hipotireoidismo não tratado 
(cretinismo) não crescem até uma estatura 
normal, mesmo que secretem uma 
quantidade normal de hormônio do 
crescimento; 
 A insulina sustenta o crescimento dos 
tecidos, estimulando a síntese proteica e 
fornecendo energia na forma de glicose. 
Como a insulina é permissiva para o 
hormônio do crescimento, as crianças que 
têm deficiência de insulina não terão 
crescimento normal, mesmo que tenham 
concentrações normais de hormônio do 
crescimento e dos hormônios da tireoide; 
 O crescimento ósseo requer quantidades 
adequadas de cálcio a dieta 
 O crescimento ósseo, assim como o 
desenvolvimento dos tecidos moles, requer 
os hormônios apropriados e quantidades 
adequadas de proteínas e de cálcio. O osso 
contém uma matriz extracelular calcificada 
formada quando os cristais de fosfato de 
cálcio precipitam e se fixam a uma rede de 
suporte constituída de colágeno. A forma 
mais comum de fosfato de cálcio é a 
hidroxiapatita, Ca10 (PO4 )6 (OH)2; 
 Embora a grande quantidade de matriz 
inorgânica no osso faça algumas pessoas 
pensarem nele como algo não vivo, o osso 
é um tecido dinâmico, sendo 
constantemente formado e degradado, ou 
reabsorvido. Espaços na matriz cálcio-
colágeno são ocupados por células vivas que 
são bem supridas de oxigênio e nutrientes 
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Anna Déborah Martins – FITS - 3º Período - Medicina 
pelos vasos sanguíneos que correm ao 
longo de canais adjacentes; 
 Os ossos geralmente possuem duas 
camadas: uma camada externa de osso 
compacto denso e uma camada interna de 
osso trabecular esponjoso. Em alguns ossos, 
a cavidade central é preenchida com medula 
óssea. O osso compacto fornece força; 
 
 Conhecer os parâmetros de avaliação do 
crescimento infanto juvenil (score-z, SS/SI, 
cálculo da altura e etc) 
 O comprimento é medido deitado e deve ser 
usado em bebês e crianças até 24 meses de 
idade; a altura é medida em pé e deve ser usada 
para crianças de dois anos ou mais (se possível) 
 A avaliação de uma criança com suspeita de 
baixa estatura é orientada respondendo às 
seguintes perguntas: 
 A criança é baixa? 
o A medição precisa do comprimento ou 
altura é essencial. Medições imprecisas 
ou plotagens aberrantes são umas das 
causas mais comuns de aparente falha 
no crescimento. As medições do 
comprimento ou altura devem ser 
plotadas nos gráficos de crescimento 
adequados à idade e ao sexo da criança. 
O peso também deve ser medido para 
fornecer informações adicionais sobre o 
estado nutricional da criança. Os 
percentis e os escores Z também 
podem ser calculados usando 
calculadoras específicas; 
 
 
 
 A velocidade de crescimento da criança está 
prejudicada? 
 Qual é a altura prevista para a criança na 
fase adulta? 
 
 Recém-nascido: 
 Peso de nascimento: 3000g; 
o Perde 10% na 1ª semana de vida; 
o Recupera peso nascimento com 10 dias; 
 Comprimento ao nascer: 
o Menino: 50cm; 
o Menina: 49 cm; 
 Acompanhamento mensal de: 
o Peso; 
o Comprimento; 
o Perímetro cefálico; 
 Métodos para identificar normalidade no 
crescimento: 
o Tabela: 
 
 
Curvas de crescimento: 
 Curva OMS: projeto em 6 cidades e 6 países 
 Selecionaram crianças e acompanharam 
longitudinalmente até os dois anos, eram 
crianças que possuíam um bom nível social, 
que as mães não fumaram durante a 
gestação e que tiveram aleitamento 
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materno exclusivo nos primeiros 4-6 meses, 
para avaliar o peso e crescimento com 
forme a idade; 
o Brasil (pelotas); 
o Gana (Accra); 
 
 
o Índia (Nova Déli); 
o Noruega (Oslo); 
o Omã (Muscat); 
o Estados Unidos (Davis); 
 Estatística: 
o Escore Z- é uma distribuição normal, 
então eles tratam os dados como se 
fosse uma curva de gals. Na curva de 
gals o 0 é o pico e ele corresponde ao 
mesmo tempo a média,a mediana e a 
moda da população; 
o Percentil - é como se colocasse todas 
as meninas a cada faixa etária em uma 
fila. Então a menina que tiver um peso 
no percentil 3, ela tem um peso 
equivalente a 3% das meninas que 
estão naquela fila; 
 Curva de peso para idade de meninas até 5 
anos com escore Z; 
o Tudo o que estiver entre 2 e -2 é 
considerado normal, ou seja, o desvio 
padrão; 
 
 
 Curva de peso para idade com meninas até 
5 anos com percentil: 
 
 
o Equivalência: 
Escore Z Percentil 
Z + 3 p99,9 
Z + 2 p97 / p95 
Z + 1 p85 
Z 0 p50 
Z - 1 p15 
Z – 2 p3 / p5 
Z - 3 p0,1 
 
 Curva de crescimento/estatura por idade 
MENINOS – do nascimento aos 5 anos 
(escore-Z) 
o Comprimento: enquanto a criança é 
medida deitada; 
o Estatura: quando já está sendo medido 
em pé; 
o Estatura abaixo do Z-3: muito baixa 
estatura para idade; 
o Estatura entre o Z-3 e Z-2: baixa 
estatura para a idade; 
o Estatura acima de Z-2: estatura 
adequada para idade; 
o Não se tem uma classificação como: alta 
estatura para a idade, porque não é 
considerado patológico ser alto; 
 
 Avaliação da desnutrição: 
 Porcentagem da mediana: 
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o Valor do peso ou estatura do paciente 
x 100 / valor da mediana do peso ou 
estatura; 
 Classificação de Waterlow: 
o Utiliza porcentagem da mediana para E/I 
e P/E; 
 
 Classificação Gómez: 
o Utiliza porcentagem da mediana para 
P/I; 
 
 
Peso 
 A criança dobra de peso de nascimento aos 4-
5 meses, triplica aos 12 e quadruplica com 2-2 
anos e seis meses; 
 De dois até os oito anos, cada criança ganha em 
média 2kg/ano; 
 Existeuma formula para o cálculo aproximado 
do peso que pode ser usada para crianças de 
três até onze anos: Peso(kg) = idade (anos) x 2 
+ 9.; 
 Obs: os bebes até dois anos ou até 16kg deverão 
ser pesados na posição deitada ou sentados na 
balança mecânica pediátrica. Já as crianças 
maiores de dois anos e os adultos são pesados 
na balança tipo plataforma; 
 
Estiramento 
 O termo comprimento é usado para determinar 
o crescimento linear em crianças ate dois anos. 
A partir dos dois anos, usamos o termo altura. A 
“estatura, por sua vez faz referência a ambos os 
termos; 
 O comprimento médio das crianças ao 
nascimento é de 50cm. No primeiro semestre 
de vida 15cm e no segundo semestre 10cm; ao 
final do primeiro ano a criança cresce 25cm, ou 
seja, cerca de 50% do seu comprimento ao 
nascimento; 
 Com quatro anos a criança mede em torno de 1 
metro; 
 Fórmula de acordo com a idade (3 aos 11 anos): 
Altura(cm) = (idade – 3) x 6 + 95; 
 Obs: ate os dois anos o comprimento devera ser 
medido com a criança na posição deitada, 
colocando-se a régua em contato com o vértice 
da cabeça e sobre a sola dos pés posicionada a 
um ângulo de 90º. Após dois anos, a estatura é 
medida com a criança na posição de pé, 
apoiando-se a região occipital e os calcanhares 
sobre a régua vertical; 
Perímetro cefálico 
 É uma medida que representa o crescimento 
do cérebro. Nos primeiros meses d vida é muito 
útil para a identificação de desvios do 
desenvolvimento neurológico; 
 É uma medida confiável do crescimento do 
cérebro, sendo um índice que menos varia para 
diferentes grupos etários; 
 Obs; no recém-nascido é maior que o perímetro 
torácico; 
 
 
SS/SI 
 Segmento inferior (SI) é a distância que vai da 
sínfise púbica ao chão, e o segmento superior 
(SS) é a diferença entre a estatura e o 
segmento inferior; 
 Ao nascimento, o segmento superior é maior 
que o inferior, mas, durante a adolescência, a 
Anna Déborah Martins – FITS - 3º Período - Medicina 
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proporção SS/SI deve estar entre 0,9 e 1. O 
aumento dessa relação pode significar alguma 
malformação, displasia óssea ou raquitismo; 
Envergadura 
 A envergadura é a distância entre os dedos 
médios de ambas as mãos estando os braços 
abertos. Também na adolescência a relação 
envergadura: estatura atinge valores próximos a 
1; 
Alvo genético 
 A fórmula do alvo genético permite que 
calculemos o canal genético de crescimento de 
uma criança com base na hereditariedade, ou 
seja, com base na estatura dos pais. Assim 
consegue-se prever o limite mínimo, a média e 
o limite máximo de estatura que a criança pode 
alcançar até o fim da puberdade; 
 Aproximadamente 20% das crianças poderão 
apresentar ao final da puberdade uma estatura 
inferior ou superior ao alvo genético. 
 MENINAS = ALTURA DA MÃE (cm) + 
ALTURA DO PAI (cm) – 13/2; 
 MENINOS = ALTURA DA MÃE (cm) + 
ALTURA DO PAI (cm) + 13/2; 
 O resultado desse cálculo indica o canal de 
crescimento da família, Considera-se normal uma 
variação de mais ou menos 5cm 
Curva de crescimento/Z SCORE 
 As curvas de crescimento apresentam 7 
percentis: percentil 5, percentil 10, percentil 25, 
percentil 50, percentil 75, percentil 90 e 
percentil 95; 
 
 Além dos percentis, existe outra forma de 
comparar peso e estatura de um paciente 
especificamente com a média populacional. Esta 
forma depende do cálculo do desvio padrão, que 
é feito através da seguinte fórmula: 
 
 Escore Z + 3: percentil 99,8 o Escore Z + 
2: percentil 97,7; 
 Escore Z + 1: percentil 84,2 - Média: 
percentil 50 (Mediana) - Escore Z - 1: 
percentil 15,8; 
 Escore Z - 2: percentil 2,28; 
 Escore Z - 3: percentil 0,15; 
Idade óssea 
 O potencial de crescimento de um indivíduo 
pode ser presumido por meio da progressão da 
ossificação das epífises ósseas; 
 Os centros de ossificação do esqueleto 
aparecem e progridem em uma sequência 
conhecida nas crianças normais, permitindo 
assim que a maturação esquelética possa ser 
comparada com a idade cronológica. Logo, o 
grau de maturação óssea característico para 
uma determinada idade cronológica é definido 
como idade óssea; 
 Após o período neonatal, quando geralmente se 
utiliza a radiografia do joelho para estimar a idade 
do esqueleto, a radiografia de mão e punho 
esquerdo é a mais utilizada para determinar a 
idade óssea; 
 Como o fechamento completo das epífises 
indica que a pessoa parou de crescer, o que 
esses métodos é quanto ainda o paciente pode 
crescer; 
 O crescimento estatural tem uma importante 
relação com a idade óssea, visto que a menina 
cresce até atingir uma idade óssea de 15 a 16 
anos e o menino até 17 e anos; 
 
 Conhecer a puberdade feminina, masculina e suas 
diferenças (escala de tanner) 
Puberdade 
 É uma fase do desenvolvimento que prepara o 
ser humano para a maturação sexual e a 
reprodução. Caracteriza-se por uma sequência 
de transformações biológicas determinadas pela 
ação do eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenais-
gonadal, e que resulta no aumento da velocidade 
do crescimento (estirão pubertário) e no 
surgimento das características sexuais 
secundárias, com consequentes mudanças na 
esfera psicossocial dos indivíduos; 
 A puberdade é o fenômeno biológico que se 
refere às mudanças fisiológicas e morfológicas 
resultantes da reativação dos mecanismos 
neuro-hormonais do eixo hipotalâmico-
hipofisário-gonadal. As principais manifestações 
da puberdade são o estirão puberal e as 
mudanças na composição corporal, além do 
desenvolvimento gonadal, dos órgãos de 
reprodução, das características sexuais 
secundárias e dos sistemas e órgãos internos. 
Ocorre grande variabilidade no tempo de início, 
na duração e na progressão do 
desenvolvimento puberal(3). Considerasse atraso 
Anna Déborah Martins – FITS - 3º Período - Medicina 
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puberal a ausência de caracteres sexuais 
secundários em meninas a partir dos 13 anos; e 
em meninos a partir dos 14 anos. A 
monitorização do desenvolvimento puberal é 
feita pela classificaçao de Tanner, que estudou e 
sistematizou a seqüência dos eventos puberais 
em ambos os sexos, em cinco etapas, 
considerando, quanto ao sexo feminino, o 
desenvolvimento mamário e a distribuiçao e a 
quantidade de pêlos; e no masculino, o aspecto 
dos órgaos genitais e também a quantidade e a 
distribuiçao dos pêlos pubianos(4); 
 A puberdade pode ser caracterizada como um 
período de maturação biológica, no qual ocorre 
a transição da infância para a fase adulta, e é 
marcada por diversas transformações físicas e 
psicossociais. A puberdade pode acontecer em 
diferentes épocas para os adolescentes, já que 
o início da puberdade está relacionado a fatores 
genéticos, ambientais e também a fatores 
psicológicos. No entanto, observa-se que a 
puberdade em meninas ocorre entre oito e 
treze anos e, em meninos, entre nove e 
quatorze anos; 
 Na puberdade, há o desenvolvimento do sistema 
cardiorrespiratório e reprodutor, além do estirão 
de crescimento, período em que o adolescente 
apresenta uma aceleração no processo de 
crescimento corporal. Essa fase é desarmônica e 
inicia-se com o crescimento dos membros, o 
que cria um aspecto desproporcional no corpo 
do adolescente, até o momento em que esse 
crescimento se estabiliza novamente; 
 Transição entre a infância e adolescência: 
 Aceleração do crescimento; 
 Desenvolvimento de caracteres sexuais 
secundários  Início das funções 
reprodutivas; 
 Infância: 
 Poucos esteroides sexuais; 
 Grande sensibilidade da hipófise ao feedback 
negativo 
o Produz pouco FSH e LH; 
 Puberdade: 
 Adrenarca: 
o Início da produção dos andrógenos pela 
adrenal; 
o Entre 6-8 anos; 
o Independente do eixo hipofisário-
gônadas; 
o Aumento da secreção dos andrógenos 
suprarrenais 
 DHEAS acne, odor nas axilas e 
pelos pubianos; 
 Ativação do eixo hipotálamo-hipófise: 
o Aumento da sensibilidade da hipófise ao 
GnRH,o qual é o hormônio liberador de 
gonadotrofinas; 
o Não se sabe exatamente o que 
acontece, mas começa a ter um 
aumento dos pulsos noturnos de GnRH, 
os quais agem na hipófise e ela acaba se 
tornando mais sensível e é liberada para 
produzir FSH e LH, os quais atuam nas 
gônadas; 
o Quando o FSH e LH em quantidade 
suficiente atuam nas gônadas acontece 
a gonadarca; 
 
 Gonadarca: 
o Maturação do eixo hipotálamo-hipófise 
gonadal; 
o Por ação do FSH e LH; 
o Aumento dos esteroides sexuais: 
 Testículos  Testosterona 
(virilização); 
 Ovários  Estrógenos (aumento 
do tamanho das mamas, mudanças 
na mucosa vaginal, aumento do 
tamanho do útero; 
 Aumento dos esteroides sexuais 
ocasionam o desenvolvimento dos 
caracteres sexuais secundários; 
 Sequência da puberdade: 
o Meninas: início 8-13 anos: 
 Telarca: aparecimento do broto 
mamário; 
 Estirão puberal 11-12 anos: fase de 
maior crescimento; 
 Pubarca – aparecimento dos pelos 
pubianos; 
 Menarca: 12-13 anos, ela acontece 
depois de 2-2,5 anos após a telarca; 
 Desaceleração do crescimento; 
 Nas meninas, o estrogênio e a 
progesterona são os hormônios 
esteroides responsáveis pelo 
surgimento das características 
sexuais secundárias. Nesse grupo, a 
puberdade começa com o 
aumento das glândulas mamárias, 
surgimento dos pelos pubianos e 
Anna Déborah Martins – FITS - 3º Período - Medicina 
Anna Déborah Martins – FITS - 3º Período - Medicina 
axilares e, por último, a menarca, 
que é a primeira menstruação. A 
menarca não tem uma data 
específica para acontecer e está 
relacionada a diversos fatores, como 
período de ocorrência da menarca 
da mãe e fatores emocionais e 
ambientais; 
o Meninos: início 9-14 anos 
 Aumento do volume testicular 
maior ou igual a 4 mL; 
 Pubarca: aparecimento de pelos 
pubianos; 
 Desenvolvimento genital; 
 Mudança na voz; 
 Estirão puberal: 13-14 anos; 
 Em meninos, a testosterona é o 
hormônio esteroide responsável 
pelo surgimento das características 
sexuais secundárias. A puberdade, 
nesse grupo, inicia-se com o 
aumento do pênis e do volume dos 
testículos; o surgimento dos pelos 
pubianos, axilares e faciais; a 
alteração no timbre de voz, 
tornando-se mais grave; o início da 
produção de espermatozoides, 
entre outras caraterísticas. Observa-
se também um aumento nas 
glândulas mamárias, no entanto, elas 
regridem espontaneamente, sendo 
raros os casos em que seja 
necessário algum tipo de 
intervenção; 
o As meninas começam a puberdade 1 a 
2 anos antes dos meninos e 
apresentam o estirão de crescimento 
no início do processo puberal. Os 
meninos apresentam o estirão puberal 
no final da puberdade e têm um pico 
na 
velocidade de crescimento maior do 
que as meninas. O crescimento 
encerrasse com o fechamento das 
epífises de crescimento, o qual ocorre 
primeiro nas meninas, por terem iniciado 
o processo puberal antes. O atraso no 
fechamento das epífises dos meninos e 
o pico maior na velocidade de 
crescimento faz os homens serem, em 
média, 13 cm mais altos que as mulheres; 
 
Puberdade precoce 
 É caracterizada a puberdade precoce quando as 
características sexuais secundárias surgem antes 
dos oito anos em meninas e antes dos nove 
anos em meninos. Isso devese ao aumento 
antecipado dos hormônios sexuais no sangue, o 
que pode ocorrer por diversos fatores. Diante 
disso, é necessário que se realize um 
acompanhamento com um especialista para que 
o caso seja melhor avaliado e seja feita a 
orientação necessária; 
 Passar por tantas transformações hormonais, 
físicas e psicológicas pode não ser um período 
fácil para muitos adolescentes. Diante disso, o 
diálogo com os pais é imprescindível. É 
importante também que se busque assistência 
médica para avaliar como está ocorrendo todo 
esse processo de transformação biológica e 
orientar o adolescente diante das muitas dúvidas 
que podem surgir. Muitas vezes, pode ser 
necessária também uma assistência psicológica, 
pois é um período de grandes mudanças; 
 
 
 
 
Anna Déborah Martins – FITS - 3º Período - Medicina 
Anna Déborah Martins – FITS - 3º Período - Medicina 
Fatores que influenciam a puberdade 
 O início e a evolução da puberdade são 
influenciados por fatores genéticos (genes e 
história familiar) e ambientais (condições 
geográficas, estrato socioeconômico, estado 
nutricional, condições de saúde, atividade física); 
 A importância do determinismo genético em 
relação à evolução da maturação sexual na 
espécie humana tem sido descrita, na literatura, 
com cerca de 17 mutações gênicas associadas 
aos distúrbios puberais, bem como com base 
em estudos em gêmeos, correlação da idade da 
menarca e características da maturação sexual 
entre os familiares. A diferença média entre a 
idade da menarca de irmãs gêmeas univitelinas 
é de dois a três meses, sendo de 8 a 13 meses 
entre gêmeas não idênticas e de 18 meses entre 
meninas sem parentesco, o que sugere uma 
possível influência genética; 
 A maioria das meninas apresenta a primeira 
menstruação em idade próxima à da menarca 
materna e as características da maturação 
sexual costumam ser semelhantes entre pais e 
filhos (distribuição e quantidade de pelos, forma 
e tamanho das mamas); 
 Influências étnicas parecem ter contribuição na 
evolução da puberdade21. Segundo estudos 
realizados em Cuba e nos Estados Unidos, 
meninas negras têm maturação sexual um 
pouco mais precoce do que as brancas. Apesar 
de diferenças étnicas existirem, parecem ser de 
pequena monta, e acredita-se que os fatores 
socioeconômicos sejam mais importantes na 
determinação da evolução puberal; 
 O estado nutricional adequado é um pré-
requisito para o desenvolvimento puberal normal. 
Meninas que nascem com peso abaixo do 
normal para a idade gestacional tendem a ter 
uma puberdade mais cedo ou acelerada, o que 
não é observado nos meninos nascidos com a 
mesma condição 
Escala de Tanner 
 Exame físico do adolescente; 
 Acompanhamento da puberdade; 
 Tanner: 
 Mamas: 
o M1: pré-pubere – evolução apenas da 
papila; 
 
 
o M2: broto mamário – elevação da 
mama e da papila juntas; 
 
 
 
o M3: aumento da mama e da aréola 
sem separação das bordas; 
 
o M4: projeção da aréola e da papila 
sobre a mama, formando uma segunda 
elevação acima da mama, o qual é 
chamado de montículo e é em geral 
nessa fase que a menina menstrua; 
 
o M5: mama adulta e só tem elevação 
de papila 
 
 Genital masculino: 
o G1: pré-pubere, possui um escroto e 
um pênis mais ou menos do mesmo 
tamanho e um volume testicular abaixo 
de 3 mL 
Anna Déborah Martins – FITS - 3º Período - Medicina 
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o G2: volume testicular maior ou igual a 
4 mL. Início da puberdade e a parede 
escrotal começa a ficar mais fina; 
 
o G3: pênis aumenta em comprimento e 
os testículos também continuam a 
aumentar 
 
o G4: pênis aumenta em largura, o 
testículo também aumenta, pele do 
escroto escure e geralmente tem 12 
mL de testículo. Estirão puberal; 
 
o G5: genitália adulta, parede escrota fina, 
testículo de tamanho adulto contendo 
15 ou mais mL 
 
 Pelos pubianos: 
o P1: pré-pubere, não possui pelos; 
 
o P2: pelos longos e levemente 
pigmentados, em geral são lisos, mas 
podem ser levemente encaracolados. 
Apenas na borda dos grandes lábios ou 
na borda do pênis; 
 
o P3: pelos mais grossos indo para púbis 
 
o P4: pelo tipo adulto, grosso 
encaracolado, porém sem atingir a 
região mediana de coxa 
 
o P5: pelos do tipo adulto que chegam na 
região mediana das coxas; 
 
Anna Déborah Martins – FITS - 3º Período - Medicina 
Anna Déborah Martins – FITS - 3º Período - Medicina 
 Citar os exames que avaliam o crescimento 
(Ressonância, função tireoidiana, IGF, entre 
outros) 
 Exame de sangue, o qual mede os níveis 
hormonais do corpo; 
 Exame de imagem, como raio-x e ressonância 
magnética, os quais avaliam a idade óssea da 
criança e podem mostrar possíveis alterações 
no cérebro, por exemplo,onde está situada a 
hipófise 
 Entender as principais causas da baixa estatura 
 Baixa estatura idiopática (BEI): 
 A BEI foi definida como uma altura mais de 
2 desvios padrão abaixo da média, sem sinais 
de doenças endócrinas ou pediátricas 
evidenciadas por uma completa avaliação 
por um endocrinologista pediátrico, incluindo 
testes de estímulo para secreção de GH 
com resposta apropriada. Crianças nascidas 
pequenas para a idade gestacional (PIG) 
estariam excluídas dessa classificação. 
Dentro dessa nova classificação de BEI, há 
duas grandes subdivisões relacionadas; 
o Baixa Estatura Familiar (BEF): o alvo 
genético, baseado na altura dos pais, é 
abaixo da média da população em geral 
e a criança apresenta um crescimento 
dentro do esperado para aquele alvo, 
como demonstrado na Figura 1A. 
Talvez um número razoável dessas 
famílias apresente alterações genéticas 
que ainda não foram identificadas; 
o Retardo Constitucional do Crescimento 
e da Puberdade (RCCP): algumas 
crianças iniciam a puberdade um pouco 
mais tardiamente em função de um 
atraso na idade óssea, mas com uma 
previsão de estatura adulta dentro do 
alvo genético. Um exemplo de curva de 
crescimento dessas crianças pode ser 
observado na Figura 2. Ocasionalmente, 
as duas formas podem estar presentes 
na mesma família; 
 Baixa estatura patológica: 
 Baixa estatura desproporcional: 
o São as chamadas displasias ósseas – 
acondroplasia, hipocondroplasia, 
displasias metafisárias e epifisárias. 
Nessas crianças, por uma alteração 
genética, a cartilagem de crescimento 
não é normal e o crescimento dos 
ossos longos está prejudicado. Como o 
crescimento vertebral não está afetado, 
a relação entre corpo e membros é 
desproporcional. Por isso, no exame 
físico de crianças com baixa estatura, é 
importante avaliar as proporções 
corporais (relação segmento superior / 
segmento inferior). Pode haver história 
familiar ou não. O diagnóstico é 
radiológico e está indicado o parecer de 
um geneticista; 
 
 Baixa estatura proporcional de origem pré-
natal: 
o Pequenos para a Idade Gestacional 
(PIG)/Retardo do Crescimento 
Intrauterino (RCIU): este diagnóstico é 
feito no momento do nascimento por 
meio da correlação entre a idade 
gestacional e o peso e/ ou 
comprimento de nascimento. Dez por 
cento das crianças que nascem PIG não 
fazem uma recuperação do 
crescimento até o 2º ano de vida (catch 
up). Além de risco maior de baixa 
estatura, as crianças nascidas PIG 
apresentam um risco maior de 
apresentar adrenarca precoce 
(produção de esteróides sexuais pela 
glândula suprarrenal) e, na vida adulta, a 
síndrome plurimetabólica e hipertensão 
arterial; 
o Síndromes genéticas: são exemplos a 
síndrome de Russel-Silver, a síndrome 
de Noonan, a síndrome de Seckel e a 
síndrome de Bloom; 
 
 
 Baixa estatura proporcional de origem pós-natal: 
 Doenças crônicas: exemplos são doença 
renal, doença hematológica, doença 
respiratória, doença cardíaca, doença 
gastrointestinal, doenças reumatológica e 
desnutrição; 
 Psicossocial: Crianças com privação 
psicoafetiva podem ter comprometimento 
em seu crescimento mesmo quando 
expostas a uma dieta ideal. Nesses casos, o 
quadro clínico é muito semelhante à 
deficiência de hormônio de crescimento 
Anna Déborah Martins – FITS - 3º Período - Medicina 
Anna Déborah Martins – FITS - 3º Período - Medicina 
(DGH), mas pode-se ver uma aceleração na 
velocidade de crescimento quando o 
ambiente social é alterado; 
 Endocrinopatias: exemplos são 
hipotireoidismo, síndrome de Cushing, 
diabete mellitus, hipogonadismo e DGH; 
Mecanismos responsáveis por déficit no crescimento em 
doenças não endócrinas 
Indução de um estado catabólico 
Diminuição da oferta de nutrientes 
Diminuição da oferta de oxigênio aos tecidos-alvos 
Acúmulo de produtos tóxicos ou nocivos ao 
desenvolvimento normal 
Aumento do gasto calórico com o metabolismo basal 
Presença em quantidade inapropriada, de hormônios que 
influenciam o crescimento 
Mecanismos responsáveis por déficit no crescimento 
em doenças não endócrinas 
 
Causas para baixa estatura 
Baixa estatura ideopática 
Variantes da 
normalidade 
Baixa estatura familiar (BEF) 
Retardo constitucional do 
crescimento e puberdade (RCCP) 
Causas patológicas 
Desproporcional Displasias ósseas 
 Pré-natal 
Retardo do crescimento 
intrauterino (RCIU) 
 
 
 
Síndromes 
genéticas 
Síndrome de 
Russel-Silver 
Síndrome de 
Noonan 
Síndrome de 
Seckel 
Síndrome de 
Bloom 
Pós-natal 
Doenças 
crônicas 
Gastrointestinais 
Renais 
Cardíacas 
 
 
 
 
 
 
Proporcional 
 Respiratórias 
Hematológicas 
Infecções de 
repetição 
Desnutrição 
Psicossocial 
Endocrinopatias Hipotireoidismo 
Síndrome de 
cushing 
Hipogonadismo 
Deficiência do 
hormônio do 
crescimento

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